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RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL.
ALEGAÇÃO DE INOBSERVÂNCIA DAS
SÚMULAS VINCULANTES 37 E 43.
AUSÊNCIA DE ESTRITA ADERÊNCIA.
RECLAMAÇÃO A QUE SE NEGA
SEGUIMENTO.
Vistos etc.
1. Trata-se de reclamação constitucional, com pedido de liminar,
fundada no art. 102, I, “l”, da Constituição da República, ajuizada pelo
Município de Jaboticabal contra acórdão da 2ª Câmara de Direito Público
do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, nos autos do Processo
1006586-46.2017.8.26.0291, em virtude de suposta inobservância das
Súmulas Vinculantes 37 e 43.
2. O reclamante relata que a autoridade reclamada acolheu a
pretensão de inclusão de servidora admitida para exercer a função de
auxiliar de creche, atualmente denominada professor de creche, no plano
de carreira do magistério público municipal, com salário equivalente ao
primeiro e menor nível da escala de valores previstos.
Explica que o concurso prestado pela beneficiária da reclamação foi
o de auxiliar de creche, o qual passou a ser chamado de educador infantil
e, posteriormente, de professor de creche.
Reporta que, nos termos da Legislação Municipal n.º 3.972/2009,
alterada pela Lei n.º 4.836/2017, este cargo se diferencia dos demais de
magistério, como no caso dos Professores de Educação Básica I e II, já que
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RCL 38670 / SP
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educação escolar.
No mesmo sentido, o art. 2º, §1º, da Resolução nº 02/09 do
Ministério da Educação, que faz referência ao art. 6º da Lei nº
11.738/081 e dispôs sobre as diretrizes nacionais para os planos
de carreira e remuneração dos profissionais do magistério,
deixa claro que
“(...) São considerados profissionais do magistério
aqueles que desempenham as atividades de docência ou
as de suporte pedagógico à docência, isto é, direção ou
administração, planejamento, inspeção, supervisão,
orientação e coordenação educacionais, exercidas no
âmbito das unidades escolares de Educação Básica, em
suas diversas etapas e modalidades (Educação Infantil,
Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens e
Adultos, Educação Especial, Educação Profissional,
Educação Indígena), com a formação mínima determinada
pela legislação federal de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (...)”.
Não bastasse, a própria LM nº 3.972/092 inclui os
educadores infantis dentre os docentes, integrando, portanto,
o quadro do magistério local.
A confirmar tal entendimento, tem-se que, dentre o rol de
atribuições dos educadores infantis (Anexo IV) estão, dentre
outras,
“Planejar, executar, acompanhar, avaliar e registrar o
desenvolvimento da criança a fim de subsidiar reflexão e o
aperfeiçoamento do trabalho em conformidade com a
Proposta Pedagógica sob orientação do coordenador
pedagógico e ou diretor de escola; Acompanhar as
tentativas das crianças, incentivar a aprendizagem,
oferecer elementos para que elas avancem em suas
hipóteses sobre o mundo; e Estimulá-las em seus projetos,
ações e descobertas” (incisos IV, VIII e IX).
Aliás, a própria apelada, segundo informação veiculada
em sua página na internet, promoveu adequações e majorou os
salários dos educadores infantis ao piso nacional, citando
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“E M E N T A: RECLAMAÇÃO – ALEGADO
DESRESPEITO AOS ENUNCIADOS CONSTANTES DAS
SÚMULAS VINCULANTES NºS 37/STF E 43/STF –
INOCORRÊNCIA – INGRESSO DA SERVIDORA MUNICIPAL
MEDIANTE PRÉVIA APROVAÇÃO EM CONCURSO
PÚBLICO NO CARGO DE “BABÁ” – LEI MUNICIPAL Nº
56/2008 QUE, AO REFORMAR A CARREIRA, ATRIBUIU-LHE
A QUALIDADE DE “EDUCADORA” INTEGRADA AOS
QUADROS DO MAGISTÉRIO PÚBLICO MUNICIPAL –
CATEGORIA PROFISSIONAL QUE, NOS TERMOS DA LEI
Nº 11.738/2008, AJUSTA-SE À NOÇÃO CONCEITUAL DE
“PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO PÚBLICO DA
EDUCAÇÃO BÁSICA” – DECISÃO RECLAMADA QUE, AO
DETERMINAR O PAGAMENTO DE DIFERENÇAS
SALARIAIS À BENEFICIÁRIA, LIMITA-SE, TÃO
SOMENTE, A OBSERVAR AS NORMAS QUE
DISCIPLINAM O PLANO DE CARREIRA DO
MAGISTÉRIO (LEI Nº 11.738/2008) E O PISO SALARIAL
NACIONAL – INEXISTÊNCIA DA NECESSÁRIA RELAÇÃO
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