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PRELIMINARMENTE
I. DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
...
Da simples leitura deste dispositivo legal, verifica-se, sem maior esforço, ter o
legislador conferido ao arbítrio do juiz, de forma subjetiva, a incumbência de,
presentes o requisito da verossimilhança das alegações ou quando o
consumidor for hipossuficiente, poder inverter o ônus da prova.
Quando retornou para descansar em sua residência percebeu que não havia
energia elétrica.
A Requerente não entendeu o porquê do ocorrido, uma vez que não tinha
motivo para tal acontecimento, foi então que sua vizinha informou que logo
após o almoço a Requerida cortou a energia de sua residência.
Na residência convivem seu marido, sua filha e seu neto de 03 (três) anos de
idade, que dependem desta e da estrutura domiciliar para realizarem seus
afazeres diários, como por exemplo se alimentar e dormir.
O fato fez com que todos os alimentos contidos na geladeira não pudessem
mais serem consumidos, ou seja, houve também a perca econômica não só da
comida, mas também nos demais afazeres que dependem da energia elétrica, e
o incontestável conforto de sua própria residência.
Fato é que o não pagamento de uma conta não foi motivo para o corte no
fornecimento de energia elétrica, vez que logo após o ocorrido a Requerente
tentou contato com a Requerida perguntado porque motivo foi tomada essa
decisão, e na oportunidade foi informada que o corte deveria ter ocorrido
desde 25 de janeiro de 2017, pois em tese o lacre teria sido violado.
Ocorre Excelência, que o lacre não foi violado estando em perfeitas condições,
e inclusive o fornecimento de energia elétrica estava sendo feito normalmente
vez que as contas estavam sendo pagas dentro do prazo conforme
documentação anexo.
A alegação da Requerida de que o lacre foi violado não faz sentido, pois se
fosse verídica não deveria estar enviando contas de consumo de energia
elétrica normalmente, e deveria ter tomado providências quanto a sua
alegação na época em que o fato ocorreu.
A Requerente não deu causa ao ocorrido, mas sim Requerida diante da mais
completa ilegalidade e descaso com o consumidor, lembrando que o corte
inconveniente gera prejuízo morais e matérias.
Quem sofre a interrupção de energia sem causa, sofre sem dúvida o dano
moral, e o STJ reconhece que tal acontecimento fere a dignidade da pessoa
humana.
O corte do fornecimento de energia, ainda que ocorra por poucas horas, enseja
a reparação do dano moral. O Tribunal de Justiça de São Paulo já decidiu da
seguinte forma:
V. DO DIREITO
DA RELAÇÃO DE CONSUMO
DO DANO MORAL
A requerente passou 07 (sete dias) sem energia elétrica, tendo que depender
de vizinhos, amigos e familiares para realizar seus afazeres diários, tantos seus
como de sua família, tudo emocionalmente abalada, vez que não tinha a
possibilidade de utilizar sua própria moradia como de costume.
O dano moral, tem previsão na Constituição Federal em seu Art. 5º, inciso X:
[...]
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo.
NOME DO ADVOGADO
Advogado
Vanderley Junior
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Boa tarde, sou estudante de direito e sua peça me ajudou bastante. Obrigado.
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Boa tarde, sou estudante de direito. Esse modelo me ajudou bastante na elaboração
da minha peça. Obrigada!
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