Movimento em Uma Dimensão

Conteúdo
● Deslocamento
● Velocidade Média
● Velocidade Instantânea
● Velocidade Relativa
● Aceleracão
● Movimento com aceleração constante
● Integração
 Leitura Recomendada

● Tipler, Capítulo 2.
● Halliday, Capítulo 2.
● Cutnell, Capítulo 2.
● Sears, Capítulo 2.

(escolha uma das referências acima para o

estudo do presente tópico)
Profa. Adriane Schelin 2
 Atenção

A seguir, faremos uma revisão dos principais conceitos

deste tópico. Ressaltamos, porém, que este resumo
só se faz completo quando acompanhado da leitura
do livro texto, cuja referência foi recomendada na
transparência anterior.

Profa. Adriane Schelin 3

 Deslocamento
A figura mostra um carro na posição x1 no tempo t1 e
na posição x2 em um t2 mais tarde. A mudança de
posição do carro, chamada de deslocamento, é dada
por:

Unidade no SI: metros (m). Dimensão: L (comprimento)

Profa. Adriane Schelin 4
 Velocidade Média
Velocidade é a taxa na qual a mudança de posição
ocorre.

A velocidade média de uma partícula é definida como

a razão entre o deslocamento e o intervalo de tempo
correspondente.

Dimensão: L/T (comprimento/tempo). Unidade no SI:

metros/segundo (m/s).
Profa. Adriane Schelin 5
 Rapidez Média
A rapidez média de uma partícula é a razão entre a
distância total percorrida e tempo total do início ao fim:

rapidez média = distância total/ tempo total

Distância percorrida

A deslocamento B

Profa. Adriane Schelin 6

 Gráficos
A velocidade média
para o intervalo entre
t1 e t2 é a inclinação

da linha reta que liga

os pontos (t1,x1) e

(t2,x2) em um gráfico

de x versus t.

Profa. Adriane Schelin 7

 Velocidade Instatânea
A velocidade instantânea vx é o limite da razão ∆x/∆t
quando ∆t tende a zero.

= inclinação da reta
tangente à
curva x versus t.

Profa. Adriane Schelin 8

 Velocidade Instatânea
A velocidade instantânea vx é o limite da razão ∆x/∆t
quando ∆t tende a zero.

Este limite é chamado de

derivada de x em
relação a t. Profa. Adriane Schelin 9
Derivada de Polinômios

A fórmula da derivada de
polinômios será importante
para este curso:

Se

Então

Profa. Adriane Schelin 10

 Rapidez Instantânea
A inclinação de uma reta pode
ser positiva, negativa ou zero,
portanto, a velocidade
instantânea (num movimento
unidimensional) pode ser
positiva (x crescente),
negativa (x decrescente), ou A magnitude da velocidade
zero (sem movimento). instantânea é a rapidez
instantânea.
Profa. Adriane Schelin 11
 Derivadas
A interpretação geométrica da
derivada nos mostra que
dx/dt>0 num ponto onde x está
crescendo, dx/dt<0 num ponto
onde x está decrescendo
(marcha-à-ré) e dx/dt=0,
quando a curva tem tangente
horizontal no ponto considerado
(ponto de inflexão: um máximo
ou um mínimo). Profa. Adriane Schelin 12
 Ex.: relação entre x e v

Posição dx/dt>0 → x
versus está
tempo crescendo,
dx/dt<0 → x
está
decrescendo
(marcha-à-ré)
dx/dt=0 →
velocidade quando a
versus curva tem
tangente
tempo horizontal →
x não muda

Profa. Adriane Schelin 13

 Velocidade Relativa
Se uma partícula se move com velocidade vpA em relação a

um sistema de coordenadas A, que por sua vez se move com

velocidade de vAB em relação a outro sistema de coordenadas

B, a velocidade da partícula em relação a B é:

Reabastecimento no ar:
Cada aeronave está quase
em repouso em relação à
outra, embora ambas se
movam com velocidades
altas em relação à Terra.
Profa. Adriane Schelin 14
 Aceleração Média

A aceleração média da partícula, ax, é definida como

a mudança na velocidade ∆vx dividida pelo intervalo

de tempo durante o qual essa mudança ocorre:

Profa. Adriane Schelin 15

 Aceleração: Unidade

A aceleração tem dimensões de comprimento

dividido por tempo ao quadrado, ou L/T2. A unidade
de aceleração no SI é metro por segundo ao
quadrado (m/s2).

Profa. Adriane Schelin 16

 Aceleração Instantânea

Em algumas situações, o valor médio da aceleração

pode ser diferente ao longo diferentes intervalos de
tempo. Por isso, é útil definir a aceleração
instantânea como o limite da aceleração média com
∆t se aproximando de zero:

Profa. Adriane Schelin 17

 Aceleração Instantânea

Portanto, a aceleração
instantânea é dada
pela derivada da
velocidade em relação
ao tempo:

Profa. Adriane Schelin 18

 Atenção

Aceleração Negativa:
Aceleração negativa não significa necessariamente
que o objeto está se tornando mais lento. Se a
aceleração é negativa, e a velocidade é negativa, o
objeto está aumentando a sua velocidade!

Profa. Adriane Schelin 19

 Teste o seu entendimento

Um carro varia sua velocidade

conforme o gráfico ao lado.
Qual é o sinal de sua
aceleração em tA, tB e tC?

Lembre que:

Profa. Adriane Schelin 20

 Teste o seu entendimento

O gráfico abaixo mostra a

aceleração em função do
tempo:

Em tA a>0;em tB

Profa. Adriane Schelin

a = 0; em tCa<0 21
Ex: relação gráfica entre x, vx e ax

Posição
versus
tempo

Velocidade
versus
tempo

Aceleração
versus
tempo
Profa. Adriane Schelin 22
 Diagramas de Movimento
Os conceitos de velocidade e aceleração são frequentemente
confundidos um com o outro. É instrutivo usar diagramas de
movimento para descrever a diferença entre velocidade e
aceleração.
v O vetor velocidade
em cada instante é
indicado por uma
seta vermelha, e o

a vetor aceleração
por uma seta roxa.

Profa. Adriane Schelin 23

 Diagramas de Movimento
Diagrama de um carro em movimento (a) com velocidade
constante (zero de aceleração); (b) com aceleração constante na
direção de sua velocidade; (c) com aceleração constante na
direção oposta à velocidade a cada instante.

Profa. Adriane Schelin 24

 Movimento Unidimensional com
aceleração constante

Quando a aceleração de um objeto é constante, a

aceleração média em qualquer intervalo de tempo é
numericamente igual à aceleração instantânea.
Usando ti=0 temos:

(1) (2)

Válido apenas para aceleração

constante

Profa. Adriane Schelin 25

 Movimento Unidimensional com
aceleração constante

Já que a velocidade varia linearmente com o tempo,

podemos expressar a velocidade média em qualquer
intervalo de tempo como a média aritmética entre as
velocidades inicial e a final

(4)

(3)

(5)
Válido apenas para aceleração
constante

Profa. Adriane Schelin 26

 Movimento Unidimensional com
aceleração constante
Inserindo a eq.(5) na eq.(2) temos:

(6)

(7)

Válido apenas para aceleração

constante

Profa. Adriane Schelin 27

 Movimento Unidimensional com
aceleração constante
Eliminando o tempo da eq.(2) e inserindo na eq.(5) temos:

(8)

(9)

Válido apenas para aceleração

constante

Profa. Adriane Schelin 28

 Movimento Unidimensional com
aceleração constante
As equações abaixo são as equações da cinemática e
podem ser usadas para resolver qualquer problema
unidimensional envolvendo movimento com aceleração
constante.

Profa. Adriane Schelin 29

 Queda Livre
Sabemos que, na ausência de resistência do ar,
todos os objetos perto da superfície da Terra
caem em direção à Terra com a mesma
aceleração constante. Foi apenas nos 1600 que
esta conclusão foi aceita. Antes disso, os
ensinamentos do grande filósofo Aristóteles
Galileu Galilei. Físico (384-322AC) consideravam que objetos mais
e astrônomo italiano
(1564-1642) pesados caem mais rápido do que os mais leves.

Foi Galileu quem formulou as leis que governam o movimento de

objetos em queda livre.
Profa. Adriane Schelin 30
 Queda Livre
Um objeto em queda livre é qualquer
objeto que se move livremente sob a
influência da gravidade apenas,
independentemente de seu
movimento inicial.

Vamos denotar a magnitude da

aceleração da gravidade pelo
símbolo g.
Profa. Adriane Schelin 31
 Atenção

O sinal de g:
Lembre que g é um número positivo.

A aceleração gravitacional para baixo é indicada

explicitando-se a aceleração ay = -g.

Profa. Adriane Schelin 32

 Atenção

Aceleração no topo do movimento:

É um erro comum considerar que a aceleração
de um projétil no topo de sua trajetória é zero.
Enquanto a velocidade no topo do movimento de
um objeto jogado para cima momentaneamente
vai para zero, a aceleração ainda é a da
gravidade.

Profa. Adriane Schelin 33

 Equações cinemáticas deduzidas de
Integrais

É possível encontrar a posição de uma partícula se

sua velocidade como função do tempo é conhecida.
Em cálculo, o procedimento utilizado para realizar tal
tarefa é chamado de integração ou antiderivada.
Graficamente, integração é o equivalente a encontrar
a área sob uma curva.

Profa. Adriane Schelin 34

Equações cinemáticas deduzidas de
Integrais

Velocidade versus tempo.

A área do retângulo
sombreado é igual ao
deslocamento no intervalo
de tempo ∆tn, enquanto a

área total sob a curva é o

deslocamento total da
partícula.

Profa. Adriane Schelin 35

 Integrais
O deslocamento total para o intervalo tf - ti é a soma das
áreas de todos os retângulos:

No limite

Profa. Adriane Schelin 36

 Integrais
O limite da soma mostrado
na equação abaixo é
denominado integral
definida:

Ex: curva de velocidade-tempo para uma partícula que

se move com velocidade constante. O deslocamento
da partícula durante o intervalo de tempo tf - ti é igual
à área do retângulo sombreado:
Profa. Adriane Schelin 37
 Integrais
Como outro exemplo,
considere uma partícula
que se move com uma
velocidade que é
proporcional à t.

O deslocamento da partícula durante o intervalo de

tempo é igual à área do triângulo sombreado na figura

Profa. Adriane Schelin 38

 Equações cinemáticas deduzidas de
Integrais
A definição de aceleração é dada por:

Usando o conceito de integrais:

Se a aceleração for constante:

Válido apenas para aceleração

constante

Profa. Adriane Schelin 39

 Equações cinemáticas deduzidas de
Integrais
A definição de velocidade é dada por:

Na forma integral:

Usando temos

Válido apenas para aceleração

constante
Profa. Adriane Schelin 40