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7 LIÇÕES
PRÁTICAS
LUCRATIVAS
E IMEDIATAS
weder carneiro
Apresentação:
Ao longo de muitos anos entendemos que as necessidades dos dentistas podem
variar muito. Lidamos com falhas em educação financeira, visão de negócios,
relacionamento com funcionários e com clientes, bem como uma infinidade de
pontos específicos de melhoria, que quando aplicados geram aumentos
significativos em lucratividade, organização e qualidade de vida. Reconhecemos
que as realidades são diferentes e os desafios são específicos para muitos
dentistas. Desde jovens em busca de posicionamento, até especialistas
experientes que desejam reduzir a carga de trabalho, porém sem abrir mão dos
ganhos. O cenário ideal seria mesmo o de aumentar os ganhos trabalhando
menos.
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CAPÍTULO 1- COMO DENTISTAS ESTÃO
AUMENTANDO SEUS GANHOS
TRABALHANDO MENOS
Vivian é uma jovem dentista na cidade de Feira de Santana-BA. Ela se
formou e montou um consultório simples, com os recursos disponíveis na
época. Após alguns anos de dedicação a clientes e à Odontologia, formou
uma clientela boa, agenda cheia e, visualmente, parecia que a Vivian já
tinha encontrado seu “lugar ao sol”. Entretanto ela mesma percebeu que
o “dinheiro” não estava sobrando como deveria. Um leve incômodo de
que o trabalho não estava retornando como deveria. Definitivamente
uma luz amarela se acendeu...
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Por que isso acontece?
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O custo fixo e variável me enganou
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MÉTODO TRADICIONAL X GESTÃO TOTAL
O DENTISTA RECEBE O PACIENTE O DENTISTA RECEBE O PACIENTE
1 1
2 2
3 3
RESULTADO: RESULTADO:
4 4
CONFUSÃO SATISFAÇÃO
O PACIENTE PRECISA ENTENDER
O QUE O DENTISTA PLANEJOU
E CONFIAR NO TAL PLANEJAMENTO...
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Método gestão total:
O que há de diferente?
Recomendamos que o profissional faça uma projeção de quantas sessões
serão necessárias para concluir o planejamento. Por exemplo: 12 sessões.
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Por que essa informação é
Importante para o dentista?
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As formas tradicionais de lidar com ganhos e lucros na Odontologia,
aquelas mesmas que ainda hoje são ensinadas nas faculdades, impedem
que o dentista identifique problemas reais, justamente no momento em
que eles o estão prejudicando. Mais perplexos ainda nós ficamos quando
comprovamos um fato: os dentistas e a equipe simplesmente não
conseguem perceber que estão queimando dinheiro.
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CAPÍTULO 2 - COMO SABER SE COBRO UM
PREÇO JUSTO PELOS MEUS SERVIÇOS?
Você já se perguntou por que alguns dentistas cobram R$ 500,00 por uma
cirurgia de implante e outros cobram R$ 3.000,00? Quais seriam os
fatores que tornam o preço de um serviço odontológico justo? O que seria
aceitável em termos de preço? Essas são apenas algumas dúvidas comuns
que recebo de dentistas de todo o Brasil. Realmente compreender o
mercado a ponto de responder com clareza essas dúvidas é dificuldade
real nos consultórios e clínicas, principalmente porque a formação
odontológica brasileira não aborda o tema com eficácia. Por outro lado, a
falha da gestão - ainda na formação do dentista - não o exime de
responsabilidades e, muito menos, de sofrer consequências negativas
por isso. Nesse capítulo vamos abordar a visão desenvolvida pelo Gestão
Total e que utilizamos para direcionar dentistas no quesito: valores de
procedimentos e tratamentos.
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MÉTODOS DE FORMAÇÃO
DE PREÇOS:
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A LINHA ZERO DO PREÇO:
Independentemente do método de precificação utilizado um fato é
inegável: se o mercado não aceitar seu preço você não terá clientes.
Partindo-se dessa máxima incontestável podemos utilizar formas mais
práticas e eficazes para entender o nosso próprio preço: esse princípio foi
denominado pelo Gestão Total como Linha Zero do Preço.
Para entender vamos a uma breve comparação usando produtos (ao invés
de serviços), pela simplicidade gerada:
R$ 10,00 R$ 8,00
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Da mesma forma o segundo estabelecimento não conseguiria vender o
produto por R$ 8,00, como seu concorrente distante. A lógica é simples:
existe uma média de preço, quando um estabelecimento está aquém nos
atributos oferecidos (localização, estética, qualidade de atendimento,
facilidades, etc), precisa compensar com redução de preços. Ao contrário,
um estabelecimento com mais atributos para oferecer também deve ter
um custo maior, e precisa cobrar mais para ter lucro.
Preço é um fator decisivo, entretanto preços mais altos não representam
(necessariamente) maior lucro. O dentista precisa enxergar o contexto ao
redor dele.
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IMPLICAÇÕES DA LINHA
ZERO DE PREÇOS
A Linha Zero de Preços pode ser usada para decidir se o profissional deve
ou não investir em um novo aprendizado, ou um novo serviço para seus
clientes. Imagine que a Linha Zero de Preços de um serviço como
“aplicação de toxina botulínica” seja de R$ 1.000,00 e, nesse contexto, o
profissional teria R$ 200,00 de sobra. Supondo-se que o investimento
inicial para oferecer o serviço seria de R$ 10.000,00 (incluindo custos
gerais, viagens, compras, etc), fica fácil compreender que, nesse exemplo
citado, o profissional vai recuperar o investimento após realizar 50 casos.
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- Profissionais já sólidos no mercado podem usar a Linha Zero de Preços
para verificar se está cobrando valores desproporcionais para mais ou
para menos, principalmente quando suspeitam que o preço pode estar
implicando em baixas pontuais para alguns procedimentos.
O preço justo
Entender o preço justo é fundamental, necessário e decisivo. A partir do
que já foi abordado, o profissional poderá alterar seus preços em razão
dos seus atributos oferecidos. O Gestão Total organiza e aborda esses
atributos em consonância com o trabalho de (Hoffman, Services Marketing:
Concepts strategies e cases.
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O método Gestão Total recomenda que o preço final JUSTO deve ser
considerado usando esses critérios. Percebe-se que esse método pode ser
usado como uma forma segura para aumentar preços em situações
específicas, como:
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CAPÍTULO 3 – QUAIS ESPECIALIDADES
SÃO MAIS LUCRATIVAS E COMO
SE DESTACAR NELAS.
Grande parte dos dentistas acredita que há especialidades mais lucrativas
do que outras – entretanto concluímos que essa crença é falsa: não é a
especialidade que resulta em lucros, mas a forma como essa especialidade
é trabalhada junto ao público alvo. Ainda em 2014, apliquei um
questionário para um grupo de 315 dentistas, com perguntas relevantes
para entender crenças e comportamentos profissionais. Muitas das
respostas coletadas foram utilizadas para escrever esse capítulo.
Os Mitos
- Implante dental é a área que mais dá dinheiro;
- Especialidades como pediatria não tem procedimentos
de alto valor;
- Endo dá muito dinheiro, mas é dependente de outros
dentistas para indicação;
- Ortodontia é bom porque tem parcelas todos os meses;
- Dentre outras...
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Agora que já temos um público alvo mais claro, é o momento de entender
o que esse público busca, como percebe que encontrou o que buscava e
quanto está disposto a investir para ter seus desejos atendidos. Assim o
segundo dentista percebe que, por exemplo, a localização da clínica
precisa ser uma em que esses “futuros clientes” normalmente
frequentam e compram. Da mesma forma que a arquitetura interna,
roupas e até o jeito de falar precisam estar alinhados com os costumes e
hábitos daquelas mulheres. Essa percepção estendida para além dos
limites técnicos-científicos das especialidades é que resulta em
lucratividade ou não, quando consideramos qualquer especialidade.
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Alguns casos estéticos poderiam ter sido finalizados em 3 sessões.
Entretanto não havia uma integração clara entre colegas (de alto nível
técnico) sobre as condutas a serem adotadas, os tempos e passos. O
resultado é que os casos demoravam muito mais tempo do que
incialmente se imaginava, o paciente vinha muitas vezes e isso tornou
muitos dos casos mais caros do que o próprio valor cobrado. Afinal, esse
cliente ocupava horários espaçados na agenda, haviam manobristas e
custos com estacionamento, a clínica oferecia “mimos” na sala de espera
(nespresso, cadeira de massagem e até sessões presenciais de
relaxamento).
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Comprovamos ali uma atenção voltada para garantir que o serviço
odontológico fosse finalizado com o máximo de exatidão ao planejado
inicialmente. Os padrões de qualidade estavam claros e bem definidos, o
que gerava muita economia por não haver desperdício, seja testando
vários produtos, seja oferecendo dezenas opções de porcelanas ao
cliente. Os clientes desse consultório eram 60% moradores de um raio de
5 quilômetros, trabalhadores que não queriam se deslocar muito, não
tinham exigências estéticas altas, mas prezavam por ver um serviço “de
qualidade” – para esse grupo a definição de qualidade estava diretamente
ligada a “durabilidade”. Assim como outros grupos de pessoas poderiam
ter definições diferentes para “qualidade”. Esse segundo exemplo
estudado focou seu trabalho na lucratividade que cada procedimento
(dentro da especialidade) poderia dar, quando aplicada a um público que
tem seus próprios desejos.
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Nesse sentido o Gestão Total recomenda que o dentista passe a analisar
seus pacientes, perceber se está atendendo o público que gostaria. Caso a
percepção seja positiva, basta seguir métodos validados de aumento dos
lucros (vide capítulo 1) e, logo, haverá um aumento constante dos ganhos
mensais. Se a mesma análise mostrar que o dentista não está com o
público alvo desejado, a conduta será a de alinhar os desejos desse
público, locais que frequenta e “estilo” de apresentação de sua estrutura
clínica. Esse alinhamento vai gerar algo fundamental: reconhecimento no
público alvo.
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CAPÍTULO 4 - PLANEJAMENTOS SOB
MEDIDA: COMO ENTENDER O CLIENTE
E PLANEJAR CASOS QUE ATENDAM
EXATAMENTE ÀS NECESSIDADES
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O dilema estava em escolher
uma ou outra conduta
Até aquele momento eu estava pouco participativo – mas atento! Pedi a
palavra e falei: “Mesmo que ainda seja um aprendiz e pouco experiente, o
que sei de implantodontia me mostra que as duas opções são viáveis. Há
uma pequena variação de custos, mas não tão significante. Agora porquê
não vamos até a paciente e perguntamos o que ela (como pessoa), quer e
prioriza para o sorriso dela?”
Originou-se ali uma nova discussão e frases diversas eram expostas: “O
paciente não tem condições de saber o que ele precisa, pois é leigo.” “Não
temos tempo para mais uma sessão de conversas e só depois decidir”. “Eu
acho que tem que deixar a paciente decidir o que ela quer”... etc.
Enfim, naquele dia não chegamos a nenhuma conclusão.
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A sequência tradicional de atendimento é pouco convidativa à
participação do paciente no processo de planejamento. Essa é a principal
causa de negativas, seja porque o paciente não queria o que foi oferecido,
ou então porque não entendeu o próprio planejamento. Essa sequência
está melhor ilustrada no infográfico que apresentaremos a seguir.
Por outro lado, o Gestão Total inseriu na anamnese um passo que
mostrou-se muito efetivo. Basicamente a “queixa principal” foi
substituída por uma outra pergunta, chamada “Pergunta de Ouro”. Os
resultados apontaram índices de fechamento de orçamentos acima de
90% em vários consultórios analisados, com públicos diferentes e em
momentos diferentes, visto que acompanhamos duas turmas.
Para que o entendimento desse capítulo seja completo, há necessidade
de explicar o que é a Pergunta de Ouro e explicar como utilizá-la. Para
deixar o assunto mais didático e claro, peço que você acesse a mini aula
abaixo, onde explico o significado e a utilização do termo na Odontologia:
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Eu sou um profundo defensor de tratamentos de qualidade e que
envolvam várias necessidades dos clientes. Isso valoriza a Odontologia e
promove mais saúde. Entretanto há de se considerar que cada paciente
tem seu “momento” e seus “desejos”. Talvez uma pessoa saiba e queira
uma reabilitação, mas naquele momento não dispõe de tempo para isso.
Forçá-lo a um planejamento complexo (necessário), mas fora do contexto
atual vai ser rejeitado rapidamente, mesmo que dinheiro não seja o
problema. Ao aplicar a pergunta de ouro o profissional consegue ganhar
tempo, planejar já da primeira vez um tratamento adequado e terá uma
melhor percepção de valor por parte do cliente, que vai se identificar com
esse comportamento voltado para o cliente e não para o dentista.
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CAPÍTULO 5 - COMO LIDAR COM
A CONCORRÊNCIA DESLEAL
O mercado da “deslealdade” compreende desde situações onde tudo é
oferecido de graça, para atrair clientes, até ações pontuais como “cobrir
orçamentos”, telemarketing ativo e tantas outras que vemos por aí. Agora
um fato raramente é percebido pelos dentistas “de bem”: o mercado
desleal vive de iniciar casos, não de finalizá-los.
Por mais que as facilidades iniciais seduzem parte da população, esta
mesma clientela percebe, a longo prazo, que não fez uma boa escolha. O
resultado são altos índices de abandono de tratamento, insatisfação e
processos.
Você já sabe que o mercado “desleal” lucra com o início dos novos casos,
mas não consegue mantê-los. Assim que o paciente percebe que não foi
tratado com o devido respeito, ou que foi pego por um oportunista, esse
paciente desiste ou reclama. As reclamações, no mercado da deslealdade,
são tratadas como sinal de que é hora de dispensar o cliente. A máxima é:
“pode procurar outra pessoa porque aqui é assim mesmo”... Ou seja: mais
uma ação antiética.
Dentistas éticos e que
Agora há soluções preservam
claras e eficazes: sua moralum
quando muitas vezes
dentista se desdobram
atende bem seu
para atender
cliente, bemética
age com os clientes e contornar
e moral, conseguedificuldades. Issodo
chegar ao final pode até gerar
tratamento
custos
com o extra, normalmente
reconhecimento absorvidos
positivo peloClientes
do cliente. próprio satisfeitos
dentista. Os desleais
são a base
nunca fazem isso.EUm
das indicações. umdentista com comportamento
ciclo positivo de indicaçõescorreto, ao tentar
torna qualquer
imitar os desleais,
consultório correem
sustentável o risco
termosdede
assumir tantos problemas que pode
novos clientes.
começar
Inclusivea será
ter prejuízos
comumpor causa disso.
receber indicações de retratamentos daqueles
mesmos clientes que iniciaram, tempos antes, tratamentos “milagrosos”
ou quase gratuitos. Tudo é questão de tempo.
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Concorrência desleal
O DENTISTA OFERECE VANTAGENS ANTI-ÉTICAS:
Preço quase de graça
Avaliações, documentação e produtos
grátis
Promessas fáceis e milagrosas
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O cíclo do crescimento
Sustentável na odontologia
Se por um lado explicamos porque os mercados desleais vão continuar a
existir, precisamos também apontar um caminho seguro para qualquer
dentista.
No capítulo anterior nos falamos sobre “Como Fazer Planejamentos sob
Medida”. Nele abordamos a importância da “pergunta de ouro” sobre os
planejamentos que mais recebem “sim” dos clientes. Ou seja: nós
apontamos o caminho dos planejamentos ideias.
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Se você entendeu o raciocínio mas ainda está com dúvidas sobre se isso
funciona mesmo, basta conversar com algum colega que já está com sua
credibilidade solidificada e ouvir a opinião dele. Provavelmente ele vai te
dizer que nem liga para a concorrência desleal. E não é que ele não ligue: o
fato é que a concorrência desleal não o atinge. Esse é o caminho.
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CAPÍTULO 6 - OS SEGREDOS DA
INDICAÇÃO E FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES
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Satisfação não é sinônimo de qualidade. Certa vez um cliente ficou
extremamente satisfeito com um serviço de um colega, um simples
provisório acrílico feito às pressas. O cliente tinha um compromisso e tudo
que ele pediu foi um “dente” que durasse o suficiente para passar pela
reunião sem cair. Atualmente, com os recursos de fresagem mais
modernos, seria possível fazer um dente em cerâmica com excelente
qualidade técnica em apenas 2 horas. Mas não era isso que o cliente queria:
apenas ter um dente para a reunião. Reforço: satisfação não é sinônimo de
qualidade.
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A satisfação de um cliente, entretanto, não leva, automaticamente, ao
recebimento de indicações por aquele cliente. Uma coisa é estar
satisfeito, outra é se sentir no “dever” de indicar. Um cliente satisfeito,
como já foi dito anteriormente, é um cliente neutro em termos de
indicação. Entretanto um fato pode torna-lo um grande indicador:
receber atenção pós tratamento. Segundo Raymond Fisk, em seu
trabalho “Toward a Consumption/Evaluation Process Model for Services”,
contatos frequentes com clientes no pós venda geram percepção de que
continuam a receber serviços, mesmo após o término do que havia sido
combinado. Essas informações geram sensação de débito com o
prestador de serviços e, inconscientemente, esses clientes indicam mais
do que grupos não estimulados. Um dos mais famosos psicólogos
comportamentais da atualidade, Robert Cialdini, também demonstrou
em estudos controlados que pessoas que recebem contatos e
informações positivas, tendem a retribuir até 5 vezes mais.
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CICLO DA INDICAÇÃO
Paciente tem um problema
SIM NÃO
O paciente concorda
com o planejamento? NÃO
SIM
SIM NÃO
A satisfação é pré-requisito
para indicação e atração de novos pacientes!
Para o aspecto fidelização o conceito de satisfação simples já toma uma
grande importância. Obviamente é mais fácil fidelizar um cliente de
reabilitação oral (que provavelmente também foi mais complexo de atrair
inicialmente), do que um cliente que buscou uma restauração classe I de
molar. Por que? Já abordamos no início do capítulo o fato de que
satisfação está ligada a ideia de cumprir com o combinado.
Caso você tenha alguma dúvida referente a esse capítulo, recomendo que você
deixe nos comentários abaixo do vídeo. Responderei brevemente.
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CAPÍTULO 7 - ESPECIAL
APOSENTADORIA: CRIE SEU
FUTURO IDEAL
Você já pensou em uma semelhança entre o dentista, o jogador de futebol
e o artista? Todos eles têm um ciclo de crescimento, auge e, por limitações
físicas, precisam reduzir, gradativamente, seus esforços de trabalho ao
longo do tempo. Para um jogador de futebol 40 anos já é quase
aposentadoria. Para atores há formas complementares de permanecer na
ativa (as vezes até com maior valor do que antes). Mas, especificamente na
Odontologia, temos que entender muito bem esse ciclo. Por se tratar de
uma profissão liberal, os limites de ganhos financeiros não são
estabelecidos. Não é raro que bons profissionais, que sejam também
organizados e contem com métodos validados de gestão (sim, o Gestão
Total é um deles), cheguem a ganhar 100 salários mínimos por mês.
Entretanto, o que não vai acontecer é que, somente a força de trabalho do
dentista, garanta essa renda por toda a vida profissional, principalmente
quando vamos nos aproximando da aposentadoria.
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Se por um lado a previdência oficial não tem a capacidade de
absorver a classe odontológica com dignidade. O que dentistas
podem e devem fazer?
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Donos de seus próprios consultórios devem ganhar salário pago pelo
próprio consultório. Nunca deveriam confundir e misturar ganhos ou
despesas. Na medida em que esse consultório cresce, lucra mais, pode até
“pagar” melhores salários para o dentista. Entretanto nossas falhas em
educação financeira deixam muitas dúvidas ao iniciante na odontologia,
ou até mesmo no especialista experiente:
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Entretanto se o mesmo colega decidir comprar um carro financiado, cuja
parcela será de 3 mil reais, após 3 anos terá gasto algo próximo de 110 mil
com um veículo que, atualmente, custa 75 mil. Após os mesmos 3 anos
esse veículo estará valendo aproximadamente 50 mil. Além disso, esse
mesmo veículo demandou gasto adicional com seguros, combustíveis,
manutenção, impostos anuais e, invariavelmente, alguns gastos extra não
planejados, como um pequeno reparo, troca de pneus, etc... O segundo
exemplo é um típico investimento em passivo.
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Quando explico isso em algum evento presencial sempre há pessoas que
me questionam sobre um detalhe: como adquirir disciplina para poupar?
E, de fato, isso é um desafio. Você e qualquer pessoa somente vai
conseguir poupar se você tiver muito claro em sua mente algo maior: a
motivação!
Vou revelar algo de minha vida pessoal para ajudar na explicação: aos 30
anos eu li o livro Pai Rico Pai Pobre, de Robert Kiyosaki. O livro narra
ensinamentos que os pais ricos passam para seus filhos, e mostram
também os erros que os pais pobres cometem na educação financeira dos
seus. Confesso que inicialmente torci o nariz para o livro, pois eu mesmo
ainda carregava um preconceito sobre dinheiro e riqueza. Até aquela fase
a riqueza parecia conectada à desonestidade: coisa típica de brasileiro. O
fato é que esse livro me fez entender que a criação dos ativos era o
caminho mais seguro e previsível para realizar o meu grande sonho e
propósito de vida: atingir a independência financeira.
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Pode ser que o dentista opte por atuar somente na especialidade que mais
gosta. Ou então atuar somente 3 vezes por semana. Haverá espaço para
outros projetos: aquele sonho de voluntariado, ou então dedicar-se a
estudos, artesanato, esportes radicais, filhos... uma infinidade de ações
que tornam nossa vida muito mais completa e feliz.
Entender o dinheiro é uma coisa muito importante e, particularmente
para dentistas, deve ser feita sem preconceitos. Não podemos confundir a
ambição de alcançar a independência financeira com ganância. Essa última
sim é um desvio de comportamento, onde se deseja para si algo a qualquer
custo.
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Afinal, quais são os ativos mais
Acessíveis para dentistas?
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IMÓVEIS: podem ser ótimos investimentos ou não. Depende de fatores
como: expectativa de valorização do imóvel, se vai ser usado para fins
comerciais ou residenciais e outros fatores imobiliários. Particularmente
vejo esse modelo como um investimento de baixo retorno, mais indicado
para pessoas ultra conservadoras, que gostam da sensação do “bem
físico”. Entretanto, para aqueles que gostam dessa modalidade, minha
sugestão é que priorizem imóveis com possibilidades comerciais,
principalmente quando podem formar mais de um ponto de aluguel.
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No Brasil não há estudos confiáveis sobre o tema, mas nos EUA 70% dos
clientes permanecem nos consultórios após a venda/saída do dentista de
referência. Os resultados nos EUA podem ser extrapolados para o Brasil,
visto que toda a base de marketing, gestão e comportamento de
consumidores estudada no mercado americano já é aplicada no Brasil há
décadas com muito sucesso. A Odonto Branding já possui uma pesquisa
em andamento para validar essa informação no Brasil, mas ainda não
temos dados seguros para conclusão, pois é um trabalho iniciado em 2014
e que deverá ser concluído em 2018.
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CONCLUSÕES:
Finalizo esse e-book com a alegria de sentir que seu uso será útil para a
Odontologia. Desde 2011 a Odonto Branding disponibiliza conteúdos
gratuitos para dentistas, com foco na evolução dos mercados e
capacitação profissional do dentista.
E, ao término desse conteúdo, se você acha que seria legítimo da sua parte
deixar sua contribuição, peço que reflita sobre uma história:
Eu gostaria que você ajudasse outros Marcos, que existem Brasil afora.
Para isso basta responder um breve questionário de feedback, para que eu
consiga entender como eu posso ajudar outros Marcos. Sua participação
pode mudar o destino de um jovem dentista.
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Adicione nosso CANAL WhatsApp VIP
(62)99956.7271
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