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NILSON LUCAS DIAS GABRIEL
Diagramação
Apolodoro Virtual Edições
Capa: Fabrício D’Art
Preparação e revisão: Tarik Adão
Concepção da Série
Grupo de Pesquisa “Filosofia. Arte e Educação” MEN/UFSC
Concepção da obra
Laboratório Interinstitucional de Estudos e Pesquisa em Feno-
menologia e Existencialismo
(LIEPPFEX/CNPq)
Dissertação de Mestrado
Programa de Pós-Graduação em Psicologia - PPI (UEM/PR)
James Baldwin
AGRADECIMENTOS
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SUMÁRIO
PREFÁCIO ........................................................................ 15
APRESENTAÇÃO ........................................................... 21
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
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PREFÁCIO
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Deivison Mendes Faustino (Nkosi)
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Prefácio
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Deivison Mendes Faustino (Nkosi)
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Prefácio
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APRESENTAÇÃO
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Sylvia Mara Pires de Freitas
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CAPÍTULO 1
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Nilson Lucas Dias Gabriel
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Eu, Sartre e Fanon
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dade. Por isso, optei pela segurança do método e faço das pala-
vras de Abdias do Nascimento (1978) as minhas:
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CAPÍTULO 2
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30 Throughout the work, Fanon struggles to hold the fire at bay, the
result of which is an ongoing heat that occasionally bursts into flame.
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“É preciso remontar
os caminhos da histó-
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Desastre
conte-me sobre o desastre
diga-me
Minha mãe querendo um filho
Filho da mãe dele
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Desastre
conte-me sobre o desastre
diga-me
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42A few yeas later, though aware of the misleading nature of the early
education, the effects of it were strong enough so that he still wished to
be French
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45 It has Always been made clear in Europe and the colonies that the
native cannot rule humself because de does not speak a civilized
tongue. The Caribbean black is only considered part of the human
species as he becomes fluente in a purer formo f French, English, or
Spanish. In Martinique (as in Guadeloupe and Guiana, the other
overseas departments of France), language is closely associated with
class structure. The poorer islanders speak the patois; the assimilated
bourgeoisie use French except when giving orders to inferiors. Euro-
pean values are continually emphasized within the Third World as
being the only true values.
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50E aqui poderia citar tantos outros, se não todos, os que não se
preocuparam em colocar o ser do negro em questão.
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51 The place most far from the light that, in a theistic system, radiates
reality, which would be hell.
52 We encounter this zone of nonbeing in extreme states of ego col-
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53“The sociogenic pertains to what emerges from the social world, the
intersubjective world of culture, history, language, economics”.
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55The sociogenic pertains to what emerges from the social world, the
intersubjective world of culture, history, language, economics.
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leased him. The youth couldn't explain what happened; Fanon and
Manville knew only that they had stopped two students were later
warned that they could have been in serious trouble for interfering; if
there had been other sailors around they would have been badly beaten
themselves; the police might have arrested them too.
59 “Each time that liberty is affected, be we whites, blacks, yellows, or
kakos . . . I swear to you today that no matter where it may be, each
time that Freedom is threatened, I’ll be there.”
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ele não suportava escrever, e muitas das suas ideias eram deba-
tidas entre o trio de amigos.
Ainda em África, o exército francês sofreu com a falta de
comida, combustível e água. Datando 1944, a comida e o com-
bustível foram racionados em todos os lugares. Soldados alia-
dos americanos, então, se aproveitaram da situação e enviaram
suprimentos para a área cobrando o favor, o que gerou um co-
mércio entre a tropa francesa, onde só quem podia pagar pelos
suprimentos eram os soldados brancos europeus. Assim, exceto
para os soldados brancos, a fome e a doença imperaram naque-
le período.
Geismar (1971) observa que crianças muçulmanas mor-
riam de fome e de doença e é aí, ao ver soldados franceses se
divertindo enquanto jogavam pedaços de pão para as crianças
mulçumanas digladiarem entre si, que os sentimentos ainda
confusos e ambíguos de Frantz Fanon acerca da identidade
francesa começaram a desaparecer. Ainda segundo o biógrafo,
isso era muito pior do que qualquer coisa que o revolucionário
e seus amigos tivessem vivenciado no Caribe francês, mesmo
em tempos de invasão.
Frente à dura realidade e ansiosos para o retorno à Eu-
ropa, ainda em 1944, a infantaria colonial a qual Frantz Fanon
pertencia, junto a mais de oitocentos navios de guerra britâni-
cos e americanos, foi uma das primeiras a desembarcar na
França para o ataque em Costa Azul, parte sul do litoral francês.
Naqueles dias a divisão colonial de Frantz Fanon sofreu seu
primeiro ataque violento, quando batedores alemães mataram o
substituto de ronda onde eles estavam.
Num dos confrontos com o exército alemão em direção a
Dijon, uma tropa senegalesa recebeu ordem de avançar contra
um ninho de metralhadoras alemãs bem posicionadas. Geismar
(1971) diz que por três vezes os africanos retornaram desmante-
lados. Fanon fala desse episódio, em que ele não sabia ao certo
se era um francês ou se era um martinicano, se era um europeu
ou se era um africano, se era um negro ou se era um branco:
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na grande miragem
negra” (Fanon)
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65O francês (a elegância da forma) era tão quente que a mulher entrou
em transe.
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E por fim:
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71Ithad not been a drawn-out affair, or what the French call a liaison,
but the girl thought she was in love with Fanon. He wasn’t sure of his
own feelings; in fact, he was so upset that he had to get on a train for
Paris to spill out his troubles to closer friends. Fanon, at this point,
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Este livro deveria ter sido escrito há três anos... Mas en-
tão as verdades nos queimavam. Hoje elas podem ser di-
tas sem excitação. Essas verdades não precisam ser jo-
gadas na cara dos homens. Elas não pretendem entusi-
asmar. Nós desconfiamos do entusiasmo. Cada vez que
o entusiasmo aflorou em algum lugar, anunciou o fogo,
a fome, a miséria... E também o desprezo pelo homem
(p. 27).
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aferir sobre seu projeto existencial, mesmo que esse não seja
meu objetivo, uma vez que optamos por uma única obra à dis-
posição: “todas as vezes em que um homem fizer triunfar a
dignidade do espírito, todas as vezes em que um homem disser
não a qualquer tentativa de opressão do seu semelhante, sinto-
me solidário com seu ato” (Fanon, 1952/2008, p. 187).
E é com o direito de não me perder no futuro escolhen-
do construí-lo tal como o passado e com o dever de não aceitar
a realidade posta como definitiva, que Fanon (1952/2008, p.
189), em suas últimas páginas de Pele Negra, reconhece a liber-
dade como condição definitiva capaz de devolver a mim mes-
mo e possibilitar que eu seja o meu próprio fundamento, mes-
mo que de um eu interpelado pela história, mas que não prisio-
neiro dela, que não um “escravo da escravidão que desumani-
zou meus pais”.
Segundo o autor, eu supero o dado histórico instrumen-
tal ao introduzir o ciclo de minha liberdade. E para finalizar,
rumo às últimas considerações: “No mundo em que encaminho,
eu me recrio continuamente” (Fanon, 1952/2008, p. 189). Se o
nosso destino, portanto, é ser solto, livres, defendamos a nossa
liberdade em busca por libertação.
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À guisa de possíveis conclusões
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REFERÊNCIAS
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Referências
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Referências
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Referências
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BIBLIOGRAFIA DE FRANTZ FANON
Nota explicativa
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Deivison Faustino (Nkosi) - Nilson Lucas Gabriel
213
Bibliografia de Frantz Fanon
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Deivison Faustino (Nkosi) - Nilson Lucas Gabriel
215
Bibliografia de Frantz Fanon
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Deivison Faustino (Nkosi) - Nilson Lucas Gabriel
217
Bibliografia de Frantz Fanon
218
Deivison Faustino (Nkosi) - Nilson Lucas Gabriel
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Bibliografia de Frantz Fanon
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Deivison Faustino (Nkosi) - Nilson Lucas Gabriel
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Bibliografia de Frantz Fanon
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