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Formas originárias:
Ocupação (art. 1263, CC)
“Quem se assenhorear de coisa sem dono para logo lhe adquire a propriedade, não
sendo essa ocupação defesa por lei.”
Exemplo: pesca
Tesouro = o depósito antigo de coisas preciosas, oculto e de cujo dono não haja
memória. São os tesouros procurados pelos piratas.
O tesouro será dividido por igual entre o proprietário do prédio e o que achá-lo
casualmente.
O tesouro pertencerá por inteiro ao proprietário do prédio privado, se for achado por
ele, ou em pesquisa que ordenou, ou por terceiro não autorizado
Se o tesouro for achado em terreno aforado, será dividido por igual entre o
descobridor e o enfiteuta, ou será deste por inteiro quando ele mesmo seja o
descobridor.
“Quem quer que ache coisa alheia perdida há de restituí-la ao dono ou legítimo
possuidor.”
Eventualmente, se o descobridor da coisa não conhecer o dono, deverá tomar todas
as medidas para encontrá-lo, guiado pela boa-fé. Se não o encontrar, entregará a
coisa achada à autoridade competente.
Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e incontestadamente durante
três anos, com justo título e boa-fé, adquirir-lhe-á a propriedade. (usucapião
ordinária)
Formas derivadas:
Especificação (art. 1269 ao 1271, CC)
Para uma melhor categorização jurídica, pode ser conceituada como confusão real,
pois relativa à propriedade móvel (coisas líquidas). São exemplos de confusão real
as misturas de água e vinho; de álcool e gasolina; de biodiesel e gasolina; de
nitroglicerina.
Comissão (comistão) ~> mistura de coisas sólidas ou secas, não sendo possível a
separação. Exemplos: misturas de areia e cimento; misturas de cereais de safras
diferentes, não sendo possível identificar a origem.
O art. 1.268 do Código Civil trata da alienação a non domino, quer dizer, aquela
realizada por quem não é o dono da coisa móvel. Nessas situações, a tradição não
aliena a propriedade, exceto se a coisa, oferecida ao público, em leilão ou
estabelecimento comercial, for transferida em circunstâncias tais que, ao adquirente
de boa-fé, como a qualquer pessoa, o alienante se afigurar dono.
Não transfere a propriedade a tradição, quando tiver por título um negócio jurídico
nulo.