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Cão Sem Plumas

Em 1994, a Companhia de Dança Deborah Colker subia à cena pela


primeira vez no palco Teatro Municipal do Rio de Janeiro, de lá para cá, a Cia
de Dança Deborah Colker percorreu quatro continentes apresentando-se em
alguns dos palcos mais importantes do mundo. Deborah Colker, para comemorar
os 25 anos de sua Companhia de dança, trouxe o espetáculo baseado no poema
de João Cabral de Melo Neto (1920-1999), “ Cão Sem Plumas”, em 3 de junho
de 2017, no Teatro Guararapes, em Recife.
A imagem do “cão sem plumas” serve para o rio e para as pessoas
que vivem no seu entorno, expressando a realidade através dos movimentos
corporais. Aparecem personagens que são fundamentais para este trabalho de
Deborah: os homens-caranguejo, pessoas que vivem e trabalham em torno do
mangue. Os bailarinos cobertos de lama no espetáculo constroem a imagem da
miséria e da destruição da natureza do Estado de Pernambuco.
Assim com a fotografia tirada por Sebastião Ribeiro Salgado Júnior,
a Companhia de Dança Deborah Colker, também mostra a dura realidade dos
pobres que vivem no Nordeste brasileiro, que através do cenário transmite:
miséria, sofrimento e falta de recursos.
Débora Colker mostra seu o deserto, o rio sujo, lixo sobre as suas
margens ele mostra o desespero das pessoas vivida naquele rio, mostra a
experiência vivida da dança e do teatro junto ao poema, ele descreve traços
verdadeiros sobre o poema, trata sobre a realidade da lama, da pobreza, e junta
tudo, a seca, o corpo que o procura, que se choca e na vive expressa do fogo,
areia, água, prosa, natura, matas, fluía e são plantados na lama e a árvore com
raízes ao ar, sua luta parada, o rio era um cachorro, o rio passa por toda a cidade
igual um cachorro passa pela rua, aqueles homens são iguais ao cão sem pluma
que é igual ao cão assassinado, é quando tira suas raízes até quem nem vê, o rio
fluir, vê a espada, entre as paisagens o rio fluía como um cão expresso é difícil
saber aonde começa o começa o rio, iguala onde começa o homem. Na pele ou
nem outras coisas.
Ela me provoca com gritos, inquietação, abertura de braços e pernas,
sustos, tristeza, solidão, apavoro, aprisionamento, etc.
Alunas: Marielen e Quesia
Data: 05/05/2021
Professora: Keyla Andréa Santiago Oliveira
Curso: Licenciatura em dança/teatro

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