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Linguagem C – Parte I

Elvis P. Martins

São Paulo

2013
Introdução

Este material foi desenvolvido como fonte de estudo e referência


para a compreensão e o desenvolvimento de programas em Linguagem
C com o Compilador DEV C. O compilador DEV C é freeware (grátis)
distribuído pela BloodShed sob a licença GNU.
O material conta com linguagem simples e explicação detalhada
sobre os programas que contam também com comentários diversos das
fases e das estruturas utilizadas na programação. O trabalho, no
Capítulo I, explora a temática das variáveis, os tipos de dados, os
operadores aritméticos, o compilador DEV C, a estrutura de um
programa em C, as configurações de tela e os tipos de dados String
(textos).
Contando com 30 exercícios resolvidos e curiosidades sobre a
linguagem C, o material oferece fácil entendimento e acompanhamento.
Boa Leitura e Bom Trabalho!

Coleção Laboratório Técnico – Linguagem C | Capítulo I


2013
Projeto Socio-Saber

O projeto Socio-Saber busca difundir com valores mais acessíveis


informações úteis para desenvolvedores iniciantes, intermediários e
avançados na área de tecnologia, desenvolvimento de sistemas e
websites e serviços. Desenvolvido por professores experientes nas
práticas pedagógicas (sala de aula) e em práticas operacionais (mercado
de trabalho) o projeto colabora com a integração aluno-escola e aluno-
emprego através de aquisição de conhecimento técnico e tecnológico. O
projeto mantém no ar um site de apoio ao aluno com informações
diversas na área de educação e tecnologia no endereço
www.cybersphera.com.br.

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2013
Sumário
CAPÍTULO I .............................................................................................................................. 7
Breve Histórico da Linguagem C ............................................................................................... 8
O Compilador DEV C ................................................................................................................. 9
Estrutura de um programa em Linguagem C ............................................................................ 10
Tipos de Dados em C ................................................................................................................ 10
inteiros ................................................................................................................................. 10
reais ...................................................................................................................................... 10
caractere .............................................................................................................................. 10
Variáveis ................................................................................................................................... 11
Operadores Aritméticos ........................................................................................................... 11
Exemplo 01. ................................................................................................................. ....... 12
Exemplo 02 .................................................................................................................. ....... 14
Exemplo 03 ......................................................................................................................... 16
Exemplo 04 ......................................................................................................................... 17
Exemplo 05 .................................................................................................................. ....... 17
String.h ................................................................................................................................... 18
fgets ................................................................................................................................... 18
fflush .................................................................................................................................. 18
Exemplo 06 .................................................................................................................. ....... 19
Exemplo 07 .................................................................................................................. ....... 19
Exemplo 08 .................................................................................................................. ....... 20
Exemplo 09 ......................................................................................................................... 21
Exemplo 10 .................................................................................................................. ....... 22
Exemplo 11 .................................................................................................................. ....... 22
Exemplo 12 ...................................................................................................................... ... 23
Exemplo 13 ......................................................................................................................... 23
Exemplo 14 .................................................................................................................. ....... 24
Exemplo 15 .................................................................................................................. ....... 25
Exemplo 16 ......................................................................................................................... 26
Exemplo 17 ......................................................................................................................... 26
Exemplo 18 .................................................................................................................. ....... 27
Exemplo 19 .................................................................................................................. ....... 28
Exemplo 20 ......................................................................................................................... 28

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2013
Exemplo 21 .......................................................................................................................... 29
Exemplo 22 .......................................................................................................................... 30
Exemplo 23 .......................................................................................................................... 30
Exemplo 24 .......................................................................................................................... 31
Exemplo 25 .......................................................................................................................... 32
Windows.h .............................................................................................................................. 32
Beep..................................................................................................................................... 32
System ................................................................................................................................. 32
Exemplo 26 .......................................................................................................................... 33
Exemplo 27 .......................................................................................................................... 34
Math.h ................................................................................................................................. 34
Exemplo 28 .......................................................................................................................... 35
Exemplo 29 .......................................................................................................................... 36
Exemplo 30 .......................................................................................................................... 36
CAPÍTULO II .............................................................................................................................. 38
Mensagem do Autor................................................................................................................ 38
Outros Desenvolvimentos do Autor........................................................................................ 39
Objetivos ................................................................................................................................. 40
O Autor .................................................................................................................................... 42

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2013
CAPÍTULO I

Neste capítulo veremos uma introdução sobre a Linguagem C, seu


criador, sua estrutura, Variáveis, Tipos de Dados, Operadores
Aritméticos e vários exemplos para melhor entendimento. Veremos
ainda o Compilador DEV C e suas principais características. Vamos!

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Breve Histórico da Linguagem C

A Linguagem C foi desenvolvida nos laboratórios BELL, da At&t,


em 1972 por Denis M. Ritchie ( que desenvolveu uma versão do UNIX
com a linguagem ) e publicada com a co-autoria de Brian W. Kernighan.

Seu livro: “The C Programming


Language” (A Linguagem de Programação
C) é indispensável para os profissionais da
ciência da computação e programação de
computadores. A linguagem C permite ao
desenvolvedor criar programas de
computador através de um compilador.
Neste estudo abordaremos o DEV C,
software livre para desenvolvedores da
linguagem.

Dennis Ritchie 1998

Para download e instalação siga as instruções do distribuidor no


link:

http://prdownloads.sourceforge.net/dev-cpp/devcpp-4.9.9.2_setup.exe

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2013 Página 8
O Compilador DEV C

O compilador é o interpretador do código. Ele é o responsável pela


execução dos comandos desenvolvidos pelo programador.

Depois de “baixar” o compilador ele possivelmente estará como na


figura acima. Agora, basta iniciarmos a utilização de seus recursos.
Observe que na imagem existe uma marcação onde se abre um
documento novo no compilador DEV C, para um novo trabalho, é só
iniciar um novo documento. Veja na figura a seguir o Compilador com
um documento novo pronto para se inserir código.

Observe que
a tela agora
possui um
campo
branco do
lado direito
com a linha
verde (local
onde se
encontra o
cursor).
Neste lado é
onde
colocamos o código em C.

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Estrutura de um programa em Linguagem C

Na linguagem C temos uma estrutura dividida em 3 partes, o


cabeçalho, o bloco de declaração de variáveis e o corpo do programa.
Veja a definição da estrutura a seguir:

Tipos de Dados em C

A linguagem C, assim como todas as linguagens de programação,


compreende diferentes tipos de dados (Dado é cada item armazenado e
manipulado pelo programa, depois do tratamento o Dado vira
Informação). Veja os diferentes tipos de dados em Linguagem C:

inteiros – - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - > int ( de -32.768 até 32.767 )


reais –- - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - -> float ( de 3,4 e -38 até 3,4 e 38 )
caractere — - - - - > char ou String ( uma única letra ou um conjunto )

Essa é uma Curiosidade e Observação importante! A linguagem C


não compreende o tipo de dado lógico BOOLEAN! Utilizado para
verificações de verdadeiro ou falso.

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Variáveis

Variáveis são campos de endereço na memória do computador


para armazenamento de dados, são definidos previamente ao seu uso,
são temporários e possuem tipos específicos para manter sua
integridade. Segue o mesmo padrão de nomenclatura de outras
linguagens como Delphi, Java, C#, onde suas principais regras de
nomenclatura são:

1 – Não deve nunca iniciar com número;


2 – Não pode conter espaços em branco;
3 – Não pode ser caractere especial;
4 – Seu nome é para sua identificação.

São exemplos de nomes de variáveis: NOME, VALOR, A1, BONCO.


PTO.

Operadores Aritméticos

São símbolos para processamentos matemáticos.

% – - - - - - - > resto de divisão + – - - - - - - - - - > adição

/ – - - - - - - > divisão - – - - - - - - - - - > subtração

* – - - - - - - > multiplicação = – - - - - - - - - - > atribuição

Pois bem, sabemos o básico para irmos ao compilador DEV C,


digitar nosso primeiro programa em C. Veja o código abaixo do exemplo
01:

#include<stdio.h>
#include<conio.h>
main(void){
printf(“ Esse é o meu primeiro de muitos programas...”);

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printf( \n \n Ah! ... Alô mundo...”);
getch(); }

Com o desenvolvimento do código (calma, ainda estamos apenas


observando como o compilador responde ao código do programador,
suas partes e seus resultados, falaremos na sequencia do cada
comando e efeito), temos agora o compilador para “dizer” se o código
pode ser realizado pelo computador ou não. Para isso devemos compilar
o código. Com o código escrito no compilador aperte o botão compilar e
executar ou aperte o atalho “CTRL + F9”. Veja o código do no
compilador a seguir.
Exemplo 01.

Esse é o programa. Agora vamos aos comentários de cada linha.


linha 1: #include<stdio.h> : a instrução #include é reservada, isto é,
deve estar deste modo para inserir cabeçalhos no programa e, neste
caso insere o cabeçalho <stdio.h> que significa“standard imput output.
header”, cabeçalho de entrada e saída no sistema, necessário para
lermos os valores e exibi-los no monitor para o usuário. Aqui estão os
comandos como scanf eprintf

linha 2: #include<conio.h>: neste caso, significa “configuration imput


output. header”, cabeçalho de configuração de entrada e saída de

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sistema. você deve ter percebido que os cabeçalhos estão entre os
símbolos de < (menor) e > (maior), isto significa que o compilador irá
procurar os comandos em uma pasta do mesmo nome do cabeçalho.
Aqui estão os comandos como getch e textcolor.

linha 3: main (void) {: declaração da principal função do programa em


C, main, neste caso vemos a passagem de parametro (informação
passada ou adquirida por uma função) void , significando que ela está
vazia, oca, não tem valor. acompanhada do símbolo que significa inicio
{.

linha 4: printf(” Esse é o primeiro de muitos programas…”); : esse é o


primeiro comando do programa, a função printf (print function), função
de impressão, tudo o que estiver entre aspas aparece da forma como foi
escrito no monitor para o usuário. Neste caso será impresso no monitor
a informação: Esse é o primeiro de muitos programas… . Observe que
primeiro temos o comando printf depois o campo da função
representado pelos parênteses e, dentro, a informação que, como se
quer imprimir no monitor, está entre aspas, depois, o ponto e vírgula
significando que, o fim do comando chegou mas o programa continua
em outra linha.

linha 5: printf(“\n \n Ah!… Alô mundo…”); : função de impressão


printf, para imprimir no monitor Ah!… Alô mundo… . Note que temos
dentro do campo da função ( entre parenteses ) a instrução \n que
significa um ENTER para o compilador. Neste caso entre as instruções
de impressão existirá um espaço dado pelos dois enters no segundo
comando printf.

linha 6: getch(); : comando do cabeçalho conio.h, getch significa pegar


um caractere, é uma função que captura o que foi digitado no teclado
pelo usuário, neste caso será utilizado pelo programador para manter
as informações na tela enquanto o usuário não pressionar uma tecla

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qualquer já que se o getch não for inserido no programa as informações
de impressão ( printf ) serão exibidas e removidas tão rápido que o
programador ou usuário nem terá tempo de vê-las.

linha 7: } : indica o fim do programa, fechamento da função principal


aberta pelo símbolo oposto {. Sendo então INICIO ( símbolo { ) e FIM (
símbolo } ).

Exemplo 02 : Criar um programa que apresente a tabuada do


valor digitado pelo usuário.

Agora vamos aos comentários de cada linha.


Linha 1: inclusão do cabeçalho stdio.h para utilização dos comandos
scanf e printf, isto é, comandos de entrada e saída.

linha 2: inclusão do cabeçalho conio.h para utilização do comando


getch, e, o usuário poder observar o resultado no monitor e só então
depois pressione uma tecla para fechar a janela.

linha 3: declaração da função principal main e parâmetro void seguido


da inicialização do corpo do programa {.
linha 4: declaração da variável NUMERO do tipo inteiro int;

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linha 5: função de impressão printf para exibir no monitor “Entre com o
valor para a Tabuada :: “ .

linha 6: função de entrada scanf, nesta função observe os itens dentro


do campo da função, temos “%d” – este é o tipo de dado que será lido
pela função, chamado por muitos programadores de linguagem C de
controle da função. O controle da função indica o tipo de dado que será
impresso ou capturado, lido. Neste caso temos o controle da função do
tipo inteiro %d. Observe os tipos mais comuns:

%d –> inteiros (int) %f –> reais ( floats )

%s –> caracteres (strings)

Na função scanf, sempre utilizaremos controles de função para indicar


que tipo de dado será lido, e, este estará sempre entre aspas. Assim a
vírgula separa o tipo de dado com o endereço onde a informação será
armazenada. O símbolo & e a variável NUMERO indicam que a
informação será armazenada na memória. Sendo & o símbolo que
representa armazenamento na memória e NUMERO o nome do
endereço de memória onde estará a informação.

linha 7 até a linha 16: comandos de impressão para exibir a tabuada


processada pelo computador. Note que em todos os comandos de
impressão printf, em seu campo de função, existe o comando \n para
pular as linhas e não imprimir tudo em uma linha só e, também entre
aspas, a informação como o desenvolvedor quer que o usuário veja, ele
indica onde o resultado da operação NUMERO * 1 deve ser impresso,
indicado pelo controle de função %d.

linha 17: função de captura de tecla, aguardará o usuário pressionar


uma tecla qualquer.

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linha 18: fim do programa, fechando a função principal main.

Não tem outro modo, para se familiarizar com o procedimento


devemos realizá-lo. Insira o programa no compilador e pressione
“compilar” para ver o resultado da operação. Veja outros programas de
estrutura simples em C.

Exemplo 03 : Criar um programa para ler um valor e apresentar


seu quadrado.

No caso, observamos a criação da variável NUMERO, sua entrada


através de scanf e seu processamento diretamente na função printf com
NUMERO * NUMERO.

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Exemplo 04 : Criar um programa para ler dois valores e apresentar
a soma.

Exemplo 05 : Criar um programa que leia nome e sobrenome e


apresente o nome completo.

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Neste exemplo observe que existe a inclusão de uma nova
biblioteca.
String.h para que possa ser utilizada a função fgets e a função fflush.
Observe a diferença das funções de entrada para ler textos.

fgets é necessário, uma vez que precisamos ler os textos mesmo


com espaços em branco – o que scanf não faz.
fflush(stdin) também se faz necessária para limpar o barramento, isto é,
para não comprometer os dados lidos, limpamos sua via de entrada,
deste modo a função fgets lê os dados e os armazena mantendo sua
integridade.

Veremos a seguir um exemplo com várias variáveis e um processo


de soma de valores. No caso, utilizaremos o tipo de dado inteiro e para o
calculo da média será utilizado o tipo float ( real – flutuante )

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Exemplo 06 : Criar um programa que leia 5 valores inteiros
e apresente a média aritmética dos valores.

Exemplo 07 : Criar um programa que calcule o volume de uma


2
circunferência. Sendo: área=PI*Raio

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Exemplo 08 : Criar um programa que leia 4 valores e apresente em
distributiva os valores somados e multiplicados.

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Exemplo 09 : Criar um programa que calcule a quantidade de litros
gastos em uma viagem em que o automóvel faz 12 KM por litro.
Sendo as fórmulas. Distância = tempo gasto * valocidade média...
Litros Gastos = distancia /12.

Note neste caso que a saída em printf, do tipo de dado float, está
configurada para apresentar apenas duas casas decimais sendo %2.1f -
duas casas antes da vírgula e uma depois.

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Exemplo 10 : Criar um programa que calcule o volume de uma
caixa retangular. Vol = altura*comprimento*largura.

Exemplo 11 : Criar um programa que leia 4 notas e apresente


a media e a soma das notas.

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Exemplo 12 : Criar um programa calculo de salário sendo. Salário
bruto = horas trab*valor hr... total de descontos = (perc de
desc/100)*sal bruto... salário liq=sal bruto-total de desc.

Exemplo 13 : Criar um programa que leia o nome completo


e apresente uma saudação e o nome completo.

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Como observamos anteriormente, precisamos nestes casos da
biblioteca String para a função fgets. Deste modo é possível ler o nome
sem perda de caracteres, mesmo que este seja concatenado com o texto
de boas vindas.

Exemplo 14 : Criar um programa que leia 3 valores e apresente a


soma dos seus quadrados.

Neste exemplo, vemos que mesmo com uma expressão simples na


saída do resultado na função printf, utilizamos um só símbolo de
controle da função %d. Sendo o controle da função a saída de
(2*2)+(3*3)+(4*4), o que resultaria em : 4 + 9 + 16 o que é impresso na
tela como resultado da soma dos quadrados 29.

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2013 Página 24
Exemplo 15 : Criar um programa que leia 3 valores e apresente o
quadrado de sua soma.

Aqui observamos a vantagem de se criar outra variável (SOMA)


para exibir melhor o resultado da expressão. Sempre observe quando o
uso de várias variáveis é favorável e quando é desnecessário. Favorável
é quando auxilia ao desenvolvimento e compreensão do problema, e,
quando não compromete com o desempenho e eficácia do programa.
Desfavorável é quando criasse variáveis apenas para controlar uma
passagem de valor, como, por exemplo, criar 10 variáveis para
encontrar o maior valor lido. O programa poderia possuir apenas duas
variáveis e não necessariamente 11.

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2013 Página 25
Exemplo 16 : Criar um programa que apresente a conversão de
reais em dólar.

Exemplo 17 : Criar um programa apresente a conversão de dólar


para reais.

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2013 Página 26
Configuração de saída, neste exemplo notamos a utilização da
função printf para apresentar o resultado da conversão dos valores com
a utilização de “2.1f”, neste caso a configuração serve para o controle da
impressão, que deve sair com o valor flutuante ( float – real )
configurado para exibir uma casa depois da vírgula e duas antes, no
entanto, se necessário, antes da vírgula, o compilador apresenta os
valores normalmente com 3 ou mais casas decimais.

Exemplo 18 : Criar um programa apresente a media do bimestre


sabendo que a segunda prova tem peso 2 e a media é por 3.

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Exemplo 19 : Criar um programa ler um valor e apresente o dobro o
triplo e o quádruplo.

Aqui, vemos que como os valores não serão utilizados pelo


programa, apenas confeccionamos as saídas com os valores de uma
variável, sem a necessidade de criarmos uma para cada calculo.

Exemplo 20 : Criar um programa para ler a temperatura em em


Celsius e apresentar a temperatura convertida em fahrenheit.
F=(9*C+160)/5.

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2013 Página 28
Exemplo 21 : Criar um programa para ler uma temperatura em
fahrenheit e apresentar a temperatura convertida em Celsius. C=(f-
32)*(5/9).

Aqui vemos a expressão isolando para resolver primeiro a


subtração e a divisão para, depois, efetuar a multiplicação.
Tenha sempre atenção na ordem de resolução das fórmulas e
funções para não comprometer o trabalho, separe os processos para
sua ordem de execução.

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2013 Página 29
Exemplo 22 : Criar um programa para ler dois valores e efetuar
a troca entre eles. Apresente os valores trocados.

Exemplo 23 : Sem a utilização de funções gráficas, criar um


programa que apresente um quadrado.

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2013 Página 30
Observe que apenas a função printf foi utilizada, e, nenhuma
função gráfica.

Exemplo 24 : Sem a utilização de funções gráficas, criar um


programa que apresente um circulo, um quadrado e um triangulo.

Note que trabalhar com imagens não necessariamente precisa


possuir propriedades gráficas. Para este programa apenas utilizamos os
caracteres de texto para formas as imagens necessárias.

Veremos a seguir outro programa que utiliza estas propriedades,


assim como cores e sons.

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2013 Página 31
Exemplo 25 : Sem a utilização de funções gráficas, criar um
programa que apresente um circulo, um quadrado e um triangulo,
onde para cada opção deve-se fazer um ruído diferente.

Neste exemplo, observamos a inclusão de um novo cabeçalho.


Windows.h, serve para a utilização da função, Beep e da função,
System( “color 5F”). Veja:
Beep possui 2 parâmetros – Beep ( primeiro, segundo), sendo o
primeiro o valor da frequência do som e o segundo o tempo que o som
deve ser reproduzido. System também possui dois parâmetros, veja;
System (“color primeiro valor segundo valor”) temos, o primeiro valor
para a cor do fundo e o segundo para a cor da fonte. Observe abaixo o
quadro de valores para cada cor em Linguagem C.

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2013 Página 32
Onde: 10 = A, 11=B, 12=C, 13=D, 14=E e 15=F. Deste modo, quando
quiser colocar a cor 12 para a cor de fundo e 15 para a fonte digite o
comando dessa forma: Sustem(“color CF”); e pronto!

Exemplo 26 : Criar um programa que apresente o caractere digitado


pelo usuário

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2013 Página 33
Exemplo 27 : Criar um programa que leia um valor real e apresente
o valor arredondado.

Math.h é um cabeçalho que possui diversas funções de


matemática, uma delas é a round() para arredondar um valor real-float,
tanto para cima, se o decimal for maior que 50, quanto para baixo, se o
decimal for menor que 50.

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2013 Página 34
Exemplo 28 : Criar um programa que repita uma operação sem
a utilização de uma função de looping (repetição).

Note que utilizamos o “goto” (ir para) para voltar ao inicio do


programa, ao invés de utilizar um loop como for ou while. Para isso,
criamos um label – rótulo, uma marcação com o comando inicio: para
que o comando goto leve o cursor até a marcação inicio quando
executado e execute as linhas dali para a frente novamente.

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2013 Página 35
Exemplo 29 : Criar um programa que calcule o peso ideal para
uma mulher. Fórmula de peso ideal = 62.1 * altura - 44.7

Exemplo 30 : Criar um programa que calcule a área de


um triangulo. Sendo a fórmula = (lado1+lado2+lado3)/2.

Coleção Laboratório Técnico – Linguagem C | Capítulo I


2013 Página 36
É isso! Refaça os exercícios e observe seus resultados, melhore os
códigos com cores ou sons. Crie controles de entradas e saídas.
Lembre-se, o melhor modo de aprender é fazendo! Esperamos ter dado
algo ao que você possa ter como base de consulta e aprendizado.

PRONTO! PRONTO!

E até a próxima...

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2013 Página 37
CAPÍTULO II

Neste capítulo vamos adentrar a visão do Autor, suas formações,


Objetivos e Mensagem.

Mensagem do Autor

O professor dedica bastante tempo para confeccionar uma obra


como esta, filtrando e organizando informações. O intuito do trabalho é
transmitir da forma mais dinâmica e facilitadora o tema, para que este
possa ser compreendido, assimilado e por fim apreendido pelo
interessado.
Passar adiante é o ato primitivo do ensinar, ministrando ao outro
a oportunidade de aprender - fazendo. O processo só será verdadeiro se
a filosofia do reconhecimento e mérito existir.
O valor do trabalho é meramente simbólico, não alcançando seu
volume ou conhecimento, ou ainda, o tempo gasto e seus recursos. No
entanto, ele existe para suprir com o tramite existente em sua
confecção.
Espero que você leitor, curta esse trabalho como eu, desde já
agradeço pela atenção dedicada. Obrigado!

“A excelência recebida é em igual proporção a praticada“


Elvis P Martins

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2013 Página 38
Outros Desenvolvimentos do Autor

 Lógica de Programação

 Algoritmos

 Fluxogramas

 Portugol

 Linguagem C

 JAVA

 Delphi 7

 C#

 C# para Internet

 Visual Básic

 dotNet

 COBOL

 PASCAL

 Javascript

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2013 Página 39
Objetivos

Todo iniciante em programação passa por dificuldades, não


compreende direito para que servem os avisos do compilador, não lê
adequadamente as linhas de erro, ou não sabe o que significam de fato,
e, isso é normal. Não imagine que você dominará em um dia de
trabalho, a experiência de uma vida toda dedicada ao desenvolvimento
de sistemas. Desenvolver um sistema não é o fim, e, sim o começo! Pois,
sequencialmente a isso, inicia-se o estudo do uso do sistema, onde o
profissional de desenvolvimento observará quem usará o sistema, como
deve ser feita a interface para melhor ajudá-lo, como disponibilizará as
ferramentas de ajuda e/ou suporte etc., e, deste modo, o serviço nunca
acaba!
Tenha sempre em foco seus objetivos com o desenvolvimento de
sistemas, sendo sempre referenciado por algumas perguntas tais como:
o quer saber sobre quem precisa do sistema? Qual será seu uso?
Quanto tempo para desenvolver o sistema? O que sei e o que devo saber
para o desenvolvimento? Entre outras. Assim, perceberá que não é
saber tudo sobre a ferramenta que o tornará bom no que faz e sim,
como você faz com o que conhece que faz a diferença.
A área de informática sempre passa por turbulências e alterações
bruscas para determinados temas, como Banco de Dados – com
armazenamentos, Processamento – com novas tecnologias e
ferramentas, Equipamentos – como móbile e servidores. O que
realmente fará a diferença é você! Alguém que se prepara para o efetivo
exercício profissional através de cursos e muitos livros, sim, livros! A
internet está cheia de informações que facilitam sua vida, no entanto,
não ensinam você a sair do problema que encontrou, apenas lhe oferece
a resposta, sem fazer com que você aprenda, reflita, apreenda a
informação, e, lembre-se: o princípio da culpa é sua! É você que copia o
conteúdo e não aprende o que precisava! . Assim, sabe o que você faz
quando acha um novo problema? Procura a resposta na internet
novamente! Certamente se tornará um profissional simbionte, apenas

Coleção Laboratório Técnico – Linguagem C | Capítulo I


2013 Página 40
funcionará com a cabeça de outra pessoa, e então pense; pra a empresa
ou cliente precisaria de você se você apenas copia? Não procure uma
desculpa porque ela não sacia a empresa, a resposta é muito simples:
não precisa!
Faça a diferença, pesquise, leia, se dedique ao que quer.
Apreenda!

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2013 Página 41
O Autor

Elvis Pereira Martins é Brasileiro, nascido em São Paulo - Capital


em 1979, é formado em Ciência da Computação e formando em
Pedagogia, Licenciado e Especialista em Informática.
Autor de diversos cursos de informática atua como professor no
Centro Paula Souza desde 2003, onde atuou também como
Coordenador de Área de Informática e Assistente Técnico. Membro do
projeto Sócio-Saber para divulgação de conhecimento técnico e
educação.
Autor de E-books Linguagem C, Delphi, C Sharp, Algoritmos,
Fluxogramas, Portugol entre outros.
Autor e um dos Administradores do site de Tecnologia e Educação
www.academicotech.blogspot.com.br.

Coleção Laboratório Técnico – Linguagem C | Capítulo I


2013 Página 42

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