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GAZETA DO MAÇOM

GAZETA DO MAÇOM - Órgão Oficial da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro - Rua Professor Gabizo, 129 -RJ -Administração Sereníssimo Grão-
Mestre Waldemar Zveiter -Jornalista Responsável: Jaricé Braga - Reg.Prof. 12629 MTB - 23 - 09 - 77 - NOVEMBRO 2012 - ESPECIAL SUPREMO CCCCCCCCC

O Sereníssimo Grão-
Mestre Waldemar
Zveiter proferiu na
Grande Loja
Maçônica do Estado
de São Paulo um
discurso inspirado,
provando e
comprovando ser um
dos maiores oradores
maçônicos de nosso
tempo, e de todos os
tempos.
Um discurso para ficar na história
da Maçonaria do Arco Real
O Sereníssimo Grão-Mestre Waldemar Zveiter proferiu
na Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo um
discurso inspirado, provando e comprovando ser um dos
maiores oradores maçônicos de nosso tempo, e de todos
os tempos.
O Grau de Maçom do Arco Real continua vivo como um
perene monumento aos antigos operários e artífices que
reconstruíram o Templo do Rei Salomão, e àqueles que
assim ainda continuam fazendo, não apenas na Pedra,
mas na construção e na consolidação nas relações entre
homens de bem e nas amizades duradouras.
A rica história do Grau do Arco Real tem uma legendária
ligação com Jerusalém.
O Sereníssimo Waldemar Zveiter estendeu esse elo de
ligação a um tempo mais profundo. Já em seu livro “A
Gênese Judaica dos Direitos Humanos”, ele destacava
(citando autores de relevância como Paul Johnson, culto
historiador cristão) o compromisso inalienável do
judaísmo e dos judeus com os valores fundamentais do
ser humano e os valores universais do humanismo:
“Todas as grandes descobertas conceituais do intelecto
parecem óbvias e inevitáveis uma vez tendo sido
reveladas, porém isso requer um gênio especial para
formulá-las pela primeira vez. Os judeus tinham esse
dom. A eles devemos a idéia da igualdade perante a lei,
tanto divina como humana; da santidade da vida e da
dignidade da pessoa humana; da consciência individual
e assim da redenção pessoal; da consciência coletiva e
assim da responsabilidade social; da paz como um ideal
abstrato e amor como alicerce da justiça, e muitos outros
pontos que constituem os acessórios morais básicos do
espírito humano. Sem os judeus, conclui Johnson, o
mundo poderia ter sido um lugar muito mais vazio.”
A seguir a íntegra do discurso em que o Irmão Waldemar
Zveiter, através de seu depoimento como judeu,
brasileiro e maçom, se emocionou até às lágrimas. Uma
cena bastante rara na vida de um grande orador que
costuma se emocionar, sem derramar e sim encher de
Ir. Waldemar Zveter, Sumo Sacerdote e Primeiro Grande lágrimas os olhos das platéias e de sabedoria o coração
Principal do Supremo Grande Capitulo do Santo Arco Real de
Jerusalem do Estado do Rio de Janeiro
dos seus ouvintes.

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“Eu me iniciei na Loja maçônica com 21 anos de idade.
Era o meu grande sonho ser Maçom e até onde pude estudar
dos ritos que conheço jamais tinha visto tamanha identidade
dos ensinamentos de Deus a Abraão, a Moises e a Jesus do
que eu vi nos rituais praticados nesta tarde e nesta noite”
O nosso Irmão Francisco Gomes dos
Santos, Sereníssimo Grão-Mestre da
Grande Loja Maçônica do Estado de São
Paulo, nos possibilitou o acesso ao
conhecimento profundo da Maçonaria
iniciática.
Certamente o Irmão terá sentido antes de
mim o que sinto agora. Estou
profundamente emocionado. Saibam
meus queridos Irmãos que com a
experiência de vida que minha profissão
me deu, como advogado e ministro, é
possível que, mesmo muito emocionado,
eu consiga expressar os meus
pensamentos. Hoje eu sinto que não tenho
condições de fazê-lo. Então quero apenas
confessar que hoje eu compreendi o real
significado do que é ser judeu, brasileiro
e maçom.
Eu me iniciei na Loja maçônica com 21
anos de idade. Era o meu grande sonho
ser Maçom e até onde pude estudar dos
ritos que conheço jamais tinha visto
tamanha identidade dos ensinamentos de
Deus a Abraão, a Moises e a Jesus do que
eu vi nos rituais praticados nesta tarde e
nesta noite. Pude compreender porque
que durante mais de dois mil anos os quando Deus chamou o caldeu Abrão e O caldeu Abrão levou a Palavra de Deus.
judeus conseguiram manter-se judeus, lhe revelou ser Ele o criador de tudo que Levou-a em vão. Os seres humanos não
apesar de todos os sofrimentos, todos os existe entre o céu e a terra, e além deles. O compreenderam. Não se amaram como
sacrifícios, todas as desgraças que Senhor determinou que Abrão verdadeiros Irmãos.
ocorreram e ostentam nos seus ombros. atravessasse para o outro lado do rio e A magnificência e a bondade do Criador
Sou filho de pai e de mãe judeu, judeus levasse essa verdade a todos os povos de deram à humanidade uma nova
Russos que emigraram para essa então, que eram politeístas, a notícia de oportunidade, ao fazer com que o Príncipe
sacrossanta terra que é o Brasil nos idos que existia um único Deus, criador e pai do Egito Moisés reconhecesse a sua
de 1920 para fugirem da perseguição dos de todos. Sendo Ele o único Pai de todas identidade judaica para retirar o povo então
russos, ucranianos e romenos. Aqui nesse as criaturas, todos deveriam amar-se como vivendo em escravidão. Deus confiou-lhe
País, nessa terra de promissão verdadeiros Irmãos. os dez princípios fundamentais, os Dez
constituíram uma grande família com sete O caldeu Abrão para cumprir a Mandamentos. Se os seres humanos
irmãos e todos nós, seus descendentes, determinação divina com a sua mulher apenas tivessem seguido as determinações
pudemos construir a nossa vida. Sarai atravessou o rio e levou a mensagem. ali contidas, todos seriam Irmãos. Todos
O primeiro símbolo que me chamou a Abrão não pregou para os hebreus, que os povos, independentemente da sua cor,
atenção ao entrar hoje nesse templo é o não existiam. Ele foi o primeiro fundador da sua etnia, da sua língua, da sua crença,
símbolo representativo das 12 tribos de da nossa estirpe. (É importante adiantar todos saberiam se amar como verdadeiros
Israel. Pude compreender hoje o que que dessa estirpe e dessa árvore Irmãos e, amando-se como Irmãos,
afirmei mais por intuição, dias atrás, nas frutificaram os cristãos e os islamitas. Fica saberiam construir uma sociedade mais
comemorações dos 180 do Supremo apenas o registro, mas não o feliz.
Conselho do Brasil. Disse então que, aprofundemos.)

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A magnificência e a bondade do
Criador deram à humanidade uma
nova oportunidade, ao fazer com que
o Príncipe do Egito Moisés
reconhecesse a sua identidade
judaica para retirar o povo então
vivendo em escravidão. Deus confiou-
lhe os dez princípios fundamentais, os
Dez Mandamentos. Se os seres
humanos apenas tivessem seguido as
determinações ali contidas, todos
seriam Irmãos. Todos os povos,
independentemente da sua cor, da sua
etnia, da sua língua, da sua crença,
todos saberiam se amar como
verdadeiros Irmãos e, amando-se
como Irmãos, saberiam construir uma
sociedade mais feliz.
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6 ESPECIAL NOVEMBRO 2012 GAZETA DO MAÇOM
Ir. Waldemar Zveter, Sumo Sacerdote e Primeiro Grande Principal do Supremo Grande Capitulo do Santo Arco Real de Jerusalem do
Estado do Rio de Janeiro, recebendo a Carta Constitutiva do Ir. Francisco Gomes dos Santos, Sumo Sacerdote e Primeiro Grande
Principal do Supremo Grande Capitulo do Santo Arco Real de Jerusalem do Estado de Sao Paulo

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“Quando Deus chamou o
caldeu Abrão e lhe revelou ser
Ele o criador de tudo que existe
entre o céu e a terra, e além
deles. O Senhor determinou
que Abrão atravessasse para o
outro lado do rio e levasse essa
verdade a todos os povos de
então, que eram politeístas, a
notícia de que existia um único
Deus, criador e pai de todos.
Sendo Ele o único Pai de todas
as criaturas, todos deveriam
amar-se como verdadeiros
Irmãos”
Em vão os Dez Mandamentos foram inscritos na
pedra. Não foram cumpridos. Mas magnânima como
sói ser a Bondade Divino, Deus determinou seu
terceiro emissário, Aquele que foi apelidado pelos
Gregos de Jesus o Cristo, Aquele que em hebraico
foi chamado de Yeshua o Salvador. Sim, Aquele que
disse: “Deus é um só, não vim para mudar a Lei, só
vim adverti-los de que se vocês não se amarem uns
aos outros, constituindo uma mesma e única
humanidade na Terra, vocês não poderão evoluir.”
Em vão sacrificou-se também o terceiro emissário.
Os judeus continuaram a sua peregrinação, vivendo
em todas as terras, adaptando-se aos costumes das
terras onde viviam. Continuaram fiéis ao Deus único,
provedor de todas as coisas, dando o exemplo,
trabalhando pelo bem estar da sua própria
comunidade judaica, mas principalmente trabalhando
para a sociedade que lhes permitiu existir, trabalhar e
prover a sua família.

Ir. Waldemar Zveter, Sumo Sacerdote e Primeiro Grande Principal do Supremo


Grande Capitulo do Santo Arco Real de Jerusalem do Estado do Rio de Janeiro

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A mensagem divina jamais deixou de ser levada,
jamais deixou de ser exemplificada nos 5.773 anos
pelos judeus espalhados por todos os recantos da
Terra. Conhecíamos há tempos e tempos atrás
apenas judeus brancos. Depois descobriu-se que
haviam judeus amarelos, vermelhos. Por último, no
começo dos anos de 1990, descobrimos os hebreus
negros na Etiópia, que de lá foram resgatados e hoje
vivem no nascente e sempre combatido Estado de
Israel.
Nossa missão – digo-lhes a minha como judeu, a
nossa como brasileiros, a nossa responsabilidade
como Irmãos maçons – a nossa missão é continuar
levando a Palavra Divina porque no mundo
contemporâneo não existe outra instituição a não ser
a nossa que fala a mesma língua, que ama da mesma
forma, não importando o território físico, a cor, a
etnia, a crença.
Se sairmos daqui para a Inglaterra, a Franca, o Japão,
para qualquer canto do mundo, nós, Maçons, Irmãos
Maçons, sempre saberemos bater à porta de um outro
Irmão, Irmão Maçom, que nos receberá mantendo a
palavra e o compromisso assumido de livre
consciência com Deus, o Grande Arquiteto do
Universo.

“Os judeus continuaram a


sua peregrinação, vivendo em
todas as terras, adaptando-se
aos costumes das terras onde
viviam. Continuaram fiéis ao
Deus único, provedor de todas
as coisas, dando o exemplo,
trabalhando pelo bem estar da
sua própria comunidade
judaica, mas principalmente
trabalhando para a sociedade
que lhes permitiu existir,
trabalhar e prover a sua
família” Ir. Francisco Gomes dos Santos, Sumo Sacerdote e Primeiro Grande Principal do
Supremo Grande Capitulo do Santo Arco Real de Jerusalem do Estado de Sao Paulo

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Nós somos a última esperança da Humanidade. Nós, os Maçons,
somos a única instituição da humanidade com poder e vontade
“Nós somos a última esperança
para um dia constituir-se num único Ser Humano Universal. da Humanidade. Nós, os Maçons,
Nossa missão é preparar o globo terrestre para que todos possam
trabalhar para o beneficio de todos, para o progresso de todos, somos a única instituição da
para que todos possamos ter orgulho de sermos Irmãos,
independente do território físico, do corpo físico. Todos vivendo humanidade com poder e vontade
sob o estandarte espiritual da Igualdade, da Fraternidade e da
Liberdade.
para um dia constituir-se num único
A nossa Maçonaria e não outra instituição. Os nossos Ser Humano Universal. Nossa missão
ensinamentos que ouvi hoje nessa cerimônia e que me revelaram
a semente várias vezes milenar plantada pelo caldeu Abrão e que é preparar o globo terrestre para que
hoje frutifica e brilha esplendorosa neste recinto sagrado. Fui
educado na religião judaica e como judeu aprendi a ser espírita
todos possam trabalhar para o
desde os meus cinco anos de idade, porque a espiritualidade do beneficio de todos, para o progresso
ser humano e a continuidade da vida sempre foram uma pregação
do judaísmo e jamais deixou de ser uma convicção dos maçons. de todos, para que todos possamos ter
Nós sabemos que quando o nosso corpo de extingue a nossa
vida continua e aqui voltamos tantas vezes forem necessárias orgulho de sermos Irmãos,
para nos aperfeiçoar. Não existe outra instituição como a nossa.
Não haverá outra instituição como a nossa. Não haverá. A nossa
independente do território físico, do
instituição prevalecerá, fazendo com que todos os seres humanos corpo físico. Todos vivendo sob o
possam se amar neste e em outros planos como verdadeiros
Irmãos. estandarte espiritual da Igualdade, da
Fraternidade e da Liberdade”
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O IDEAL ALCANÇADO DEPOIS
UM LONGO TEMPO DE
SOFRIMENTO E APRENDIZADO
Nós Maçons da Grande Loja Maçônica do Estado
do Rio de Janeiro, desde os idos de 1969, lá se vão
43 anos, lutávamos após criar a primeira Loja do
Rito de York, por determinação Constitucional dos
Ritos reconhecidos desde nossa criação em 1927,
definidos pelo Irmão Mario Bheringh “as novas
Grandes lojas do Brasil reconheceriam os Ritos
Escocês Antigo e Aceito, Rito de Schröder e Rito
de York”, exatamente como estava na Constituição
da Grande Loja Unida da Inglaterra, procurávamos
os caminhos de se completar os estudos e nos
desenvolver ritualisticamente.
É sabido que os todos poderiam praticar os
chamados graus filosóficos do Rito Escocês Antigo
e Aceito, que o Rito de Schröder, nada tinha além
do terceiro grau simbólico.
Tínhamos notícia do Arco Real, estudo praticado
principalmente por aqueles Mestres que evoluiriam
em um aprofundamento maior dentro da ritualística
diferenciada do Rito de York.
A nossa centenária A.F.G.B. Loja Maçônica
Liberdade Igualdade e Fraternidade N°5, do
Oriente de Niterói, assumiu esta vanguarda e fundou
mais duas Lojas dentro do Rito, a A.R.L.S. Monte
Hermon N°51 e a A.R.L.S. Vitória de Marica N°52,
para conseguir este mister de ter o Arco Real.
Um grupo de valentes e estudiosos Irmãos como os
já falecidos; Olydio Sampaio Coelho, Ésio de
Figueiredo Macedo, Gilberto Magalhães Tunes,
Samuel Marques dos Santos, Wilson Silva, Moacyr Ir. Wilson Correa de Souza Neto, Segundo Ir. Fernando Paiva da Rocha Filho, Terceiro
Rocha, Geraldo Noya, José Couto do Nascimento, Grande Principal Segundo Grande Principal
José Antônio Werneck e o ainda entre nós Ir.
Antônio Dionísio dos Reis iniciaram estudos com o
ideal de conseguir esta evolução.
Na época não tínhamos relacionamento com a
Grande Loja Unida da Inglaterra e por este motivo
não conhecíamos as verdades e os caminhos das
pedras, não entendíamos o que era Rito de York,
qual era o Rito praticado pelos Ingleses, o que era
um ritual de Emulação.
Nossa Grande Loja e seus Grão Mestres sempre
se dispuseram a auxiliar em tudo. Aderiu ao Grupo
o Ir. José Nunes dos Santos, na época Grande
Secretário de Relações Exteriores da nossa Grande
Loja, pertencendo a Loja Monte Hermon N°51,
decidiu com auxílio do G.M. Claudio Moreira de
Sousa (1989-1992) iniciar os tramites para
conseguir alcançar o Arco Real.
“Nossa Grande Loja teve outras eleições passando
por momentos difíceis e um grupo de Irmãos,
desejosos de adquirir o poder insurgiram, sendo
expulsos de nossa Grande Loja, levaram o recente
criado Capítulo conforme Carta acima. Como não
eram aceitos nas Obediências Maçônicas existentes
no Estado do Rio de Janeiro fundaram Loja no
Estado de Minas Gerais, na cidade de Volta Grande.
Depois de algum tempo retornaram do GOB-MG,
para o GOB-RJ, que não tinha mais como rejeitá-

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los, evoluíram e criaram o Soberano Capítulo do A Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo, Após a sessão litúrgica específica seguindo fielmente
Real Arco do Brasil”. com seu grande poder como Obediência Maçônica, os rituais foram empossados e receberam a Carta
Continuávamos com nossa procura até o ano de estando firmemente estabelecido na humildade, Constitutiva definitiva.
2000, novamente a sequencia vitoriosa no mandato discernimento, amor fraternal e princípios Maçônicas Poderíamos tecer inúmeras odes e palavras a este
do Irmão Claudio Moreira de Sousa como Grão dos seus Irmãos na figura ímpar do seu Grão Mestre, momento histórico em nossa Ordem Maçônica, mas
Mestre e já como Secretário de Relações Exteriores querido e amado Irmão Francisco Gomes da Silva descreverei apenas, frases dos dois homens que nos
o Irmão Fernando Paiva, realizamos os tratados de no dia 01/12/2012, dentro da sua sala Capitular, proporcionaram uma das maiores emoções que já
mútuo reconhecimento com o Grande Oriente do em sessão inesquecível para a Maçonaria Brasileira, tive em sessões Maçônicas, levando a todos as
Brasil e em seguida com a Grande Loja Unida da como Soberano Sumo Sacerdote Primeiro Grande lágrimas, principalmente aqueles mais fortes e
Inglaterra. Principal do Sagrado Arco Real de Jerusalém do experimentados.
Da sequencia vitoriosa citada foi a eleição do G.M. Estado de São Paulo concedeu carta patente a mais “- Não quero ser lembrado por títulos ou
o Irmão Luiz Zveiter que nos deixou a vontade para 5 Capítulos dentro de sua Jurisdição que cito em acontecimentos, mas sim, como um Maçom que
trabalhar em prol daquele antigo ideal. seguida; trabalhou e trabalha diariamente pela sua
Com o auxílio e carinho do Distrito Inglês no Brasil, Capítulo de Maçons do Arco Real de Jerusalém Ordem e que muito acredita nela.”
iniciamos nosso trabalho, conseguimos aprender e Liberdade Igualdade e Fraternidade N°19, o Soberano Sumo Sacerdote Primeiro Grande
entender a diferença daquilo que procurávamos não Capítulo de Maçons do Arco Real de Jerusalém Principal do Sagrado Arco Real de Jerusalém do
era o Real Arco Americano, e sim, a sua origem o Genesis I N°20, o Capítulo de Maçons do Arco Estado de São Paulo, Grão mestre da Grande Loja
Arco Real Inglês, que é a sequencia lógica e litúrgica Real de Jerusalém Cavaleiros da Justiça N°21, o de São Paulo Companheiro Chiquinho (como gosta
dos graus simbólicos. Capítulo de Maçons do Arco Real de Jerusalém de ser chamado).
No mandato do nosso atual G.M. Waldemar Zveiter Cavaleiros de São Jorge N°22 e o Capítulo de “– Hoje aprendi, hoje tive certeza ao entrar nesta
que também nos colocou a vontade fundamos Maçons do Arco Real de Jerusalém Cavaleiros de sala Capitular, como Judeu, como Espírita e como
primeiro a Grande Loja de Mestres Maçons da São Patrício N°23, elegendo seus Primeiros, Maçom que esta Instituição é a única que poderá
Marca do Estado do Rio de Janeiro, hoje com suas Segundos e Terceiros Principais. atingir a união entre os Homens sem distinção de
15 Lojas de Marca e 5 de Nautas em pleno Em segunda Sessão os cinco Capítulos, cor da pele, de poder econômico ou língua que fale.”
funcionamento. recentemente criados, através de petição ao E sob lágrimas...
Com sua conhecida calma e sabedoria nosso atual Soberano Sumo Sacerdote Primeiro Grande “- Hoje entendi a Maçonaria definitivamente e a
Grão Mestre Irmão Waldemar Zveiter continuou a Principal do Sagrado Arco Real de Jerusalém do nossa função aqui enquanto usar este corpo terreno”
apoiar principalmente o seu Grande Secretário de Estado de São Paulo, nosso Sereníssimo Irmão Soberano Sumo Sacerdote e Primeiro Grande
Relações Interiores, competente Irmão Wilson Francisco Gomes da Silva, solicitaram a criação de Principal do Sagrado Arco Real de Jerusalém do
Correia de Souza Neto que se desdobrou junto com uma nova Obediência, o Soberano Grande Capítulo Estado do Rio de Janeiro e Grão mestre da Grande
o nosso velho grupo de Irmãos, descendente de Maçons do Arco Real de Jerusalém, do Estado Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro
daqueles iniciais, hoje já com 18 Lojas trabalhando do Rio de Janeiro. Companheiro Waldemar Zveiter.
no Rito de York dentro da jurisdição “avançamos” Este pedido foi concedido, sendo eleitos para Este foi um dia histórico e glorioso para nossa
na Obediência Inglesa um número tal de Irmãos que Soberano e Primeiro Grande Principal pelos Ordem, onde os Homens firmes de princípios e
passaram a compor mais de 5 Capítulos do Maçons peticionários nosso Sereníssimo Grão Mestre propósitos, verdadeiros Maçons atingiram seus
do Arco Real atingindo aquele ideal dos nossos Waldemar Zveiter e para Segundo Grande Principal, objetivos, ficando nossas homenagens aos que
antecessores e de todos nós. nosso Irmão Wilson Correa de Souza Neto e para iniciaram este processo há mais de 40 anos.
Terceiro Grande Principal nosso Irmão Fernando
Paiva da Rocha Filho.

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