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Universidade de Mogi das Cruzes

Engenharia Civil

Relatório de Química

Estudo Comparativo sobre Corrosão de Aço Carbono, Alumínio, Cobre e Magnésio

Professora: Claudia Morcelli

Turma: 2º A
Nome: RGM:

Gabriel Rodrigues de Souza 12132500318 NOTA

Jefferson

Maria Juliana Cardoso 12132100513

Thiago

São Paulo 2014 - 2º semestre


Sumário

Introdução...............................................................................................................................3

Objetivo...................................................................................................................................3

Definições...............................................................................................................................3
 Corrosão, p 3.
 Oxiredução e Redução, p 4.
 Ferricianeto de Potássio, p 5.

Experimentos..........................................................................................................................6
 Materiais e Reagentes, p 6.
 Procedimentos, p 6.

Cuidados E Observações.........................................................................................................7

Resultados...............................................................................................................................8

Conclusão................................................................................................................................9

Referências............................................................................................................................10
Yara Moraes 12132500448

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1. Introdução

A corrosão é o fenômeno que se manifesta em diferentes meios. Este gera a


destruição ou deterioração de um material devido à reação química ou eletroquímica com
seu meio e também é a transformação de um material pela sua interação química ou
eletroquímica com o meio.
As formas mais comuns em que se nota a corrosão são em meio aquoso e no meio
atmosférico, no qual destes o meio aquoso é o mais recorrente.
Este relatório se propõe a observar o comportamento da corrosão no aço carbono,
cobre, alumínio e magnésio em diferentes meios de interação.

2. Objetivo

Avaliar o comportamento quanto à corrosão do aço carbono, isolado em alumínio,


cobre ou na presença de magnésio em diferentes meios.

3. Definições

 Corrosão

A corrosão é a reação do metal com os elementos do seu meio no qual o metal é


convertido a um estado não metálico. Quando isso ocorre, o metal perde suas qualidades
essenciais, tais como resistência mecânica, elasticidades, ductilidade e o produto de
corrosão formado é extremamente pobre em termos destas propriedades.
Todos os metais na natureza, exceto ouro, platina, prata, mercúrio e cobre, existem
no estado combinado, ou seja, na forma de minerais, que é termodinamicamente a forma

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mais estável. A transformação do minério para um metal é realizada por processos que
envolvem a introdução de energia, usualmente na forma de calor. Esta energia é
armazenada no metal, e é perdida ou liberada quando é corroído.
A quantidade de energia requerida para converter minério em metais varia de meta
para metal. Ela é relativamente alta para metais como magnésio e alumínio e baixa para
metais como ouro e prata.
A corrosão pode, de um modo geral, ser classificada como corrosão seca ou
corrosão aquosa. A última requer a presença de água. O fenômeno essencial de corrosão é o
mesmo para todos os metais e ligas, diferenciando apenas em grau, mas não em natureza.

 Oxido-Redução e Oxidação

O conceito de oxidação surgiu devido à necessidade de se descrever as transformações


que ocorrem nas reações de oxido-redução. Na reação de oxidação ocorre a perda de
elétrons, enquanto a reação de redução consiste em ganhar elétrons.
A Oxidação pode ocorrer em três circunstâncias: quando se adiciona oxigênio à
substância, quando uma substância perde hidrogênio ou quando a substância perde elétrons.
A Redução, por sua vez, é o inverso e ocorre também de três maneiras: quando uma
substância perde oxigênio, quando ganha hidrogênio ou quando ganha elétrons.
Reação de Óxido-redução: Sabe-se que oxidação e redução ocorrem juntas na
mesma reação química. Esse fenômeno recebe o nome de Reação redox ou Óxido-redução.
Óxido-redução são reações que transferem elétrons entre substâncias fazendo com
que o número de oxidação (nox) de uma substância aumente enquanto o nox de outra
substância diminui.
Esse processo não deve ser confundido com as ligações iônicas (onde há
transferência de elétrons de uma substância a outra) e sim como um processo de oxidação
de uma substância e a redução de outra. Podemos dizer então que em uma reação a
substância que perde elétrons e sofre oxidação é designada agente redutor enquanto a
substância que ganha elétrons e sofre redução é designada agente oxidante.

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 Ferrocianeto de Potássio

O ferrocianeto de potássio, K4[Fe(CN6)].3H2O é um composto complexo que resulta


da combinação do íon complexo [Fe(CN)]4- com o cátion potássio. O sal cristalino é
solúvel em água e tem uma cor amarela. O íon ferrocianeto, [Fe(CN)]4-, é o íon do
ácido ferrocianídrico, H4[Fe(CN)6], e os sais deste ácido são denominados de
ferrocianetos. A sua forma oxidada é o íon ferricianeto, um cátion do ácido ferricianídrico,
H3[Fe(CN)6].
As soluções aquosas de ferrocianeto de potássio apenas são estáveis quando guardadas
ao abrigo da luz uma vez que sofrem decomposição ao fim de algumas horas, apresentando
uma cor azul. Esta mudança de cor é devida à presença de quantidades ínfimas do
íon ferricianeto.
A eletrólise da solução do íon ferrocianeto origina o ferricianeto no ânodo:
Fe(CN6)4- Fe(CN6)3- + e- sendo o potencial de oxidação, E0 = + 0,36 V.
O ferrocianeto de potássio é largamente usado nas indústrias farmacêutica e metalúrgica.
Também é usado em testes laboratoriais para a detecção de percentagens de ferro em
pigmentos de ocres pois, quando em meio ácido, reage com íon ferro e dá origem ao azul
da Prússia.
O ferrocianeto de potássio é muito utilizado em diversas análises clínicas,
nomeadamente na detecção de anomalias relacionadas com a carência de ferro. Também é
usado na preparação de vários pigmentos entre os quais o azul da Prússia, um pigmento
produzido industrialmente a partir da primeira metade do século XIX.

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4. Experimentos

 Materiais e Reagentes

10 Tubos de ensaio 01 Pipeta volumétrica de 1 mL;


10 corpos de prova de aço carbono Água de torneira;
Fios de cobre Água destilada;
Placas finas de alumínio Solução de NaCl 1 g/L;
Pedaços de fita de magnésio Solução de H2SO4 2 g/L;
Lixa fina para metais Solução de NaOH 40 g/L;
Estante para tubos de ensaio Solução de K2CrO4 1 g/L;
Etiquetas Solução de ferricianeto de potássio 0,1 M;

 Procedimentos

Numerar 10 tubos de ensaio e colocar, em cada um deles, 1 mL da solução de


ferricianeto de potássio. A seguir, adicionar a cada um deles, cerca de 10 a 15 mL de um das
soluções, conforme indicado na tabela abaixo. O volume da solução deve ser suficiente
para cobrir todo o corpo de prova;
Lixar muito bem cada corpo de prova de aço carbono a ser utilizado. Lavar com
água corrente e secar com papel absorvente. Observar e anotar detalhadamente a aparência
do metal antes de inseri-lo na solução;
Lavar muito bem, com detergente e água corrente, cada corpo de prova de alumínio,
magnésio e cobre a ser utilizado. Secar com papel absorvente. Observar e anotar
detalhadamente a aparência do metal antes de
montar o corpo de prova;

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Montar os corpos de prova mistos, enrolando os fios de cobre, a fita de magnésio ou
a placa de alumínio em uma parte do corpo de prova;
Homogeneizar as soluções dos
tubos de ensaio e inserir,
cuidadosamente, um corpo de prova em
cada tubo de ensaio, de acordo com a
tabela abaixo;
Observar cada sistema durante
cerca de 30 minutos, anotar as alterações
sofridas pelo corpo de prova e, se for o
caso, pela solução.

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5. Cuidados e Observações

Conteúdo do
Tubo Material Observações
Tubo de Ensaio

1 Água Destilada Corpo de Prova

2 Água de Torneira Corpo de Prova

3 NaCl 1g/L Corpo de Prova

4 H2SO4 2g/L Corpo de Prova Feº+H2SO4 => FeSO4 + H2 *

5 K2CrO4 g/L Corpo de Prova

6 NaOH 40 g/L Corpo de Prova

7 H2SO4 2g/L Corpo de Prova ---------------------------

Corpo de Prova + Fio de


8 H2SO4 2g/L Enrolar o fio de Cu no corpo de prova
Cobre
Corpo de Prova + Placa de Empacotar o corpo de prova em papel de
9 H2SO4 2g/L
Alumínio Alumínio
Corpo de Prova + Fio de Limpar a fita de Magnésio com palha de
10 H2SO4 2g/L
Magnésio aço.

*No Fe ocorreu a oxidação e no H2 ocorreu a redução.

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6. Resultados

Tubo Resultados

1 Não sofreu corrosão visível no período estipulado (sem alteração de cor significativa)

2 Corroeu suavemente no período estipulado (leve alteração de cor do corpo de prova)

3 Corroeu suavemente no período estipulado (leve alteração de cor do corpo de prova)

4 Sofreu corrosão nítida (Alteração de sua cor para o verde)

5 Não aconteceu nada, muito pelo contrário, o Cromato de Potássio até protege.

6 Não ocorre reação alguma.

7 ---------------------------

Apenas o corpo de prova sofreu corrosão visível, o Cu não sofreu corrosão. (Alteração
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de sua cor para azul)
Baixo potencial de oxido-redução, pois este estava envolto no alumínio que o protegeu e,
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o alumínio não sofre corrosão (Não houve alteração na cor)
Borbulhamento de gás hidrogênio. O magnésio é mais reativo que o Ferro. O
borbulhamento se dá pelo:
10 Mg + H2SO4 => MgSO4 + H2
O magnésio foi o metal de sacrifício neste ensaio, pois ele sofreu a maior parte da
corrosão. (Alteração da cor para verde)

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7. Conclusão

Todos os metais e ligas estão sujeitos à corrosão. A maioria dos componentes metálicos
deteriora-se com o uso e com a exposição em ambientes oxidantes ou corrosivos.

Como é impraticável eliminar a corrosão, a medidas que se podem usar pra seu controle
são aplicações de barreiras inertes como pintura, utilização de proteção catódica ou
anódica, bem como ajustes no meio corrosivo da química ou a aplicação de inibidores para
controle de corrosão além da aplicação de sistemas anticorrosivos.

Identificou-se os meios corrosivos para o aço carbono e também verificou-se a


influência da presença de outros metais no meio corrosivo sobre a corrosão do aço carbono.

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8. Referências

WOLYNEC, Stephan. Técnicas Eletroquímicas em Corrosão Vol. 49.

RAMANATHAN, L.V., Corrosão e seu Controle, Ed. Hemus, 1Ed., São Paulo-SP, 2004.

RUSSEL, J. B., Química Geral Vol. 01, Ed 94

ISAQUE, L. G., Processos Químicos Industriais, Julho de 2010, p.29.

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