Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Faculdade de Tecnologia
Aluno(a): RA:
Curso: Engenharia de Telecomunicações
Disciplina EB301B - Cálculo III 22/04/2020
=⇒ GABARITO - LISTA 05 - APRENDIZAGEM ⇐=
1. (1, 0 ponto ) Escrever 5 termos da série abaixo determinar seu intervalo de convergência
+∞
X (x + 1)n
.
n=1
n2n
Resposta:
n n 1 |(x + 1)|
|(x + 1)| lim = |(x + 1)| lim = |(x + 1)| = .
n→+∞ (n + 1).2 n→+∞ 2n + 2 2 2
Nota-se que:
un+1
lim = L < 1 ⇒ a série dada é absolutamente convergente.
n→+∞ un
Portanto, se
|(x + 1)|
< 1,
2
a série dada é absolutamente convergente.
Ou seja,
|(x + 1)|
<1 ⇔ |(x + 1)| < 2 ⇔ −2 < (x + 1) < 2 ⇔ −3 < x < 1.
2
Em síntese, a série
+∞
X (x + 1)n
n=1
n.2n
Essa é uma série alternada que é convergente. De fato, pelo critério da série alternada, para todo
n ∈ {1, 2, 3, . . .} é verdade que:
an = n1 > 0
1 1
n+1 = an+1 < an = n
lim an
= 0
n→+∞
2. (1, 0 ponto ) Escrever 5 termos da série abaixo e determinar seu raio de convergência.
+∞ n
X x n!
.
n=1
nn
5
X xn n! x1 .1! x2 2! x3 3! x4 4! x5 5!
= + 2 + 3 + 4 + 5 .
n=1
nn 11 2 3 4 5
2
a série é absolutamente convergente.
Nota-se que:
|x|
<1 ⇔ |x| < e ⇔ −e < x < e ⇔ x ∈ (−e, e).
e
Ou seja, a série
+∞ n
X x n!
n=1
nn
é absolutamente convergente toda vez que |x| < e, isto é, para todo x ∈ R tal que
x ∈ (−e, e).
∞
f 00 (a)(x − a)2 f (n) (a)(x − a)n X f (n) (a)(x − a)n
f (x) = f (a) + f 0 (a)(x − a) + + ... + + ... = .
2! n! n=0
n!
a) Indique uma diferença entre a expansão de uma função f (x) como série de Taylor e como uma série
de Mclaurin. Resposta: A série de Maclaurin é uma série de Taylor em que a = 0.
b) Expandir a função f (x) = sen x como uma série de Maclaurin. Resposta:
+∞
X (−1)n x2n+1 x3 x5 x7
sen x = =x− + − + ....
n=0
(2n + 1)! 3! 5! 7!
3
5. (1, 0 ponto ) Escrever a definição de função ímpar e fornecer um exemplo.
Resposta: Uma função f : X → R definida num domínio X ⊆ R é uma função ÍMPAR se e somente
se, para todo x ∈ X se tem que:
f (−x) = −f (x).
A função f (x) = x3 é uma função ímpar pois
6. (1, 0 ponto ) Fornecer um exemplo de uma função que não seja nem função par e nem função ímpar.
Resposta: A função f : X → R definida num domínio X ⊆ R, que associa a cada x ∈ X um e um
único f (x) = x + 1 não é nem função para nem função ímpar, pois:
7. (1, 0 ponto ) Seja f (x) uma função definida no intervalo (−L, L) e determinada fora desse intervalo
por f (x + 2L) = f (x), i.e., assume-se que f (x) tem período igual a 2L. A expansão em séries de
Fourier para f (x) é definida como:
∞
a0 X nπx nπx
f (x) = + an cos( ) + bn sen( )
2 n=1
L L
Resposta:
∞
a0 X h nπx nπx i
f (x) = + an cos + bn sin .
2 n=1
L L
´L
a0 = L1 −L f (x)dx
´L
an = L1 −L f (x) cos nπx
L dx
´L
bn = L1 −L f (x) sin nπx
L dx
Período=10 ⇒ 2L = 10 ⇒ L = 5.
ˆ 5 ˆ 0 ˆ 5
1 1 1 1 5
a0 = f (x)dx ⇒ 0dx + 3dx ⇒ a0 = [3x]0 ⇒ a0 = 3.
5 −5 5 −5 5 0 5
ˆ 5 ˆ 0 ˆ 5
1 nπx 1 nπx 1 nπx
an = f (x) cos dx ⇒ 0 cos dx + 3 cos dx ⇒
5 −5 5 5 −5 5 5 0 5
| {z }
=0
4
5
3 5 nπx 3 5 5
⇒ sen ⇒ sen nπ − sen 0 (n = 1, 2, 3, . . .) = 0
5 nπ 5 0 5 nπ nπ
Portanto, an = 0.
ˆ 5 ˆ 0 ˆ 5
1 nπx 1 nπx 1 nπx
bn = f (x) sen dx ⇒ 0 sen dx + 3 sen dx ⇒
5 −5 5 5 −5 5 5 0 5
5
3 −5 nπx 3 −5 cos nπ −5 cos 0
⇒ cos ⇒ − ⇒
5 nπ 5 0 5 nπ nπ
3(1 − (−1)n )
bn = .
nπ
Portanto a expansão da série de Fourier de f (x) é:
+∞
3 X 3(1 − cos nπ) nπx
f (x) = + sen
2 n=1 nπ 5
3 6 πx 1 3πx
f (x) = + sen + sen + ... .
2 π 5 3 5
Resposta: Assume-se como hipótese que f é uma função par, isto é, que f (−x) = f (x).
Assim,
ˆ +L ˆ 0 ˆ L
1 1 1
f (x)dx = f (x)dx + f (x)dx.
L −L L −L L 0
| {z }
Primeira integral
ˆ +L ˆ 0 ˆ L
1 1 1
f (x)dx = f (−u)(−du) + f (x)dx =
L −L L L L 0
ˆ 0 ˆ L
1 1
− f (u)du + f (x)dx =
L L L 0
ˆ L
! ˆ L
1 1
− − f (u)du + f (x)dx =
L 0 L 0
5
ˆ L ˆ L
1 1
+ f (u)du + f (x)dx .
L 0 L 0
| {z }
Segunda integral
Resposta: Assume-se como hipótese que f é uma função ímpar, isto é, que f (−x) = −f (x).
Assim,
ˆ +L ˆ 0 ˆ L
1 1 1
f (x)dx = f (x)dx + f (x)dx.
L −L L −L L 0
| {z }
Primeira integral
ˆ +L ˆ ˆ
1 1 0 1 L
f (x)dx = f (−u)(−du) + f (x)dx =
L −L L L L 0
ˆ ˆ
1 0 1 L
f (u)du + f (x)dx =
L L L 0
ˆ ˆ
1 L 1 L
− f (u)du + f (x)dx =
L 0 L 0
ˆ ˆ
1 L 1 L
− f (u)du + f (x)dx .
L 0 L 0
| {z }
Segunda integral
6
Assim,
ˆ L ˆ L
1 1
− f (u)du + f (u)du = 0.
L 0 L 0
ˆ
1 x
a) x cos(ax)dx = cos(ax) + sen(ax) + k.
a2 a
u = x ⇒ du = dx.
ˆ
sen(ax)
dv = cos(ax)dx ⇒ v = cos(ax)dx ⇒ v= .
a
Logo,
ˆ ˆ
udv = uv − vdu
ˆ ˆ
sen(ax) sen(ax)
x cos(ax)dx = x. − dx.
a a
ˆ ˆ
x 1
x cos(ax)dx = sen(ax) − sen(ax)dx.
a a
ˆ
x 1 cos(ax)
x cos(ax)dx = sen(ax) − (− ) + k.
a a a
ˆ
x 1
x cos(ax)dx = sen(ax) + 2 cos(ax) + k.
a a
Portanto, ˆ
1 x
x cos(ax)dx = cos(ax) + sen(ax) + k.
a2 a
ˆ
1 x
b) x sen(ax)dx = 2
sen(ax) − cos(ax) + k.
a a
Resposta: O objetivo é utilizar de integração por partes, ou seja,
ˆ ˆ
udv = uv − vdu.
u = x ⇒ du = dx.
7
ˆ
cos(ax)
dv = sen(ax)dx ⇒ v= sen(ax)dx ⇒ v=− .
a
Logo,
ˆ ˆ
udv = uv − vdu
ˆ ˆ
− cos(ax)
cos(ax)
x sen(ax)dx = −x. − dx.
a a
ˆ ˆ
x 1
x sen(ax)dx = − cos(ax) + cos(ax)dx.
a a
ˆ
x 1 sen(ax)
x sen(ax)dx = − cos(ax) + + k.
a a a
ˆ
x 1
x sen(ax)dx = − cos(ax) + 2 sen(ax) + k.
a a
Portanto, ˆ
1 x
x sen(ax)dx = sen(ax) − cos(ax) + k.
a2 a