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Introdução........................................................................................................................................3
1.0 Contextualização........................................................................................................................5
1.1 Problematização.........................................................................................................................6
1.2 Objectivos..................................................................................................................................7
1.2.1 Geral.......................................................................................................................................7
1.2.2 Específicos..............................................................................................................................7
1.3 Justificativa................................................................................................................................7
1.4 Hipóteses....................................................................................................................................8
2.2.1 Questionário..........................................................................................................................11
2.2.2 Entrevista..............................................................................................................................12
2.3.1 Universo................................................................................................................................12
2.3.2 Amostra.................................................................................................................................13
3.0 Conceito...................................................................................................................................14
Bibliografia....................................................................................................................................20
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Introdução
Falar da violência sexual no nosso país é falar de um assunto extremamente preocupante para as
diferentes sociedades e em prol disto tem-se elaborado medidas para castigar e evitar para que
não se repita nas próximas gerações, mas nem com as medidas severas estabelecidas para
minimizar os níveis de ocorrência desta situação, tem prevalecido, facto que preocupa a nossa
sociedade.
No nosso belo Moçambique é frequente ouvir falar da ocorrência desta situação em diferentes
meios de comunicação social e tem se reportado o agravamento de casos de ocorrência. A
preocupação prende-se nas consequências que este acto violento trás no meio da sociedade para
quem vive perto disto.
Neste presente trabalho pretende-se fazer-se um estudo visando reflectir sobre as estratégias que
se tem traçado para a sua mitigação, a questão de violência sexual contra criança tem atingido
contornos alarmantes ao ponto de tirar a personalidade de quem passa nessa situação
desagradável.
De referi que esta pesquisa será explicativa quanto aos objectivos, quanto à abordagem tratar-se-
á de pesquisa qualitativa, quanto aos procedimentos metodológicos será pesquisa do campo. Para
colecta de dados para o alcance dos objectivos serão usados dois instrumentos, a saber:
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questionário dirigido aos funcionários da direcção provincial do género, criança e acção social e
entrevista dirigida aos pais e encarregados de educação.
Para a sua organização apresentará três capítulos sendo divididos da seguinte forma: Capítulo I –
procedimentos metodológicos, neste contempla os seguintes itens: Tipos de pesquisa, técnicas de
colecta de dados, universo e amostra da pesquisa.
1.0 Contextualização
Falar de violência sempre gera um desconforto, pois, em algum momento em nossa vida já
fomos vítimas de alguma das formas em que ela se possa manifestar.
A violência sexual sendo uma das formas mais graves de violência contra crianças e adolescentes
precisa ser combatida. Alguns estudos revelam que muitos casos deste acto não são denunciados
por falta de conhecimentos dos profissionais que actuam com crianças sobre como identificá-los.
Desta forma, uma rede de apoio social e de protecção deve ser constituída para o enfrentamento
da violência em diferentes níveis.
No Brasil o estatuto da criança e do adolescente no seu artigo 5 o defende que nenhuma criança
ou adolescente será objecto de qualquer forma de negligência, descriminação, exploração,
violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por acção ou omissão
dos seus direitos fundamentais.
Em Moçambique, são vários órgãos ou entidades responsáveis pela protecção da criança como é
o caso do Ministério da saúde, Ministério Público, Órgãos ou entidades da Acção Social entre
outros.
1.1 Problematização
Problema - Segundo FIDLAY et al (2006:10), “o problema focaliza o que vai ser investigado
dentro do tema da pesquisa. Problema é uma interrogação que o pesquisador faz à realidade”.
Dando um olhar atento a este conceito, dá para entender que o problema é algo que não foi
resolvido e que se precisa de alguém para o resolver, sendo um estudo de investigação científica
o problema a ser investigado deve ser de natureza científica.
Violência sexual é uma das formas mais graves de violência contra crianças e adolescentes que
atinge meninas e meninos de todas as idades, níveis sócio-económicos, etnias e culturas. A
violência sexual é u fenómeno que envolve aspectos médicos, psicológicos, jurídicos e sociais.
Em Moçambique a questão de violência sexual contra crianças tem vindo a tomar contornos
alarmantes que merece ser combatidos. As revelações sobre a violência sexual contra a criança
tem vindo a aumentarem cada dia que passa.
Os danos que a violência sexual pode causar em crianças podem ser cognitivas, emocionais,
comportamentais e físicas. As consequências da violência sexual não só afectam a vítima bem os
pais, a família e a sociedade no geral.
Face as situações acima descritas, a autora propõe a seguinte questão de partida: Que estratégias
preventivas devem ser traçadas para mitigar a violência sexual em crianças?
1.2 Objectivos
1.2.1 Geral
1.2.2 Específicos
1.3 Justificativa
A motivação pelo estudo é o fruto de convivência que a autora como funcionaria o ministério
que vela por esta área tão sensível, ter verificado uma acentuação grave sobre os casos de
violência sexual contra as crianças.
O estudo vai contribuir bastante para a mitigação do fenómeno em causa na cidade de Nampula,
no uso das estratégias que serão propostas neste trabalho. Reflectir acerca das estratégias a autora
acha pertinente pois, é a partir delas que torna possível ultrapassar um certo fenómeno que
constitui como problema na sociedade, dai que urge essa necessidade de se fazer um estudo de
género.
Este estudo vai se juntar ao esforço envidado pelo governo em particular à direcção provincial de
criança, género e acção social no sentido de mitigar este fenómeno que semeia grande
preocupação no seio da sociedade e vai ajudar na devolução da tranquilidade em relação a este
mal.
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Sem deixar às menores que têm sido vítimas diante deste fenómeno, este trabalho trará segurança
na convivência quotidiana das menores, promoverá a auto-estima e manterá a identidade das
vítimas e prevenirá as possíveis situações que possam contribuir na ocorrência deste mal.
Falar de violência sexual contra as crianças é falar de uma situação que cria perturbações mentais
de quem convive com esta situação dia-a-dia. De salientar que este estudo, não se prende apenas
em falar da violência sexual contra as crianças, mas também propor estratégias preventivas.
1.4 Hipóteses
H1: Uma maior conscientizaçao da criança sobre o acto da violência permite a expressão das
ocorrências;
H2: Punir severamente os agressores pode levar a redução da prática da violência sexual.
comportamentos
inadequados.
A metodologia de um projecto de pesquisa num planeamento deve ser entendida como conjunto
detalhado e sequencial de métodos e técnicas científicas a serem executadas ao longo da
pesquisa, de tal modo que se consiga atingir os objectivos inicialmente propostos e, ao mesmo
tempo, atender aos critérios de menor custo, maior rapidez, maior eficácia e mais viabilidade de
informação. (BARRETO e HONORATO, 1988).
Esta pesquisa quanto aos objectivos será do tipo Explicativa, pois esta pesquisa visa explicar
com detalhes estratégias sobre as crianças portadoras de deficiência física na idade pré-escolar. A
razão da escolha da pesquisa explicativa é o facto do potencial que tem de explicar
detalhadamente os contornos que leva a ocorrência de um certo fenómeno.
É uma pesquisa que consiste na observação de factos e fenómenos tal como ocorrem
espontaneamente, na colecta de dados a eles referentes e no registo de variáveis que se presume
relevantes, para analisá-los. A pesquisa de campo propriamente dita não deve ser confundida
com a simples colecta de dados; é algo mais que isso, pois exige contar com controles adequados
e com objectivos preestabelecidos que descriminam suficientemente o que deve ser colectado.
As técnicas a serem usadas neste presente estudo para a recolha das informações e dada a
complexidade do mesmo, usar-se-á as seguintes técnicas: Entrevista e Questionário.
2.2.1 Questionário
O questionário será dirigido aos funcionários da direcção Provincial de Criança, Género Acção
Social e para os funcionários do Gabinete de Atendimento às Vítimas de Violência, esta técnica
será constituído por perguntas fechadas e abertas e permitirá a pesquisadora a recolher pontos de
vistas, opiniões e ideias partindo das suas experiências profissionais a respeito da violência
sexual contra as crianças.
Os sujeitos desta pesquisa receberão o questionário no recinto do centro do local de trabalho, das
mãos da própria autora depois de uma autorização da Direcção do centro e regressará no dia
seguinte para fazer a recolha.
2.2.2 Entrevista
CUNHA (2000), diz que “a entrevista é uma técnica de investigação científica, sendo um
instrumento fundamental do método clínico”.
Esta técnica será dirigida às menores para a partir deles explorar informações acerca da violência
sexual contra as crianças. Estas serão encontradas nos locais onde frequentam.
Esta técnica será muito importante neste estudo, pois, ela colocará frente-a-frente a autora com
os sujeitos mantendo uma conversa amigável que lhe permitirá obter as informações necessárias
para a efectivação deste estudo.
A análise documental recorre a fontes mais diversificadas e dispersas, sem tratamento analítico,
tais como: tabelas estatísticas, jornais, revistas, relatórios, documentos oficiais, cartas, filmes,
fotografias, pinturas, tapeçarias, relatórios de empresas, vídeos de programas de televisão, etc.
(FONSECA, 2002, p. 32).
Com esta técnica permitirá a autora obter a realidade do fenómeno m estudo através dos
documentos apresentados pela instituição que trata deste assunto.
2.3.1 Universo
Segundo IVALA et all. (2007: 38) “o universo ou população é o conjunto de seres animados ou
inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum”.
2.3.2 Amostra
Para responder os objectivos deste estudo o autor trabalhará com uma amostra constituída por 13
sujeitos dos quais 9 funcionários (5 serão da direcção provincial de criança, género e acção social
e 4 serão do gabinete de atendimento às vítimas de violência). Na mesma amostragem 5 serão os
menores.
O tipo de amostra que será usada nesta pesquisa será Amostragem Aleatória Simples a escolha de
um indivíduo, entre uma população, é ao acaso (aleatória), quando cada membro da população
tem a mesma probabilidade de ser escolhido.
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3.0 Conceito
A violência sexual não ocorre apenas quando a criança “perde a virgindade,” isto é, pelo estupro,
mas por uma série de actividades que podem ser separadas em três grupos:
A violência sexual não ocorre apenas quando a criança “perde a virgindade,” isto é, pelo estupro,
mas por uma série de actividades que podem ser separadas em três grupos:
Estímulo à nudez.
Fotografia e/ou filmagem de crianças para gratificação pessoal ou para exposição na
internet.
A violência sexual não é uma experiência da qual a criança ou adolescente se esquece ou assunto
que se deve evitar. Ao contrário, a violência sexual pode acarretar graves prejuízos ao saudável
desenvolvimento psicossocial e físico de uma criança ou adolescente, tais como:
Tristeza profunda.
Agressividade.
Instabilidade emocional.
Medo ou pavor da figura agressora.
Confusão de sentimentos em relação à figura agressora (amor e ódio).
Pensamentos suicidas.
Exacerbação da sexualidade.
Isolamento social.
Regressão no desenvolvimento escolar.
Drogadição e/ou dependência do álcool.
Desenvolvimento de condutas antissociais.
Distúrbios do sono.
Aversão ao próprio corpo ou a pessoas do sexo do agressor.
Sintomas somáticos.
Gravidez precoce e indesejada.
Doenças sexualmente transmissíveis.
A violência sexual, caracteriza-se por actos praticados com finalidade sexual que, por serem
lesivos ao corpo e a mente do sujeito violado (crianças e adolescentes), desrespeitam os direitos e
as garantias individuais como liberdade, respeito e dignidade.
sexual mais frequente, sendo este o que geralmente causa consequências – em nível psíquico –
extremamente danosas às vítimas.
PRADO (2004), diz que os sintomas atingem todas as esferas de actividades, podendo ser
simbolicamente a concretização, ao nível do corpo e do comportamento, daquilo que a criança ou
o adolescente sofreu.
“afirma que as consequências ou o grau de severidade dos efeitos do abuso sexual variam de
acordo com algumas condições ou predeterminações de cada indivíduo, dentre eles: a idade da
criança quando houve o início da violência; a duração e quantidade de vezes em que ocorreu o
abuso; o grau de violência utilizado no momento da situação; a diferença de idade entre a pessoa
que cometeu e a que sofreu o abuso; se existe algum tipo de vínculo entre o abusador e a vítima; o
acompanhamento de ameaças (violência psicológica) caso o abuso seja revelado.
mais complexos e dificuldade para resolver problemas interpessoais; abuso de álcool e outras
drogas; disfunções sexuais; disfunções menstruais e homossexualismo/lesbianismo.
Aponta-se como consequências orgânicas: lesões físicas gerais; lesões genitais; lesões anais;
gestação, doenças sexualmente transmissíveis; disfunções sexuais; hematomas; contusões e
fracturas.
A vítima sofre com ferimentos advindos de tentativas de enforcamento; lesões genitais que não
se dão somente pela penetração e sim por meio da introdução de dedos e objectos no interior da
vagina das vítimas; lesões que deixam manifesto o sadismo do agressor, como queimaduras por
cigarro, por exemplo; lacerações dolorosas e sangramento genital; irritação da mucosa da vagina;
diversas lesões anais, tais como a laceração da mucosa anal, sangramentos e perda do controle
esfincteriano em situações onde ocorre aumento da pressão abdominal GABEL (1997 p. 67).
Medidas de coerência mostraram que os córtex esquerdos dos jovens do grupo controle eram
mais desenvolvidos que os direitos. Já os pacientes que haviam sofrido maus-tratos possuíam o
córtex direito claramente mais desenvolvido, embora todos fossem destros e, portanto, tinham o
córtex esquerdo dominante.
Neste sentido, retoma-se a discussão para o campo subjectivo, debatendo uma questão que,
imediatamente, praticamente todas as vítimas de abuso sexual passam após a situação abusiva
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stress pós-traumático ou Transtorno de stress Pós-Traumático, como costuma ser nomeado por
alguns autores.
Bibliografia
FINDLAY, Eleide Abril Gordon, at all; Guia para elaboração de projectos de pesquisa; 2a
ed; UNIVILLE; São Paulo; 2006.
RICHARDISON, Robert Jany. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3ed., São Paulo, 1999.
Florianópolis; 2001.
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