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Grupo de Estudo Musical – GEM

INSTRUÇÕES
PARA OS GRUPOS
DE ESTUDOS
MUSICAIS
(GEM’s)
2ª Edição – 04/2015

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Grupo de Estudo Musical – GEM

Sentimos a necessidade de desenvolver estas orientações para auxiliar os Encarregados e


Instrutores de Música da Congregação Cristã no Brasil do Setor Leste 3, e adjacências, em
seus Grupos de Ensino Musical (GEM); trata-se de sugestões que deverão ser readequadas
à realidade de cada Casa de Oração (espaço físico, quantidade de instrutores etc.).
Reiterando, esta cartilha diz respeito, de maneira geral, aos GEM’s a ser aplicados a partir
de 2015, e recomendamos, também, que todos os musicistas devem portar e ter
conhecimento do “Histórico Musical e Instruções Regulamentares Para as Orquestra”.
Onde se recomenda no item 2 – letra c o seguinte: “...Na medida do possível, é conveniente
que haja uma padronização de ensino em todos os grupos de estudos musicais ...”

IMPORTÂNCIA DO TRABALHO NA OBRA DE DEUS E AS OBRIGAÇÕES


ADVINDAS.
Todos nós somos gratos ao Senhor, nosso Deus, pela oportunidade de trabalhar na sua
obra. Porque sabemos que todos, temos um trabalho a ser realizado nesta Terra, ou
situações em que devemos passar, e se esse trabalho for naquilo que temos prazer, muito
melhor. Os instrutores e os secretários do GEM são voluntários no grupo de estudos
musicais, e isso, trás deveres e obrigações, devendo se comportar com responsabilidade no
trabalho que propuseram a realizar no GEM de sua comum congregação. Para tanto, devem
atentar para o seguinte:
 Não faltar às aulas,
 Olhar com mais atenção os horários dos cultos, ensaios e aulas, pois devido à
responsabilidade que temos perante os demais irmãos e para estarmos dentro dos
nossos ensinamentos, os instrutores devem chegar antes do início das aulas, cultos e
ensaios sendo PONTUAIS e ASSÍDUOS.
 Todos nós devemos fazer maior empenho na função que Deus nos colocou.
 Cabe ao instrutor dar exemplo quanto à maneira correta de portar-se dentro da casa de
Deus, para que os nossos irmãos candidatos a músicos possam aprender a honrar o
lugar em que estamos considerando que um dia também estarão louvando a Deus com
seus instrumentos.
 Os instrutores e os músicos devem estar junto da orquestra, mês mesmo que seu
instrumento esteja em reforma.
 Ter bom testemunho, obedecendo e orientando sobre a doutrina e ensinamentos.

INGRESSO DE ALUNOS NAS AULAS MUSICAIS DOS GEM’s.


Todos os candidatos à música deverão ser encaminhados ao irmão cooperador/ancião de
sua comum congregação, onde deverá receber orientação sobre os requisitos necessários
para o estudo musical na Congregação Cristã no Brasil, e também entregar para o aluno ou
responsável a AUTORIZAÇÃO PARA O ESTUDO MUSICAL.
O aluno será encaminhado para a secretaria do GEM, onde receberá a ficha de
INSTRUÇÕES E INSCRIÇÃO, que deverá ser preenchida, assinada e devolvida à secretaria
do GEM, onde será orientado sobre os dias e horários das aulas.

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Grupo de Estudo Musical – GEM

METODOLOGIA DE ENSINO
A principal alteração sugerida é quanto a METODOLOGIA DE ENSINO, onde as aulas
deverão ser COLETIVAS, e com PROGRAMAÇÃO PADRONIZADA, tanto para aulas de
teoria e solfejo, como também para os instrumentos, onde os instrutores e alunos deverão
ter ciência do objetivo de cada aula.
Os instrutores deverão chegar pelo menos 15 minutos antes do início das aulas, para
preparem os materiais necessários para a aula.
As aulas musicais terão a duração de 45 a 60 minutos.
As aulas musicais serão ministradas em grupos com o seguinte conteúdo:
- Teoria e Solfejo
- Instrumentais
- Prática de Conjunto (1 vez por mês – 90 minutos)
- Reunião para Jovens e Menores
Os menores de 16 anos deverão ter acompanhamento de um maior responsável.
As notas utilizadas nas avaliações serão:
- “O” = Ótimo (de 8,1 a 10)
- “B” = Bom (de 6,1 a 8)
- “R” = Regular (de 4,1 a 6)
- “F” = Fraco (de 0 a 4)
Nas avaliações, a nota mínima para aprovação é “B” (Bom), e o mínimo de presença é 75%.
Caso não tenha atingido a nota mínima ou a presença mínima, será submetido ao conselho
de classe, formado pelo encarregado da orquestra local, e pelos instrutores.
Serão adotadas fichas padronizadas para o acompanhamento de cada aluno, tanto nas
aulas de teoria, como nas aulas de instrumentos.

TEORIA E SOLFEJO
As aulas de teoria e solfejo serão baseadas no MTS-2014, que foi elaborado em 12 módulos
e a metodologia de ensino ficou focado no Hinário 5.
Teremos, desde o início dos estudos, aplicação do método “Pozzoli”, para solfejos rítmicos,
ditado rítmico e melódico (percepção musical). Solfejo no modelo francês (com movimentos
arredondados).
Utilização de metrônomo a partir do modulo 3. Teremos aplicação de exercícios, ditados e
seminários a cada módulo, e avaliação ao final de cada período (semestre).
As aulas teóricas serão organizadas em subgrupos de 1 instrutor e 4 a 6 alunos. Para cada
subgrupo será programada pesquisas e apresentação de seminário de determinado assunto
a ser tratado durante o semestre, sob a orientação de um instrutor, ou na falta deste um

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monitor. Esse instrutor/monitor orientará o subgrupo nos exercícios, nas pesquisas e,


também programará as aulas de reforço e recuperação, quando necessário.
O material necessário para as aulas teóricas são:
- MTS-2014 – Método de Teoria e Solfejo.
- Hinário em Dó
- Metrônomo
- Lápis, Borracha e Régua

AULAS PARA INSTRUMENTOS


As aulas de instrumentos também obedecerão ao mesmo modelo de aulas coletivas e
programadas, com o objetivo de cada aula. Teremos a inclusão de pratica instrumental,
como programa de aula (instrutores deverão participar).
Não poderemos adotar o sistema “tradicional” (todos os alunos tocando, simultaneamente e
em um mesmo local, músicas diferentes), o que gera a dificuldade dos alunos aprenderem a
“timbrar”, a afinar (principalmente os instrumentos de cordas) devido à cacofonia resultante;
com o objetivo de sanar este problema as aulas instrumentais serão ministradas em locais
ou horários diversos, tendo aulas separadas pelas seguintes categorias:
- Violinos
- Violas e Violoncelos
- Madeiras (exceto saxofones)
- Saxofones
- Metais Agudos
- Metais Graves
Como a Reunião para Jovens e Menores faz parte da programação de ensino musical,
todos os alunos autorizados deverão participar (independente da idade, ou estado civil).
As aulas instrumentais deverão ser ministradas por instrutores de cada categoria, e que
participou dos devidos treinamentos. Candidatos que desejam estudar determinado
instrumento, mas não possui instrutor em sua comum congregação, serão encaminhados ao
GEM de outra congregação, previamente acordado entre o ministério de ambas.
É importante, que as congregações vizinhas, façam o calendário de horário de aulas em
conjunto, de forma que não tenham a aula para a mesma categoria em um mesmo horário,
visando atender o maior número de alunos possível.

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INGRESSO DE INSTRUTORES NAS AULAS MUSICAIS DOS GEM’s.


Interessados em atuar como instrutores deverão procurar os encarregados locais, antes de
comparecer à escola de música, afim de que se verifiquem as condições das partes
envolvidas (GEM/Ministério/Instrutor). Ou o encarregado local, tendo a necessidade de
colocar um irmão como instrutor, deve, primeiramente, consultar o cooperador/ancião da
comum congregação, e havendo comunhão, deve informar e consultar ao irmão, se tem a
disposição para se tornar instrutor, informando que deverá se submeter ao devido
treinamento.
Os instrutores deverão preencher a ficha de cadastro para o ccbmusisist, fornecer os
documentos e dados necessários para o preenchimento do Livro de Cadastro do Trabalho
Voluntário, e assinar o Livro de Trabalho Voluntário em todas as aulas.

REUNIÃO DE PAIS, INSTRUTORES, CANDIDATOS E MINISTÉRIO LOCAL.


Sugerimos que os pais ou responsáveis tenham um encontro semestral, a fim de tomarem
conhecimento de nosso sistema de ensino, do desenvolvimento de seus filhos no semestre
anterior e das propostas e orientações para o semestre seguinte; nessa ocasião os
instrutores deverão apresentar aos pais as fichas de acompanhamento do ensino
(frequência, ocorrência relevantes etc.).
Neste ano de 2015, após a primeira reunião de treinamento do MTS-2014, os irmãos
encarregados deverão fazer convocar para uma reunião, os instrutores, alunos e
responsáveis, e comunicar a nova metodologia de ensino musical e o calendário com os
horários de aulas. Organizarem as aulas teóricas neste 1º ciclo de acordo com as instruções
obtidas nas reuniões de treinamento. As aulas de instrumentos somente iniciarão no 2º ciclo,
após os instrutores participarem dos devidos treinamentos.

EXAMES DE MÚSICOS
Em 2015, serão realizados os exames somente para os músicos que já tocam nos cultos de
suas comuns congregações e cumpriram o programa mínimo anterior (2010), ou seja,
utilizando o Método de Teoria e Solfejo edição 2008/2010 (Bona verde), o hinário e os
métodos para instrumentos até então utilizados.
Obedecer ao calendário de exames de sua sub-região, não enviando alunos para exames
em outras localidades.
Observando o correto preenchimento da carta de pedido de exame, onde as devidas
assinaturas são primordiais para a realização dos exames de oficialização. Devendo ser
utilizado o modelo mais atual das cartas, com o preenchimento de apenas um músico por
carta e com todos os campos preenchidos.
As cartas deverão ser entregues aos secretários de exames, tanto as de pedido de exame
de músico como as de organistas, com um prazo máximo de 15 dias antes da data de
realização dos exames, e os secretários de exames, organizarão as cartas e informarão ao
regional ou examinadora responsável pelo exame, a quantidade de candidatos para o
exame. Caberá ao Regional ou Examinadora responsável, a convocação dos demais
conservos para estarem presentes no exame.
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O preenchimento dos nomes dos candidatos e a descrição do instrumento deverão estar


completos (ex: Saxofone Alto, Saxofone Barítono).
As cartas deverão estar devidamente assinadas
e identificadas pelos irmãos: Ancião, Cooperador e Encarregado da Orquestra.
A partir de 2016, todos os exames deverão obedecer a novos critérios, que serão
oportunamente veiculados.

RECOMENDAÇÕES AOS MÚSICOS E ORGANISTAS


Frequentar os Ensaios Locais, Regionais e os demais Serviços Divinos da Obra de Deus,
chegando com pelo menos 15 minutos de antecedência, para se apresentar em oração e
afinar o instrumento. Em caso de eventual atraso, não tendo vaga na beirada do banco,
aguardar o término do hino para posicionar-se na orquestra. Não devendo tocar antes de
fazer a sua oração individual.
Tomar cuidado com a intensidade do som, cuidando para não infringirmos os limites
estabelecidos pela lei do silêncio, tocando suave e ouvindo os demais músicos e o canto,
procurando respeitar uns aos outros, principalmente os mais antigos no ministério.
Não fazer floreados como apogiaturas, trinados, arpejos ou outros ornamentos, se
restringindo ao que está escrito no Hinário. Manter-se na parte musical inerente ao próprio
instrumento, não mudando durante os serviços, exceto à pedido do Encarregado da
Orquestra.
A Organista deve fazer as introduções com firmeza e clareza, procurando o andamento
indicado para cada hino conforme indicado, observando as pontuadas e pausas porventura
existentes.
Ao soar as introduções, os músicos devem posicionar seus instrumentos para entrar juntos
no Hino. Semelhantemente, nos versos, estrofes, coros, términos, não devendo aparecer o
soar único de um ou outro instrumento.
Todos devem manter boa comunicação com o Encarregado da Orquestra, comunicando as
ausências, se possível, com antecedência. Frequentar os Cultos de sua Comum
Congregação e observar os ensinamentos sobre visitas a outras localidades. Em caso de
ausência em seu dia de escala, a organista deverá providenciar outra que a substitua,
comunicando previamente ao Encarregado da Orquestra.
Respeitar a todos, especialmente os que presidem sobre nós, abstendo-se de conversar ou
sair durante os Serviços Divinos, mantendo-se sempre em comunhão dentro da casa de
Deus.
Não tocar nas dependências da Congregação em horário dos Serviços Divinos, bem como
antes ou depois dos mesmos.

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Manter a limpeza e higienização de seu instrumento. Preservar os padrões originais (não


serão aceito instrumentos alterados).
Procurar ocupar os bancos a partir do corredor central (nos lugares indicados para o seu
instrumento). Tomando cuidado de sentar corretamente, evitando tirar a comunhão de quem
já está presente.
Não jogar saliva no chão ou na joelheira do banco.
Não colocar o estojo do instrumento nos corredores, ou mesmo no colo para apoio durante
os serviços divinos.
Visitas – saber receber, ajudar na localização, perguntar qual a sua comum Congregação.
Fazer a afinação dos instrumentos sem pressa, procurando aguardar cada categoria. A
organista não deve parar a nota antes que todos tenham afinados.
Procurar chamar os hinos de silêncio ou de encerramento, em comunhão, porque muitas
vezes o Senhor pode até revelar a palavra, ou mesmo realizar uma obra, através do hino de
silêncio.

Vozes executadas pelos instrumentos na orquestra:


Voz Voz 1º 2º 3º 4º
Principal Alternativa Cordas Madeiras Saxofones Metais
Soprano-8ª Flauta
Soprano Soprano-8ª Violino
Soprano Oboé
Soprano Contralto Clarineta Soprano Trompete
Contralto Soprano Alto Fluegel
Contralto Tenor Trompa
Tenor Contralto Viola Corne Inglês Clarone Mi b Tenor
Tenor Trombonito
Tenor Baixo Trombone
Baixo Tenor Violoncelo Fagote Clarone Si b Barítono Bombardino
Baixo - 8ª Tuba/Bombardão
Obs: a voz alternativa somente pode ser tocada com a solicitação do Encarregado da
Orquestra

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TROCA DE INSTRUMENTOS
“Mudanças de categoria de instrumento só podem ser aprovadas em casos especiais, após
a consideração do ministério de anciães” (HISTÓRICO MUSICAL E INSTRUÇÕES
REGULAMENTARES PARA AS ORQUESTRAS – Item 11 – letra a). Observando que
somente poderá haver troca de categoria de instrumento por problemas de saúde ou
necessidade da orquestra.
Os irmãos oficializados que forem trocar de instrumento deverão proceder da seguinte
maneira:
1 – procurar o encarregado local de sua comum congregação, que analisará o pedido, e
consultará ao encarregado regional responsável, dessa possibilidade.
2 – após cientificar ao encarregado regional, deverá procurar o ministério de sua comum
congregação, e somente depois da anuência de todo o ministério, autorizar o irmão a
comprar o novo instrumento.
3 – Dependendo da categoria do instrumento é conveniente que o irmão músico pare de
tocar o instrumento anterior, para se dedicar totalmente ao novo instrumento.
4 – retornar ao GEM, para as aulas do novo instrumento, somente podendo tocar o novo
instrumento de acordo com o progresso das aulas do novo instrumento, e em sua comum
congregação.
5 – quando estiver cumprido o programa mínimo, então fazer a carta para troca de
instrumento e comparecer no local e data de exame, e a carta com o pedido, também
devem ser entregue, antecipadamente, aos secretários de exames, corretamente
preenchida e com as devidas assinaturas.

Os assuntos não compreendidos nestas orientações deverão ser tratados junto ao ministério
responsável por cada localidade.

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