12/08/2021 Sobre o artigo “Por uma teoria linguística que fundamente o ensino de língua materna (ou de como apenas

omo apenas um pouquinho de gramática nem sempre é bom) de Carlos Alberto Faraco

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Sobre o artigo “Por uma teoria linguística que R$1,99
fundamente o ensino de língua materna (ou de Desrumo
como apenas um pouquinho de gramática nem Paulo Luna
R$15,00
sempre é bom) de Carlos Alberto Faraco
O TATU FILOSOFANTE
No começo do artigo, Faraco posiciona a sua tese no contexto panorâmico Rosa Regis, Rosa Regis
e Rosângela Trajano
do ensino de língua materna nas salas de aula. Nesse desenho situacional, R$12,00
apresenta críticas já apontadas por outros linguistas funcionalistas em
EM MINHA PALMA
outros textos (inclusive dele mesmo): o ensino da metalinguagem em sala SUA CALMA
Antonio C Almeida
de aula. Segundo o autor, as escolas “colocaram, de forma desproporcional, R$25,00
a transmissão das regras e conceitos presentes nas gramáticas tradicionais
TEIA LITERÁRIA 3 -
como o objeto nuclear de estudo, confundindo, em consequência, ensino de Memória, Imaginário e
Identidade Cultural
língua com ensino de gramática”. Numa perspectiva excessivamente
Autores diversos
normativas, as escolas, simplesmente, desprezaram (e talvez hoje ainda R$15,00

desprezam) “a realidade multifacetada da língua”. Para o linguista, “a Antologia Escritores

Brasileiros ... e
leitura e a produção de textos acabaram sendo deixados de lado”.

autores de Paises de
Teca, Ricardo
Benedictis Junior,
Mas o que há de novo nessa crítica é a proposta de intervenção Alexandre Boechat e
apresentada pelo autor. Faraco propõe, com base nos postulados de R$15,00

Bakhtin, sistematizar o estudo de língua materna priorizando o ensino dos

gêneros discursivos. Porque apesar de fazer coro às críticas, Faraco
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12/08/2021 Sobre o artigo “Por uma teoria linguística que fundamente o ensino de língua materna (ou de como apenas um pouquinho de gramática nem sempre é bom) de Carlos Alberto Faraco

percebe que os linguistas não sistematizam uma alternativa ao método O silêncio barulhento
destes versos de amor
tradicional. Ou seja, não teorizam o que viria a ser uma alternativa a esse Lorraine Pereira
R$22,00
modelo fracassado de ensino de língua portuguesa. Portanto, há uma
necessidade de se voltar para a gramática, mas, dessa vez, tratá-la como A Imagem Idilista
Rosa Righetto, Midu
um livro de consulta (assim como o dicionário). Porém, ainda assim, há Gorini
R$24,00
também a necessidade de se ensinar a usar esse livro de consulta. O
desafio, nesse sentido, seria teorizar a interação textual (perspectiva Palavras Verdes (
Antologia)
bakhtiniana) em contraponto ao ensino tradicional da gramática Autores diversos
R$26,00
descontextualizada (memorização).

Como anunciar nesta vitrine?

Faraco lembra que os gêneros discursivos, na explicação do linguista russo,

são modalidades textuais mais ou menos estáveis e que organizam a
expressão. Basicamente, o artigo em análise sugere ao leitor que tais
gêneros discursivos expressam as demandas sociais em suas variadas
manifestações: política, administrativa, jurídica, de classes, cultural,
esportiva, religiosa, etária, regionalista, etc. Sugere também que o
estudante de língua materna precisa conhecer, dominar e contribuir para a
expansão do infinito repertório de possibilidades linguísticas em suas
manifestações discursivas (os gêneros textuais). Porém, durante todo o
texto, Faraco insiste na necessidade de teorizar essa substituição. Seria
então sistematizar o conteúdo programático anual do professor de
português em gêneros textuais discursivos ao invés de fazê-lo com base na
estrutura gramatical anatômica? Nesse sentido, os gêneros textuais
precedem os temas transversais? Com a palavra, o leitor dessa resenha.

RENATO PASSOS DE BARROS

Enviado por RENATO PASSOS DE BARROS em 04/04/2019

Código do texto: T6615477

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RENATO PASSOS DE BARROS

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