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Filosofia 05/05/21

Período
Clássico

➔ Período clássico
Século V a IV A.C
Principais expoentes:
● Sócrates
● Platão
● Aristóteles

SÓCRATES
● Filho de artesão / escultor com uma parteira
● Teorías escritas por seus discípulos en forma de diálogo – ex: Platão /
Xenofonte
● Cidadão ateniense § Participou da Guerra do Peloponeso: Atenas x Esparta
● Início das escolas sofistas (venda de uma “possível verdade”) e o
descontentamento de Sócrates com essa retórica sofista (confrontos).
● Para Sócrates existia uma verdade que estava além do mero mundo físico.
(Qual é a essência do ser humano – ALMA).
● Objetivo era entender a ESSÊNCIA / CONSCIÊNCIA do homem (“Conhece-te a
Ti mesmo”).
● MÉTODO DE SÓCRATES - DIÁLOGO è Ironia (perguntas) e da Maiêutica
(dar a luz - consiste na multiplicação de perguntas, induzindo o interlocutor
na descoberta de suas próprias verdades e na conceituação geral de um
objeto).
● Desapego a bens materiais
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● Praticar a filosofia conduz a verdade
● Possui a Arte de Questionar § Condenado à morte em 399 a.c

PLATÃO
● Discípulo de Sócrates
● Aristocrata / Classe Alta
● Entusiasta da Democracia § Aproximadamente aos 20 anos conhece
Sócrates
● Passa a criticar o regime democrata vigente em Atenas
● Após a longa viagem e a morte de Sócrates funda a ACADEMIA
● Reproduziu o método socrático Escreve “A REPÚBLICA”
● Requisito básico para entrar em sua Academia era ser bom em
GEOMETRIA
“Para ser bom em Geometria precisamos olhar o todo, olhar por cima”

Busca do conhecimento verdadeiro:


● Platão recupera o valor cognoscitivo do mito como complemento
do logos (superação intuitiva dos limites das suas capacidades).
● Influências – Heráclito e Parmênides (no que se refere ao mundo
material e sensível, mundo das imagens e das opiniões).
OBS!
Diz Platão, Parmênides está certo ao exigir que a filosofia abandone
esse mundo sensível e ocupe-se com o mundo verdadeiro, invisível aos
sentidos e visível apenas ao puro pensamento.
OBS!
Eis por que a ontologia platônica introduz uma divisão o mundo
sensível da mudança, da aparência, do devir dos contrários, e o mundo
inteligível (da ideia, das formas) da identidade, da permanência, da
verdade, conhecido pelo intelecto puro, sem nenhuma interferência dos
sentidos e das opiniões.
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➔ Platão tenta superar Herácito e Parmênides:

Heráclito Parmênides

DEVIR: o ser é o PERMANÊNCIA:


devir e não existe a essência das
nada de coisas é a
permanente, é permanência
movimento pelo
Mundo
qual Sensível:
as coisas se Platão Mundo das
Não é possível
transformam Ideias:Só consigo
obter chegar a um
conhecimento conhecimento
racional / verdadeiro no
verdadeiro com mundo das ideias.
os SENTIDOS
DIALÉTICA
Diálogo crítico com outras pessoas

DIALÉTICA:
Diálogo crítico com outras
pessoas

➔ O verdadeiro ser:
● O MUNDO SENSÍVEL:
É o mundo das coisas, o mundo do Não-Ser. O mundo sensível é uma sombra,
uma cópia deformada ou imperfeita do mundo das ideias.
Mundo da Doxa (opinião).
● MUNDO INTELIGÍVEL:
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É o mundo das ideias, o mundo do Ser. As ideias platônicas não são simples
conceitos mentais, mas são “entidades” ou “essências” que subsistem em si e por
si em um sistema hierárquico bem organizado, e que constituem o verdadeiro Ser.
Mundo da episteme (ciência).
OBS!
Platão atribui a um Demiurgo, enquanto princípio que organiza a
matéria pré-existente, a função de pôr ordem no caos inicial.

Alegoria da caverna:
● Prisioneiros;
● Fogo no interior;
● Sombras (imagens refletidas);
● Verdade projetada (desconhecem uma outra realidade);
● Libertação ( Análises do Prisioneiro que contempla a verdade);
● Análise Política⇒ Governante (verdade contemplada);
● Análise Educacional ⇒ Transmitir o conhecimento.
● Demarcação = Doxa (falsidade) para a Episteme (verdade)

Dentro da caverna Fora da caverna

mundo sensível mundo inteligível

mundo dos sentidos mundo das ideias

doxa episteme

sombras ⇒ilusão objetos matemáticos⇒


conhecimentos matemáticos

objetos sensíveis ⇒crença ideias⇒conceito (conhecimento


dialéticos)

➔ Ontologia
● ONTOS = Ser + LOGIA – (Estudo) ⇒ Estudo do Ser
● Ser está no mundo das ideias;
● Generalidade,Abstração, Universalidade
● Ex: Fala de Platão.
● ”A verdade pode oscilar? No mundo das ideias não, no mundo sensível
sim”.
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● OBS!
No mundo das ideias a VERDADE é ETERNA, IMUTÁVEL e UNIVERSAL.
● OBS!
No mundo sensível a VERDADE é MORTAL, MUTÁVEL e TRANSITÓRIA.

3 Causas da existência do mundo sensível:


1. Ideia (idea e eidos): é o ser por Excelência
2. Demiurgo (Deus): Faz com que a ideia se encontre presente no mundo sensível.
3. Receptáculo informe: é aquilo que vai receber o inteligível - A ideia

Se
➔ Pirâmide: r

Uno
Díade
Unidade
Multiplicidade

teoria ou especulação =
filosofia

Prática empírica =
ciência

Ser (ÓN)

mesmo(autós) outro
(héteros)
repouso(stásis)
movimento(kinesis)
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teoria
Teoria
Prática

Filosofia Ciência
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Unidade

Os dois sentidos do não-ser


Não-ser oposto do ser:
Não-ser absoluto ou nada absoluto: É
impossível que não-ser seja e é
➔ Dialética mesmo impossível pensá-lo.
Não-ser diferente do ser
● jogos de opostos não-ser relativo.
● método socrático ex: Árvore, ela não significa ser, logo é
não-ser mas ela não significa “nada”
● dialética ascendente e dialética descendente
significa “árvore”. ela é um não-nada,
isto é, dela podemos dizer que é.

Pensadores dialéticos Pensadores analíticos


Heraclito Parmênides
Platão Aristóteles
Plotino Alberto Magno
Ploco Tomás de Aquino
Santo Agostinho Duns Scotus
John Scottus Erugênia Guilherme De Ockham
Nicolau de Cusa Galileu
Ficino Copérnico
Giordano Bruno Newton
Spinoza Descartes
Schelling Leibniz
Hegel Kant
Karl Marx Frege
Lamarck Wittgenstein
Charles Darwin Filósofos analíticos
Richard Dawkins Einstein….
Stephen Jay Gould
Físicos da Teoria do big bang
Stephen Hawking….

➔ Obras platônicas :
1. Menon
2. Teeteto
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3. Górgias

➔ Tópicos:
I. Reminiscência e inatismo
II. Conhecimento enquanto crença verdadeira justificada
III. Crítica à retórica

➔ Conceitos de reminiscência e inatismo


● Teoria da reminiscência:
Segundo Platão, o ser humano é formado de uma parte mortal, a saber, o corpo; e uma
parte imortal, a saber: a alma; antes de habitarmos este mundo, nossa alma habitava o
mundo das ideias. Lá ela possuía todo o conhecimento possível, não era ignorante a
respeito de nada. Ao pensar a teoria da reminiscência, Platão propõe como papel
fundamental ao filósofo, fazendo uso da maiêutica socrática, a responsabilidade de fazer a
alma recordar os conhecimentos que ela já contemplara anteriormente à encarnação no
corpo.
● Teoria do Inatismo:
O saber congênito, para os primeiros filósofos, a dúvida consistia em saber se as pessoas
possuem saberes inatos ou se é possível ensinar alguma coisa a alguém. Platão firmou
posição a favor das ideias congênitas. O inatismo platônico afirmava que “a alma precede
o corpo”, ou seja, todo o ser humano, e o mesmo, já detêm o conhecimento armazenado
em sua alma das encarnações passadas. Sempre que o indivíduo encarna, já terá a sua
base de conhecimentos pronta.

➔ Conhecimento enquanto Crença verdadeira justificada:


● Crença verdadeira justificada é uma definição de conhecimento que afirma que:
para uma pessoa possuir conhecimento de uma coisa, essa coisa deve ser
verdadeira, a pessoa deve acreditar que tal coisa é verdadeira, e a crença deve ser
justificada.
● Na obra Teeteto de Platão, o mesmo dispõe de uma espécie de vazio filosófico, pois
aniquila a mais bela definição de conhecimento, isto é, a definição como crença
verdadeira justificada.
● Um Diálogo aporético é um Diálogo sem a resposta pretendida e esse é
exatamente o caso do Teeteto, ou seja, dificuldade ou dúvida racional decorrente da
impossibilidade objetiva de obter resposta ou conclusão para uma determinada
indagação filosófica.
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➔ Crítica à retórica:
● Tal formação fundamenta a crítica platônica à retórica sofística e à política que ela
serve.
● A formação retórica, identificando o bem com o prazer, produz um discurso que visa
agradar e persuadir, mas ao qual são indiferentes às questões morais, ou seja,
utiliza-se para a busca do poder. Já para Platão, a mesma deveria buscar o real
sentido da verdade.

Obras de Platão: Obras de Platão: Obras de


Apologia de Sócrates O banquete Platão:
Críton Fedro Alcibíades
Fédon Tópicos: A república I e II
Amor e filosofia Tópicos:
Tópicos: Eros e Logos conhece-te a ti
Discurso de defesa mesmo
Críton propõe salvá-lo busca da cidade
Imortalidade da alma ideal

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