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002
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
ANEXO B
Edição
2017
B-1
EB70-IR-01.002
ANEXO B
Neste Anexo estarão reunidas os Módulos de Tiro (MT) referentes aos Engenhos de Lan-
çamento:
Apêndice B1 - Instruções de Tiro com Granadas de Mão;
Apêndice B2 - Instruções de Tiro com Granadas de Mão Explosiva menos letal; e
Apêndice B3 - Instruções de Tiro com Granadas de Bocal.
B-2
EB70-IR-01.002
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
APÊNDICE B1
Edição
2017
B1-1
EB70-IR-01.002
I. PRESCRIÇÕES GERAIS
1. GENERALIDADES
As granadas de mão são engenhos de lançamento, de emprego complementar ao armamento
individual. Isto implica em que:
- todos os combatentes devem estar habilitados a empregá-los na defesa de instalações.
- os fuzileiros, integrantes dos Grupos de Combate, bem como os esclarecedores e explora-
dores dos Grupos de Reconhecimento e dos Grupos de Exploradores, adicionalmente, devem estar
em condições de empregá-las em ações defensivas, ofensivas e nas patrulhas.
Quanto à sua natureza, é importante conhecer que o engenho efetivamente de guerra, de
emprego tanto ofensivo quanto defensivo, é a granada denominada “DEFENSIVA”, isto é, a granada
de fragmentação. A granada denominada “OFENSIVA” é um engenho empregado predominante-
mente na instrução (treinamento de lançamento e exercícios de campanha) e, eventualmente, em
operações do “tipo polícia”, para dissuadir e dispersar manifestantes nos distúrbios de rua.
2. MÓDULOS DE TIRO
a. IPT
1) A IPT para o lançamento de granadas de mão segue metodologia idêntica a do fuzil (C
23-1) em que se aplicam, particularmente, o processo monitor-instruendo e a instrução por oficinas.
a) Manejo da granada:
- espoletamento;
- empunhadura da granada; e
- retirada do grampo de segurança.
b) Posições de lançamento:
(3) Lançar
B1-2
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B1-3
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(1) Deitar
(4) Lançar
B1-4
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B1-5
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c) Técnica de lançamento:
- lançamento em alcance e precisão; e
- lançamento na pista múltipla.
d) Procedimento no Estande:
- medidas e regras de segurança;
- proteção ao fazer o lançamento em campo aberto; e
- procedimento em caso de granada falhada e de incidente de lançamento.
b. TIP
- Visa aplicar as técnicas e procedimentos para o lançamento das granadas de mão.
c. TIB
- Os exercícios do TIB são, basicamente, de iniciação e deverão desenvolver a capacidade
de fazer o lançamento de granadas com destreza e segurança.
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d. TIA
- Visa deixar o combatente em condições de empregar a granada de mão na defesa de
instalações.
e. TCB
- Este módulo complementa a instrução dos fuzileiros, executando exercícios de lança-
mento em situação de combate.
3. MUNIÇÃO
Os Módulos de Tiro indicam a munição a ser empregada em cada Exercício de Tiro.
Não há disponibilidade de granada de guerra para a instrução de todos os instruendos.
Na realização dos exercícios em que for indicado o seu emprego, deverão ser selecionados os
homens que, por função, mais provavelmente farão o uso do engenho em campanha. Estes farão
os exercícios indicados com granadas de guerra (ofensiva ou defensiva). Os demais realizarão os
exercícios com granadas lastradas.
Igualmente, a falta de granadas ou de áreas próprias para seu lançamento não deverão impedir
a realização da instrução, pois todos os exercícios poderão ser executados com granadas lastradas.
4. REFERÊNCIA
- C 23-1 - TIRO DAS ARMAS PORTÁTEIS
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OBSERVAÇÃO: o Tiro de Combate Avançado (TCA) não se aplica às Granadas de mão, enge-
nho exclusivamente de emprego individual.
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MÓDULOS DE TIRO
TIP TIB TIA TCB TCA
PESSOAL QUE ATIRA
Inf, Cav, Art, Eng, Com, MB e
Tenentes -- -- X -- --
Int. (2)
OFICIAIS Cmt Pel Fzo, Pel C Mec e Pel
Tenentes -- -- X X --
E cmb (2)
Demais - - - - - -
Demais - - - - - -
TIROS DE
Atiradores Todos X X - - -
GUERRA
(1) Exercícios de Desenvolvimento de Padrões.
(2) Exercícios de Manutenção de Padrões.
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B1-10
IR-TAEx 2017 - APÊNDICE B1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM GRANADAS DE MÃO
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MUNIÇÃO NECESSÁRIA
1. OBSERVAÇÕES
(a) Pista Múltipla.
(b) Granadas de Instrução (manejo). São reutilizadas após cada lançamento do Exc Tir.
Sugere-se que seja numerado e/ou pintado de cor diferente, cada conjunto de granadas que
serve a cada executante (ou posição de lançamento).
(c) Convenções de acordo com o C 23-1:
P - de pé.
J - de joelhos.
A - abrigado; abrigo de sacos de areia.
D - deitado.
(d) Alvo:
Cratera com 1,5m de raio e 0,6m de profundidade, da Pista Múltipla para Granada de
Mão (de manejo).
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B1-12
IR-TAEx 2017 - APÊNDICE B1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM GRANADAS DE MÃO
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MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
V. TIRO DA INSTRUÇÃO
Gr Ofs/Def - -
BÁSICO TIB
Gr Instr (a) (a)
IR-TAEx 2017 - APÊNDICE B1
1. OBSERVAÇÕES
(a) Granadas de Instrução (manejo). São reutilizadas após cada Exc Tir (ver letra ‘‘b.’’ das
observações do TIP).
(b) Convenções de acordo com o C 23-1:
P - de pé.
J - de joelhos.
D - deitado.
A - abrigado; abrigo de sacos de areia.
(c) Pista Múltipla. Ver esquema anexo.
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B1-14
IR-TAEx 2017 - APÊNDICE B1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM GRANADAS DE MÃO
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MUNIÇÃO NECESSÁRIA
Gr Instr 1 (a) -
Totais 1 (a) 1
Diur- 15 e 20 Sem
1ª 2h 201 - A 5 (a) - (c) 1 impacto em cada toca.
no m Tempo
202 P 5
Diur- Sem
2ª 2h 203 15 m - J 5 (a) - (d) 1 acerto por janela, em cada Exc Tir.
no Tempo
204 D 5
1. OBSERVAÇÕES
(a) Granadas de Instrução (manejo). São reutilizadas após cada Exc Tir (ver letra ‘‘b.’’ das
observações do TIP).
(b) Convenções de acordo com o C 23-1:
A - abrigado; abrigo de sacos de areia.
P - de pé.
J - de joelhos.
(c) Tocas da Pista Múltipla.
(d) Janelas da Pista Múltipla.
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B1-16
IR-TAEx 2017 - APÊNDICE B1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM GRANADAS DE MÃO
EB70-IR-01.002
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
Gr Ofs/Def 1 1
VII. TIRO DE COMBATE
BÁSICO TCB Gr Ofensiva 1 1
IR-TAEx 2017 - APÊNDICE B1
Gr Instr (a) -
Totais 2 2 (b)
Diurno
2 acertos, dos 5 lançamen-tos.
2h 303 - 5 (a) (a) - -
Classificação: ver quadro
2ª (d) (d) (f)
304 Gr Lançar com segurança e dentro da
2h - 1 - -
(c) Ofensiva técnica prevista.
1. OBSERVAÇÕES
(a) Granadas de Instrução (manejo). São reutilizadas após cada Exc Tir - Lançamento.
(b) A quantidade total é em função do tipo de OM sendo estipulado por SU ou Fração. No
caso da PREPARAÇÃO COMPLETA, todos os militares farão lançamento com as granadas de
guerra (Ofs e Def).
(c) Granadas de Guerra - como não há munição para todo o efetivo, selecionar, de cada
fração/SU, os militares que têm mais probabilidade de empregá-la em ação para executar esses
dois exercícios. Os demais realizam lançamento de Granadas de Instrução (manejo). Poderá haver
a substituição da Gr Ofs pela Gr Def, ou pela Gr Ofs-Def e vice-versa, para atender a necessidade
de consumo da DMA, ou do estoque existente.
(d) Em progressão (ver descrição do Exc Tir).
(e) Círculo, cratera e toca dispostos em profundidade (ver descrição do Exc Tir).
(f) Ver descrição do Exc Tir.
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B1-18
EB70-IR-01.002
1,25 m
1,25 m 4,50 m
3,60 m
1,80 m
B1-20
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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
APÊNDICE B2
Edição
2017
B2-1
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I – PRESCRIÇÕES GERAIS
1. GENERALIDADES
a. As granadas de mão explosivas menos letais são engenhos de lançamento, de emprego
específico para as Operações de Garantia da Lei e da Ordem e na defesa das instalações, po-
dendo ser empregadas em Defesa Externa ou Missões de Paz, quando utilizadas em Controles de
Distúrbios ou em Entradas Táticas. Elas são distribuídas às Unidades e Subunidades de Polícia do
Exército, de Infantaria de Guardas e outras OM vocacionadas para GLO. Poderá vir a ser de uso
de qualquer OM do Exército que seja dotada com este engenho.
b. Todos os combatentes devem estar habilitados a empregá-las, porém devido ao seu
elevado custo, poderão ser designados militares dentro das frações para dotá-las.
c. As granadas de mão menos letais explosivas, apesar desta nomenclatura, tem força
suficiente para provocar lesões no operador, se forem manuseadas incorretamente, exigindo,
portanto, rigoroso controle na instrução de manuseio e lançamento do artefato. Elas são
classificadas em granadas explosivas e granadas de emissão química. As explosivas podem ser
utilizadas em ambiente externo OUTDOOR ou em ambiente fechado INDOOR. A diferença entre
elas, é que as OUTDOOR possuem tempo de retardo da explosão de 2,5 segundos e uma carga
explosiva grande; já a INDOOR possui tempo de retardo da explosão de 1,5 segundos e uma
carga explosiva menor. As granadas de emissão não possuem carga explosiva, portanto não
comprometem a integridade física do seu instruendo. Quanto ao efeito, as granadas de emissão
podem ser fumígenas de cobertura ou inquietantes (CS ou OC).
d. O uso da força por agentes de segurança pública deverá obedecer aos princípios da
legalidade, necessidade, proporcionalidade, moderação e conveniência.
2. MÓDULOS DE TIRO
a. IPT
1) A IPT para lançamento de granadas de mão menos letais segue a metodologia idêntica
a do fuzil (C 23-1) em que se aplicam, particularmente, o processo monitor-instruendo e a instrução
por oficinas:
a) Manejo da granada
- Empunhadura da granada; e
- Torção e retirada do grampo de segurança.
b) Posições de lançamento:
- O lançamento das granadas de mão não letais, depende da situação tática a ser
empregada, podendo ser feito nas seguintes posições:
B2-2
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Fig 1 - Posição de Pé
- Caso a situação exija as posições podem ser executadas com o lançador numa posição abrigada
c) Técnicas de lançamento:
- Lançamento rasteiro e parabólico.
d) Identificação das partes da granada:
- O instrutor deverá mostrar as diversas partes da granada explosiva, por meio de
Meios Áudio Visuais como desenhos, ilustrações, componentes físicos.
e) Identificação das munições
- O instruendo deverá identificar os seguintes tipos de granadas: granadas de
emissão lacrimogênea, granada fumígena, granada explosiva INDOOR de efeito moral, granada
explosiva OUTDOOR de luz e som (lacrimogênea e efeito moral). Ao final da IPT, o instrutor deverá
fazer uma demonstração utilizando todas estas granadas, para que todo o grupamento possa
verificar o efeito de cada granada.
B2-3
EB70-IR-01.002
B2-4
EB70-IR-01.002
6 - Lançar a granada.
4. REFERÊNCIAS
a. C 23-1 - TIRO DAS ARMAS PORTÁTEIS
b. C 19-15 - OPERAÇÕES DE CONTROLE DE DISTÚRBIOS
B2-5
EB70-IR-01.002
- Aplicar as técnicas e
- Realizar a Instru- - O instruendo deverá de-
procedimentos do manejo,
ção Preparatória monstrar o desempenho exi-
IPT identificação das partes e tipos
para o Tiro (IPT). gido no Teste da Instrução
e lançamento das granadas de
- Realizar o TIP. Preparatória (TIP).
mão menos letais.
B2-6
EB70-IR-01.002
MÓDULOS DE TIRO
TIB TIA TCB
PESSOAL QUE ATIRA
Demais Todos X - -
Demais X - -
Demais X - -
CABOS E
SOLDADOS Cb e Sd Todos - - -
RECRUTAS
TIROS DE
Atiradores Todos - - -
GUERRA
B2-7
EB70-IR-01.002
B2-8
IR-TAEx 2017 - APÊNDICE B2 INSTRUÇÕES DE TIRO COM GRANADAS DE MÃO EXPLOSIVAS MENOS LETAIS
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
EB70-IR-01.002
IV. TESTE DA INSTRUÇÃO Granada Explosiva de Treinamento (lastro) OUTDOOR (a) (a)
PREPARATÓRIA TIP
IR-TAEx 2017 - APÊNDICE B2
Granada de
001 20 m J 5
Treinamento - Em cada Exc Tir, 3 impactos
Sem
1ª 1h Diurno (lastro), 4 A2 (c) precisos.
Tempo
002 20 m P 5 descarregada - Classificação: Não há
OUTDOOR
003 5m JA 5 Granada de
Treinamento - Em cada Exc Tir, 3 impactos
Sem
2ª 1h Diurno (lastro), (d) precisos.
Tempo
descarregada - Classificação: Não há
004 5m PA 5
EXPLOSIVAS MENOS LETAIS
INDOOR
1. OBSERVAÇÕES
a. Granadas de instrução (manejo). Granada de treinamento (lastro) descarregada
OUTDOOR e INDOOR. Serão reutilizadas após cada Exc Tir. Sugere-se que seja numerado
cada conjunto de granadas que serve a cada executante (ou posição de lançamento).
b. Posições de lançamento:
P - de Pé;
J - Joelho;
PA - de Pé Abrigado e;
JA - Joelho Abrigado
c. Os 4 alvos modelos A2 deverão formar uma linha simulando uma Turba, conforme
quadro 2.
O lançamento das granadas deverá atingir o semicírculo, conforme esquema do
quadro 2.
Quadro 1
Quadro 2
R= 2 m
Quadro 3
Alvo
R=1m
m
PA 5
JA
B2-9
EB70-IR-01.002
B2-10
EB70-IR-01.002
IR-TAEx 2017 - APÊNDICE B2 INSTRUÇÕES DE TIRO COM GRANADAS DE MÃO EXPLOSIVAS MENOS LETAIS
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
Granada de mão menos letal reutilizável com
acionador Espoleta Ogival de Tempo (EOT) 1 1
OUTDOOR.
IR-TAEx 2017 - APÊNDICE B2
101 20 m - P 1 Granada
- Acertar uma granada no
Reutilizável com
1ª 1h - 4 A2 (d) semicírculo de 2 metros de
Sem
acionador EOT
Diurno
Tempo
103 5m - PA 1
Granada
EXPLOSIVAS MENOS LETAIS
acionador EOT
Diurno
Tempo
(g)
104 5m - JA 1 INDOOR
INSTRUÇÕES DE TIRO COM GRANADAS DE MÃO
B2-11
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1. OBSERVAÇÕES
a. Tempo estimado para os atiradores de uma Cia PE, Inf Gd ou Cia 11ª Bda Inf L.
b. Posições de lançamento:
P - de Pé;
J - Joelho;
PA - de Pé Abrigado; e
JA - Joelho Abrigado.
c. As granadas reutilizáveis permitem ser utilizadas várias vezes, sendo necessário ape-
nas trocar o seu acionador após cada uso. O acionador mais comum para as granadas menos
letais explosivas é o EOT que pode ser de dois modelos:
- OUTDOOR, possui um tempo de retardo para a explosão de 2,5 segundos.
- INDOOR, possui um tempo de retardo para a explosão de 1,5 segundos.
d. Os 4 alvos modelos A2 deverão formar uma linha simulando uma Turba, conforme
quadro 1.
e. O lançamento das granadas deverá atingir o semicírculo, conforme esquema do qua-
dro 2.
Quadro 1
Quadro 2
R=2m
Quadro 3
Alvo
R=1m
m
PA
5
JA
B2-13
EB70-IR-01.002
B2-14
IR-TAEx 2017 - APÊNDICE B2 INSTRUÇÕES DE TIRO COM GRANADAS DE MÃO EXPLOSIVAS MENOS LETAIS
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
EB70-IR-01.002
TOTAL 4 4
Diurno
- Acertar uma granada na área
203 5m - PA 1 - (f)
Granada Reutilizável delimitada (g)
2ª 1h com acionador EOT
INDOOR - Acertar uma granada na área
204 5m - JA 1 - (f)
10 segundos
delimitada (g)
1. OBSERVAÇÕES
a. Tempo estimado para os atiradores de uma Cia PE, Inf Gd ou Cia 11ª Bda Inf L.
b. Posições de tiro:
P- de Pé;
J – Joelho;
PA- Pé Abrigado; e
JA- Joelho Abrigado
c. As granadas reutilizáveis permitem ser utilizadas várias vezes, sendo necessário apenas
trocar o seu acionador após cada uso. O acionador mais comum para as granadas menos letais
explosivas é o EOT (Espoleta Ogival de Tempo) que pode ser de dois modelos:
- OUTDOOR, possui um tempo de retardo para a explosão de 2,5 segundos.
- INDOOR, possui um tempo de retardo para a explosão de 1,5 segundos.
d. Os 4 alvos modelos A2 deverão formar uma linha simulando uma Turba, conforme quadro
1.
e. O lançamento das granadas deverá explodir dentro do retângulo de 5 metros de largura,
com o mesmo comprimento da linha dos alvos (Área de Impacto), e distanciar, no mínimo, 5 metros
dos alvos que representam uma turba, conforme quadro 1 e quadro 2. A finalidade deste exercício
é treinar a perícia do lançador de granadas, para que ele execute seus lançamentos dentro da
distância de segurança da tropa (>10 m) e dentro da distância de segurança da turba contra
estilhaços das granadas (>5 m).
f. O alvo deverá estar representado no solo por meio de uma circunferência de um metro de
raio, conforme Quadro 3.
g. O militar deverá estar abrigado e lançar a granada rasteira, a qual deverá atingir o alvo
a cinco metros de distância da posição de lançamento, conforme Quadro 3. O anteparo deverá
servir para obstruir a visão do lançador e fornecer uma proteção mínima contra estilhaços das
granadas.
B2-15
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Quadro 3
Alvo
R=1m
m
PA
5
JA
B2-16
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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
APÊNDICE B3
Edição
2017
B3-1
EB70-IR-01.002
I. PRESCRIÇÕES GERAIS
1. AVALIAÇÃO DO ALCANCE
- O atirador deve ser bem treinado para exercutar, com rapidez, estimativas ultilizadas tendo
em vista a precisão do tiro. Em vitude da arma, normalmente ser empregada com rapidez e a distân-
cias reduzidas, o atirador deve saber estimar o alcance a olho nú ou por observação do próprio tiro.
- Habitualmente faz-se a estimativa do alcance a olho nú. O atirador deve ser treinado a
estimar, com precisão e a fixar permanentemente em sua memória, duas distâncias, 35m e 70m. O
alcance para alvos em outras distâncias, é estimado em relação com estas unidades de medidas.
- Após ter sido atirada uma granada, o subsequente deverá ser ajustado pela observação
dos impactos sucessivos.
2. EXÉRCÍCIOS
- Os exemplos abaixo de exercícios, podem ser seguidos como guias para o treinamento
de estimativa de alcances. As distâncias devem ser pequenas, não excedendo de 115 m. Estes
exercícios são especialmente apropriados para treinamento em conjunto.
a. Objetivo.
- Familiarizar o Soldado com as unidades de medidas, representadas pelas distâncias de
35 m e 70 m.
b. Proceso.
- Escolhe-se um ponto central adequado. Distâncias variáveis até 115 m são medidas
previamente para vários pontos. Determina-se que cada Soldado faça a estimativa de distância
dos vários a proporção que vão sendo apontados pelo instrutor, e registra-se as estimativas em
uma folha de papel. Pelo menos 50 por cento das estimativas devem ser feitas da posição deitada.
- Após terem todos os Soldados estimado as distâncias indicadas, será então verificada
pelo instrutor, a folha de cada homem e em seguida, anuciadas as distâncias verdadeiras.
a. Generalidades
- A Granada de fuzil anticarro, pode ser atirada de qualquer das posições empregadas para
o tiro normal de fuzil, exceto nas posições agachada e assentada.
- Ao atirar com a arma ao ombro, deve-se ter o cuidado de firmar bem a coronha contra
o cavado.
- Não se deve atirar com a arma apoiada ao ombro na posição deitada, nem em outra po-
sição que não permita ao corpo movimentar-se com o recúo do fuzil. Para atirar na posição deitada,
a coronha será apoiada no solo.
- Em virtude da altura da visada, não se pode juntar a face a coronha. Consequentemente
deve ser mantida a cabeça afastada do fuzil. Isto também evita machucar a face com o recuo do fuzil.
- Ao atirar de qualquer posição, a mão esquerda empunha a arma alguns centimetros para
trás (18 ou 12 cm.) do anilho da braçadeira a fim de evitar ferir os dedos. Nos tiros de trajetória tensa
com grandada de fuzil, não se usa bandoleira.
B3-2
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b. De pé. (Fig 1)
- O corpo deve formar com a direção do alvo um ângulo de 60º ou 70º, com os pés afas-
tados de 0,5 m. Inclinado para frente, manterá o equilíbrio com a perna direita distendida e o joelho
esquerdo levemente flexionado.
c. Ajoelhado (Fig 2)
- O atirador assenta o joelho direito no solo, oitavado à direita e o joelho esquerdo flexionado
com a perna vertical. A mão esquerda empunha a arma por baixo sem apoiar-se no joelho esquerdo;
a mão direita empunha o fuzil pelo delgado, com o polegar no gatilho e o cotolevo a altura do ombro.
O corpo equilibrado não se apoiará no calcanhar direito.
B3-3
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(1) Posição de pé
B3-4
EB70-IR-01.002
4. TIRO CURVO
- As posições abaixo descritas são adequadas para o tiro com ângulo de elevação.
a. Tiro contra pessoal (ângulo alto) (Fig 6)
- Com a soleira da arma apoiada no terreno, deve-se levantar o cano do fuzil o suficiente,
para alinhar a granada no bocal com o alvo. A bandoleira presa no terreno, colocar o pé sobre a
marca correspondente ao ângulo desejado, e então levantar a arma até distender a bandoleira.
Na posição de fogo, o pé deve estar exatramente abaixo do granpo de alongamento ( no caso da
carabina, a posição deve ser abaixo da porção dianteira).
b. Ajoelhado (Fig 7)
- O atirador faz “direita volver”, ajoelha sobre o joelho direito e coloca a coronha do fuzil
no solo, a frente do joelho direito. O antibraço esquerdo é colocado sobre a bandoleira no ponto
marcado que determina o ângulo de elevação desejado. O corpo descança sobre o calcanhar direito.
A cabeça alinha-se verticalmente e acima do fuzil.
B3-5
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d. De pé. (Fig 9)
- A posição de pé é utilizada nos casos de emergência quando há dificuldade de visão do
alvo em face de obstáculos encontrados no terreno, como por exemplo: massega, arbustos, etc. A
posição assumida é semelhante a que foi descrita na fig 46, posição de pé, com ângulo de elevação
de 45º pelo risco que há de que a pressão exercida para baixo, pelo recuo da arma possa quebrar
a clavícula do atirador.
B3-6
EB70-IR-01.002
Granada:
- Antipessoal (RJC) M2
- Anticarro (RJC) M3
TIA Atirar com a granada de bocal 10
- Anticarro (RJC) M24A1
- Iluminativa (RJC) M51
- Simuladora (RJC) M68
OBSERVAÇÃO: as granadas de bocal Antipessoal (RJC) M2 e Anticarro (RJC) M3, utilizam o
cartucho especial de lançamento. Não poderá ser utilizada a munição M1 7,62 mm nessas gra-
nadas, pois poderá ocorrer um acidente grave.
Tab 1 - Módulos de Tiros das Granadas de Bocal
B3-7
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B3-8
IR-TAEx 2017 APÊNDICE B2 INSTRUÇÕES DE TIRO COM GRANADAS DE BOCAL
OBSERVAÇÃO:
Solo: Lançamento realizado com o fuzil apoiado no solo e elevação de 42º.
Alça: Lançamento realizado com o fuzil empunhado pelo atirador, sem apoiá-lo no ombro, fazendo uso da “Alça de Mira” alojada na empena-
gem da granada, para impacto contra alvo vertical disposto na distância elo alcance indicado na Tabela.
ATENÇÃO: para o lançamento de granadas de bocal antipessoal e anticarro (AP/AC) É PROIBIDO usar o CARTUCHO DE LANÇA-
MENTO, sob pena de ocorrência de sérios acidentes pois há risco elevado da granada se deflagrar a uma distância inferior à de segurança.
Este aviso foi retirado do Relatório de Avaliação técnica nº
031/14 do Fuzil de Assalto 5,56 IMBEL IA2- RTA 14.
INSTRUÇÕES DE TIRO COM GRANADAS DE BOCAL
EB70-IR-01.002
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
ANEXO C
Edição
2017
C-1
EB70-IR-01.002
ANEXO C
Neste Anexo estarão reunidas as Instruções de Tiro (IT) referentes ao Armamento Anticarro e
Antipessoal:
C-2
EB70-IR-01.002
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
APÊNDICE C1
Edição
2017
C1-1
EB70-IR-01.002
I. PRESCRIÇÕES GERAIS
1. GENERALIDADES
O Lança-Rojão 84 mm AT-4 (L Roj 84 mm AT4) foi projetado como arma anticarro de emprego
coletivo, para ser empregado prioritariamente na defesa contra viaturas blindadas e mecanizadas.
Porém, devido a sua precisão e eficiência (explosão, penetração, sopro, calor e estilhaçamento)
poderá ser também empregado, ofensivamente, contra os seguintes alvos: posições de armas e
de pessoal; viaturas em geral; edificações; postos e instalações; embarcações; e outros objetivos
compensadores e adequado com o armamento.
O L Roj 84 mm AT4 não possui guarnição específica, mas homens designados por QO para,
cumulativamente com as suas funções, empregarem a arma.
O Subcalibre AT-4 (SCal AT-4) é um simulador, cuja munição Cart 9 mm Scal AT-4, com
projetil traçante, tem a trajetória e a velocidade similares a granada real do L Roj AT-4.
2. MÓDULOS DE TIRO
a. IPT
1) A IPT visa a preparação do atirador do L Roj 84 mm para o tiro real, em que se aplicam
o processo monitor-instruendo e o rodízio de oficinas, conforme abaixo:
a) Pontaria com a arma
(1) Tomada das linhas de Mira e de Visada (fazer a “fotografia”); e
(2) decalagem e acompanhamento de alvos em movimento.
b) Manejo da arma
- operações essenciais para a execução do tiro; e
- acionamento do gatilho (realização de tiro “em seco”).
c) Verificação da constância da pontaria
- Triângulo de pontaria, arma apoiada em suporte adaptado, alça de mira na
posição normal.
d) Posições de tiro
- Assentamento da arma nas posições de pé, sentado, de joelhos, deitado e
abrigado;
- postura do atirador e do auxiliar do atirador; e
- segurança em relação à área de sopro ou de perigo.
e) Procedimentos no estande
- normas de conduta;
- medidas de segurança;
- cuidados com as munições;
- área de sopro (área de perigo); e
- medidas em caso de pane da arma ou falha de munição.
2) As técnicas e procedimentos a serem desenvolvidos na IPT estão descritos no manual
específico do Lança-Rojão 84 mm (AT-4).
3. MUNIÇÃO
a. Os exercícios de tiro com o L Roj 84 mm (AT-4) são realizados com o subcalibre.
b. O tiro com munição real (explosiva) só será realizado para treinamento, quando for auto-
rizado pela respectiva Região Militar (RM).
c. Tipos de L Roj 84 mm (AT-4):
C1-3
EB70-IR-01.002
4. REFERÊNCIA
- IP 23-34 – LANÇA-ROJÃO 84 mm (AT-4), 1ª Edição, 1998.
- Manuais de Operação das Armas (Fabricante)
C1-4
EB70-IR-01.002
Aplicar as técnicas e
procedimentos de exe-
- Realizar a IPT.
cução da pontaria e do O instruendo deverá demonstrar o
IPT - Realizar o TIP.
tiro com o L Roj 84 mm desempenho exigido no TIP.
(AT-4).
O instruendo deverá:
- atirar com precisão e presteza;
- obter os índices de suficiência em
Atirar com o L Roj 84 As condições dos
todos os Exc Tir previstos no Módu-
TIA mm (AT-4) realizando Exc Tir do Módulo
lo de Tiro do TIA, ficando em condi-
os TIA. de Tiro do TIA.
ções de empregar o L Roj 84 m m
(AT-4) com segurança na defesa de
instalações.
C1-5
EB70-IR-01.002
MÓDULOS DE TIRO
TIB TIA TCB TCA
PESSOAL QUE ATIRA
Cmt Pel Fzo, de Pel C Mec e
Tenentes X - - -
OFICIAIS de Pel Exploradores
Demais Todos - - - -
Subtenentes e
Todos - - - -
1º Sgt
Adj de Pel Fzo, de Pel C Mec e
SUBTENENTES 2º Sargentos X - - -
de Pel Exploradores
E SARGENTOS
(2) Cmt de GC e de Grupo de Ex-
3º Sargentos X - - -
ploradores
Demais
Todos - - - -
2º e 3º Sgt
Cmt Esqd/GC e Cmt Patrulha
CABO S E Cabo / Cmt de Grupo de Explorado- - X - -
SOLDADOS res
ENGAJADOS Sd 1º e 4º Escl/Esq/GC e Ati-
(2) Soldado rador designado/Grupo de Ex- - X X -
ploradores
Cmt Esqd/GC de Grupo de Ex-
CABOS E Cabo X X X -
ploradores
SOLDADOS
RECRUTAS Sd 1º e 4º Escl/Esq/GC e Ati-
(1) Soldado rador designado/Grupo de Ex- X X X -
ploradores
TIROS DE
Atiradores Todos - - - -
GUERRA
(1) Exercícios de Desenvolvimento de Padrões.
(2) Exercícios de Manutenção de Padrões.
Tab 2 - Pessoal que Atira
C1-6
EB70-IR-01.002
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
HEAT - -
L MAW - -
IV. TIRO DE INSTRUÇÃO
BÁSICO TIB CS HP - -
IR-TAEx 2017-APÊNDICE C1
9 mm Traçante Subcalibre 20 20
Diurno
Cal - Em cada Exc Tir: 1 impacto na
103 JA 3 Sem
2ª 3h 200m 200 - (f) silhueta CC .
Tempo
- Classificação: não há.
104 PA 3
C1-7
EB70-IR-01.002
EB70-IR-01.002
1. OBSERVAÇÕES
(a) Para efeito do cálculo da munição necessária, foi computado mais um Cart 9 mm Tr S Cal
por componente de Pel Fuz/Pel E Cmb que realiza este Módulo, para a verificação da regulagem
da arma AT-4 subcalibre.
(b) Tempo estimado para os atiradores designados em cada pelotão, dependerá do número
de armas subcalibre existentes.
(c) Esta sessão destina-se à regulagem da arma AT-4 Subcalibre, não há necessidade de
fazer a regulagem para cada atirador, basta realizar uma regulagem inicial para cada grupo de
instruendos que for realizar o TIB.
(d) Posições de tiro
Ajoelhado Sentado
Deitado
De pé
(e) Alvo retangular medindo 2 x 2 m com uma cruz no seu centro, de 0,15 m de largura,
dividindo o retângulo em 4 partes.
(f) Silhueta de Carro de Combate, inscrita num retângulo de 2 x 3 m.
C1-9
EB70-IR-01.002
C1-10
IR-TAEx 2017-APÊNDICE C1 INSTRUÇÕES DE TIRO COM LANÇA-ROJÃO 84 mm (AT-4)
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
EB70-IR-01.002
9 mm Traçante Subcalibre 11 11
TOTAIS 12 12
Diurno
- Classificação: ver Quadro 2.
206 PS 1
9 mm Tr
207 300 m 300 A 1 (d) - Nos 2 Exc Tir: 1 impacto na
S Cal Sem
3ª 2h - silhueta do CC .
9 mm Tr Tempo
208 300 m 300 A 1 (e) - Classificação: ver Quadro 2.
S Cal
1. OBSERVAÇÕES
(a) Tempo estimado para os atiradores designados de cada pelotão, dependerá do número
de armas subcalibre existentes.
(b) Posições de tiro
Ajoelhado Sentado
Deitado
De pé
(c) Se houver disponibilidade, um tiro deve ser com a munição inerte (AT-4 Training).
(d) Silhueta lateral de um carro de combate, medindo 2m x 3 m.
(e) Silhueta frontal de um carro de combate, medindo 2m x 3 m.
2. DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS
a. 1ª Sessão – Exc Tir 201 a 203
- Aplicar a técnica de tiro em alvos móveis.
- O atirador, na posição de pé, com uma arma AT-4 subcalibre carregada, observa o seu
setor. Surge um CC em deslocamento transversal à posição, a 10 Km/h, o atirador assume a posição
indicada e abre fogo, realizando 2 disparos.
b. 2ª Sessão – Exc Tir 204 a 206
- Atirar com destreza e precisão.
- O atirador, na posição de pé, com uma arma AT-4 subcalibre carregada, observa o seu
setor. Surge um CC aproximando-se da posição a 10 Km/h, o atirador assume a posição indicada
e abre fogo, realizando 1 disparo.
C1-11
EB70-IR-01.002
C1-12
EB70-IR-01.002
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
HEAT - -
L MAW - -
VI. TIRO DE COMBATE BÁSICO TCB CS HP - -
IR-TAEx 2017-APÊNDICE C1
9 mm Traçante Subcalibre 5 5
TOTAIS 7 7
Diurno
304 Mvt PS S Cal 30 - Classificação: ver Quadro 3.
300 300 1
Inerte (c)
a a
200 m 200 m 9 mm Tr
2
305 Mvt PS S Cal 30 (e)
1
Inerte (c)
C1-13
EB70-IR-01.002
EB70-IR-01.002
1. OBSERVAÇÕES
(a) Tempo estimado para os atiradores designados de cada Pel Fuz. Este tempo dependerá
do número de armas subcalibre existentes.
(b) Posições de tiro
A – abrigado
S – sentado
Mvt PD – em movimento, de pé a deitado
Mvt PJ – em movimento, de pé a de joelhos
Mvt PS – em movimento, de pé a sentado
(c) Se houver disponibilidade, um tiro deve ser com a munição inerte (AT-4 Training). A munição
real só será utilizada no treinamento quando for determinado às OM, pelo Comando Enquadrante,
com o propósito de renovar a DO, ou de realizar uma Preparação Específica.
(d) Silhueta lateral de um carro de combate tamanho 1 x 1, deslocando-se à velocidade de
10 Km/h.
(e) Silhueta frontal de um carro de combate, tamanho 1 x 1(no caso de Tiro real deverá ter
parabalas à retaguarda para garantir o arrebentamento da granada.
C1-14
EB70-IR-01.002
- O atirador, após recarregar e travar a arma, a comando do Oficial de Tiro reinicia o movi-
mento. Quando atingir a distância de cerca de 220 m da posição de alvos surge outro CC (silhueta
frontal) aproximando-se à velocidade de 10 Km/h. O atirador faz alto, assume a posição sentado
(S) e realiza um disparo, tudo no tempo máximo de 30 segundos.
C1-15
EB70-IR-01.002
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
APÊNDICE C2
Edição
2017
C2-1
EB70-IR-01.002
I – PRESCRIÇÕES GERAIS
1. GENERALIDADES
- Esta Instrução de Tiro (IT) refere-se ao Canhão Sem Recuo 84 mm “Carl Gustaf” (CSR 84
mm). O CSR CARL-GUSTAF M3 84 mm (doravante denominado M3, o canhão ou a arma) é do
tipo carregado pela culatra e disparado por percussão lateral. O tubo consiste de uma alma de
aço, recoberta por laminado de resina epoxi e fibra de carbono. A arma é sem recuo, já que parte
dos gases propelentes escapam pela retaguarda através do venturi, equalizando a força de recuo.
- Em que pese o caráter individual da Instrução de Tiro com o CSR 84 mm, merece particular
realce, para a perfeita formação do atirador e demais integrantes da guarnição, o conhecimento de
que se trata de uma arma coletiva, ressaltando o seu emprego como arma de apoio.
- Assim, além do preparo técnico que garante a execução do tiro com rapidez e precisão, é
importante que o atirador e demais integrantes da guarnição conheçam o emprego tático do CSR,
como arma de apoio imediato, de múltipla capacidade e apto para atingir blindados, viaturas leves
e mecanizadas, fortificações, tropa desabrigada e, ainda, realizar o tiro fumígeno e iluminativo.
2. MÓDULOS DE TIRO
a. IPT
1) A IPT visa a preparação do atirador do CSR 84 mm para o tiro real, em que se aplicam
o processo monitor-instruendo e o rodízio de oficinas, conforme abaixo:
a) Pontaria com a arma
(1) Tomada das linhas de Mira e de Visada (fazer a “fotografia”):
- com a luneta (mira telescópica); e
- com a mira simples (alça e maça).
(2) Decalagem e acompanhamento de alvos em movimento:
- exercícios de pontaria com precessões.
b) Manejo da arma
- operações essenciais para a execução do tiro; e
- acionamento do gatilho (realização de tiro “em seco”).
C2-2
EB70-IR-01.002
IR-TAEx 2017-APÊNDICE C2 INSTRUÇÕES DE TIRO COM O CANHÃO SEM RECUO 84 mm
De pé Ajoelhado
Deitado Sentado
e) Manutenção da arma
- antes e após o tiro; e
- regulagem:
- visada pela alma (luneta telescópica, mira simples e adaptador do subcalibre).
f) Procedimentos no estande
- normas de conduta;
- medidas de segurança;
- cuidados com as munições;
- área de sopro (área de perigo); e
- medidas em caso de pane da arma ou falha de munição.
2) As técnicas e os procedimentos a serem desenvolvidos na IPT estão descritos no manual
específico do CSR 84 mm - Carl Gustaf.
b. TIP
- Consiste na execução do “triângulo de pontaria” feito na posição deitado (D), com o atirador
apoiado em sacos de areia e, também, realizar a visada pela alma.
c. TIB
- Os exercícios do TIB são, basicamente, de iniciação e deverão desenvolver a capacidade
de fazer o tiro com destreza e segurança.
- A obtenção do padrão-mínimo em cada Exc Tir é CONDIÇÃO BÁSICA para que o atirador
do CSR inicie o módulo seguinte: Tiro de Instrução Avançado (TIA).
d. TIA
- Os Exc Tir visam a deixar os atiradores designados no quadro PESSOAL QUE ATIRA em
condições de empregar o CSR na defesa de instalações.
- A obtenção do padrão-mínimo em cada Exc Tir é CONDIÇÃO BÁSICA para que o atirador
de CSR inicie o módulo seguinte: Tiro de Combate Básico (TCB).
C2-3
EB70-IR-01.002
e. TCB
- Este Módulo complementa a instrução dos atiradores designados, preparando-os para
empregar o CSR 84 mm em apoio aos fuzileiros no combate.
- É o tiro com a participação de toda a guarnição e aplicação dos procedimentos de combate:
- mecanismo para a entrada em posição;
- mecanismo para a mudança de posição; e
- mecanismo para a execução dos fogos.
Se convier à programação de instrução da OM, o TCB poderá ser executado no Pe-
ríodo de Adestramento Básico.
3. MUNIÇÃO
a. Os exercícios de tiro com o CSR 84 mm são realizados com o adaptador de subcalibre 553 B.
b. O tiro com granada real (explosiva, fumígena, iluminativa, etc) só será realizado no trei-
namento, quando for autorizado pela respectiva Região Militar (RM).
c. Munição Iluminativa: disparar somente na posição de pé.
4. REFERÊNCIA
- IP 23-81 – CANHÃO SEM RECUO 84 mm (CSR 84 mm) - Carl Gustaf, 1ª Edição, 1998.
C2-4
EB70-IR-01.002
IR-TAEx 2017-APÊNDICE C2 INSTRUÇÕES DE TIRO COM O CANHÃO SEM RECUO 84 mm
O instruendo deverá:
- atirar com precisão e presteza;
Atirar com o e
CSR 84 mm re- As condições dos Exc - obter os índices de suficiência
TIA alizando os Ti- Tir do Módulo de Tiro em todos os Exc Tir previstos no
ros de Instrução do TIA Módulo de Tiro do TIA, ficando
Avançado (TIA). em condições de empregar o
CSR com segurança na defesa
de instalações.
C2-5
EB70-IR-01.002
MÓDULOS DE TIRO
TIB TIA TCB TCA
PESSOAL QUE ATIRA
Subtenentes
Todos - - - -
e 1º Sgt
Demais
Todos - - - -
2º e 3º Sgt
TIROS DE
Atiradores Todos - - - -
GUERRA
C2-6
EB70-IR-01.002
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
AE AC (HEAT 751) - -
AE AC (HEAT 551) - -
AE (HED P 502) - -
IR-TAEx 2017-APÊNDICE C2
Diurno
553 B Sem
2ª 3h 103 200 m 300 JA 4 - (f) silhueta CC .
Tempo
- Classificação: Não Há.
104 PA 4
C2-7
EB70-IR-01.002
EB70-IR-01.002
1. OBSERVAÇÕES
(a) Para efeito do cálculo da munição necessária, foram computados mais 2 Cart 7,62 Tr S
Cal por componente das Peças Can SR para realização da regulagem do subcalibre.
(b) Tempo estimado para os componentes da Seção CSR, dependerá do número de sub-
calibres existentes.
(c) Esta sessão destina-se à regulagem do Subcalibre (553 B), não há necessidade de fazer
a regulagem para cada atirador, basta realizar uma regulagem inicial para cada grupo de instruendos
que for realizar o TIB.
(d) Posições de tiro, conforme do manual específico do canhão. Todos os Exc Tir devem ser
realizados em duplas, atirador e auxiliar do atirador, para permitir o procedimento de carregamento
da arma:
De pé Ajoelhado
Deitado Sentado
(e) Alvo retangular medindo 2 x 2 m com uma cruz no seu centro, de 0,15 m de largura,
dividindo o retângulo em 4 partes.
(f) Silhueta lateral de carro de combate, medindo 2 x 3 m.
C2-9
EB70-IR-01.002
C2-10
IR-TAEx 2017-APÊNDICE C2 INSTRUÇÕES DE TIRO COM O CANHÃO SEM RECUO 84 mm
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
EB70-IR-01.002
Diurno
2ª 2h 300 m 300 -
SCal 553B tiro - Nos três Exc Tir: 2 impactos na
207 PS 2 (g) silhueta do CC .
- Classificação:ver Quadro 1
- Um impacto na área de arreben-
7,62 Tr Sem 3a3
3ª 1h 208 300 m 300 A 3 - tamento da G rAE.
SCal 553B Tempo (h)
- Classificação: não há.
INSTRUÇÕES DE TIRO COM CANHÃO SEM RECUO 84 mm
1. OBSERVAÇÕES
(a) Para efeito do cálculo da munição necessária, foram computados mais 2 Cart 7,62 Tr S
Cal por componente da Seção Can SR que realizam este Módulo (atiradores e auxiliares do atirador),
para realização da verificação da regulagem da luneta de pontaria e do subcalibre.
(b) Tempo estimado para os componentes da Seção CSR, dependerá do número de sub-
calibres existentes.
(c) Este Exc Tir destina-se à verificação da regulagem da luneta de pontaria e do subcalibre,
não há necessidade de repeti-la para cada atirador, basta realizá-la uma vez, no início da execução
deste Módulo.
(d) Posições de tiro, conforme do manual específico do canhão. Todos os Exc Tir devem ser
realizados em dupla, atirador e auxiliar do atirador, para permitir o procedimento de carregamento
da arma:
A – abrigado
DA – deitado, apoiado
D – deitado
J – de joelhos
S – sentado
PD – de pé a deitado
PJ – de pé a de joelhos
PS – de pé a sentado
P – de pé
(e) Alvo retangular medindo 2 x 2 m com uma cruz no seu centro, de 0,15 m de largura,
dividindo o retângulo em 4 partes.
(f) Três silhuetas laterais de carro de combate, medindo 2 x 3 m.
(g) Silhueta frontal de carro de combate, medindo 2 x 2 m.
(h) Três silhuetas A3 em linha, separadas de 5 m.
2. DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS
a. 1ª Sessão
Exc Tir 201
- Realizar grupamentos de quatro disparos para verificar a regulação da luneta de pontaria
ou do subcalibre.
- Não é necessário executar esta regulagem para cada atirador, basta realizá-la no início
deste Módulo.
Exc Tir 202 a 204
- Atirar com rapidez e precisão em alvos fixos.
- Este Exc Tir deve ser realizado imediatamente após a verificação da regulagem.
- Para cada disparo o atirador deve comandar o carregamento para o auxiliar do atirador.
- A contagem do tempo de 30 segundos só deverá começar após o pronto do auxiliar do
atirador.
C2-11
EB70-IR-01.002
QUADRO 1
Classificação
Nº de impactos nas silhuetas
6 E
5 MB
3e4 B
2 R
Tab 5 - Classificação do Resultado no TIA
C2-12
EB70-IR-01.002
MUNIÇÃO NECESSÁRIA
PREPARAÇÃO ORGÂNICA PREPARAÇÃO COMPLETA
AE AC (HEAT 751) - -
AE AC (HEAT 551) - -
AE (HED P 502) - -
VI. TIRO DE COMBATE BÁSICO TCB AE (HEAT 441) - -
IR-TAEx 2017-APÊNDICE C2
C2-13
EB70-IR-01.002
EB70-IR-01.002
1. OBSERVAÇÕES
(a) Para efeito do cálculo da munição necessária, foram computados mais 2 Cart 7,62 Tr S
Cal por componente da Seção Can SR que realiza este Módulo (atiradores e auxiliares do atirador),
para realização da verificação da regulagem da luneta de pontaria e do subcalibre.
(b) Tempo estimado para os atiradores de cada Sec CSR, dependerá do número de subca-
libres existentes.
(c) Este Exc Tir destina-se à verificação da regulagem da luneta de pontaria e do subcalibre,
não há necessidade de repeti-la para cada atirador, basta realizá-la uma vez, no início da execução
deste Módulo.
(d) Posições de tiro, conforme do manual específico do canhão.
DA – deitado, apoiado
D – deitado
S – sentado
Mvt PD – em movimento, de pé a deitado
Mvt PJ – em movimento, de pé a de joelhos
Mvt PS – em movimento, de pé a sentado
(e) Todos os Exc Tir estão previstos para serem realizados com a munição 7,62 mm Traçante
para o Subcalibre. A munição real só será utilizada no treinamento quando for determinado às OM,
pelo Comando Enquadrante.
(f) Alvo retangular medindo 2 x 2 m com uma cruz no seu centro, de 0,15 m de largura,
dividindo o retângulo em 4 partes.
(g) Silhueta lateral de carro de combate, medindo 2 x 3 m, deslocando-se à velocidade de
10 Km/h.
(h) Silhueta frontal de carro de combate, medindo 2 x 2 m, aproximando-se à velocidade
de 10 Km/h.
(i) Três silhuetas A3 em linha, separadas de 5 m.
2. DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS
a.Exc Tir 301
- Realizar grupamentos de quatro disparos para verificar a regulação da luneta de pontaria
ou do subcalibre.
- Não é necessário executar esta regulagem para cada atirador, basta fazer a verificação
no início deste Módulo.
b. Exc Tir 302
- A comando do Oficial de Tiro a Peça CSR 84 mm inicia o deslocamento, utilizando uma
das formações previstas para o combate. O auxiliar do atirador conduz o subcalibre em seu estojo,
a munição 7,62 mm e as cápsulas de disparo. Após um curto deslocamento, surge um CC (silhueta
lateral) desfilando da direita para a esquerda, à velocidade de 10 Km/h.
- A peça faz alto, assume a posição deitado (D), o atirador comanda o carregamento e
após o pronto do auxiliar do atirador, realiza um disparo, tudo no tempo máximo de 30 segundos.
C2-14
EB70-IR-01.002
IR-TAEx 2017-APÊNDICE C2 INSTRUÇÕES DE TIRO COM O CANHÃO SEM RECUO 84 mm
C2-15
EB70-IR-01.002
C2-16