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O Rouxinol e A Rosa
O Rouxinol e A Rosa
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2 -1Gastão Dias - Professor Altamiro Delaboneta - 7° ano – Língua Portuguesa
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- Dá-me uma rosa vermelha – pediu - Dá-me uma rosa vermelha – pediu
– e eu cantarei para ti a minha mais – e eu te cantarei minha canção mais
bela canção! linda.
- Minhas rosas são brancas; tão A roseira sacudiu-se levemente.
brancas quanto a espuma do mar, - Minhas rosas são amarelas como as
mais brancas que a neve das cabelos dourados das donzelas,
montanhas. Procura minha irmã, a ainda mais amarelas que o trigo que
que enlaça o velho relógio-de-sol. cobre os campos antes da chegada
Talvez te ceda o que desejas. de quem o vai ceifar. Procura a
Então o Rouxinol voou para a minha irmã, a que vive sob a janela
roseira, que enlaçava o velho do Estudante. Talvez ela possa te
relógio-de-sol. possa ajudar.
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seu peito, e o sangue de sua vida que apareceu no mais alto galho da
lentamente se escoou... Roseira.
Primeiro descreveu o nascimento do Mas a Roseira pediu ao Rouxinol que
amor no coração de um menino e se unisse mais ao espinho. – Mais
uma menina; e, no mais alto galho ainda, Rouxinol, - exigiu a Roseira, -
da Roseira, uma flor desabrochou, senão o dia raia antes que eu acabe
extraordinária, pétala por pétala, a rosa.
acompanhando um canto e outro O Rouxinol então apertou ainda mais
canto. Era pálida, a princípio, qual a o espinho junto ao peito, e cada vez
névoa que esconde o rio, pálida qual mais profundo lhe saía o canto
os pés da manhã e as asas da porque ele cantava o nascer da
alvorada. Como sombra de rosa num paixão na alma do homem e da
espelho de prata, como sombra de mulher.
rosa em água de lagoa era a rosa
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