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UNISALESIANO
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium
Curso de Pedagogia
LINS – SP
2017
1
LINS – SP
2017
2
Aprovado em ________/________/________
Banca Examinadora:
Assinatura: _________________________________
1º Prof.ª(a): Monalisa Renata Gazoli
Titulação: Mestra em Educação pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de
Mesquita Filho”, Faculdade de Filosofia e Ciências - UNESP - Marília - SP
Assinatura: _________________________________
2º Prof.ª(a): Paulo Sérgio Fernandes
Titulação: Mestre em Letras pela Universidade Estadual Paulista – UNESP-
Assis - SP
Assinatura: _________________________________
4
DEDICATÓRIA
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
A Márcia por ser mais que uma parceira, ser uma amiga,
uma confidente, uma irmã.
Aldo
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AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
The development of the research in question has great importance for the
educational area, allowing a clear analysis of the real situation of the schools,
the teachers and the training of these professionals, making it difficult for the
deaf student to learn. The general objective was to identify the difficulties
encountered by teachers in the process of inclusion of the deaf student. The
specific objectives were to verify the use of inclusive strategies in the school
environment; to elaborate pedagogical activities that aid in the process of
literacy of the deaf in common schools; and propose activities that facilitate the
interaction of the deaf student in the school environment. A Descriptive
Research with Bibliographic Review and a qualitative approach was carried out
through classroom intervention. Participated in the research a deaf student of 7
years of age, included in the first year of Basic Education - initial years, the
Municipal network of Lins. Data collection took place from February to October
2017. The Data Collection Procedure was divided into three stages, being they
initial evaluation; Elaboration of pedagogical resources that aided the literacy
process of the deaf student in the school; and Activities for the interaction of the
deaf student in the school environment. In general, students and teachers have
little knowledge of how the deaf student's schooling process happens, both in
the deaf location strategies in the classroom and in the need to adapt materials
for daily use as well as in their communication with the students. teachers. In
creating strategies for the inclusion of this deaf student, the LIBRAS workshop
was created. The children were participative throughout the research. They
have recognized the Brazilian Sign Language as a form of communication with
the deaf student and have learned that LIBRAS should be respected and used
as a means of communication.
LISTA DE FIGURAS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................. 12
CONCLUSÃO................................................................................................... 49
REFERÊNCIAS................................................................................................. 51
APÊNDICE........................................................................................................ 56
12
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
Fonte: http://cdn.portalsaofrancisco.com.br
com que todos tenham acesso a ela, desde o aluno surdo, professores,
gestores, assim como as merendeiras como os serventes. Nem todo o país
utiliza essa língua gestual, muitos a desconhecem.
Sabe-se que é através da LIBRAS que o surdo alcança total
desenvolvimento mental, social e individual. Muitos confundem a falta de
comunicação do surdo com problemas mentais ou inteligência mais é
importante ressaltar que a estrutura linguística está ligada a uma língua natural,
permitindo o que Paulo Freire (1988) chamou de “Leitura de Mundo” que
segundo ele antecede a leitura de palavras.
Behares (1993) analisa que a interação entre os pares é que vai facilitar
que as crianças surdas, filhas de pais ouvintes, possam adquirir naturalmente a
língua de sinais.
No entanto faltam muitas informações e conhecimentos quanto a libras,
pois muitas crianças ainda não tem acesso e se comunicam por gestos
rudimentares, e suas famílias acabam exigindo que se comuniquem através do
português oral.
CAPÍTULO II
ESTRATÉGIAS DE INCLUSÃO ESCOLAR PARA O ALUNO SURDO
1 O PAPEL DO INTERLOCUTOR
Fonte: http://sertaobaiano.com.br
Fonte: http://www.defatoonline.com.br
Fonte: http://3.bp.blogspot.com
para que ele tenha uma noção do nível de aprendizagem do seu aluno surdo.
O Atendimento Educacional Especializado não pode ser considerado como
elemento substitutivo no processo de escolarização na rede regular, pois, reuni
instrumentos de complemento às barreiras encontradas pelo surdo.
colabora para que o aprendiz chegue aos seus objetivos”. Toda criança quando
acolhida pela escola e pelos amigos se sente integrante daquela sala, parte da
escola e amiga daqueles alunos unidos pelo maravilhoso ato de aprender
juntas.
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CAPÍTULO III
A PESQUISA
1 PROCEDIMENTOS INICIAIS
1.3 Resultados
A sala de aula em que o aluno surdo estuda é uma sala muito numerosa,
sendo quase 30 crianças em uma sala de primeiro ano do Ensino
Fundamental. A sala é regida por uma professora (pedagoga) e duas tutoras,
uma dessas tutoras é a interlocutora do surdo. Ela o acompanha dentro de
sala, no intervalo (enquanto ele se alimenta), na aula de informática e
educação física.
O surdo e a interlocutora ocupam a ultima carteira no fundo da sala de
aula. Quando perguntado a professora da sala sobre o motivo de estarem
deslocados, afirmaram que a tradução da libras, dispersa a atenção dos
demais alunos e atrapalha o andamento da sala.
O aluno tem boa interação com sua interlocutora, tratam de assuntos
referentes à aula e assuntos particulares como viagens, passeios, lugares que
costumam frequentar e cosméticos que usam, entre outras coisas.
Na hora do intervalo, o aluno surdo brinca normalmente, e mantém uma
comunicação com os amigos por intermédio da língua de sinais (LIBRAS).
Questionados sobre como é feita a comunicação com o surdo sem a presença
da interlocutora, um aluno afirmou que nem sempre é de fácil entendimento a
comunicação entre as partes, mas, conseguem entender alguns sinais.
Uma colega do aluno afirma que ele consegue participar de algumas
brincadeiras, “mas não sempre”, é evidente que há dificuldades em adaptar
brincadeiras para que o surdo possa acompanhá-las. A maioria das crianças
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afirma não dominar a Libras, e recorrem à leitura labial misturada com alguns
sinais que conhecem e a datilologia das palavras.
Na sala de aula tem algumas adaptações por meio dos sinais em Libras
impressos, como imagens de mesas, cadeiras, armários, lousa, cartazes.
Alguns lugares não estão sinalizados como, por exemplo, o ar-condicionado as
janelas e o alfabeto.
Os materiais didáticos desse aluno não são adaptados à sua
necessidade. A interlocutora utiliza cartões com o sinal em Libras junto com a
escrita em língua portuguesa, conforme figura 5. Em sua maioria estes cartões
são impressos, alguns são confeccionados pela própria interlocutora. Na Aula
de educação física, o aluno surdo consegue acompanhar todos os exercícios
que o professor propõe, somente pelo olhar.
Figura 29: O aluno surdo passando o Sinal do nome para cada criança.
animais. O aluno surdo foi convidado a repassar o sinal dos animais para os
colegas de sala.
CONCLUSÃO
intervenção, o que foi contrário aos princípios que regiam a pesquisa, essa por
sua vez, visualizava subsidiar uma melhor qualidade de ensino ao surdo.
O aluno alvo desta pesquisa vivia um conflito interno uma vez que se
percebeu diferente dos demais colegas. Quando o surdo começou a atuar no
ensino da língua de sinais, facilitou sua integração com os demais colegas,
fazendo com que se sentisse parte importante daquele grupo.
As crianças mostraram-se participativas em todo o decorrer da pesquisa.
Reconheceram a língua de sinais (LIBRAS), como uma forma de comunicação
com o aluno surdo, e aprenderam que a LIBRAS deve ser respeitada e
utilizada como um meio de se comunicar. Ser praticada e estudada. Afirmaram
ter se divertido muito com a oficina e com o desenvolvimento da pesquisa.
A compreensão do que seria o ideal para a escolarização do surdo ainda
acontece a passos lentos, sendo muito “bonito” em papel longe da realidade
atual das escolas. Fazem-se necessárias mudanças nas politicas publicas e
escolares sem que as mesmas inflijam os direitos já adquiridos pelos surdos de
uma educação de qualidade além de escolas com melhor acessibilidade e
professores qualificados, bem como as oficinas e a LIBRAS como língua
universal nas escolas. Facilitando a autonomia e integração social de cada um
independente de sua diversidade onde o respeito esteja inserido no cotidiano
das escolas.
Foi detectado que a inclusão ainda não aconteceu de fato, pois está
longe de ser a ideal. Muitos são os entraves encontrados, desde a adaptação
de materiais até a avaliação do surdo que acaba sendo igual a dos ouvintes.
Muitas são as propostas de incluir a diversidade, mas poucas são de fato reais.
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REFERÊNCIAS
df/6/ANA%20LUCIA%20DA%20SILVA%20MOURA%20MANSO.pdf> Acesso:
04 de novembro de 2017.
.
PEREIRA, Maria Cristina da C.(org.). Orientações Curriculares e Proposição
de Expectativas de Aprendizagem para a Educação Infantil e Ensino
Fundamental. São Paulo: Secretaria da Educação do Estado de São Paulo,
2008.
PERLIN, G. T. Surdos: cultura e pedagogia. In. THOMAS. A.S, LOPES, M.C.
(org.). A invenção da surdez II: na educação de surdos. Santa Cruz do Sul,
EDUNISC. 2006.
SILVA, Daniele N.H. Como brincam as crianças surdas. São Paulo: Plexus,
2002.
APÊNDICE
57
APENDICE A
APOSTILA EM LIBRAS