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PRECIPITAÇÃO MÉDIA
(CHUVA EQUIVALENTE)
PRECIPITAÇÃO MÉDIA
Definição: Aceita-se a Precipitação Média como sendo uma lâmina de água de altura uniforme sobre
toda a área considerada associada a um período de tempo dado. (hora, dia, mês, ano).
Obs.: Isto é uma abstração, a chuva real não obedece a distribuições espaciais e/ou temporais
conhecidas. É um fenômeno aleatório.
∑P i
Pm = i =1
n
onde, n = número de pluviômetros
O Método de Thiessen
n
∑ (P A ) i i
Pm = i =1
n
∑Ai =1
i
Essas áreas de influência (peso) são determinadas em mapas, unindo-se os postos adjacentes por linhas
retas e, em seguida traçando-se mediatrizes dessas retas formando polígonos. Os lados dos polígonos são
os limites das áreas de influência de cada posto.
Obs.: Embora mais preciso do que o método aritmético, também apresenta limitações, pois não considera
as influências orográficas.
7-2
Área Altura de
POSTO Km2 Chuva (mm)
Belo Horizonte 16,50 6 99,00
Santa Bárbara 1117,20 26 29047,20
Rio Piracicaba 801,90 62 49717,80
Nova Era 656,70 43 28238,1
Antonio Dias 669,00, 16 10704,0
Cel. Fabriciano 272,25 10 2722,5
Pres. Vargas 437,25 17 7433,25
Cubas 136,95 8 1095,6
S. J. Goiabal 209,55 26 5448,3
D. Silvério 227,70 52 11840,4
Ouro Preto 255,80 13 3325,40
Σ 4800,80 Σ 149671,55
A precipitação média sobre uma área é calculada ponderando-se a precipitação média entre isoietas
sucessivas, (normalmente fazendo a média dos valores de duas isoietas) pela área entre as isoietas,
totalizando-se esse produto e dividindo-se pela área total.
⎛ hi + hi +1 ⎞
n −1
∑ ⎜ ⎟ Ai
Pm = i =1 ⎝ n−1
2 ⎠
∑ Ai
i =1
n – Número de isoietas.
7-5
Obs.: Os mapas mostram, claramente, que em termos de disponibilidade de água de chuva, o que importa é o volume de água precipitada
(altura de chuva). Segundo o mapa, na região do polígono das secas, o número de dias com chuva, não é muito menor do que, por exemplo,
na Amazônia.