Você está na página 1de 84

1

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO


Professor
Danilo de Hollanda Fernandes, M.Sc.

AULA ASSUNTO ATIVIDADE

9 Tipos de conectores, Disposições construtivas, Dimensionamento e Exposição Teórica e


Distribuição de esforços entre conectores em alguns tipos de ligação. Exercícios

10 Tipos, qualidade e simbologia de soldas, Elementos construtivos, Resistência Exposição Teórica e


das soldas, Distribuição de esforços e combinação com conectores. Exercícios

CONTEÚDOS DAS AULAS:

• Capítulo 3 (Aula 9)
Ligações com conectores.

• Capítulo 4 (Aula 10)


Ligações com solda.

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
2

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

INTRODUÇÃO

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
3

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

DEFINIÇÕES DE LIGAÇÕES E MEIOS DE LIGAÇÕES (NBR 8800/86)

Ligações consistem de elementos de ligações (enrijecedores, chapas de ligação, cantoneiras,


consolos etc) e meios de ligação (soldas, parafusos e pinos).

Esses componentes devem ser dimensionados de forma que sua resistência de cálculo seja
igual ou superior à solicitação de cálculo, determinada:

1) Pela análise da estrutura sujeita às ações multiplicadas pelos seus coeficientes de ponderação;
2) Como uma porcentagem especificada da resistência da barra ligada. A resistência de cálculo pode
também ser baseada em estado limite de utilização.

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
4

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

LIGAÇÕES PARAFUSADAS

Vantagens:
• Rapidez nas ligações de campo;
• Economia em relação ao consumo de energia;
• Uso de pouca mão-de-obra;
• Melhor resposta às tensões de fadiga.

Desvantagens:
• Necessidade de verificação de áreas líquidas e esmagamento das peças ;
• Necessidade de planejamento para compra antecipada da execução da obra;
• Necessidade de, em alguns casos, pré-montagem de fábrica para ajuste perfeito com os furos.

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
5

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

LIGAÇÕES SOLDADAS

Vantagens:
• Economia de meios de ligação;
• Estruturas mais rígidas;
• Facilidade de se realizar modificações nos projetos;

Desvantagens:
• Estruturas soldadas com grandes extensões sofrem redução no comprimento devido aos
efeitos acumulativos de retração;
• Alto consumo de energia elétrica;
• Análise de fadiga indispensável em alguns casos.

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
6

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

TIPOS DE LIGAÇÕES

• Ligações flexíveis

Apresentam pequena restrição à rotação relativa entre os elementos estruturais e, após o carregamento
aplicado, atingem 80% ou mais da rotação teoricamente esperada, imaginando-se a conexão totalmente
livre para girar.

• Ligações rígidas

Apresentam grande restrição à rotação relativa entre os elementos estruturais, da ordem de 90% ou mais
daquela teoricamente necessária à ocorrência de nenhuma rotação.

• Ligações semi-rígidas

São ligações que apresentam comportamento intermediário às ligações descritas anteriormente.

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
7

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

Engastada
C

Momento na
extremidade
A
Rotação para vigas
simplesmente apoiadas
Rotação φ (radiano)

A B C D

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
8

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

RESISTÊNCIAS MÍNIMAS DAS LIGAÇÕES (NBR 8800/86)

• Ligações sujeitas a solicitação de cálculo inferior a 40kN, executando-se diagonais de


travejamento de barras compostas, tirantes constituídos de barras redondas e travessas de
fechamento lateral de edifícios, devem ser dimensionadas para uma solicitação de cálculo igual a
40kN;

• As ligações de barras tracionadas ou comprimidas, além de resistirem às forças normais de


cálculo na barra, devem ser dimensionadas também para forças de cálculo iguais a 50% das
resistências de cálculo da barra aos tipos de força normal (tração ou compressão) que nela atuam.

Apoio

Tirante

Tubulação

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
9

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

BARRAS COMPRIMIDAS TRANSMITINDO ESFORÇOS POR CONTATO (NBR 8800/86)

• Em pilares cujas extremidades são usinadas para transmitir forças de compressão por contato,
as ligações das extremidades com as placas de apoio, ou entre pilares , devem ser feitas com
parafusos ou soldas capazes de manter em suas posições, com segurança, todas as partes ligadas;

• Outras barras comprimidas, com extremidades usinadas, transmitindo esforços por contato,
devem ter meios e elementos de ligação posicionados de modo a manter alinhadas todas as partes
da ligação e dimensionados para resistir a 50% da compressão de cálculo;

• Em ambos os casos anteriores, as ligações citadas devem ser dimensionadas para resistir
também a 100% das solicitações de cálculo que não sejam transmitidas por contato, incluindo
casos de inversão de esforços.
P P

Ligação Ligação
Soldada Parafusada

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
10

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

DISPOSIÇÃO DE SOLDAS E PARAFUSOS (NBR 8800/86)

• Grupos de parafusos ou soldas, situados nas extremidades de qualquer barra axialmente


solicitada, devem, em princípio, ter seus centros de gravidade sobre o eixo que passa pelo centro
de gravidade da seção da barra, a não ser que seja levado em conta o efeito de excentricidade;

• Nos casos de cantoneiras simples ou duplas e barras semelhantes, solicitadas axialmente, não é
exigido que o centro de gravidade de grupos de parafusos ou soldas de filete fique sobre o eixo
baricêntrico da barra, nas extremidades dela, para os casos de barras não sujeitas à fadiga; a
excentricidade entre os eixos da barra e das ligações pode ser desprezada em barras solicitadas
estaticamente, mas deve ser considerada em barras sujeitas à fadiga.

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
11

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

LIGAÇÕES DE CAMPO (NBR 8800/86)

1) Devem ser usados soldas ou parafusos de alta resistência nos seguintes casos

• Ligações de vigas e treliças das quais depende o sistema de contraventamento, ligações de vigas
e treliças com pilares, e emendas de pilares, nas estruturas com mais de 30m de altura;

• Ligações e emendas de treliças de cobertura, ligações de treliças com pilares, emendas de pilares
ligações de contraventamento de pilares, ligações de mãos francesas ou mísulas, e ligações de
peças suportes de ponte rolantes de capacidade superior a 50kN;

• Emendas de pilares, nas estruturas com menos de 30m de altura, caso a menor dimensão
horizontal da estrutura seja inferior a 25% da altura;

• Ligações de peças suportes de maquinário ou peças sujeitas a impactos ou cargas cíclicas;

• Qualquer outra ligação que for especificada nos desenhos da estrutura.

2) Para os demais casos não citados acima, as ligações podem ser feitas com parafusos comuns
ASTM A307 ou ISO 4.6.

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
12

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

AULA 9 – LIGAÇÕES COM CONECTORES

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
13

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

LIGAÇÕES COM CONECTORES

O conector é um meio de união que trabalha por meio de furos feitos nas chapas

Rebites

Parafusos comuns

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
14

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

Parafusos de alta resistência

2F
F

Força de Força de
2F atrito compressão
entre as chapas Fc
Fat

F
F
Arruela
P
Folga da furação
Força de
das chapas
protensão do
parafuso

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
15

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

FURAÇÃO DAS CHAPAS PARA LIGAÇÕES COM PARAFUSOS

Puncionamento com o uso de gabarito

(Fonte: Bellei, 2000)

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
16

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

Furação a broca

(Fonte: Bellei, 2000)

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
17

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

DIMENSÕES DOS FUROS

Padrão Alargado Pouco alongado Muito alongado

d d d d

d + 1,5 mm

d + 1,5 mm
d + 1,5 mm d + 5 mm (d<24) d + 6 mm (d<24) 2,5 d
d + 6 mm (d=27) d + 8 mm (d=27)
d + 8 mm (d>30) d + 9,5 mm (d>30)

(a) (b) (c) (d)

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
18

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

LIMITAÇÕES RELATIVAS AO EMPREGO DE FUROS ALARGADOS OU ALONGADOS


(NBR 8800/86)

Tipo de Tipo de Limitações


furo ligação Posição do furo Arruelas
permitida

Alargado Por Em qualquer uma ou em todas as Endurecidas, sobre furos alargados


atrito chapas de ligação em chapas externas de ligação

Em qualquer uma ou em todas as


Por chapas de ligação. Qualquer posição, Sobre os furos pouco alongados em
atrito independentemente da direção da chapas externas da ligação devem ser
solicitação usadas arruelas;
Pouco tais arruelas devem ser endurecidas
alongado quando os parafusos forem de alta
Por Em qualquer uma ou em todas as resistência:
contato chapas da ligação. Maior dimensão ASTM A325 e ASTM A490
normal à direção da solicitação

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
19

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

continuação tabela

Em só uma das partes da ligação, Arruelas de chapa ou barras chatas


Por para a mesma superfície de contato. contínuas, de aço estrutural, com
atrito Qualquer posição, independente da espessura mínima de 8mm e com
direção da solicitação furos padrão, devem ser usadas sobre
Muito furos muito alongados em chapas
externas. Tais arruelas ou barras
devem ter dimensões suficientes para
alongado Em só uma das partes da ligação, cobrir totalmente os furos alongados
Por para a mesma superfície de contato. após a instalação dos parafusos.
contato Maior dimensão normal à direção da Quando for necessário usar arruelas
solicitação endurecidas, estas serão colocadas
sobre aquelas arruelas de chapas ou
barras contínuas

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
20

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

DISPOSIÇÃO DAS CHAPAS DE LIGAÇÃO

t t

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
21

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

ESPAÇAMENTOS DOS CONECTORES

Espaçamentos mínimos

1) Furos do tipo padrão

a
valor de a d + 6 mm (d<19 mm)
para bordos d + 7 mm (19<d<26 mm)

3d
laminados d + 9 mm (26<d<33 mm)
ou cortados Bordas
com maçarico 1,25 d (d>33 mm) cortadas com

a
serra ou
tesoura
a 3d 3d

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
22

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

2) Furos alargados ou alongados

• A distância entre os centros dos furos não pode ser inferior a 2,7d, de preferência 3d;

• A distância do centro do furo alargado ou alongado a qualquer borda de uma parte ligada não
pode ser inferior ao valor indicado para furos padrão, acrescido de βd, sendo d o diâmetro do
parafuso e β definido como a seguir:

β=0 para furos alongados na direção paralela à borda considerada;


β=0,12 para furos alargados;
β=0,20 para furos pouco alongados na direção perpendicular à borda considerada;
β=0,75 para furos muito alongados na direção perpendicular à borda considerada.

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
23

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

Espaçamentos máximos

• Os espaçamentos máximos são da ordem de 15t (peças comprimidas) e 25t (peças tracionadas),
onde t é a espessura da chapa (meio de ligação);

• Para qualquer borda de uma parte ligada, a distância do centro do parafuso mais próximo até
essa borda não pode exceder 12t e nem 150mm..

<12t
<150 mm

<15t (peças comprimidas)


<25t (peças tracionadas)

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
24

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

DIMENSIONAMENTO DOS CONECTORES E DOS ELEMENTOS DE LIGAÇÃO

Resistência dos aços utilizados nos conectores

Especificação Tipo Diâmetro nominal Resistência à ruptura do


do parafuso - d parafuso na tração fup
(mm) (MPa)
ASTM A307 – grau A Comum 6,3 ≤ d < 12,5 370
d ≥ 12,5 415
ISO 898 – grau 4.6 Comum d ≥ 6,0 400
ASTM A325 Alta resist. 12,5 ≤ d ≤ 38,0 825
ASTM A354 (grau BD) Alta resist. d ≥ 6,3 1035
ASTM A394 (tipo 0) Comum 12,5 ≤ d ≤ 25,0 510
ASTM A394 (tipos 1,2 e 3) Alta resist. 12,5 ≤ d ≤ 25,0 825
ASTM A449 Alta resist. d ≥ 6,3 825
ASTM A490 Alta resist. 12,5 ≤ d ≤ 38,0 1035
ISO 7411 – grau 8.8 Alta resist. d ≥ 6,0 800
ISO 7411 – grau 10.9 Alta resist. d ≥ 6,0 1000

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
25

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

TIPOS DE RUPTURAS EM LIGAÇÕES COM CONECTORES

F F

a
a
s
2F

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
26

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

GENERALIDADES DO DIMENSIONAMENTO

• Ligações entre elementos com espessura de chapa t > 4,75mm (NBR 8800/86);

• Ligações entre elementos com espessura de chapa t ≤ 4,75mm (NBR 14762/01).

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
27

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

DIMENSIONAMENTO A TRAÇÃO

Resistência de cálculo de parafusos a tração

φt Rnt

Resistência nominal de parafusos a tração

Rnt = 0,75 Ap f u (12mm ≤ φ ≤ 25mm )

Rnt = 0,95 Ar f u (φ > 25mm )

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
28

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

TABELA PARA OBTENÇÃO DIRETA DAS ÁREAS BRUTA E EFETIVA DE PARAFUSOS


(NBR 8800/86)

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
29

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

DIMENSIONAMENTO A FORÇA CORTANTE

A resistência à força cortante para um parafuso, exceto nos casos de pega longa e ligações de
grande comprimento, deve ser tomada como base no que for mais crítico entre:

Resistência ao corte do parafuso

Resistência de cálculo

φν Rnν φν = 0,60 para parafusos comuns, barras rosqueadas


= 0,65 para parafusos de alta resistência e rebites

Rnν = (0,7 Ag )(0,6 f u ) Parafusos em geral e barras rosqueadas

Rnν = Ag (0,6 f u ) Parafusos de alta resistência (A325, A490) com rosca


fora do plano de corte

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
30

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

Resistência à pressão de apoio

φR n

Rn = 3,0dtf u (apoio)

Rn = atf u (rasgamento)

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
31

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

DIMENSIONAMENTO A TRAÇÃO E CORTE SIMULTÂNEOS

Meio de Ligação Limitação adicional do valor da resistência de cálculo à


tração por parafuso ou barra rosqueada
Parafusos
ASTM A307 φ t Rnt ≤ 0,64 f u A p − 1,93Vd
Ou ISO 4.6
Parafusos
ASTM A325 φ t Rnt ≤ 0,69 f u A p − 1,93Vd (nota 1)
φ t Rnt ≤ 0,69 f u A p − 1,50Vd (nota 2)

Parafusos
ASTM A490 φ t Rnt ≤ 0,69 f u A p − 1,93Vd (nota 1)
φ t Rnt ≤ 0,69 f u A p − 1,50Vd (nota 2)

Parafusos
ASTM A449 φ t Rnt ≤ 0,64 f u A p − 1,93Vd
(d > 38mm)
e barras rosqueadas
em geral

(1) Plano de corte passa pela rosca.


(2) Plano de corte não passa pela rosca.

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
32

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

RESISTÊNCIA AO DESLIZAMENTO EM LIGAÇÕES POR ATRITO

Fat ,máx = µFc = µP

Fat ,máx = µ (P − T )

Rv = µξ (P − T )

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
33

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

RESISTÊNCIA DAS CHAPAS DE LIGAÇÃO

Rd = φAg (0,6 f y ) com φ = 0,9

Rd = φAn (0,6 f u ) com φ = 0,75

Área
tracionada Área
cisalhada

Área
Área tracionada
cisalhada

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
34

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

DISTRIBUIÇÃO DE ESFORÇOS ENTRE CONECTORES EM ALGUNS TIPOS DE LIGAÇÃO

Ligação axial por corte

F/2

F/2

F/2

F/2

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
35

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

Ligação a tração

Q
F/2
F/2 + Q

F
F

F/2
F/2 + Q

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
36

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

Ligação excêntrica por corte

F F M=F e

F/n R = kr
= + r

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
37

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

∑ kr 2
= k ∑ =M
r 2

M
R = kr = r
∑r 2

M M
Rx = y Ry = x
∑r 2
∑r 2

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
38

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

Ligação com corte e tração nos conectores

(a) (b)

(c)
(d)

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
39

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

2 Ai
t=
a
b t fc
f c y c = f t (h − y c ) , com ft = (h − yc )
2 2 yc

by c3 t
+ (h − y c )
3
I=
3 3
M
f ti = yi
I
6M
ft = 2
bh

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
40

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

PROJETO, MONTAGEM E INSPEÇÃO DE LIGAÇÕES COM PARAFUSOS DE ALTA RESISTÊNCIA


(NBR 8800/86)

• As ligações destinadas a transferir forças paralelas à superfície de contato das partes ligadas
podem ser “por atrito” ou, alternativamente, “por contato”. As ligações nas quais o deslizamento
seria altamente prejudicial devem ser ligações “por atrito”. Também aquelas que estiverem sujeitas
a forças repetitivas, com reversão de sinal, devem ser ligações por atrito;

• As dimensões dos parafusos devem estar em conformidade com as atuais especificações da


ANSI B18.2.1 para parafusos estruturais pesados, de cabeça hexagonal. O comprimento do
parafuso deve ser tal que , após a instalação, sua extremidade coincida com ou ultrapasse a face
externa da porca. Para isto é necessário dar uma folga no cálculo do comprimento, de modo a
compensar as tolerâncias de execução do parafuso e da estrutura;

• Quando montadas, todas as superfícies da ligação, incluindo as adjacentes às cabeças dos


parafusos, porcas e arruelas, devem estar isentas de escamas de laminação (exceto aquelas
firmemente aderidas ao material), rebarbas, sujeiras ou qualquer outra matéria estranha que impeça
o perfeito contato entre as partes.

• Os parafusos A490 e os parafusos A325 galvanizados não podem ser reutilizados. Os demais
parafusos A325 podem ser reutilizados uma vez, se houver aprovação do engenheiro responsável.
O reaperto de parafusos previamente apertados e que afrouxarem durante o aperto de parafusos
vizinhos não é considerado como reutilização.

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
41

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

PATOLOGIAS DAS LIGAÇÕES PARAFUSADAS

(Fonte: Castro, 1999, Tese de Mestrado)

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
42

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

(Fonte: Castro, 1999, Tese de Mestrado)

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
43

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

(Fonte: Castro, 1999, Tese de Mestrado)

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
44

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

(Fonte: Castro, 1999, Tese de Mestrado)

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
45

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

AULA 10 – LIGAÇÕES COM SOLDA

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
46

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

LIGAÇÕES COM SOLDA

Denomina-se soldagem ao processo de união entre duas partes metálicas, usando uma fonte de
calor, com ou sem aplicação de pressão. A solda é o resultado desse processo.

FONTE DE
CALOR

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
47

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

PROCESSOS DE SOLDAGEM

Na confecção de estruturas metálicas soldadas para suportação de tubulações, os processo de


soldagem mais empregados são:

• Eletrodo manual revestido

• Arco submerso em material granular fusível

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
48

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

Processo manual com eletrodo revestido (SMAW)

• Baixo custo;
• Necessidade de mão-de-obra habilidosa;
• Processo mais usado na fabricação e na manutenção.
Máquina de solda
(gerador de corrente
contínua)

Revestimento

Eletrodo

Arco

Escória Gases

Máquina de solda

Metal da solda solidificado

Metal-base

Metal da solda fundido

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
49

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

Processo a arco submerso (SAW)

• Processo automático;
• Somente na posição plana ou horizontal;
• Solda de topo ou ângulo com mais de 1 metro de comprimento e 5 a 50mm de espessura.

Eletrodo

Escória

Material fusível

Metal da solda solidificado

Metal-base

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
50

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

TIPOS DE ELETRODOS

O eletrodo a ser utilizado em uma ligação soldada deve ser compatível com o metal a ser soldado,
devendo ter resistência de cálculo maior que a do metal base.

Referência genérica das ligações soldadas:

E xx xx
Posição de soldagem, tipo de eletrodo
Representa a resistência à ruptura por tração em ksi

Exemplo: E70xx f w = 70 ksi = 485 MPa


E60xx f w = 60 ksi = 415 MPa

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
51

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

COMPATIBILIDADE DO METAL-BASE COM O METAL DA SOLDA (NBR 8800/86)

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
52

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

INSPEÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE

Regras básicas para uma boa qualidade de solda:

• Um bom projeto de junta;


• Estabelecer bons procedimentos de soldagem;
• Utilizar mão-de-obra qualificada;
• Auxílio de inspetores de campo.

Métodos de inspeção não-destrutivos:

• Visual;
• Por meio de líquido penetrante;
• Por meio de partículas magnéticas;
• Por meio de exame radiográfico;
• Por meio de ultra-som.

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
53

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES SOLDADAS QUANTO À SUA CONTINUIDADE

Solda contínua Solda intermitente Solda ponteada

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
54

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES SOLDADAS QUANTO À POSIÇÃO RELATIVA DAS


PEÇAS SOLDADAS E A POSIÇÃO DE SOLDAGEM COM ELETRODOS

(a) Sem chanfro (b) Chanfro em bisel simples

(c) Chanfro em bisel duplo (d) Chanfro em V simples

(e) Chanfro em V duplo

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
55

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

(a) Ligação de topo (b) Ligação em T (c) Ligação de canto

(d) Ligação com traspasse (e) Ligação em paralelo

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
56

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

(a) Plana
(b) Horizontal
(flat)

(d) Sobrecabeça
(c) Vertical
(overhead)

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
57

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

TIPOS DE SOLDA (ELEMENTOS CONSTRUTIVOS PARA PROJETO)

Entalhe

Filete

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
58

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

Tampão

Corte A-A Corte A-A

A A A A

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
59

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

SOLDAS DE ENTALHE
Processo de soldagem Posição de Tipo de chanfro Espessura da
soldagem garganta efetiva
Arco elétrico com
eletrodo revestido Chanfro em J ou U Profundidade
(SMAW)
do
Arco submerso
(SAW) Chanfro em bisel ou
Todas chanfro em V, ângulo do chanfro
chanfro ≥ 60º

Arco elétrico com


proteção gasosa Profundidade
(GMAW) Chanfro em bisel ou
chanfro em V, ângulo do do
chanfro entre 45º e 60º
chanfro
Arco elétrico com
fluxo no núcleo menos 3mm
(FCAW)

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
60

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

Maior espessura do metal-base na junta Espessura mínima da garganta efetiva


(mm) (mm)
Abaixo de 6,35 e até 6,35 3
Acima de 6,35 até 12,5 5
Acima de 12,5 até 19 6
Acima de 19 até 37,5 8
Acima de 37,5 até 57 10
Acima de 57 até 152 13
Acima de 152 16

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
61

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

SOLDAS DE FILETE

Maior espessura do metal-base na junta Dimensão nominal mínima da solda de


(mm) filete (mm)
Abaixo de 6,35 e até 6,35 3
Acima de 6,35 até 12,5 5
Acima de 12,5 até 19 6
Acima de 19 8

Executadas somente com um passe

t = 0,7 b b1 b2
t=
2 2
b 1 + b2

Fa

nta
ce
b b
1

rga
Perna

Ga
t
t

b Raiz
b
2

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
62

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

bmáx
t b

t < 6,3 mm bmáx = t


bmáx não especificado
t > 6,3 mm bmáx = t - 1,5 mm

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
63

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

SOLDAS DE TAMPÃO EM FUROS OU RASGOS

• A área efetiva de cisalhamento de uma solda de tampão, em furo ou rasgo, deve ser igual à sua
área nominal da seção transversal do furo ou rasgo no plano das superfícies em contato;
• O diâmetro dos furos para soldas de tampão em furos não pode ser inferior à espessura da parte
que os contém acrescida de 8mm, nem que 2.25 vezes a espessura da solda;
• A distância de centro a centro de soldas de tampão em furos deve ser igual ou superior a quatro
vezes o diâmetro do furo;
• O comprimento do rasgo para soldas de tampão em rasgos não pode ser maior que dez vezes a
espessura da solda;
• A largura dos rasgos não pode ser inferior à espessura da parte que os contém acrescida de
8mm, nem maior que 2.25 vezes a espessura da solda;
• As extremidades desses rasgos devem ser de forma semicircular, ou devem ter cantos
arredondados de raio não inferior à espessura da parte que os contém, exceto aquelas
extremidades que se estendem até a borda do elemento soldado;
• O espaçamento entre as linhas de centro de rasgos, medido na direção transversal ao
comprimento dos rasgos, deve ser igual ou superior a quatro vezes a largura do rasgo;
• A distância de centro a centro de rasgos situados na mesma linha longitudinal ao comprimento
deles, medida sobre essa linha, deve ser igual ou superior a duas vezes o comprimento dos rasgos;
• A espessura de soldas de tampão em furos ou rasgos situados em material de espessura igual ou
superior a 16mm deve ser igual a espessura desse material. Quando a espessura desse material for
maior que 16mm, a espessura da solda deve ser no mínimo igual à metade da espessura do mesmo
material, porém não inferior a 16mm.

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
64

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

COMBINAÇÃO DE TIPOS DIFERENTES DE SOLDA (NBR 8800/86)

Se numa mesma ligação forem usados dois ou mais tipos de solda, a resistência de cálculo de cada
um desses tipos deve ser determinada separadamente e referida ao eixo do grupo, a fim de se
determinar a resistência de cálculo da combinação.

Para soldas de filete superpostas a solda de entalhe, este método não é aplicável, utilizando-se
apenas nos cálculos a resistência das últimas.

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
65

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

SIMBOLOGIAS DE SOLDA

SÍMBOLOS BÁSICOS DE SOLDAGEM E SUA LOCALIZAÇÃO

SOLDA EM CHANFRO
LOCA - RETO OU S/ MEIO V U OU J OU COM FACE C/ UMA FACE
V OU X
LIZAÇÃO CHANFRO OU K DUPLO U DUPLO J CONVEXA CONVEXA

LADO
DA
SETA

LADO
OPOSTO

AMBOS
OS
LADOS

S/ INDICAÇÃO
DE NÃO USADO NÃO USADO NÃO USADO NÃO USADO NÃO USADO NÃO USADO
LADO

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
66

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

SÍMBOLOS BÁSICOS DE SOLDAGEM E SUA LOCALIZAÇÃO

SOLDA POR PONTO ENCAIXE


LOCA - TAMPÃO OU REVESTI- P/ JUNTA FECHAMENTO OU ARESTA
EM ÂNGULO OU FENDA PROJEÇÃO COSTURA SUPORTE MENTO
LIZAÇÃO BRAZADA

LADO
DA
SETA

LADO
NÃO USADO
OPOSTO

AMBOS
OS NÃO USADO NÃO USADO NÃO USADO NÃO USADO NÃO USADO NÃO USADO NÃO USADO
LADOS

S/ INDICAÇÃO
DE NÃO USADO NÃO USADO NÃO USADO NÃO USADO NÃO USADO NÃO USADO NÃO USADO
LADO

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
67

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

13
13

13

13

13

6
13
6

6
13
13

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
68

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

CL da Solda

A
LD
CL SO
40

40
20-40
Localizar soldas nas extremidades
da junta

20

20

20
Solda desejada

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
69

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

GARGANTA EFETIVA
6 (10)

Solda desejada Símbolo

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
70

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

10

10
Símbolo
Solda desejada

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
71

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

SOLDA EM SOLDA DE UM COBRE PERFIL


TODO SOLDA NO LADO C/ PROJ. JUNTA
CONTORNO CAMPO LADO OPOSTO ESPAÇADOR
NIVELADO CONVEXO CÔNCAVO

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
72

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

Solda desejada
1 1

Símbolo

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
73

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

RESISTÊNCIA DAS SOLDAS

GENERALIDADES DO DIMENSIONAMENTO

• Ligações entre elementos com espessura de chapa t > 4,75mm (NBR 8800/86);

• Ligações entre elementos com espessura de chapa t ≤ 4,75mm (NBR 14762/01).

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
74

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

RESISTÊNCIA DAS SOLDAS


Resistências de cálculo
Tipo de solda Tipo de solicitação e orientação φRn

Tração ou compressão paralelas ao Mesma do metal-base


Eixo da solda
Soldas de entalhe Tração normal à seção efetiva da
solda Rn = Aw f y , φ = 0,90
Compressão normal à seção efetiva
de penetração da solda
O menor dos dois valores:

a) metal-base
total Cisalhamento (soma vetorial) na Rn = 0,60 Aw f y , φ = 0,90
seção efetiva
b) metal da solda
Rn = 0,60 Aw f w , φ = 0,75

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
75

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

Tração ou compressão paralelas ao Mesma do metal-base


eixo da solda
O menor dos dois valores:

a) metal-base
Solda de entalhe Tração ou compressão normais à Rn = Aw f y , φ = 0,90
seção efetiva da solda
b) metal da solda
de penetração
Rn = 0,60 Aw f w , φ = 0,75

parcial O menor dos dois valores:

Cisalhamento (soma vetorial) na a) metal-base


seção efetiva Rn = 0,60 Aw f y , φ = 0,90

b) metal da solda
Rn = 0,60 Aw f w , φ = 0,75

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
76

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

Tração ou compressão paralelas ao Mesma do metal-base


Soldas Eixo da solda
Cisalhamento na seção efetiva O menor dos dois valores:
(a solicitação de cálculo é igual à
de resultante vetorial de todas as forças a) metal-base
de cálculo na junta que produzam Rn = 0,60 AMB f y , φ = 0,90
tensões normais ou de cisalhamento
filete na superfície de contato das partes b) metal da solda
ligadas)
Rn = 0,60 Aw f w , φ = 0,75

O menor dos dois valores:

Soldas de tampão a) metal-base


Cisalhamento (soma vetorial) na Rn = 0,60 AMB f y , φ = 0,90
em furos ou seção efetiva
b) metal da solda
rasgos
Rn = 0,60 Aw f w , φ = 0,75

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
77

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

DISTRIBUIÇÃO DE ESFORÇOS NAS SOLDAS

Composição de esforços em soldas de filete

Fx Fy Fy
τx = τy =
tl tl Fx

Fx Fy F res

fx = fy = Fx

l l
Fy
t
b

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
78

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

Ligação excêntrica por corte

e
F
τF =
∑ tl F F

Fe
τM = r
Ip
x

Fe y r

τx = y
Ip τM
τF
Fe
τy = x (a) (b)
Ip
F Fe
fF = τ Ft = fM = τ M t = r
∑l I p (t = 1)
HCT - Help Cursos & Tecnologia
E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
79

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

Soldas com esforços combinados de cisalhamento e tração ou compressão

Soldas longitudinais

VS
τ=
P

Ib y τ a'

t
f

M
σ = y x
(b) (c)

(a) (d) (e)

P
τ=
2t (a'+2t f )

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
80

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

Soldas transversais

V
τ= τ dmáx = σ d2 + τ d2 ≤ τ res
2th0

τ σ

h0

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
81

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

COMBINAÇÃO DE SOLDAS COM CONECTORES (NBR 8800/86)

• Em construções novas, parafusos de alta resistência em ligações por contato ou parafusos


comuns ASTM A 307 e ISO 4.6 não podem ser considerados trabalhando em conjunto com as
soldas . As soldas quando usadas, devem ser dimensionadas para resistir ao total das solicitações
de cálculo da ligação;
• Parafuso de alta resistência em ligações por atrito, adequadamente instalados, podem ser
considerados trabalhando em conjunto com soldas;
• Ao se fazerem alterações por solda em estruturas existentes, os rebites e os parafusos de alta
resistência já existentes podem ser considerados para resistir às solicitações de cálculo devidas à
carga permanente já atuante. As solicitações devidas aos novos carregamentos devem ser
resistidas pelas soldas de reforço que forem acrescentadas à ligação;
• Todas essas ligações devem resistir aos esforços que possam ocorrer durante a montagem,
manuseio e/ou utilização da estrutura.

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
82

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

PATOLOGIAS NAS LIGAÇÕES SOLDADAS

(Fonte: Castro, 1999, Tese de Mestrado)

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
83

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

(Fonte: Castro, 1999, Tese de Mestrado)

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br
84

CURSO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DE SUPORTAÇÃO

(Fonte: Castro, 1999, Tese de Mestrado)

HCT - Help Cursos & Tecnologia


E-mail: atendimento@hct.com.br TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Internet: www.hct.com.br

Você também pode gostar