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Universidade IX de Julho

Cárie
Problemas de Saúde Bucal na
População Brasileira e Níveis de
Prevenção

Saúde Bucal Coletiva I

São Paulo

2021
Matéria: Saúde Bucal Coletiva I

Professora Sandra Marta A. de Castilho Crivello

Turma 1º D2 – Noturno

André S. dos Santos RA: 421110011

Catarine P. M. Martins RA: 421100751

Cindy F. Diniz RA: 919105139

Henrique S. Farone RA: 420204531

Kendra Botelho RA: 421103139

Larissa C. Costa RA: 421102491

Marcus V. S. Brazão RA: 421104649

Priscila Tojar RA: 421102404

Sarah P. Pinheiro RA: 421108923

Taynara J. de Souza RA: 421106332

Vivian Fernandes RA: 421107675

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Resumo

Este trabalho analise de forma clara o estudo histórico da doença Cárie nos
primórdios da humanidade assim como o processo Epidemiológico e as primeiras
tratativas para seu controle.

Assim como são apresentados a questão da Cárie no Brasil, ocorrências e tratativas


no decorrer dos anos na busca do controle da doença, logo transparecendo as
dificuldades encontradas, planos e ações de controle e prevenção populacional.

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Lista de Figuras

Figura 1 Estudo Arqueológico, encontrado em Múmias Egípcias..........................................................6

Figura 2 Ações de educação e prevenção, instruída por profissionais na área...................................13

Figura 3 Diagnostico de doenças antecipadamente com ações voluntarias........................................14

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Sumário

Resumo

Lista de Figuras............................................................................................................3

1 Introdução...............................................................................................................5

2 História natural da doença....................................................................................5

2.1 O Açúcar...........................................................................................................6

3 Epidemiologia........................................................................................................7

4 Análise da ocorrência do problema de Saúde na População Brasileira..........9

5 Exemplo das ações dos 5 níveis de prevenção para o enfrentamento da


doença/problema de saúde na população............................................................10

6 Possibilidades e dificuldades para realização das ações de prevenção e


controle da doença..................................................................................................13

6.1 Possibilidades..................................................................................................13

6.1.1 Ações Educativas e Preventivas...................................................................13

6.1.2 Abordagem Individual...................................................................................13

6.2 Dificuldades.....................................................................................................15

6.2.1 Fatores culturais e socioeconômicos...........................................................15

6.2.2 Falta de acesso ao flúor...............................................................................15

6.2.3 Deficiente controle mecânico do biofilme (placa bacteriana).......................15

6.2.4 Consumo excessivo e frequente de açúcar.................................................15

6.2.5 Falta de acesso/atendimentos odontológicos..............................................15

7 Conclusão............................................................................................................16

8 Referências..........................................................................................................17
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1 Introdução

De modo histórico foi possível verificar a presença e também de tratamentos


primordiais em combate a Cárie. Na atualidade no Brasil, mesmo com muitos passos
já alcançados no combate da doença, ainda encontramos dificuldades, seja ela por
questão cultural ou hábito, falta de acesso a informações ou por falta de
infraestrutura.

Com objetivos específicos veremos pontos falhos e pontos onde agregariam ao


combate à doença, onde através de simples alternativas poderíamos melhorar o
acesso e a educação, ou seja, auxiliar na construção do habito de higiene bucal na
população.

2 História natural da doença

Etimologicamente, a palavra “cárie” deriva do latino carie, que significa material


podre”

A cárie dentária é uma doença infecciosa que progride de forma muito lenta na
maioria dos indivíduos, raramente é autolimitante e, na ausência de tratamento,
progride até destruir totalmente a estrutura dentária (FEJERSKOV; KIDD, 2005).

O estado dental começou a piorar há 13 mil anos, no Neolítico, quando surgiu a


agricultura. Nessa amostra de crânios, 9% deles possuíam uma cárie. Nessa época
o consumo de grãos moídos, ricos em carboidratos, começou a fazer parte da dieta
humana. Muito depois, tanto no Egito (há 3,3 mil anos) quanto nos crânios de
aborígenes australianos (há uns 70 anos), a quantidade de cáries era próxima a 2%,
mas esses povos não haviam adotado completamente a dieta rica em grãos típica
das civilizações que adotaram a agricultura.

A necessidade de tratamento de uma carie surgiu em tempos remotos, as primeiras


civilizações humanas, no início, desenvolveram tentativas no sentido de recolocar os
próprios dentes avulsos, quando ocorriam acidentes ou traumas. Mas logo em
seguida, passou-se para a substituição do dente perdido por um elemento similar.

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Figura 1 Estudo Arqueológico, encontrado em Múmias Egípcias

2.1 O Açúcar

Nas populações europeias, há até 4 mil anos, a quantidade de crânios com cáries
era de 10%. Há cerca de 2,3 mil anos, Alexandre, o Grande, trouxe o açúcar à
Grécia. A quantidade de cáries aumentou lá, em Roma e depois em toda a Europa
durante a Idade Média. O mesmo ocorreu na Inglaterra, quando, após a conquista
das Índias, os navios trouxeram grandes quantidades de açúcar. O imposto sobre o
açúcar foi reduzido em 1874 e o consumo explodiu.

A partir desse momento, mais de 90% dos crânios ingleses possuem múltiplas cáries
em quase todos os dentes.

Nessa época a alta incidência de problemas dentários fez com que as pessoas
passassem a limpar os dentes: surgiram escovas, pastas, dentistas. Essa nova
tecnologia estancou a incidência de cáries, que estabilizou em nível alto (50% a 90%
das pessoas com cáries) na Europa até meados do século 20. Em 1970, foi
introduzido o flúor na água, o que melhorou um pouco a situação. Agora, no início do
século 21, pela primeira vez a incidência está aumentando novamente.

A introdução de carboidratos purificados (amido) e solúveis (açúcar) em nossa dieta


é provavelmente o grande culpado pelas cáries. Esse estudo é um bom exemplo de
como a evolução tecnológica da humanidade é muito mais rápida que a biológica.
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Nossa espécie viveu por milhões de anos comendo raízes, frutas, grãos e carne.
Sobreviveram os indivíduos com dentes que resistiam nesse ambiente, mesmo sem
higiene bucal. Mas o homem descobriu a agricultura e, com ela, carboidratos fáceis
e baratos. E começou a consumi-los, apesar de seus dentes não estarem
adaptados. Os dentes passaram a apodrecer rapidamente, o que deveria ter
pressionado a população a comer menos destes alimentos. Mas novas tecnologias,
como a escova e a dentadura, livraram-nos da pressão seletiva, a força maior da
evolução.

3 Epidemiologia

O instrumento epidemiológico é o índice CPO é o indicador que, a despeito de suas


limitações, possibilitando gerar informações relevantes e úteis a perspectiva da
saúde coletiva. O CPO ou CPOD, foi proposto por Klein e Palmer em 1937, a
Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece como o instrumento mais
apropriado para avaliar a situação da cárie em populações, desde os anos 60 do
século XX, vem levantando padrões epidemiológicos em saúde bucal, com destaque
para a cárie dentária, um importante problema de saúde pública nessa área.

Em 1961 a OMS apresentou a primeira proposta de estruturação de levamentos em


saúde coletiva, por meio de documentos elaborados pelo Comitê de Especialistas
em Saúde Coletiva elaboraram métodos padronizados para a descrição de doenças
bucais. Posteriormente, em 1971 foi publicado pela OMS a primeira edição do Oral
Health Surveys: basic methods, anos depois em 1977 a segunda edição com
aperfeiçoamentos, ambas não foram publicadas em português no Brasil. A terceira
edição do manual surgiu em 1987, edição em português publicada em 1991 no
Brasil com grandes modificações sendo elas, constataram-se uma nova metodologia
para obtenção da amostra, mudanças nas faixas etárias, nos códigos e nos critérios
de diagnóstico, ainda nesta edição preconizavam-se a calibração por concordância
simples dos examinadores e a utilização da sonda exploradora para o diagnóstico da
cárie.

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Em 1997 foi lançada a quarta edição, em português em 1999 no Brasil.
Apresentando novamente importantes mudanças em relação a terceira edição, as
quais a inclusão da idade de 5 anos para estimar a situação de cárie em dentes
decíduos, planejamento e estatísticas dos estudos epidemiológicos para aferir níveis
de concordância entre e intra-examinadores. Os aprimoramentos na metodologia
empregada para avaliar a situação da cárie dentária em populações têm
correspondido a alterações nos critérios de diagnóstico e mesmo nas características
do exame epidemiológico, fazendo surgir questionamento sobre a validade e
confiança dos resultados obtidos, sobretudo, pondo em questão a necessidade de
fazer comparações com no tempo.

Mas não há consenso entre os pesquisadores sobre o significado dessas alterações


de critérios de estudos de base populacional. Frazão um dos estudiosos assinala
que ‘estudos clássicos entre o final dos anos 40 até a década de 60 nos estados de
Michigan, Nova York e Illinois. Nestas pesquisas foram acrescentadas o flúor
artificialmente para atingir o teor adequado nas águas de abastecimento público, em
outras foram mantidos o teor do flúor naturalmente presente na água.

Ao final destas pesquisas foram observadas uma grande redução na prevalência de


cárie. A experiencia brasileira com a fluoretação de águas de abastecimento público
como medida protetiva da cárie dentária complementou em 2003, meio século.
Entretendo estas condições permitem empreender e analisar que segue enfocando
aspectos das relações da epidemiológica e da política na saúde coletiva

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4 Análise da ocorrência do problema de Saúde na População Brasileira

A cárie dentária representa o problema de saúde bucal mais importante e prevalente


no Brasil, sendo considerado um problema de saúde pública. Na adolescência, a
prevalência de cárie atinge o dobro dos valores registrados para a idade-índice de
12, e entre adultos e idosos produz perdas dentárias em magnitude expressiva,
levando milhões de brasileiros à mutilação e ao edentulismo parcial ou total.

Nas últimas três décadas houve expressiva redução no valor do CPOD no Brasil,
sendo que o país saiu de um contexto de prevalência muito alta de cárie dentária,
em 1980 (CPOD = 7,3), chegando a uma realidade de baixa prevalência, em 2010
(CPOD = 2,1). As principais causas desta redução foram: o aumento do uso de
compostos fluoretados como medidas preventivas, isto é, adicionado nas águas de
abastecimento, nos dentifrícios e aplicado nos dentes de forma tópica; o maior
acesso da população aos serviços odontológicos; o aumento das ações de
promoção de saúde e de prevenção em saúde bucal. A implantação do PSF, no
contexto do SUS, em 1994, por priorizar a atenção básica em saúde e o aumento
das ações preventivas e educativas no campo da Odontologia, resultou em grandes
quedas nos valores nacionais para o CPOD nos anos de 1996 a 2010.

A situação da prevalência de cárie na população brasileira, no período considerado,


foi de declínio e polarização. Em nível nacional, a prevalência diminuiu, mas a
doença permaneceu mais comum na população menos favorecida economicamente.
Houve diferenças consideráveis entre os valores de CPOD das diferentes regiões
brasileiras, sendo que as regiões mais pobres apresentaram os maiores valores.

No ano de 2020, realizaremos o 5° levantamento epidemiológico, com


aproximadamente 50 mil pessoas em várias regiões do país. Busca-se identificar as
doenças mais prevalentes como a cárie dentária, doenças periodontais, necessidade
de próteses dentárias, condições da oclusão, traumatismo dentário e impacto das
condições de saúde bucal na qualidade de vida, entre outros aspectos. O objetivo do
projeto SB Brasil 2020 é proporcionar à gestão do SUS informações para o
planejamento de políticas e programas de promoção, prevenção e assistência em
saúde bucal, nas esferas nacional, estaduais e municipais.
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Porém Tendo em vista a pandemia decorrente da COVID-19 no Brasil, a
Coordenação-Geral de Saúde Bucal (CGSB/Desf/Saps/MS) informa que, em caráter
temporário, ficam suspensas as ações relacionadas à coleta de dados no âmbito do
SB Brasil 2020.

5 Exemplo das ações dos 5 níveis de prevenção para o enfrentamento da


doença/problema de saúde na população

A promoção da saúde foi nominada, pela primeira vez, pelo sanitarista Henry Sigerist,
no início do século XX. Ele elaborou as quatro funções da Medicina: promoção da
saúde, prevenção das doenças, tratamentos dos doentes e reabilitação. Segundo a
sua concepção, a promoção da saúde envolveria ações de educação em saúde e
ações estruturais do Estado para melhorar as condições de vida da população
(DEMARZO, 2008).

Leavell & Clark, em 1965, propuseram o modelo da história natural da doença,


composto por três níveis de prevenção (apud DEMARZO, 2008), descritos como,
prevenção primária, secundária e terciária. Nesse modelo, a promoção da saúde se
limitava e compunha um nível de atenção da Medicina Preventiva (prevenção
primária), constituindo ações destinadas ao desenvolvimento da saúde e bem-estar
gerais no período de pré-patogênese.

• Primeiro Nível

São tomadas todas as medidas para o aumento da resistência do organismo do


hospedeiro, onde há uma busca em geral para lidar não só com a cárie, mas sim com
outros problemas que podem existir nos hospedeiros, onde a nutrição adequada,
moradia e saneamento básico se encaixam como propostas para esse nível, tida
como promoção de saúde.

Ações de promoção da saúde bucal devem também considerar os agravos


relacionados ao problema como diabetes, hipertensão, obesidade, trauma e câncer,
bem como articulação com políticas de alimentação saudável, de promoção do

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autocuidado (higiene corporal e bucal). Vale ressaltar que a busca da autonomia dos
cidadãos é outro requisito das ações de promoção de saúde.

• Segundo Nível

São tomadas todas as providências específicas, proteções especificas, contra a


doença Cárie, onde são utilizadas substâncias fluoretadas, selantes de fóssulas e
fissuras, dieta não criogênica são exemplos.

A Fluoretação das Águas de abastecimento no Brasil são a forma mais abrangente,


econômico e socialmente justa de acesso ao flúor método de prevenção da cárie
dentária; utilizada no Brasil desde 1953. Dose de 0,7mg de flúor para 1 litro de água;
adotou-se a fluoretação das águas, juntamente com o uso do flúor em cremes dentais,
materiais de uso odontológico, gel de flúor de uso tópico.

• Terceiro Nível

Ações essenciais de recuperação havendo os objetivos o diagnóstico precoce e o


tratamento adequado e oportuno, de modo a deter a progressão da doença e impedir
o surgimento de eventuais incapacidades e danos decorrentes. Neste nível podemos
utilizar meios para remineralizar a estrutura dentária, onde o uso de selantes e exames
para o diagnóstico também podem ser inclusos, ou seja, diagnóstico precoce e
tratamento imediato.

• Quarto Nível

Se refere a limitação do dano, quando a doença já está em um nível avançado, com


a cavitação, então é utilizado meios que limitam os danos, tais como: Restaurações,
endodontias, próteses fixas unitárias. Nesse contexto, pode ser implementado o
Tratamento Restaurador Atraumático (ART) para tratamento da doença, que envolve
escavação de dentina cariada com instrumentos manuais e posterior restauração
definitiva da cavidade e fissuras adjacentes com um material adesivo restaurador,
dentro de uma filosofia educativa e preventiva.

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Dentre suas vantagens encontram-se: é uma técnica conservadora, uma vez que
propõe a remoção somente do tecido cariado não passível de remineralização; possui
boa aceitação pelos pacientes, pois exclui a necessidade de anestesia infiltrava; é
técnica de simples execução e baixo custo, não necessitando do consultório
odontológico e todo o seu aparato; e ainda pode ser realizada em situações de campo,
o que reduz seu custo operacional.

• Quinto Nível

Se encaixa na reabilitação do indivíduo, onde nenhum meio teve sucesso. As ações


de reabilitação que consistem na recuperação parcial ou total das capacidades
perdidas como resultado da doença e na reintegração do indivíduo ao seu ambiente
social e à sua atividade profissional. Por exemplo, o dente teve que ser extraído e há
a reabilitação protética.

Por fim vale ressaltar que Leavell & Clark classificaram os Níveis de Prevenção em;
Prevenção Primaria, no qual se encontram os Primeiro (Promoção da Saúde) e
Segundo Nível (Proteção Específica); Prevenção Secundária, o Terceiro Nível
(Diagnóstico e Tratamento precoce) e Quarto Nível (Limitação de Dano) ainda na
Prevenção Terciária, o Quinto Nível de Prevenção sendo considerado o da
Reabilitação.

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6 Possibilidades e dificuldades para realização das ações de prevenção e
controle da doença

6.1 Possibilidades:

6.1.1 Ações Educativas e Preventivas:

• Exame epidemiológico
• Educação em saúde bucal.
• Escovação dental supervisionada.
• Entrega de escova e dentifrício fluoretado e sempre que possível, de fio
dental.
• Distribuição de kits de higiene, contendo escova, creme e fio dental.
• Aplicação tópica de flúor (ATF)

Figura 2 Ações de educação e prevenção, instruída por profissionais na área

6.1.2 Abordagem Individual:

a) O Diagnóstico para a identificação da lesão de cárie é visual, feito por meio de


exame clínico, podendo ser complementado com radiografias.

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Figura 3 Diagnostico de doenças antecipadamente com ações voluntarias

b) O Tratamento da doença cárie ativa tem como objetivo restabelecer o equilíbrio


entre os processos de desmineralização e remineralização das estruturas dentárias.

• Instrução de higiene bucal


• Remoção profissional de placa
• Adequação do Meio Bucal
• Controle da atividade de doença

c) Restauração/Reabilitação; A decisão sobre a restauração do dente deve ser


conservadora, evitando-se a intervenção sempre que possível.

d) Manutenção; O retorno para manutenção deve ser instituído como rotina, ter
frequência definida pela avaliação da atividade de doença e fatores de risco
individuais e ser agendado de acordo com cada situação.

e) Através da criação do SUS as possibilidades de prevenção e tratamento da Cárie


aumentaram.

f) Ações voluntarias para realizarem mais atenção individual, tratamentos e


educação de higiene.

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6.2 Dificuldades:

6.2.1 Fatores culturais e socioeconômicos.

Pessoas de baixa renda não possuem dinheiro para comprar escova e pasta de
dentes, muito menos alimentos saudáveis, precisam comer o que está disponível.
Assim, fazendo que não consigam ter uma boa higiene bucal. Muitas pessoas
partem para outras possibilidades, mas não tão saudáveis, como o sabão em pedra
de coco como pasta de dente.

6.2.2 Falta de acesso ao flúor

O flúor e um bom agente contra a cárie, porque ele fortalece as estruturas dentais,
sem ele, as chances de desenvolver a doença aumentam. Em 2003 a saúde pública
começou a colocar flúor na água, fazendo com que os casos de cárie diminuíssem.

6.2.3 Deficiente controle mecânico do biofilme (placa bacteriana)

O hábito de ir ao dentista é muito importante para fazer a prevenção ou o tratamento


da cárie. O SUS disponibiliza o tratamento totalmente gratuito.

6.2.4 Consumo excessivo e frequente de açúcar

Pessoas de baixa renda não conseguem escolher o que comem, e muitas vezes o
alimento disponível não é saudável e com a falta de acessórios e educação para a
higienização agravam a doença cárie.

6.2.5 Falta de acesso/atendimentos odontológicos

A dificuldade seja ela financeira ou instrucional e principalmente devido a falta de


suporte governamental, proporcionado a população em geral, principalmente em
regiões carentes.

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7 Conclusão

Foi possível observar que um ponto fundamental para o controle da Cárie no Brasil
tem como base os profissionais da área, levando em consideração a ação de
tratamento propriamente dita em pacientes, mas com a educação de higiene bucal.

Para melhores efeitos são necessárias medidas de investimentos e melhores


condições de infra estrutura para que haja uma melhora no acesso a população ao
serviço odontológico público, principalmente em áreas rurais, indígenas e áreas
carentes de modo geral.

A educação a ser aplicada, desenvolvida, possui a finalidade de ensinar e dar


autonomia a população conduzindo-as a pratica e hábitos da higiene bucal.

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8 Referências

FEJERSKOV; KIDD Cárie dentária: a doença e seu tratamento clínico. 1. ed. São
Paulo: Santos, 2005

DEMARZO, M. M. P.; AQUILANTE, A. G. Saúde escolar e escolas promotoras de


saúde. In: Programa de Atualização em Medicina de Família e Comunidade. Porto
Alegre: Artmed, 2008

CRIVELLO, OSWALDO; PERES, MARCOS; ANTUNES, JOSÉ Epidemiologia da


Saúde Bucal. Rio de Janeiro, 2006

PROMOÇÃO DA SAÚDE BUCAL. Disponível em:

https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/1688/3/Unidade%202%20-
%20Promocao%20da%20Saude%20Bucal.pdf

CICLO COMPLETO DO SANEAMENTO BÁSICO. Disponível em:

http://www.tratabrasil.org.br/blog/2018/11/06/por-dentro-do-ciclo-completo-do-
saneamento-basico/

SAÚDE BUCAL. Disponível em:

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_bucal.pdf

SAÚDE BUCAL. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2002000100014

PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE BUCAL. Disponível em:

https://aps.saude.gov.br/ape/brasilsorridente/sbbrasil2020

REVISTA BRASILEIRA DE ODONTOLOGIA. Disponível em:

http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
72722015000100002

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