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Cárie
Problemas de Saúde Bucal na
População Brasileira e Níveis de
Prevenção
São Paulo
2021
Matéria: Saúde Bucal Coletiva I
Turma 1º D2 – Noturno
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Resumo
Este trabalho analise de forma clara o estudo histórico da doença Cárie nos
primórdios da humanidade assim como o processo Epidemiológico e as primeiras
tratativas para seu controle.
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Lista de Figuras
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Sumário
Resumo
Lista de Figuras............................................................................................................3
1 Introdução...............................................................................................................5
2.1 O Açúcar...........................................................................................................6
3 Epidemiologia........................................................................................................7
6.1 Possibilidades..................................................................................................13
6.2 Dificuldades.....................................................................................................15
7 Conclusão............................................................................................................16
8 Referências..........................................................................................................17
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1 Introdução
A cárie dentária é uma doença infecciosa que progride de forma muito lenta na
maioria dos indivíduos, raramente é autolimitante e, na ausência de tratamento,
progride até destruir totalmente a estrutura dentária (FEJERSKOV; KIDD, 2005).
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Figura 1 Estudo Arqueológico, encontrado em Múmias Egípcias
2.1 O Açúcar
Nas populações europeias, há até 4 mil anos, a quantidade de crânios com cáries
era de 10%. Há cerca de 2,3 mil anos, Alexandre, o Grande, trouxe o açúcar à
Grécia. A quantidade de cáries aumentou lá, em Roma e depois em toda a Europa
durante a Idade Média. O mesmo ocorreu na Inglaterra, quando, após a conquista
das Índias, os navios trouxeram grandes quantidades de açúcar. O imposto sobre o
açúcar foi reduzido em 1874 e o consumo explodiu.
A partir desse momento, mais de 90% dos crânios ingleses possuem múltiplas cáries
em quase todos os dentes.
Nessa época a alta incidência de problemas dentários fez com que as pessoas
passassem a limpar os dentes: surgiram escovas, pastas, dentistas. Essa nova
tecnologia estancou a incidência de cáries, que estabilizou em nível alto (50% a 90%
das pessoas com cáries) na Europa até meados do século 20. Em 1970, foi
introduzido o flúor na água, o que melhorou um pouco a situação. Agora, no início do
século 21, pela primeira vez a incidência está aumentando novamente.
3 Epidemiologia
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Em 1997 foi lançada a quarta edição, em português em 1999 no Brasil.
Apresentando novamente importantes mudanças em relação a terceira edição, as
quais a inclusão da idade de 5 anos para estimar a situação de cárie em dentes
decíduos, planejamento e estatísticas dos estudos epidemiológicos para aferir níveis
de concordância entre e intra-examinadores. Os aprimoramentos na metodologia
empregada para avaliar a situação da cárie dentária em populações têm
correspondido a alterações nos critérios de diagnóstico e mesmo nas características
do exame epidemiológico, fazendo surgir questionamento sobre a validade e
confiança dos resultados obtidos, sobretudo, pondo em questão a necessidade de
fazer comparações com no tempo.
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4 Análise da ocorrência do problema de Saúde na População Brasileira
Nas últimas três décadas houve expressiva redução no valor do CPOD no Brasil,
sendo que o país saiu de um contexto de prevalência muito alta de cárie dentária,
em 1980 (CPOD = 7,3), chegando a uma realidade de baixa prevalência, em 2010
(CPOD = 2,1). As principais causas desta redução foram: o aumento do uso de
compostos fluoretados como medidas preventivas, isto é, adicionado nas águas de
abastecimento, nos dentifrícios e aplicado nos dentes de forma tópica; o maior
acesso da população aos serviços odontológicos; o aumento das ações de
promoção de saúde e de prevenção em saúde bucal. A implantação do PSF, no
contexto do SUS, em 1994, por priorizar a atenção básica em saúde e o aumento
das ações preventivas e educativas no campo da Odontologia, resultou em grandes
quedas nos valores nacionais para o CPOD nos anos de 1996 a 2010.
A promoção da saúde foi nominada, pela primeira vez, pelo sanitarista Henry Sigerist,
no início do século XX. Ele elaborou as quatro funções da Medicina: promoção da
saúde, prevenção das doenças, tratamentos dos doentes e reabilitação. Segundo a
sua concepção, a promoção da saúde envolveria ações de educação em saúde e
ações estruturais do Estado para melhorar as condições de vida da população
(DEMARZO, 2008).
• Primeiro Nível
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autocuidado (higiene corporal e bucal). Vale ressaltar que a busca da autonomia dos
cidadãos é outro requisito das ações de promoção de saúde.
• Segundo Nível
• Terceiro Nível
• Quarto Nível
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Dentre suas vantagens encontram-se: é uma técnica conservadora, uma vez que
propõe a remoção somente do tecido cariado não passível de remineralização; possui
boa aceitação pelos pacientes, pois exclui a necessidade de anestesia infiltrava; é
técnica de simples execução e baixo custo, não necessitando do consultório
odontológico e todo o seu aparato; e ainda pode ser realizada em situações de campo,
o que reduz seu custo operacional.
• Quinto Nível
Por fim vale ressaltar que Leavell & Clark classificaram os Níveis de Prevenção em;
Prevenção Primaria, no qual se encontram os Primeiro (Promoção da Saúde) e
Segundo Nível (Proteção Específica); Prevenção Secundária, o Terceiro Nível
(Diagnóstico e Tratamento precoce) e Quarto Nível (Limitação de Dano) ainda na
Prevenção Terciária, o Quinto Nível de Prevenção sendo considerado o da
Reabilitação.
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6 Possibilidades e dificuldades para realização das ações de prevenção e
controle da doença
6.1 Possibilidades:
• Exame epidemiológico
• Educação em saúde bucal.
• Escovação dental supervisionada.
• Entrega de escova e dentifrício fluoretado e sempre que possível, de fio
dental.
• Distribuição de kits de higiene, contendo escova, creme e fio dental.
• Aplicação tópica de flúor (ATF)
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Figura 3 Diagnostico de doenças antecipadamente com ações voluntarias
d) Manutenção; O retorno para manutenção deve ser instituído como rotina, ter
frequência definida pela avaliação da atividade de doença e fatores de risco
individuais e ser agendado de acordo com cada situação.
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6.2 Dificuldades:
Pessoas de baixa renda não possuem dinheiro para comprar escova e pasta de
dentes, muito menos alimentos saudáveis, precisam comer o que está disponível.
Assim, fazendo que não consigam ter uma boa higiene bucal. Muitas pessoas
partem para outras possibilidades, mas não tão saudáveis, como o sabão em pedra
de coco como pasta de dente.
O flúor e um bom agente contra a cárie, porque ele fortalece as estruturas dentais,
sem ele, as chances de desenvolver a doença aumentam. Em 2003 a saúde pública
começou a colocar flúor na água, fazendo com que os casos de cárie diminuíssem.
Pessoas de baixa renda não conseguem escolher o que comem, e muitas vezes o
alimento disponível não é saudável e com a falta de acessórios e educação para a
higienização agravam a doença cárie.
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7 Conclusão
Foi possível observar que um ponto fundamental para o controle da Cárie no Brasil
tem como base os profissionais da área, levando em consideração a ação de
tratamento propriamente dita em pacientes, mas com a educação de higiene bucal.
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8 Referências
FEJERSKOV; KIDD Cárie dentária: a doença e seu tratamento clínico. 1. ed. São
Paulo: Santos, 2005
https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/1688/3/Unidade%202%20-
%20Promocao%20da%20Saude%20Bucal.pdf
http://www.tratabrasil.org.br/blog/2018/11/06/por-dentro-do-ciclo-completo-do-
saneamento-basico/
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_bucal.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2002000100014
https://aps.saude.gov.br/ape/brasilsorridente/sbbrasil2020
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
72722015000100002
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