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Distúrbios gastrointestinais
Divertículos Diverticulose
Diverticulose X divertículo
Área com formação de diversos divertículos. Com ou sem inflamação e/ou sintomas.
Fator predisponente: ingestão pobre em fibras, constipação e obesidade
Muitos são assintomáticos.
Etiologia: alimentos e bactérias produzem infecção e inflamação.
Sintomas resultam de complicações: abscesso, fistula, obstrução, perfuração, peritonite e
sepse.
Incidência: 10 a 25% dos pacientes com diverticulose apresentam diverticulite em algum momento. 50%
das pessoas >60 anos e do sexo masculino.
Pode ocorrer crise aguda ou infecção crônica e latente.
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Fisiopatologia:
Pressão intralumial alta
Baixo volume no colon
Força muscular diminuída na parede colonica
Herniação da mucosa e submucosa através da parede muscular
Pode ocorrer acumulo de conteúdo intestinal no divertículo causando inflamação e infecção.
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Manifestações Clinicas
Diverticulose: sintomas relativamente brandos; irregularidade intestinal com intervalo de diarréia,
náuseas, anorexia e distensão abdominal.(planta dos pés frios)
*intestino – gerador de calor – compressas com água fria na região = diminuição de até 2°c
Diverticulite: inicio agudo de dor branda a intensa no QIE, náuseas, vômitos, febre baixa, calafrios e
leucocitose.
Diagnostico
Quadro clinico
Exame coloproctologico
Retossigmiodoscopia
RX simples de ABD
TC
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Tratamento
Medicamentoso
Não medicamentoso e Nutricional
Analgésicos, antiespasmódicos, emolientes fecais e antibioticoterapia
Dieta liquidos leves, rico em fibras e hipolipidica e repouso
Cirurgico
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Assistencia de enfermagem
Caracterização da dor
Padrão e eliminação atual e pregresso
Hábitos alimentares
História de constipação com períodos de diarréia, distensão abdominal
Exame físico
RHA
Palpação para detectar dor, hipersensibilidade ou massa firme no QIE.
Diagnósticos
Constipação relacionada com o estreitamento do colon devido a estenoses e
segmentos musculares espessados.
Dor aguda relacionada com a inflamação e infecção;
Plano Assistencial
Adm medicamentosa monitorar sinais de perfuração, avaliar a dor alimentação e
eliminação
Ajudar: equipe nas intervenções, proporcionar ambiente tranqüilo
Orientar: cliente e família sobre a doença, tratamento, complicações, ingestão hídrica,
dieta, exercícios, uso de medicamentos.
Supervisionar: dor, sinais de perfuração, ingestão hídrica alimentação e eliminação
Encaminhar: gastroenterologista, nutricionista, educador físico.
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Prescrição
Adm de analgésicos, e antiespasmodicos prescritos
Avaliar intensidade da dor, duração e localização 3x ao dia, monitorar SSVV 3x ao dia
Avaliar os sinais de perfuração, monitorar a dor abdominal aumentada e sensibilidade
acompanhada por rigidez abdominal, contagem de leucócitos, temperatura, BPM(taquicardia)
e pressão arterial(hipotensão) 3xdia
Proporcionar repouso, ambiente calmo e tranqüilo.
Ajudar nas condutas da equipe, na alimentação e eliminação
Recomendar ao paciente a estabelecer horário para refeições, definir horário para defecação
e identificar os hábitos que suprimem a vontade de defecar 1x dia
Orientar sobre a doença, tratamento, sinais e sintomas de possíveis complicações
Orientar ingestão de alimentos ricos em fibra
Instruir família sobre cuidados domiciliares como ingestão de líquidos e de alimentos ricos em
fibras, além da importância de praticas de saúde 1xdia
Supervisionar o cliente quanto ao seu estado clínico, sinais de perfuração, alimentação 3xdia
Encaminhar ao gastroenterologista, nutricionista e educador físico quando de alta.
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Evolução
Atingir padrão de eliminação diário
Relatar melhor da dor
Recuperação sem complicações
Compreende doença e tratamento
Prognostico: independência da enfermagem para cuidar e manter a saúde
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Doença de Crohn
Inflamação crônica de uma ou mais partes do tubo disgestivo, desde a boca ao anus.
Ocorrendo com maior freqüência no intestino grosso e no intestino delgado.
lesão transmural - Inflamação da parede do trato GI que se estende por todas as camadas
Causas: alergia, distúrbios imunes, obstrução linfática e infecção.
Fatores de risco
Principal fator é o tabaco
Fumantes com maior chance de adquirir.
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Epidemiologia
Incidência 5/100.000 por ano
Prevalência 50/10.000 por ano
Doenças de adultos jovens de 15 a 30 anos, mas pode ocorrer em todas as faixas etárias.
Manifestação clinica:
dor abdominal(continua, espasmódica oi QID), diarréia crônica.
Anorexia, febre, aftas orais, anemia, fadiga, manifestações cutâneas.
Não há tratamento especifico
Abordagem individualizada de acordo com a resposta sintomática e tolerância medicamentosa
Tratamento depende da localização, gravidade, complicações, pode ser cirúrgico ou clinico.
Alteração no estilo de vida, repouso, compressa fria abdominal, troco térmico e atividade física
tolerada.
Dieta: evitar doces, pão branco, aumentar ingestão de fibras e rica em ferro e proteínas.
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Histórico
Identificar início, duração e característica da dor
Presença de diarréia Esforço para defecar Náuseas, anorexia ou perda de peso
Padrões nutricionais: uso de produtos portadores de nicotina
Presença de sangue, pus, gordura ou muco nas fezes
Padrões de eliminação intestinal.
Exame físico:
Ausculta: perceber sons intestinais e suas características(RHA +)
Palpação: verificar distensão, hipersensibilidade ou dor
Inspeção: verificar pele; presença de desidratação
Diarréia relacionada ao processo inflamatório
Dor aguda relacionada com peristalse aumentada e inflamação gastointestinal
Nutrição alterada menor que os requisitos corporais relacionadas com restrição de dieta,
náuseas e ma absorção