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FRANCISCO EUFRÁZIO MARTINS NETO
GIOVANNI DA COSTA NASCIMENTO
LUIZ RIRON SILVA DA SILVA
CASTANHAL - PA
2012
FACULDADE DE CASTANHAL – FCAT
CASTANHAL - PA
2012
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)
Data: ______________________
Resultado: __________________
BANCA EXAMINADORA
Assinatura ______________________________
Assinatura ______________________________
Assinatura ______________________________
Dedico este trabalho primeiramente a Deus que me guiou e
fortaleceu, a meus pais Valterlindo Eufrázio Paiva e Maria Lúcia da
Silva Paiva e a minha irmã Danielly da Silva Paiva, que me apoiaram
em todos os momentos da minha vida, inclusive nos momentos mais
difíceis, e aos meus amigos Giovanni da Costa Nascimento e Luiz
Riron Silva da Silva pela grande contribuição na conclusão deste
projeto.
A Deus, pois sem ele jamais encontraria forças para vencer os
obstáculos e as dificuldades encontradas ao longo desta caminhada.
Aos meus queridos pais, Maria Nilsa da Costa Nascimento e
Domingos Alves do Nascimento, que partiu para junto de Deus
deixando saudades e muitas lembranças. Aos meus amigos e
parceiros deste trabalho, Luiz Riron e Francisco Eufrázio pelo
comprometimento e empenho neste trabalho, e finalmente aos meus
queridos e inesquecíveis avós que também partiram há pouco tempo,
deixando a herança de uma vida bem vivida e a sensação de dever
cumprido. A todos esses dedico esta vitória.
A Deus, por me ajudar nos momentos de dificuldades durante esta
caminhada. Aos meus queridos pais, Luiz Reginaldo Neves da Silva e
Marinete de Nazaré Brito da Silva e Silva, por terem contribuído com
a realização deste sonho. A meus dois irmãos por estarem sempre ao
meu lado e todos os meus amigos que deram todo o apoio para nunca
desistir de realizar meu sonho.
E aos meus colegas Francisco Eufrázio e Giovanni da Costa
Nascimento, que me ajudaram tanto na construção deste projeto.
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar, a Deus, por ter permitido que chegássemos até aqui, gozando de
saúde e disposição intelectual.
Ao nosso estimado orientador Prof. MSc. Ozias Guedes de Aquino, pelo crédito e
confiança que nos dera.
À Faculdade de Castanhal – FCAT, por ser a responsável pela difusão do
conhecimento em toda a região.
A todos os professores que durante esta caminhada contribuíram com o nosso
aprendizado.
Por fim, agradecemos ao senhor José Maria de Lima e Silva, por permitir a nossa
visita da maneira mais receptiva possível, confiando a nós o feedback desta pesquisa.
“O sucesso é um por cento de inspiração e noventa e nove por cento
de transpiração”
(Thomas Edson).
RESUMO
1. INTRODUÇÃO 18
1.1 Problema 19
1.2 Hipótese 19
1.3 Objetivos 19
1.3.1 Geral 19
1.3.2 Específicos 19
1.4 Delimitação do Estudo 20
1.5 Relevância do Estudo 20
1.6 Organização do Trabalho 20
2. REFERENCIAL TEÓRICO 22
2.1 Agronegócio 22
2.2 Gestão 22
2.3 Estratégia 23
2.4 Agricultor Tradicional x Agricultor Atual x Agricultor Orgânico 24
2.5 Sustentabilidade 26
2.6 Desenvolvimento Rural Sustentável 27
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 28
3.1 Tipo de Pesquisa 28
3.1.1 Quantitativa e Qualitativa 28
3.1.2 Observação Participante 28
3.1.3 Entrevista Semi-estruturada 29
3.1.4 Questionários 29
3.1.5 Estudos Teóricos 29
3.1.6 Instrumentos Metodológicos 30
3.1.7 Etapas da Pesquisa 30
3.2 Sujeitos da Pesquisa 30
3.3 Lócus da Pesquisa 30
3.4 Instrumentos de Coleta de Pesquisa 31
3.4.1 Levantamento de Dados Secundários 31
4. RESULTADOS DA PESQUISA 32
4.1 Diagnóstico da Agricultura J. M. Lima - ME 32
4.1.1 Identificação do Integrante da Unidade Produtiva 32
4.1.2 Características das Terras 33
4.1.3 Avaliação das Terras 34
4.1.4 Caracterização da Infraestrutura 34
4.1.5 Veículos, Máquinas e Equipamentos 35
4.1.6 Comercialização 36
4.1.7 Renda 38
4.1.8 Custos dos Insumos Utilizados na Produção 39
4.1.9 Custos com Mão-de-Obra Contratada 39
4.1.10 Custos com Mão-de-Obra Familiar 40
5. PORTFÓLIO DOS PRODUTOS 41
5.1 Portfólio dos Produtos Produzidos na Propriedade 41
5.2 Portfólio dos Produtos Adquiridos de Terceiros 41
6. CARACTERIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO DOS PRINCIPAIS
PRODUTOS DO PORTFÓLIO DA AGRICULTURA J. M. LIMA - ME 43
6.1 Processo Produtivo do Coentro 43
6.2 Processo Produtivo do Mamão 44
6.3 Processo Produtivo da Macaxeira 45
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 46
8. REFERÊNCIAS 48
ANEXOS 49
Anexo 1 50
Anexo 2 55
Anexo 3 59
Anexo 4 61
1. INTRODUÇÂO
O século XXI está marcado como o século das grandes discussões relacionadas ao
meio ambiente. Conceitos até então desconhecidos, como, desenvolvimento sustentável e
sustentabilidade, surgem como uma tentativa de diminuir os danos causados pela ação
humana ao meio ambiente.
A discussão se fundamenta em um princípio universal, que consiste justamente em
garantir que os recursos naturais utilizados pela sociedade do presente, também possam ser
usufruídos pelas futuras gerações. Esta nova consciência ambiental envolve vários agentes
sociais, governos, Organizações não-Governamentais - ONG’S, ambientalistas, instituições de
ensino e pesquisa e principalmente, organizações privadas.
As grandes empresas começaram a implantar os chamados Sistemas de Gestão
Ambiental - SGA’s, que têm como objetivo resolver, mitigar e/ou prevenir os problemas de
caráter ambiental. A imprensa desempenhou um papel fundamental no que diz respeito à
questão da transparência das ações destas empresas. Como resultado e consequência, a
sociedade civil também começou a desenvolver uma postura de consumo mais consciente.
Atualmente, diversas empresas de diferentes setores da economia já realizam algum tipo de
trabalho voltado para a preocupação com o meio ambiente.
As atividades ligadas ao agronegócio enfrentam um grande desafio para garantirem
que tais práticas sustentáveis sejam adotadas. A dificuldade está em manter o crescimento
produtivo, a competitividade e, ao mesmo tempo, adotar práticas sustentáveis.
Uma das principais atividades envolvidas nesta temática é a produção de alimentos.
Em uma sociedade cada vez mais exigente e preocupada com a longevidade, os alimentos
tornam-se os principais aliados para uma vida saudável.
Uma das estratégias adotada nesse sentido é a prática da agricultura orgânica que,
além de possuir um alto valor nutricional, também contribui para a criação de ecossistemas
mais equilibrados.
A Agricultura J. M. Lima - ME, localizada na Agrovila de Iracema, Município de
Castanhal, Estado do Pará, é participante do modelo de agricultura atual, que enfrenta grandes
desafios no que se refere à produção orgânica. Com base em estudos teóricos e na pesquisa de
campo realizada na empresa, pretende-se observar o nível da participação de práticas orgânica
no modelo de produção atual.
18
1.1 Problema
1.2 Hipótese
Para este trabalho adotamos a hipótese de que mesmo utilizando agrotóxicos, adubos
químicos e preparo mecanizado do terreno, o agricultor atual adota procedimentos típicos da
forma orgânica de produção.
1.3 Objetivos
Desenvolver um estudo em uma pequena propriedade rural que adota o modelo atual
de produção no Município de Castanhal, Estado do Pará, com o propósito de identificar o
nível de participação dos procedimentos orgânicos no seu processo de produção.
19
Identificar o grau de participação dos procedimentos orgânicos no processo de
produção da propriedade.
O estudo realizado teve como propósito uma análise sobre a Propriedade rural
denominada Agricultura J. M Lima - ME, sediada na Travessa do KM 09, s/n, na Agrovila de
Iracema, zona rural do Município de Castanhal, Estado do Pará quanto à participação dos
procedimentos orgânicos no processo de produção da propriedade.
20
O quinto capítulo refere-se ao portfólio dos produtos comercializados pela empresa.
O sexto capítulo trata da caracterização dos processos de produção dos principais
produtos do portfólio.
O sétimo capítulo contempla as considerações finais.
Os dois últimos capítulos contemplam as referências utilizadas no trabalho e os
anexos.
21
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Agronegócio
Nos últimos anos as atividades ligadas ao agronegócio têm sido objeto constante de
vários estudos e pesquisas realizadas pelas instituições de ensino e governos. Não por acaso, o
setor possui um papel fundamental na vida das pessoas, principalmente por que é responsável
pela produção de alimentos, além de possuir uma forte influência econômica.
O termo agronegócio (tradução do termo em inglês agrobusiness), proposto
inicialmente por Davis e Goldberg, em 1957 pretendia justamente contribuir para o estudo das
atividades ligadas aos sistemas produtivos de base agropecuária. O agronegócio foi definido
inicialmente por esses pesquisadores como: “[...] a soma total das operações de produção e
distribuição de suprimentos agrícolas; as operações de produção nas propriedades
agrícolas; o armazenamento, processamento e distribuição dos produtos agrícolas e itens
produzidos a partir deles”. Davis e Goldberg (1957, p.5 apud Batalha 2009).
Segundo Callado (2009):
2.2 Gestão
22
Existem inúmeras definições e conceitos para o termo gestão, constantemente
ouvimos ou presenciamos situações em que o uso desta expressão aparece com frequência.
Tão importante quanto conhecer o seu conceito é saber aplicá-lo nas organizações. Uma
propriedade rural possui uma série de peculiaridades, e trabalhar o conceito de gestão é
fundamental para o aprimoramento e desenvolvimento de estratégias que possam desencadear
no surgimento de técnicas, estratégias e soluções para os principais problemas que permeiam
a produção rural.
Segundo Ferreira (2001), gestão é o ato ou efeito de gerir; gerência. A gestão está
relacionada com a habilidade de saber gerir recursos, sejam estes recursos materiais,
financeiros, tecnológicos e os recursos humanos. Os recursos humanos, aliás, talvez seja um
dos principais fatores a serem levados em consideração pelo gestor de uma organização, pois
compreende uma peça fundamental de toda empresa, sem eles a gestão poderá tornar-se
centralizada e individual, o processo de tomada de decisão poderá não ter a mesma eficiência.
Callado (2009) diz que gestão administrativa abrange dois aspectos principais: os
aspectos relacionados à produção, e os aspectos envolvendo a comercialização dos produtos.
Na concepção de agronegócio os aspectos que compreendem a produção podem estar
relacionados a fatores que envolvem necessariamente a compra dos insumos, preparo do solo,
plantio e finalmente, a colheita. Já os aspectos que envolvem a comercialização dos produtos
estarão relacionados com a venda desses produtos, isto é, com os canais de distribuição, a
logística e o marketing.
2.3 Estratégia
A Estratégia tem um papel fundamental dentro de uma organização, pois, é nela que
são definidos os resultados que a empresa pretende alcançar e as ações que ela deverá
executar para que tudo ocorra como o planejado.
Montgomery & Porter defendem que a “estratégia é a busca deliberada de um plano
de ação para desenvolver e ajustar a vantagem competitiva de uma empresa”. Montgomery
& Porter (1998, p. 5).
Em outro momento estes autores afirmam que, “a estratégia nos dá a noção de
adequação entre as capacidades únicas de uma empresa e as exigências competitivas de um
setor que a distingue das demais”.
23
Uma estratégia organizacional deve contemplar todos os setores da organização e
envolver todos os colaboradores em um mesmo propósito, se isto não acontecer, é porque a
estratégia não foi bem assimilada pelos demais membros da organização. O papel do gestor é
justamente criar condições para que todos os membros da organização possam desempenhar
com eficácia o seu papel.
24
O agricultor atual apresenta as mesmas características que o agricultor moderno
proposto por Schultz e (1962, apud Aquino 1998). Conforme esse autor:
“Esse agricultor, além de ser capaz de utilizar seus insumos de modo a obter
maior quantidade possível de produtos, levando em conta o nível relativo dos
preços, consegue minimizar os custos. Quando minimiza os custos, o agricultor
está maximizando os lucros. O agricultor comporta-se de maneira eficiente.
Nesse sentido, o trabalho de Schultz procura demonstrar que no essencial a
transformação da agricultura tradicional é uma expectativa do agricultor
intrinsecamente presente no seu comportamento de eficiência e maximização de
lucro. O fato de não investir está associado à indisponibilidade dos fatores de
produção indispensáveis ao aumento dos níveis de produtividade. Nesse
contexto a iniciativa de tecnificar e modernizar a agricultura é competência do
Estado. Implantando centros de experimentação e de difusão de tecnologias de
modo a permitir o acesso às tecnologias modernas pelos agricultores, o Estado
será capaz de modernizar a agricultura tradicional, aumentando, portanto seus
níveis de produtividade Em conseqüência, produz o efeito material de liberar
mão de obra do campo que poderá ser utilizada como fator de produção para
as indústrias estabelecidas nas cidades”.
Essa forma dita moderna de produção precisou passar por adaptações para ser
implementada na Região Amazônica em função das suas peculiaridades específicas. No
Município de Castanhal ela se reproduz perfeitamente.
Em tempos de discussões profundas sobre diversos temas ligados à preservação do
meio ambiente e à qualidade dos alimentos, o conceito de agricultura orgânica tem gerado um
interesse significativo na sociedade. A crescente preocupação da população com a qualidade
dos alimentos tem feito agricultura tradicional que todos conhecemos passar por um processo
de conversão.
Um sistema de produção orgânica oferece inúmeras vantagens ambientais,
econômicas e sociais, dimensões que são trabalhadas com bastante ênfase no conceito de
sustentabilidade, que será trabalhado mais adiante.
A Lei de Nº 10.831, de 23 de dezembro 2003 estabeleceu um conceito nacional para
o termo agricultura orgânica. Em seu artigo 1º, conceitua o sistema orgânico como:
25
Depois veio o decreto nº 6.323 de 27 de dezembro de 2007 que regulamentou a lei
anterior, incluindo a produção, armazenamento, rotulagem, transporte, certificação,
comercialização e fiscalização dos produtos orgânicos.
2.5 Sustentabilidade
O conceito de sustentabilidade nos remete uma visão que rompe a barreira analítica e
procura efetivamente propor ações concretas para os problemas relacionados ao uso indevido
dos recursos ambientais. Em outras palavras, o conceito de sustentabilidade permite que
discursos sejam transformados em práticas.
Neste contexto, o desenvolvimento sustentável nasce como uma nova maneira de
perceber soluções para os problemas globais, que não se reduzem apenas à degradação do
ambiente físico e biológico, mas que incorporam dimensões sociais, políticas e culturais,
como a pobreza e a exclusão social (Barbiere, 2002, apud Pontes, 2011, p. 6).
A leitura deste conjunto de autores permitiu entre outras coisas a percepção de que a
sustentabilidade está pautada em uma espécie de tripé. Seu conceito deve, obrigatoriamente,
incorporar discussões na esfera econômica, social e ambiental. Quando se consegue
compreender a ligação entre as três esferas percebe-se que na verdade estas variáveis não
devem ser analisadas isoladamente na construção do conceito da sustentabilidade.
26
Logo, a sustentabilidade não é uma realidade aplicável apenas a algumas áreas do
sistema produtivo, pode-se trabalhá-la, por exemplo, como estratégia de desenvolvimento
rural em uma propriedade familiar.
Finalmente, o desenvolvimento rural pode ser visto como uma combinação de forças
internas e externas à região, em que os atores das regiões rurais estão envolvidos
simultaneamente em um complexo de redes locais e redes externas que podem variar
significativamente entre regiões (KAGEYAMA, 2004).
Portanto, o desenvolvimento rural não é um conceito abstrato, isto é, que parte de
realidades intangíveis. Muito pelo contrário, seu conceito deve levar em conta ações concretas
que possam efetivamente se transformar em projetos palpáveis e mensuráveis. Mais do que
isso, muito embora sua importância seja de impacto global e seu conceito universal, não se
pode esquecer de que cada região possui um conjunto de características que a tornam única.
27
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
28
3.1.3 Entrevistas Semiestruturadas
3.1.4 Questionários
Para obter dados quantitativos foram aplicados questionários com questões fechadas
e abertas. As principais variáveis pesquisadas continham: Identificação dos integrantes da
propriedade, caracterização da unidade de produção, infraestrutura, comercialização da
família, comercialização exclusiva da mulher, renda e acesso às políticas públicas.
29
3.1.6 Instrumentos Metodológicos
30
A empresa pratica o modelo de gestão individual. Foi a partir dessa concepção que
foi possível compreender e analisar o funcionamento interno da propriedade; o perfil do
empresário; as relações e interações existentes; as atribuições dos papéis dos colaboradores.
Os primeiros contatos com a Agricultura J. M. Lima - ME ocorreram durante visita
técnica da disciplina Administração e Desenvolvimento Rural que contribuiu para a
motivação e para realização de tal estudo. O contato possibilitou traçar um perfil da
propriedade e identificar parte de sua problemática.
31
4. RESULTADOS DA PESQUISA
Pelo que se observa nos dados da tabela 1, a propriedade tem uma área plantada de
12,7 hectares com culturas temporárias, que equivale a (25,4%) da área total da propriedade;
4,54 hectares com culturas permanente representado (9,08%) da área total da propriedade; 0,5
hectares destinados para construções civis, sendo o percentual de (1%) em relação ao total das
terras; 0,76 hectares utilizados para área em pousio, correspondendo a (1,52%) da área
territorial da propriedade; 31,5 hectares de área vegetal nativa, ou seja, destinada para a
preservação ambiental, o que demonstra a preocupação do produtor com a sustentabilidade,
neste caso o percentual das terras é de (63%).
33
4.1.3 Avaliação das Terras
Para avaliar as terras foram estipulados valores unitários com base no mercado local
e multiplicados pelos valores correspondentes conforme demonstra a tabela 2.
Verificando os dados na tabela 2, foi possível obter os valores totais das terras da
Agricultura J. M. Lima - ME. A terra nua corresponde a 50 hectares, sendo avaliada em R$
50.000,00; a área plantada com culturas temporárias é de 12,7 hectares, avaliada em R$
31.750,00; os 4,54 hectares plantado com culturas permanente foi avaliado em R$ 20.430,00;
a área em pousio é de 0,76 hectares e está avaliada em R$ 456,00; 31,5 hectares que estão
ocupados com área de vegetação nativa foi avaliado em R$ 15.750,00; e a área ocupada por
construções civis corresponde a 0,5 hectares, sendo avaliada em R$ 300,00.
34
dos veículos e máquinas é de R$ 100.000,00; o valor estimado para o sistema eletrificação
rural corresponde ao valor de R$ 30.000,00; o sistema de irrigação aspersor avaliou se em
100.000,00; por último, foi avaliada uma estrada de chão interna, e seu valor corresponde a
R$ 650,00.
35
Tabela 4 - Demonstrativo de máquinas e equipamentos devidamente depreciados e com valor
final da Agricultura J. M. Lima - ME na Agrovila Iracema, Município de Castanhal, Estado
do Pará.
Vlr de
Vida Depr. Depr. Vlr atual Vlr final
Descrição Ano Vlr inicial Mercado
útil Anual (R$) Acum (R$). (R$) (R$)
(R$)
D-20 1998 80.000,00 5 16.000,00 80.000,00 30.000,00 30.000,00
F- 4000 1998 130.000,00 5 26.000,00 130.000,00 40.000,00 40.000,00
Caminhão 2010 108.000,00 5 21.600,00 43.200,00 64.800,00 64.800,00
Trator 2002 110.000,00 10 11.000,00 110.000,00 20.000,00 20.000,00
Caminhão 2010 108.000,00 5 21.600,00 43.200,00 64.800,00 64.800,00
Hilux 2010 135.000,00 5 27.000,00 54.000,00 81.000,00 81.000,00
Moto Honda Biz 2007 7.000,00 5 1.400,00 7.000,00 3.500,00 3.500,00
Moto Honda 2009 10.000,00 5 2.000,00 6.000,00 4.000,00 - 4.000,00
Broz
02 grades de 2005 11.000,00 15 733,70 5.135,90 5.864,10 - 5.864,10
arado.
Carreta 2005 12.000,00 15 800,40 5.602,80 6.397,20 6.397,20
Gastante 2005 15.000,00 15 1.000,00 7.000,00 8.000,00 8.000,00
5 pulverizadores 2006 2.000,00 10 200,00 1.200,00 800,00 800,00
Ferramentas em 2011 500,00 12 41,65 41,65 458,35 458,35
geral (enxadas,
foices e
terçados).
Máquina de 2011 12.000,00 10 1.200,00 1.200,00 10.800,00 10.800,00
beneficiamento
de macaxeira
Total 740.500,00 130.615,35 493.580,35 246.919,65 93.500,00 340.419,65
Fonte: Dados da pesquisa (Outubro, 2012).
Com base nos dados da tabela 4, pode se verificar a depreciação total dos veículos,
máquinas e equipamentos da Agricultura J. M. Lima - ME. A partir da avaliação dos bens
demonstrados na tabela acima, foi possível chegar a valor de R$ 340.419,65. A depreciação
anual corresponde ao valor de R$ 130.615,35; a depreciação acumulada é superior ao valor
total dos bens, chegando a R$ 493.580,35; a avaliação dos bens que ainda não depreciaram
totalmente foi de R$ 246.919,65; e o valor residual dos bens foi avaliado em R$ 93.500,00.
4.1.6 Comercialização
36
Tabela 5 - Demonstrativo dos produtos comercializados pela na Agricultura J. M. Lima - ME
na Agrovila Iracema, Município de Castanhal, Estado do Pará, bem como seus respectivos
valores de depreciação.
Produção
Total Preço Preço
Própria comprada Receita
Produtos Comercializado compra venda
(a.m) Terceiros (a.m) Bruta (R$)
(a.m) (R$) (R$)
Alfavaca 300 maços 0 300 maços 0,00 0,50 150,00
Coentro 60.000 120.000 maços 180.000 maços 0,30 0,80 144.000,00
maços
Cebolinha 1.650 0 1.650 maços 0,00 0,60 990,00
maços
Chicória 0 1.500 maços 1.500 maços 0,25 0,60 900,00
Hortelã 450 maços 0 450 maços 0,00 0,43 193,50
Salsa 0 15.000 maços 15.000 maços 0,25 0,70 10.500,00
Pimentinha 0 5.400 kg 5.400 kg 2,50 4,00 21.600,00
verde
Pimentinha- 0 180 kg 180 kg 7,00 9,00 1.620,00
de-cheiro
Vinagreira 0 4.500 maços 4.500 maços 0,25 0,45 2.025,00
Pimenta 0 120 kg 120 kg 9,00 12,00 1.440,00
malagueta
Feijão verde 0 12.000 maços 12.000 maços 0,50 0,90 10.800,00
Chuchu 0 9.000 kg 9.000 kg 1,30 2,00 18.000,00
Pepino 0 9.000 kg 9.000 kg 1,00 1,41 12.690,00
Jiló 0 1.200 kg 1.200 kg 1,00 2,50 3.000,00
Mamão 12.000 kg 0 12.000 kg 0,00 1,48 17.760,00
Havaí
Melancia 0 30.000 kg 30.000 kg 1,00 0,74 22.200,00
Agrião 0 420 maços 420 maços 0,40 0,70 294,00
Alface 30.600 0 30.600 maços 0,00 1,00 30.600,00
maços
Espinafre 0 4.500 maços 4.500 maços 0,25 0,65 2.925,00
Rúcula 500 maços 4.500 maços 5.000 maços 0,25 0,65 3.250,00
Carirú 0 4.500 maços 4.500 maços 0,25 0,45 2.025,00
Couve Folha 0 30.000 maços 30.000 maços 0,40 0,74 22.200,00
Abobora 0 6.000 kg 6.000 kg 0,80 0,74 4.440,00
Berinjela 0 1.800 kg 1.800 kg 1,00 2,00 3.600,00
Maxixe 0 3.000 kg 3.000 kg 2,00 3,72 11.160,00
Quiabo 0 3.000 k 3.000 kg 1,50 3,72 11.160,00
Macaxeira 5.400 kg 0 5.400 kg 0,00 1.50 8.100,00
com Casca
Macaxeira a 6.000 kg 0 6.000 kg 0,00 2,50 15.000,00
vácuo
Acerola 0 3.000 kg 3.000 kg 3,00 4,00 12.000,00
Jambu 15.000 15.000 maços 30.000 maços 0,30 0,75 22.500,00
maços
Mastruz 0 1.500 maços 1.500 maços 0,25 0,45 675,00
Manjericão 0 900 maços 900 maços 0,20 0,43 387,00
Limão 6.000 kg 0 6.000 kg 0,00 0,80 4.800,00
Maracujá 0 6.000 kg 6.000 kg 2,00 3,50 21.000,00
Banana 0 4.500 kg 4.500 kg 1,30 2,00 9.000,00
Laranja 0 4.500 kg 4.500 kg 0,50 1,30 5.850,00
Coco seco 0 900 kg 900 kg 1,00 1,50 1.350,00
TOTAL 460.184,50
Fonte: Dados da pesquisa (Outubro, 2012).
37
Os dados da tabela 5 demonstram todos os produtos comercializados pela
Agricultura J. M. Lima - ME. Foi identificado a partir da relação dos produtos
comercializados com os seus respectivos valores, que o item coentro apresenta a maior
concentração de receita bruta, correspondendo a 31,29% da receita bruta, o item alface
apresentado no portfolio corresponde a 6,65%, sendo a segunda maior receita bruta em
relação ao total. Também se observou que no mês em que ocorreu a pesquisa o produtor
obteve uma perda de R$ 0,26 por kg em relação ao preço de compra do item melancia, o
mesmo ocorreu também com a abóbora, comercializada com uma diferença de R$ 0,06 por
kg.
4.1.7 Renda
38
4.1.8 Custos dos Insumos Utilizados na Produção
Os dados da tabela 6 mostram que o insumo que ocorre com maior frequência na
Agricultura J. M. Lima - ME é o adubo orgânico que corresponde a 65,42% dos custos com
insumos, em seguida o adubo químico com 20,73% e as sementes, os barbantes, os sacos para
embalagem a vácuo e os outros custos representam 13,85% dos custos.
Com base nos dados da tabela 8 verifica-se que a faixa etária que apresenta a maior
participação percentual em relação ao montante da folha de pagamento da Agricultura J. M.
Lima - ME é de 30 à 40 anos, com o percentual de 83,33%
40
5. PORTFÓLIO DOS PRODUTOS
41
Quadro 4 - Demonstrativo do portfólio dos produtos adquiridos de terceiros pela Agricultura
J. M. Lima - ME na Agrovila Iracema, Município de Castanhal, Estado do Pará.
Nº de ordem Frutas Hortaliças Raízes e tubérculos
01 Melancia Coentro
02 Jiló Chicória
03 Acerola Salsa
04 Maracujá Pimenta Verde
05 Banana Pimenta de Cheiro
06 Laranja Pimenta Malagueta
07 Coco Seco Vinagreira
08 Pepino
09 Agrião
10 Espinafre
11 Rúcula
12 Carirú
13 Couve Folha
14 Berinjela
15 Maxixe
16 Quiabo
17 Matruz
18 Manjericão
19 Feijão Verde
Fonte: Dados da pesquisa (Outubro, 2012).
42
6. CARACTERIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO DOS PRINCIPAIS
PRODUTOS DO PORTFÓLIO DA AGRICULTURA J. M. LIMA - ME
A construção das etapas que se seguem, resulta da seleção dos produtos mais
representativos de cada grupo, organizados em sistemas de produção. Essa construção foi
elaborada a partir da percepção do agricultor entrevistado. Assim, para cada grupo dos
componentes do portfólio, - o coentro, proveniente do grupo das hortaliças; o mamão havaí,
principal representante do grupo das frutas; e a macaxeira, enquanto representante do grupo
das raízes e tubérculos - foi elaborado um sistema de produção.
43
folhas suficientes. Após a colheita, o coentro é transportado para o galpão de
higienização por carrinhos de mão. Já no galpão de higienização, o coentro é colocado
nos tanques para lavagem e seleção;
44
6.3 Processo Produtivo da Macaxeira
1ª Etapa - Preparo do Solo: O preparo do solo se resume nas ações de limpeza da
área, aração e cavação das covas onde serão postas as manivas;
2ª Etapa - Adubação: Na adubação, são utilizados adubos químicos, onde os mesmos
são aplicados pela primeira vez, com no mínimo 60 dias de antecedência ao plantio,
período em que ocorre a reação com o solo.
3ª Etapa - Mudas: Nesta etapa, as manivas devem estar maduras e devem ser
originárias de plantas com 10 a 12 meses de idade. As manivas são cortadas com o
auxílio de um facão e devem possuir 20 cm de comprimento;
4ª Etapa - Plantio: O plantio da macaxeira normalmente obedece ao início da estação
chuvosa, período considerado propício para essa prática. Geralmente, utiliza-se
espaçamento de 1m² em fileiras simples, sendo as covas e os sulcos feitas com 10 cm
de profundidade, com a utilização de enxadas. Durante todo o crescimento das plantas,
são realizadas capinas periódicas, de modo a garantir que as ervas daninhas não
ataquem a plantação.
5ª Etapa - Colheita: O período de colheita ocorre, precocemente, 9 meses após o
plantio. As macaxeiras são arrancadas do solo com o auxílio de ferramentas e são
transportadas em caixas até o galpão de higienização. Depois são beneficiadas e
embaladas a vácuo.
45
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
46
Portanto, embora cônscios de que os resultados aqui apresentados não poderiam ser
considerados como verdade absoluta, compreendemos que um aprofundamento maior a
respeito da questão poderia vir a indicar que os produtores atuais podem adotar práticas
orgânicas como diferencial competitivo. Procedendo assim, essa categoria de agricultores
poderá vir a contribuir para a adoção de práticas mais sustentáveis de produção, estando cada
vez mais próximos do alcance de modelos orgânicos de produção.
47
8. REFERÊNCIAS
AQUINO, O. G. Do Cooperativismo Tradicional ao Cooperativismo Alternativo: a
trajetória dos movimentos sociais rurais rumo às novas formas econômicas de integração
camponesa no estado do Pará. 1997. 119 f. Dissertação (Mestrado em Planejamento e
Desenvolvimento) – Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, Universidade Federal do Pará,
Belém, 1997.
BATALHA, Mário Otávio. Gestão Agroindustrial, Volume 1, 3ª Edição. São Paulo: Atlas,
2009.
CALLADO, Antônio André Cunha. Agronegócio, 2ª Edição. Atlas, São Paulo: Atlas, 2009.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio, 4ª Edição. Nova Fronteira,
Brasília: Nova Fronteira, 2001.
FROEHLICH, J. M. & DIESEL, V. Desenvolvimento Rural: Tendências e debates
contemporâneos. Ijuí: Unijuí, 2006.
KAGEYAMA, ANGELA A, Desenvolvimento Rural: Conceito e medida, 2004. Disponível
em: seer.sct.embrapa.br/index.php/cct/article/download/8702/4887.pdf. Acesso em 27
out.2012.
MARION, J. C. Contabilidade Rural – 2ª Ed.. São Paulo: Ed. Atlas. 1992.
MONTGOMERY, C. A & PORTER, M. E. Estratégia: a busca da vantagem competitiva.
Rio de Janeiro: Elsevier, 1998.
PONTES, E. Cangussú Reis. Responsabilidade social e os fatores indutores da sua pratica
nas organizações: Analise de uma empresa da Amazônia. Belém: Unama, 2011.
REDWAN, A. N. Z. (organizador). Manual de Trabalho Científico-Acadêmicos da
Faculdade de Castanhal TCA – FCAT, 2010. Disponível em:
http://www.fcat.com.br/arquivos/file/Manual%20de%20trabakgis%20academicos.pdf. Acesso
em 19 set.2012.
SANTANA, Antônio Cordeiro. Elementos de economia, agronegócio e desenvolvimento
local. Belém: GTZ; TUD; UFRA, 2005.
48
ANEXOS
49
Anexo 1
50
Figura 3 - Complexo de fotografias dos veículos, máquinas e equipamentos da Agricultura J.
M. Lima - ME.
53
Figura 9 - Complexo de fotografias dos produtos orgânicos da Agricultura J. M. Lima - ME.
54
Anexo 2
55
INFRAESTRUTURA
Tipo de
Estrutura de
Casa cobertura da Benfeitorias Equipamentos Transporte
armazenagem
casa
Alvenaria - com
Telha de barro Galpão Cerca de arame Trator Caminhão
reboco
Alvenaria - sem
Telha de amianto Paiol Curral Arado Automóvel
reboco
Taipa Palha Silo Açude Grade Carroça
Tanque para Sistema de
Mista Alumínio Outros Motocicleta
peixes irrigação
Pulverizador
Madeira Cavaco Poço artesiano Bicicleta
costal
Poço Ferramentas
Lona ou plástico Outros Barco
amazônico agrícolas
Outro Cisterna Ordenhadeira Carroça
Casa de Tanque de
Animal
vegetação resfriamento
Gerador de luz Centrífuga
Casa de farinha Fumegador
Beneficiadora
Engenho
de arros
Agroindústria Beneficiadora
caseira de café
Outros Outros
COMERCIALIZAÇÃO DA FAMÍLIA
Produto Produto
comercializado comercializado Forma de Local de Acesso a mercados
in natura beneficiado comercialização comercialização institucionais
(kg/Ano) (kg/l/unid/ano)
Tipo Queijo Individual Feira permanente PAA
Arroz Doce Coletiva Feira esporádica PNAE
Programas
Milho Açúcar Atravessador Mercado
estaduais/municipais
Feijão Mel Feira Espaço próprio Outros
Mandioca Artesanato Outros porta a porta Nenhum
Café Outros Outros
Hortaliças
Gado
Leite
Aves
Suinos
Ovinos
Caprinos
Equinos
Frutas
Outros
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COMERCIALIZAÇÃO EXCLUSIVA DA MULHER
Produto Produto
comercializado comercializado Forma de Local de Acesso a mercados
in natura beneficiado comercialização comercialização institucionais
(kg/Ano) (kg/l/unid/ano)
Tipo Queijo Individual Feira permanente PAA
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RENDA
Composição da Renda Composição da Renda Composição da Renda Composição da Renda
Familiar exclusiva das exclusiva dos homens exclusiva dos jovens
mulheres
Atividade % Atividade % Atividade % Atividade %
Agricultura Agricultura Agricultura Agricultura
Pecuária Pecuária Pecuária Pecuária
Mão de obra Mão de obra Mão de obra Mão de obra
Extrativismo Extrativismo Extrativismo Extrativismo
Pesca artesanal Pesca artesanal Pesca artesanal Pesca artesanal
Aposentadoria Aposentadoria Aposentadoria Aposentadoria
Contratos Contratos Contratos Contratos
Bolsa família Bolsa família Bolsa família Bolsa família
Bolsa escola Bolsa escola Bolsa escola Bolsa escola
Artesanato Artesanato Artesanato Artesanato
Produtos Produtos Produtos Produtos
beneficiados beneficiados beneficiados beneficiados
Total R$/ano Total R$/ano Total R$/ano Total R$/ano
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Anexo 3
% DEPRECIAÇÃO
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS VIDA ÚTIL ANUAL
Automóvel 5 20%
Tratores de roda / 8.000h 10 10%
Tratores de esteira 10 10%
Microtrator 7 14,28%
Caminhão 5 20%
Carroça 10 10%
Carro de bois 10 10%
Carreta de trator 15 6,67%
Arado de discos e aiveca 15 6,67%
Grade de discos 15 6,67%
Carreta com pneus 15 6,67%
Semeadeira de linhas 15 6,67%
Semeadeira de grãos miúdos 20 5%
Cultivador 12 8,33%
Plaina 15 6,67%
Colhedora de algodão 8 12,50%
Colhedora de milho 10 10%
Combinada automotriz 10 10%
Combinada Rebocada 10 10%
Grade de dentes e de molas 20 5%
Colhedeira de forragens 10 10%
Ceifadeira 12 8,33%
Plantadeira 10 10%
Bico de Pato (planet) 5 20%
Máquina de café 10 10%
Máquina de debulhar milho 10 10%
Desintegrador 20 5%
Picadeira de forragem 15 6,67%
Motores elétricos 15 6,67%
Serraria 20 5%
Pulverizador 10 10%
Ensiladeira 7 14,28%
Polvilhadeira 10 10%
59
Ordenhadeira 10 10%
Carrinho de terreiro 8 12,50%
Toçadeira 10 10%
Encerado 6 16,67%
Secador de cereais 10 10%
Saco de colheita 3 33,33%
Adubadeira 8 12,50%
Jacá 2 50%
Riscador 6 16,67%
Todo 2 50%
Arreio 6 16,67%
Ancinho 12 8,33%
% DEPRECIAÇÃO
ANIMAIS VIDA MÉDIA ANUAL
Bovinos – Reprodutor 8 12,50%
Bovinos – Matrizes 10 10%
Suínos 4 25%
Animais de trabalho
Burro de tração 18 8,33%
Cavalo de sela 8 12,50%
Boi de carro 5 20%
Fonte: MARION, José Carlos. Contabilidade Rural – 2ª Ed.. São Paulo: Ed. Atlas. 1992.
60
Anexo 4
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