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A Formação de Leitores; O Gosto Literário.

Tauane Oliveira A. Araujo

Resumo

Este artigo tem como objetivo falar sobre os gostos literários, o gosto e
descoberta da leitura e pela leitura. A leitura dentro e fora da escola.
Explorando o conhecer da leitura, em particular da literatura. Tendo como base
publicações que já expõe este assunto de maneira tão clara e apreciativa, para
que seja entendida a importância desta construção de gosto literário, da
importância da leitura dentro e fora da escola, da importância para a soma de
conhecimentos.

Desenvolvimento e aprendizagem encontram-se, assim, relacionados


entre si e com o processo de constituição dos sujeitos históricos, através do
trabalho linguístico. Trata-se, aqui, de concepções de história e linguagem que
dimensionam o papel e função da aprendizagem escolar (não espontânea)
como lugar a ser privilegiado no trabalho de construção/formação do gosto pela
leitura da literatura, aspecto fundamental do desenvolvimento do sujeito, com
base numa pedagogia do desafio do desejo.( Maria do Rosário Mortatti
Magnani)

Palavras Chave: Gosto literário; leitura; literatura.

Graduação em .......................... pela Faculdade ........................................................... (2010); Especialista


em .............pela Faculdade.........(2013 inserir entre parênteses o ano de conclusão); Professor de Ensino
Fundamental II - Língua Portuguesa - na EMEF .........................................................., Professora de
Educação Básica – Língua Portuguesa - na EE .................................
1. Introdução

Objetivo Geral

O presente artigo visa mostrar a qualidade da formação do gosto pela


literatura principalmente, e os benefícios que o leitor vai adquirindo em sua vida
pessoal, social, como um todo.

Muitos projetos vêm sido inseridos nas escolas, a fim de proporcionar ao


aluno, condições a uma leitura propicia a sua idade, porém nem sempre o
gosto deste aluno, esta no que foi oferecido. Muitas vezes o gosto do aluno,
não esta presente no âmbito escolar oferecido, e se ele não tiver o acesso ao
“seu gosto”, isso pode o levar para longe da leitura, para longe do seu
desenvolvimento literário.

Objetivo Especifico

Segundo Maria do Rosário Mortatti Magnani; “Um dos mais frequentes


critérios para seleção e utilização de livros de literatura, em Português, é o que
se amolda ao gosto dos alunos. Mas suas expectativas e preferências refletem
a complexidade das relações que envolvem sua formação como leitora,
mesmo fora do circuito escolar. Seu gosto traz marcas do aprendizado de
leitura, a partir da exposição, desde muito cedo, aos produtos da indústria
cultural e ao contexto social em que vive. Num movimento de mão dupla, suas
expectativas, já trabalhadas "fora da escola", são sondadas por e
realimentadas na escola, sob a máscara de uma suposta adequação ao gosto
para que alunos gostem de ler. E, sob a aparência de divulgação e
democratização da cultura e das oportunidades educacionais, justificam-se a
oficialização e sistematização da trivialidade e do conformismo.”.

Ou seja, a escola nem sempre apresenta o que o aluno busca no seu


intimo, neste desenvolvimento de gosto literário, por mais que tenha a
influencia dos professores que já o incentivaram, das conversas e trabalhos
sobre literatura, apresentação do mesmo, o aluno pode ter um gosto
completamente contrário do apresentado em sala de aula, o que faz ele afastar
este gosto por conta de não estar se satisfazendo com as leituras propostas.

Mesmo com esta divergência de “gostos” que podem acontecer entre


apresentação da leitura e o gosto pessoal do aluno, a escola em si,
desempenha importante função neste desenvolvimento.
E é neste sentido que podemos inserir o gosto pela leitura de maneira
mais ampla diversificando as obras apresentadas.

Justificativa

Não ter um leque de opções para a inicialização no mundo literário,


compromete que novos leitores, descubram e vivencie este novo mundo, este
novo gosto. Então uma escola estruturada, com bases diferenciadas neste
âmbito pode auxiliar o “novo” leitor a se descobrir e alguns até a se
redescobrirem, com novas possibilidades de leitura, de temas, de fontes. Com
certeza, este “leque” de opções é a melhor maneira disto acontecer.

2. Gosto Literário

O hábito da leitura não é uma realidade para boa parte dos brasileiros. O
fácil acesso a internet, pelo uso dos smartphones, tablets, computadores, tem
sido um grande vilão para esta realidade, principalmente entre os jovens. O
fácil acesso a internet, redes sociais, acaba afastando o jovem principalmente
da leitura. E hoje como as crianças pequena, tem acesso a estes meios desde
a primeira infância, o interesse aos livros se torna cada vez mais distante da
realidade. Então quando se tem o primeiro contato com o livro, geralmente isso
ocorre no ambiente educacional, a criança não desperta interesse, pois já esta
acostumada aos “encantamentos” das facilidades da internet, e vai crescer sem
algum interesse, caso o livro não seja apresentado e explorada de maneira
bem mais interessante que a rede social que acessa e os seus jogos online.

O gosto pela leitura deve ser algo, a ser inserido desde a primeira infância
da criança, deve estar presente no âmbito familiar, para quando chegar à
época escolar, estas escolhas serem mais fáceis, para que a literatura
oferecida seja prazerosa, e as escolhas sejam mais simples e fáceis. Como
sabemos que esta não é a realidade para a maioria das famílias, levaremos em
consideração a descoberta deste gosto literário, desenvolvido na escola.

Então, o maior mediador para a inserção do aluno na literatura, será o


professor, que deverá elaborar estratégias significativas, para formar estes
novos leitores, redescobrindo títulos, autores, obras renomadas, obras atuais,
todo o contexto literário deverá ser apresentada de maneira lúdica e sempre
renovada.
Dentro desse contexto, "saber ler" e “formar um leitor” demandam
diferenças a serem consideradas. Para a primeira, trata-se de decifrar a
mensagem simbólica, expressada por meio das sílabas que formam as
palavras, enquanto que, na segunda, o sujeito leitor é induzido a aprender a
compreender, interpretar e inserir-se no universo do pensamento de outra
pessoa - o autor - compartilhando pensamentos, ideias e hipóteses, aceitando,
ou contrapondo-se ao que analisa.A leitura não deve ser concebida como um
processo de decodificação, por envolver-se muito mais do que apenas
aspectos de decodificação do escrito. Ela proporciona ao leitor, o contato com
o seu significado seguindo seu conhecimento de mundo, possibilitando assim,
afirmar que todos, ao lerem o mesmo conteúdo, obterão compreensão e
interpretação diversificadamente, ao interagir com o texto. O leitor realiza o
processo de maneira ativa, enriquecendo a leitura que contribuirá com seu
saber, que se propõe fazer. (A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA FORMAÇÃO DO
LEITOR, KRUG, Flavia Susana.).

Segundo Maria do Rosário M. Magnani, a posição dos que enfatizam a


leitura quantitativa e liberta de juízos de valor sobre o texto, traz a lembrança a
“síndrome do prazer”. O aluno não deve ser obrigado a ler nada. Deve-se
antes, deixar que leia o que quiser e quando quiser, para que ele adquira o
hábito e o gosto pela leitura.

Porém na nossa atual realidade, já vencida pela tecnologia, a leitura torna-


se algo feito, muitas vezes apenas por obrigação bimestral.

Há alguns anos atrás, havia em quase todas as escolas, inclusive as


escolas municipais e estaduais, a leitura obrigatória bimestral. Apesar do termo
obrigatório, muitos descobriam o “prazer” da leitura através destas indicações,
as quais ainda hoje são fontes para estudos pré-vestibulares, porém, poucos
deixavam de realizar a leitura e os trabalhos em cima da mesma. Hoje para
muitos, a leitura obrigatória, pode facilmente ser encontrada em forma de um
resumo ou resenha na internet, os trabalhos podem ser facilmente
compartilhados pela rede e o autor perde a sua credibilidade por não conseguir
“prender e/ou fascinar” o novo leitor...

A tecnologia, de certa forma tem dificultado a descoberta pelo gosto


literário. Porém, nesta mesma “rede” que facilita a não leitura, temos também o
lado facilitador. O lado que provem aos “novos” leitores a descoberta de obras
não acessíveis a ele, pelo valor do livro físico.

Ha outro ponto importante, além de trabalharmos com os alunos a


diversidade de títulos, de gêneros, temos outro inimigo para a descoberta dos
gostos literários, os valores dos livros físicos. Há aqueles que descobrem a
paixão pelo hábito da leitura, mas que também se frustra facilmente pela falta
de condições de manter o seu gosto literário.

Segundo uma matéria publicada na revista Super Interessante (SUPER


número 4, ano 5)

O problema é a tiragem. Enquanto outros países trabalham com tiragens


médias de mais de 10 000 exemplares por edição, no Brasil esse número fica
na casa dos 2 000. O mercado é pequeno, vende-se pouco, e elevar essa
média é produzir encalhes. Daí que, com edições reduzidas, o custo por
unidade sobe. O raciocínio é bem simples. Fora o papel, que varia segundo a
quantidade de exemplares, toda edição tem um custo fixo, do qual não dá para
fugir. Composição das páginas, máquinas, revisões, ilustrações, tudo isso
independe da tiragem. E quando se divide o custo fixo pelo número de
exemplares, tem-se o custo unitário.Como o mercado brasileiro se organizou
com base nas pequenas tiragens, o preço final de um volume é sempre alto.
Mesmo os best-sellers, que vendem dezenas de milhares de cópias, custam
caro, já que os editores fixam o preço com base em padrões (um certo “x” por
página) estabelecidos a partir das baixas tiragens. A vantagem, dos editores, é
que best-sellers dão mais lucro. E quase sempre compensam o prejuízo dos
títulos que acabam encalhando nas prateleiras. O leitor brasileiro é prejudicado
pelas tiragens pequenas. Como o mercado de livros no Brasil é bem reduzido,
as edições são minguadas. Na média, não passam dos 2 000 exemplares. A
equação é cruel: tiragens mínimas projetam o custo unitário lá para as alturas.
O leitor, quando pode, é quem acaba pagando a conta. 

Ou seja, as obras mais atuais, que começam a despertar o conhecimento


pelo “gosto” literário, custam caras, e embora esta matéria tenha sido publicada
há algum tempo, a dinâmica das vendas, continuam da mesma maneira,
fazendo se tornar inviável para muitos o acesso as novas tendências literárias,
as tendências que de alguma maneira estão inseridas nesta “roda” de auto
reconhecimento.

Os altos custos dos livros são sim um grande obstáculo, porém hoje com a
mesma tecnologia que afasta o aluno da leitura, podemos usá-la a favor deste
processo. Há sebos, grupos de trocas de livros virtuais, que podem ser
utilizados com o conhecimento de um mediador para facilitar o conhecimento a
um custo bem mais baixo, de obras atuais e também de obras que serão
necessárias no seu currículo escolar.

Como dito no inicio do artigo, umas das maneiras de introduzir os alunos a


este universo fascinante que é a leitura, as obras oferecidas devem ultrapassar
as obrigatórias, deve-se focar também na realidade, na atualidade. Nos contos,
nas lendas, nas histórias românticas até as de ficção, suspense e terror, o
gosto será descoberto em uma delas, assim facilmente, o aluno irá sentir a
necessidade de explorar novos gêneros, novas aventuras.

Ainda segundo Maria do Rosário M. Magnani, as leituras de que o aluno


gosta podem ser trazidas para a sala de aula, como ponto de partida para a
reflexão, analise e comparação com outros textos e leituras. Isso amplia o
universo literário, uma vez que serão expostos os gostos de cada, os gêneros
variados, autores, temas, etc. Isso torna ainda mais prazeroso o processo de
reconhecimento literário.

3. A Formação dos Leitores

Primeiro, indagamos a pergunta, o que é ser leitor? No dicionário, a


palavra leitor, em seu sentido mais amplo, é definida como “que ou aquele que
tem o hábito de ler”. ... Assim, formar leitores vai muito além de alfabetizar:
envolve incentivar e instigar o gosto pela leitura como prática de
aprimoramento dos potenciais do ser humano.

Conforme observa Lajolo:

A leitura é, fundamentalmente, processo político. Aqueles que formam leitores –


alfabetizadores, professores, bibliotecários – desempenham um papel político que
poderá estar ou não comprometido com a transformação social, conforme estejam ou
não conscientes da força de reprodução e, ao mesmo tempo, do espaço de
contradição presentes nas condições sociais da leitura, e tenham ou não assumido a
luta contra aquela e a ocupação deste como possibilidade de conscientização e
questionamento da realidade em que o leitor se insere. (1996, p. 28)

Então de acordo com Lajolo, a introdução da leitura, a formação de leitores,


inserem os alunos na realidade social, politica e economia, com conhecimentos
mais específicos, com entendimentos. Podendo orientar a expansão que irá
além da sala de aula, além de notas pelos trabalhos concluídos, empregando
técnicas de memorização, elaborando resumos, planejando e estabelecendo
metas, entre outras. Com absoluta certeza, tal mecanismo favorecerá o
desenvolvimento da leitura de maneira produtiva.
A leitura permite o despertar de sentimentos e emoções, inspirando-nos a
um ambiente repleto de possibilidades formuláveis tantas quantas vezes forem
necessárias, haja vista, o leitor, permitir-se conhecedor da sua aptidão em
maior escala de pretensões, estabelecendo desta maneira, uma sólida relação
de dados concisos, permitindo-se inferir, comparar, questionar, relatar e
observar a essência do conteúdo. Justifica-se ainda, que o leitor, é agente
ativo da constante busca de conhecimento, e necessita afirmar sua posição
social, cultural e humana dentro do contexto que preconiza, sem fragilizar a
pluralidade intelectual. ( A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA FORMAÇÃO DO LEITOR).

Da citação acima, sabemos que a leitura é transformadora. Esta


transformação contribui diretamente na formação do cidadão leitor, o cidadão
que conhece, que interpreta, que busca e que muda. O aluno quando em
series iniciais, começa a ser formador de opinião, através da leitura, através da
escrita, porque quem le bem, com certeza terá a escrita favorecida
racionalmente, vai logo descobrir seu gosto literário e o prazer que a leitura
favorece juntamente com a sua facilidade de entender.

Uma vez que o aluno conseguiu ter o “prazer literário”, se tornou um


admirador e assíduo leitor, ele tende a propagar este hábito, ele se torna um
mediador, para que o ciclo se estenda, porém as oportunidades devem
continuar serem trabalhadas dentro do contexto escolar, oferecendo as
diversificadas opções já citadas no artigo.

“Ler é sonhar pela mão de outrem. Ler mal e por alto é libertarmo-nos da
mão que nos conduz. A superficialidade na erudição é o melhor modo de ler
bem e ser profundo” Fernando Pessoa.

Fernando Pessoa, na frase acima, descreve um leitor, um leitor formado, de


opiniões, de gostos, de socialização profunda neste universo. Um leitor sabe
avaliar, participar e interagir na leitura escrita por outra pessoa sabe sentir o
que ele descreve imaginar e ir além. Isso é um leitor formado.

4. Considerações Finais

A Literatura é uma área de conhecimento de suma importância para a


formação e desenvolvimento humano, não somente pela gratuidade e
entretenimento que a ficção proporciona, mas por possibilitar aos leitores
refletirem, porque vivenciam situações que são da ficção, mas que tem
inspiração na condição humana, isto é, é na vida real das pessoas que os
autores recontam essas experiências, ora valendo-se apenas do realismo
cotidiano, ora do mundo maravilhoso e fantástico Coelho (1997).

Cândido (1995) afirma que a Literatura desenvolve em nós a sensibilidade,


tornando-nos mais compreensivos, reflexivos, críticos e abertos para novos
olhares e possibilidades diante da nossa condição humana. A leitura literária
permite-nos refletir sobre o mundo em nossa volta, abrindo nossos horizontes,
ampliando os conhecimentos, possibilitando novas perspectivas.

Então após a reflexão apresentada acima, devemos ter em questão os


seguintes pontos:

 O leitor começa a ser formado desde a primeira infância;


 O professor é um dos primeiros mediadores para a formação dos
novos leitores;
 O gosto literário é desenvolvido através da apresentação de
diferentes gêneros literários;
 A Leitura obrigatória, atualmente, entra em divergência com a
facilidade midiática que impede da mesma ser trabalhada como
deveria;
 A tecnologia facilita e atrapalha em pontos extremos a formação do
gosto literário;
 Os valores altos de obras atuais impede que muitos tenham acesso e
não consigam se encontrar nos seus “gostos” e “prazeres literários”.

São situações extremas, que ao mesmo tempo em que se deve ser


cobrado em sala de aula, não se deve sufocar e obrigar algo que não agrade,
mas ao mesmo tempo, a liberdade pode afastar o leitor de se descobrir como
tal, pois o mesmo pode através de uma resenha, construir ideias
completamente opostas da obra verdadeira.

O trabalho a ser realizado então, diante da dificuldade de apresentação


de uma diversidade de obras literárias, para o descobrimento do gosto literário
de cada aluno, seria a exploração e trabalhos realizados com pesquisas de
autores, o que e para quem eles escrevem o que trabalham em suas obras,
isso pode aproximar o leitor do seu “gosto”, e após esta primeira descoberta,
apresentar as obras de maneira completa.

Não são situações fáceis de trabalhar em sala de aula, pois muitas das
vezes não há a continuidade na casa do aluno, às vezes só há um leitor, e
como ele não consegue ser um mediador, o “gosto” acaba se sufocando e o
interesse vai sumindo da mesma maneira. Pois a leitura foi aplicada como fonte
de conhecimento, e uma vez que só ele tem este interesse, esta fonte pode
não perpetuar.
Então, os alunos devem entender que um livro é uma fonte de
aprendizagem, uma abertura para mundos diferentes, personagens
inesquecíveis. Cada aluno se descobre num gênero, encontrando então o seu
“gosto literário”, e vão descobrir que a literatura é algo tão maravilhoso, que o
gênero será apenas um degrau na subida do seu conhecimento.

De acordo com Marcelo S. Netto, em se tratando de identidade coletiva,


a literatura sem dúvida é a primeira das artes. Ela constrói a biblioteca de um
povo, delineiam seus limites, sela suas fronteiras, registra suas crenças.
Inventar um país é uma questão de inventar a biblioteca desse país – ou, mais
precisamente, a literatura desse país. É a literatura que torna imaginável uma
coletividade. De forma semelhante, inventar sua própria identidade é uma
questão de inventar o seu gosto literário: diga-me o que lês e eu te direi quem
é. Parecem dois caminhos congruentes, mas guardam um enorme conflito que
merece ser analisado.

Por fim, tudo exposto acima deve ser avaliado com cuidado, deve ser
planejada a aplicação dos trabalhos literários, para proporcionar o
conhecimento verdadeiro sobre a leitura, sobre o gosto verdadeiro a ser
adquirido. Tornando os alunos leitores assíduos, se tem pessoas participativas
em todos os aspectos sociais. Sobre os gostos, um leitor que gosta de ação,
por exemplo, porém tem uma grande capacidade de discernimento, se torna
um cidadão participativo, coerente em suas buscas, em seus ideais.

Todo o mediador para a formação de um grande leitor deve apresentar


os caminhos para o encontro dos seus gostos literários, dos seus prazeres
literários, contribuindo assim, para a formação permanente dos assíduos
leitores.

Referencias Bibliográficas

http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_13_p101-106_c.pdf, acesso em
17/04/2018, às 13:55

https://www.ideau.com.br/getulio/restrito/upload/revistasartigos/277_1.pdf,
acesso em 11/04/2018, às 08:40. A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA
FORMAÇÃO DO LEITOR Autora: KRUG, Flavia Susana.

https://super.abril.com.br/cultura/por-que-o-livro-e-caro-no-brasil/, acesso em
19.04.2018, às 10:51.

CANDIDO, Antônio. O direito à literatura. In:Vários escritos, 3. ed. São


Paulo: Duas Cidades, 1995.

LAJOLO, Marisa. A formação do leitor no Brasil. São Paulo: Ática, 1996.


Magnani, Maria do Rosário M. – Leitura, Literatura e Escola, São Paulo:
Martins Fontes, 1º edição, 1989.

Netto, Marcelo S. - http://meluzino.org/gosto-literario-que-tipo-de-


literatura-o-representa/, acesso em 02/04/2018, as 10:12.

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