INSTALAÇÃO
DE
SOM AUTOMOTIVO
ÍNDICE
Assunto Página
Algumas funções do aparelho de cd-player__________________________ _ 3
Instalando auto-rádios, toca-fitas e cd-player__________________________5
Problemas de interferência no som do automóvel______________________ 7
Cuidados com cabos de áudio (evitando chiados)_______________________8
O remédio é a Prevenção___________________________________________8
Sistema elétrico automotivo – dimensionamento______________________ 11
Saída RCA ou saída amplificada?__________________________________ 14
Como Calcular a Bitola dos Fios___________________________________ 15
Como medir a potência RMS______________________________________ 17
RMS x SPL - mitos e verdades da potência elétrica____________________18
Divisores de Freqüência__________________________________________ 19
Mas como verificar a potência dos alto-falantes?______________________24
Impedância dos Auto Falantes_____________________________________25
Potência dissipada em um kit de MidBass, MidRange e Tweeter________ 26
Decibél, o que é isso?_____________________________________________26
Como escolher o Subwoofer?______________________________________27
Associação de Subwoofer_________________________________________ 28
Associação de Subwoofers Bobina simples___________________________28
Associação em paralelo___________________________________________29
Associação de Subwoofers bobina dupla____________________________ 29
Bass/Treble:
Esses controles são encontrados em qualquer aparelho. Eles funcionam como um
equalizador simplificado (de apenas duas freqüências), temperando as músicas com
graves (bass) e agudos (treble), de acordo com seu gosto pessoal.
Fader / Balance:
Controlam a distribuição do som para os alto-falantes do carro. O balance controla o
balanço entre os canais esquerdo e direito, enquanto que o fader controla o nível do
volume dos falantes frontais e traseiros. Normalmente ficam na posição central (0) e
raramente são alterados. Instaladores descuidados podem ligar os falantes invertidos, de
modo que o canal esquerdo da música será reproduzido pelo falante direito e vice-versa.
Por isso, às vezes, o som do carro está esquisito, mas você não consegue descobrir o que
há de errado. Cheque se é o caso do seu carro, ajustando o balanço totalmente para o
canal esquerdo e depois para o direito, repetindo a operação para os falantes frontais e
depois traseiros.
Loudness:
Acentua os graves e agudos da música quando o volume está baixo, para compensar a
sensibilidade decrescente do ouvido humano para essas freqüências. Isso quer dizer que,
quanto mais baixo o volume, menos nosso ouvido percebe sons graves e agudos. Um,
porém que poucos sabem: o controle de loudness não afeta as músicas em volume alto.
Atenuação (mute):
Ativando essa função, o som será atenuado instantaneamente cerca de 20 dB, voltando
para o nível anterior simplesmente apertando o botão mais uma vez. Torna-se mais útil
quando está presente no controle remoto do aparelho. Ideal para ser usado quando você
parar num pedágio ou para pedir informações ou (cuidado com a multa!) quando for
atender uma ligação no telefone celular. Alguns aparelhos podem ser ligados em kits de
viva-voz, atenuando automaticamente o som assim que o telefone tocar.
Saídas RCA:
São os conectores que ficam na parte de trás do aparelho. Na prática, você não irá
encostar neles (a menos que o caro leitor seja um instalador também), mas é bom saber
se o aparelho que você está comprando tem essas saídas, caso queira adicionar um
amplificador de fonte chaveada no futuro. Mesmo que o amplificador ainda não esteja
nos seus planos, isso significa mais flexibilidade para o seu sistema de som no futuro.
Unidade principal com amplificador interno.
Procura de músicas:
Pressione as teclas << e >> para avançar ou voltar às músicas no disco. Em alguns
aparelhos, pressionando e segurando essas teclas iniciará a busca rápida até o trecho da
música desejado.
Scan Play-back:
Ativando essa função, o aparelho passa a tocar os 10 primeiros segundos de cada
música do disco sucessivamente. Programação.
Permite que sejam escolhidas quais músicas do disco (ou dos discos, se você estiver
usando um CD changer) serão tocadas e em qual seqüência.
Reprodução aleatória:
O aparelho reproduz em ordem aleatória todas as músicas do disco que estiver tocando.
Quando um CD changer estiver conectado, essa função selecionará - também
aleatoriamente - a ordem dos discos.
Sistema anti-furto:
Os fabricantes fornecem produtos com pelo menos um sistema para coibir ou dificultar
a ação dos amigos do alheio. O método mais usado atualmente é a frente destacável,
onde o motorista pode levar o painel frontal do aparelho consigo quando deixar o
veículo. Os códigos anti-furto já foram mais comuns, e existem ainda em alguns
aparelhos. Sem o número do código que apenas o proprietário do veículo tem, nenhum
gatuno será capaz de religar o aparelho. Esse método caiu na descrença dos
consumidores porque os primeiros sistemas de código eram primitivos e facilmente
quebrados pelos receptadores de rádios roubados. Os sistemas modernos não são assim
fáceis de desarmar. A Kenwood optou pelo sistema Mask. O painel frontal é
escamoteável e gira em torno de si mesmo quando a chave da ignição do carro é
desligada, deixando à mostra uma tampa preta de plástica, dando a impressão que não
há nada no painel. Ou, no mínimo, o ladrão não sabe que tipo de aparelho está no carro
e pode olhar dentro de outro à procura de uma "mercadoria" conhecida. A Alpine e a
Sony começaram a apostar nesse conceito e recém-lançaram aparelhos com sistemas
semelhantes ao Mask. Qualquer que seja o sistema anti-furto que o CD player ofereça,
qualquer deles é melhor do que nenhum, pelo menos para dificultar a ação dos
bandidos. Quando se trata dos nossos amados sistemas de som, devemos lembrar das
sábias palavras de nossas avós: prudência e chá de erva cidreira nunca são demais.
RDS / RDBS
A sigla significa Radio Data Broadcast System (Sistema de transmissão de dados pelo
rádio). Muito difundido na Europa mas nem tanto no resto do mundo, o sistema permite
que seu rádio receba informações transmitidas pelas emissoras de rádio
simultaneamente com as músicas. Essas informações podem ser os nomes da música
que está tocando, o nome da emissora, previsão do tempo, boletins de tráfego ou até
mesmo comerciais. Para funcionar a função, é necessário que as emissoras transmitam
seus sinais através de equipamentos que possuam esse recurso. Por essa razão, há
apenas uma meia dúzia de estações em todo o Brasil que transmitem sinais RDS.
Segundo passo: A fiação para os alto-falantes também deverão receber atenção especial
assim como os fios de alimentação, pois os fios dos alto-falantes também estão sujeitos
à interferência por ruído e danos mecânicos, portanto ao passar com a fiação dos
falantes sob o painel do veículo tome o mesmo cuidado dado aos cabos de alimentação.
Você enfia o pé no acelerador e a rotação do motor vai subindo, roncando feito uma
batedeira elétrica, em todos os alto-falantes. Ninguém agüenta algo assim por muito
tempo. Seus ouvidos pedem água em questão de segundos. Tudo bem com o carro
parado. Quer dizer, tudo bem se aquele chiadinho que vive rolando no fundo também
não te levar à loucura. Esses outros ruídos, extremamente chatos e comuns nos nossos
automóveis, costumam ter a mesma origem: instalação descuidada.
"Mas eu tenho um carro popular, diria alguém, com som original do jeito que saiu de
fábrica. Mandei apenas instalar um CD player ou coisa que o valha e sofro igualmente
com os tais ruídos".
Efeito batedeira
Os vários tipos de ruídos podem ser agrupados em três categorias: os originados por
interferência dos componentes elétricos do motor; aqueles gerados pelas chamadas
interferências de RF (sinal de rádio freqüência); e finalmente os que tem origem de má
regulagem de alguns equipamentos.
O tal "efeito batedeira", por exemplo, é um típico ruído da primeira categoria. Um
problema desse tipo, cuja origem está na parte elétrica do motor, acontece quando o
dispositivo de isolamento de um ou mais componentes elétricos falha, deixando escapar
o campo eletromagnético gerado por eles. Com freqüência o "vazamento" é forte o
bastante para vencer a malha de proteção dos cabos que integram o sistema de áudio. A
interferência vira ruído e vai parar nos alto-falantes.
"Componentes como a bomba elétrica, os
vários sensores do motor e a injeção eletrônica
trabalham com pontos de tensão diferentes",
explica o instalador Eduardo Rahal Tavares,
consultor técnico da Revista Car Stéreo Brasil.
"Se não estiver tudo muito bem blindado e
aterrado, o campo magnético pode facilmente
causar interferência diretamente no pré-
amplificador do equipamento".
Cabos RCA muito próximos de cabos elétricos
do automóvel são vítimas freqüentes das
interferências vindas do motor.
A solução, neste caso, é ter o cuidado preventivo de dimensionar corretamente o
projeto. Deve ser guardada a maior distância possível entre cabos RCA e elétricos.
Segundo
• Nunca passe cabos de áudio (RCA) perto de cabos de força, cabos de alta tensão
ou cabos do sistema de ignição para evitar ruídos e interferências no sistema de
áudio.
• Não passe cabos perto de cantos afiados e utilize sempre anéis protetores.
• Tenha preferência para cabos RCA de dupla ou tripla blindagem.
• Utilize conectores RCA de boa qualidade.
• Todo cuidado é pouco se tratando de cabos de sinal de baixo nível de tensão
com conectores RCA, pois são cabos que transportam sinais de baixa amplitude
(variando 500mV até 8 Volts, dependendo do aparelho) que podem facilmente
sofrer perdas e interferências elétricas. É por isso que existe aquela malha
periférica em volta dos fios internos (cabos coaxiais), eles funcionam como uma
blindagem magnética.
O remédio é a Prevenção
Recorrendo a sensibilidade
Dica esperta
1- Com o motor desligado, meça a tensão da bateria, que deve estar entre 12 e 12,6
volts. Se for menor a bateria pode estar descarregada, danificada ou no fim de
sua vida útil.
2- Com o motor ligado e em marcha lenta, meça novamente a tensão da bateria,
que deve ficar entre 13 e 14,4 volts. Se for menor, seu alternador pode não estar
carregando a bateria corretamente. Se for maior, pode haver algum problema na
parte elétrica como, por exemplo, no regulador de voltagem.
3- Ligue o som do carro em volume alto,
tocando uma música com bastantes
graves ou toque uma faixa com
freqüência pura. Ex: 60 Hz. Ligue o
motor e acelere até chegar a 3000 RPM,
meça a tensão na bateria e anote o valor.
4- Os números devem ficar entre 13,8 e
14,8 volts. Ainda nessas condições (som
alto e grave), meça a tensão na entrada
de alimentação do amplificador. A
queda de tensão entre o valor lido direto na bateria e nos terminais do
amplificador não pode ser superior a 0,5 volts
Isto é, se na bateria foi medido 14,5 volts e no amplificador tinha apenas 13,5 volts,
provavelmente os cabos de alimentação estão subdimensionados
Com o auxilio da tabela abaixo você poderá saber quanta energia sobra para usar em
equipamentos de som.
Calculando: some todos os consumos ( no exemplo abaixo deu 43,13 A ) do seu carro
e veja a capacidade do seu alternador. Subtraia a capacidade do alternador com o total
dos acessórios. O resultado é igual à energia que sobrou para você usar com
equipamento de som. Ex: Alternador = 70 A; acessórios = 43,14 A; portanto (70 A –
43,14 A = 26,86 A) Quer saber quanto isso significa em Watts? Multiplique o resultado
da corrente elétrica encontrada por 6. Ex: ( 26,86 x 6 = 161 Watts ). "Agora você não
tem mais desculpas para dizer que a iluminação do painel do seu rádio fica piscando
conforme você aumenta o som." É isso aí pessoal, até a próxima.
• Saída RCA:
o Vantagens:
Baixo nível de ruído (baixa distorção) e ampla resposta de
freqüência (20Hz a 20KHz)
o Desvantagens:
Preço caro a ser pago pelos cabos e conectores (se paga mais pela
maior qualidade do som)
Em alguns aparelhos antigos a tensão é um pouco baixa (500mV)
tornando suscetível a interferências.
• Saída Amplificada:
o Vantagens:
Média potência para alimentar os alto-falantes de sistemas
simples, normalmente tem potência em torno de 30 Watts RMS
por canal.
Ótima utilização para projetos simples e baratos.
o Desvantagens:
Resposta da freqüência não muito plana, isto é, perde um pouco a
intensidade do som nas freqüências graves ou agudos.
Há distorção para alta intensidade sonora.
I= potência/12,6 = x (A).
Ex.:
I=300/12,6= 23,81 (A), seguindo a tabela abaixo você ira encontrar o tamanho da bitola
de acordo com este resultado.
Para uma maior segurança quando você for utilizar um sistema abaixo de 4 Ohms, faça
a seguinte conta:
Ex.:
De 0 a 20 4,00 mm² 4,00 mm² 4,00 mm² 4,00 mm² 6,00 mm²
6,00 mm²
De 20 a 30 4,00 mm² 4,00 mm² 6,00 mm² 6,00 mm² 13,30 mm²
13,30 mm²
De 30 a 40 4,00 mm² 4,00 mm² 6,00 mm² 13,30 mm² 13,30 mm²
13,30 mm²
De 40 a 60 6,00 mm² 6,00 mm² 13,30 mm² 13,30 mm² 13,30 mm²
21,20 mm²
De 60 a 100 13,30 mm² 13,30 mm² 13,30 mm² 21,20 mm² 21,20 mm²
33,60 mm²
De 100 a 125 13,30 mm² 13,30 mm² 13,30 mm² 21,20 mm² 33,60 mm²
33,60 mm²
De 125 a 150 21,20 mm² 21,20 mm² 21,20 mm² 33,60 mm² -
-
De 150 a 175 33,60 mm² 33,60 mm² 33,60 mm² 33,60 mm² -
-
De 175 a 200 33,60 mm² 33,60 mm² 33,60 mm² - - -
P= [ (U x U) / R ]
P= [ (U x U) / R ] * 0.707
Se você necessariamente não puder utilizar 60Hz você pode aplicar uma margem de
erro na medição de 11% a mais, isto é, se for medido 100W pela 1a fórmula, a potência
RMS provavelmente será de +/- 111W RMS.
A potência PMPO, como o próprio nome diz, é a potência de pico e é cerca de 3,6 vezes
maior que a RMS.
PMPO, lançada originalmente na China, pretende mostrar quanto um amplificador pode
fornecer ou um alto-falante agüentar de potência durante um intervalo de tempo
extremamente curto.
Já a potência máxima ou de programa musical adota a música como sinal de teste. Essa
potência pretende dar uma idéia melhor dos níveis possíveis a serem praticados na
utilização normal dos equipamentos de som, uma vez que o consumidor não utiliza o
seu sistema de som com sinal de ruído rosa e sim com música. Essa potência
normalmente é o dobro da potência RMS.
A potência RMS é a potência eficaz utilizada em todo mundo para amplificadores e
alto-falantes. A medição de potência RMS utiliza uma sala a prova de som, onde o alto-
falante fica instalado livre (sem caixa acústica ou painel). Nele é injetada a potência
RMS que se deseja homologar, com o sinal de ruído rosa. Nestas condições, o alto-
falante deve permanecer funcionando por duas horas. Após o teste, deve ser feita uma
avaliação cuidadosa no produto, e, se constatado que não houve nenhuma alteração, ele
recebe a especificação da potência aplicada. O amplificador de potência deve possuir no
mínimo o dobro da potência a ser testada. Sobre os alto-falantes tri axiais, estes, em
sistemas de alta potência, devem utilizar corte de freqüência passa alta para não
receberem as freqüências baixas, combinados com as caixas de subwoofer.
Divisores de Freqüência
Para isso são utilizados os filtros que podem ser ativos ou passivos.
A vantagem do divisor ativo é que ele não acarreta perdas. Isso ocorre pelo simples
fato de que o corte é sempre feito antes do amplificador, ou seja, não existe nenhum
componente que faz com que a tensão de saída do amplificador seja dividida.
Já no caso do passivo existem perdas, as quais se devem ao fato de o capacitor e o
indutor possuírem reatâncias. Como são utilizados após a saída do amplificador e antes
do alto-falante, eles acabam fazendo com que a tensão de saída do amplificador seja
dividida.
Os divisores de freqüências são utilizados também como uma espécie de proteção
para alguns alto-falantes, como no caso dos tweeters, médios, médio-graves, drivers,
etc. Isso porque muitos destes alto-falantes não podem ser submetidos a baixas
freqüências, pois isso acarretaria um excesso de excursão, o que com certeza poderia
causar uma possível distorção sonora e até mesmo um rompimento da suspensão.
Um divisor de freqüências possui sempre uma taxa de atenuação, que varia de acordo
com os componentes que são utilizados. Por exemplo:
1 capacitor - 6 dB
1 indutor - 6 dB
1 capacitor + 1 indutor - 12 dB
2 capacitores + 1 indutor - 18 dB
2 indutores + 1 capacitor - 18 dB
Como podemos ver, à medida que aumentamos a quantidade de componentes,
aumentamos também a taxa de atenuação do divisor. Essa taxa é exatamente o quanto o
corte será preciso. Isso podemos observar na figura abaixo:
Freqüência(s) de corte.
Atenuação.
É o grau de atenuação (geralmente especificado em dB/oitava) a que estão sujeitas as
freqüências fora da faixa passante.
Você já deve ter pego um alto-falante pequeno do tipo coaxial escrito "250 Watts" e
você pensa que é um ótimo alto-falante que suporta altas potências, mas não se engane,
se é um coaxial ou triaxial de uma marca popular, provavelmente sua potência real
(RMS) não deve ser superior a 60 Watts RMS.
Essa é a jogada dos fabricantes, anunciar a potência PMPO (potência de pico) para
vender seus produtos enquanto que a potência real dos produtos fica "escondida". Isso
vai mudar agora que no Brasil todos os produtos devem vir com a potência RMS em
suas embalagens de acordo com o Inmetro.
Vamos supor que você tenha um amplificador que forneça 100W RMS em 4 Ohms e
que os falantes são todos de 4 Ohms.
Se você instalasse o MidBass, MidRange e Tweeter simplesmente em paralelo, você
teria 1,3 Ohms de impedância final, o que poderia queimar seu amplificador e toda a
música estaria sendo mandada igualmente para todos os falantes e você teria (100W / 3)
= 33 W RMS em cada falante .
Agora se você ligar um crossover passivo de 3 vias e 4 Ohms, o amplificador vai
"enxergar" 4 Ohms. A freqüência será dividida de acordo como o crossover mandar e
cada faixa de freqüência estará sendo mandada para um falante específico e de modo
geral cada falante vai reproduzir 100W RMS em cada faixa de freqüência, 100W para o
midbass em 20Hz a 100Hz , 100W para o midrange em 100Hz a 5KHz e 100W para o
tweeter em 5KHz a 20KHz, totalizando 100W RMS em 20Hz a 20000Hz.
Nas ligações em paralelo divide-se por dois a impedância de um deles (somente para
falantes com mesmas impedâncias). Caso sejam diferentes, deve-se utilizar as fórmulas
acima.
Associação de Subwoofer
A resistência é a dificuldade que uma corrente elétrica contínua tem ao passar por um
componente e a Impedância é a resistência à corrente variável em freqüência portanto a
impedância varia com a freqüência também.
Associação em série.
Se você ligar polo positivo com polo positivo e utilizar os polos negativos (ou vice-
versa), os cones de cada subwoofer se deslocarão em sentidos opostos causando o
cancelamento de ondas sonoras, pois um força o ar para frente enquanto que o outro
força o ar para trás resultando em deslocamento zero (supondo os subwoofer virados
para um mesmo lado).
Associação em paralelo.
R = (R1*R2)/(R1+R2)
R = (R1*R2*R3*R4*...)/(R1+R2+R3+R4+...)
Basta ligar polo positivo de uma bobina com o polo positivo da outra bobina e polo
negativo de uma bobina com o polo negativo da outra bobina, o resultado é um sub com
impedância equivalente à metade da impedância de uma das bobinas (quando iguais) e
potência equivalente ao dobro da potência suportada por cada bobina.
1ª opção:
ligando em série as bobinas de um sub, fazendo o mesmo com outro sub e colocando
em paralelo os dois subwoofers
2ª opção:
Vamos por partes porque esse assunto é muito confuso. Temos em mãos um
amplificador que gera 200 W RMS em Bridge a 4 Ohms; 400 W RMS a 2 Ohms e
100 W RMS a 8 Ohms.
impedância equivalente e o amplificador irá gerar 100 W RMS que serão distribuídos
para os SubWoofers , 50 W para cada SubWoofer.
A verdade é uma só, não existe caixa melhor do que a de madeira MDF feita e litrada
segundo o manual do fabricante, mas ela tem suas desvantagens como acupar um bom
espaço do porta-malas, ao contrário das caixas de fibra que são moldadas na lateral do
porta-malas que ocupam um espaço muito menor, porém seu som deixa a desejar com
relação a uma caixa de madeira MDF, ainda mais se está for dutada o que resultara num
grave bem equilibrado, prolongado e um ganho maior de dBs.
Todo falante de confiança ao ser fabricado passa por diversos testes para se apurar a
litragem mais adequada para se alcançar um melhor rendimento do mesmo. Caso você
não tenha idéia da litragem específica de seu falante tome como base uma litragem
média de 27 L a 35 L para uma caixa selada levando em conta falantes de 10'' a 12'' e 35
a 40 L para caixas dutadas. Chama-se de litragem média pois são poucos os falantes de
litragem baixa e estes costumam ter um custo alto com relação a falantes similares de
potência aproximada.
Ligação Bridge
- Assim você tem uma saída mono com cerca de 3 vezes mais potência do que numa
ligação comum em estéreo.
- A maioria dos amplificadores aceita uma mínima impedância de 4 Ohms nesta ligação,
mas em alguns amplificadores, chamados de alta corrente, podemos ligar uma
associação de SubWoofer com 0,5 Ohms podendo chegar a até 10 vezes mais de
potência fornecida pelo amplificador comparando com uma ligação comum em 4 Ohms
(caso do Áudio Art. 100HC).
- Em alguns amplificadores como o 4.6x da Rockford Fosgate é necessário inverter a
polaridade do SubWoofer em relação à polaridade de saída do amplificador caso esteja
utilizando crossover passa-alta para os falantes da frente e passa-baixa para o
SubWoofer.
- Verifique sempre o manual do amplificador para se certificar se ele aceita este tipo de
ligação e como fazer a correta ligação em modo Bridge.
- Geralmente os amplificadores MOS-FET trabalham com tensões de -28 Volts a 0 volts
e 0 a +28 Volts na ligação estéreo (2 canais) e na ligação bridge (1 canal) a tensão varia
de -28 a +28 Volts.
Capac. de 1 FARADX20 V
Quando se possui um sistema de som muito forte ele acaba exigindo muito do sistema
de alimentação provocando uma perda de energia na iluminação do veículo, nessas
ocasiões uma boa solução é este capacitor que evita essa perda na iluminação.
Projetos
1. Original
Equipamentos utilizados:
• Toca-Fitas ou CD Player.
• 4 Alto-falantes Coaxiais de 5
polegadas.
• 4 Capacitores de 220uf x 100v.
2. Intermediário
Equipamentos utilizados:
• CD Player.
• 2 kits de alto-falantes de 5 (médio grave, tweeter e crossover
passivo).
• 2 amplificadores tipo booster com dois canais de 30Watts RMS.
3. Avançado
Equipamentos utilizados:
• CD Player (com seis saídas RCA: dois canais dianteiros, dois canais
traseiros, 2 canais de Subwoofer).
• 2 Kits de alto-falantes de 5 (médio grave, tweeter e crossover
passivo).
• Um Subwoofer de 10 polegadas
• Um amplificador Mosfet de 4 canais de 50 Watts RMS.
• Um amplificador Mosfet de 2 canais 100 Watts RMS.
Equipamento necessário:
• CD Player
• Um crossover “ativo” de 4 vias (é ligado entre o CD player e o amplificador).
• Um amplificador Mosfet de 2 canais de 50 Watts RMS.
• Um amplificador Mosfet de 2 canais de 100 Watts RMS.
• Um amplificador Mosfet de 2 canais de 150 Watts RMS.
• Um amplificador Mosfet de 2 canais de 200 Watts RMS.
• Um subwoofer de 12 polegadas
• Um kit de alto-falante de 3 vias (médio grave de 6, médio grave de 5 e tweeter)
Este vai para os amantes de som de alta qualidade. Coloque o CD player
no local original. Instale os médios de 5 nos locais originais, tanto na parte
dianteira como na traseira. Coloque os tweeters na parte de cima do painel
(nas extremidades). Instale os dois médios graves em pezinhos com
aproximadamente 10 litros cada, conecte o CD player ao crossover ativo.
Nos canais High Pass (passa alta) do crossover, ligue o amplificador de 2
canais de 50 Watts RMS e conecte-o aos tweeters, ponto de corte em 3
KHz 12 db/8ª.
Nos canais Band Pass do crossover ativo, ligue o amplificador de 2
canais de 100 Watts e conecte-o aos médios de 5, ponto de corte de 200 Hz
a 3 Khz 12 db/8ª.
Nos canais Low Pass do crossover ativo, ligue o amplificador de 2 canais
de 150 Watts e conecte-os aos médios de 6 nos pezinhos. Ponto de corte de
60 Hz a 200 Hz 12db/8ª.
No canal de subwoofer ligue o amplificador de 2 canais de 200 Watts em
modo bridge e conecte-o ao subwoofer, ponto de corte de 60 Hz 12db/8ª. O
subwoofer deve ser montado em uma caixa ventilada feita de madeira MDF
de 20mm.
5. Cinema
Equipamentos utilizados:
• Alguns módulos têm entrada RCA e saída RCA para não serem necessários
divisores como mostrado no exemplo
Sistema de qualidade para som automotivo
Como o próprio nome já diz, o sistema de som de qualidade tem como objetivo um
sistema que reproduza o som com a maior qualidade possível. Este tipo de sistema é
interno, ou seja, para os ocupantes do carro.
Em sua grande maioria este sistema é eficiente apenas para o motorista e passageiro
da frente, já que só é possível fazer um sistema de qualidade onde o midbass e o tweeter
tem que ficar logo à frente aos ouvintes e devidamente posicionados para criar a
sensação de palco sonoro, e não atrás da cabeça como acontece nos passageiros do
banco de trás, portanto podemos encarar os falantes traseiros como opcionais neste
sistema, caso eles sejam instalados estes falantes traseiros não podem de maneira
alguma sobressair os falantes dianteiros, pois destruiria a sensação de palco sonoro, os
falantes traseiros devem ser escutados apenas pelos ocupantes dos bancos traseiros, já o
subwoofer deve ficar posicionado no porta-malas, os subgraves são sons bidirecional,
ou seja, mesmo estando no porta-malas fica difícil determinar aonde exatamente vem o
som.
Abaixo temos um projeto de instalação do sistema de som de qualidade, lembrando
que os falantes traseiros são opcionais:
Um sistema de som automotivo voltado para o trio elétrico é um sistema feito para
pessoas que estejam fora do carro, normalmente feitos para darem shows onde basta
abrir o porta-malas que já estará armado um sistema sonoro completo e que pode ser
levado para qualquer lugar.
A complexidade e investimento deste sistema esta diretamente relacionado com a
distância que o som deve preencher, quanto maior a área maior o investimento.
Características especiais:
Subwoofer - Freqüências muito baixas necessitam de muito potencia para se
propagarem no ar livre (porta-malas aberto). Em sistemas de qualidade ou SPL o
resultado e melhor com o mesmo equipamento já que o subwoofer se beneficia da
ressonância do carro como se fosse uma caixa de som enorme. Para contornarmos este
problema temos que fazer com que o subwoofer tocar em freqüências um pouco mais
altas que são dispersas no ar mais facilmente, isto pode ser feito com regulagem no
crossover ou comprando subwoofers específicos para trio elétrico, muitos preferem
comprar woofers no lugar de subwoofer para este sistema já que tocam freqüências mais
altas.
Segue abaixo um projeto de trio elétrico:
Sistema original do carro, upgrade básico.
Este tipo de sistema consiste em apenas dar uma melhorada no som original dos
carros sem a necessidade de instalarem módulos ou mais falantes, bastando apenas
trocar os falantes originais por outros com mais qualidade. Hoje em dia o mercado
oferece diversos falantes para os sistemas originais, mais conhecidos como kits
coaxiais, triaxiais, quadriaxiais ou pentaxiais, são específicos para cada carro, já que
eles devem encaixar perfeitamente nos lugares dos falantes originais de cada carro.
O upgrade original e um tipo de instalação fácil, simples e barato, mas não podemos
comparar com sistemas de qualidade que são infinitamente melhores.
Este tipo de sistema é constituído basicamente por CD-Player ou Toca-fitas e um kit
de falantes melhorados.
Segue abaixo um exemplo de projeto de upgrade básico: