Você está na página 1de 27

Alto-falante

Um Altifalante ou Alto-falante é um dispositivo transdutor que


converte um sinal eléctrico em ondas sonoras. São divididos em faixas de
freqüência de trabalho em tweeter, mid-range e woofer.
Também é um ampliador do som nos aparelhos de rádio, televisão,
etc.
História
Nos anos 20 existiam os fonógrafos mecânicos. Com o advento da
válvula termoiônica, houve a necessidade de se criar um dispositivo capaz de
transformar os sinais elétricos amplificados pelas válvulas em sinais sonoros; estes
dispositivos são os alto-falantes ou altifalantes, que surgiram em meados de 1924,
inicialmente para os fonógrafos elétricos, logo em seguida para os rádios
receptores.
Os fonógrafos mecânicos eram dispositivos a corda que tinham na
base de um cone acústico (corneta) um diafragma que vibrava quando a agulha
passava pelos sulcos dos discos. A amplificação era mecânica, e não tinham
potência sonora suficiente para serem ouvidos em grandes ambientes.
Os fonógrafos elétricos já possuíam maior potência, pois a agulha
fonocaptora gerava uma vibração equivalente ao som gravado nos sulcos do disco,
vibração esta que era convertida em sinais elétricos , amplificados por um
transformador de tensão que fazia o diafragma de um alto-falante vibrar, porém
com maior potência que o som gerado originalmente pelo fonocaptor mecânico.
Já os fonógrafos eletrônicos tinham além de maior potência, maior
qualidade no som gerado, pois como nos fonógrafos mecânico e elétrico, as
vibrações dos sulcos do disco iam para a agulha que era ligada a um diafragma,
porém este diafragma transformava através de um cone móvel sobre uma bobina
dentro de um imã minúsculo, a vibração mecânica em ondas elétricas, o sinal era
transportado até uma válvula eletrônica pré amplificadora, onde ganhava maior
potência, para em seguida ir para uma segunda válvula, agora amplificadora. A
válvula de potência entregava o sinal elétrico muitas vezes amplificado a um
transformador de potência, que induzia a tensão elétrica na bobina central do
alto-falante, presa a um cone de papel. A bobina estava inserida num imã potente,
e, dentro de seu campo magnético, quando a tensão gerava uma corrente elétrica, a
bobina vibrava na mesma freqüência da agulha fonocaptora, porém com maior
intensidade, transferindo esta vibração para o cone de papel, fazendo o ar vibrar e
consequentemente gerando o som audível à plena potência. Surgiu, assim, o
alto-falante de bobina móvel, desenvolvido pelos norte-americanos em 1924 por
Chester Rice e Edward Kellogg. A simplicidade de sua construção mecânica e a
boa qualidade de reprodução sonora possibilitadas pelo novo dispositivo fizeram
com que ele permanecesse praticamente inalterado até hoje.

Funcionamento
No alto-falante ocorre a transformação inversa aquela do microfone: a
corrente elétrica é transformada em vibrações mecânicas do ar, reconstituindo o
som inicial. Para tanto, é necessário o uso de uma bobina, um diafragma (um cone
circular ou eplíptico, geralmente de papelão por ter peso menor ou polipropileno,
um plástico), um imã permanente (ou um eletroímã) e uma suspensão chamada
"aranha". O diafragma fica preso na carcaça de metal por meio de um sistema de
suspensão de borracha ou espuma localizado ao redor de sua borda externa
(chamado de "surround" ou borda). Na parte central do cone, fica a bobina,
posicionada entre os pólos de um imã permanente e em suspensão pela "aranha",
um disco de tecido ondulado grosso coberto com resina que facilita a
movimentação da mesma.
Liga-se o enrolamento da bobina aos fios de saída do amplificador.
No momento em que surgir corrente elétrica nestes fios surgirá um campo
magnético na bobina. Este irá interagir com o campo natural do imã permanente,
criando uma reação de atração ou repulsão - conseqüentemente gerando o
movimento do diafragma, que está livre para movimento, sendo sustentado pela
"aranha". Esta movimentação diafragmática criará uma turbulência ritmada no ar,
conseqüentemente, ondas sonoras.
Resumindo: o som produzido por um alto-falante nada mais é do que
uma turbulência ritmada no ar, causada pelo movimento do diafragma, resultado
da interação do campo magnético da bobina com o do imã permanente.
Para melhorar a reprodução o alto-falante passou a ser montado em
uma caixa acústica.

Tipos de Alto-falantes:
· Alto-falante a bobina móvel: Alto-falante dinâmico.
· Alto-falante dinâmico: Aquele em que uma bobina, ligada mecanicamente a
um diafragma flexível, se move pela ação de forças magnéticas; alto-falante
a bobina móvel.
· Alto-falante eletrostático: Alto-falante em que a membrana elástica é
acionada por forças eletrostáticas.

Como funcionam os alto-falantes


Introdução
Em um sistema de som, a qualidade máxima depende dos
alto-falantes. A melhor gravação, codificada nos mais avançados dispositivos de
armazenagem e executada em reprodutor e amplificador tops de linha, soará
horrível se o sistema for conectado a alto-falantes fracos. Um alto-falante de um
aparelho de som é o componente que leva o sinal eletrônico armazenado em coisas
como CDs, fitas e DVDs e transforma no verdadeiro som que ouvimos.
Alto-falante pequeno para uso em computador
Neste artigo, vamos descobrir exatamente como os alto-falantes
fazem isso. Também vamos ver como os desenhos dos alto-falantes diferem e
como essas diferenças afetam a qualidade do som. Os alto-falantes são peças de
tecnologia incríveis que têm um profundo impacto em nossa cultura. Mas, no
fundo, são aparelhos incrivelmente simples.

Fundamentos do som
Para entender como funcionam os alto-falantes, primeiro você precisa
entender como funciona o som.
Dentro de nossos ouvidos há uma pequena pele chamada de tímpano.
Quando o tímpano vibra, o cérebro interpreta as vibrações como sons; é por isso
que você ouve, e mudanças rápidas na pressão do ar, também faz o tímpano vibrar
.
Um objeto produz som quando ele vibra no ar (o som também pode
viajar por líquidos e sólidos, mas o ar é o meio de transmissão quando ouvimos os
alto-falantes). Quando algo vibra, ele move as partículas de ar ao redor. Essas
partículas de ar, por sua vez, movem as partículas de ar ao redor delas, carregando
o pulso da vibração através do ar, de uma forma desordenada.
Para ver como isso funciona, vamos dar uma olhada em um objeto
simples que vibra: o sino. Quando você toca um sino, o metal vibra, curvando-se
para dentro e para fora, rapidamente. Quando ele se curva para fora para um lado,
ele empurra para fora as partículas de ar ao redor daquele lado. Essas partículas
então colidem com as partículas em frente a elas, que colidem com as partículas
em frente a elas e assim por diante. Quando o sino se curva de volta, ele puxa para
dentro essas partículas de ar ao redor, criando uma queda na pressão que puxa para
dentro mais partículas ao redor, criando outra queda na pressão que puxa para
dentro as partículas, mesmo que estejam afastadas, e assim por diante. Essa queda
de pressão é chamada de refração.
Desse modo, um objeto que vibra envia uma onda de pressão
oscilante através da atmosfera. Quando a onda oscilante alcança seu ouvido, ela
faz com que o tímpano vibre para frente e para trás. Nosso cérebro interpreta esse
movimento como som.

Diferenciando o som
Ouvimos sons de objetos que vibram de maneiras diferentes devido às
variações de:
· Freqüência da onda sonora - uma freqüência de onda mais alta
simplesmente significa que a pressão do ar oscila mais rápido. Ouvimos isso
como um tom mais alto. Quando há menos oscilações em um espaço de
tempo, o tom é mais baixo.
· Nível de pressão do ar - isso é a amplitude da onda, que determina o quão
alto está o som. As ondas sonoras com amplitudes maiores movem mais
nossos tímpanos, e registramos essa sensação como um volume mais alto.
Um microfone funciona mais ou menos como nossos ouvidos. Ele
tem um diafragma que é o que vibra com as ondas sonoras nessa área. O sinal de
um microfone fica codificado em uma fita ou CD como um sinal elétrico. Quando
você reproduz esse sinal em seu aparelho de som, o amplificador o envia para os
alto-falantes, que o reinterpretam em vibrações físicas. Bons alto-falantes são
otimizados para produzir uma oscilação extremamente precisa, exatamente como
as que são captadas pelo microfone. Na próxima seção, vamos ver como os
alto-falantes realizam isso.

Fazendo som
Na última seção, vimos que o som viaja em ondas de oscilação de
pressão do ar e que ouvimos os sons diferentemente, dependendo da freqüência e
amplitude dessas ondas. Também aprendemos que os microfones convertem as
ondas sonoras em sinais elétricos, que podem ser codificados em CDs, fitas, LPs,
etc. Os reprodutores convertem essa informação de volta em uma corrente elétrica
para ser usada nos aparelhos de som.
Um alto-falante é essencialmente a máquina da conversão final, o
inverso do microfone. Ele leva o sinal elétrico e o converte de volta em vibrações
físicas para criar as ondas sonoras. Quando tudo está funcionando como deve, o
alto-falante produz aproximadamente as mesmas vibrações que o microfone
originalmente gravou e codificou em uma fita, CD, LP, etc.

Fazendo som: diafragma


Um condutor produz ondas sonoras vibrando rapidamente um cone
ou diafragma flexível.
· O cone, geralmente feito de papel, plástico ou metal, é anexado na
extremidade larga da suspensão.
· A suspensão, ou envolvente, é uma aba de material flexível que permite
que o cone se mova, e é anexado à estrutura de metal do condutor, chamado
de cesta.
· A extremidade estreita do cone é conectada ao espiral de voz.
· O espiral é anexado à cesta pelo tripé, um anel de material flexível. O tripé
mantém o espiral na posição, mas permite que se mova livremente para
frente e para trás.
Alguns condutores têm uma cúpula em vez de um cone. Uma cúpula
é exatamente um diafragma que se prolonga em vez de ser cônico.
Um condutor de alto-falante comum, com uma cesta de metal, ímã pesado permanente e
diafragma de papel.

Fazendo som: espiral de voz


O espiral de voz é um eletroímã básico.
Quando uma corrente elétrica que está fluindo através do espiral
de voz muda de direção, a orientação polar do espiral se inverte.
Se você leu Como funcionam os eletroímãs, então sabe que um
eletroímã é um espiral de arame, geralmente enrolado em um metal magnético,
como ferro. A corrente elétrica que corre através do arame cria um campo
magnético ao redor do espiral, magnetizando o metal que está enrolado em volta.
O campo atua exatamente como o campo magnético ao redor de um ímã
permanente: ele tem uma orientação polar, uma extremidade "norte" e uma
extremidade "sul", e é atraído por objetos de ferro. Mas diferentemente de um ímã
Permanente, em um eletroímã você pode alterar a orientação dos pólos. Se você
inverter o fluxo da corrente, as extremidades norte e sul do eletroímã são trocados.
Isso é exatamente o que o sinal estéreo faz: ele inverte
constantemente o fluxo de eletricidade. Se você alguma vez já instalou um
aparelho de som, então sabe que existem dois cabos de saída para cada
alto-falante, geralmente um preto e um vermelho.
O cabo que passa pelo sistema de alto-falante é conectado a duas tomadas de conexão no
condutor

O amplificador está constantemente trocando o sinal, oscilando entre


uma carga positiva e uma negativa no cabo vermelho. Como os elétrons sempre
fluem na mesma direção entre as partículas carregadas positiva e as partículas
carregadas negativamente, a corrente que passa pelo alto-falante se move para uma
direção e depois inverte o fluxo. Essa corrente alternada faz com que a
orientação polar do eletroímã se inverta muitas vezes por segundo.

Fazendo som: ímãs


Então, como a oscilação faz o espiral do alto-falante se mover para
frente e para trás? O eletroímã é posicionado em um campo magnético constante
criado por um ímã permanente. Esses dois ímãs, o eletroímã e o ímã permanente
interagem entre eles. A extremidade positiva do eletroímã é atraída pelo pólo
negativo do campo magnético permanente, e o pólo negativo do eletroímã é
repelido pelo pólo negativo do ímã permanente. Quando a orientação polar do
eletroímã muda, então a direção da repulsão e atração também mudam. Desse
modo, a corrente alternada constantemente inverte as forças do ímã entre o espiral
de voz e o ímã permanente. Isso empurra o espiral para frente e para trás
rapidamente, como um pistão.
Quando uma corrente elétrica que está fluindo através do
espiral de voz muda de direção, a orientação polar do espiral se
inverte. Isso muda as forças magnéticas entre o espiral de voz e o
ímã permanente, movendo o espiral e o diafragma anexo para frente e
para trás.
Quando o espiral se move, ele puxa e empura o cone do alto-falante.
Isso vibra o ar em frente ao alto-falante, criando as ondas sonoras. O sinal elétrico
de áudio também pode ser interpretado como uma onda. A freqüência e a
amplitude dessa onda, que representa a onda sonora original, ditam a taxa e a
distância a que o espiral de voz se move. Isso, por sua vez, determina a freqüência
e a amplitude das ondas sonoras produzidas pelo diafragma.
Os diferentes tamanhos de condutores são mais bem adequados para
certas variações de freqüência. Por essa razão, as unidades de alto-falantes
geralmente dividem uma grande variação de freqüência entre múltiplos
condutores. Na próxima seção, vamos descobrir como os alto-falantes dividem a
variação de freqüência e vamos dar uma olhada nos tipos de condutores usados
nos alto-falantes.

Tipos de condutores

Na seção anterior, vimos que os alto-falantes tradicionais produzem o


som puxando e empurrando um eletroímã anexado a um cone flexível. Embora
todos os condutores sigam o mesmo conceito, há uma grande variação em seus
tamanhos e potência. Os tipos básicos de condutores são:
· Woofers (baixa freqüência)
· Tweeters (saída de agudos)
· Mid-range

Woofer
Tweeter

Midrange
Woofers são os condutores maiores, projetados para produzir sons de
baixa freqüência. Tweeters são unidades muito menores, projetadas para produzir
freqüências mais altas. Os alto-falantes Midrange produzem uma variação de
freqüência na metade do âmbito do som.
Se você pensar sobre isso, verá que faz muito sentido. Para criar
ondas de freqüências mais altas, ondas nas quais os pontos de pressão alta e
pressão baixa estão próximos, o diafragma do condutor deve vibrar mais
rapidamente. Isso é difícil de fazer com um grande cone por causa da massa do
cone. O oposto é mais difícil conseguir: um condutor pequeno que vibre
suficientemente devagar para produzir sons de baixa freqüência. É mais adequado
para movimentos rápidos.

Amostras da variação de freqüência


Para produzir som de qualidade sobre uma grande variação de
freqüência mais eficaz, você pode quebrar a variação completa em pequenos
pedaços manuseados por condutores especializados. Os alto-falantes de qualidade
comumente terão um condutor woofer, um tweeter e às vezes um midrange, todos
incluídos em uma caixa acústica.
É claro que, para dedicar cada condutor a uma variação de freqüência
particular, o sistema de alto-falantes primeiro precisa quebrar o sinal de áudio em
partes diferentes, freqüência baixa, freqüência alta e, às vezes, freqüências médias.
Esse é o trabalho do alto-falante de travessia.
O tipo mais comum de travessia é a passiva, o que significa que não
precisa de uma fonte de força externa porque é ativada por um sinal de áudio que
passa por ela. Esse tipo de travessia usa indutores, capacitores e, às vezes, outros
componentes de circuito. Os capacitores e indutores somente se tornam bons
condutores sob certas condições. Um capacitor de travessia conduzirá a corrente
muito bem quando a freqüência exceder um certo nível, mas conduzirá
insuficientemente quando a freqüência estiver abaixo daquele nível. Um indutor
de travessia age de maneira inversa: é apenas um bom condutor quando a
freqüência está abaixo de certo nível.

A
unidade comum de travessia de um alto-falante: a freqüência é dividida por
indutores e capacitores e depois enviada pelos condutores woofer, tweeter e
midrange.

Quando o sinal elétrico de áudio viaja através do cabo do alto-falante


para o alto-falante, ele passa através das unidades de travessia para cada condutor.
Para fluir para o tweeter, a corrente terá de passar através de um capacitor. Então,
para a maior parte, a parte de alta freqüência do sinal fluirá pela espiral de voz do
tweeter. Para fluir para o woofer, a corrente passa através de um indutor, para que
o condutor responda principalmente a baixas freqüências. Uma travessia para o
condutor de mid-range conduzirá a corrente através de um capacitor e um indutor,
para ajustar o ponto de limite superior e inferior.
Também há as travessias ativas. As travessias ativas são aparelhos
eletrônicos que distinguem as variações de freqüência em um sinal de áudio antes
que ele continue até o amplificador (você usa um circuito de amplificador para
cada condutor). Elas têm várias vantagens sobre as travessias passivas: a principal
é que você pode ajustar facilmente as variações de freqüência. As variações de
travessia passiva são determinadas pelos componentes individuais de circuitos;
para alterá-los, você precisa instalar novos capacitores e indutores. As travessias
ativas não são amplamente usadas como as passivas, contudo, porque o
equipamento é muito mais caro e você precisa de saídas múltiplas do amplificador
para seus alto-falantes.
As travessias e os condutores podem ser instalados como
componentes separados em um sistema de som, mas a maioria das pessoas acaba
comprando unidades de alto-falantes que abrigam travessias e condutores
múltiplos em uma caixa. Na próxima seção, vamos descobrir o que essas caixas
acústicas de alto-falantes fazem e como elas afetam a qualidade do som.

Caixas acústicas seladas de alto-falantes

Na maioria dos sistemas de alto-falante, os condutores e travessias


são abrigados em algum tipo de caixas acústicas de alto-falante. Essas caixas
acústicas têm inúmeras funções. Em seu nível mais básico, eles facilitam muito
para ajustar os alto-falantes. Tudo está em uma unidade e os condutores são
mantidos na posição correta, para que trabalhem juntos para produzir o melhor
som. As caixas acústicas são geralmente construídas com madeira pesada ou outro
material sólido que absorverá efetivamente a vibração do condutor. Se você
colocasse um condutor em uma mesa, ela vibraria tanto que abafaria muito do som
do alto-falante.
Além disso, a caixa acústica do alto-falante afeta como o som é
produzido. Quando olhamos para os condutores do alto-falante, enfocamos em
como o diafragma vibrante emite ondas sonoras em frente a um cone. Mas, como o
diafragma está se movendo para frente e para trás, está na verdade produzindo
ondas sonoras atrás dos cones também. Os diferentes tipos de caixas acústicas têm
modos diferentes de lidar com essas ondas "inversas".

Uma caixa acústica selada de alto-falante comum


mantém um condutor tweeter, um woofer e um midrange.

O tipo mais comum de caixa acústica é a selada, também chamada de


caixa de suspensão acústica. Essas caixas são completamente seladas; então o ar
consegue escapar. Isso significa que a onda dianteira viaja para a sala, ao passo
que as ondas inversas viajam apenas para dentro da caixa. É claro que, desde que
não haja saída de ar, a pressão de ar interna está constantemente mudando: quando
o condutor se move para dentro a pressão aumenta e quando o condutor se move
para fora, diminui. Ambos os movimentos criam diferenças de pressão entre o ar
dentro e fora da caixa. O ar se moverá sempre para equalizar os níveis de pressão;
então, o condutor está constantemente sendo empurrada para seu estado de
“descanso”, a posição na qual a pressão do ar interna e a externa são as mesmas.
Em um ajuste de alto-falante
selado, o diafragma do condutor comprime o ar na caixa acústica quando se
move para dentro e rarefaz o ar quando se move para fora.

Essas caixas acústicas são menos eficientes do que outros projetos


porque o amplificador tem de impulsionar o sinal elétrico para superar a força de
pressão do ar. A força serve como uma função valiosa; entretanto, ela age como
uma mola para manter o condutor na posição certa. Isso faz a produção de som
mais precisa e mais firme.

Outras caixas acústicas


Outros projetos de caixas acústicas redirecionam a pressão interna
para fora, usando isso para completar o envio da onda sonora. O modo mais
comum de fazer isso é construir um pequeno pórtico no alto-falante. Nesses
alto-falantes refletores de graves, o movimento inverso do diafragma empurra as
ondas sonoras para o pórtico, impulsionando o nível total do som. A principal
vantagem das caixas acústicas refletoras de graves é a eficiência. A potência que
move o condutor é usada para emitir duas ondas sonoras em vez de uma. A
desvantagem é que não há diferença de pressão de ar para empurrar o condutor de
volta ao lugar, para que a produção de som não seja tão precisa.
Um alto-falante refletor de
graves produz duas ondas de som movendo um condutor. Quando o condutor
comprime o ar para frente, ele o rarefaz para trás e vice-versa. A segunda onda
sonora é emitida de um pórtico para a base da caixa acústica do alto-falante.

As caixas acústicas de radiador passivo são muito parecidas com as


unidades refletoras de graves, mas nas caixas acústicas de radiador passivo as
ondas invertidas movem um condutor passivo adicional, em vez de sair pelo
pórtico. O condutor passivo é exatamente como o condutor ativo principal exceto
por não ter um espiral de voz eletromagnético e por não ser conectado ao
amplificador. É movido somente pelas ondas sonoras vindas de condutores ativos.
Esse tipo de caixa acústica é mais eficiente do que os projetos selados e mais
preciso do que os modelos refletores de graves.
Alguns projetos de caixas acústicas têm um condutor ativo enfrentando um modo
e um condutor passivo, outro. Esse projeto bipolo difunde o som em todas as
direções, fazendo uma boa escolha para os canais traseiros em um sistema de
home theater.
A compressão do ar de trás e a
rarefação causada pelo condutor ativo puxam e empurram o condutor passivo.
Um alto-falante com um projeto bipolo emite ondas sonoras em ambas as
direções.

Esses são apenas alguns dos muitos tipos de caixas acústicas


disponíveis. Há uma grande variação de unidades de alto-falantes no mercado,
com uma variação de estruturas únicas e arranjos de condutores.

Projetos alternativos de alto-falantes.

A maioria dos alto-falantes produz som com condutores tradicionais.


Mas há algumas outras tecnologias no mercado. Esses projetos têm algumas
vantagens sobre os tradicionais alto-falantes dinâmicos, mas são insuficientes em
outras áreas. Por essa razão, geralmente eles são usados em conjunto com outras
unidades de condutores.
A alternativa mais popular é o alto-falante eletrostático. Esses
alto-falantes vibram o ar com um painel de diafragma condutivo grande e fino.
Esse painel de diagrama é suspenso entre dois painéis condutivos fixos que estão
carregados com corrente elétrica de uma tomada da parede. Esses painéis criam
um campo elétrico com uma extremidade positiva e uma negativa. O sinal de
áudio passa pela corrente através do painel suspenso e rapidamente muda entre
uma carga positiva e uma negativa.
Quando a carga é positiva, o painel é puxado para a extremidade
negativa do campo; quando a carga é negativa, ele se move para a extremidade
positiva no campo.

O diafragma é carregado
alternadamente com uma corrente positiva e uma negativa, baseando-se na variação do
sinal elétrico de áudio. Quando o diafragma está positivamente carregado, ele oscila para a
placa frontal, e quando é carregado negativamente ele oscila para a placa traseira. Desse
modo, ele reproduz precisamente o padrão gravado das oscilações do ar.

Desse modo, o diafragma vibra rapidamente o ar na frente dele. Como


o painel tem uma massa baixa, ele responde muito rápida e precisamente a
mudanças no sinal de áudio. Isso faz a reprodução do som clara e extremamente
precisa. O painel não move uma grande distância; contudo, ele não é muito eficaz
na produção de sons de baixa freqüência. Por essa razão, alto-falantes
eletrostáticos são geralmente unidos com um woofer que impulsiona a variação de
baixa freqüência. Outro problema com os alto-falantes eletrostáticos é que eles
devem ser plugados na parede, sendo então mais difíceis de colocar em uma sala.
Outra alternativa é o alto-falante magnético plano. Essas unidades
usam uma longa faixa de metal suspensa entre dois painéis magnéticos. Elas
funcionam basicamente do mesmo modo que os alto-falantes eletrostáticos, exceto
que a alternância das correntes positiva e negativa move o diafragma em um
campo magnético em vez de em um campo elétrico. Como os alto-falantes
eletrostáticos, eles produzem um som de alta freqüência com precisão
extraordinária, mas os sons de baixa freqüência são menos definidos. Por essa
razão, geralmente o alto-falante magnético plano é usado apenas como um tweeter.
Ambos os projetos estão se tornando mais populares entre os
audioentusiastas, mas os condutores dinâmicos tradicionais ainda são a tecnologia
predominante. Você vai encontrá-los em todos os lugares, não apenas em
aparelhos de som, mas em despertadores, sistemas públicos, televisões,
computadores, fones de ouvido e muitos outros aparelhos. É incrível como um
conceito simples revolucionou o mundo moderno!
Os alto-falantes tradicionais fazem isso com um ou mais condutores
Amplificador
É um equipamento que utiliza uma pequena quantidade de energia
para controlar uma quantidade maior, apesar do termo atualmente se referir a
amplificadores eletrônicos. A relação entre a entrada e a saída de um amplificador
— geralmente expressa em função da freqüência de entrada — é denominada
função de transferência do amplificador, e a magnitude da função de transferência
é denominada de ganho.
Amplificadores eletrônicos
O tipo de amplificador mais comum é o eletrônico, comumente usado
em transmissores e receptores de rádio e televisão, equipamentos estéreo de alta
fidelidade (high-fidelity ou hi-fi), microcomputadores e outros equipamentos
eletrônicos digitais, e guitarras e outros instrumentos musicais elétricos. Seus
componentes principais são dispositivos ativos, tais como válvulas ou transistores.
Em alta fidelidade o amplificador é um aparelho eletrônico que eleva
os níveis de tensão dos sinais de áudio. É muitas vezes empregado para designar o
conjunto pré-amplificador e amplificador de potência ou o amplificador integrado.
Pré-amplificador é o estágio de um amplificador de áudio que recebe
o sinal da fonte sonora, tais como o gravador cassete, o receptor e o toca-discos de
baixo nível e corrige-o, entregando em sua saída um sinal suficientemente elevado
para excitar o amplificador de potência.
Amplificador de potência é o estágio de um amplificador de áudio ou
de RF (radio frequência) que eleva o sinal de áudio ou de RF fornecido pelo
pré-amplificador ou oscilador a um nível de tensão e impedância adequados para
funcionar as caixas acústicas ou antenas transmisoras.
O amplificador integrado possui o pré-amplificador e o amplificador
de potência juntos no mesmo aparelho.

Amplificadores valvulados
No início dos anos do áudio, as válvulas faziam a atividade de
dispositivos ativos. Atualmente ainda são utilizadas em aparelhos High End e em
caixas amplificadas para instrumentos (guitarra elétrica). Um amplificador
valvulado geralmente funciona sob altas tensões de alimentação e baixas
correntes, o que torna necessário o uso de transformadores de saída para adequar
as impedâncias de saída do amplificador (altas) com as baixas impedâncias dos
alto falantes. Os valvulados podem ser montados em topologia Single-End, onde
apenas uma válvula amplifica todo o sinal, mas com baixo rendimento (classe A) e
com topologia Push-Pull onde pares de válvulas são conectadas ao transformador
de saída de forma que cada válvula de cada par amplifique apenas um semi-ciclo
(positivo ou negativo) do sinal de áudio. São muito usadas válvulas pentodo de
potência como elementos de saída tais como KT88, KT66, 6550, EL34, EL84,6L6
e 6V6 entre outras.

Amplificadores transistorizados
Com a invenção dos transístores, as válvulas foram pouco a pouco
substituídas por estes novos amplificadores, devido às vantagens de menor
consumo de energia, maior durabilidade, menor tamanho e custo menor. Os
amplificadores transistorizados têm comportamento diferente dos valvulados, a
distorção é diferente e não necessitam de transformadores de saída para casar as
impedâncias dos alto-falantes. Hoje os amplificadores transistorizados podem ser
construídos com transístores bipolares ou MOSFETs ou ainda circuitos integrados.

Amplificadores operacionais (ampops)


Amplificadores Operacionais são amplificadores diferenciais DC de
alto desempenho: alto ganho, alta impedância de entrada, baixa impedância de
saída e grande resposta em frequência. Foram criados para implementar
computadores analógicos, executando operações matemáticas (donde derivam seu
nome) com valores de tensões como operandos e resultados. Podem ser
construídos com transístores ou válvulas (hoje a maioria é na forma de circuito
integrado). São muito usados em instrumentação e equipamentos eletrônicos em
geral.
Os amplificadores operacionais podem ainda ser divididos em dois tipos:
· Entrada em Tensão
· Entrada em Corrente (tipo Norton)

Classes de Amplificadores
As classes de amplificadores diferenciam-se quanto ao método de
operação, eficiência, linearidade e capacidade de potência de saída.
Os amplificadores podem ser classificados em:
· Classe A - o dispositivo eletrônico de saída (válvula ou transistor) conduz
durante os 360 graus do sinal de entrada.
· Classe B - o dispositivo eletrônico de saída (válvula ou transistor) conduz
durante apenas 180 graus do sinal de entrada (apenas um semi-ciclo)
· Classe AB - situam-se entre os amplificadores de Classe A e os de Classe B,
de forma que o dispositivo eletrônico de saída (válvula ou transistor)
conduz durante mais do que 180 graus do sinal de entrada, mas não na sua
totalidade.
· Classe C - o dispositivo eletrônico de saída (válvula ou transistor) conduz
durante menos do que 180 graus do sinal de entrada.
· Classe D - operam modulando o sinal de entrada na forma de pulsos (PWM,
"pulse width modulation"), controlando o dispositivo eletrônico de saída
(válvula ou transistor) através de dois níveis de tensão, os quais fazem com
que o dispositivo conduza ou entre em corte
· Classe F - alta eficiência (idealmente 100%) e alta potência de saída. Usado
principalmente para aplicações de RF e microondas.

Ligações externas
· Tipos e Diferenças Entre Amplificadores - Artigo sobre os diversos tipos de
amplificadores de áudio
· Classes de Amplificação - Seleção de mensagens num fórum de discussão
acerca das diferentes classes de amplificação sonora
· Fator de Amortecimento em Amplificadores de Áudio - Seleção dos
melhores posts em um fórum de discussão sobre esta característica
· Sensibilidade e Níveis de Sinal em Amplificadores - Seleção de mensagens
num fórum de discussão explorando estes parâmetros.

Caixa acústica
· Caixa acústica ou Caixa de Som, no Brasil, ou Sonofletor ou Coluna, em
Portugal, é uma caixa construída em volta de um alto-falante para melhorar
sua reprodução sonora.
· Geralmente a caixa é construída em madeira ou plástico com uma abertura
para se instalar o(s) alto-falante(s).
· Caixa acústica doméstica.
· Função
· A finalidade desse aparato é impedir que se misturem as ondas sonoras
dianteiras e traseiras emitidas pelos alto-falantes, o que causa interferência
destrutiva e anula o som. No entanto, também são usadas para melhorar a
acústica da reprodução sonora tanto em resposta em freqüência quanto em
tempo de resposta.
· As caixas acústicas normalmente possuem mais de um alto-falante no
intuito de cobrir melhor todas as faixas de freqüências audíveis (em torno de
20Hz a 20kHz para seres humanos). As unidades pequenas são chamadas de
tweeters e são responsáveis pelos sons agudos. As unidades de média
freqüência são chamadas de mid-ranges e as de freqüências graves de
woofer.
· Para otimizar o funcionamento de cada tipo de alto-falante, o sinal que
chega à caixa passa por um circuito divisor de freqüências (crossover em
inglês), uma espécie de filtro eletrônico que distribui o espectro sonoro
adequadamente entre as diversas unidades. Assim, após esse filtro somente
os agudos são passados para os tweeters, os médios para os mid-ranges e
somente os graves para os woofers.
· Para audição em aparelhos de som de alta fidelidade são usadas caixas
acústicas aos pares para obter o efeito da estereofonia. Em cinemas e
home-theaters são usados múltiplas caixas acústicas para obter o efeito de
surround.
· Tipos de aparelhos
· Existem vários tipos de caixas acústicas, e no seu projeto são usados os
parâmetros T/S dos alto-falantes.

· Selada
· As caixas acústicas seladas, ou suspensão acústica são caracterizadas pelo
completo isolamento da massa de ar traseira do falante em relação a da
dianteira. Como o ar dentro da caixa é comprimido e expandido conforme a
movimentação do cone do alto-falante, a pressão interna tem efeito similar a
uma mola, expelindo o cone quando ele entra e puxando o cone quando ele
sai. Esta é uma caixa relativamente fácil de ser projetada, sendo sua única
variável o volume interno de ar livre.
· No entanto, a suspensão (ou mola) acústica é bastante menos linear que a
mecânica. Daí ser aconselhável projectar o altifalante e a caixa de forma que
a força de restituição predominante seja a mecânica.
· Acusticamente, ela é caracterizada por tempos de resposta rápidos, isto é, a
variação do tempo de resposta do alto-falante varia pouco em função da
freqüência, ficando geralmente abaixo de 10ms. Assim, ela é responsável
por graves rápidos e precisos, percebido em tambores e bumbos rápidos.
Porém, sua desvantagem é a extensão dos graves, isto é, a resposta em
freqüência cai relativamente bastante conforme se entra na região dos
sub-graves (<50Hz). A resposta dum altifalante numa caixa deste tipo está
180 graus fora de fase acima da ressonância com a resposta abaixo da
ressonância.
· No entanto, abaixo da ressonância o nível sonoro é tão baixo que existe
pouco efeito audível, daí que neste tipo de caixa só se considera a resposta
dum driver acima da ressonância. Quanto maior for a força do íman mais
rapidamente se dá esta mudança de fase, daí que ímans mais fortes
representam melhores transientes mas pior extensão do grave.

· Dutada (com pórtico)


· Também chamada de refletora de graves, esta caixa também é selada em
toda sua extensão com exceção de um duto. Este duto, ou pórtico, é nada
mais que um tubo de diâmetro e comprimento projetados para ressonar em
uma freqüência desejada. É um projeto mais complexo por envolver estas
variáveis a mais além do volume da caixa, e necessita de um estudo de
compromisso entre resposta em freqüência e tempo de resposta.
· Um fator prático a ser considerado é a velocidade do ar no duto, que se for
muito alta pode "soprar" e causar ruídos indesejados. Este tipo de caixa tem
grande versatilidade, pois pode ter seu comportamento drasticamente
alterado por uma simples alteração do comprimento do duto.
· Acusticamente, ela tem um reforço de amplitude na região de ressonância
do duto de 3dB, e pode ser projetada para que fique plana e capaz de
responder com força na região dos sub-graves. Porém, sua desvantagem está
no alto tempo de resposta e a sua variação em freqüência, podendo ficar
com valores de até 20-30ms de diferença entre 20Hz e 80Hz. Isso significa
que uma batida de um tambor pode ter o impacto inicial no tempo da
música, e o sub-grave demorar para responder, ficando um som embolado e
atrasado. Se bem projetada, a caixa oferece um compromisso adequado em
tempo de resposta, resposta em freqüência e um grave forte e contínuo.
· Esquema de caixa passa banda de 4ª ordem

· Passa Banda
·
· Caixas Passa Banda ou Band-Pass são caracterizadas por reproduzir
somente uma faixa de freqüência. Seu projeto é muito complicado e difícil
de acertar, e seu comportamento se assemelha a de uma dutada. Dependendo
da configuração de dutos, são chamadas de 4ª ou 6ª ordem. Em som
automotivo é ideal para aplicação em sedãs e camionetes.
·

· Linha de Transmissão
· É uma caixa moderna e diferente das anteriores. Ela pouco se parece com
uma caixa, pois na verdade não é selada nem tem dutos, mas sim se
assemelha a um grande corredor na traseira do alto-falante, cuja área é
equivalente à do cone, aberto na outra extremidade. Possui um projeto
refinado e alia o baixo tempo de resposta de uma caixa selada com a
extensão de resposta de uma caixa dutada. Entretanto, seu uso é restrito
devido a suas grandes dimensões.

Você também pode gostar