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Universidade Técnica de Angola

Faculdade de Engenharias
Departamento de Ensino e Investigação de
Tecnologias de Informação e Comunicação – DEITIC

Auditoria Informática

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17/05/2021 11:48:05 Docente: MSc Eugénio Tchipako “Solto Vida de Deus”
Processos de Auditoria
Informática ou de TI

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6.1 Visão Geral

6.2 Planeamento

6. Processos de 6.3 Execução


Auditoria de TI
6.4 Relatório

6.5 Recomendações e Acções


Correctivas 3
6.1 Visão Geral

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6.1 Visão Geral
As organizações investem
recursos e tempo substanciais
para:
❖Identificar as suas necessidades
de Auditoria de TI; Processos de
❖Implementar os seus programas Auditoria
de auditoria;
Informática
❖Escolher os auditores;

❖Definir prioridades das


actividades de auditoria.
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17/05/2021 11:48:06 Docente: MSc Eugénio Tchipako “Solto Vida de Deus”
6.1 Visão Geral

As organizações usam:
❖Uma variedade de
metodologias de Auditoria Orientar a realização de:
de TI;
Auditoria Interna
❖Frameworks;
Vs
❖Padrões (Standards); Auditoria Externa

❖Definir prioridades das


actividades de auditoria.
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17/05/2021 11:48:06 Docente: MSc Eugénio Tchipako “Solto Vida de Deus”
6.1 Visão Geral
Apesar das várias metodologias, padrões, frameworks existentes,
as etapas principais dos processos de Auditoria de TI são similares:

1. Planeamento da Auditoria de TI;

2. Execução da Auditoria de TI;

3. Relatório;

4. Recomendar acções correctivas.


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6.1 Visão Geral
Os 4 passos de um processo de auditoria de TI está alinhado com o
Modelo P-D-C-A

(Plan – Do – Check – Act) :

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6.1 Visão Geral

Para a Auditoria Informática a figura


ao lado fornece uma representação
conceitual dos processos de Auditoria
de TI, igualmente com 4 passos (P-P-
R-R)

Plan – Perform – Report – Respond

Processo de Auditoria
_______________________________________________ de TI
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6.1 Visão Geral
Lembre-se!
O sucesso da implementação dos processo de TI depende
grandemente de:

✓Comprometimento da Organização.

✓Uma estrutura sólida de apoio às actividades


de auditoria de TI
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6.1 Visão Geral
Comprometimento da Organização

Auditoria Externa – consiste nas decisões do executive engajarem os


auditors externos, alocar recursos financeiros necessários e responder
adequadamente às descobertas e recomendações da auditoria.

Auditoria Interna – O programa interno de auditoria formula a estratégia de


auditoria da organização e desenvolve planos de auditoria definindo o escopo, a
prioridade e a frequência da realização da auditoria, bem como recursos
necessários e quase sempre recomenda os protocolos, padrões, frameworks que
os auditors internos deverão usar.
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6.2 Planeamento

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6.2 Planeamento

O Planeamento da Auditoria de TI englobe todas as actividades


necessárias para assegurar que tanto a Auditoria Interna quanto a Auditoria
Externa seja executada eficientemente para satisfazer os objectivos da auditoria
da organização.

Planeamento de Auditoria de TI Planeamento de GPI

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6.2 Planeamento

Planeamento da Auditoria de TI Requer:


✓ Definir datas de início e de fim;
✓ Alocar pessoal e recursos suficientes

Resultados (Outcomes) em forma de:


✓ Documentos
✓ Descobertas e
✓ Recomendações

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6.2 Planeamento
Colecta Preliminar de dados
A colecta de evidências é o foco primário da Auditoria Informática;
As organizações devem ajudar os processos de auditoria organizando atempadamente toda a
informação que eventualmente os auditores precisem de examiner, tais como: Políticas,
Procedimentos, padrões, Directrizescies;
❑ Documentação de Sistema ou Aplicação, incluindo manuais do utilizador;
❑ Definições de Configuração para servidores, dispositivos ou components tecnológicos
❑ Descrição do controlos implementados, incluindo controlos de Segurança
❑ Relatórios de auditoria e planos de acções correctivas decorrentes de auditorias já
realizadas
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6.2 Planeamento
Projecto de Auditoria Informática na UTANGA

Planeamento
a) Descrição do processo: descrever em um parágrafo de 150 palavras com o
resumo da descrição detalhada do processo a ser analisado e auditado pelo
grupo.

b) Actividades do processo: Identificar e descrever (em 3 linhas) cada uma


das actividades do processo a ser auditado.

c) Áreas Intervenientes do processo: identificar, listar as principais áreas

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6.3 Execução
Projecto de Auditoria Informática na UTANGA

Planeamento
d) Área responsável do processo: Identificar a área responsável pelo
processo (owner do processo) , bem como uma breve descrição (em 5 linhas
linhas) da referida área e principais responsabilidades.

e) Actividades com necessidade de decisão: Identificar e descrever (em 2


linhas) todas actividades do processo que carecem de decisão formal.

f) Nível de Risco Operacional: Atribuir uma pontuação de risco operacional


para cada actividade do processo (1 – Risco Baixo, 2 – Risco Médio, 3 –
Risco Elevado, e 4 – Risco Muito Elevado).

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6.3 Execução

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6.3 Execução

A Execução da Auditoria de TI é a etapa em que a equipa da auditoria


executa o plano desenvolvido pela auditoria e examina detalhadamente:

a) Processos

b) Activos de TI

c) Controlos

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6.3 Execução
Colecta de evidências
Os auditors dependem das evidência recolhidas para determiner até que ponto
os elementos examinados na auditoria satisfazem o objectivo

Informação Informação
fornecida pela recolhida pelos
organização Auditores

Evidências

As Evidências consistem na Informação que os auditors são capazes de


verificar usando métodos apropriados para o âmbito, objectivos e o tipo de
Informação que está a ser auditada.
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6.3 Execução

Colecta de
evidências

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6.3 Execução

Para que serve a colecta de evidências?

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6.3 Execução

Análise de evidências
Análise de
Evidências

Colecta de
Evidências

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6.3 Execução

Projecto de Auditoria Informática na UTANGA

Execução

❑ Suporte documental: Mapeamento e avaliação da informação referente


as actividades com necessidade de suporte documental;

❑ Resposta ao questionário: Mapeamento e avaliação das respostas ao


questionário das actividades com risco operacional Elevado e Muito
Elevado.

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6.4 Relatório

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6.4 Relatório

O Relatório da auditoria de TI não é uma narração descritiva de tudo o que foi


visto e analisado.

Quase todas as metologias de auditoria enfatizam a importância de apresentar


um Relatório de fraquezas ou inconformidades aos critérios da auditoria
porque estas duas áreas representam a fonte de risco que a organização
auditada deve dar resposta

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6.4 Relatório
O Relatório da auditoria de TI deve incluir:

Resultados Satisfatórios

Relatório da
Áreas de Conformidade
auditoria de TI

Fraquezas e Deficiências

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17/05/2021 11:50:39 Docente: MSc Eugénio Tchipako “Solto Vida de Deus” 27
6.4 Relatório
Projecto de Auditoria Informática na UTANGA
Relatório
• Introdução: deve conter um pequeno enquadramento e contexto da empresa
e processo auditado.

• Objectivos: deve descrever os objectivos definidos para a referida auditoria.

• Âmbito: Deve descrever o âmbito auditado bem como um resumo do


processo de identificação e selecção dos elementos auditados até chegar ao
inventário final.

• Áreas auditadas: apresentação e descrição das áreas auditadas.

• Situação actual: apresentação sucinta da situação actual encontrada.


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6.4 Relatório
Projecto de Auditoria Informática na UTANGA
Relatório
• Indicadores de qualidade usados: apresentar os indicadores de qualidade
da auditoria e dos resultados alcançados.

• Deficiências encontrados: apresentação e classificação dos problemas


encontrados, distribuídos por percentagem no tipo de controlo auditado.

• Recomendações: principais recomendações e definição de um plano de


resolução das deficiências a ser acordado com as áreas responsáveis pelas
actividades em que foram encontradas as deficiências.

• Avaliação final: avaliação global e opinião da parte da equipa de auditoria de


todo processo de auditoria.
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6.5 Recomendações e Acções Correctivas

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6.5 Recomendações e Acções Correctivas

Etapas do
Processo de
Auditoria de TI

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17/05/2021 11:50:39 Docente: MSc Eugénio Tchipako “Solto Vida de Deus”
6.5 Recomendações e Acções Correctivas

Os relatórios das auditorias com as deficiências encontradas e


recomendações requerem acções correctivas, monitorização e
acompanhamento por parte das organizações auditadas como peças
importantes no seu processo de Planeamento estratégico.

Um dos princípios fundamentais da melhoria continua das organizações é


que existe sempre uma maneira de fazer melhor!

As organizações auditadas devem sempre ser motivadas a identificarem


oportunidades de melhorias.

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6.5 Recomendações e Acções Correctivas

Finalmente!

As organizações necessitam de definir os seus planos de resposta às


recomendações através de actividades de monitorização e acompanhemento,
para garantir que estão comprometidas com o relatório da auditoria bem
como fornecer Informação para as auditorias subsequentes acerca das
melhorias implementadas desde a auditoria anterior.

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Considerações Gerais
Questionamentos Tipos Descrições
Qual ação deve ser tomada? O que exatamente
What – Qual? O que? Assunto
deve ser feito?
Por que esta acção está a ser definida? Por que
Why – Por quê? Objetivo
ela é importante?

Where – Onde? Local Onde esta acção será implementada?

Quando será iniciada a implementação desta


When – Quando? Sequência
acção? Quando ela deve ser concluída?

Who – Quem? Responsável Quem será responsável por executar esta acção?

How – Como? Método Como esta acção será implementada?

How much – Quanto custa? Custo Quanto custará implementar esta acção?
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Considerações Gerais

Relatório de Auditoria?

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Considerações Gerais

Relatório de auditoria é um documento que formaliza os resultados da


auditoria, demonstrando o que foi examinado com destaque para os
pontos positivos, pontos negativos e suas conclusões, para que a
direcção da organização saiba o que está bem e o que precisa ser
melhorado.

O relatório deve ser elaborado cuidadosamente. No entanto, é


neste momento que muitos auditores falham, deitando por terra todo um

esforço empeendido nas fases de Planeamento e Execução.

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Considerações Gerais

Claro
para garantir que os
resultados da auditoria
sejam úteis e que a
Texto Objectivo organização possa utilizá-
los como guia para
direccionar suas acções

Imparcial

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Considerações Gerais
Foco do Auditor na elaboração do
Relatório

Benefícios da Auditoria

Identificar oportunidades
de melhoria
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Considerações Gerais

O Relatório de Auditoria deve evitar:

1. Buscar culpados ou dizer que determinada pessoa falhou;

2. Encarar os problemas de forma universal;

3. Produzir um relatório evasivo;

4. Aplicar termos técnicos desnecessários;

5. Exaltar seu trabalho.

O relatório deve ter um tom natural e de simplicidade


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Considerações Gerais
Ao Elaborar as Recomendações: Ser Positivo, Específico e Sucinto
• Ser positivo:
Alguma coisa boa deve estar a ser feita, senão a organização não existiria.
destacar o que está a ser feito de positivo é uma boa estratégia para
valorizar o esforço dos sectores que atuam em conformidade. E, ainda, para
que eles sirvam de exemplo aos que estão com algumas falhas.
• Ser específico:
Ser muito claro e específico sobre quais aspectos não estão em
conformidade com os padrões estabelecidos, e quais ações devem ser
implementadas para garantir a conformidade. Ele deve deixar claro quem
precisa agir.
• Ser sucinto:
Não confundir clareza com detalhes exagerados! O documento deve ser
resumido, trazendo somente os dados relevantes e informações necessárias.
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Considerações Gerais
Outros Aspectos a considerar:
QUALIDADE TÉCNICA
A responsabilidade pela qualidade técnica dos relatórios é de competência exclusiva dos auditores
os elaboraram e/ou revisaram, compreendendo-se como tal:

1. Propriedade dos assuntos e sua fundamentação;


2. Objetividade, clareza e concisão técnica na exposição dos assuntos;
3. Clareza na apresentação, em termos de perfeita legibilidade e compreensão;
4. Cuidados com os aspectos gramaticais, evitando-se a má interpretação por erros de
concordância, acentuação, pontuação, etc.;
5. Somas, cálculos e valores devidamente conferidos e fechados entre si, nos casos de
cruzamento dos mesmos entre as várias peças dos relatórios;
6. Correção das intitulações e da numeração dos itens nos relatórios;
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Considerações Gerais
Outros Aspectos a considerar:
QUALIDADE TÉCNICA
A responsabilidade pela qualidade técnica dos relatórios é de competência exclusiva dos auditores
os elaboraram e/ou revisaram, compreendendo-se como tal:

1. Propriedade dos assuntos e sua fundamentação;


2. Objetividade, clareza e concisão técnica na exposição dos assuntos;
3. Clareza na apresentação, em termos de perfeita legibilidade e compreensão;
4. Cuidados com os aspectos gramaticais, evitando-se a má interpretação por erros de
concordância, acentuação, pontuação, etc.;
5. Somas, cálculos e valores devidamente conferidos e fechados entre si, nos casos de
cruzamento dos mesmos entre as várias peças dos relatórios;
6. Correção das intitulações e da numeração dos itens nos relatórios;
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Considerações Gerais
Outros Aspectos a considerar:
Evitar o erro
“O AUDITOR NÃO ERRA”
1. Ter o cuidado de abordar no relatório somente assuntos que possam
ser adequadamente evidenciados. Sempre que possível exemplificar
nos pontos as situações descritas;

2. Evitar descrever no relatório situações e factos obtidos verbalmente,


cuja falta de comprovação posterior venha a colocar em dúvida o
trabalho do auditor;

3. Conferir todas as somas e cálculos constantes nos relatórios mesmo


que se trate de informações transportadas de planilhas eletrônicas;

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Considerações Gerais

Por Fim,

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