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A engenharia clínica tem suas origens na crescente importância da tecnologia,

responsável por prover facilities para a medicina diagnóstica. Esse crescimento trouxe,


em conjunto, a necessidade de se pensar em redução de custos, sem
comprometimento da qualidade e da segurança, tornando a gestão de projetos
fundamental para a engenharia clínica.
Para auxiliar você na gestão de projetos da engenharia clínica, trouxemos algumas
dicas práticas sobre como ela funciona na prática.
O que é a gestão de projetos
A implantação de um projeto na engenharia clínica
1. Planejamento
2. Execução
3. Controle
4. Monitoramento
O projeto como fator de melhoria da qualidade
O que é a gestão de projetos
A gestão de projetos monitora e conduz a atualização tecnológica: ciclo de vida,
parâmetros de qualidade e adequação legal. Ela não somente lida com a atualização de
equipamentos, mas é responsável por:
Necessidade de atender padrões e normas legais;
Alto volume de dados a ser tratado de forma estratégica;
Gestão da qualidade e adequação de processos;
Treinamento e envolvimento de todos os colaboradores;
Controle da manutenção para a durabilidade do parque tecnológico;
Acompanhamento do desempenho de todo o conjunto.
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A implantação de um projeto na engenharia clínica
Criar, expandir ou modificar um setor de engenharia clínica exige estudo prévio e
detalhado. Equipamentos médicos demandam alto investimento, além da escolha de
profissionais capacitados para a área, com suficiente capacidade técnica.
Um projeto de engenharia clínica, portanto, deve contemplar soluções para todos
esses fatores, de forma a garantir o sucesso do investimento. Isso tudo feito de forma
estruturada em fases específicas, a saber:
1. Planejamento
Planejar o que será feito é tarefa básica da gestão de projetos. Nessa fase são
identificados e catalogados os equipamentos atuais, sua localização, documentação e
registro. Também é preciso especificar dados como estado de conservação, utilização
média, etc.
A partir daí, iniciam-se as avaliações, como:
Qual a adequação necessária para a área, em termos de aquisição, atualização e
aproveitamento do corpo de equipamentos;
Quem são os fornecedores, qual seu preço e prazo de entrega, além do suporte,
atualização de softwares e firmwares e treinamento de pessoal;
Quantas serão as pessoas necessárias para o novo setor;
Qual a demanda de sistemas de informação para a operação e tratamento dos dados
gerados.
Conhecendo todas essas variáveis, a gestão passa a planejar as alterações e a
estruturação completa da área, identificando o escopo do projeto, cronograma de
atividades, stakeholders envolvidos e custos relacionados.
2. Execução
A execução traz à prática tudo que foi definido no planejamento. Essa é a fase que
exige mais cuidado, por ser a de maior esforço empregado.
3. Controle
O controle tem início no planejamento e continua até o encerramento do projeto. É
ele que determina ações corretivas a serem adotadas para garantir a correta
implantação do setor, fazendo a comparação entre o status predefinido, o atual —
posto em prática — e o desejado, direcionando e redirecionando ações.
4. Monitoramento
O monitoramento é o braço prático do controle, que acompanha tanto o trabalho
inicialmente disposto em todas as áreas do projeto como as possíveis alterações. Ele
compara o escopo do serviço com a prática, analisando itens como cronograma,
custos, qualidade, desempenho e riscos.
A importância da atuação do engenheiro em todas as fases
Embora o gestor de projeto seja o maestro na implantação ou modernização de uma
área de engenharia clínica, dadas as questões técnicas, legais e financeiras envolvidas,
o engenheiro é parte fundamental dessa trajetória.
Ele é o responsável por emitir pareceres que influenciam o desempenho das atividades
e a maximização dos recursos envolvidos. Sem o engenheiro clínico, a projeção de
atividades, rotinas e a identificação de riscos ficam definitivamente prejudicadas e o
investimento, comprometido.
O projeto como fator de melhoria da qualidade
Quanto maior a importância de uma ação, maior será a necessidade de recorrer à
gestão de projetos. A engenharia clínica é ponto-chave para a medicina moderna,
recorrendo à gestão de projetos em demandas como:
A automação de um setor;
Definições de modelo de gestão;
Implantação de unidades hospitalares.
A prática da engenharia clínica tem, na gestão de projetos, seu aliado e alicerce mais
seguro para garantir o sucesso e a efetividade da medicina diagnóstica e assistencial.
Conheça a Arkmeds e saiba como ela pode auxiliar seu projeto de forma prática e
eficiente. 

CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS MÉDICOS – UMA PRÁTICA NECESSÁRIA


Atualmente é notório os grandes avanços em tecnologia que melhoraram
substancialmente o diagnóstico médico e o tratamento.
Entretanto, um fator que às vezes é negligenciado é a calibração de equipamentos
médicos, apesar da progressiva compreensão de sua importância.
A calibração apropriada garante o mais alto nível de exatidão para os equipamentos
médicos e também reduz os custos, tornando-se uma parte crucial da conformidade
médica.
O que é Calibração?
Calibração aborda o processo de comparar medidas feitas por um instrumento com
um padrão conhecido, para definir a precisão das leituras produzidas por ele. Ajustes
ou reparos são realizados para corrigir erros, e um relatório de calibração preciso
mostra as medições feitas antes e depois do teste.
Essas medições devem ser rastreáveis, devido o impacto das medições de
equipamentos médicos na saúde pública e segurança, as empresas de engenharia
clínica devem seguir os requisitos necessários durante as atividades de teste,
calibração e amostragem.
Por que calibrar equipamentos médicos?
Veja alguns dos motivos que essa atividade é tão importante para um ambiente
hospitalar:
A definição dos equipamentos médicos tem um impacto direto na saúde e segurança
do paciente, mas também possui um papel fundamental na definição do desempenho
e da eficiência das instituições de saúde.
Todos os equipamentos médicos perdem a precisão ao longo do tempo devido ao
desgaste do uso recorrente, mudanças ambientais, defeitos de fabricação e outros
fatores, dessa forma a calibração regular corrige imprecisões.
Alta precisão é especialmente importante para equipamentos que está em contato
direto com pacientes, ou aqueles que são usados para designar um curso de
tratamento, o estado de saúde de um paciente, etc.
Medições incorretas podem resultar em um diagnóstico errado, levando a tratamentos
irrelevantes ou ineficazes, prescrições erradas, encaminhamentos para outros
especialistas e vários outros problemas.
Esses resultados precisam estar dentro de intervalos ou princípios aceitáveis, e o
tratamento não pode ser prescrito se estiverem fora deles.
Dispositivos médicos não calibrados podem alterar os resultados do teste, exibindo
dados acima ou abaixo do valor ou limite real.
Vantagens de calibrar equipamentos médicos
Regularidade – A garantia de maior regularidade talvez seja a vantagem mais
importante, já que as medições precisas são críticas em todas as etapas de produção e
desenvolvimento (para produtos e serviços médicos).
Qualidade – Medições transparentes têm um efeito direto no controle de qualidade e
garantia em medicina, gerando confiança nos resultados dos testes e melhorando a
conformidade com os padrões da indústria também.
Custos – As leituras corretas não apenas otimizam os processos de produção, mas
também ajudam a melhorar consideravelmente o risco de custos ocultos (recalls,
multas e outras penalidades em caso de problemas de qualidade ou segurança durante
as inspeções).
Gestão – É ideal para as organizações e fabricantes de assistência médica manterem a
gestão sobre seus processos e sistemas quando recebem dados de monitoramento e
resultados de testes corretos e relevantes.
Rastreabilidade – A rastreabilidade de relatórios e resultados de calibração é uma
definição muito importante para adquirir e manter licenças de produtos ou serviços,
credenciamento e outras vantagens ou requisitos do setor.
Parâmetros-chave para calibração de equipamentos biomédicos
Veja estão alguns exemplos dos principais parâmetros a serem considerados para
testes e calibração:
Desfibriladores
Testes de segurança elétrica
Medição de energia bifásica
Simulação de ECG, performance e arritmia
Teste de tempo de carga e descarga
Simulação de forma de onda
Oxímetros de pulso
Testes de segurança elétrica
Saturação de O2
Frequência cardíaca
Amplitude de pulso
Pigmentação selecionável e condição de luz ambiente
Bombas de infusão
Testes de segurança elétrica
Quociente de vazão
Testes de alarme de oclusão
Pressão
Simuladores de pacientes
Testes de segurança elétrica
ECG
Pressão sanguínea
Débito cardíaco
Respiração
Temperatura
Reconhecimento de marcapasso
Ventiladores
Volume corrente
Volume minuto
Relação I / E
Nível de oxigênio
Retenção inspiratória, fluxo de pico e pressão, etc.
Monitores fetais
Testes de segurança elétrica
ECG fetal
ECG materno
Atividade uterina
Simulação TOCO
Em conclusão, verifique se os seus equipamentos médicos são calibrados
regularmente, por engenheiros clínicos especializados de uma empresa de calibração
credenciada. Além disso, faça a calibração após qualquer alteração no local, ambiente
ou condições de funcionamento e siga sempre as recomendações do fabricante!

O que é Certificado de Calibração?


O Certificado de Calibração é um documento, originado a partir da atividade de
Calibração, emitido por um Laboratório de Calibração que tenha seus processos
adequados a norma NBR ISO/IEC 17025 e que possua padrões de referência rastreados
a organismos nacionais (Inmetro/RBC) ou Internacionais.
Para que serve o Certificado de Calibração?
O objetivo do Certificado do Calibração é fornecer ao cliente os erros de medição do
equipamento no momento da calibração. Conhecendo os erros do seu instrumento de
medição, o cliente poderá corrigi-los no momento da utilização, tornando a medição
mais exata e de maior confiabilidade.
Nossos Certificados de Calibração:
– São emitidos em cópia física e acompanham o produto, facilitando a conferência do
material no ato do recebimento
– Possuem uma numeração única por calibração, garantindo sua identificação por
equipamento calibrado.
– Possuem rastreabilidade à Rede Brasileira de Calibração RBC – Atendem à todas as
normas de qualidade, entre elas a ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001, ISO/TS 16949,
ISO/IEC 17025, RDC59, Portarias Técnicas do Governo, entre outras.
– Seguem rigidamente as normas de referência de cada instrumento de medição.
– Possuem a data da calibração e o nome do responsável, para rastreabilidade das
informações.
– Não possuem data de vencimento (o cliente deve inserir, baseado em seu sistema de
qualidade).
Conheça alguns Equipamentos que prestamos o serviço de Calibração
Aparelho de anestesia, Bisturi elétrico, Monitor de Coagulação Ativa
Cardioversor, Desfibrilador, Monitor de Concentração de O2
ECG (eletrocardiógrafo), Esfigmomanômetro, Monitor de Pressão Intracraniana,
Incubadora, Marcapasso, Monitor Multiparâmetros ( Com ETCO2 ), Monitor
Multiparâmetros ( Sem ETCO2 ),Ventilador Pulmonar
Calibração de Centrífuga ,Balanças.
Realizamos a Segurança Elétrica conforme a classificação do equipamento na Norma
de Segurança Elétrica.
O teste de Segurança Elétrica é de vital importância!
No Brasil, foi editada a norma NBR IEC 60601-1 que consiste na  realização de teste de
Segurança Elétrica em equipamentos eletromédicos.
usca ampliar a vida útil do equipamento, com consequente redução dos custos e
aumento da segurança, desempenho e confiabilidade. Com base no levantamento dos
equipamentos médicos, um plano de manutenção preventiva do parque será
elaborado. Esse cronograma permitirá o acompanhamento do estado de desgaste de
cada equipamento individualmente.
A equipe de engenharia clínica deverá estar comprometida com o cumprimento do
calendário estipulado no início das atividades. O calendário de manutenções
preventivas deverá ter a concordância e envolvimento de toda a equipe de
enfermagem do Hospital, visto que será necessário um rodízio dos equipamentos que
passarão pelo processo de manutenções preventivas.
O engenheiro clínico supervisionará todo o cronograma e a execução das
Manutenções Preventivas e Calibrações, ficando o mesmo responsável pela entrega de
relatórios mensais com o status do gerenciamento dos equipamentos. A execução
destas MP´s ficará a cargo de um dos técnicos da equipe de Eng. Clínica.
 realização da manutenção corretiva de baixa e média complexidade dos
equipamentos médico-hospitalares (EMH) dentro da própria instituição visa uma
redução direta no custo das manutenções e, principalmente, na rapidez e agilidade
para o retorno do equipamento ao setor de origem em suas perfeitas condições de
funcionamento.
O engenheiro responsável pelo núcleo de Eng. Clínica dará todos os alicerces para a
tomada de decisão da Diretoria do Hospital. Ou seja, avaliará a viabilidade técnica e
econômica das execuções de manutenções corretivas internas e externas.
A Engenharia Clínica é um campo do conhecimento que deriva da engenharia
biomédica e que foca na gestão de tecnologias de saúde, usando conhecimentos de
engenharia e técnicas gerenciais para proporcionar uma melhoria nos cuidados
dispensados ao paciente.
Como a RKP Engenharia Clínica trabalha:
Prestamos todos serviços de engenharia clínica, onde que necessite de estratégia de
gestão,  para vida útil da tecnologia, maximizando a produção da equipe de assistência
com segurança através do ideal da promoção de um departamento ou setor interno ao
EAS, sempre utilizando de boas praticas para a geração de resultado qualificados.
Nosso Time RKP Engenharia Clínica
É composto por profissionais qualificados, que são capazes de realizar rotinas de
manutenções preventivas e corretivas ou de verificações ou calibrações com maior
agilidade e proximidade do setor assistencial demandante, com confiabilidade e
orientação didática.
Algumas atuações da Engenheira Clínica dentro da instituição de saúde:
Controlar o patrimônio dos equipamentos médico-hospitalares e seus componentes;
Auxiliar na aquisição e realizar a aceitação das novas tecnologias;
Treinar pessoal para manutenção (técnicos) e operação dos equipamentos
(operadores);
Indicar, elaborar e controlar os contratos de manutenção preventiva/corretiva;
Executar a manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos médico-hospitalares,
no âmbito da instituição;
Controlar e acompanhar os serviços de manutenção executados por empresas
externas;
Estabelecer medidas de controle e segurança do ambiente hospitalar, no que se refere
aos equipamentos médico-hospitalares;
Estabelecer rotinas para aumentar a vida útil dos equipamentos médico-hospitalares;
Auxiliar nos projetos de informatização, relacionados aos equipamentos médico-
hospitalares;
Implantar e controlar a QUALIDADE dos equipamentos de medição, inspeção e
ensaios, ISO-9001, referente aos equipamentos médico-hospitalares;
Calibrar e ajustar os equipamentos médico-hospitalares, de acordo com padrões
reconhecidos;
Efetuar a avaliação da obsolescência dos equipamentos médico-hospitalares, entre
outros;
Apresentar relatórios de produtividade de todos os aspectos envolvidos com a
gerência e com a manutenção dos equipamentos médico-hospitalares – conhecidos
como indicadores de qualidade e/ou produção.
Aproveitem para tirar todos as suas duvidas e veja como nos da RKP Engenharia
podemos ajudar sua clínica / Hospital a alcançar novos resultado.

A nossa estratégia nos permite organizar equipes de trabalho que colaborem para a
execução dos planos de gestão e a conquista das prioridades organizacionais dos
nossos parceiros de negócios.
A RKP Engenharia conta com uma equipe de engenheiros clínicos, profissionais de nível
superior e com formação específica para as tarefas que desempenham.
Os treinamentos são executados para que os nossos profissionais possam identificar as
variáveis que possam influenciar o comportamento e a produtividade no ambiente de
trabalho.
Identificar os subsistemas técnicos e administrativos, reduzindo os custos embutidos,
como, por exemplo, de indisponibilidade de equipamentos e paralisação de serviços.
Desenvolver e aplicar processos que auxiliem o funcionamento dos sistemas internos
das instituições da saúde.
Aumentar a eficiência de operação dos equipamentos, buscando a diminuição do seu
tempo de paralisação.
Realizar, desde o recebimento dos equipamentos, análises preventivas de falhas e/ou
defeitos, garantindo suas condições regulares de segurança e desempenho.
Atender o que está expresso na RDC Nº 02/2010, que determina que os
equipamentos, uma vez listados no inventário, sejam cadastrados em um sistema
informatizado de gestão, desenvolvido para a plataforma web, que recebe codificação
e um prontuário para armazenar todas as informações sobre aquele determinado
equipamento. Isso permite a formação de um histórico e sua consequente
rastreabilidade.

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