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Núcleo celular
→ Estrutura do núcleo
Atenção: Apesar de o núcleo conter o DNA da célula, ele não é o único local onde
se observa material genético. É possível também verificar a presença de DNA
em mitocôndrias e cloroplastos.
→ Funções
Uma vez que o núcleo é uma estrutura complexa em que está localizado o
material genético, é possível destacar algumas funções. Primeiramente, o
envoltório nuclear desempenha uma função de proteção, ou seja, ele impede que
moléculas que poderiam causar efeitos deletérios entrem em contato com o
DNA. Em uma segunda análise, a estrutura nuclear é a responsável pela
coordenação das reações e das funções celulares. Existem diversas moléculas,
como proteínas, que regulam, desencadeiam ou medeiam algumas funções
celulares. Essas moléculas, muitas vezes, têm de ser sintetizadas pela célula e é,
justamente, no núcleo que as “receitas” de como produzi-las estão codificadas.
Ciclo Celular
É o período que se inicia com a origem da célula, a partir de uma divisão celular e
termina quando esta se divide em duas células-filhas.
Neste momento ocorrem diversos fatos que possibilitam a divisão celular, como: a
replicação do DNA, a divisão dos centríolos e a produção de proteínas.
É o tipo de divisão celular que a célula-mãe, haploide (n) ou diploide (2n), origina 2
células-filhas com o mesmo número de cromossomos da célula-mãe.
Funções da mitose
Meiose
É o tipo de divisão celular em que a célula mãe, sempre diploide (2n), com
cromossomos duplos, origina através de duas divisões sucessivas, quatro células
filhas com metade do número de cromossomos da célula mãe.
Funções da Meiose
Mitose
Mitose
Observe as etapas da mitose, um processo de divisão celular
Intérfase: é a fase da vida da célula em que ela não está se dividindo. A intérfase é
dividida em três fases: G1, S e G2.
– G1: Fase logo após a divisão celular. Apresenta grande produção de RNA e
proteínas. Nesta fase, a célula está suas funções vitais e cresce. O DNA se
encontra, em sua maior parte, desespiralizado no núcleo, em forma de cromatina.
– S: Essa é a fase que dá irá desencadear a divisão celular. “S” vem de síntese, pois
nesta fase o DNA está sendo duplicado para garantir que as células-filhas
resultantes da divisão celular recebam toda a carga genética necessária. Nesta
fase, cada cromonema (na célula humana, um dos 46 filamentos de DNA) será
duplicada, o que mais tarde formará as duas cromátides-irmãs de um
cromossomo.
– G0: Algumas células dividem-se muito pouco. Sendo assim, elas passam a maior
parte do tempo apenas desempenhando suas funções celulares, sem se
prepararem para a divisão ou seja, não entram na fase S. Dizemos, então, que
estas células estão em G0.
Cromatina: este foi um dos primeiros nomes que o DNA recebeu. Isso porque quando os
cientistas coravam uma célula com certos corantes para uma melhor visualização ao
microscópio óptico, o DNA era uma das estruturas que mais corava. E, como ainda não se
sabia muita coisa sobre ele e suas funções, acabaram chamando de cromatina.
Hoje utilizamos o termo cromatina para nos referirmos ao DNA (juntamente com
algumas proteínas, como as histonas e pouco RNA) presente no núcleo de uma
célula enquanto ela não está se dividindo ou se preparando para se dividir. Neste
momento o DNA tem muitas partes desespiralizadas (chamadas de eucromatina)
que estão sendo “lidas” pelas células – correspondem aos genes ativos. Outras
partes aparecem mais condensadas (heterocromatina), pois contém genes que
não estão ativos naquela célula.
Cromossomo: quando a célula inicia sua divisão celular, um dos primeiros eventos
que acontecem na célula é a espiralização do DNA. Neste processo, o DNA (antes
formado de vários filamentos “soltos” no núcleo) começa a se enrolar sobre
proteínas (histonas) e sobre si mesmo, formando “novelinhos” chamados de
cromossomos. Isto organiza e facilita a divisão celular, uma vez que neste
processo o mais importante é que cada célula-filha receba os seus genes.
Células diploides: Também chamadas de células “2n”. São células que possuem
dois conjuntos mínimos de cromossomos para uma espécie. Nos seres humanos
as células diploides correspondem às células somáticas humanas – ou seja, todas
aquelas que não são gametas.
Por isso, a mitose é considerada uma divisão equacional. Como eu disse acima,
normalmente o Enem não cobra maiores detalhes sobre as divisões celulares,
mas não custa dar uma revisadinha rápida nas suas fases, não é?
Fases da mitose
● Prófase: nesta fase, a célula inicia sua divisão. O DNA se espiraliza,
formando os cromossomos, a carioteca (membrana nuclear) se rompe e os
fusos mitóticos se organizam a partir dos centríolos.
● Metáfase: os cromossomos atingem o máximo de espiralização nesta fase.
Os fusos mitóticos puxam os cromossomos e os organizam bem no centro
da célula, em uma região que passa a ser chamada de placa metafásica.
● Anáfase: nesta fase, os fusos atuam como se fossem “cabos de guerra”. Eles
puxam as cromátides de cada cromossomo para polos opostos, rompendo
os centrômeros e arrastando cada cromátide irmã para um polo da célula.
● Telófase: os cromossomos que foram para cada polo da célula irão se
descondensar e em volta de cada grupo se formará uma nova membrana
nuclear. Além disso, na telófase ocorre a citocinese – divisão do citoplasma
e da membrana.
Se for uma célula animal, a citocinese será centrípeta, ou seja, a célula começará a
ser “estrangulada” de fora para dentro. Se for uma célula vegetal, a citocinese será
centrífuga, ou seja, de dentro para fora vesículas irão se juntar, formar uma lamela
e dividir a célula.
Meiose
Meiose
A meiose é a divisão celular que ocorre na formação dos gametas, reduzindo o
número de cromossomos de uma espécie pela metade.
Fases da meiose
Meiose I
Prófase I
Metáfase I
Anáfase I
Telófase I
Meiose II
Cada cromátide de uma díade dirige-se para um polo diferente e já pode ser
chamada de cromossomo-irmão. As fases da meiose II são as seguintes:
Prófase II
Metáfase II
Anáfase II
Telófase II
Fonte: https://cursoenemgratuito.com.br/mitose-e-meiose-biologia/
Mitose Meiose
Gametogênese
Gametogênese
→ Ovogênese ou oogênese
A ovogênese inicia-se a partir das células germinativas, as quais irão dividir-se por
mitose, formando a ovogonia. As ovogonias iniciam sucessivas divisões mitóticas,
originando células que continuam a dividir-se por mitose e outras que iniciam a
meiose e interrompem sua divisão. Essas células, chamadas ovócitos primários,
mantêm-se em prófase I, completando sua maturação apenas na puberdade.
Estima-se que uma menina ao nascer possua em seus dois ovários de 1 a 2
milhões de ovócitos primários.
→ Espermatogênese
Tipos de câncer
● Anal
● Bexiga
● Boca
● Colo do útero
● Colorretal
● Corpo do útero
● Esôfago
● Estômago
● Fígado
● Intestino
● Laringe
● Leucemia
● Linfoma
● Mama
● Ovário
● Pâncreas
● Pele
● Pênis
● Próstata
● Pulmão
● Testículo
● Tireoide
O que é metástase
Segundo o Ministério da Saúde, o câncer pode ter várias causas, existindo fatores
internos e externos que podem contribuir para o seu desenvolvimento. Quando
falamos em fatores externos, estamos referindo-nos aos fatores relacionados com
o meio ambiente, já as causas internas incluem, por exemplo, fatores genéticos.
Vale destacar que a grande maioria dos casos de câncer associa-se a fatores
externos. Os fatores genéticos, muitas vezes, tornam algumas pessoas mais
suscetíveis à ação de agentes causadores de câncer presentes no ambiente,
sendo raros os casos de câncer que se desenvolvem apenas devido a eles.
HPV é um vírus que é responsável pelo desenvolvimento do câncer de colo de útero.
Alguns agentes são conhecidamente causadores de câncer. O câncer de pulmão,
por exemplo, aparece em resposta aos vários anos de exposição às substâncias
tóxicas do cigarro. Outro exemplo é o câncer de pele, que surge em virtude da
exposição frequente ao Sol. Não podemos esquecer-nos ainda do câncer de colo
do útero, o qual apresenta relação direta com a infecção pelo vírus HPV.
● Uso de cigarro
● Uso de bebidas alcoólicas
● Alimentação inadequada
● Exposição ao Sol sem a devida proteção
● Relações sexuais desprotegidas
Tratamento do câncer
A quimioterapia é um dos tratamentos contra o câncer e apresenta, como um de seus possíveis
efeitos colaterais, a queda de cabelo.
Os tratamentos de câncer são variados e dependem da gravidade do câncer e da
condição em que se encontra cada paciente. Entre os principais tratamentos,
podemos citar a quimioterapia, a radioterapia, o transplante de medula óssea e a
cirurgia. Confira o que é cada um deles.
Tratamento de câncer
É importante destacar ainda a existência dos cuidados paliativos. Estes são dados
às pessoas que possuem câncer que não apresenta possibilidade de cura e que
ameaça a vida delas. Nesse caso os tratamentos visam, principalmente, aliviar o
sofrimento do paciente tanto no aspecto físico, quanto no psicológico.
Genes
Mutações gênicas
Uma das leis propostas por Mendel em seu trabalho foi a segregação dos fatores,
conhecidos hoje por genes. Segundo o pesquisador, cada pessoa apresenta uma
par de fatores para cada característica que se separa no momento da formação
dos gametas. No momento da fecundação, os gametas do pai e da mãe
juntam-se, levando consigo suas características.
Hereditariedade
Hipócrates, por volta de 410 a.C., propôs a ideia da pangênese, a qual afirmava
que o organismo produzia partículas de todas as partes do organismo e que essas
partículas eram transmitidas no momento da reprodução. Essa ideia permaneceu
bem aceita até o final do século XIX.
Após Aristóteles, houve um grande período sem que essas questões fossem
levantas. Apenas depois do Renascimento, os estudos voltaram a ser realizados
com o objetivo de desvendar a hereditariedade, entretanto, pouco progresso foi
observado. Sendo assim, existem poucos trabalhos verdadeiramente inovadores
no período compreendido entre as ideias de Aristóteles e Gregor Mendel
(1822-1884).
→ Gregor Mendel
Gregor Mendel é considerado o pai da Genética por causa dos resultados de seus
estudos envolvendo ervilhas. Sua teoria foi proposta antes mesmo de a estrutura
e o funcionamento dos cromossomos serem conhecidas, entretanto, Mendel
compreendeu de maneira acertada os princípios básicos da hereditariedade.