Você está na página 1de 55

,.

,,.•
/

República dos Estados Unidos do Brasil

í' - I
/
~ '- .'
,
" .

t· .
ftT"""'''''' •
Deputadqs
,. I'
.~ ( do Sr . Adroaldo Costa)
.~ ASSUNTO:
.

Protocolo n.O
. ..................... . ..
_ A _

cn
<
.... Dis.pae ....sabre.... a ... .f.isc., a,lizaç:lo....do ... embar-q·ue ... e ...dese.rnbfLr que ....dé .marca.dori.a.g., ...na;
porto.s .. do . pa1.s.,... simpli.fic.a . a .. docwnantação....par~.... o... d.e.sGrmbaraço... d.e-.. ·ca-rga s
, ....
e da outr D s providencia.s . .... ..................... ........ .................................. ...

W u ... , I

'. c DESPACHO: ... ]1s·Com·. · ci3 ',I.'r ansnorte·g.· .. Comunicaç õe.'s ···~·· .. ·~·b.r 4.s.....~p l.i.G ,:l. $. , .....c:l.~ .....J:.E3g 151

,lt'
.....l aç.a.o.... i3..oc.iaih. ....e. .... de.........
.....
N

-
-
i n anç.as
...

..... em ...............20....de ............


~-

....3 ............................ de 19.,52. ..... ..


... ~-----

I~
' .,

~ : DISTRIBUiÇÃO
i, ..f'~ ,-
':<...,!1 Ao sr. ,....ee--~,,'~d-a . ~...."..:C. ~r.-.kZ~~C2. ..... . / ~ .. .Y.. Jg..L<2'
.
. ..G.

!" oN
/. . Z
~

,.
O Presidente da Comissão de.............../'.

Ao Sr . ... <+"- . . •. ~ •••• "


.... r
••••• _ •••••• __ • __
r ~""'o...
•••••••••••••••• o • • .,. • • • • • • • • • • • • • • • • •
~;z:&~~~.".,.... ................................... .

__ •••••••••••••••••••••••••••••••••••••• _ •••••••• ,
I ,..í 9 L..~
em ..... - ...
-~
- , I

O Presidente da Comissão de .>L\~""'\ \ ~('-l,:Yt ·. -\'L, \ i.~.~. ~·~ ......~.-.-çt· ...(.~-'. ·1-..C ..L
(&;./.~-;;. >. .................
o
• t-
Ao Sr......... .. ......... ,....

O Presidente éla Comissão de .......... ~.~~.~..~


... ~
... ~
.. '-~
...~
...~
. ~~~.. ~..~....~...~....::..
u.. .. .... ............. .. ..

=
. .. , em ......... J9............

..:. ~·:.::. :;·.· · . ·. ·.·.· · · . . /pt;7 .


Ao Sr . .. ~ • . '-d: .--- ....~ "C ~. eml~1 ]
'W &e;:-:,-. ::=-'?'.:z::~;;;;:=j~r::t.~1ii::::::::.~.
.. .., .
O P res ide nt e da Com is são de ......

Ao Sr .......... ~~ ................................................. ~~!1--- "'"'''''''''''''''''


-
. 0Q;II
,1:;'
..

1/
.. .................... .. ............... ..

' ~m ........... 19.......... .

O O Pre sidente da Comissão de .. .. . .: ........ ........................................................ ..


.\

-J

Ao Sr...... .5if~ I .. . d.tf,. ~~ ~c:;;>G~c:z!i9 .. ..ç... ~4e.:~.............. o'--< em ... y .. 19.~.~


ll: O Pre sidente'Í)d{
~
comissã~e ......... ._.~d....../ ;q . 0~··~7,,>f. . ,. .~.~...
.t::!i?A7 _.- r"

Ao Sr ......... Cf:10 ..·... ........... .. .. ~ .........


___.

i · .~3··-= ·_~ ~ .. ..... ".... , e:n .i ..\).i-9.~... L.


------. I 1

7_ -:---Y;
O Presidente da Comissã ...-' .. ...-c.--" ...... ......
~
:.--'
Ao Sr ..... I em ... ...19 .........

o P residente da Comissão de .............. .

Ao Sr . ... , em ...... 19 ......

o Presidente da Comissão de

.. ti
r
-
I1 ,
SINi o PSE

.,

Projeto N.o ........................... ........... de............................de ... ......... ........... ........................... .............. ........................ ... de 19 ..................... .


Ementa: ............................ .................................................................................................. ............................................. .

••••••••• ••••••••• - - _ ••• _. - - _ •••• 0 •••••• _ •• o • • • • • • • • • • • • • • • __ 0 , . 0 . 0 ' • • • • • • • • • • • • • • • • _ ••• _ ••••• __ •••••••••••••• _ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 0.0 •• •• _ •••••••••••••••••••••••••••• _. _ . . . . . • ••••••••••••••••••• -.- _ . . . . . . . •


... ........ ... .................. ...... . . .. ........ . .. ............ . . . ... ......... .... ... .. __ . _- ___ ... . .. _.. _. _o _............. . ......... _ . ............ . ___ ........ . .......... . ...... :"':.. ;. ~......... . ........ . . .. ....................... .

Autor: ................................................................................... . •••••••• • ••••••••••••••••••••• • ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 0.0 • • • •• •••• • ••••••• _ ••••••••••••••••••••••••••• ,. • •• , • •••• •••• ••••••••••• , ••••••••••••••••••• - •••

1
I Discussão única .................................................................................... ....................................................................................................................................
(
j
I Discussão inicial...................................................... .................... ................. ............. ............................................................................................................................

1 Discussão final .................................................................................................................................... . .................................................................................. .


Redação final .............................................................................................................................................................................................................................................

Remessa ao Senado ............................................................... .....................................,................. ............................................................................................

-\
·1, Emendas do Senado aprovadas em........... ...... de .............. ... ..... .................. . .......... de 19 .........................

j Sancionado em ..................... de .. .... ... ......................................................... de 19............................


i
I
I
I
Promulgado em ............... de .......... .. ................... de 19 ........... .
\

Vetado em ..................... de . . . ... ...•........•. ...... . ............ .................•.• ..... ...... . •...•• . ....... .
~ ... de 19 .......... .....

Publicado no "Diário Oficial" de .......... de ......... ............... .. .... .... ................ ....... . . ... de 19................. .

1

l
.I
I

'"
co

'"
.;"
. I U

N
\O
cn
-....
....
CO~
\O
....
"'0
~z
!-I
.30..

• I
I
I
,
e • __

-
.. .
COMISSAO DE LBGISLACAO SOCIAL -

Projeto nO 1.756/52

PARECER

o nobre Deputado Sr. Adroaldo Mesquita da Costa re-


novou, na sessão legislativa de 1952, o antigo Projeto nO 832/49,de
. ...
autoria, naquele ano, do entao ilustre Deputado Sr. Pedro Vergara ,
como Sl Exa. representante do Estado do Rio Grande do Sul.
, ...
Como se verificara ao ler a ementa da proposiçao em
apreço, visa a mesma simplificar a documentaçao para o desembaraço
..
, ..
rapido das cargas de navegaçao de cabotagem, dando, ao demais, ou-
...
tras providencidas atinentes ao assunto.
, , " ...
Indo a materia a consideraçao da douta Comissao de
. ... ....
Transportes, porpos *sta que, acerca da iniciativa projetada, e em
....
face da multiplicidade de interesses em jogo, fossem ouvidos os Mi-
, ...
nisterios da Viaçao, da Marinha, da Fazenda e do Trabalho.
.. ,
O da Viaçao, atraves do Departamento de Portos,Rios
e Canais, fez nao - poucas restriçoes - ,as medidas propostas, convindo
.. ..
acentuar que tais restriçoes foram muito bem fundamentadas.
O da Marinha, no que lhe toca, recusou o seu prasme
aos §§ 10 e 30 do Art. lQ, por julgá-los inaceitáveis, visto que ,
4 , _ A _

de referencia ao ultimQ, "viria por abaixo toda a organizaçao atual


dos serviços de estiva, e colidir com o texto da Consolidaçao
.. das
Leis do Trabalho.
,
O da Fazenda julgou-o, igualmente inaceitavel, pela
autoridade de seu titular, o entao Ministro Horacio - , Lafer, estriba-
... '
do em razoes amplamente ministradas pela Diretoria a que coube opi-
,
nar na especie, e que se acham junto ao processo.
O do Trabalho, finalmente, a princípio, não tomou
conhecimento da materia, , .senao. para prometer opiniao - posterior, que
.. , \. .. -
nao chegou, porem, as maos do Relator da Comissao de TBansportes a-
, , ... ,
te a lavratura de seu parecer - este, por sinal, contrario ao Proj~
to - vindo s~mente $ Câmara dos Deputados no mês de Abril próximo
passado, com sugastoas ~
que alteram os termos da proposiçao,
.... - par a a-
,
ceita-la, com as devidas modificaçoes propostas.
..
Êste é o Relatório •

........ -.
,
Somos de Parecer, pesando bem os argumentos pro e
. ...
contra o ProJeto, e com a devida venia de alguas dos seus preClaros
r

- 2 -

~ .
julgadores, que ele deve ser aprovado, com as alteraçoes substan-
ciais sugeridas pelo atual Ministro do Trabalho, e bem assim pe -
los srs. Ministro da Marinha e jresidente da Comissão de Marinha
Mercante.
,
Motificamos-lhe, pois, o Art. 5g atual, em confo~
• •
midade com o que propoe aquela Comissao, e demos-lhe outra reda -
. ,
çao, acrescentando-lhe um paragrafo, destinado a responder pelos
, .
prejuizos que a sobredita entidade acarretaria a isençao da taxa
de que trata o corpo do artigo. a que, protegendo a economia in -
terna dos Estados, não será licito nem justo ferir os interesses
.
da Comissao de Marinha Mercante, sendo, por conseguinte, necessa-
,
. '
rio dar-lhe uma compensaçao, com o aumento da taxa paga pelJDs caI.
• • •
~s de importaçao do estrangeiro, em navegaçao de longo curso.
,
- Afigura-se-nos, tambem, que os inconvenientes, a-
pontados pelo Sr. Ministro da Marinha e pelo Sr. Diretor dos Por-
tos, Rios e Canais, podem ser obviados, na mediàa projetada, com
r os seguintes lvit~es, por sinal partidos de SS. Exas.
O §lg do Art. 10 deve ser assim redigido, para e-
,
vitar duvidas perturbadoras:

.. O movimento das embarcaçoes entre os portos de
que trata este artigo independe de licenças, paA
ses e outras formalidades, salvo aquelas previs-
tas e estabelecidas pelo Regulamento das Capita-
. ..
nias de Portos e pelas 1nd1caçoes da organizaçao
,
portuar1a ".
O .§ 30 ainda do art. 10 deve ser excluido, para
..
nao
.
ferir frontalmente a Consolidaçao das Leis do .Trabalho (Tit.
tIl,Cap. I, secção VIII), o que prejudicaria, de maneira violenta
.
e danosa, a instituiçao dos serviços da estiva.
- as
O art. 20, ainda em atençao ..
" razoes acima, deve
,
ter o vocabulo desembarque substituido por desembaraço.
O art. 40 e seu único, pelos motivos expostos
pela digna Comissão de Marinha Mercante, parecem-nos, com efeito,
inconciliáveis com ai causa quer dos próprios embarcadores, quer
..
da fiscalizaçao do frete real das mercadorias, quer de terceiros,
..
envolvidos nos embarques, como as empresas de navegaçao. Convem
,
,
elimina-lo.
Finalmente, como bem assevera um dos apremadores
do Projeto, o art. 6g, procurando facilitar o transporte de car-
gas em frigor!ficos, acabará, decerto, não atingin~o seu objeti-
-
vo, dada a maneira vaga e imprecisa por que disp ~ , no particu -
lar.

- 3 -

...
Aconselhariamos a redaçao abaixo para o mesmo, com o
, , ,
acrescimo de um paragrafo, desde que o movel do dispositivo reside
em que, não raro, os armadores recebem mercadorias perecíveis em
... ,
cub~gem maior do que a de que dispoem, em area refrigerada, e aca -

bam prejudicando as cargas de pequeno volume.


"Art. 6a As embarcaçoo s de que trata esta lei são o -
brigadas ao transportá em frigorífico de todas as mercadorias pere-
cíveis que, por sua natureza, assim o exijam, e, ainda que em pequ~
na quantidade.
,
§ unioo - Em casO do nao - cumprimento do disposto
... , ,
neste artigo, o armador ou empresa de navegaçao respondera subsidi~
riamente pelo dano causado ao " embarcador".
Diante de tudo o que aqui se apreciou e sugeriu,cre-
, ...
mos que e caso de apresentarmos aos nobres colegas desta Comissao o
- Ao
substitutivo que passamos a propor-lhes,t ndo em vista que, incon -
... ,
testavelmente, como acentua a Comissao de Direito Social do Minist~
rio do Trabalho, se trata, em linhas gerais, de uma iniciativa de
'manifesta utilidade para a economia nacional" •
.. ...
E sao as peculiaridades da vida brasileira que de-
...
vemos levar em consideraçao, em tais casos.

SUB S T I T U T I V O
------------
Ao Projeto na 1.756/1952

O CONGRESSO NACIONAL decreta:


..
Art. la - A fiscalizaçao em geral, diurna ou noturna,
A ...
e em qualquer dia, soõre a navegaçao de cabotagem, entre portos da
.. ou nao,
mesma concessao, - e logradouros do mesmo Estado, devera, ser
exercida sem ""onus para os transportadores, embarcadores, recebedo -
,
res ou consignatarios.
§ la - O movimento das embarcações entre os portos de
que trata este artigo independe de licenças, passes e outras forma-
lidades, salvo aquelas previstas e estabelecidas pelo Regulamento
.. ...,
das 'Capitanias de Portos e pelas indicaçoes da organizaçao portua -
ria.
§ 2a - As embarcações empregadas no tráfego interno
de um Estado pagarão taxas portuárias nunca superiores a 50% daque-
...
las a que estiverem sujeitas as navegaçoes costeira e de longo cur-
so.
.&

- 4-

Art. 2g - o despacho ou desembaraço das embaroaçoes


..
, A ..
oitadas no § anterior e da oompetenoia do Armador, do Capitao, do
" A
Mestre ou de pessoa por um deles indioada, sempre que, nos portos,
.. ..
nao haja ou nao se apresente oorretor ofioial.
..
Art. 3g - As oargas de produçao nacional estao i-
..
A
sentas de exigencias aduaneiras, inclusive guia para o seu livre
curso entre portos do pais.
A • ,
§ 19 - Onde houver Alfandega, o armador fara entre-
ga, mediante oarimbo ou sinal indicativo de recibo, numa das vias,
imediatamente a" chegada ou a partida dos vapores, de duas cop , i as do
manifesto ou conhecimento da carga ou pendente de descarga.
... A
§ 2g - A fiscalizaçao aduaneira ou outras que forem •
, . ... ,
julgadas necessarias deverao ser exeroidas oom o maximo de presteza,
-, ,
para a pronta entrega das oargas e desooupaçao da area portuaria.
3g - O desembaraço aduaneiro das cargas desembar-
cadas será aposto nUma das cópias de que fala o § anterior, e entr~
gue ao respectivo armazem de desoarga, servindo a outra para os fins
de estat!stica.
Art. 4g - O transporte de cargas entre pontos do me~
..
mo Estado fica isento da taxa da Comissao de Marinha Mercante, bem
...
como da fiscalizaçao aduaneira.
••
§ ~n1co - A al!nea a) do A t. 19 do Decreto-Lei ng
, l' ..
3.595, de 5 de Setembro de 1941, tera esta redaçao: na) Da taxa de
, A
cr$2,OO ate uma tonelada, calculada sobre o peso bruto das mercado-
,
rias importadas, por agua, constantes do manifesto do vapor, e de
mais cr$l,OO, sôbre o peso excedente, à razão de 1/2 tonelada ou
..
fraçao."
Art. 6g - As empresas de navegação ficam obrigadas
ao transporte em frigor!rico das mercadorias perec!veis, mesmo que
estas sejam em pequena quantidade.
§ ~nico - Em caso de não cumprimento do disposto
• M , ,

neste artigo, o armador ou empresa de navegaçao respondera subsidiª


riamente pelo dano causado ao embarcador.
,
Art. 7 - Esta lei entrara em vigor na data de sua
g
.. . . ,
publicaçao, revogadas ás disposiçoes ma em contrario.
A
Sala Rego Barros ,24 1954

...
Al tamir ando Requiao

j
. . ....

- 5-

PARECER QA COMISSÃO

.. ..
..
çao
A Comissao
de Legislaçao
Social opina pela aprova-
do parecer com sUbstitutivo,apresentado pelo relator, ao proj~
to ng 1.756/52.

Sala Rêgo Barros, 02 f de maio de 1954

Altami ando
..
Requiao


PROJETO

NQ 1.756-1952

Dispõe sôbre a fisca1iz~ção do embarque e desem-


barque de mercadorias, nos portos do país, simp1
fica a d o'*Ún-&ttação para o de sembaraço e cargas
e ~ outras providências.

( Do Sr • . Adroaldo costa)

o Sr. Adroaldo Costa enviou à Mesa, renovando l a~ ' •


sim a sua apresentação, o seguinte projeto, de au- f
tor l a do antigo Deputado Pedro Vergara, e que teve •
o número 832 de 1949.

o Congresso Nacional decreta:


Art. 1.0 A fiscalização em geral,
- Art .
produção
:federal ,esta.dual, municipal, de au- q u"! isq uer
tarquias ou órgãos corre1G.tos, diurna.. inclusi\"e guia, para o s"u livre .:urso
011 noturna. e em qualquer dia. deverá entre portos do pais.
r exercida sem ônus para OI! trans- 1.0 Onde houver Alfândega o ar-
rtadores embarcadores, recebedores mador fará entrega mediante ca~
ou c ~bignatár1os. rlmbo ou maneira inwcatlva. de r&-
. 1." O movimento das embarca- clbo numa das vias, imediate.mente
ções nos portos o uentre portos da à partida ou c,hegada dos vapore:s,
mesma concessão ou não e logradOU- de duas cópias do manifesto ou CÓ""
ros do mesmo Est.ado, independe de nhecimetnos da carg e-mbarcada o
licenças, passes e formalidades de !1 desembarcar.
quaisquer repartiçôes. obedecidas as ~ 2.° A fiscalização ",duGl1eira ou..
regras de Capitania e as indicações outras que forem julgadas necessárta.s
do organização portuária. deverão ser exercidas com o máximo
~ 2.° As embarcações empregadas de presteza, para a mais pronta en-
no tráfego interno de um EstadO, pa trega das cargas e desocupação da
g::.rá taxas portuárias nunca superio- \\rea portuária.
.. res a 5O'kdaquelas a que estiverem § 3.° O desembaraço aduaneiro 50-
sujeitas a navegação costelre. ou de '~eas cargSlS desemba.readas serâ
longo curso. apooto numa. das cópias de que fala
§ 3.° Os serviços de carga ou aes-
o § 2.° e entregue ao resp€(\tivo ar-

r ca.rga. das embarcações citaaas nos


parágrafo.s anteriores poderão ser rea-
lizados por estiva do próprio e.rma-
mazém de descarga, servindo Q outra
cóp1a para os !Im de est.atistlca.
Art. 4.° Do conh«:imento emprp.-
gado na grande ca.bot~em constara
ma econõmica a critério do arma- apenas o frete bruto, re.servando·se
d~r
ou responsável pelos serviços .... tôda a fMe do formulário para as m-
Art. 2.° O despacho ou desembar- dicaçôes do número correspondent.e,
que das embarcações e da competên- nome dO armador, vapor, pôrt,.o de em~
cle. do arme.dor, Capitão, Mestres ou barque e destino, conslgnatá.tio e des-
pessoa por qualquer dêstes indicada, crição da carga. Utiliza.ndo-se o lado
despresada a obrIgatoriedade do des- oposto para as cláusulas ooucUs das
l>a<:hant oficial ou corretor cO!1diçót' de tN.D port

h
(
.' ; I , .\
'0

r
I

.- 2

Panj,~ ra.fo único . Os fretes serão Art. &.0 As emprêsas de na.vega,o


sempre oota.do.s em bruto, a pagáveis ção providenciarão no sentido de fa.-
na procedência ou desti.no, e neste cilitar o transporte de CRl'gas em fri-
sempre que o \'alor das ca.rg,as seja gor!f1co, mesmo em se tratando de
superior ao frete a pagar, sendo de pequenas. quantid&des.
exdu.>iv&. re;;,)()I1sabllidade do arma- Art. 7. 0 EstQ lei entrará em vigor
dor o rt!CoUumento às reparti.ções oom- na data de sua publicação, revoga4as
petcnte6 a que estiverem sujeitas . as disposições em contrário.
Art. 5. 4 O frete sõbre cargas entre

~
porto.; <:\Q mesmo Estado é livre do daa-8eBsões, 5 de olItubrQ:.-:die
ônus da Comi&iã{) de MRl'inha. Mer - 19~ - Pedro ~::-gara .-- -=-Bíi1J4r4
cantt' l' lia. fi.sca.lização adURneira . L . fid,C2-GWs.

<D
ao
;,;
"
'i
o
N
'"In
-'"....
~

eD ....

"'O
NZ
~...J
.30.
.

D':}I.l t Lw.!ul:J J .. 1: : i\ ·· CIlSJ r T


l ciol1al - Rio de Janeiro - Brasil - 194~
-\
0 05

PROJl!."'TO N2 1.756/195 2

Sr . Presidente e demais membros da Comissão de Transportes.

No presente processo o ilustre deputado Adroaldo ~osta


renova a apresentação de um projeto de lei elaborado pe lo de-
putado Pedro Vergara e que dispoe sobre a fiscalizaçao do em-
- A _ .

b~rque e dese~ barque de mercadorias nos portos do pais , sim _


ulificando a documentação para o desembaraço ·das cargas, e dan
A
do outras providencias . j
A A
O projeto de lei em apreço envolve interesses dos Mi _
nistérios da Fazenda, Viação, Trabalho e Marinha . O assunto é,
• portanto, bastante complexo e esta Comissao-,
so podera, manife~
"
tar-se , depois que, sobre o mesmo, houverem opinado os citados
'1inis terios.

Os artigos 1 2 , 2 2 , 42 e 52 interessam ao Ministério da


Vfação, através o Departamento Nacional de Portos , Rios o Ca-
nais e a Comissão de Marinha Mercante .

.. , Os artigos 32 , 42 e 52 tratam de assuntos relativos ao


Ministerio da Fazenda.
,
O paragrafo terceiro do artigo 1 2 e, da alçada do Minis
, .
terlo do Trabalho.
2 , , , ,
O artigo 1 contem materia pertinente tambem a Capita-
,
nia dos Portos , ou seja ao Ministerio da Marinha .
,
Assim, proponho que copias do projeto de lei sejam en-
viadas ,
aos quatro Ministerioocitados , solicitando ~ue se man!
festem a respeito, de um modo geral, e,com espeoialidade, so-
breA as
-
questoes tratadas
_
nos
,
varios artigos e
,
paragrafos
"
, de
acordo com disoriminaçao acima feita.
,./' - ~ ~ .,~~ .CC4! d f i ~-<- liJ ~ _
~ Sala "P 1 de Frontinp' em de a bril de 1952 •

,....---~._--~

EM/DLF CAMalN nos tl~U1AOOS


OVet"h .r..~.: ~""'ú~. '.' If~ _ _

~ JUL 11 1952 ...


PRor OCOLO O~RALl
No " .. -i ...,.
t . ·_..·..hi'i*1· ·

Em-/, de de 1952.

Do: Ministro da Marinha


Ao: Excelentrssimo Senhor 19 SecretArio da Caroara dos Deputados
/
ASSUNTO: Projeto de lei n9 1756-52.

1. Tenho a honra de acusar o recebimento do Ofício n9 811, de

14 de maio último, com o qual Vossa Excel~ncia me encaminha o Projeto de lei


n9 1756-52, que dispOe sObre a fiscaJi zaçao do embarque e desembarque de mer-

cadorias nos portos do paIs e dâ outras providencias, a fim de que este Ministê-

rio se manifeste a respeito.

2. O referido projeto de lei diz mais respeito aos Ministêrios


• da Fazenda e do Trabalho, Indústria e Comêrcio e a. Comissao de Marinha Mer-
cante •

3. Para o § 19 do artigo 19, que se relaciona diretamente com

.e o Regulamento das Capitanias de Portos, este Ministêrio propOe a seguinte red.§:

çao:

IrO movimento das embarcaçOes nos portos ou entre portos


da mesma concessao ou na:o e logradouros do mesmo Estado, ig
depende, afora licenças, passes e outras formalidades previs-
tas e estabelecidas pelo Regulamento. das Capitanias de Portos,
I
/ de quaisquer outras repartiçOes" .
'---.---
4. Outrossim, com relaça:o ao § 3(:- do mesmo artigo 19, parece

a este Ministêrio ser inaceitâvel a inovaçao proposta, pois viria pOr abaixo tOda

a organjzaça:o atual dos serviços de estiva e colidir fortemente com a "Consolida


-
çao das Leis do Trabalho",; seriam criados numerosos núcleos de estivadores,
cada armador poderia ter a sua prôpria estiva e atê mesmo as tripulaçOes pode-

-1-
---_._--~
~' . - :.>

l
I
,

( Conto ____
do Of!cio
- - ___ e
n9 / }:JdL de I de -kJk __________ -----------
.. _____________ .... _________________ - L ~~'_:
de 1952)

riam trabalhar nos serviços de carga e descarga.

Reitero a Vossa Excel~ncia os meus protestos de elevada esti-

ma e distinta consideraça:o.

Renato de Almeida Guillobel


Vice-Almirante, Ministro da Marinha

-e

..

S.c. 95.306/52
JUL 28 1952 i+-
Aviso

,
Senhor 12 Secretario:

• Em referência ao oficio n Q 808, de 14 de maio últi-


A ,
mo, no qual V. Exa. solicita o pronunciamento deste Ministerio a
respeito do projeto n Q 1.756, de 1952, que dispõe sôbre a fiscali-
zação do embarque e desembarque de mercadorias nos portos do pais,
, ...
cabe-me comunicar a V. Exa. que julgo desaconselhavel a adoça0 das
. . medidas consubstanciadas no aludido projeto, em face das razoes ex
,
-
postas nos pareceres anexos por copias.
Aproveito a oportunidade para renovar a V. Exa . os
protestos da minha alta estima e
-
dist~::S:~'LJ.':....o--'

.e

Ao ~o. Sr. Deputado Ruy Almeida,


, A
2
DD. 1 Secretario da Caroara dos Deputados.
JG/NTF.
• MINIST~RIO DA FAZENDA c ÓP I A

o Sr. 1 2 Secretário da Câmara dos Deputados, em ofi-


cio n 2 808, de 14 de
maio último, transmite ao Sr. Ministro da Fa -
zenda o teôr do projeto de lei n 2 1.756/52, que dispõe sôbre a fis-
-
calizaçao do embarque e desembarque de mercadorias nos portos naci~
, A #10.' •
nais e da outras providencias, a fim de que este Ministerioop1ne a
respeito. •
2. Dito projeto renova a medida constante do projeto nº
832, de 1949, de autoria do antigo deputado Pedro Vergara como es -
clarece o requerimento em que o ilustre deputado Sr. Adroaldo Cos -
ta, solicita o reestudo do assunto.
A proposição em exame, como se vê de seus têrmos,diz
, ,-
respeito a navegaçao e ao comercio de cabotagem, serviço esse que
A

-
atualmente goza de facilidades de fiscalizaçao e reduçao de encar - -
, -
gos nem so para as embarcaçoes, como para a carga.

4. De acôrdo com o decreto-lei n 2 2.538, de 27 de agôs-


• to de 1940, as embarcações empregadas nos serviços de cabotagem po-
dem entrar a qualquer hora do dia ou da noite nos portos nacionaise
A _

neles deixar a respectiva carga sem maiores onus de fiscalizaçao.ls


• A ,

so mesmo ficou esclarecido por este Ministerio nas instruçoes baixa


_ -
das para observância do decreto-lei n 2 8.663, de 14 de janeiro de
-
1946, que dispõe sôbre serviços extraordinários nas alfândegas do
Pais.

5. A referida concessão de facilidades, não importa, en
A

tratanto, na desobrigada observancia das normas regulamentares quan


-
,
to ao trafego ""
das embarcaçoes e a " " - de sua carga
movimentaçao como
-
pretende o projeto n Q 1.756/52, em estudo.
, -
A consideraçao do Sr. Diretor Geral.
D.R.A., 15/7/1952
a) Oscar de Lima Chaves
Diretor

A
Manifestando-me de acordo com o parecer, submeto o
-
assunto a, consideraçao do Sr. Ministro.
Diretoria Geral da Fazenda Nacional
Em, 22/7/1952.
a} Alberto de Andrade Queiroz
Diretor-Geral

VISTO

( O THOf~.un FIL:çI • )
iliar inet
.... " ....,.. ... --~ .....

95 306-52
,
,.
CAMARA DOS DEPUTADOS
PROJETO
"J
I -o 756 - 1952
.... ,. ....
DISPOE SOBRE A FISCALIZAÇAO DO EMBARQUE E DE~EMBARQUE DE
MERCADORIÁS NOS .... PORTOS DO PAIS"SIMPLIF~
CA A D2CUMENTAÇAO DE CARGAS E DA OUTRAS
PROVI DENC I AS.

" ,.
o S R. I~ vECRETARIO DA CAMARA DOS DEPUTA
I ,

DOS, EM OFICIO N~ 808, DE 14 DE MAIO ULTIMO, TRANSMITE

'" DO PROJETO DE
AO SENHOR MINISTRO DA FAZENDA O TEOIIt LEI N.
.... Ao ....

756/52, QUE DISPOE SOBRE A FISCALI ZAÇAO DO EMBARQUE E


• ,

DESEMBARQUE DE MERCADORI AS NOS PORTOS NACIONAIS E DA OU
,. , . ,
• TRAS PROVIDENCIAS, A FIM DE QUE ESTE MINISTERI O OPINE A

~ESPE I TO.

• lo 2. D I T o P R OJ E T O R E NOVA A ME O IDA C ONS T ANT E DO

P~OJETO N~ 832, DE 1949, DE AUTORIA DO ANTIGO DEPUTADO

PEDRO VER GARA COMO ESCLARECE O REQUERIMENTO EM QUE O ILUS


-
TRE DEPUTADO SR. ADROALDO COSTA, SOLIC ITA O REESTUDO DO

-e ASSUNTO.
N ...

3· A PROPOSI~AO EM EXAME, COMO SE VE DE


" .... ,
SEUS TER MOS, DI Z RESPE I TO A NAVEGAÇAO E AO COME RCIO DE
...
CABOTA GEM, SERVI ÇO . ESSE QUE ATUALMENTE GOZA DE FACI LI DA-

DES DE FJ .?CAL I ZAÇÃO E REDUÇÃO DE ENCARGOS NEM S; PARA AS 1


....
EMBARCAÇOES, COMO PARA 'A CARGA.
h

4. DE ACORDO COM O DECRETO-LEI N~ 2 53d, DE


...
27 DE AGOSTO DE 1940, AS EMBARCAÇÕES EMPRE GADAS NOS SER-

ViÇOS DE CABOTAGEM PODEM ENTRA~ A QUALQUER HORA DO DIA

OU DA NOI TE NOS PORTOS NACI aNAl S E NELES DE IXAR A RESPEC


...
TIVA CARGA SEM MAIORES ONUS DE FISCALIZAÇAO. Isso MES-

MO F I C OU ES C L ARE C I OO P OR E S TE M I N 1ST E R I O NAS


. ~

I NS T R Uç OE S
....
95 306-52

"
BAIXADAS PARA OBSERVANCI A DO DECRETO-LEI N~ 8 663, DE 14

DE JANEI RO DE 1946, QUE DISPÕE SÔBRE SE~VIÇOS EXTRAORDI-


I • ,
NARIOS NAS ALFANDEGAS DO PAIS.
N N

5. A REFE~IDA CONCESSAO DE FACILIDADES, NAO


...
IMPORTA, ENT~ETANTO, NA DESOBRIGA DA OBSERVANCIA DAS NO~

MAS REGULAMENTA~ES QUANTO AO


,
TRAFEGO DAS
N .
EMBARCAÇOES E A

MOVIMENTAÇÃO DE SUA CARGA, COMO PRETENDE O PROJETO N! •••

756-52, EM ESTUDO.
N

NAO PARECE, ASSIM, A ESTA DI ·RETORIA, ACO~


, ~

SELHAVEL A ADOÇA0 DAS MEDIDAS CONSUBSTANCIADAS NO MENCIO-

NADO PROJETO.
...
AI CONSIDERAÇAO DO SENHOR DIRETOR GE RAL.~

D. R. A. , EM 1 5-7-952 .

, .
• ( A) OS C AR OE L, MA CH AVE S
DIRETOR

,
~ O rJ{i~ •
.. D. R. de VH ...... de 19 .."......~
·e .. .................~i~~ )
Secretária


4

A quem fez ~f,.


<>1.2. a requrs/ç '
/ - .1'

~~
--

"-

a,L. ~_. .___


I de jane1ro de 1~53 .

I --
. tIl Il.DOS
't,...II!:tJ' •."

: I"c.V
'J I'liI(fVQS

j -,
2 1953 ~

i
)
PI-tOí
H,O
'~ OLO \,j~RAl
. { '....
- - -____~,~
."'l ., ,."
'~~T"-~
.-~~~__J
,
Senhor Primeiro Socret{lrio .

Em refel~ôncia ao oficio 2ll.29 de 11 de de


--
zeTI}bro pp ., tenho a honra. de conunicD.r a. V. Exa. . (lUe o
a.ssunto 0.0 projeto <le lei 1. 756/52 está sendo detida.:1en
te estudo.do pelos vó.ri03 ór~ãos técnicos d~ste Llinisté -

• rio •
• 2. Oportunrunente, terei ensejo de tra.nsnutir

a V. Exa . o pronunciamento que a respei to fôr e1:i tido .
Sirvo -n~ do ensejo para renovar a V. Exa .
os protestos de ninha elevada esti1:la. e distinta. conside
raçn'.o .

.
l..:::.---- .- -
Segados Viar.na . _

ueffi tel. a requisição



.... ....'
COMISSAO DE TRAUSPORTES, COMUNICAÇOES E OBRAS PUBLICAS

PROJETO N2 1756/952

Sr. Presidente e demais membros da Comissao de Transportes.


..

Como foi salientado no parecer inicial~ente dado, o ass~


to de que trata o presente processo - fiscalizaçao e embarque e
..
,
desembarque de mercadorias nos portos do pais, simplificando a do-
.. ..
cumentaçao para o desembaraço das cargas, movimentaçao de embarca-
... .... , ,
çoes, reduçao de taxas portuarias e outras medidas - e complexo e
. merece um estudo acurado.
O ilustre deputado Adroaldo Costa renovou a apresentaçao
..
do projeto elaborado pelo Deputado Pedro Vergara, mas nao apresen- -
.., N , N

tou uma justificaçao das inovaçoes propostas, que tambem nao foram
justificadas pelo autor • •
• ... ,
Foram solicitadas informaçoes a~ Ministerios da Marinha,

.. ~

Fazenda, Viaçao e Trabalho. Os tres primeiros responderam, enquan-



to que o Último apenas declarou qüe estava estudando e que mais
,
tarde opinaria, sem que, ate agora - decorridos quase dois anos -
tenha remetido o seu pronunciamento.
A fim de melhor apreciar a
..
questao,
e conveniente exami -
,
,
nar separadamente cada artigo e par.agrafos correspondentes:

...
Art. l'~ - Texto: - liA fiscalizaçao em geral, federal, es-
tadual, municipal, de autarquias ou
, -
orgaos correlatos, diurna ou noturna, e em qualquer dia ,
, A

devera ser exercida sem onus para os transportadores, em-


.. ,
barcadores, recebedores ou consignatarios".
A
Ora, o art. 2 Q do Decreto-lei n 2 2.538, de 27 de agosto
de 1940, reza:
... ,
"A fiscalizaçao, exercida durante o dia e a noite, e em
, A

qualquer dia, sera feita sem onus para armadores, carreg~


dores e consignatários. A salda das embarcações durante a
A

noite fica isenta de licença e de onus especiais.


- 2 -

§ 12 - No orçamento da União será incluída verba para o


...
custeio da fiscalizaçao.
- O Minist~rio da Fazenda, o da Marinha, o da Just!
§ 22 , ... ,
ça e Negocios Interiores e o da Educaçao e Saude
darao, as repartiçoes subordinadas, instruçoes sobre
" ' - N
a A

...,

fiscalizaçao noturna l1 •
,
Conseqftentamente, como observa o Ministerio da Fazenda,
... , ...
em sua informaçao, as vantagens mencionadas no art. 1 ja estao2

previstas em lei. Entretanto, o Decreto-lei n Q 8.663, de 14 de ja


neiro de 1946, declara:
-
, ,
Art. 12 - "Sera considerado serviço extraordinario o que
...
for prestado fora das horas normais de expedi
...
ente ou da sede da repartiçao, a requerimento e no exclu
-
...
sivo interesse da parte, ou em virtude de lei ou regula-
mento fi.
Parágrafo ~ico - "O serviço extraordin~ri~ será autori-
" ,
- zado a criterio do chefe da reparti -
çao ou serviço, cabendo a despesa decorrente a entidade "

" ,
• fisica ou juridica que o houver requerido, mediante reco
... ,
lhimento da importancia previamente arbitrada."
-
..
E diz mais o art. 62 d~ste mesmo Decreto-lei:

• ...
....
"As visitas de emergencia, especial e especial de emer -
gencia de que trata o Decreto-lei n Q 3.761, de 25 de ou-
tubro de 1941, serão feitas mediante o pagamento pelas
empr~sas , de navegação das importâncias de Cr$ 1.800,00 ,
Cr$ 3.000,00 e cr $ 4.000,00, respectivamente.
" A , . , "
Paragrafo unico - As importancias serao recolhidas as Te
.... -
sourarias ' das Alfandegas e escritura -
'

, ..
,." , ,

das em deposito e serao destinadas aos funcionarios da


A #'<11" , ,
Alfandega, Imigraçao, Policia Maritima e Saude, que, ate
cerio ponto, tiverem participado da visita."
, ...
Ha, por conseguinte, uma contradiçao entre os dois dispo
...
sitivos legais, a menos que o serviço de fiscalizaçao, inclusive
-
,
- A
,
a sede da repartiçao, tivesse expediente normal a noite, o que
,., . A
nao e real. Mesmo que assim fosse, as visitas de emergencia, espe
-
cial e especial delemergência, ' que são necess~rios à fiscalizaçã'o,
- 3 -
A
importam em onus para os transportadores.
Os trabalhos de estive e, paralelamente, os de arrolamen
...
to, registros, pesagem, conferencia, vistoria, acautelamento e
, ... '
custodia fiscal sao sujeitos a horarios certos e determinados. Fo
A _ -
-
ra deles, ou nao se realizam, ou sao feitos por autorizaçao espe-
_

cial~ desde que os interessados paguem as despesas "ex rra". Eis-


... ...
to porque a sua execuçao em ocasiao diversa das horas normais de
, ,

expediente, so interessa aos armadores, uma vez que ,dessa forma,


... ,
conseguem carregar e descarregar suas embarcaçoes mais rapidamen-
te.
... ,
Parece-me que o disposto na legislaçao vigente e o mais
... ,
justo: normalmente a fiscalizaçao e gratuita. Quando o transporta
.. ... , -
dor quiser que ela se efetue sem interrupçao, devera arcar com
as despesas correspondentes. A gratuidade geral e total,constan -
• ...
te do art. lQ do projeto de lei apresentado, nao se justifica.Ali

, ... ,
as, tal medida nao existe em pais algum, que seja do meu conheci-
-
,
mento. Tod os cobram as despesas extraordinarias • • ssim, opino pe
...
la rejeiçao do texto do art. lQ.
-

...
Texto: - "O movimento das embarcaçoes nos portos ou
... ...
entre portos da mesma concessao ou nao e lo
gradouros do mesmo Estado, independe de licenças posses
...
e formalidades de quaisquer repartiçoes, obedecidas as
...
regras de Capitania e as indicaçoes da organizaçao portu
...
,
aria" •
-
, ...
O Ministerio da Marinha , ouvido a respeito, propoe uma
...
outra redaçao para o artigo, acautelando o cumprimento rigoroso
A , ...
do Regulamento da capitania do Porto. O Ministerio da Viaçao, a-
,... ...
traves a Comissao

de Marinha Meréante, propoe que se acrescentem
A , ...
as exigencias normais dessa ultima repartiçao interessada no as -
...
sunto, mencionando-se as linhas de navegaçao por ela autorizadas.
, , ,
O Ministerio da Fazenda manifestou-se contrariamente a a
...
provaçao do projeto de lei em apreço.
... -
,
Significa, portanto, que cada Ministerio quer que sejam
... , ...
respeitadas as restriçoes a movimentaçao, que interessam aos seus
serviços.
, A

Ha ainda a considerar a circunstancia de que,a liberdade


ampla de movimentação dos navios nos portõ's, possibilitaria' que
-4-
navios estrangeiros, de longo curso, se misturassem com os· costei
ros e pudessem entrar em cont acto uns com os outros, criando entra
N

ves e dificuldades para os serviços aduaneiros de presençao e re -


N

pressao de contrabando.
N

Se cada organismo i nteressado defende a manutençao de


A '
suas exigencias, o paragrafo torn-se inoperante, pois que as exce-
ções a serem acrescentadas importariam em nada modificar na legis-
N ' ,

laça0 vigente. Melhor sera por conseguinte rejeita-lo.

N ,

Texto: - "As embarcaçoes empregadas no trafego inter


, , -
no de um Estado, pagara taxas portuarias
nunca superiores a 50% daquelas a que estiverem sujeitas
N

a navegaçao costeira ou de longo curso."


oart. 5Q do Decreto n 2 24.508, de 29 de junho de 1934,
N

define os serviços prestados pelas administraçoes dos portos orga-



nizados e conseqÜentemente as taxas correspondentea.
N •

• Diz o referido art. 5Q : - "sao as seguintes as vantagens


, N

e serviços de que o comercio e a navegaçao


podem usufruir, nos portos organizados, prestados pelas
.., "
administraçoes desses portos:
N A

A - Utilizaçao do porto;
..,
~ - Atracaçao;
C - capatazias;
D - Armazenagem interna;
E - Armaz enagem externa; ,
F - Armazenagem em armazens gerais;
,
G- Armazenagens especiais;
H - Transportes;
..,
I - Estiva das embarcaçoes; ,
J - Suprimento dolaparelhamento portuario;
K- Reboques;
" ..,
L - SUprimento dagua as embarcaçoes;
, .
M- Serviços acessorios".
, ..,
O pagamento de uma taxa e a retribuiçao a um serviço pres
, , -,
tado. E, portanto, um tributo muito justo, que geralmente e e~cl~
N ' A
do das isençoes concedidas. E de presumir-se que a sua incidencia
1

- 5 -

,
-
seja criteriosa, pois aos governos nao interessa lucrar nas oper~
...
çoes que efetua, em detrimento do publico.
.... .... ...
Nao vejo razoes que justifiquem que as administraçoes
, ,
dos portos organizados tenham prejuizo nos taxas que cobram as em
...
barcaçoes que trafegam num mesmo Estado, uma vez que tais embarca
-
... , -
çoes recebem os mesmos serviços que as outras. Seria um privile -
,
gio injustificavel.
,
Alias, o Departamento Nacional de Portos, Rios e canais,
.., '" ,
na sua informaçao, opinou contra este paragrafo, alegando que tal
A , ... ,
providencia "vira criar, em certOs casos, uma situaçao de privil~
-' '" ...
gio para determinadas empresas, redundando na eliminaçao dos seus
, ,
concorrentes, com prejuizos para apropria enonomia do Estado." E
xemplifica com o caso do Rio Grande do Sul, onde empresas locais
A -
'"
que exploram os serviços de transporte da rede fluvial e lacustre
A _ ,

em concorrencia com a navegaçao costeira, Loide Brasileiro e ou -


...
tras, teriam uma situaçao vantajosa, sem que ' para isso houvesse ra
..
..,
zao • •
....
Em casos especiais em que se justifique uma reduçao de
...
taxas, esta reduçao pode ser pleiteada e concedida mediante uma
... ,
portaria ministerial. Uma reduçao geral, em lei, e contra indicada •
...
Por essas razoes, concordo com o Departamento Nacional
...
de Portos, Rios e Canais quando diz: "parece a este Departamento
,
que o paragrafo 2Q do art. IQ deveria ser suprimido".
§ 3Q do art. lQ:
Texto: - "Os serviços de carga ou desc.arga das emba!:.
... ,
caçoes citadas nos paragrafos anteriores,
... ,
poderao ser realizados por estiva do proprio armador, p~
... A '
la tripulaçao ou pela forma mais economica a criterio do
,
armador ou responsavel pelos serviços."
, A ,

O Ministerio da Marinha, ao apreoiar este paragrafo, de-


clara em sua informação que "parece ser inaoeitável a inovação
A ... ...
proposta, pois viria por abaixo toda a organizaçao atual dos serv!
...
ços de estiva e colidir fortemente com a Consolidaçao das Leis do
,
Trabalho. Seriam criados numerosos nucleos de estivadores; cada ar
, , ,,; -
mador poderia ter a sua propria estiva e ate mesmo as tripulaçoes

L
• j
- 6 -

poderiam trabalhar nos serviços de carga e descarga".


,
O assunto interessa sobretudo ao Ministerio do Trabalho,
...
que, infelizmente, nao remeteu o seu parecer.
O Departamento Nacional de Portos, Rios e Canais manifes
" "., A ' N
ta-se contrario a aplicaçao deste paragrafo nas operaçoes terres -
' . . ,
tres ou serviços de capatazias, por constituirem privilegio das A~
... A
ministraçoes de Portos, nos termos do art. 19 do decreto n Q 24.508,
de 29 de junho de 1934, que define os serviços prestados pelas Ad-
... ... ,
ministraçoes dos portos, e "cuja revogaçao viria criar a balbur -
,
dia nos serviços port uar io s" •
Cumpre observar que os trabalhadores de estiva, sindica-
,
lizados, fatalmente oporiam embargos as novas medidas propostas e,
• , .
provavelmente, obteriam ganho de causa nos Tribunais, com repercus
... . , -
sao danosa para os cofres
. -
publicos, pois que possuem direitos esta
...
belecidos em leis e que seriam feridos com a modificaçao constante

do projeto.

Assim, em face da argumentaçao acima,
... •
manifesto-me tam -
bem contrario a aprovaçao do paragrafo 3Q do art. lQ.
, " N ,

Art. 2 2Texto: - "O despacho ou desembarque das embar-


-
..., A

caçoes e da competencia do armador ,


... . A
Capitaao, Mestre ou pessoa por qualquer destes indicada,
desprezada a obrigatoriedade do despachante oficial ou
corretor" •
, ...
Os corretores e despachantes aduaneiros tambem estao am-
... ,
parados por diversas disposiçoes legais, algumas de carater traba-
,
lhista, que lhes outorgam direitos. Conseqüentemente, iriam tambem
opor embargos, tal como os estivadores e tem " probabilidades bastan
, .
te acentuadas de vitoria nos tribunais. "Mutatis mutandis" e uma
, -
N , , "., ,

situaçao analoga a do ' § 3 Q do art. lQ, por cuja rejeiçao ja op~i.


. , ...
Coerente com o mesmo cri t erio, sou pela rejeiçao do art. 2 Q , tanto
...
mais que nao vejo vantagem alguma em que qualquer pessoa indicada
... ...
por um capitao ou Mestre pudesse exercer funçoes para cuja consecu
... ... ,
çao saoatualmente exigidas fiança e varios conhecimentos especia-
...
lizados, inclusive da le gislaçao fiscal. Se a classe dos correto -
N A ' ".,
res e despachantes aduaneiros nao fosse necessaria, ela nao se te-
... ..
ria criado e a lei nao a teria amparado.
- 7 -

Art. 3
Q - Texto: - "As cargas em geral, de
..
produçao nacio
nal, independem de quaisquer :fbrm ali-
dades aduaneiras, inclusive guia para o seu livre curso
,
entre portos do pais".
A ,
- "Onde houver Alfandega, o armador fara
entrega medianté carimbo ou maneira
'.
,
indicativa de recibo numa das vias,imediatamente a part~
, .
da ou chegada dos vapores, de duas copias do manifesto ou
conhecimento de carga embarcada ou a desembarcar."
- liA fiscalização aduaneira ou outras
,
que forem julgadas necessarias deve -
.. ,

rao ser exercidas com o maximo de presteza, para a mais
N' ,
pronta entrega das cargas e desocupaçao da area portua -
ria."
A

- "O desembaraço aduaneiro sobre as car-


, o A
gas desembaraçadas se aposto numa
,

das copias de que fala o § 22 e entregue ao respectivo ar
, ,
mazem de descarga, servindo a outra copia para os fins de
,
estatistica."
A ,
Este artigo e seus paragrafos visa substituir o regime
das guias dOe exportação (insti tuldo pelo Decreto n 2 10.524, de 13
,
de dezembro de 1913, revigorado por leis posteriores) por duas co -
pias do manifesto ou conhecimento de carga embarcada ou a desembar-
, ,
car. Ora, as mercadorias transportadas so se tornam um todo unico
N

- relacionadas no manifesto de bordo - quando estao no navio. Antes


A
e depois do embarque tem que ser consideradas quantitativa e quali
tativamente por unidades ou partidas, em exata consonância com as
-
..
guias de exportaçao formuladas pelos embarcadores. E isto para que
fique patenteada a responsabilidade do transportador nos casos de
.. N
fraude, furto, contrabando, sonegaçao de impostos e infraçao de re-
" ...
gulamentos. Alem disso, e mediante as guias de exportaçao que mais
, A ' ,
facilmente se exerce o controle fiscal, estatistico, sanitario, etc •••
o "

Ainda mais, a medida proposta traria prejuizo para os cofres publi-


,
cos, pois que, em vez de selos nas varias guias de exportaçao, ter-
..
,
se-ia um unico no manifesto de bordo.
.. ..
A extinçao das guias de exportaçao prejudicaria a fiscali
... ,
zaçao alfandegaria, porque as mercadorias passariam a embarcar e
-
- 8 -

A ,

desembarcar sem controle fiscal e, alem disso, seriam transporta-


das sem responsabilidade do armador contra fraudes, furtos, etc •••
, ... ,
O Ministerio da Fazenda opinou, por essas razoes, contra
, .. . ...
riamente a aprovaçao do projeto e, em face da argumentaçao acima ,
. , ...
parece-me que o art. 3 e seus paragrafos nao devem merecer aprov~
2
...
çao.
Art. 4Q -Texto: - "Do conhecimento empregado na grande
,
cabotagem constara apenas o frete
A ,

bruto, reservando-se toda a face do formulario as indica


..., .'
çoes do numero correspondente, nome do armador, vapor ,
A , ..

porto de embarque e destino, consignatario e descriçao


,
da carga. Utilizando-se o lado oposto para as clausulas
...
usuais das condiçoes de transporte."
, , ...
Paragrafo unico - "Os fretes serao sempre cotados em
, A
bruto e pagaveis na procedencia ou
destino, e neste sempre que o valor das rgas seja supe
rior ao frete a pagar, sendo de exclusiva responsabilida
-
, ...
de do armador o recolhimento as repartiçoes competentes
-
a que e st i verem suj ei to s " •
AI , J ~
A Comissao de Marinha Mercante e contra a aprovaçao do
, , ...
artigo 42 e seu paragrafo unico, pelas seguintes razoes:
; ,
O lançamento do frete liquido e das taxas acessorias dis
criminadamente possibilita:
-
1) O exame, por parte do embarcador,do frete e das taxas
... ...
em vigor. Como as variaçoes mais freqüentes sao nas
, ,
taxas portuarias e de estiva, o embarcador verificara
, ,
muito mais facilmente se o transportador esta cobran-
do o frete justo •
...
2) A fis calizaçao do frete real da mercadoria, pois se~
A
do cobrado por unidade de peso ou volume, as diferen-
ças verificadas podem ser logo calculadas pelo frete
, , ,
liquido. No caso de so existir o frete bruto, ter-se-
ia que deduzir as taxas, cujo conhecimento por parte
, ,
dos interessados nem sempre e possivel com facilidade.
~~------------------------------~~-- • -- 1

- 9 -
,
3) As taxas acessorias, cobradas nos conhecimentos,pe~
tencem a terceiros, como sejam: Administraçoes
.. de
..
Portos, Institutos de Aposentadoria e Pensoes dos
, ..
Maritimos, Entidades Estivadoras e Comissao de Mari
nha Mercante. O relacionamento das taxas para cada
uma das entidades facilita os recolhimentos, o que
.. ,
traria complicaçoes no caso de so estar mencionado
o frete bruto.
O fato de constar so o frete bruto
,
traz vantagem
..
nao
, ..
para ninguem, a nao ser facilitar a fraude por parte do armador .
• , A ,
E de toda conveniencia que sejam enumeradas as taxas tambem, pa-
.. , A
que que se saiba sempre qual o frete liquido e quais as importan
cias que pertencem a outras instituiçoes que nao os armadores •
- .. ..
Por outro lado, a
..
vigente (§ 2Q do art. 13
legislaçao
...
do regulamento aprovado pelo decreto 7.838, de 11 de setembro de
..
1941) os fretes sao pagos nos portos de embarque da carga, salvo
casos especiais e mediante autorização da Comissão ~ e Marinha
... ..
Mercante. Estes casos especiais sao, em geral, aqueles em que
~ ', ~, ' A
nao ha estabelecimentos bancarios nos portos de embarque e aque-
les em que a natureza da carga assim o exija, como o sal, o car-
.. A ,
vao, etc • •• , onde a conferencia da tonelagem na descarga e a ba-
se' do pagamento do frete.
A manutenção do parágrafo ~ico do art. 4Q trará, não
, , A

so prejuizo aos armadores, que ficariam na dependencia do inte -


A , ~ _,

resse dos consignatarios na liberaçao das cargas - com o transpor


...., , "
te ja realizado - como tambem acarretara o congestionamento dos
-
,
armazens dos portos de destino, uma vez que o desembaraço das ~
,
gas iria depender dos preços do mercado . Alem disso, a colocaçao
..-
, ... ,
de cargas a disposiçao do embarcador obrigaria o armador a liti-
. .. ...
gios de que nao deve participar. De um modo geral, a situaçao e-
A ,... _ _ ' ' ' ' '
conomica , no Brasil, das empresas de navegaçao aquatica, nao per
... . ...
mite a adoça0 do regime dos fretes a pagar, a nao ser em casos
-
especiais.
Assim, o art . 4Q e seu parágrafo ~ico não se ajustam
A ' ..
aos interesses gerais, prejudicando a uma serie de organizaçoes,
A
inc lusive "'do Governo Federal.
- 10 -
... ...
Por, estas , razoes, opino pela rejeiçao do referido arti-
go e seu paragrafo unico.
A

Art. 5º -
Texto: - "O frete sobre cargas entre portos
...
do mesmo Estado ~ livre do onus da
... ...
Comissao de Marinha Mercante e da fiscalizaçao aduanei-
ra" •
O art. 8Q do Decreto-lei n Q 3100, de 7 de março de 1941,
que c riou a comissão de Marinha Mercante, e stipula em seu art. 8 Q:
,
Art. 82 - "Fica instituida uma receita especial compos-
ta de:
, ,
a) um mil reis por tonelada ou metro cubico, segundo a
unidade em que tiver sido pago o frete, de mercado -
,
rias importadas do estrangeiro, por agua;
, ,
b) um mil reis por tonelada ou metro cubico, segundo t!.
,
ver sido tabelado o frete por tonelada ou metro cubi
, .- -
co, de mercadoria saida de porto bras ~ eiro, quer no
, , ...
comercio de cabotagem, quer no de exportaçao para o
estrangeiro;
...
c) as multas devidas por infraçao desta lei e das deci-
... ...
soes da Comissao".
, , ,
Medidas analogas existem em varios outros paises, embo-
, , ...
ra nem sempre se destinem a organismos analogos a Comissao de Ma-
. , ' . ~

rinha Mercante. Esta ultima entidade, ouvida a re s peito, nao se


... ...
manifestou contra a proposiçao, mas reivindicou uma compensaçao,
,
atraves o aumento do tributo devido pelas mercadorias vindas do
estrangeiro. Compreende-se a atitude da Comissão de Marinha Mer-
cante, porque, dessa forma, viria a ter uma receita bastante majo
rada. De fato, ela propõe que seja elevado para Cr$ 2,00 por tone
-
lada o tributo de Cr$ 1,20, atualmente em vigor, em vista da modi
ficação que o Decreto-lei n Q 3.595, de 15 de setembro de 1941, in
troduziu no art. 82 do Decreto-lei n Q 3.100, acima transcrito.
, ...
Ora, como a tonelagem de mercadorias importadas e muitas vezes su
, .
perior a tonelagem que trafega entre portos do mesmo Estado, o a-
-
, .
crescimo de Cr $ 0,80 por tonelada seria muito maior que a renda
, .

- 11 -

de Cr$ 1.20 da tonelagem entre portos do mesmo Estado. Nestas


condições, a opinião da Comissão de Marinha Mercante pode ser co~
...
siderada suspeita. Caso se tratasse exclusivamente da supressao
... , ,
do tributo, a Comissao de Marinha Mercante seria contraria a medi
da, porque iria afetar a sua r eceita.
,." A' ,
tributaçao em apreço e relativamente modica, em face
A
,
do atual valor intrinseco do cruzeiro. Embora o Decreto-lei n Q ••
3.595 tivesse aumentado o tributo inicial de Cr$ 1,00 para Cr$ ••
1,20 e mais Cr$ 6,00 s~bre o pêso excedente, ~ razão de 1/2 tone-
,
lada ou fração, verifiéa-se que a economia que o embarcador fara
... ,
nao ira influir no preço da me rcadoria.
,
Ao consumidor, ou seja ao povo, o beneficio transmitido

, ...
seria de um milesimo de cruzeiro, o que nao iria, positivamente,
,
alterar o preço unitario de nenhum produto • Portanto, a receita
... ...
correspondente, sem beneficiar a populaçao, passaria das maos da
... ... ... ...
Comissao de Marinha Mercante - orgao federal - para as maos dos
... ,
embarcadores e nisto nao vejo vantagem, pois as pr ~rias compa
... , -
nhias de navegaçao nada lucrariam porque o frete liquido permane-
ceria o mesmo.
,
Assim sendo, parece-me tambem que o art. 52 deve ser re
jeitado.
...
Art. 6Q - Texto: - "As emprEBts de navegaçao providencia
... ~ -
rao no sentido de facilitar o trans
,
porte de carga s em frigorifico, mesmo em se tratando de
pequenas quant i dades."
... ...
Como bem observou a Comissao de Navegaçao Mercante , na
... ... ...
sua informaçao, a redaçao dada ao artigo nao atende ao objetivo
que, certamente, teve em vista o autor do projeto. Realmente, nao
...
... ...
havendo uma justificaçao nao se pode apreender bem a intençao do
... ,
-
legislador. Os navios que dispoem de frigorlf ico s, naturalmente
""" A , ,
que tem interesse em transportar mercadorias pereciveis. Sera que
_. A '"
houve o fito de dar preferencia de uma mercadoria sobre outra, ou
houve o objetivo de preferir as pequenas quantidades? De qual -
... , ...
quer forma, com a redaçao proposta,o dispositivo e inoportuno.Nao
, N , . " ,

ha razao alguma para a sua aceitaçao, tal como esta redigido.


- 12 ~

...
C O N C L USO E S

Foi feito o estudo de artigo por arti go do projeto de


'... "
lei apresentado, tendo-se chegado a conclusao de que nenhum de-
. ,. ,.
les traz vantagens para a economia do pais. Ao contrario, per-
... ,.
turba a legislaçao vigente e vira facilitar fraudes e crimes de
natureza fiscal.
Os organismoslinteressados manifestaram-se contrários
, ... ,.
a aprovaçao tal como foi proposta, sendo que o Ministerio da
. ,.
. Fazenda deu seu parecer contrario a todo opr'ojeto de lei.
... ...
Nestas condiçoes, tendo em vista a ar gumen ta çao acima
...
fei ta, opino pela rejeiçao do projeto de lei nS2 1.756/52.


..

• de Frontin", em ~ de
sala "Paulo de 1954
,

Braga

o
)

/RAL.-
\

República dos Estados Unidos do Brasil

Câmara dos Deputados


ASSUNTO : PROTOCOLO N.o.... C.f. .f=. . . ..
O)
, ~~!tl:/~:=;2E?rTr::~;!}~:::·~
w (J~ .. é!. . ~. . ~ ~. ./~4"., ...... ...... '.'. . . . : ' ......... ....................................................................."......'.
I

C I
....... .... ............. ..............................y .....
. í-) / / - -
~

-r-
................................................................................... ..... ............................ ............................................. ..
-
DESPACHO . .................... ..f:::2 ..~.................(~.~.~ ..................................................................................

~
e .......................................................................... em ..... -?..!.. . . . de ......... ~~~ ................... de 19 .. r.::.Y.. . .

DISTRIBUiÇÃO

,
o ., Ao Sr.............................. ............................... ,......... ......................................................................................................, em .......... 19.......... .

t Z O Presidente da Comissão de ..........................................................................................................................................................

Ao Sr•.................................................................................................................................................:............. , em ........... 19.......... ..

o O Presidente da Comissão de .....................................................................................................................................................

I- Ao Sr ........................................................... .................................................................................................... , em ........... 19.......... ..

W
..,
O Presidente da Comissão de ...........................................................................................................................................................

Ao Sr .................................................................................................................... ........................................................ , em ............ 19........ _..

o O Presidente da Comissão de ........................................................................................................................................................

Ao Sr ............................................................................................................................................................................., em............ 19............


~ O Presidente da Comissão de ..........................................................................................................................................................

Ao Sr.......................................................................................................................................................................... , em ........... 19 .......... .


O Presidente da Comissão de ...................................... ... .. ...... . ...................... ....................................................
Ao Sr........................................................................................................................................................................... , em ...........19............
O Presidente da Comissão de ..........................................................................................................................................................

Ao Sr............................................................................................................................................................................ , em ........... 19........... .


O Presidente da Comissão de ................................................ ............................................................................................................

Ao Sr ....................................................................................................................................................................., em ........... 19.......... ..


O Presidente da Comissão de.......................................................................................................................................... .
---- -----------------------o:------;:--=---;--;-;~

SINOPSE

Projeto N.o.................................. de .......................de.......................................................................................................................... de 19....................... ~

Ementa : ...................................................................................................................................................................................................................................... .

Autor : ..............................................................................................................................................................................................................................................

Discussão única ,.............................................................................................. ".. "..... "..... ,....................................................................................................

Discussão inicial ..........................................................................................., .... ,., .......... ,.......................... ,.. "......... "...... ,.. ,.. ,.......... .................. ,......... .

Discussão final ., .. ".......... ,...... ,.......,..........,., ................ ,.... ,............................ ,. , .. , ".,.".' ......•..................................................................
. 1'

Redação final .............. ,... ,.. ...................................... .~...................................................... ........... ,................".... ,.... ".... ,...... ,.. ,...... "..............................

Remessa ao Senado ...... ,..... ,....... ,............ ,... "...... ".. "... "............. ,.. ".. ,"."., .......... ,.. ,' ............ "............... ,............. ,........................................................ ..
• •

Emendas do Senado aprovadas em ............. de,... ....... ,.............................................................. .........de 19 ..................... .


Sancionado em .. ,......... ,..........de ................................ ,................ ,......... ,. .. ................ ,...................................... "................... de 19,........ _.._...... ..

Promulgado em ....................... de ..... "" .... ,........ ,.... ,....... ,................................. ,.............................. ,..... ......... ........ ,......... , ......... de 19.......................,

Vetado em ...................... de .. ,.. "..... ,................................................................................................................................................. de 19.......................


,

Publicado no "Diário Oficial" de ........ ,.............. de ......... , ....... "., ...................................................... ,.................de 19...... ,.............. ..

I
. .... .
quem fe 7

~ . .i, ?.s-Y
-'

6~325.257-52/GMA 618 Ç /
Pronunciamento sobre o
Projeto de Lei n~ 1756
A
de 1952, da Camara &E
Deputados cAMARA OOS OEPUTAOOS
O&totoOo do3 Ser'fiçO'l LeQlslltlvaa

... ~ÍI"R 24 1951 ....


, P ROTOCOL . Q,ERAL
Sr. Secretario. H.O

, Em atenção ao Of!cio n l 2429, de 11 de dezembro


, de 1952, dessa secretaria, e em aditamento ao Aviso n l 248,
A ,
de 19 de janeiro do ano p.findo, deste M1nisterio, tenho a
,
honra de encaminhar a V. Exa., por copias, os estudos e par~
ceres realizados pelos órgãos técnicos desta Secr etaria, sô-
bre o Projeto de Lei constante da ementa •
• Sirvo-me do ensejo para renovar a V. EXa.os pr~
...
testos de minha elevada estima e distinta consideraçao. )

~~~
,
'--_ _--ttu~o de Araujo Faria.
M:i n:is tro Interino

"'<'-
. ~ ., .
- .~

"""-,' ....

AS. Exa . o Sr. ,Deputado Ruy Almeida, "'- ""


\,Primeiro Secretario da câmara , dos Deputad6s.

PC/mjap
,
••


oB5 E R· V A CÕ E5

• • • • • • • • • • • • • • • ___ • - - _. " . _ . _ • • • • • • • • • • . • __ 0 __ " __ ••• o • • ____ • __ • • 0 ' _ ' 0 __ ' __ • __ • _. _ • • • • _ • • • • • • • • •

• • • • • --_ •• __ • • • • • • • - . - - - - - •• - - • • • -_ • • • • • • • • • • • • --_ •• -_ • • • • • • • ____ • ___ • • • • • • • • • • • • - __ 0_." _ •• ___ • • • • • _. __ • 0.0 ___ •• _ ' ___ ' 0 ' _ ' • • • • • • • ___ . _ . __ • __ .•

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• - • • • • • • • • • • • • • • • • • __ •••••••••••••••••••••••••••
I 0.0 • • • • _ . __ • __ • • • • • __ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • __ • • • • • • • • __ • • • • • • • • • • • •

........... -- ............... -.................. -...................................................................... _-.- ...... . -.................. ..

-... __ ..... -........................... ............. ............... ...... ...... ...... .... ... ......... ............ ..... . . .... .

................................ .................... .......... ..... ..... ................ ........ ........ ... .. .... .............. . ...... . .

"". ........ ........ ................. ........ ... ........ ... ..... .................. ......... .. ........................... .... ....... ......... ... . ......... .

.......... ....... .. .... ..... , ............ , ........... ................................... " :"" " ' " ... ._ .......... _....................... _................ _.. . ....... ............. ........... . ... _ ..

.................... . _. ........ ... ........ ........... . ..... -

.. .......... ...... .......... ........ . ................................................. . .......... ............. ............................. ....... .... ... ............................. ....... . .......... , .......... .

• t
.
................................... ..... .................... ..................... ........................ ........ ........ . ............ .

... .... ........... ... ......... .... . .................. ............ .. ..................... . '.. ... ...... ...... . ... ·.0.·.... ............... .... ._ .... _ .

................... ............ ... ...... .. . ................................. ..... ............... ........... .............. ...... ... . -"'" _ ............................................ - .. . .. .

. .... _.......................... .................. _............ .... ..... ... . ..... ....... ... .... ....

' ..... .................... . ..... . . ..
.............. .... ........ .......... ....................................................................................................._..... ........ . ..

........................ .......... . ....................................... ... ........... -...................................... ... ..... ...... . .... .

............................... ............................................. .. ............................... ..... ... _....... ,........... ........... .... ......... .. ... .

.... .... .. .............. _....... ............... .. _.... _ ... ........ .................................... -_ ............ ---_...... _._......... ........................ . . . ..... .. . .. . .... . ..... .

............................................. ..................................... - ........... _ ... -- ..... _._ .......................... _... ...... . .... . ....... . ... .... . . ....... ....... .

....... ................ ................... .............. ............. ... ......... ......................... .. . .................. _................. , ........ _ ........................ .

.. .. ... ......... .. ............. ............................................. ...... .... ... ....... ... . ... _ ...................................... .

, ..... -................................................. -........ ···.·.0 .... _...... _.. '0"', .... .............................. . .... _... _.. . ......... _..... _............. _............. 0....... .... ..

o •• o ••••••• _ ••• _ •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• _ •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••


.......... .. _......... ... .. .

... .................................... ............... .............. ... ...... ......... .. ....................................... _ ..... _........ - ...... - ... .. -.. .. - _. _. -........... -..... .

.. .. _.......... ... ........................................................................................................................... . . ................................................................................. .

Doeu M ENTOS ANEXADOS: ..................... ...................... . • • • • • • • '0 ' ._ • • • • • • • • • • . . . • • • • • • • • • • • . . • • • • _ • • • • _ • • . • • • • • • • • • • • • . • • • • • . . . • • • • • • .


.... ..... ...... ....... ..................................... .... _.... .......... ............. ---. .... ................ ........ .. . .. . ............................................. .

.•.• 0.... '.0_.' ..•.... _···.0·. 0.0 ..... _.. -................•.... _.. ..•.•••••• __ ...... o ••••• ' ••• o _ ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• • •••.•••••••• _ ••••••• _ ••• o • • • __ • • • • _ • • • • • • • • _ •••••••• _ ••• 0"_......... _............ . ........ ...... . .... ..

.................................... .. ............... ..... ...... .... ..... ......... ..... ..... ..... " ................ ..................... -... _. ........ .......... .......................................... . .. -- .... .

República dos Estados Unidos do Brasil

.
Câmara dos Deputados

~
-
m
.

,
W
·e
C DESPACHO:

... em ..... ... . .de ... . de 19 ........... .

DISTRIBUiÇÃO

,em .. 19 .

, em ........ 19 .... .....

. .. -. .............. ......... . . . . . . .

... , em ..... 19

. ...... . .. , em .........19 ............

Ao Sr . ........... . ........................... . . ......... . .... ........................ ... , em ..... 19 ...........

D:
a..
O Presidente da Comissão de .. • • 0 •• _ ••• 0.0.0 •••• __ _ •••••• • • • ••••••••• 0 •••• __ •• • •••• __ ._ ••• • •••••••• __ •••••• • • •• • •• ••••• • •••

Ao Sr. . . ........... . .............. . ............................ , em ......19........... .


O Presidente da Comissão de ..

Ao Sr . . . . ...... .... . ..... ..... ...... . ........ .. ... , em ...........19 ...........

O Presidente da Comissão de ..... .. .. .. ....... ... . ................. .

Ao Sr. , em ..........19 ... ... .


O Presidente da Comissão de ...... . . ....................... . --- ... .......... .............. ..... ......... . .

Ao Sr . ... . .... .... ........................ ...... .. . ... ......................... ...... .. .. . , em ............ 19............

O Presidente da Comissão de ... ........................... ... .............. ............ ........ ....................... ........................... .

,
i
,;

SINOPSE
-

Projeto N.o de . ..... de ..... ....... . ...... . ... .. .... ............ .... ... .. . ... . ....... .......... de 19 ... ...............

Ementa:

Autor:

Discussão única

Discussão inicia!. .......... .


. Discussão fina!........................ ........ . ..... .

Redação final ... ,

Remessa ao Senado ...... .

Emendas do Senado aprovadas em ..................... de .......... . ... de 19 ................. .

Sancionado em .. .. de de 19 ..

Promulgado em . de .... de 19 ..

Vetado em de de 19 ...

Pu bl icado no "Diário Oficial" de ... .. .... . de ..... de 19 ..

<D
co
Oi
I O
i
u
"

-...
N
li')
C7I

:gC")
"'0
NZ
!...J
.311.
-
,...
••

À quem f Z "l ~ < lu;siçlo


I
/ d- 7- - f]

Senhor Primeiro Secretário.


~ JU l 7 19 ~,- I
PRO:OCOói~ A L I

Tenho a honra de responder aos oficios ns. 809 e 2.130,


respectivamente, de 14 de maio e 11 de dezembro do ano próximo
findo, dirigidos ao meu antecessor, a respeito do Projeto de Lei
n~ 1.756, de 1952, que dispõe sÔbre a fiscalização do embarque e
desembarque de mercadorias nos portos do Pais, simplifica a doc~
'"
mentação de cargas e dá outras providencias.
2. Ouvidos a respeito, o Departamento Nacional ~e Portos,
Rios e Canais e a Comissão de Marinha Mercante emitiram os pare-
ceres constantes de seus oficios, juntos por c6pia, ns. G-64, de
'"
6-6-52, e 53-1997, de 20-3-53, com os quais está de acôrdo este
Ministério.
A

proveito a oportunidade para renovar a Vossa Excelen -


cia os protestos de minha alta estima e mais distinta considera-
ç!o • .
--

Sua Exce1encia o Senhor Deputado Ruy Almeida,

DD. 1 2 Secretário da Câmara dos Deputados.


c6PIA Pore. n~ 16.637-53 MVOP


MINJBTERIO DA VTAÇJrO E OBRAS P'l1BLICAS
DEC
Cf. 64-c/aneos Em 6 de junho de 195 •

Do Diretor-Geral do Departamento Nacional de Portos, Rios e


Canais.
Ao Exmo. Sr. Ministro da Viação e Obras Públicas
Assunto - Projeto de Le i 1.756-52 - SÔbre o embarque e desembarque
de mercadorias nos portos.

Senhor Ministro

Tenho a honra de restituir o processo n 2 13.671-52, dessa


Secretaria de Estado, relativo ao projeto de Lei n 2 1.756-52, sô -
bre a fiscalização do emblrque e desembarque de mercadorias ncs
portos e simplificação da documentação de cargas, cumprindome in-
formar a V. Exa. que, apenas, as disposições dos par~grafos 2 2 e 3~
do artigo 1 2 , dizem respeito às atribuições dêste Departamento.
2. No que se refere ao mencionado parágrafo 2 2 , devo dizer
que a limitação das taxas portuárias para as embarcações do tráfe-
, go interno de cada Estado, além de não concorrer para qualquer s~
plificação, como se pretende, virá criar, em certos casos, uma si~

tuação de privilégio para determinadas emprêsas, redundando na el!
,
minação dos s-ªus concorrentes Gom -prejuízos para a pr6pria economia
do Estado.
3. ! o que pode:á ser ~pontado para o Rio Grande do Sul, por
exemplo, onde... há empresas locais que exploram os serviços de trans-
A
portes da rede
.,
fluvial e lacustre em regime de concarrencia com a
navegação costeira, do Lloyd Brasileiro e outras, as quais, d1fic~
mente, poderiam continuar a operar em condições tão desvantajosas.
4. A limitação das taxas portuárias, como ~ pretendida, por
lei e em caráter geral, parece a êste Departamento de todo contra -
producente, al~m de desnecessária, dada a faculdade que têm os con-
cessionários de solicitar o estabelecimento de taxas especiais,mais
módicas que as gerais, e quando tal medida se justifica poderem ser
aprovadas por simples ato ministérial.
5. Pelo exposto e salvo melhor juixo, parece a êste Departa -
mento que o parágrafo 2 2 , do artigo ~2, deveria ser suprimido do
projeto em exame.
6. Relativamente ao parágrafo 3 2 , do mesmo artigo, segundo o
qual será facultado à estiva do próprio armador ou à tripulação da
embarcação, a realização dos serviços de carga e descarga, devo ob-
servar, no que diz respeito a esta Repartição, que tal encargo não
deverá aplicar-se às operações terrrestres ou serviços de capata -
zias, por constituirem privilégio das Administrações de Portos, nos
.
,

"
I - 2 -

têrmos do artigo 19 do decreto n R 24.508, de 29-6-34, e cuja revo&!


ção viria criar a balburdia nos serviços portuários.
7. "-
Para evitar tão graves consequencias, seria de toda conve-
niência que o citado parágrafo 3R esclarecesse, de modo a não dei -
xar dúvidas poss:!vels, que a realização dos serviços nele previstos
seria limitada, nos portos organizados, às operações de estiva e d~
sestiva, isto é, a bordo das embarcações.
8. Finalmente, deve dizer que, face a outros dispositivos do
projeto de lei em aprêço, cabe ouvir, também, a Comissão de Marinha
Mercante.
Aproveito a oportunidade para renovar a V. Exa. os protes-
tos de minha alta estima e distinta consider~ ão.

a) Hildebrando de Araujo Góes



Diretor Geral

1 anexo
Re~. 5 .6~O-52
PPFS/APA

• Copiado: confere:
)~ 8
ADX. Gab. Aux. Gab.
,



• •

-)
\
COPIA Proc. 11.071-53 OP
( \

MnD3~RIO DA VIAç1rO E OBRAS PYBLIC!S

Comissão de Marinha Mercante

5"7>/01997 Em 20 de março de 1953.

Senhor Ministro

Temos a honra de restituir o processo 16.637-52 dêsse Md-


nistério, relativo ao projeto de lei n Q 1.756-52~ que dispõe sÔbre
a fiscalização do embarque e desem~arque de mercadorias nos portos
do Pais e de prestar a Vossa Excelencia as necessarias informações
quanto aos artigos lQó 4Q ;Q e 6Q, por dizerem respeito a assuntos
· de competência desta omissao.
Ao § lQ do artigo lQ deverá ser acrescentado depois da p~
lavra ·Capitania, as linhas de navegação autorizadas pela Comis-
são de Marinha Mercante e as indicações da organização protuária".
O artigo 4Q determina que do conhecimento, Ua grande cab.Q.

tagem, conste apenas o frete bruto. Parece-nos que esse art1gonãO
deve ser mantido. O lançamento do frete liquido e das taxas aces-
• s6rias discriminadas possibilita:
[ )- o exame pelo embarcador do frete e das taxas em vigo~
sem as frequentes modificações das tabelas gerais de
fretes, de vez que as oscilações costumeiras são fei

tas nas t~~as portuárias e de estiva;
(
b) - a fiscalização do_frete real da mercadoria, pois se~
do cobrado por unidade, peso ou volume, as diferen -
ças verificadas são tmediatamente calculadas pelo
frete liquido, sem necessidade de qualquer outro cal
~
culo para exclusao das taxas; -
c) - as taxas acess6rias cobradas nos conhecimentos per -
tencem a terceiros, como sejam: Administrações de ~
tos, Institutos de Aposentadoria e Pensões dos Mari=
timos, Entidades Estivadoras e Comissão de Marinha
Mercante.
Ass~, o relacionamento das taxas para cada uma das
entidades interessadas ~ facil e preciso e qualquer
erro de càiculo prontamente determinado.
O parágrafO único do artigo 4Q tamh~m não deve ser manti-
o.
De acôrdo com o preceito legal em vigor (§2 Q do art. 13 Cb
regu+amento aprovado pelo Decreto na 7.838, de 11 de setembro de
1941), os fretes são pagos nos portos de e mbarque da carga, salvo
casos especiais em que a Comissão é permitido determinar a sua co·
brança nos portos de dest1no~ como l por exemplo, em locais onde
não existam estabelecimentos banclrios ou a natureza da carga as-
sim exija, como o sal e o carvão.
A manutenção do parigrafo em exame trará, como co~sequên­
ela, não s6 prejuiZo aos armadores, que f icariam na dependencia do
interesse dos consignatários, na liberação das cargas, com ··o tran§.
porte já realizado, camo tamb~m, acarretaria congestionamento dos
armazens dos portos de destino, uma vez que o desembaraço da carga
dependeria dos preços do mercado. Al~m disso, a coloeação de ctr-
gas à disposição do embarcador obrigaria o armador a litigios de
que não deve participar. A situação econômico-financeira das em -
prêsas de navegação não permite a adoção do regime do frete a pa-
gar.
,..
A Sua Excelencia o Sr. Dr. Alvaro Pereira de Souza Lima
Minis tro da Viação e Obras PÚblicas.
. ' I '"

- 2 -
I.
I

o artigo 5Q libera da taxa desta Comissão o transporte ef~


tuado entre portos do mesmo Estado.
A medida protetora da economia interna do Estado poderásar
aceita, se estabelecida a necessária compensação da receita da Co -
missão pela majoração da taxa devida pelas cargas de importação do
estrangeiro, o qu~ não virá af etar o comércion nacional
Sugerimos, assim, que o artigo 5A tenha a 'seguinte redaçãa
• - O transporte de cargas entre portos do mesmo Estado fica
isento do pagamento da taxa da Comissão de Mar 1nh.a Mar -
cante e de fiscalização aduaneira.
§ único - A al1nea a do art. 1 2 do Decreto-lei n Q 3.59~
de 5 de setembro de 1941, terá a seguinte redação:
"a - da taxa de Cr$ 2,00 até uma tonelada calculada ~
bre o peso bruto das mercadorias importadas, por
água, cons~antes do manifesto do vapor e de mais
Cr$ 1,00 sobre o peso excedente à razão de J./21E,
nelada ou fração~.
O artigo 6Q recomenda facilidade no transporte de cargas em
frigorifico, parecendo-nos que a redação dada não atende ao objeti-
vo que, certamente, teve em vista o legislador.
Aproveitamos a oportunidade para apresentar a Vossa Exce -
lência os nossos protestos de estima e consideraç~o

a) Albert o de Lemos Basto
Almirant e de Esquadra - Presidente
,
Anexo
Ref. M 52/08991
JM/JVT

COPIADO POR: CONFERE:
'\::;J
~~~,~. )
, 'Aui. ' Gáb~ , /,
4u. Gab.

/ quem fez a r quisiç - o


r
- r

"

OBSERVAÇÕES

• • • _ •••••• •••••••••••• 0.0 •• _. ••• • •••• • ••••• •• •• ••••• • •••••

• • _,- -, • ,. •• •• • 0.0 ••••••

.. • • o'. • ..".. .•••••• _ ••••.•

. . .... ". . .... . . . ...................... .

• •

. .. _. -- ... - .... -.. ... ...... . ....... - ....... .


l

........... -'0 ........•..•.............. ·····-0.0 _._ ..... ...... ..•..........•.•.. .•.. •. • . ...... _'o ••••••••••••••••••••••••

I

•••••• •••••••••• • •••••••• •• •• •••• • •••••••••••••••••••• 0·0. • ••••••••••••• 0'0 ••••••• _ •••••••

.............. ... .. '.. .- .



.... . .. - -. . .. .

. . . . . . . . . . . . • . •..•........ .. . • . . . . . . . - ••......• ••... ····.- 0.0 •...•• 0.0

DOCUMENTOS ANEXADOS: .. • • •••• •• ••••• 0'0 •

• -'0 • ••• ......_.

. .... . ............... -. ...... .-

• .... .
........ ..................

República dos Estados Unidos do Brasil

Câmara dos Deputados


-

em 1) de . de 19 .....
j
DIS T RIBUI

• .. , em . . 19 ... .

o PresidJ~ da Comissão de . . . J ... ,JJJ.


Ao sr./.àt~ tJ4 ' ... ··. ... PV. ~/I t . em ........ 19 ........ .

~o P~:Sld:1 J~ ~, ~.omls~:
~ U,.(...(..i ~/
de, . . ;1 •.
~
~•... 1':C 'd"'O~ .:
/ / ' /• . P ti cu
. . . . ........... . . . . . . .. .
. ... J em .....19 ...........
/
O Presi1e.!Jl" da Comissão d ;; ;..1 ,~:- ...... ....... ... ..<J/, ."jg 4 ~ J7,1 '
Ao Sr.
o
/f~.c~,
Presidente da Comissão de .... .
(VI/>. <>-", i ................. 7rL-Vf·, tW,if" o/r:i r
•••••••••• - _ •••••••••••••••••• • ••••••• - _ ••• - •••••• _ •••••• _ •• -. - ••• _. _ •••••••••• - _ ••••••• - -. - _ •••••••• _. _ ••••••••• _ • • ••• 0'0 0. 0 • • ••• ••• •

Ao Sr . ........ .. ........................... . ..... .. . . . . . . ..• ... . .. J em ...........19......... ~ ..


o Presidente da Comissão de.... • •••• • ••• - . , . . • •••••••••••••••••• ••••• 0 •• 0.0 •••• • •••••••••• •••••••••••••• • •••• • ••••••

Ao Sr . . ........ ......................... , em ...... 19 .... ;..


o Presidente da Comissão de .................. .

Ao Sr. ... .... . .. , em ...... 19......


o Presidente da Comissão de ...

Ao Sr . ......... . , em . 19 .....
o Presidente da Comissão de ..

Ao Sr . .... . ... J em ...... 19 .


o Presidente da Comissão de.

,
Projeto N, o .................................. de ...................... de........................,........................................................................................de 19.................... ..

Ementa: ...................................................................................................................................................................................................................................... .

•••••••••••••.• - _••.•••••..••••••••• - _..•• 0,- _._ ••••.••.•••..••••.••.• ".' •• _ .•.•••••..••••••• __ •• _. ___ •..••••••••..•....••.• __ ••...•••• ..0.0 ••• 0.0 ••••••••• __ •• _ •••••• _.••.•.••• _••• _••••••••••.•••• o-o •• _ ' . _. ___ ._ • • • • _.0·· ___ • ___ •• _._ ••• _•• _•••.•• _••••••••

"

••••••••• - _ •• _ ••• _ •••••••• _ •• _ ••• _ ••••••• _ •••••••••••••••••••••• _ ••••• _ •••••••••••••••••••••• ••••••• ••• 0.0 ••••• _ ••••••• __ •• _ •••••••••••••• _ •••• 0.0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . _ . __ •• 0._. _ •••••••• 0.0 ••••••• 0.0 ••• _ •• _ . __ ••••• _ •• _ ••••••• _ •••••••• _ ••••••••• • •• _.

Autor : .............................................................................................................................................................................................................................................

Discussão única .....................................................................................................................................................................................................................

Discussão inicial ........................................................................................... -.................................................................................................................

Discussão final ................................................................................................................................................................................................................ .

Redação final .......................................................................................................................................................................................................................

Remessa ao Senado ............................................................................................................................................................................................ .

Emendas do Senado aprovadas em .................. de .............................................................................................. de 19 ...............


I

Sancionado em ....................... de ............................... ...........................................................................~ ............... ............... de 19...................... .

Promulgado em ..................... de ..................................................... .............................. ................. ................... .......... de 19 . . ............. .



Vetado em ....................... de ................................................................................................................................................................ de 19 ............. .

Pu bl icado no " Diário Oficial" de ........................de ................................... .......................... ..... . ...... de 19........... . ...

('11
11)
cn
....-co
,...~M
0>0
....
"'Z
!...J
.3Q..

I
,
,

CÂMARA DOS DEPUTADOS

"
PROJETO
N.o 1. 756 - 1952
Dispõe sôbre a fis calização do embarque e desembarque de merca-
dorias nos portos do País, simplifíca a documentação de cargas
e dá outras providências

(Do Sr. Adroaldo Cosia)

o 8r. Adroaldo Costa enviou à Art. 2. o O despacho ou desembar-


Mesa. renovando, assim a sua ap~'e­ que das embarcações e da com;l€tên-
sentação, o seguinte projeto. de auto- cia do armador, Capitão, Mestres ou
ria do antigo deputado Pedro Verga- pessoa por qualquer dêstes indicada,
ra, e que teve o !,úmero 832 de 1949. despresada a Obrigatoriedade do des-
O Congresso Nacional decreta: pachante oficial ou corretor.
Art. 1. o A fiscalização em geral, Art. 3. o As cargas em geral de
federal ,estadual municipal de au- produção nacional independem de
tarquias ou órgãos correlatos. diurna quaisquer formalidades aduaneiras,
ou noturna. e em qualquer dia, deve- inclusive guia, para o seu livre curso
rá ser exercida sem ônus p'lra os entre portos do Paí~.
transportadores. embarcadores, rece- § 1. o Onde houver Alfândega o
• bedores ou consignatários. armador fará e,~trega mediante ca-
§ 1. o O movimento das embarca- rimeo ou maneira indica tiva de l'ecibo
ções nos portos ou entre portos da numa das vias imediatamente à par-
mesma concessão ou não e logradou- tida ou chegada (los vapores. de duas
ros do mesmo Estado, independa de cópias do manifesto ou conhedmen-
licenças, passes e formalidades de tos da carga embarcada ou a desem-
quaisquer repartições obedecidas as barcar.
regras de Capitania e as indicaçÕeS § 2. o A fisci.lização aduaneira ou
da organização portuária. outras que forem julgadas necessárias
§ 2. o As embarcações empregadas deverão ser exeTcidas com o máximo
no tráfego interno de um Estado. pa- de presteza. para a mais pronta en-
gará taxas portuárias nunca supe- trega das cargas e desocupação da
riores a 50 % daquelas a que estive- área portuária.
rem sujeitas a navegação costeira ou § 3. o O desembaraço ad uaneiro
de longo curso. sôbre as cargas desembarcadas será
§ 3. o Os serviços de carga ou des- apôsto numa das cópias de que fala
carga das embarcações citadas nos o parágrafo 2. o e entregue ao respec-
• :parágrafos anteriores poderão ser rea- tivo armazém de descarga, servindo
lizados por estiva do próprio arma- a outra cópia para os fins de estatís-
dor, pela tripulação ou pela forma tica.
mais econômica a critério do arma- Art. 4. o Do conhecimento empre-
dor ou r~po n.s!\vel ~peIOS serViços. _ gado na grande cabotagem constará
'.' -., ,. .... 'I,., .,
~
-2-

apenas o frete bruto reservando ..se Art. 5. o O frete sôbre cargas en-
tõda a face do formulário para as tre portos do mesmo Estado é lIvre do •
indic9IÇôes do número correspondente, ônus da Comissão de Marinha Mer-
nome do armador, vapor, pôrto de ca.nte e da fiscalização aduaneira.
embarque e destino, -consignatário 'e
descrição da carga. Utilizando-se o Art. 6. o As emprêsas de navegação
lado opôstQ para as çláusulas usuais prov1denciarão no &entido de f~.c1l1tar
das condições de transporte. o transpOrte dé càrgá$ em frigorifico,
Parágrafo único, Os frestes serão mesmo em se trata.ndo de pequenas
sempre cotados em bruto, e pagáveis quantidades.
na procedência ou destino e neste _, .Art. 7. o Esta lei entrará em vigor
sempre que o valor das cargas seja n a data de su oublicação, revogadas
superior ao frete a pagar, sendo de as disposições em contrário.
exclusiva responsabilidade do arroa- _Sala das Sessões, 5 de outubro de
dor o recolhimento às repartições 19".49... - Pedro Vergara - Bayard Li-
competentes a que estiverem sujeitas. ma - Darci Gross - Adroaldo Costa.

N
In
....
OI
.... 0)

,...~M
.... •
~o
" Z
~...J
.30. •

i>êparlãm~iito de Impiensa Na'éional ~ Rio de Janeiro - Br~sil - i952


CÂMARA DOS DEPUTADOS

_ 10 d .; no ro ,~ r> c 1'152
I
./

' "')0
)

•. • 13'7'-52)

hor "'11 1 t

... 1t r1) li. o ~ xc 1


.. el ~ . d 1 d ') )bj lt do
;
r{ 1 9. ~
l1.~ 1 ltl 0, que s . 'na
• • ,
t r1 ·r t. r o A~cl r c t. -i 111 "r conv -
n1 . te J o d Ir t 756-5' , t o
, h' ..
,.
,• .. l'c l_z "<1')-, do l'q I' ~s
, ) rem l'Ca(
.
r -
11"" r. 15 ) 01" , 1'M: S Clut .. u ".. r'" -:1";J
I~ "'" ,I...
n
onel , c lj tryr}
-
tr .,1 :> j"_,a,
.! ,) •

...
-
nc -..... ~
'i ."1,!"" 1. c')
-

••
u'
,
1 1r() f'o rot 1

...
~.1 nc1~ {. to . . , .or L1
o 1 •
I c
CÂMARA DOS DEPUTADOS 1

fi 19~2

., ~en or

,,
,
, "
I t,· O Vo • cal 01 p d a) b ,..' I) dt)
I
1
#
I
f c10 nQo 810, d h c1 J" D 1'. 1 (ft 1 .,'n
,
1"'ist 1 e t r () ('f'

II . r c v
.. -
.t ·s " s i o do •
J t 1 n 1 756-5 , em p

"..
..
Ibr n f :)

,
e b
,
o
..
n N 1" ~A~or -
\ ro.-to ...
fI.:> 1 outr s ld 101H!l . o 1,10 teor r_
I~ ..;1 r to.

\
\

ro tto lt r; r A lia . .V',....


\

s prote tr .. 8

. er Ç!
.. o.

----------------
RT ID
,
ro ar i;'rl

,.
x la ci~ Jh ut r ,
n' t 1 :;)
:.;.. ... -.

Pr ot. 1373-52
A respeito do Projeto de lei nO 1756-1952, foram solicitadas,
8 pedido da comissão de Transportes, informações aos iinist~rios
,/ Ío,,,~
da Marinha, Trabalho, Viaç~o e FAzenda~f{cios nOs 811 ,~
~ < -

~e 808 de 14-5-52.
-
Vieram as informaçoes dos Ministerios da Marinha
,
e da Fazenda. Não foram reiterados os oficios que não obtiveram
resposta./b HrIl)TA-j ~ULLel.~) ~'rv\ ~~1~~,
)-':J , v'<-~) bWC 41 < S'/ - t - S:2 4 C~~ L, rJ:;...;o.J"'rT"'J

461-51
259a-51 A _

OfO da Camara Muhicipal de Sao Caetano do Sul,


,
que pede revisao das tarifas ferroviarias -
cobradas para o

,
transporte do gado em todo o territorio nacional.
OfO 68-51 da Comissão de Transportes solicita
, ...... ...
s~ja comunicado ao Ministerio da Viaçao concessao de prorrogaçao
.
de prazo para estudo das sugestoes ... das ta-
referentes a, revisao .. "
, ,
rifas ferroviarias de transporte do gado em pe.
Oficiado ao MO da Viação em 8/10/1951
--._--
1950. of On Q Não foi reiterado.

~1..pJ~/~' L ~ ~~
i v / Xl~é~c==:!~~/~~~:;...---"":

orla dos servi=lativoa - ~ ~........,..~~uz.,..~. ~~


Secção do Expediente ~
e i t o 0çlV.e s p e t i voe % P e d i e n t_e-- _--===~,-!=,~~~:1f;~';P"C--
J C)
em .....~.....
de
.H . ' .... . :

por oficio sob N. ............_. _ ..


c1 g -.de~ 19.~
4~o

Ia dos Deputado.,
Secutari
e~d •.~~~~~~r
Ch.fe da
• l

4

1
Rio , 12 de maio de 1952.

CAMARA DOS DEPUTADOS


Diretori~ ;~'V;.: ~ pq l 31atl vos
Comissão de Transportes, d.13 r

I
Comunicações e Obras Pú- ~· MAl 19 1952 *-
blicas. PROT v"';O~O~",~RAl

I N° ----.l:l~fl . I
Of. nQ 19.

Senhor Presidente:

• ..
Tendo esta Comissao aprovado o parecer anexo,
do senhor Deputado Saturnino Braga, no sentido de serem ouvi-
, ..
dos os Ministerios da Viaçao, Fazenda , Trabalho e Marinha , a
respeito do projeto nQ 1756/52, cujo avulso segue apenso, r2
go de Vossa Excelência as pro~idências que o caso requer.
Aproveito a oportunidade para reiterar a Vos -

sa Excelência os protestos de elevada estima e distinta consi
"
deraçao.

A Sua Excelência o senhor Deputado Nereu Ramos


,.
Presidente àa Camara dos Deputados •

"

"t'

11 unui ,14 d 1 52 .

(R t. C. • C• h.1 -52)


nhor 1 iaC ...•

, •

e on de 3 to!r o e
,
.
_xo 1 .nc1 o t -r or
J ,to do .75 J'Y, <l
...
ob o r 11z ç
.. q

1 n 8 arto do p i <1" 01 ,
.
• 1 et " r1 •
p o lto o eJ

ta c ld
o
-o.
to. 1
-

1* " 10 .

xc • nela
ro 8 o Q •

CÃ~~RA DOS DEPUTADOS

_. r. t i"

Rio d J neiro, 14 de maio de 1952


.,...,
.' " " 11..,;~
....

( t. c. • . 0 • • 1.. )

r . cc
• o 1 1. -52. •
t o u L. ...
#
o t ! •
41gn • t •
o 1to () .0 r r
t1 o
..

a o.
( ,

c enl'lOl'
" .
1,
__ DUO


C ~ MARA DOS DE P UTADOS

o d Janeiro. 14 d 10 de 1952.

( et. C.T.C.O.P.19-52)

• enhor .-..........l.tro:

, •

li
lA Seoret r10.

... enhe1ro
li
1v ro e
xoel no1 o en....v.&.
1nlt <1 t do d V qao e Obr
-
8 li
blloa.
C/C.
. ) .;: 1 I· I ." \". 1'\ . t"t '\

fiI

;f':J.~
.-
u~
r.

. 10 r • 14 10 e 1952 •

t. O•• 0 ••• 19-

o 1 r;

h r • n ir V 8 X -
1" o te oJ • 5'" /52. e di -
ti rc <\0 10

. or o o
1 t"r r 1 •
pr t

t t o

, ,-._1
ecret rl0 . -

to o . . . .-111 •

of


OBSERVAÇÕES

•••• •••••••• •• ••• •••••••••• ••••••••••• • • •••• •••••• • • • • - •••••• - ••••••• _ ••••••• _ ••••••• _ ••••••••• •• • •••••••••••••• - 0.0 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •• • • ••••••••••••••••••••••••••••• • ••••••••••••••••••••••••••••••••••

.
• • •••• • •••••••••••••••••• ••••••• _ •••••• - ••••••• _ •••• - •••• _ •••••• -. - •••••••••••• • •• - ••• ••••••• •• •• • ••••••••• _ •••• _. _ ••••• - •••••••••••••••••••••••••••••••••••••• _ •••••••••••••• - _ ••• - _ •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• _ •••• 0 •••••••

'

••••• 0.0 •• •• • ••••• ••••••••••••••••••••• _ •• • ••••••••••••••••••••• _ • •• • _.... ••• • •••••••• ••••••••••• •••••••••••••••••••••• • ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• •• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• _ •••• •

........ ........ ..... ....... ................ _.... _ ...................... _................... ............. .. . .... '....................... .. . .. . ......... . . ................................ ....... ........... , .............................. .

(
••...••..•••.. ...... ... ....... . . . . ..... ...... . .. ... ... ... o.. .. ........ .... . . ... ... .. .. O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . __ . . . . . . . . . . . . __ • • __ . . . . . . . _

.................... ---- ........ .. .......... ...... .. _.................... ................. .... .... -


.. ...... . .................... -- ....... -- ............................................................................................. ..

. ....... ......... ...... . ..... ... .. ............. ........... .......... .. ... ......... . ...................... .

. . ........................... ............................. -- .............. ------ ....... ,-- .. -- .. -- ........................................................ . ......................... ... .

•• . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . •• _ •• O ............ O ••• , ••• ......... ••• . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. ........... ........................ ....... ..... ..... ............. .................... .. ............................... . .... .

---- ............................................... -- ... -- .................................................................... ...........................................................................................................................


r

.. ...... . ........ ........ . ....... ..... . ................. -- ........ ...... ................................................................. ..

1 . . ...................... .... ... .... .. .. ......... . ....... .. .... . ....... . ... ........ . ..................................................................................................................... ..
I

J ....... ......... ...... ......... ....... . ....... . ...... ............... . .... .... ...... ...... . ....... ................... ... ........ . ........... .. ............................................ . ..
,
............................. ................................................................................. -- ................... --. --..... ............. .............. ..... ...... . ...... .. ............. ....... .. ........ , ........ -- ...... -- ......... .

... ............. ' ....... .. ...... .. ... ........ .. ............. .. ..................................................................................... .. ...................... ..... .. ..... ................. ..... ....................... .. ........ ............... .

.. .. ............................. ........ ...... ......... ... . ..... ..... ... . . ..... ........... . ................ .. .................... .. .... .. .............................................. .... .. ..

.. ............. . ........... .... ............ . ............. .. .. . . --.... . . . .... .... . ................................................................................................... ------ ............... ~-

e. ...... .................................................................................... , ... , ............................................................................................................. -- ......... -- ................. .


.

.... ... ................. ; .......................... ----.-- ............. --


;
• ....... ......... ............. .. .... .......... .... . ................................................................................................... .

.... .......... ........ ....... ..... ....... .... ........... . ...................... .... ...... ......... . ...... . '.... .... . .... ... . .. ..... ...... . ........................................................................................................................... ..

_ ........................ -- ...... -- ......................... ........... .... -- .................. -- ....... '............... ....... . ..... .. ... . .......................... .... ................. ........................................................... ..
Cí'
.. ..•.................. .. ................. ,....... ...... ..... ..... .... . ......... ... ..... .... ...... .... ... .. .. ... . ..... .... .. . . .. ....... ....... .................... .. .............. .. ................................... .

...... .... -- .......... -- ............................ -- .. ---- ....................................................... '.. .. . ........ .. ............ -- ........................ ---- ....................... --...... . . ....... .. ......................... .

.
................. .. .......... ....... ...................... ...................... ..... ... .................................• .......... .. .......... .................... '... ......... ................... . ................. ,....... . ................... .

.. . ... ....................................................... ...... . ........ ............ .

Doeu M ENTOS AN EXADOS :.............................................................................................................................................................................. .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • • -- . . . . . . -- . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . __ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o ••

.
......_.-._--.-----_._ ... _-----_ ..... ---- ....... -- ............ -- ... -- ................... -- ..... -- .. ...... . .............................. . ...
...... ...... .. .. ....... ........ . ...... .............. ... ... ...... ....... ....... ..


... . .. .. ........ ................... .. .... ... ............. . ................ ................................... ...... ................ -- ...... .


c

_
.. . . _.-

... OBSERVAÇÕES

.- ................ ........... __ ....................... -- ................ - ............ .............. - ........... .......................... .. - -_ ........................... -......... __ ............................................ __ ....................... -.. -.. , .......•... -........ .
.

•••••••••••••••• _ ••••• • ~ •••••• • ••••••••• _.0· · •••••• 0.0 ••••••••••••••••• 0.0 •••• 0.0 • • • • • • ___ • 0. 0 • •• 0._ ••• ",_._ 0'0. 0.0 •••••••• _ •••••• O-O. • ••••••• •• • • • • • • __ •• " ••• ' ___ • • • • • _ • • _ . ____ . _ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • __ • ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••• ••••••••••••••••••• ••••••••• •••••••••••••


... .
,•

.... ,............ .................... .......... ......................... , .................... - ................................................ : ................................................... .. ............................................................................................... .


I
I,

DOCUMENTOS ANEXADOS: .......................................................................................................................................................................................

Você também pode gostar