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como aprender
C/ 3
E MI L I O MI R A Y L O P E Z
Tradução
Felipe Denardi
Kl RI O N
Como estudar e como aprender
E milio Mira y L opez
I a ediç ão — abril de 2020 — C E D E T
T ítulo original:
Como estudiary como aprender, 1948
Copyright © Herdeiros de E milio Mira y L opez
Fditor:
F elipe Denardi
Tradução:
F elipe Denardi
Capa:
Gabriela H aeitmann
Diagramação:
Mariana Kunii
Revisão de provas:
T âmara F raislebem
T omaz L emos
Conselho editorial:
Adelice Godoy
César Kyn dAvila
Silvio Grimaldo de Camargo
S U MÁ R I O
Prólogo 7
2 - A aprendizagem 33
3 - Os textos utilizados 45
5 - A fadiga mental 71
Bibliografia 89
Prólogo
7
COMO E ST UDAR E COMO AP R E N DE R
C L O T I L D E G U I L L E N D E R E Z Z AN O 1
A M P L I T U D E D O P R O B L E MA
'3
COMO E ST U DAR E COMO AP R E N DE R
O Q U E É E S T U D AR ? O Q U E É AP R E N D E R ?
14
P SI COL OGI A DOS E ST U DOS
Q U AN T O S T I P O S O U MO D AL I D AD E S D E
E S T U D O É PO SSÍ VE L D I F E R E N C I A R ?
' 5
COMO E ST UDAR E COMO AP R E N DE R
E ST R AT I F I CAÇÃO D O S
G R UP O S E S T U D A N T I S
[6
P SI COL OGI A DOS E ST U DOS
'7
COMO E ST U DAR E COMO AP R E N DE R
O Q U E E ST U D AR ?
18
P SI COL OGI A DOS E ST UDOS
19
COMO E ST U DAR E COMO AP R E N DE R
P AR A Q U E E ST U D AR ?
20
P SI COL OGI A DOS E ST UDOS
PO R Q U E E S T U D AR ?
2I
COMO E ST UDAR E COMO AP R E N DE R
CO MO E S T U D AR ?
22
P SI COL OGI A DOS E ST U DOS
23
COMO E ST U DAR E COMO AP R E N DE R
24
P SI COL OGI A DOS E ST U DOS
25
COMO E ST U DAR E COMO AP R E N DE R
Q U AN D O , Q U AN T O E O N D E E S T U D AR ?
26
P SI COL OGI A DOS E ST U DOS
27
COMO E ST UDAR E COMO AP R E N DE R
28
P SI COL OGI A DOS E ST UDOS
gesto feroz e sisudo, o infeliz que entra com sapatos que ran-
gem. Nada de cadeiras retas e mesas de rábula horizontal, que
predispõem o sujeito a torcer-se e a adotar posições musculares
difíceis, que acarretam os defeitos visuais e encurvam o tronco,
de modo que a imagem do intelectual parece contrapor-se à es-
tética. Ao contrário: ambiente amplo, com pouca mobília, mas
confortável. Boa luz, temperatura e ventilação, papel e lápis
abundantes, para tomar notas e construir esquemas, diagramas
e quadros sinóricos; poucos livros, mas bem selecionados; um,
dois, até três companheiros, com os quais conversar ao final do
estudo, discutir e complementar pontos de vista e, sobretudo,
expor de um modo sistemático o adquirido. Ou, na falta disso,
questionários como os que se colocam no final dos livros-texto
anglo-saxões, e em especial nos textbooks norte-americanos, que
obrigam o aluno a reestruturar o material aprendido e a elabo-
rá-lo em novas formas expressivas... Tudo isso deve fazer parte
do ambiente ou lugar de estudo.
E agora, percorridos brevemente os sete pontos enunciados
como base do problema do estudo, vemos que com isso não
chegamos nem perto de esgotar o tema. Deliberadamente, dei-
xamos, por exemplo, de nos ocupar da chamada "mnemotéc-
nica", ou seja, dos procedimentos especiais para recordar com
maior facilidade os conteúdos perceptivos. E não é que negue-
mos importância ao assunto: a associação de termos novos com
outros já conhecidos, que lhes sirvam de ponto de apoio de
forma anagrâmica, é um recurso indubitavelmente útil, entre
outros muitos dos quais dispõe esse ramo da psicotécnica. Mas
ocorre que, por uma questão de princípio, não consideramos
psico-higiênico recomendar a conservação artificial de uma re-
cordação. Pronunciamo-nos decididamente contra o aprendi-
zado "memorístico", e, portanto, temos de nos manifestar tam-
bém contra tudo quanto trate de favorecê-lo. Se o material que
se deseja conservar é de tal natureza que não se pode integrá-lo
ativamente e de um modo natural à experiência individual, mas
é necessário, contudo, por conta de circunstâncias especiais, tê-
-lo à disposição num dado momento, nossa opinião é que uma
caderneta e um lápis são superiores a quaisquer regras mne-
29
COMO E ST U DAR E COMO AP R E N DE R
30
IV
2
A aprendizagem
CO MO O H O ME M A P R E N D E
33
COMO E ST U DAR E COMO AP R E N DE R
O Q U E É AP R E N D E R ?
• Compreensão e fixação;
• Retenção e evocação.
34
A AP R E N DI Z AGE M
3 5
COMO E ST U DAR E COMO AP R E N DE R
OS F AT O R E S B ÁSI CO S D O A P R E N D I Z A D O
CUL T UR AL
AS A T I V I D A D E S ASSO C I AT I VAS
36
A AP R E N DI Z AGE M
57
COMO E ST U DAR E COMO AP R E N DE R
AS I N T E GR AÇ Õ E S ASSO C I AT I VAS
3«
A AP R E N DI Z AGE M
I D E I AS DIRE T RIZE S
39
COMO E ST U DAR E COMO AP R E N DE R
40
A AP R E N DI Z AGE M
AS MO T I VAÇ Õ E S
4i
COMO E ST U DAR E COMO AP R E N DE R
E N C O N T R AR R E SP O ST AS AP R O P R I AD AS
42
A AP R E N DI Z AGE M
43
hh
3
Os textos utilizados
CO MO T I R A R MAI O R P R O V E I T O D E U M
LI VRO-TE X TO
O C U I D AD O C O M OS L I VR O S
45
COMO E ST U DAR E COMO AP R E N DE R
A R E GU L AR I D AD E DO E ST U D O
P ASSAR OS O L H O S P E L O P R Ó L O GO D O L I V R O
46
OS T E X T OS U T I L I Z ADOS
U MA O L H A D E L A N A B I B L I O G R A F I A
C O M O P R O C E D E R AO E S T U D O
R E G R AS G E R AI S P AR A L E R C O M P R O V E I T O ,
E M AT I T U D E D E E ST U D O
Não são a mesma coisa poder ler e saber ler, pois, se o primeiro
se aprende na escola primária, o segundo às vezes jamais se con-
segue. E não se trata de exigirmos que a leitura seja correta na
prosódia; referimo-nos à conveniência de que, ao ler, capte-se
o sentido das frases, dando aos termos a acepção pensada pelo
autor, separando imediatamente os conceitos básicos ou funda-
mentais dos que são acessórios, e as afirmações certas daquelas
que são objetivamente discutíveis, mesmo quando não pare-
çam sê-lo para quem as escreveu. Essa tarefa de compreensão,
47
COMO E ST U DAR E COMO AP R E N DE R
C O M O F AV O R E C E R A P E R C E P Ç ÃO
O F O C O D E L U Z D E V E SE R P O ST O À N O SSA E S Q U E R D A
48
OS T E X T OS U T I L I Z ADOS
C O M O D I D AD E C O R P O R AL
UM P O U C O D E E X E RCÍ CI O I N T E RMI T E N T E
M A N E I R A D E SE O B T E R R E S U L T A D O N A L E I T U R A
49
COMO E ST UDAR E COMO AP R E N DE R
R E G R AS PARA B E M S U B L I N H AR U M T E X T O
E X E MP L O P R ÁT I C O
5 0
OS T E X T OS U T I L I Z ADOS
5i
COMO E ST U DAR E COMO AP R E N DE R
C O ME N T ÁR I O
52
OS T E X T OS U T I L I Z ADOS
CO MO F AV O R E C E R A CO MP R E E NSÃO
CR Í T I CA D O M A T E R I A L L I D O
53
COMO E ST U DAR E COMO AP R E N DE R
54
OS T E X T OS U T I L I Z ADOS
5 5
COMO E ST U DAR E COMO AP R E N DE R
56
OS T E X T OS U T I L I Z ADOS
57
COMO E ST UDAR E COMO AP RE N DE R
C A D A
3, 1 4 1
58
Por que e como se esquece
O Q U E É O E S Q U E C I ME N T O ?
61
COMO E ST UDAR E COMO AP R E N DE R
I NI B I ÇÃO R E T R O AT I V A
GR AU D E I D E N T I D A D E O U SE ME L H AN Ç A E NTRE
A A P R E N D I Z A G E M O R I G I N A L E AS I N T E R P O L A D A S
62
POR Q U E E COMO SE E SQ U E C E
N Ú ME R O E I N T E R V A L O E N T R E AS R E VI SÕ E S,
O U SE J A, DA R E VI VE SC Ê N C I A D O A P R E N D I Z A D O
63
COMO E ST UDAR E COMO AP R E N DE R
CO ND I ÇÕ E S F AVORÁVE I S O U AD V E R S AS
Q U E AT U AM D U R A N T E
O I N T E R V A L O D E RE T E NÇÃO
64
POR Q U E E COMO SE E SQU E CE
CO ND I ÇÕ E S P R E D O MI N A N T E S NO PE RÍ O D O
D E E VO CAÇÃO O U R E ME MO R AÇÃO
65
COMO E ST U DAR E COMO AP R E N DE R
66
POR Q U E E COMO SE E SQU E CE
67
COMO E ST U DAR E COMO AP R E N DE R
68
OL
8
A fadiga mental
O Q U E É A F AD I G A?
7i
COMO E ST UDAR E COMO AP R E N DE R
CO MO SE E N G E N D R A A F AD I G A ME N T A L
i Set pode ser traduzido, com suficiente correção, pela palavra " ajuste" .
72
A F ADIGA ME N T AL
F AT O R E S D O S Q UAI S D E P E N D E
A F AD I G A E M G E R A L
73
COMO E ST U DAR E COMO AP R E N DE R
Fatores extrínsecos:
74
A F ADIGA ME N T AL
CO MO SE MAN I F E S T A A F AD I G A
CO MO E V I T A R E C O MB AT E R A F AD I G A
75
COMO E ST U DAR E COMO AP R E N DE R
76
A F ADIGA ME N T AL
R E G R AS PARA O ME L H O R
A P R O V E I T A ME N T O D O E S T U D O
77
COMO E ST UDAR E COMO AP R E N DE R
Fo r m e o h á b it o d e est u d ar se m p r e à m e s m a h o r a ;
Quando for possível, prepare com antecedência o tema
de uma determinada matéria imediatamente depois do
dia de sua exposição;
Comece a trabalhar prontamente;
Adquira o costume de fixar a atenção;
Enquanto estiver trabalhando, faça-o intensamente: con-
centre-se;
Mas não permita que uma atenção excessiva o confunda
ou preocupe;
Realize seu trabalho com a intenção de aprender e recor-
dar;
Busque um motivo, ou melhor, vários motivos;
Abandone a idéia de que trabalha para os professores;
Não peça ajuda enquanto não for necessário;
Tenha uma noção clara de seu objetivo;
Antes de começar o trabalho, repasse brevemente o estu-
do anterior;
Faça um rápido exame preliminar da matéria a estudar;
Descubra, na prática, se obtém mais êxito começando
pela tarefa mais difícil ou pela mais fácil quando está
diante de vários deveres de dificuldade desigual;
E m geral, enquanto estuda, use a forma de atividade que
em seguida será exigida quando usar o material;
Dedique a maior parte de seu tempo e de sua atenção aos
pontos frágeis de seu conhecimento ou técnica;
Eleve o aprendizado de todos os pontos importantes para
além do grau necessário para sua recordação imediata;
Diariamente, avalie o grau de importância dos temas que
lhe são apresentados, e dedique seus maiores esforços a
fixar permanentemente aqueles que são vitais e funda-
mentais;
Quando uma parte da informação é de importância no-
toriamente secundária, e útil só por um momento, jus-
tifica-se que se lhe conceda apenas a atenção suficiente
para recordá-la durante esse momento;
78
A F ADIGA ME N T AL
79
COMO E ST UDAR E COMO AP R E N DE R
<S'o
6
A O RI E NT AÇÃO E A AJ UD A AO E S T U D A N T E
83
COMO E ST U DAR E COMO AP R E N DE R
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A AJUDA TÉ CNICA AO E ST U DAN T E
E , PARA C O N C L U I R
83
COMO E ST U DAR E COMO AP R E N DE R
86
Bibliografia
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COMO E ST UDAR E COMO AP RE N DE R
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B I B L I OGR AF I A
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pessoal
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