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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

FACULDADE DE CEILÂNDIA (FCE)

TERAPIA OCUPACIONAL

TERAPIA OCUPACIONAL NA ATENÇÃO DE ALTA COMPLEXIDADE:


AVALIAÇÃO

HOFFMAN MIRANDA DE OLIVEIRA - 190042869

RESENHA DO TEXTO: FUNDAMENTAÇÃO E PROCESSOS DE TERAPIA


OCUPACIONAL EM CONTEXTOS HOSPITALARES E CUIDADOS
PALIATIVOS - CAPÍTULO 1

BRASÍLIA
2020
A área de alta complexidade da Terapia Ocupacional está fortemente
relacionada à atuação hospitalar e em cuidados paliativos, cada área dentro da
Terapia Ocupacional tange diferentes abordagens e relações terapeuta-
paciente, e a Alta complexidade se destaca por sua gama de possibilidades de
atuação; como a atenção intra-hospitalar, extra-hospitalar, atenção domiciliar e
cuidados paliativos, assim como em variados locais de atuação como hospitais
gerais, hospitais especializados, hospitais psiquiátricos e penitenciários e no
nível secundário e terciário de atenção à saúde.
A intervenção da terapia ocupacional se baseia em ocupações
significativas para os indivíduos, pressupondo que o ser humano é um ser
ocupacional, e que seu bem-estar físico, mental, psicossocial e espiritual é
cerceado em suas atividades de vida. Os atendimentos executados pelo
terapeuta ocupacional podem ser oferecidos tanto aos pacientes quanto aos
familiares, podendo ser eles de forma individual ou grupal com o objetivo de
trazer saúde física, emocional e psicossocial, para que o processo de
internação seja também de acolhimento e humanização. O princípio de empatia
e compreensão com o processo de doença do paciente é essencial para que
assim a singularidade de cada indivíduo seja a base para a escolha de
intervenções que tenham significados para o paciente e que de fato cumpra
seu objetivo de trazer bem-estar e funcionalidade. Se tratando de
funcionalidade, aprendi a partir da leitura do texto que esse nem sempre é um
dos objetivos principais da terapia ocupacional, especialmente quando se trata
de cuidados paliativos, muitas vezes o tratamento paliativo acompanha o
tratamento médico e terapêutico, mas quando o paciente está em um estágio
de doença com baixíssimas ou nenhuma possibilidade curativa passa-se a
considerar apenas o controle dos sintomas, obtenção de conforto, alívio de
sofrimento emocional do paciente e familiares até sua morte, sendo ela com
dignidade e respeito, aceitando a morte como algo inerente à existência,
estendendo-se também o atendimento ao período de luto após a morte.

Tanto em relação aos cuidados paliativos quanto a qualquer outra


atuação do Terapeuta Ocupacional entre as três complexidades (básica, média
e alta) a atenção deve ser multiprofissional e interprofissional para que exista
uma união dos conhecimentos específicos de cada área para melhor atender o
paciente, com a prática de reuniões e discussões dos casos clínicos entre os
profissionais. O capítulo também aborda tópicos relacionados à biossegurança
dentro do ambiente hospitalar para que haja a prevenção, minimização ou
eliminação de riscos no ambiente de trabalho. Para o controle de infecções
hospitalares o ambiente deve seguir todas as normas de assepsia adequadas,
tanto da estrutura física do hospital, quanto de objetos, roupas e utensílios,
assim como cada paciente e funcionário deve carregar consigo seus
equipamentos de proteção individual como máscara, óculos, protetor facial,
aventais limpos, luvas e propés descartáveis, além de também nutrir o hábito
lavar as mãos frequentemente.

Concluo que a partir da leitura do texto pude ter uma ótima e clara
introdução à atuação da Terapia Ocupacional em contextos hospitalares e
cuidados paliativos, entendendo seus princípios norteadores, áreas de atuação,
intervenções e a importância de enxergar o indivíduo em sua integralidade e a
partir de suas demandas físicas, emocionais, sociais e/ou espirituais
específicas com compreensão e empatia, para que só assim seja possível uma
atuação de Terapia Ocupacional adequada e benéfica para o paciente e sua
família.

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