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LÍNGUA ESPANHOLA

ESTRUTURA BÁSICA

autor do original
CARLA RAQUELE NAVAS LORENZONI

1ª edição
SESES
rio de janeiro  2015
Conselho editorial  magda maria ventura gomes da silva, rosaura de barros baião,
gladis linhares

Autor do original  carla raquele navas lorenzoni

Projeto editorial  roberto paes

Coordenação de produção  rodrigo azevedo de oliveira

Projeto gráfico  paulo vitor bastos

Diagramação  fabrico

Revisão linguística  aderbal torres bezerra

Imagem de capa  nome do autor  —  shutterstock

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida
por quaisquer meios (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em
qualquer sistema ou banco de dados sem permissão escrita da Editora. Copyright seses, 2015.

Diretoria de Ensino — Fábrica de Conhecimento


Rua do Bispo, 83, bloco F, Campus João Uchôa
Rio Comprido — Rio de Janeiro — rj — cep 20261-063
Sumário

Prefácio 7

1. Descubriendo la Lengua Espanõla 10

Alfabeto: gráfico e fonético 11


Seseo, ceceo, yeísmo y otros fenómenos lingüísticos 18
La sílaba 20
Acentuación 22
Artículos 24
Sustantivos 27
Los adjetivos 32
El número de los sustantivos y de los adjetivos 33

2. Pronombres y Algunos Determinantes 38

Pronombres personales sujeto 38


Tuteo 41
Voseo 42
Pronombres posesivos 43
Demostrativos e indefinidos 45

3. Pronombre Complemento y Verbos 54

Verbo: estructura verbal 55


La conjugación verbal 55
La clasificación de los verbos 59
Los modos verbales 61
Conjugaciones verbales: paradigmas 62
Pronombres complemento 77

4. Preposiciones, Conjunciones y más Verbos 88


Verbos auxiliares 88
Los verbos reflexivos y los recíprocos 90
Preposiciones 92
Las conjunciones 101

5. Palabras y Textos 108

Los modalizadores 108


Los adjetivos 110
Heterogenéricos 112
Heterotónicos 115
Heterosemánticos 118
Las formas básicas del discurso o los tipos textuales 121
Modalizaciones discursivas 124
Hechos u Opiniones 124
Prefácio
Prezados(as) alunos(as)

Existem diversos motivos pelos quais alguém decide estudar uma língua es-
trangeira. Entre eles, citamos os mais comuns: viagem, trabalho, prazer e am-
pliação da bagagem cultural. No entanto, não podemos nos esquecer de que
o estudo da língua estrangeira também pode ser visto de uma perspectiva in-
tegracionista. Primeiro, porque o nosso país não é o único no globo terrestre;
segundo, porque o desenvolvimento da tecnologia tem permitido que nos rela-
cionemos mais facilmente com pessoas de outras culturas.
O Brasil está cercado por um grande número de países cujo idioma oficial é
o espanhol. Por que não aprender este idioma para que possamos nos comuni-
car mais facilmente com os habitantes desses países e
nos sentir mais integrados e mais inseridos na cultura deles?
Você verá que iniciaremos este bloco de conteúdos propondo uma refle-
xão a respeito de algumas questões relacionadas à língua espanhola. Reflita
cuidadosamente e acesse os sites sugeridos para ampliar o seu conhecimento
acerca da situação do espanhol no mundo. Vinte e um países o têm como idio-
ma oficial: um está localizado na Europa, outro na África e dezenove no conti-
nente americano. Além disso, não podemos nos esquecer de que significativa
porcentagem da população residente nos Estados Unidos fala espanhol. Como
será a sua aproximação à língua espanhola? Trabalharemos com as quatro ha-
bilidades linguísticas: compreensão leitora e auditiva e expressão oral e escrita.
Como todo estudo de uma língua implica, além da aquisição de conhecimentos
linguísticos, uma aproximação à cultura dos povos falantes dessa língua, você
observará que, ao longo deste bloco, haverá diferentes atividades elaboradas
com o intuito de transmitir informação sobre a cultura dos povos hispânicos,
esteja ela relacionada com o âmbito literário, cinematográfico, gastronômico,
dos costumes e tradições, entre outros.
O objetivo a ser atingido é que você adquira gosto pelo estudo da língua es-
panhola, que estude com entusiasmo e seriedade, que seja curioso e explore os
temas mais além do que foi solicitado pelo seu professor, fazendo
bom uso das sugestões bibliográficas e eletrônicas, que você adquira auto-
nomia no estudo do espanhol e que aplique bem os conhecimentos obtidos ao
longo do curso e na sua vida profissional.

7
Considere o seu professor um orientador. Não encare o erro como fracasso,
e sim como forma de aprender. O mesmo pode ser dito a respeito das tarefas
novas e mais complexas: não as veja como uma ameaça, e sim como oportuni-
dades de ampliar os seus conhecimentos.
Valorize os seus pontos fortes e tenha confiança em si mesmo. Procure no-
vas oportunidades de aprendizagem do idioma: adquira o hábito de ler revistas
e jornais eletrônicos, histórias breves e, posteriormente, obras literárias de re-
nomados autores hispânicos, ouça músicas, comunique-se com os seus cole-
gas de curso na língua estrangeira e com nativos por meio de chat. A partir deste
momento, portanto, começaremos a empreender a primeira etapa de uma via-
gem pelo fascinante mundo hispânico.
Façamos um trabalho colaborativo para que, no final, possamos colher
bons resultados.
1
Descubriendo la
Lengua Espanõla
1  Descubriendo la Lengua Espanõla
Estimado estudiante: hoy empezamos nuestro viaje por el mundo hispánico.
En este primer momento, vamos a reflexionar sobre la presencia de la lengua
española en el mundo y sensibilizarnos sobre la importancia de estudiarla;
vamos a identificar los países que tienen el español como el idioma oficial y
ubicarlos en los continentes. Además, vamos a conocer las letras del español y
su pronunciación y, por último, vamos a leer un texto sobre el idioma castellano
o español.

OBJETIVOS
•  Reconocer que la lengua española es importante en la formación humana y profesional
como instrumento de acción en el mundo globalizado;
•  Aprender los principios básicos de la gramática de la lengua española;
•  Observar algunas características fonéticas propias del español.
•  Verificar el uso de los artículos en español;
•  Reconocer los sustantivos y adjetivos en contextos de lengua española;
•  Observar la estructura del sintagma nominal en castellano.

REFLEXÃO
Es muy probable que conozcas algún elemento del mundo hispánico. Puede ser una palabra,
una canción, el nombre de un político, de un cantante o de un jugador de fútbol. Puede ser
que ya hayas leído un libro de un escritor hispánico. Si ya tienes esas informaciones, tus
conocimientos se van a perfeccionar a partir de esta unidad. Si no las tienes, vas a aprender
y luego podrás compartir con tus conocidos el resultado de tu aprendizaje.

10 • capítulo 1
ÁRTICO OCEANO GLACIAL ÁRTICO

AMÉRICA
DEL EUROPA
OCÉANO NORTE OCÉANO ASIA OCÉANO
PACÍFICO ATLÁNTICO PACÍFICO
CARIBE
ÁFRICA
Ecuador

AMÉRICA OCÉANO
OCEANÍA OCEANÍA
DEL SUR ÍNDICO
OCÉANO OCÉANO
PACÍFICO ATLÁNTICO

N
ANTÁRTIDA

Fonte: Reprodução

1.1  Alfabeto: gráfico e fonético

1.1.1  Letras y sonidos del español

1.1.1.1  Las letras


¿Vamos a conocer las
letras del alfabeto y
aprender a identificar
los sonidos del español?
Vas a ver que el alfabeto
es semejante al del
portugués y que algunos
sonidos son comunes
a los dos idiomas, pero
otros no. Entonces,
fíjate, principalmente, en
lo que es distinto.

capítulo 1 • 11
Las letras y los nombres de las letras

a, A a ñ, Ñ eñe
b, B be o, O o
c, C ce p, P pe
d, D de q, Q cu
e, E e r, R erre
f, F efe s, S ese
g, G ge t, T te
h, H hache u, U u
i, I i v, V uve
j, J jota w, W uve doble
k, K ka x, X equis
l, L ele y, Y ye,
m, M eme Z zeta
n, N ene

CH (che/ ce hache): antigua letra del alfabeto español (a, b, c, ch, d, …), en la actualidad,
desde 1994, se la considera un dígrafo.

LL (elle/ doble ele): antigua letra del alfabeto español (... k, l, ll, m, ...), también es conside-
rada dígrafo. En la escritura es inseparable.
Rr (doble erre): En la escritura es inseparable. Ej. Pe-rro
En español, los nombres de las letras son femeninos: la a, la be, la ce ...

Encuentra las informaciones oficialmente publicadas por RAE (Real Academia Españo-
la), organismo que representa las 22 academias de la lengua española, en: http://www.
rae.es/sites/default/files/Principales_novedades_de_la_Ortografia_de_la_lengua_es-
panola.pdf

12 • capítulo 1
EXERCÍCIOS
1.  ¿Qué letra(s) no existe(n) en el alfabeto portugués?

2.  Escribe la respuesta de las siguientes cuestiones con los nombres de las letras por
extensión. Mira el modelo:
Nombre: jota – u – ele – i –a
a) tu apellido:
b) el apellido de un conocido:
c) tu correo electrónico:
d) el nombre de la capital de Estados Unidos:

3.  Escribe el nombre de cinco empresas hispánicas que tienen filial en Brasil.

4.  Busca en esta unidad palabras que comiencen con las vocales.

5.  Escribe cada línea en orden alfabético.


a) arco – arte – antiguo – aéreo – alto – aún
b) cinta – cinco – caro – crédito – celos – chico
c) marca – miedo – mercancía – móvil – mercado – menudo
d) tinta – teoría – tostadas – técnico – tipo – tintorería
e) victoria – vida – veloz – vaca – vocación – vacaciones

1.1.1.2  Los sonidos


Ahora que ya sabes los nombres de las letras del alfabeto español, lee las reglas
de pronunciación.

LETRAS PRONUNCIACIÓN EJEMPLOS


Se pronuncia como en portugués asa. No tiene
A sonido nasalizado como en portugués elefante. Su ala, elefante, antes
sonido es abierto.
Se pronuncia como la b portuguesa, aunque en posi-
B Barcelona, sábado
ción intermedia, su sonido es más débil.

capítulo 1 • 13
LETRAS PRONUNCIACIÓN EJEMPLOS
Ante a, o, u se pronuncia como en portugués ca, co,
cu. Ante e, i , se puede pronunciar como en portu-
C casa, cerca, ciencia
gués cedo, circo. En algunas regiones, sobre todo de
España, se pronuncia la c ante e, i como interdental.
Se pronuncia como la d portuguesa, aunque en po-
dado, día, idioma,
D sición intermedia, su sonido es más débil. A final
ciudad
de palabra es casi muda.
Se pronuncia como en portugués ter. No
tiene sonido abierto como en portugués tener, guerra, café,
E
guerra. La e de final de palabra se pronuncia como hotel, elefante
e y no como i como ocurre en portugués.
F Se pronuncia como la f portuguesa. fama
Ante a, o, u se pronuncia como en portugués ga, go,
G gu. Ante e, i, su sonido se parece al sonido de la r gato, gente, gitano
portuguesa en remo.
H En la lengua general no tiene sonido alguno. hombre, coherente

I Se pronuncia como la i portuguesa. Iglesia

Su sonido se parece al sonido de la r portuguesa en jamón, trabajo, mu-


J
rato, remo, rio ... jer

Se pronuncia como en portugués. Se emplea en pa-


K kilo
labras de origen extranjero.

Se pronuncia como en la palabra del portugués ele.


L hola, mal, alto
Al final de la sílaba nunca se pronuncia como la u.

Se pronuncia como la m portuguesa, aunque me-


M mesa, ambiente
nos nasalizada.

Se pronuncia como la n portuguesa en algunas pala-


N nación, noche, Ana
bras como nada. No se nasaliza.

Ñ Se pronuncia como la nh del portugués. niño, mañana

14 • capítulo 1
LETRAS PRONUNCIACIÓN EJEMPLOS
Se pronuncia como en portugués dor. No tiene sonido
abierto como en portugués hora. La o de final de dolor, hora, historia,
O
palabra se pronuncia como o y no como u como ojo
ocurre en portugués.

P Se pronuncia como la p portuguesa. papel

Se pronuncia como en portugués queijo, quinto. En


Q español no existe la combinación qua, quo como en queso, quinto
portugués quatro, quota; se escribe cuatro, cuota.

Al principio de palabra y doble (rr) en posición inter-


media tiene sonido vibrante. Simple, en posición
intermedia, se pronuncia como la r de la palabra rosa, corto, correr,
R
portuguesa barato. barato
* La r doble (rr) es inseparable en la
escritura.

La s española es siempre sorda, nunca sonora, es


decir, se debe pronunciar las palabras que tengan casa, mesa, pasa-
S
una s como si tuvieran dos. En español no hay pala- do, profesora
bras escritas con ss.

T Se pronuncia como la t portuguesa. tomate, tía, tipo

U Se pronuncia como la u portuguesa. uno, luna

Se pronuncia como la b portuguesa, aunque en posi-


V vaso, vino, uva
ción intermedia, su sonido es más débil.

Sólo se emplea en vocablos de procedencia extran-


jera. En nombres de origen alemán, se pronuncia Wagner, Washin-
W
como b. En vocablos de origen inglés, se pronuncia gton
como u.

X Se pronuncia como ks. taxi, examen

capítulo 1 • 15
LETRAS PRONUNCIACIÓN EJEMPLOS
Se pronuncia como la i portuguesa si va sola o al fi-
nal de palabra. Se pronuncia de diferentes maneras
Y de acuerdo con la región o país cuando funciona playa, yo, ley, rey
como semiconsonante. En algunos países de his-
panoamericanos se pronuncia como dj.

Se puede pronunciar como la s portuguesa de sa-


pato. Ésta es la pronunciación sobre todo de los
Z zapato, zumo
países hispanoamericanos. En gran parte de Es-
paña se pronuncia la z como interdental.

Chico, muchacho,
* CH Se pronuncia como tch en tcheco.
leche

Se pronuncia de forma distinta de acuerdo con el


* LL país o la región. En algunos países hispanoamerica- llamar, ella, calle
nos se pronuncia como dj.

EXERCÍCIOS
1.  Lee los siguientes trabalenguas.
Perejil comí,
perejil cené,
y de tanto comer perejil
me emperejilé.

Erre con erre, guitarra,


erre con erre, barril,
qué rápido ruedan las ruedas
del ferrocarril.

Papá, pon para Pepín pan.


No me mires que nos miran,
nos miran que nos miramos,

16 • capítulo 1
miremos que no nos miren
y cuando no nos miren
nos miraremos,
porque si nos miramos
descubrir pueden
que nos amamos.

CONEXÃO
Para aprender la articulación de los sonidos de la lengua española, te sugerimos que visites la
página de The University of Iowa en http://www.uiowa.edu/~acadtech/phonetics/spanish/
frameset.html

1.1.2  Desafío

Con la ayuda del diccionario y de tu profesor, lee el texto a continuación y aprende


un poco más sobre el idioma castellano o español.

¿Castellano o español?
El artículo 3 de la Constitución española de 1978 dice que «El castellano es la lengua
española oficial del Estado. Todos los españoles tienen el deber de conocerla y el
derecho a usarla». Muchos hablantes bilingües del Estado español prefieren utilizar esta
denominación, castellano, que remite al origen geográfico de la lengua, para referirse
a nuestro idioma común, pues entienden que el valenciano, gallego, catalán y vasco,
idiomas oficiales en sus Comunidades Autónomas respectivas, son también lenguas
del territorio español. La Real Academia Española prefiere utilizar la denominación
de lengua española. Los hablantes hispanoamericanos emplean como sinónimos los
términos castellano y español. In: http://www.kalipedia.com/lengua-castellana/tema/
castellano-espanol.html?x1=20070417klplyllec_109.Kes

capítulo 1 • 17
1.2  Seseo, ceceo, yeísmo y otros fenómenos lingüísticos

En la lengua española se producen unos determinados fenómenos que


afectan principalmente a la pronunciación. Casi todos se relacionan con una
determinada área geográfica del vasto campo por el que se extiende esta lengua,
en conexión con los dialectos. Para conocer a estos fenómenos lingüísticos
siguen aportaciones del Ministerio de Educación del Gobierno de España.
Este estudio se basa en las consideraciones hechas en <http://recursos.
cnice.mec.es/lengua/profesores/eso1/t2/teoria_2.htm>.

1.2.1  El seseo

Es una confusión entre las consonantes “c” – “z” y la consonante “s”, en el


habla: ce, ci y za, zo, zu se pronuncian como se, si y sa, so, su. Se sustituye el
fonema /Ø/ por el fonema /s/. Afecta solo a la pronunciación, no a la escritura.
Ejemplos: taza se pronuncia tasa, cena - sena, cielo - sielo, zumo - sumo,
lazo - laso. Dicha pronunciación está admitida socialmente y no se considera
defectuosa.
Este fenómeno se inicia en los siglos XV y XVI en Sevilla y su comarca, de allí
se extiende a otras zonas - no todas - de Andalucía, Canarias, Hispanoamérica
y pequeños núcleos de Badajoz, Murcia y Alicante. Existe también el seseo en
Cataluña, Valencia, Galicia y Vascongadas, según los estudiosos; su uso aquí
es considerado socialmente como defectuoso. En todas estas zonas conviven
hablantes de seseo, hablantes de ceceo y hablantes que distinguen entre las
consonantes c - z y la consonante s.
A veces, los escritores incluyen en sus obras textos con seseo, casi
siempre para caracterizar personajes. Juan Ramón Jiménez dice de Platero
“Tien’asero” (tiene acero).

1.2.2  El ceceo

Es una confusión entre la consonante s y las consonantes c - z, en el habla: se, si


y sa, so, su se pronuncian como ce, ci y za, zo, zu. Se sustituye el fonema /s/ por
el fonema /Ø/. Afecta sólo a la pronunciación, no a la escritura. Como vemos, es
lo contrario del seseo.
Ejemplos: serio se pronuncia cerio, simpático - cimpático, rosa - roza, beso
- bezo, suspiro - zuzpiro. Es una pronunciación menos admitida socialmente

18 • capítulo 1
que el seseo.
Se inicia, como el seseo, en los siglos XV y XVI en Sevilla y su comarca, de
allí se extiende, de forma mucho menos intensa, a otras zonas - no todas - de
Andalucía, Canarias, Hispanoamérica y pequeños núcleos de Cáceres.
A veces, los escritores incluyen en sus obras textos con ceceo, casi siempre
para caracterizar personajes, como en los sainetes de Carlos Arniches.

1.2.3  El yeísmo

Confusión de la consonante ll con la y en el habla: lla, lle, lli, llo, llu se pronuncian
como ya, ye, yi, yo, yu. Es un fenómeno admitido en la pronunciación; en la
escritura es una incorrección. Se puede decir caye en vez de calle, siya por silla,
gayina por gallina, yuvia por lluvia, pero no se puede escribir caye, siya, etc.
Esta confusión entre de ll - y produce otra grave incorrección: escribir ll en vez
de y: se debe cuidar no escribir mallo por mayo, pallaso por payaso, sullo por suyo.
El yeísmo se inicia en la Edad Media y se afirma en el s. XVI. La causa es la mayor
facilidad de pronunciación de la y que de la ll. La zona de yeísmo más intensa
se sitúa en Madrid y hacia el sur; abunda en Hispanoamérica, en Canarias y en
el judeoespañol (llamado también judeo-sefardí). El yeísmo ha estado muchas
veces asociado al habla de la ciudad frente al habla rural. Hoy es un fenómeno en
alza, sobre todo entre los jóvenes, debido a su uso continuo en radio y televisión.

1.2.4  Otros

1.2.4.1  Aspiración de consonantes


En el idioma castellano podemos encontrar la “h” que se pronuncia como una
especie de “j”.
Ejemplo: “h” procedente de f inicial latina: jambre por hambre,

1.2.4.2  Confusión de vocales


•  utilización de la e por la i: ceviles por civiles
•  utilización de la e por la o: menumento por monumento
•  utilización de la e por la a: merendemos por merendamos
•  utilización de la i por la e: acordión por acordeón, cai por cae, sigún por
según

capítulo 1 • 19
•  utilización de la o por la u: sepoltura por sepultura
•  utilización de la u por la o: tualla por toalla

1.2.4.3  Confusión de consonantes


•  utilización de la l por la r : albol por árbol, arma por alma
•  exageración en la pronunciación: aspezto por aspecto, acsurdo por
absurdo
•  deformaciones: alvertir por advertir
•  desaparición de la d: diputao por diputado, dormío por dormido, colorá
por colorada, na por nada, Madrí por Madrid
•  desaparición de la g: auja por aguja
•  anteposición del pronombre al imperativo: me dé un libro por deme un libro
•  dequeísmo: utilización abusiva de de que: le dije de que viniera por le
dije que viniera, de que oí la canción por en cuanto oí la canción
•  acentuación del determinante posesivo antepuesto al nombre: mí libro,
tú disco, sú blusa por mi libro, tu disco, su blusa
•  acortamiento de palabras: cole, poli por colegio, policía

Disponible en: <http://recursos.cnice.mec.es/lengua/profesores/eso1/t2/teoria_2.htm>.


Acceso: 20 octubre 2014

1.3  La sílaba

Los fonemas consonánticos y vocálicos se agrupan en unidades superiores para


constituir palabras, mensajes para comunicarnos. El ensamblaje de fonemas
consonánticos y vocálicos es lo normal en la comunicación, aunque existen
mensajes, pocos, al hablar, por ejemplo, de la función fática, de un solo fonema
(recuerde que la h no es un fonema, es una letra): ¿eh?; y otros como ¡ah!, ¡oh!,
que sirven para manifestarnos como emisores/hablantes.

a) La sílaba es la unidad superior al fonema. La sílaba se constituye en


torno a un núcleo, que siempre tiene que ser una vocal o varias; los fone-
mas consonánticos necesariamente tienen que aparecer acompañados
de vocal para constituir sílaba, en cambio, los fonemas vocálicos forman
por sí solos una sílaba.

20 • capítulo 1
Ejemplos:
amor > a - mor; eco > e - co; luna > lu - na; cielo > cie - lo; bueno > bue – no;
aula > au – la; día > dí - a; baúl > ba - úl;
caemos > ca - e – mos; vio > vio; estudiéis > es - tu - diéis; averiguáis > a -
ve - ri - guáis.

En los ejemplos anteriores, el núcleo silábico es la vocal o grupos vocálicos


en los casos de diptongo, hiato y triptongo.
Vamos a definir los tres grupos vocálicos: diptongo, hiato y triptongo.
Diptongo: Conjunto de dos vocales diferentes que se pronuncian en una
sola sílaba; por ejemplo, aire, puerta (ai - re, puer - ta).
Hiato: Encuentro de dos vocales que se pronuncian en sílabas distintas; por
ejemplo, grúa, país (grú - a, pa - ís).
Triptongo: Conjunto de tres vocales que forman una sola sílaba; por
ejemplo, apreciáis, buey (a - pre - ciáis, buey ).
•  Las palabras cielo, bueno y aula presentan diptongo
•  Las palabras día, baúl y caemos presentan hiato
•  Las palabras estudiéis y averiguáis presentan triptongo

Los diptongos y triptongos llevan el acento en la vocal más abierta. Salvo en


los diptongos formados por dos vocales cerradas, que el acento prosódico recae
en la segunda vocal: triunfo (triun- fo).
b) Sílabas tónicas y sílabas átonas
Según el acento prosódico, se habla de sílabas tónicas cuando llevan acento
y de sílabas átonas cuando no lo llevan. Por ejemplo, las palabras eco y amor
tienen dos sílabas:
e - co, la primera sílaba (e-) es tónica porque al pronunciarla recae en ella el
acento y la segunda es átona; a - mor, la primera sílaba (a -) es átona y la segunda
es tónica. Fonológicamente, así: / éko / y / amór/.
Las palabras en español solo pueden tener una sílaba tónica, con la
excepción de los adverbios acabados en -mente que poseen dos acentos
prosódicos o fonológicos, uno sobre el adjetivo y otro sobre el sufijo -mente.

Ejemplos:
Lenta + mente > lentamente > /léntaménte/.
Íntegra + mente > íntegramente > /íntegraménte/.

capítulo 1 • 21
Pero, como veremos más adelante, a efectos ortográficos solo tiene uno, que es
el que se escribe sobre el adjetivo si este lo llevaba antes de unirse al sufijo -mente.
Las palabras, según el número de sílabas, se clasifican en:
Monosílabas: si tienen una sílaba (sol, vio, tren).
Bisílabas: si tienen dos sílabas (lápiz, bolso, vaso).
Trisílabas: si tienen tres sílabas (carpeta, amigo, manteles).
Cuatrisílabas: si tienen cuatro sílabas (ordenador, teléfono, dejaremos).
Y de este modo sucesivamente, verificación tiene cinco sílabas.
Por el lugar que ocupe la sílaba tónica, las palabras se clasifican en:
Palabras agudas u oxítonas: la sílaba tónica es la última (cristal, allí, respondió).
Palabras llanas o graves (también llamadas paroxítona): la sílaba tónica es
la penúltima sílaba ( árbol, calle, gente ).
Palabras esdrújulas o proparoxítonas: la sílaba tónica es la antepenúltima
(áspero, crepúsculo, fábula).
Palabras sobresdrújulas: la sílaba tónica es la anterior a la antepenúltima
(cántaselo).
Las palabras sobresdrújulas son palabras compuestas de formas verbales
con pronombres adheridos (enclíticos) átonos. En el ejemplo anterior, el verbo
es canta y se y lo los pronombres: canta + se + lo.

Disponible en:<http://www.fundacionuniversia.net/epica/tema2_Lengua/contenidos/
html/Tema_2/unidad001.htm>.

1.4  Acentuación

En español hay tres tipos de acentuación:


•  La Acentuación Prosódica: Marca solamente la fuerza con que produci-
mos oralmente la palabra. Es la marca de la pronunciación. La palabra
puede llevar o no la tilde.
•  La Acentuación Ortográfica: En español sólo existe un tipo de acento
gráfico: el acento o la tilde (´).
En todas las palabras que se forman por dos o más sílabas, hay una que
es tónica. Es la que presenta mayor intensidad al ser hablada.
Ejemplos: árbol – agua – mecánico – pared – epidemia. Esta tonicidad
en la palabra puede venir representada por el acento gráfico - con la tilde
(´)- o no.

22 • capítulo 1
•  La Acentuación Diacrítica: Algunos monosílabos tienen la misma grafía,
pero significados distintos. Para fijar la diferencia entre estas palabras de
grafías iguales, la gramática de la lengua seleccionó una de las palabras
para llevar la tilde. Este fenómeno es llamado de ACENTO DIACRÍTICO
(de diferenciación).

1.4.1  Las reglas de acentuación

a) sofá, café, rubí, trabajó, Perú, inglés, sartén: las palabras agudas se acentúan
cuando terminan en vocal seguida o no de n o s.
b) árbol, mártir, césped: las palabras llanas o graves se acentúan cuando terminan
en consonante que no sea n o s.
c) médico, límite, teléfono, cómpratelo, dígaselo: las palabras esdrújulas y
sobresdrújulas se acentúan todas.

Sobresdrújulas: no hay esta clase de palabras en portugués; son aquellas cuya sílaba
tónica es la cuarta. Son formas verbales unidas a los pronombres complemento porque
en español no se separa con un guión (-) el verbo del pronombre cuando va pospuesto.
Ej.: cómpratelo (compra para ti algo), dígaselo (diga a él algo)

d) día, sería, maíz, oír, reír: las vocales i, u tónicas se acentúan cuando
forman un hiato.
e) dio, fui, da: las palabras monosílabas no se acentúan salvo cuando poseen
la misma forma. En este caso, se emplea el acento gráfico como elemento
discriminador en la ortografía. Ej.: el (artículo) / él (pronombre). Él me ha
regalado el vestido más bonito de la tienda. Ej: tu (pronombre posesivo) / tú
(pronombre personal sujeto). Tú también tienes tu casa.
f) ¿Qué haces?, ¿Cómo te llamas?, ¿Cuál de los dos prefieres?, ¿Quién es?,
¿Dónde vives?, ¿Cuánto es?, ¿Cuándo es tu cumpleaños?
No sé cómo te llamas. Quiero saber cuándo es tu cumpleaños.: Se acen-
túan los interrogativos en interrogaciones directas e indirectas.
g) difícil – difícilmente, cortés – cortésmente, fácil – fácilmente, ágil –
ágilmente: en los adverbios terminados en mente, el adjetivo conserva e
acento gráfico si lo tenía en un principio.
h) régimen – regímenes, carácter – caracteres : estas palabras no mantienen
el acento en el plural en la misma sílaba que en el singular.

capítulo 1 • 23
1.5  Artículos

Los artículos son palabras variables. O sea, tienen género (femenino/masculino)


y número (singular/plural).
Los artículos se anteponen a los sustantivos o a cualquier palabra u oración
que tenga valor de sustantivo, y le indica su género y su número.

MASCULINO FEMININO
Singular Plural Singular Plural

Definidos el los la las

Indefinidos un unos una unas

1.5.1  Artículos indefinidos o indeterminados

En español y en portugués los artículos indefinidos se refieren a elementos


concretos que se introducen en el discurso por primera vez.
Ejemplo:
•  Y Maite, ¿dónde vive?
•  En Panamá. Se ha comprado un piso pequeño en el centro.

De acuerdo con Moreno y Fernández (2007):


El artículo indefinido no se usa en español:
•  Delante de otro, otra, otros, otras.
•  Delante de los posesivos, salvo cuando va pospuesto al sustantivo.
•  Delante de los números cardinales.
•  Delante de los días de la semana para decir qué día es.
•  En las construcciones ser+sustantivo/adjetivo que sirven para clasificar
al sujeto.

24 • capítulo 1
1.5.2  Artículos definidos o determinados

Moreno y Fernández (2007) escriben


las siguientes consideraciones sobre
artículos definidos o determinados:
•  En español y en portugués los
artículos determinados remiten a
elementos a los que ya se ha hecho
mención en el contexto anterior o
cuya existencia se da por consabida.
•  Tanto en singular como en el plural, sirven para hacer una referencia
genérica, es decir, para referirse a toda la categoría o especie. En plural
solo se refieren a elementos contables.
•  Con los días de la semana, se usa el artículo determinado para remitir al
día siguiente o al día anterior a hoy, con fechas concreta. En plural tiene
carácter generalizador.
•  Se usa el artículo definido para en los tratamientos para preguntar por la
identidad de alguien pero no para dirigirse directamente a las personas.
•  Antepuesto a los nombres tiene carácter vulgar, familiar o dialectal.
•  Se antepone al nombre de algunos países: El Perú, la Argentina, el Brasil,
etc. Pero también se puede encontrar sin él.

1.5.3  La ausencia de artículos

Moreno y Fernández (2007) afirman que no se usa el artículo:


•  En los saludos.
•  En las construcciones ser+ sustantivo/adjetivo que sirven para clasificar
al sujeto.
•  En frases hechas como ir a / estar / quedarse en casa, ir a clase, cerrar con
llave, etc.
•  Con expresiones referidas a comida o bebida si tienen carácter genérico
o de costumbre: ¿Quieres pan?

capítulo 1 • 25
1.5.4  El artículo neutro

El neutro “lo” es morfológicamente invariable y se usa para sustantivar


adjetivos, adverbios y oraciones introducidas por el pronombre relativo “que”
(oraciones de relativo).
Ejemplos:
•  Lo triste de la situación es que no nos vimos.
•  No sabes lo lejos que vivo.
•  Lo que quiero es poder verte pronto.

Moreno y Fernández (2007), presentan también los siguientes usos:


•  Lo+posesivo: se hace referencia a un asunto particular, determinado,
conocido por los hablantes.
No me refiero a lo tuyo, sino a lo mío.
•  Lo+ de: se usa en dos situaciones:

a) Para hacer referencia a un asunto conocido por los interlocutores pero al


que no se quiere nombrar explícitamente.
No le comentes lo de Juan.
b) Para referirse a un lugar determinado.
Tengo que ir a lo de Sonia.

1.5.5  Las contracciones

Solo hay dos casos de contracción de preposiciones y artículos en español:


1.  a + el = al
Voy al zoológico.
2.  de + el = del
Vengo del zoológico.

26 • capítulo 1
1.6  Sustantivos

Hay una clase de palabras con la que se puede hablar de personas, de animales,
de cosas, de sensaciones, de sentimientos y de conceptos. Esta clase se llama
nombres o sustantivos. Por ejemplo, la palabra “niño” es el nombre para hablar
de una persona de poca edad. Con la palabra “hambre” se denomina una sensa-
ción. Con “cariño”, un sentimiento.

1.6.1  El género de los sustantivos

Hay tres géneros: masculino, femenino y neutro. Excepto en el caso de personas


y animales, el género gramático es solo una convención que indica el artículo y
la terminación del adjetivo que se usan con un nombre específico.

1.6.1.1  Los sustantivos masculinos


Generalmente, los nombres que se refieren a personas y animales
masculinos son de género masculino.
Ejemplos:
el toro
el hombre
el padre
el gato

En general, los sustantivos que terminan en las letras -n, -o, -r, -s , -e o -l
(NORSEL) son masculinos.
Ejemplos:
el galón
el perro
el bailador
el puente
el parachoques
el general

Excepciones: la fuente la imagen la nube

capítulo 1 • 27
Los sustantivos que terminan en -ma, -pa o -ta que son de origen griego
generalmente son masculinos.

Ejemplos: el clima el cometa el diadema

el diagrama el dilema el drama

el idioma el mapa el planeta

el poema el problema el programa

el sistema el telegrama el tema

Excepciones: la cima la dama la trama

También son masculinos algunos nombres de origen griego y de otras


lenguas que terminan en -a.
Ejemplos:
el sofá
el tranvía
el pijama

Los nombres de los días de la semana — lunes, martes, miércoles, jueves,


viernes, sábado, domingo — son masculinos.
Ejemplos:
el martes
el viernes

Se usa el artículo definido con los días de la semana,

NO la preposición en.

Ejemplos:Ellos llegaron el sábado. NO *Ellos llegaron en sábado.

28 • capítulo 1
Los sustantivos compuestos siempre son de género masculino. La forma
singular y la plural son iguales.

Ejemplos: el cumpleaños el paracaídas

el sacacorchos los cumpleaños

los paracaídas los sacacorchos

1.6.1.2  Los sustantivos femeninos


Generalmente, los sustantivos que se refieren a personas y animales femeninos
son de género femenino.
Ejemplos:
la vaca
la mujer
la madre
la perra

En general, los sustantivos que terminan en -a son femeninos y requieren


el artículo la.
Ejemplos:
la casa
la cobija
a ropa
la computadora

Excepción: el día

La mayoría de los sustantivos que terminan en -umbre, -ie, -ión, -dad, -tad o
-is son femeninos.
Ejemplos:
la especie la serie
la costumbre la muchedumbre
la educación la formación
la ciudad la facultad
la crisis la tesis

capítulo 1 • 29
Ejemplos: el pie el avión

el análisis el puente

el camión el énfasis

Los sustantivos que empiezan con a- (o con ha-) acentuada requieren el


artículo el para mantener la eufonía, pero conservan su género femenino. En
plural, se usa el artículo femenino plural.
Ejemplos:
el agua clara
el águila pequeña
el hacha fina
el área árida
las aguas claras
las águilas pequeñas
las hachas finas
las áreas áridas

Algunas palabras que parecen ser excepciones, han sido truncadas.


Ejemplos:
la disco la discoteca
la foto la fotografía
la moto la motocicleta
la radio la radiodifusión

1.6.1.3  Los sustantivos neutros


Las ideas y los conceptos abstractos son de género neutro.
Ejemplos:
lo bueno
lo malo
lo importante
lo contrario

30 • capítulo 1
1.6.1.4  Casos y sentidos especiales
Los nombres que denotan un miembro de un grupo y terminan en -ta o en
-ista pueden ser o masculinos o femeninos, según el sexo de la persona.
Ejemplos:
el anarquista
el artista
la anarquista
la artista
Muchos nombres de animales comunes tienen forma masculina y femenina.
Ejemplos:
el perro la perra
el gato la gata
el toro la vaca
el caballo la yegua
el gallo la gallina
el león la leona
Con otros animales se usa la misma forma del nombre para referirse a los
de ambos sexos.
Ejemplos:
el coyote
el tigre
el rinoceronte
la ardilla
la jirafa
la llama

Cuando se quiere distinguir entre los sexos, se agrega la pala-


bra macho (masculino) o hembra (femenino).

el milano macho el milano hembra


Ejemplos:
la foca macho la foca hembra

capítulo 1 • 31
Algunos sustantivos cambian de sentido según el género.
Ejemplos:
el policía una persona
la policía un libro de asesoría o consulta
el individuo el cometa
el cuerpo entero la cometa
el guía un cuerpo celestial
la guía un juguete para niños

Las siglas son esas palabras que se forman de iniciales. Se indica el género
de acuerdo a la primera palabra del grupo.
Ejemplos:
el sida
la URSS

El género de una sigla de origen extranjero se determinará de


acuerdo con la traducción al español.

Agencia Central Central Inteligen-


la CIA
de Inteligencia ce Agency

Aerolíneas Inter- TransWorld Air-


la TWA
Ejemplos: continentales lines

Departamento Fe-
Federal Bureau of
el FBI deral de Investiga-
Investigation
ciones

Disponible en:<http://roble.pntic.mec.es/acid0002/index_archivos/Gramatica/genero_
sustantivos.htm>

1.7  Los adjetivos

El adjetivo es la palabra que acompaña al sustantivo para determinarlo o


calificarlo; expresa características o propiedades del sustantivo. La palabra
proviene del latín adjectivus, “que se agrega”.

32 • capítulo 1
1.7.1  El género de los adjetivos

•  Los adjetivos que acompañan a los sustantivos obedecerán el género de


estos.
Ejemplos: el cielo estrellado; el café frío; la chica delgada.
•  Cuando hay una secuencia de sustantivos masculinos y femeninos el
adjetivo concuerda en masculino.
Ejemplo: Compré una silla y un sofá muy cómodos.

1.8  El número de los sustantivos y de los adjetivos

•  Se añade –s al singular si la palabra termina en vocal no acentuada, o en


–á, -é, -ó.
Ejemplos:
el viaje – los viajes
la chica amable – las chicas amables
el café caliente – los cafés calientes
•  Se añade –es si la palabra termina en –í o en –ú, o en consonante.
Ejemplos:
el televisor – los televisores
el compás – los compases
•  Se añade –ces, si la palabra termina en –z.
Ejemplo:
la luz – las luces
•  Las palabras que terminan en –s y en –x y no son agudas no cambian.
Ejemplos:
el /los cumpleaños
el /los martes
la /las crisis
•  Las palabras que terminan en –y para formal el plural:
Añaden –es:
Ejemplos:
el re – los reyes
▪▪ Transforman la –y en –i y añaden –s:
Ejemplo:
el jersey – los jerséis

capítulo 1 • 33
•  Algunas palabras se usan en plural aunque se refieren a un solo objeto.
Ejemplo:
el sacapuntas
•  Hay palabras que no son usadas en el plural.
Ejemplos:
la sed
el pánico

ATIVIDADE
1.  Relaciona cada sustantivo con un adjetivo.

cajas bonitos

colchón vacías

disfraces amarilla

carroza blando

2.  Corrige los errores que hay en estos grupos de palabras y escríbelos correctamente.
Como a cultura é definida a partir da ciência?
•  el papel rojas
•  los sillones cómodas
•  los loros parlanchín
•  las gotas transparente
•  la noche estrellados
•  el vestido nuevos
•  las montañas nevado
•  la lechuga frescos

34 • capítulo 1
REFLEXÃO
Desde las primeras páginas de este capítulo se trata de aspectos fundamentales de la estruc-
tura básica de la lengua española.
Se espera que el alumno haga significativo el proceso de aprendizaje a medida que
comparte su experiencia y conocimiento con los compañeros y enriquece sus experiencias y
conocimientos con lo que recibe del grupo.
Se detiene, en esta unidad, en el estudio del alfabeto, letras y sonidos. Por la semejanza con
el alfabeto del portugués, el alumno es invitado a comenzar la reflexión sobre las diferencias
entre los dos idiomas y sobre lo que acerca y aleja su cultura de la cultura del otro.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ÁLVAREZ MARTÍNEZ, María Ángeles et al.. Sueña 1 (libro del alumno, cuaderno de ejerci-
cios, audiciones). Madrid: Anaya, 2000.

FANJUL, Adrián (Org.). Gramática y práctica de español para brasileños. São Paulo:
Moderna/Santillana, 2005.

MASIP, Vicente. Gente que pronuncia bien: curso de pronunciación española para brasi-
leños. Barcelona: Difusión, 1998.

MORENO, Concha; FERNÁNDEZ, Gretel. Gramática contrastiva del español para bra-
sileños. Madrid: SGEL, 2007.

NO PRÓXIMO CAPÍTULO
En el capítulo 2 serán presentados los pronombres personales sujeto y los pronombres po-
sesivos. Con eso, estudiaremos el tuteo y el voseo.
Además, es tema de estudio los demostrativos y los indefinidos.

capítulo 1 • 35
2
Pronombres y
Algunos
Determinantes
2  Pronombres y Algunos Determinantes
En este capítulo serán estudiados algunos determinantes y pronombres.
Empezaremos los estudios con la definición y con ejemplos del uso de
pronombres personales sujetos, añadiendo informaciones de la RAE (Real
Academia Española). Estos estudios nos llevarán a conocer un poco sobre el
“tuteo” y el “voseo”.
Además, será presentado el uso de los pronombres posesivos y de los
determinantes demostrativos y los indefinidos, que, a su vez, ejercen funciones
distintas de acuerdo con el contexto.

OBJETIVOS
•  Estudiar los pronombres personales sujetos;
•  Reconocer el “tuteo” y el “voseo”;
•  Estudiar los pronombres posesivos;
•  Estudiar los demostrativos y los indefinidos;
•  Observar la contextualización de estos determinantes.

REFLEXÃO
¿Te acuerdas que en Brasil hay variaciones respeto al uso de la lengua? Hay regiones en que se
emplean términos que no son empleados en otras regiones. Además de esta cuestión lexical,
hay también variaciones en relación a la pronunciación de palabras, al ritmo de las frases, etc.
En español, pasa lo mismo. Vamos a ver, en este capítulo, que hay países en el que identificamos,
por ejemplo, el voseo.

2.1  Pronombres personales sujeto

Los pronombres personales sujetos son los que ejercen la función de sujeto en
una oración. Observa algunos ejemplos:
Yo estuve en tu casa ayer.
Maite, tú no has comido ningún dulce.
Jaime es español; él es de Málaga.

38 • capítulo 2
Ainoa es mi hermana; ella tiene 17 años.
¿Es ingeniero Ud.?

PERSONA SINGULAR PLURAL

1ª yo nosotros, nosotras

2ª tú vosotros, vosotras

3ª él, ella, Ud., ello ellos, ellas, Uds.

Cuando el pronombre tiene forma masculina y femenina (ellos/ellas;


nosotros/nosotras; vosotros/vosotras), se usa la forma femenina solamente
si todo el grupo se refiere a seres femeninos, de lo contrario se usará la forma
masculina. Observa el ejemplo: Esas chicas son peruanas; ellas son de Lima.
Esos chicos y chicas son uruguayos; ellos son de Montevideo.
La RAE considera: Debe tenerse en cuenta que en América, en Canarias y en
parte de Andalucía, no se usa el pronombre personal vosotros para la segunda
persona del plural. En su lugar se emplea ustedes, que en esas zonas sirve tanto de
tratamiento de confianza como de respeto. Por lo tanto, en las áreas mencionadas,
las formas verbales de la segunda persona del plural coinciden con las de la tercera
persona del plural.

(http://www.rae.es/diccionario-panhispanico-de-dudas/apendices/modelos-de-conju-
gacion-verbal).

El pronombre tú se usa con amigos, animales, niños, compañeros de clase y en


situaciones sociales a que asiste gente de la misma edad y clase social. Usted es
formal e implica algún respeto por la persona o por su oficio. Se usa con personas
mayores, en situaciones sociales formales, con médicos, policías, profesores, etc.
Aunque entendido por todo el mundo hispánico, el pronombre vosotros sólo se usa con
frecuencia en España. En otros países de habla española, normalmente se emplea
ustedes.

capítulo 2 • 39
2.1.1  Ausencia y presencia del pronombre personal

En español no es necesario explicitar siempre el pronombre sujeto, puesto que


las formas verbales indican casi siempre las personas del discurso (Moreno y
Fernández, 2007). Observa:

Yo hablo

Vos hablás

Tú hablas

Él/ ella/usted habla

Nosotros/as hablamos

Vosotros/as habláis

Ellos/as/ustedes hablan

Se puede usar estos pronombres en los casos siguientes:

40 • capítulo 2
•  Para aclarar quién es el sujeto.
A veces es necesario emplear el pronombre personal para evitar la
ambigüedad.
Ejemplo:
–– ¿Conoces a Pepe Ruiz?
–– Sí, tiene una hermana guapísima.
–– ¿Cuántos años tiene él? (se emplea el pronombre “él” para
evitar la ambigüedad).

•  Para señalar la omisión de un verbo.


Ejemplo:
Todos van a viajar hoy y yo, mañana.

•  Identificar a alguien o responder a una pregunta dirigida a varias


personas.
Ejemplo:
–– ¿Quién es el próximo?
–– Yo.

•  Dar órdenes o instrucciones.


Ejemplo:
Tú prepara la cena, que yo compro la bebida.

•  Para enfatizar el sujeto.


Ejemplos:
Yo tengo mi ordenador. ¿Y tú, no tienes el tuyo?

2.2  Tuteo

El tuteo es el uso del pronombre “tú” o las conjugaciones verbales


correspondientes para dirigirse a alguien, que se utiliza en situaciones
informales.
Ejemplos:
¿Me prestas tu libro?
¿Tienes hijos?
¿Te puedo hacer una pregunta?

capítulo 2 • 41
En situaciones formales, se emplea el pronombre “usted”.
Ejemplo:
¿Me presta su libro?
¿Tiene usted hijos?
¿Le puedo hacer una pregunta?

CONEXÃO
Romera, J. M. (2003) “El abuso del tuteo” en Dyna, ISSN 0012-7361, Vol. 78, Nº 4,
2003 , pags. 51-52
Disponible en: <http://www.revistadyna.com/search/el-abuso-del-tuteo>

Existen diferentes opiniones al respecto de tutear o no a una persona. En


general, se considera que no es educado tutear a una persona que no conocemos.
La mejor manera es empelar siempre “usted” hasta que el propio interesado
nos indique lo contrario. O si no lo hace, podemos seguir empleando “usted” o
preguntarle: “¿Puedo tutearte?
Pero hay ideas más radicales que condenan el tuteo con desconocidos.
Sin embargo, tanto en los países hispanoamericanos como en España, hay
una tendencia hacia el uso informal “tú” en la actualidad. En la publicidad y en
los medios de comunicación está presente esta tendencia, para garantizar una
sensación de confianza y cercanía.

ATENÇÃO
El tratamiento de respeto de la servidumbre
“El señor, la señora, el señorito y la señorita” son utilizados en ciertos ambientes sociales en los
que se quieren “marcar las distancias”.

2.3  Voseo

El Ministerio de Educación español presenta el siguiente texto sobre el voseo:


Es la utilización de vos por tú. Se usa para dirigirse a una persona con la que se
tiene confianza o igualdad. Para situaciones de respeto se usa usted. El voseo
solamente se emplea en la segunda persona del singular. En plural se usa us-

42 • capítulo 2
tedes, nunca vosotros. El voseo modifica el verbo: se usan plurales de segunda
persona cantás, tenés, e imperativos andá, vení.
Se utilizó en España hacia 1500, pero desapareció. Es una característica del
habla de algunos países de Hispanoamérica: Argentina, Uruguay, Paraguay
y América Central. Alternan el vos y el tú en Panamá, Colombia, Venezuela,
Ecuador, Chile. En el resto se utiliza tú: Méjico, Perú, Las Antillas, etc. Los
escritores hispanoamericanos lo utilizan en sus obras, baste el “Vos creés que
estás en esta pieza pero no estás”, de Julio Cortázar en “Rayuela”.

Disponible en: <http://recursos.cnice.mec.es/lengua/profesores/eso1/t2/teoria_2.htm>

CONEXÃO
En el voseo, la forma átona es siempre “te”, (nunca “os”). Observa este ejemplo:
¿Vos que te crees? y no ¿Vos, vos qué os crees?

2.4  Pronombres posesivos

Estimado alumno, imagínate que ha pasado un huracán por el aula de Juanito.


Todo está muy desordenado. Los estudiantes están intentando arreglarlo todo
y necesitan saber a quién pertenece cada objeto. Lee el diálogo.
GINA ROTHFELS / DREAMSTIME.COM

BROKER / DREAMSTIME.COM
NEWLIGHT / DREAMSTIME.COM

KITATELLES / DREAMSTIME.COM

Juanito: ¿De quién es la carpeta roja?


Luisito: Es mía y la verde es de Pepito.
Juanito: ¿No será de Pablito?
Luisito: No, la suya es la amarilla.
Pepito: Estoy buscando mi carpeta.
Luisito: Aquí la tienes.

capítulo 2 • 43
Juanito:¿De quién son estos bolígrafos?
Pablito y Perico: Son nuestros.
Luisito: ¿Son éstos tus lápices, Juanito?
Juanito: Sí, son míos. Y estos cuadernos son tuyos, ¿verdad?
Luisito: No, creo que son de Paquito y Loli. Vamos a preguntarles.
Luisito: ¿Son vuestros estos cuadernos?
Paquito y Loli: Sí, son nuestros.
Juanito: Todavía queda mucho que arreglar. Tengo hambre. Voy a la
cafetería a tomar un chocolate con churros. Vuelvo pronto.

LOS POSESIVOS

1ª PERS. SING. 2ª PERS. SING. 3ª PERS. SING.


(YO) (TÚ) (ÉL, ELLA, USTED)

mi tu su
De un solo mis tus sus
poseedor mío, mía tuyo, tuya suyo, suya
míos, mías tuyos, tuyas suyos, suyas

1ª pers. plur. 2ª pers. plur. 3ª pers. plur.


(nosotros) (vosotros) (ellos, ellas, ustedes)

su
vuestro, vuestra
De varios nuestro, nuestra sus
vuestros, vues-
poseedores nuestros, nuestras suyo, suya
tras
suyos, suyas

Colocación:
Éstos son mis libros. / Estos libros son míos.
Nuestra casa es pequeña. / La nuestra también es pequeña.
¿Es éste tu coche? / No, el mío es aquél.
¿Aquí están las llaves de su habitación, Sr. López. / ¿Son suyas estas maletas?

44 • capítulo 2
Los posesivos tienen dos formas: las átonas, que anteceden al sustantivo al que se
refieren; y las tónicas, que van pospuestas al sustantivo. Tanto las formas átonas como
las tónicas concuerdan en género y número con el sustantivo que modifican..

ATIVIDADE
3.  Completa los huecos con una de las dos formas que están entre paréntesis.
c) Sé donde están ……....…………… (mis – mías) valijas, pero no sé dónde
están las ………………… (tus – tuyas).
d) La salud de……………… (tu – nuestro) planeta está en …………………
(nuestra – nuestras) manos.
e) ¿Dónde están ……………… (sus – suyos) documentos, Sr. Calderón?
f) Chicos, ¿estos juguetes son ………………… (tuyos – vuestros)?

4.  Completa las frases como en el modelo.


Modelo: Este es mi estuche. Este estuche es mío.
a) Los lápices son de Elena. Los lápices son ..................................................
b) Esos libros son de Marcos y Pedro. Esos libros son …......……………
c) Aquellas ropas son de vosotros. Aquellas ropas son ...............................
d) Este es tu libro. El libro es .........................................................................

2.5  Demostrativos e indefinidos

2.5.1  Los demostrativos

Los demostrativos en español, como en portugués, son palabras que pueden


funcionar como adjetivos o pronombres y sirven para indicar la localización
espacial o temporal de alguien o algo. También aportan información referida
al contexto. Cuando son adjetivos concuerdan en género y número con el
sustantivo al que acompañan. (Moreno y Fernández, 2007).

capítulo 2 • 45
Los demostrativos pueden funcionar como determinantes en el caso de que
aparezcan delante de un sustantivo, actualizándolo: esta mesa; aquel libro; ese
ordenador; esas impresoras, etc. Y tienen la función de un pronombre cuando
no modifican a un nombre y pueden desempeñar cualquier función dentro de
la oración propia del sintagma nominal, es decir, actúan como pronombres
cuando sustituyen a un sustantivo.
Ejemplos:
Compraré estas y venderé aquellas.
–– ¿Cuál es tu libro?
–– Ese de ahí. ¿Y el tuyo?

Los demostrativos son:

MASC. MASC. FEM.


ADVERBIO FEM. PL. NEUTRO
SING. PL. SING.

aquí, acá este estos esta estas esto

ahí, allí ese esos esa esas eso

allá aquel aquellos aquella aquellas aquello

Los demostrativos neutros esto, eso, aquello, tanto y tal son pronombres, no
pueden modificar un sustantivo porque no hay sustantivos neutro en español,
y carecen de plural.
Los demostrativos expresan localización temporal, espacial o información
contextual.
La RAE determina que los pronombres demostrativos llevarán tilde cuando
exista riesgo de ambigüedad. Las fórmulas neutras nunca se acentuarán.

46 • capítulo 2
El adverbio solo y los pronombres demostrativos, sin tilde
La palabra solo, tanto cuando es adverbio y equivale a solamente (Solo llevaba un par
de monedas en el bolsillo) como cuando es adjetivo (No me gusta estar solo), así como
los demostrativos este, ese y aquel, con sus femeninos y plurales, funcionen como
pronombres (Este es tonto; Quiero aquella) o como determinantes (aquellos tipos, la
chica esa), no deben llevar tilde según las reglas generales de acentuación, bien por
tratarse de palabras bisílabas llanas terminadas en vocal o en -s, bien, en el caso de
aquel, por ser aguda y acabar en consonante distinta de n o s.
Aun así, las reglas ortográficas anteriores prescribían el uso de tilde diacrítica en el
adverbio solo y los pronombres demostrativos para distinguirlos, respectivamente, del
adjetivo solo y de los determinantes demostrativos, cuando en un mismo enunciado eran
posibles ambas interpretaciones y podían producirse casos de ambigüedad, como en
los ejemplos siguientes: Trabaja sólo los domingos [= ‘trabaja solamente los domingos’],
para evitar su confusión con Trabaja solo los domingos [= ‘trabaja sin compañía los
domingos’]; o ¿Por qué compraron aquéllos libros usados? (aquéllos es el sujeto de la
oración), frente a ¿Por qué compraron aquellos libros usados? (el sujeto de esta oración
no está expreso, y aquellos acompaña al sustantivo libros).
Sin embargo, ese empleo tradicional de la tilde en el adverbio solo y los pronombres
demostrativos no cumple el requisito fundamental que justifica el uso de la tilde diacrítica,
que es el de oponer palabras tónicas o acentuadas a palabras átonas o inacentuadas
formalmente idénticas, ya que tanto solo como los demostrativos son siempre palabras
tónicas en cualquiera de sus funciones. Por eso, a partir de ahora se podrá prescindir
de la tilde en estas formas incluso en casos de ambigüedad. La recomendación general
es, pues, la de no tildar nunca estas palabras.
Las posibles ambigüedades pueden resolverse casi siempre por el propio contexto
comunicativo (lingüístico o extralingüístico), en función del cual solo suele ser admisible
una de las dos opciones interpretativas. Los casos reales en los que se produce
una ambigüedad que el contexto comunicativo no es capaz de despejar son raros y
rebuscados, y siempre pueden evitarse por otros medios, como el empleo de sinónimos
(solamente o únicamente, en el caso del adverbio solo), una puntuación adecuada, la
inclusión de algún elemento que impida el doble sentido o un cambio en el orden de
palabras que fuerce una única interpretación.

http://www.rae.es/consultas/el-adverbio-solo-y-los-pronombres-demostrativos-sin-tilde

capítulo 2 • 47
2.5.2  Los indefinidos

En español hay los pronombres indefinidos y los adjetivos indefinidos.

EXISTENCIA INEXISTENCIA

alguien (persona) nadie (persona)


Pronombres
algo (cosas) nada (cosa)

alguno/a/os/as ninguno/a
Adjetivos algún + sustantivo ningún + sustantivo
masculino masculino

Como en portugués, hay situaciones en la que es necesaria la doble negación:


cuando nadie, nada, ningún/ninguno/a van pospuestos al verbo. Si lo preceden,
ésta no es necesaria.
Ejemplo:
–– ¿Tienes algún boli?
–– No, no tengo ninguno

Para expresar número, cantidad e intensidad:

Poco/a/os/as
Mucho/a/os/as
Todo/a/os/as
Unos/asV
Adjetivos y pronombres
arios/ as
Demasiado/a/os/as
Más/menos
Tanto/a/os/as

Pronombres Un poco (de)

Poco, un poco, mucho / muy, todo, tanto,


Adverbios
bastante, demasiado.

48 • capítulo 2
Frente a otros tipos de pronombres, los indefinidos hacen una mención
que deja sin identificar a los entes a los que se refiere, o los identifica de forma
vaga. Como pronombres, sustituyen a personas o cosas no concretas, o con una
determinación que no interesa o está fuera del alcance del hablante.
La RAE nombra cuantitativos para referirse a los indefinidos que designan un
número indeterminado de objetos (muchos, todo...). Admite, pues, una gradación:
•  uno, dos, tres...
•  pocos, muchos, todos...
•  bastante, mucho, demasiado, todo...
Hay también pronombres indefinidos propiamente dichos, pues son
siempre pronombres: nadie, alguien, nada, algo, quienquiera y quienesquiera.
También se clasifican los pronombres indefinidos como pronombres
indefinidos del discurso: son aquellos indefinidos que, cuando no van
acompañados de un sustantivo, actúan como pronombres. Algunos de ellos:
todo, mucho, poco, más, algún, otro, ningún, cualquiera, bastante, demasiado...

¿Muy o mucho?
• Se usa mucho antes o después de los verbos.
Ejemplos:
Ana estudiaba mucho.
Mucho me alegro.
• Se usa muy antes de:
- adverbios
Ejemplos: muy tarde, muy cerca.
- adjetivos
Ejemplos: muy alto, muy fácil.
OJO: Se usa MUCHO antes de los adjetivos MEJOR, PEOR, MAYOR, MENOR y de los
adverbios MÁS, MENOS, ANTES y DESPUÉS.

capítulo 2 • 49
ATIVIDADE
Reformula las oraciones sustituyendo la parte subrayada de la oración por el pronombre
demostrativo correspondiente.

1.  No me gusta que me digan lo que tengo que hacer.


No me gusta _________________________

2.  Me voy a comprar los pantalones que están aquí.


Me voy a comprar _______________________________

3.  Los chicos de allí no me caen bien.


______________________ no me caen bien.

4.  Las naranjas de ahí son las más ricas.


____________________________ son las más ricas.

5.  Nos tenemos que bajar aquí.


No tenemos que bajar _______________ estación.

REFLEXÃO
En ese largo recorrido por los contenidos de esta unidad, te has fijado en el uso de los pro-
nombres personales sujetos, observando el uso en contextos formales e informales. Además,
conocimos algunos determinantes y estudiamos sus usos en diferentes contextos.

LEITURA
Si te gusta trabajar con texto, entonces lee el libro Leer en español, de María Rodríguez
y Amparo Rodríguez, que forma parte de la colección Español por destrezas, publicada por
SGEL. Y si quieres practicar los otros aspectos de la lengua, puedes leer también los otros
libros, centrados en la comprensión auditiva, en la expresión e interacción oral y en la expre-
sión escrita.

50 • capítulo 2
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ÁLVAREZ MARTÍNEZ, María Ángeles et al.. Sueña 1 (libro del alumno, cuaderno de ejerci-
cios, audiciones). Madrid: Anaya, 2000.

FANJUL, Adrián (Org.). Gramática y práctica de español para brasileños. São Paulo:
Moderna/Santillana, 2005.

MASIP, Vicente. Gente que pronuncia bien: curso de pronunciación española para
brasileños. Barcelona: Difusión, 1998.

MORENO, Concha; FERNÁNDEZ, Gretel. Gramática contrastiva del español para bra-
sileños. Madrid: SGEL, 2007.

SÁNCHEZ Manuel Martí, et al. Gramática española por niveles. Volumen 1 y 2.Madrid:
Edinumen, 2008.

NO PRÓXIMO CAPÍTULO
En el capítulo 3, vamos a estudiar los verbos en lengua española, considerando paradigmas y las
estrucuturas. También vamos a estudiar los pronombres de complemento directo y de comple-
mento indirecto y el papel que estos cumplen en aspectos textuales considerados de calidad.
Aparte, veremos los usos y la colocación pronominal de acuerdo con el modo verbal utilizado.

capítulo 2 • 51
3
Pronombre
Complemento y
Verbos
3  Pronombre Complemento y Verbos
En este capítulo, vamos a estudiar paradigmas verbales. El estudio de este tema
será muy importante para que avances en el aprendizaje del español. También
vamos a trabajar los pronombres de complemento directo y de complemento
indirecto, los cuales son responsables, en gran parte, por la cohesión y la
coherencia textuales. Veremos los usos y la colocación pronominal de acuerdo
con el modo verbal utilizado. Aparte, los pronombres de complemento son muy
utilizados en español, mucho más que en portugués, tanto en el lenguaje escrito
como hablado.

OBJETIVOS
•  Estudiar los verbos (regulares e irregulares).
•  Aprender a utilizar los paradigmas verbales como parámetros en la conjugación de los
verbos.
•  Conocer las categorías verbales para aplicarlas adecuadamente.
•  Identificar los complementos verbales objetos directo e indirecto en los enunciados.
•  Emplear los pronombres complementos en función de objetos directos y objetos
indirectos.
•  Reconocer los casos de leísmo, laísmo y loísmo.

REFLEXÃO
De cuándo estudiabas la enseñanza oficial y tenías que aprender la colocación pronominal
en tu idioma? El español tiene muchas características comunes entre las otras lenguas
derivadas del latín, tales como el francés, el italiano y el propio portugués, así que, en Lengua
Española, también hay reglas para la colocación pronominal.
¿Cómo son definidas las reglas?
Así como en portugués, en español la colocación pronominal está de acuerdo con el uso de
los tiempos verbales y, más allá, es un contenido de extrema importancia dado el frecuente
uso tanto en el lenguaje hablado como escrito.

54 • capítulo 3
3.1  Verbo: estructura verbal

El verbo es el eje sobre el que gira la oración. Sitúa en el tiempo un determinado


suceso o situación, que puede ser:
•  Un estado: estoy en mi casa.
•  Un proceso: Jaime se puso enfermo en el viaje.
•  Una acción: Marta me hizo una pregunta.

Se compone básicamente de dos partes: el radical y la desinencia. Esta


varía para dar informaciones y pueden ser divididas en dos grandes grupos de
desinencias verbales:
•  Información de tiempo, de aspecto y de modo.
•  Información sobre la persona (1ª, 2ª o 3ª) y el número (singular o plural),
por la que se identifica el sujeto.
•  Observa la forma verbal: habl-a-ba-s. En ella:
•  -a- indica que el verbo pertenece a la primera conjugación.
•  -ba- indica que es una forma del pretérito imperfecto de indicativo.
•  -s indica que el verbo está en segunda persona del singular.

3.2  La conjugación verbal

En español hay tres conjugaciones según la terminación del infinitivo de cada


verbo:
•  1ª conjugación, formada por los verbos acabados en –ar.
•  2ª conjugación, formada por los verbos acabados en –er.
•  3ª conjugación, formada por los verbos acabados en –ir.

capítulo 3 • 55
En la conjugación hay dos grandes divisiones:
•  Formas personales, que se dividen en:
–– formas simples (canto, cantas…)
–– formas compuestas (he cantado, había cantado).
•  Formas no personales:
–– Infinitivo: cantar
–– Gerundio: cantando
–– Participio: cantado

3.2.1  Formas no personales del verbo: infinitivo, participio y gerundio

3.2.1.1  El infinitivo
El infinitivo, por sí mismo no expresa el tiempo en que ocurre la acción. Este
tiempo es expreso por el contexto o por los adverbios que lo acompañan. Puede
presentarse de dos formas:
•  simple: cantar, beber, vivir
•  compuesta: haber cantado, haber bebido, haber vivido

Otra característica del infinitivo es que puede ser identificado como verbo
o como sustantivo.
Por ejemplo, en “Es bueno tener amigos.”, el infinitivo tiene rasgos de verbo
y ejerce la función de objeto directo. Puede ser usado en singular o en plural,
como “el amanecer / los amaneceres”.
El infinitivo también puede presentarse en las perífrasis, en las que puede
ser acompañado de preposiciones, como en “al llegar”, “¡A comer”, entre otros.
Vocabulario:
Perífrasis: Unidad verbal constituida por un verbo en forma personal y otro
en forma no personal; p. ej., Vengo observando su conducta. (RAE)

3.2.1.2  El gerundio
Lo mismo que el infinitivo, el gerundio, por sí mismo no expresa el tiempo en
que ocurre la acción. Este tiempo es expreso por el contexto o por los adverbios
que lo acompañan. Puede presentarse de dos formas:

56 • capítulo 3
•  simple: cantando, bebiendo, viviendo; simple irregular cayendo,
durmiendo, entre otros.
•  compuesta: habiendo cantado, habiendo bebido, habiendo vivido
La formación del gerundio es la siguiente:
•  Verbos regulares que terminan en –AR: se añade a la raíz del verbo la
terminación -ANDO.

Cantar Cantando

Hablar Hablando

Cocinar Cocinando

Practicar Practicando

•  Verbos regulares que terminan en –ER e -IR: se añade a la raíz del verbo
la terminación -IENDO.

-ER

Ver Viendo

Poner Poniendo

Beber Bebiendo

Volver Volviendo

-IR

Vivir Viviendo

Conducir Conduciendo

Traducir Traduciendo

Compartir Compartiendo

capítulo 3 • 57
•  Verbos irregulares que terminan en –IR.

Servir Sirviendo

Venir Viniendo

Seguir Siguiendo

Pedir Pidiendo

Decir Diciendo

Poder Pudiendo

Dormir Durmiendo

Morir Muriendo

•  Verbos con la terminación en –YENDO.

Leer Leyendo

Traer Trayendo

Caer Cayendo

Creer Creyendo

Ir Yendo

Oír Oyendo

Influir Influyendo

Huir Huyendo

58 • capítulo 3
El gerundio puede presentar valor de adverbio (“Salió del despacho
cantando.”), de formas verbales (“Yéndonos ahora, llegaremos a las 9.”), de
adjetivo y formar perífrasis.

3.2.1.3  El participio
Lo mismo que el infinitivo y el gerundio, el participio por sí mismo no expresa
el tiempo en que ocurre la acción. Este tiempo es expreso por el contexto o por
los adverbios que lo acompañan.
Presenta una forma simple:
•  Regular: cantado, bebido, vivido; irregular: escrito, hecho, entre otros.

Hay verbos que presentan dos participios: llenado/lleno, hartado/harto,


entre otros.
El participio concuerda en género y número con las palabras que acompaña.
Observa: Mis hermanas son muy distraídas.
Esta forma también puede presentar valor de verbo, como en “Esta semana
he estudiado bastante.” o de adjetivo, como en “Mi hijo está muy distraído.”.
También participa en las perífrasis.

3.3  La clasificación de los verbos

De acuerdo con la flexión los verbos se clasifican en: regulares, irregulares,


defectivos, reflexivos y auxiliares

3.3.1  Verbos regulares

Los verbos regulares son los verbos cuyo radical permanece invariable en todos
los tiempos verbales y sus terminaciones obedecen al modelo de conjugación
a que pertenece.

3.3.2  Verbos irregulares

Son los verbos que sufren alguna transformación en algunas de sus formas
verbales, ora en la raíz ora en las desinencias, o en ambas partes.
Son muchos los verbos irregulares y diversas las irregularidades. Algunos
verbos, como haber, ser, dar, caber, estar, ir, saber, ver, etc, son muy irregulares.
Así, mucha atención en su uso, pues son verbos de uso frecuente.

capítulo 3 • 59
Lo normal es que los verbos irregulares se agrupen en torno a un modelo.
Por ejemplo, el verbo perder sigue el modelo del verbo pensar.

PRESENTE DEL INDICATIVO

yo pienso yo comienzo

tú piensas tú comienzas

él piensa él comienza

nosotros pensamos nosotros comenzamos

vosotros pensáis vosotros comenzáis

ellos piensan ellos comienzan

3.3.3  Verbos defectivos

Son los verbos que no se emplean en todos tiempos y personas, debido al


significado o a sus estructuras que impiden o dificultan la conjugación.
Ejemplos:

abolir abolir

agredir agredir

balbucir balbuciar

concernir concernir

placer prazer

soler costumar

transgredir transgredir

60 • capítulo 3
3.3.4  Verbos reflexivos

Son los verbos que expresan una acción practicada y recibida por el sujeto de
la oración.
Serán estudiados en el próximo capítulo.

3.3.5  Verbos auxiliares

Son los verbos que pierden total o parcialmente su significado propio al formar
los tiempos compuestos y la voz pasiva.
Serán estudiados en el próximo capítulo.

3.4  Los modos verbales

•  El indicativo:

Es el modo que expresa acciones reales, concretas, objetivas. Es el modo de


la seguridad.
Ejemplos:
Compré una casa.
Viajo mucho.
Visitaré a mi madre mañana.

capítulo 3 • 61
•  El subjuntivo:

Es el modo que expresa acciones posibles, de deseo, de suposición, de duda.


Ejemplos:
Deseo que empiece mañana el servicio.
Puede comer lo que prefieras.
Quizá mamá vuelva pronto.

•  El imperativo:
Es el modo que expresa órdenes,
mandos, consejos, orientaciones.
Ejemplos:
Empiecen a estudiar.
Conozca a Argentina.
Comed más frutas.
La RAE hace una advertencia sobre el uso del imperativo: solo se registran
las formas propias, esto es, las correspondientes a la segunda persona del
singular y del plural.

3.5  Conjugaciones verbales: paradigmas

En este ítem es presentado parte del apéndice elaborado por la RAE, en el que
afirma: e recogen en este apéndice los cuadros que sirven de modelo para la
conjugación de los verbos regulares e irregulares. En los cuadros de los tres
verbos escogidos como modelo para la conjugación regular (amar, temer,
partir), se ofrecen las formas correspondientes a todos los tiempos, tanto

62 • capítulo 3
simples como compuestos. En el resto de los verbos, por razones de espacio,
solo se enuncian las formas de los tiempos simples y las formas no personales.

3.5.1  Verbos regulares

1. AMAR VERBO DE LA 1ª CONJUGÁCION


Indicativo

Tiempos Simples

Pret. im- Pret. perfec- Futuro Condicional


Presente perfecto / to simple / simple / simple /
copretérito pretérito futuro pospretérito

amo amaba amé amaré amaría

amas
amabas amaste amarás amarías
(amás)

ama amaba amó amará amaría

amamos amábamos amamos amaremos amaríamos

amáis amabeis amáteis amaréis amaríais

aman amaban amaron amarán amarian

Tiempos compuestos

capítulo 3 • 63
1. AMAR VERBO DE LA 1ª CONJUGÁCION

Pret. perfecto Pert. pluscu- Futuro Condicional com-


Pret. anterior /
compuesto / amperfecto / compuesto / puesto / antepos-
antepretérito
antepresente antecopretérito antefuturo pretérito

he amado había amado hube amado habré amado habría amado

has
habías amado hubisteamado habrás amado habrías amado
amado

ha amado había amado hubo amado habrá amado habría amado

habremos
hemos amado habíamos amado hubimos amado habríamos amado
amado

habéis amado habiais amado hubisteis amado habréis amado habriais amado

han
habian amado hubieron amado habrán amado habrían amado
amado

Subjuntivo

Tiempo Simples

Pret imperfecto /
Presente Futuro simple / futuro
pretérito

ame amara o amase amare

ames amaras o amases amares

ame amara o amase amare

amáramos o amáse-
amemos amáremos
mos

améis amarias o amaseis amareis

amen amaran o amasen amaren

64 • capítulo 3
Tiempos compuestos

Pret pluscuamper-
Pret perfecto com- Futuro compuesto / ante-
fecto / antepreté-
puesto / antepresente futuro
rito

hubiera o hubiese
haya amado hubiere amado
amado

hubieras o hubieses
hayas amado hubieres amado
amado

hubiera o hubiese
haya amado hubiere amado
amado

hubiéramos e hubi-
hayamos hubiéremos amado
ésemos amado

hubierais e hubie-
hayáis amado hubiereis amado
seis amado

hubieran e hubie-
hayan amado hubieren amado
sen amado

Imperativo

ama (amá), amad

Formas no personales

Infinitivo Participo Gerundio

Com- Compues-
Simple amado Simple
puesto to

haber habiendo
amar amado amando
amado amado

capítulo 3 • 65
2. TEMER VERBO MODELO DE LA 2ª CONJUGACIÓN
Indicativo

Tiempo simples

Condicional
Pret. im- Pret. perfec-
Futuro sim- simple /
Presente perfecto / to simple /
ple / futuro pospreté-
copretérito pretérito
rito

temo temía temí temeré temería

temes
temías temístes temerás temerías
(temés)

teme temía temió temerá temería

tememos temíamos temimos temeremos temeríamos

teméis temíais temisteis temeréis temeríais

temen temían temieron temerán temerían

Tiempos compuestos

había te- habré te- habría


he temido hube temido
mido mido temido

habías hubistes habrás habrías


has temido
temido temido temido temido

había te- habrá te- habría


ha temido hubo temido
mido mido temido

hemos habíamos hubimos habremos habríamos


temido temido temido temido temido

habíes habíais hubisteis habréis habríais


temido temido temido temido temido

han temi- habían hubieron habrán habrían


do temido temido temido temido

66 • capítulo 3
Subjuntivo

Tiempo Simples

Pret imperfecto /
Presente Futuro simple / futuro
pretérito

tema temiera o temiense temiere

temas temieras o temienses temires

tema temiera o temiense temire

temierámos o temiése-
temamos temiéremos
mos

temaís temierais o temieseis temiereis

teman temieran o temiesen temieren

Tiempos compuestos

Pret perfecto com-


Pret pluscuamperfecto Futuro compuesto / ante-
puesto / antepre-
/ antepretérito futuro
sente

hubiera o hubiese
haya temido hubiere temido
temido

hubieras o hubieses
hayas temido hubieres temido
temido

hubiera o hubiese
haya temido hubiere temido
temido

hubiéramos e hubiése-
hayamos temido hubiéremos amado
mos temido

hubierais e hubieseis
hayáis temido hubiereis temido
temido

hubieran e hubiesen
hayan temido hubieren temido
temido

capítulo 3 • 67
Imperativo

ama (amá), amad

Formas no personales

Infinitivo Participo Gerundio

Com- Compues-
Simple temido Simple
puesto to

haber habiendo
temer temido temiendo
temido temido

3. PARTIR VERBO MODELO DE LA 3ª CONJUGACIÓN

Indicativo

Tiempo simples

Pret. im-
Pret. perfec- Condicional
perfecto Futuro sim-
Presente to simple / simple /
/ copre- ple / futuro
pretérito pospretérito
térito

parto partía partí partiré partiría

pates
partías partístes partirás partirías
(partís)

parte partía partió partirá partiría

partímos partíamos partimos partiremos partiríamos

partís partíais partisteis partiréis partiríais

parten partían partieron partirán partirían

68 • capítulo 3
Tiempos compuestos

había habré te- habría


he partido hube temido
temido mido temido

habías hubistes habrás habrías


has partido
partido partido partido partido

había habrá par- habría


ha partido hubo partido
partido tido partido

hemos habíamos hubimos habremos habríamos


partido partido partido partido partido

habíes habíais hubisteis habréis habríais


partido partido partido partido partido

habían hubieron habrán habrían


han partido
partido partido partido partido

Subjuntivo

Tiempo Simples

Pret imperfecto
Presente Futuro simple / futuro
/ pretérito

partiera opar-
parta partiere
tiense

partieras o par-
partas partires
tienses

partiera o par-
parta partire
tiense

partierámos o
partamos partiéremos
partiésemos

capítulo 3 • 69
partierais o
partaís partiereis
partieseis

temieran o par-
partan partieren
tiesen

Tiempos compuestos

Pret pluscu-
Pret perfecto compuesto Futuro compuesto / ante-
amperfecto /
/ antepresente futuro
antepretérito

hubiera o hubie-
haya partido hubiere partido
se partido

hubieras o hu-
hayas partido hubieres partido
bieses partido

hubiera o hubie-
haya partido hubiere partido
se partido

hubiéramos e
hayamos partido hubiésemos hubiéremos partido
partido

hubierais e hu-
hayáis partido hubiereis partido
bieseis partido

hubieran e hu-
hayan partido hubieren partido
biesen partido

70 • capítulo 3
Imperativo

ama (amá), amad

Formas no personales

Infinitivo Participo Gerundio

Simple Compuesto partido Simple Compuesto

haber habiendo
partir partido partiendo
partido partido

3.5.2  Verbos irregulares en presente de indicativo

Son clasificados como irregulares los verbos que presentan alteraciones en su


radical o en su terminación o en los dos. Hay varios tipos de irregularidades:

1. IRREGULARIDADES VOCÁLICAS

E > IE O > UE U > UE E>I

EMPEZAR PODER JUGAR PEDIR

empiezo puedo juego pido

empiezas puedes juegas pides

empieza puede juega pide

empezamos podemos jugamos pedimos

empezáis podéis jugáis pedís

empiezan pueden juegan piden

capítulo 3 • 71
Verbos con la misma irregularidad de empezar: cerrar, pensar, querer,
entender, preferir, mentir, sentir, despertar, perder, defender, ascender.
Verbos con la misma irregularidad de poder: contar, recordar, encontrar,
soler, volver, morder, morir, dormir.
Verbos con la misma irregularidad de pedir: repetir, seguir, servir, corregir,
elegir, despedir.

2. IRREGULARIDADES CONSONÁNTICAS EN LA PRIMERA PERSONA DE SINGULAR

CER >
A > AIG C>G N > NG L > LG CIR > ZCO
ZCO

TRAER HACER PONER SALIR NACER TRADUCIR

traigo hago pongo salgo nazco traduzco

traes haces pones sales naces traduces

trae hace pone sale nace traduce

trae- nace- traduci-


hacemos ponemos salimos
mos mos mos

traéis hacéis ponéis salís nacéis traducís

traen hacen ponen salen nacen traducen

La irregularidad de los verbos nacer y traducir ocurre en verbos terminados


en acer / ecer / ocer / ucir. Ejemplos: merecer, reconocer, reproducir. Fíjate:
los verbos hacer, traer, poner y salir no siguen esta irregularidad, pero su
irregularidad solo afecta la primera persona.

72 • capítulo 3
3. DOBLE IRREGULARIDADES: VOCÁLICA Y CONSONÁNTICA

TENER VENIR DECIR OÍR


tengo vengo digo oigo

tienes vienes dices oyes

tiene viene dice oye

tenemos venimos decimos oímos

tenéis venís decís oís

tienen vienen dicen oyen

3.5.3  Formación del Presente de Subjuntivo - Irregularidades consonánticas

Los verbos con irregularidad consonántica en el presente de indicativo


presentan la misma irregularidad en presente de subjuntivo, aunque en este
caso se extiende a todas las personas.

VERBOS CON IRREGULARIDAD EN EL PRESENTE DE INDICATIVO

SALIR PONER HACER


salgo pongo hago

sales pones haces

sale pone hace

salimos ponemos hacemos

salís ponéis hacéis

salen ponen hacen

capítulo 3 • 73
VERBOS CON IRREGULARIDAD EN EL PRESENTE DE SUBJUNTIVO

SALIR PONER HACER


salga ponga haga

salgas pongas hagas

salga ponga haga

salgamos pongamos hagamos

salgáis pongáis hagáis

salgan pongan hagan

Algunos verbos con irregularidades consonánticas: tener, traducir, traer,


venir, decir, oír, conocer.

3.5.4  Formación del Presente de Subjuntivo - Irregularidades vocálicas

Los verbos con irregularidades vocálicas en el presente de indicativo tienen, en


general, las mismas irregularidades en presente de subjuntivo.

6.  E > IE, O > UE, U >UE

VERBOS CON IRREGULARIDAD EN EL PRESENTE DE SUBJUNTIVO

CERRAR JUGAR ENTENDER MORDER


yo cierre juegue entienda muerda

tú cierres juegues entiendas muerdas

74 • capítulo 3
VERBOS CON IRREGULARIDAD EN EL PRESENTE DE SUBJUNTIVO

CERRAR JUGAR ENTENDER MORDER


él, ella, ud. cierre juegue entienda muerda

nosotros cerremos juguemos entendamos mordamos

vosotros cerréis juguéis entendáis mordáis

ellos/as,
cierren jueguen entiendan muerdan
uds.

Fíjate: la 1ª y 2ª personas del plural no sufren diptongación.


•  Verbos con la misma irregularidad de cerrar: acertar, apretar, atravesar,
calentar, comenzar, concertar, despertar, empezar, encerrar, gobernar,
manifestar, merendar, negar, pensar, recomendar, regar, sentar,
temblar, tropezar, etc.
•  Verbos con la misma irregularidad de entender: ascender, defender,
encender, extender, perder, querer, etc.
•  Verbos con la misma irregularidad de morder: conmover, disolver,
poder, resolver, volver, etc.

CONEXÃO
Para conocer más sobre las irregularidades, vete a: <http://www.rae.es/diccionario-
panhispanico-de-dudas/apendices/modelos-de-conjugacion-verbal>.

7.  Algunos verbos presentan más irregularidades vocálicas que el presente


de indicativo. La irregularidad se presenta también en la 1ª y 2ª persona
del plural.
e) Verbos que sufren el cambio de E > I en la 1ª y 2ª personas del plural, y en
el resto de las personas el cambio E > IE.

capítulo 3 • 75
MENTIR DIVERTIR
mienta divierta

mientas diviertas

mienta divierta

mintamos divirtamos

mintáis divirtáis

mientan diviertan

•  Verbos con la misma irregularidad de mentir y divertir: convertir, herir,


hervir, invertir, preferir, sentir, etc.

f) Verbos que sufren el cambio O > U en la 1ª y 2ª personas del plural y en el


resto de las personas el cambio O > UE. Los dos verbos más significativos
de este grupo son dormir y morir.

DORMIR MORIR

duerma muera

duermas mueras

duermas muera

durmamos muramos

durmáis muráis

duerman mueran

76 • capítulo 3
g) Verbos que transforman en todas las personas la E > I: competir,
conseguir, corregir, despedir, elegir, freír, impedir, perseguir, reír, reñir,
repetir, seguir, sonreír, vestir, etc.

PEDIR COMPETIR
pida compita

pidas compitas

pida compita

pidamos compitamos

pidáis compitáis

pidan compitan

3.6  Pronombres complemento

Los Pronombres de Complemento Directo e Indirecto son un importante


mecanismo de cohesión y coherencia, pues sirven para retomar términos
previamente citados sin repetirlos. En español, los Pronombres de
Complemento Directo e Indirecto son mucho más utilizados que en portugués.

Cohesión: unión y relación adecuada de todas las partes, oraciones y palabras que
forman el texto y lo hacen un todo.
Coherencia: conexión, relación o unión entre todas las ideas de un texto.

Lee el siguiente texto:


María es mi amiga. Yo conocí a María en Barcelona cuando estaba de
vacaciones. Cuando vi a María por primera vez, pronto me di cuenta de que
conocía a María. Aunque no me acordé de ella al principio, era verdad: ella es mi
vecina en Toledo, ciudad donde nacimos y fuimos creadas. Entonces, cuando
nosotras volvimos del viaje, yo visité a María y regalé a María un lindo florero.

capítulo 3 • 77
Regalé a María el florero porque sé que le gusta y quería agradar a María y como
soy tímida, nunca encontraría las palabras correctas para decir a María que es
una gran amiga y demostrar a María mi gran afecto por ella. Hoy tengo a María
por hermana.

¿Qué te pareció el texto? Hay algo equivocado, ¿no lo hay?


Lo que le falta al texto son los dos aspectos abordados anteriormente, o sea, la
cohesión y, en consecuencia, la coherencia. ¿Vamos a rehacerlo?
María es mi amiga. Yo la conocí en Barcelona cuando estaba de vacaciones.
Cuando la vi por primera vez, pronto me di cuenta de que la conocía. Aunque no
me acordé de ella al principio, era verdad: ella es mi vecina en Toledo, ciudad
donde nacimos y fuimos creadas. Entonces, cuando nosotras volvimos del
viaje, yo la visité y le regalé un lindo florero. Se lo Regalé porque sé que le gusta
y quería agradarle y, como soy tímida, nunca encontraría las palabras correctas
para decirle que es una gran amiga y demostrarle mi gran afecto por ella. Hoy la
tengo por hermana.
Notas que ahora resultó un texto mucho mejor: las varias repeticiones
fueron debidamente sustituidas por los elementos adecuados. ¿Vamos a
conocerlos mejor?

3.6.1  Los pronombres de complemento directo y de complemento indirecto

Los elementos utilizados en el texto anterior para mejorarlo, es decir, los


pronombres de complemento directo e indirecto son los siguientes:

PRONOMBRES DE
PRONOMBRES PRONOMBRES DE
COMPLEMENTO
PERSONALES COMPLEMENTO DIRECTO
INDIRECTO

Yo Me Me

Tú Te Te

Él / Él / Usted Lo / la Le / * se

78 • capítulo 3
PRONOMBRES DE
PRONOMBRES PRONOMBRES DE
COMPLEMENTO
PERSONALES COMPLEMENTO DIRECTO
INDIRECTO

Nosotros/as Nos Nos

Vosotros/as Os Os

Ellos / Ellas / Ustedes Los / las Les / *se

Para saber utilizarlos de forma adecuada, puesto que son muy utilizados
en español, debemos conocer informaciones como: la caracterización del
complemento como directo o indirecto y la posición que debe ocupar el pronombre.

3.6.2  ¿Cuándo el complemento es directo o indirecto?

Podemos decir que el complemento es directo cuando la acción expresa por el


verbo también es directa y que el complemento es indirecto cuando el proceso
verbal es indirecto. Sin embargo, ¿cómo identificá-los lingüísticamente?
El complemento directo le permite al enunciado que sea transpuesto a la
voz pasiva; ya el complemento indirecto no se lo permite.
Observa los ejemplos:
•  Juanito mide a María => María es medida por Juanito. OK:
Juanito la mide. (CD: admite la voz pasiva, pues la acción es directa).
•  Regalé a Juan => Juan fue regalado por mí. NO:
Le regalé a Juan*. (CI: No admite la voz pasiva, pues la acción es indirecta). *
en 3ª persona – sing./pl. – la redundancia del pronombre está obligatoria.

En español, en enunciados en los que haya los complementos directo e


indirecto, es posible sustituirlos a la vez por los pronombres de complemento.
Ejemplos:
•  Mi mamá me regaló un lindo reloj => Mi mamá me lo regaló.
•  El portero nos entrego las cartas => El portero nos las entregó.

capítulo 3 • 79
No obstante, cuando aparecen dos complementos, CI y CD, de 3ª persona
en un mismo enunciado, los pronombres de complemento indirecto le/les se
transforma en se:
Ejemplo:
•  Regalé a Juan una linda polo => Le la regalé => Se la regalé.

Observa que, con respecto al orden de los pronombres complemento en los


enunciados, el pronombre de CI siempre aparece delante del CD, o sea: CI + CD.

RYAN MCVAY / GETTY IMAGES

3.6.3  La colocación pronominal

Con relación a la posición del pronombre, de acuerdo con la forma verbal, este
puede ser:
Pospuesto en los siguientes casos:
•  Imperativo afirmativo: Friégalos ahora mismo (los platos).
•  Gerundio: Juliana está fregándolos.
•  Infinitivo: Luiza necesita fregarlos.

Observa que, en estos casos, el pronombre se añade al verbo formando una


única palabra. Por eso, algunas formas adquieren la tilde de acuerdo con las
reglas de acentuación.
Prepuesto: todas las otras formas verbales.

80 • capítulo 3
•  Presente:
María los friega siempre por la tarde.
Te pido que los friegue después.
•  Pretérito:
Ayer Juan los fregó.
Pepa me pidió que los fregara.
Si Paco los hubiera fregado antes, no tendrían mal olor ahora.
Las chicas fregaban los platos cuando llegué.
•  Futuro:
Los fregaremos mañana.
El domingo ya los habré fregado.
•  Condicional:
Los fregaría si me lo pidieran.
Los habría fregado si me lo hubieran pedido.

3.6.4  Leísmo, laísmo, loísmo

Para usar adecuadamente los pronombres átonos de 3.ª persona lo(s), la(s), le(s)
según la norma culta del español general, debe tenerse en cuenta, en primer
lugar, la función sintáctica que desempeña el pronombre y, en segundo lugar,
el género y el número gramatical de la palabra a la que se refiere. En el siguiente
cuadro se muestra la distribución de formas y funciones de estos pronombres:

SINGULAR PLURAL

lo (también
le, cuando el
masc. los
referente es
compl. un hombre)1
directo
fem. la las
3.ª PERS.
neutro lo -

le (o se ante les (o se
compl. indirecto otro pron. ante otro
átono) pron. átono)

capítulo 3 • 81
En el Esbozo de una nueva gramática de la lengua española (RAE, 1973)
se condena el leísmo referido a cosa, pero se permite el referido a persona
masculina singular; el leísmo plural siempre ha sido censurado por la
Academia, ya que su baja incidencia desde los textos castellanos más antiguos
atestigua que tampoco lo ha sancionado nunca mayoritariamente el uso de los
hablantes cultos.
A continuación se expone de forma sucinta la norma que rige el empleo de
estos pronombres:
•  Cuando el pronombre desempeña la función de complemento directo, deben
usarse las formas lo, los para el masculino (singular y plural, respectivamente)
yla, las para el femenino (singular y plural, respectivamente):
¿Has visto a Juan? Sí, lo vi ayer.
¿Has visto a Juan y a los niños? Sí, los he visto en el parque.
Compré la medicina y se la di sin que nadie me viera.
¿Has recogido a las niñas? Sí, las recogí antes de ir al taller.
[Dada la gran extensión en el uso de los hablantes cultos de ciertas zonas de
España de la forma le cuando el referente es un hombre, se admite, únicamente
para el masculino singular, el uso de le en función de complemento directo de
persona: ¿Has visto a Jorge? Sí, le vi ayer en el parque].
•  Cuando el pronombre desempeña la función de complemento indirecto,
deben usarse las formas le, les (singular y plural, respectivamente), con
independencia del género de la palabra a la que se refiera el pronombre:
Le pedí disculpas a mi madre.
Le dije a su hermana que viniera.
Les di un regalo a los niños.

A pesar de la aparente simplicidad del sistema, existen casos excepcionales


o aparentemente excepcionales dentro de la norma, así como una enorme
variedad en cuanto a los usos efectivos en las distintas zonas hispanohablantes.
Si se desea información pormenorizada, pueden consultarse los artículos
leísmo, laísmo y loísmo del Diccionario panhispánico de dudas, así como las
entradas dedicadas a verbos que plantean problemas a los hablantes en cuanto
a la selección de los pronombres átonos de tercera persona (avisar, ayudar,
curar, disparar, escribir, llamar, molestar, obedecer, pegar, saludar, etc.).

Disponible en: <http://www.rae.es/consultas/uso-de-los-pronombres-los-las-les-leismo-


-laismo-loismo >

82 • capítulo 3
ATIVIDADE
1.  Escribe un pequeño texto con los datos de los personajes a continuación.
Mira el modelo.
a) Juan – 15 años – argentino – soltero – estudiar por la mañana.
b) Juan tiene 15 años, es argentino, está soltero y estudia por la mañana.
c) Claudia – 32 años – boliviana – casada – estudiar por la noche.
d) Marcos – 22 años – brasileño – soltero – no estudiar.
e) Lucía – 70 años – ecuatoriana – viuda – estudiar por la tarde.

2.  Sustituye los términos repetidos por pronombres personales o de complemento de forma que
los enunciados resulten cohesos y coherentes:
a) Juan es un muy buen funcionario. Una empresa multinacional contrató a Juan y envió
a Juan para trabajar en Madrid. Yo conocí a Juan cuando estaba en Madrid. Juan y
yo somos muy amigos y Juan y yo siempre viajamos juntos a la playa. Ahora vivo en
Argentina y Juan sigue viviendo en Madrid. Por eso, cuando estoy de vacaciones,
visito a Juan.
b) Paulo es mi vecino. Conocí a Paulo cuando él cambio de su edificio para el mío. Desde
entonces, veo a Paulo y saludo a Paulo todos los días. La semana pasada, Paulo viajó
y como no estaba en su casa, preguntaron a mí sobre él por que había sido aprobado
en un proceso selección de funcionarios para una gran empresa y tenía que presen-
tarse para firmar el contracto. Entonces yo tenía que dar el recado a Paulo, pero como
el móvil de él estaba siempre apagado, yo di el recado a Paulo solamente después
que llegó.

REFLEXÃO
Para comunicarse con adecuación en diferentes contextos, hace falta el conocimiento de
cuestiones gramaticales – como el estudio de la conjugación verbal – y también sociocultu-
rales. En este sentido, uno de los primeros temas estudiados en esta unidad dice respecto
a la expresión de la formalidad y de la informalidad, que se expresa tanto por medio del uso
del pronombre personal sujeto que acompaña o no al verbo como por medio del contexto en
que ocurre la comunicación.

capítulo 3 • 83
También hemos estudiados los pronombres de complemento directo y de complemento
indirecto: sus formas, colocación en enunciados y sus usos. Hemos visto textos que ejempli-
fican y contextualizan el uso de estos contenidos de las más variadas formas.

LEITURA
Para sanar tus dificultades acerca de la conjugación de verbos en español es necesario que
tengas siempre en la mano un libro para consulta. El libro Verbos españoles conjugados, de
Paloma Rubio, publicado por la editorial SGEL, incluye la información completa acerca del
asunto, presentando los verbos regulares, irregulares, auxiliares, reflexivos e impersonales.
No te olvides fijarte en los tiempos estudiados en esta unidad.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ÁLVAREZ MARTÍNEZ, María Ángeles et al.. Sueña 1 (libro del alumno, cuaderno de ejerci-
cios, audiciones). Madrid: Anaya, 2000.

FANJUL, Adrián (Org.). Gramática y práctica de español para brasileños. São Paulo:
Moderna/Santillana, 2005.

HERMOSO, Alfredo González. Conjugar es fácil en español de España y de América.


Madrid: Edelsa, 1997.

MASIP, Vicente. Gente que pronuncia bien: curso de pronunciación española para
brasileños. Barcelona: Difusión, 1998.

MORENO, Concha; FERNÁNDEZ, Gretel. Gramática contrastiva del español para bra-
sileños. Madrid: SGEL, 2007.

SÁNCHEZ Manuel Martí, et al.. Gramática española por niveles. Volumen 1 y 2.Madrid:
Edinumen, 2008.

84 • capítulo 3
NO PRÓXIMO CAPÍTULO
En el capítulo 4 serán estudiados aspectos fundamentales de la oración y de los textos: las prepo-
siciones y las conjunciones, que establecen relaciones entre términos. También serán estudiados
los verbos auxiliares, los reflexivos y los recíprocos de la lengua española.

capítulo 3 • 85
4
Preposiciones,
Conjunciones y más
Verbos
4  Preposiciones, Conjunciones y más Verbos
En este capítulo serán estudiados aspectos fundamentales para la estructura de
la oración y de los textos, pues las preposiciones y las conjunciones establecen
relaciones entre términos. También serán estudiados los verbos auxiliares, los
reflexivos y los recíprocos de la lengua española.

OBJETIVOS
•  Reconocer la presencia de los verbos auxiliares y los reflexivos en las oraciones;
•  Observar la formación de los tiempos compuestos a partir de los verbos auxiliares;
•  Estudiar la conjugación de los reflexivos.

REFLEXÃO
¿Ya has leído artículos en español? ¿Te acuerdas del nombre del periódico que lo publicó? El
País, por ejemplo, es muy conocido, como lo son también El mundo y ABC. Para practicar un
poco más los contenidos estudiados en este capítulo, puedes leer nuevos artículos señalando
el uso de las preposiciones y de las conjunciones, por ejemplo. ¿Qué te parece?

4.1  Verbos auxiliares

“Haber” es el auxiliar más importante: se une al participio de los verbos


principales y forma los tempos compuestos.

Indicativo Condicional
Presente yo habría
yo he tú habrías
tú has él habría
él ha / hay nosotros habríamos
nosotros hemos vosotros habríais
vosotros habéis ellos habrían
ellos han

88 • capítulo 4
Pretérito imperfecto Subjuntivo
yo había Presente
tú habías yo haya
él había tú hayas
nosotros habíamos él haya
vosotros habíais nosotros hayamos
ellos habían vosotros hayáis
ellos hayan
Pretérito indefinido
yo hube Pretérito imperfecto 1
tú hubiste yo hubiera
él hubo tú hubieras
nosotros hubimos él hubiera
vosotros hubisteis nosotros hubiéramos
ellos hubieron vosotros hubierais
ellos hubieran
Futuro
yo habré Pretérito imperfecto 2
tú habrás yo hubiese
él habrá tú hubieses
nosotros habremos él hubiese
vosotros habréis nosotros hubiésemos
ellos habrán vosotros hubieseis
ellos hubiesen

Imperativo
he
haya
hayamos
habed
hayan

El verbo ser también se utiliza como verbo auxiliar: se une al participio de


muchos verbos para formar la voz pasiva, en la que es el sujeto el que recibe la

capítulo 4 • 89
acción del verbo en lugar de realizarla.

4.2  Los verbos reflexivos y los recíprocos

Los verbos reflexivos son los que


indican que el sujeto de la frase
lleva a cabo la acción del verbo y a
la vez recibe la misma acción.
Ejemplos típicos de los verbos re-
flexivos españoles son los que se
refieren a nuestras rutinas dia-
rias, como “levantarse”, “duchar-
se” y “acostarse”. Observa que
son conjugados con los pronombres reflexivos (me, te, se, nos, os, se). La pre-
sencia de la partícula -SE al final del verbo indica que él es reflexivo.

Yo me ducho por la mañana.


Tú te duchas mucho.
Él/Ella/ Usted se ducha todos los
días.
Nosotros nos duchamos en casa
de mi abuelo.
Vosotros os ducháis temprano.
Ellos(as)/Ustedes se duchan para
la fiesta.

levantarse acostarse

Yo Me levanto Me acuesto

Tú Te levantas Te acuesta

Él/ella/usted Se levanta Se acuesta

Nosotros/as Nos levantamos Nos acostamos

Vosotros/as Os levantáis Os acostáis

Ellos/ellas/ustedes Se levantan Se acuestan

90 • capítulo 4
Hay también los verbos reflexivos indirectos: cuando llevan objeto directo
distinto del sujeto.
Ejemplos:
Me lavo la cara con jabón.
Pablo se afeitó el bigote.
Me pongo el abrigo porque hace frío.

Los verbos recíprocos son transitivos: amar-


se, ayudarse, pegarse, odiarse, tutearse, ma-
tarse, conocerse, etc.
Observa los ejemplos:
Carlos y Jaime se pegaron (el uno al otro).
Siempre nos ayudamos (entre nosotros).
El día de Navidad las personas se dan regalos.

capítulo 4 • 91
Muchas veces la oración recíproca se confunde con la reflexiva:
Ellos se afeitan. (es decir: Cada una se afeita su barba.) (uso reflexivo)
Ellos se afeitan (uno a otro). (uso recíproco)

Para que no haya ambigüedad en la oración se puede añadir: mutuamente,


recíprocamente o el uno al otro si la oración es recíproca; pronombre personal
+ mismo / misma / mismo / mismas si es refleja.

4.3  Preposiciones

La preposición es una palabra invariable que concreta el significado de la


palabra que le sigue en relación con la que le precede.
A, ANTE, BAJO, CON, CONTRA, DE, DESDE, EN, ENTRE, HACIA, HASTA, PARA,
POR, SEGÚN, SIN, SOBRE, TRAS.
También pueden funcionar como preposiciones: durante, excepto, median-
te, salvo.
Hay otras preposiciones que son usadas solamente en la literatura: allende
(más allá de), aquende (de la parte de acá), cabe (junto a, cerca de), so (bajo).

Las preposiciones siempre preceden a elementos nominales como:


•  sustantivos
Ej.: No te subas a la escalera, está rota.

92 • capítulo 4
•  infinitivos
Ej.: Sólo piensa en viajar con sus amigos.

•  adjetivos sustantivados
Ej.: No pienses en lo caro que te ha costado, sino en lo bonito que es.
•  relativos
Ej.: Es alguien con quien me gusta charlar.
¡OJO!

Los gerundios no pueden ir precedidos de preposición, excepto en. Es una


construcción en desuso. Ej.: Te llamo en llegando a mi casa.
Las preposiciones pueden ir detrás de:
•  sustantivos
Ej.: No me compraría un abrigo de piel.
•  adjetivos
Ej.: Lucía ha sido muy amable con mi hermana.
•  adverbios
Ej.: Ponte delante del espejo y mira.
•  interjecciones
Ej.: ¡Ay de aquellos que no hayan cumplido el plazo!
•  verbos
Ej.: La señora nos obligó a salir del restaurante.
¿Te acuerdas que algunos pronombres sufren transformaciones cuando
van detrás de las preposiciones?

Sentence

Verb Phrase
Preposition Phrase
Noun Phrase Noun Phrase Noun Phrase

Noun Verb Noun Preposition Noun

Michael W. studies linguistics at Estácio University

capítulo 4 • 93
Ejemplos:
3.  Sé que están hablando de mí.
4.  Guarda este dinero para ti.
5.  Es un egoísta, sólo piensa en sí mismo.

Hay un caso especial con la preposición con:


CON + YO = CONMIGO
Ej.: Ven conmigo en coche.

CON + TÚ = CONTIGO
Ej.: ¿Guillermo ha hablado contigo sobre el viaje?

CON + ÉL, ELLA, ELLOS, ELLAS = CONSIGO (sólo para la forma reflexiva)
Ej.: Ellos siempre llevan consigo todos los problemas.

Ahora vamos a empezar a estudiar valores y usos de algunas preposiciones.

LA PREPOSICIÓN A
1. Indica tiempo (hora), lugar, modo, causa o finalidad, motivo, edad, dis-
tancia, distribución proporcional.

Ej.: Te llamo a las siete.

Lo hizo todo a escondidas.

Carmen se casó a los veintidós.

Le prestó dinero al seis por ciento al mes.

2. Precede infinitivos:

– presenta valor condicional (si).

Ej.: Me gustaría, a ser posible, hablar con él. (…si fuera posible…)

– presenta valor causal-temporal.

Ej.: Javier ha salido ganando al dejar su empleo. (…por dejar/cuando ha dejado…)

– presenta forma imperativa.

Ej.: Niños, ¡a comer!

94 • capítulo 4
3. Precede al complemento directo:

– sustantivo de persona.

Ej.: Vi a Juan en el teatro.


TYPHOONSKI / DREAMSTIME.COM

Teatro Municipal

– adjetivos sustantivados.

Ej.: Ese grupo apoya a los débiles.

– sustantivos personificados.

Ej.: Peina a tu muñeco.

– nombres propios de animales.

Ej.: Aqui se trata al toro con gran cuidado.

– pronombres indefinidos (nadie, alguien, quien) o relativos de persona (uno, otro, todo,
ninguno, cualquiera).

Ej.: Ayer vi a alguien que se parece a ti.

Llama a cualquiera de nosotros cuando lo necesites.

4. Precede al complemento indirecto de persona, cosa o animal.

Ej.: Escribiré una carta a mi papá.

He dado a tu perro todos los huesos.

capítulo 4 • 95
LA PREPOSICIÓN TRAS

1. Expresa posterioridad:

• temporal: alterna con después de.

Ej.: Estoy agotada tras este viaje.

• espacial: alterna con detrás de.

Ej.: Se escondieron tras el sofá.

Pienso que hay alguien tras esta casa.

¡OJO!

TRAS/ATRÁS

TRAS implica dos elementos, uno detrás del otro.

ATRÁS es un adverbio e indica una localización al final de un espacio, sin que haya
nada delante. Ej.: Mostró su insatisfacción dando un paso atrás.

2. Presenta el sentido de encima de, además. Con este sentido se añade


algo más a una lista de cosas negativas.

Ej.: Tras llegar retrasado, molesta a todos.

3. Presenta el sentido de perseguir (ir tras, correr tras).

Ej.: Mi perro siempre va tras los gatos.

La policía corrió tras el asesino.


AD VAN BRUNSCHOT / DREAMSTIME.COM

96 • capítulo 4
4. Presenta el sentido de buscar (andar tras, estar tras).

Ej.: Estoy tras esta oportunidad hace tiempo.

¿Vamos a continuar estudiando las preposiciones? Aquí vamos a estudiar


uso y valores de las preposiciones para, por, hacia y hasta.

LA PREPOSICIÓN PARA

1. Expresa finalidad, uso, objetivo, destino, aptitud.

Ej.: Estamos aquí para ayudarte.

Esta tela es muy buena para hacer sábanas.

No está capacitado para ese cargo.

2. Expresa movimiento (en dirección a).

Ej.: Íbamos para casa cuando lo encontramos. (sentido real)

Va para los setenta, pero está muy bien de salud. (sentido figurado)

3. Expresa tiempo (límite de un plazo; antes o en la fecha prevista)

Ej.: Para el jueves, la próxima redacción.

Volveremos para Navidad.

Expresa punto de vista, opinión.

Ej.: Para mí, lo más importante ya has dicho.

capítulo 4 • 97
LA PREPOSICIÓN POR
1. Expresa tiempo.

Ej.: Allá por el fin del año me compraré un piso. (aproximación)


Por la noche iré a casa de mi hermana. (durante)
Voy al gimnasio tres veces por semana. (periodicidad)

2. Indica medio, modo.

Ej.: Llamó por teléfono a las once.


Me he enterado por un amigo.

3. Introduce complemento agente.

Ej.: El ladrón ha sido capturado por la policía.


La noticia fue dada por la radio, ayer.

4. Usada en las operaciones de multiplicar.


Ej.: Tres por cuatro, doce.

5. Expresa modo, razón, motivo.


Ej.: Alejandro me ha dejado por otra.
El castigo de Pedro es por llegar muy tarde.

6. Expresa localización.

Ej.: Iremos por otro camino.


Por esa zona hay vinos maravillosos.
RYAN MCVAY / PHOTODISC / GETTY IMAGES

Vinos españoles

98 • capítulo 4
7. Puede significar: en busca de, en lugar de, en cambio de, en favor de.

Ej.: He venido por el pan.

Hablo por mi grupo.

Doy mi piso por tu casa.

Vamos a luchar por el aumento de sueldo.

8. Expresa la idea de “ya hemos empezado y aún no hemos terminado”.

Puede ser sinónimo de sin.

Ej.: Tenemos diez ejercicios por corregir.

La casa está por limpiar y la ropa por planchar.

LA PREPOSICIÓN SIN

1- Expresa privación o carencia.


Ej.: No salgas sin abrigo, que hace frío.
Ella es una persona sin imaginación.

2- No sin equivale a afirmación atenuada.


Ej.: Lo acepto no sin protestar.

¡OJO!

Aunque el sentido es el mismo, conviene recordar que esta construcción siempre va en


subjuntivo. Ej.: Lo ha comprado sin que nadie se diera cuenta.
JACK HOLLINGSWORTH / PHOTODISC / GETTY IMAGES

capítulo 4 • 99
– ¿Te vas de viaje en estas vacaciones?

DIGITAL VISION / GETTY IMAGES


– Sí, voy hacia el Sur. Es probable que llegue hasta Porto Alegre para visitar mi madre.

LA PREPOSICIÓN HACIA

1- Expresa movimiento, sólo indicando la dirección. El movimiento expre-


sado por hacia no tiene que llegar a su fin ni ser directo.
Ej.: Empezó la caída hacia la degradación.

2- Expresa una localización aproximada.


Ej.: Creo que está hacia Valladolid. (espacio)
Hacia las seis pasaré para buscarte. (tiempo)

3. Introduce el destinatario/objeto de un sentimiento.


Ej.: Tengo una gran admiración hacia mi padre. (alterna con por)

LA PREPOSICIÓN HASTA
1- Expresa sentido de incluso.
• Puede acompañar al sujeto.
Ej.: Hasta ellos pueden hacer eso.
Hasta nosotros hemos llorado en el cine.
• Puede acompañar a otras partes de la oración.
Ej.: Se atrevieron a todo, hasta me insultaron. (verbo)
Resulta difícil hasta para Carmen. (complemento indirecto)

100 • capítulo 4
2- Expresa límite:

• espacial.
Ej.: No sabía hasta dónde llegaba este camino.

• temporal.
Ej.: No esperamos hasta el final.

Acuérdate: Contracciones
Sólo hay dos casos de contracción de preposiciones y artículos:
1.  1. a + el = al
2.  2. de + el = del
Estoy en la facultad.
Voy a salir con las amigas de mi madre.
Estudiamos por la mañana.
Voy al cine esta tarde.

4.4  Las conjunciones

La conjunción es una parte de la oración, invariable y carente de significado


propio, que tiene función de relacionar unas palabras con otras. Es, pues, una
palabra relacionante.
Muchas conjunciones se han formado a partir de preposiciones (para que,
porque) o de adverbios (siempre que). Las conjunciones, según el tipo de relación
que establecen o que denotan entre las oraciones o palabras de que son nexo,
pueden ser clasificadas en coordinantes y subordinantes.
Las conjunciones coordinantes unen elementos del mismo valor sintáctico.
Pueden ser clasificadas en:
•  copulativas: que establecen unión de igualdad positiva o negativa.
Ej.: y, e, ni.

capítulo 4 • 101
Cambio de la y copulativa en e
La conjunción copulativa y toma la forma e ante palabras que empiezan por el sonido
vocálico /i/ (i- o hi- en la escritura): Eres único e irrepetible; Necesito aguja e hilo.
Excepciones:
Cuando al sonido /i/ le sigue una vocal con la que forma diptongo: La mesa es de
madera y hierro (no de madera e hierro).
Con aquellas palabras que, como hiato o ion, pueden articularse con hiato ([i - á - to],
[i - ón]) o con diptongo ([yá - to], [yón]), es válido el uso de e (si se pronuncia un hiato)
o de y (si se pronuncia un diptongo): diptongo e hiato o diptongo y hiato; moléculas e
iones o moléculas y iones.
Cuando la conjunción se hace tónica y adquiere un valor adverbial en oraciones
interrogativas: ¿Y Inés? (‘¿dónde está Inés?’ o ‘¿qué tal Inés?’).
Si la palabra que sigue a la conjunción no es española y comienza por el sonido
vocálico /i/, sigue vigente la regla, aunque por tratarse de una voz extranjera el sonido
/i/ inicial no se escriba como i o hi:
Escriba su teléfono e e-mail (la e de e-mail se pronuncia [i] en inglés).
Paralelamente, la conjunción copulativa mantiene la forma y si la voz que la sigue no
empieza con el sonido /i/, aunque gráficamente se escriba con i- o hi-:
En esa fecha se produjo el encuentro entre Franco y Hitler (el apellido alemán Hitler
se pronuncia con h aspirada).
Hasta el momento ha sacado dos discos: Life y I adore you (I se pronuncia [ái] en
inglés).

Fuente: http://www.rae.es/consultas/cambio-de-la-y-copulativa-en-e#sthash.
nIws7DBI.dpuf

• disyuntivas: que indican la posibilidad de una elección. Ej.: o, u, o


bien, ora bien, ya, sea, etc.

102 • capítulo 4
Cambio de la o disyuntiva en u
La conjunción disyuntiva o toma la forma u ante palabras que empiezan por el sonido
vocálico /o/ (o- u ho- en la escritura): unos u otros, minutos u horas, ordenar u organizar.
Cuando la conjunción disyuntiva o va seguida de una expresión numérica que empieza
por la cifra 8, como 8, 80, 81, 800, etc., también debe adoptar la forma u, tanto en la
lectura como en la escritura, porque las palabras que representan estas cifras (ocho,
ochenta, ochenta y uno, ochocientos...) empiezan por el sonido /o/: 700 u 800.
La conjunción o también se transforma en u si la palabra que sigue comienza por /o/ en
las correlaciones disyuntivas, en las que aparece una conjunción ante cada una de las
opciones posibles: Los hornos antiguos eran o circulares u ovalados; La disyuntiva era
clara: u obteníamos beneficios pronto o habría que cerrar la empresa.

Fuente: http://www.rae.es/consultas/cambio-de-la-o-disyuntiva-en-u#sthash.
RQSinRcn.dpuf

• explicativas: indican una razón que aclare lo dicho. Ej.: a saber, o


sea, es decir, esto es.
• consecutiva: introducen una consecuencia que puede ser subordi-
nada. Ej.: así que, de modo que.
• adversativas: expresan un obstáculo que se opone entre los térmi-
nos que relacionan. Ej.: pero, mas, sino, antes, aunque, antes bien,
no obstante, sin embargo, por lo demás.

Las conjunciones subordinantes unen elementos de distinto nivel sintác-


tico, es decir, una oración subordinada a una palabra o a otra oración. Pueden
ser clasificadas como:
• comparativas: que señalan una comparación establecida entre la su-
bordinada introducida por la conjunción y su principal de que de-
penda. Ej.: así como, del modo que, de la manera que, lo mismo que.
• condicionales: que señalan la condición impuesta por su oración
para el cumplimiento de lo expuesto por su principal directa. Ej.: si,
caso de que, con tal de que, a condición de que, siempre que, cuando.

capítulo 4 • 103
• consecutivas: señalan en su oración un resultado o consecuencia
de la principal de que directamente depende. Ej.: luego que, con
que, por lo que, por tanto, así que, por consiguiente, pues, así pues,
de manera que, de modo que.
• causales: que indican – en la oración que encabezan – la razón, el
motivo, la causa de su principal de que depende. Ej.: porque, pues,
puesto que, ya que, que.
• finales: indican la finalidad de la oración de que depende la intro-
ducida por estas conjunciones. Ej.: para, para que, a fin de que, con
el objetivo de que, con el fin de que.
• temporales: con el valor temporal de base adverbial. Ej.: siempre
que, antes que, después que, luego que.
• concesivas: marcan una concesión, una aceptación de dificultad
por parte de la oración subordinada que la conjunción introduce,
pero supone al tiempo un vencimiento de ese obstáculo por parte
de su principal directa. A veces es ese sentido – y no la forma o clase
de conjunción – el que distingue una oración concesiva de una ad-
versativa – en ésta el obstáculo no resulta vencido por la principal –.
Ej.: aunque, a pesar de que, sin embargo, pese a, no obstante, por
más que.
• completivas: introducen las oraciones subordinadas sustantivas
(oraciones completivas) – que.

Observa que, en los ejemplos dados son presentadas también locuciones


conjuntivas.

ATIVIDADE
1.  Completa el texto que se sigue con la preposición hacia o hasta.

Globalización versus particularismos

A la vez que se hablaba como nunca antes de integración y globalización, ___________


fines del siglo XX, el mundo comenzó a vivir un nuevo auge de los particularismos que,
___________ hoy, no ha dejado de intensificarse. Identidades étnicas e idiomáticas son
reivindicadas ___________ en regiones en que los antiguos dialectos que ahora se resucitan

104 • capítulo 4
ya habían casi desaparecido.
En un proceso análogo, la desconfianza de la gente ___________ las estructuras
políticas ha contribuido con la expansión de la actividad religiosa, ___________ la de sectores
fundamentalistas que no disimulan su aversión ___________quienes no comparten su fe.
(FANJUL, Adrián. Gramática de español paso a paso. São Paulo: Moderna, 2005)

REFLEXÃO
Llegamos al final del capítulo 4, el cual nos ha aportado muchos conocimientos importantes
relacionados a la estructura de las oraciones. De esta manera, ya sabes emplear preposicio-
nes y conjunciones.
Las estructuras reflexivas son muy empleadas en la rutina, pero no pueden confundirse
con estructuras recíprocas, por eso, fíjate en sus usos.

LEITURA
Para que tengas un conocimiento más completo acerca de las preposiciones en español,
lee el capítulo 13 - As preposições, del libro Gramática de Espanhol para brasileiros, de
Esther Maria Milani, publicado por la Editorial Saraiva. El texto presenta la definición de pre-
posición, un cuadro general de las mismas, el uso y significado de cada caso, las locuciones
prepositivas y la regencia preposicional. También puedes leer más sobre las preposiciones
en el artículo Gramática de las preposiciones, de José Laguna Campos de la Universidad de
Zaragoza, disponible en:
http://cvc.cervantes.es/ensenanza/biblioteca_ele/asele/pdf/15/15_0524.pdf y lee el artículo:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ÁLVAREZ MARTÍNEZ, María Ángeles et al.. Sueña 1 (libro del alumno, cuaderno de ejerci-
cios, audiciones). Madrid: Anaya, 2000.

FANJUL, Adrián (Org.). Gramática y práctica de español para brasileños. São Paulo:
Moderna/Santillana, 2005.

capítulo 4 • 105
MASIP, Vicente. Gente que pronuncia bien: curso de pronunciación española para brasi-
leños. Barcelona: Difusión, 1998.

MORENO, Concha; FERNÁNDEZ, Gretel. Gramática contrastiva del español para bra-
sileños. Madrid: SGEL, 2007.

MORENO, Concha y TUTS, Martina. Las preposiciones: valor y función. Madrid: SGEL,
1998

SÁNCHEZ Manuel Martí, et al.. Gramática española por niveles. Volumen 1 y 2.Madrid:
Edinumen, 2008.

NO PRÓXIMO CAPÍTULO
En el capítulo 5 serán estudiados tipos textuales y algunos modalizadores. Además, serán presen-
tados grupos de palabras en español que son semejantes en algunos aspectos a palabras del
portugués, pero se distinguen en el significado, por ejemplo, o en la sílaba tónica.

106 • capítulo 4
5
Palabras y Textos
5  Palabras y Textos
En este capítulo, vamos a conocer grupos de palabras en español que son seme-
jantes en algunos aspectos a palabras del portugués, pero se distinguen en el
significado, por ejemplo, o en la sílaba tónica. Además, vamos a estudiar tipos
textuales y algunos modalizadores.

OBJETIVOS
• Estudiar el adjetivo y el adverbio;
• Entender el discurso expositivo y sus tres formas básicas: definición, descripción y
caracterización;
• Diferenciar discurso informativo de discurso modalizado;
• Estudiar las palabras heterosemánticas, heterotónicas y heterogenéricas;
• Reconocer los “falsos amigos” de los enunciados.

REFLEXÃO
¿Te acuerdas de propagandas de curso de idiomas en la tele que emplean palabras en
español que son muy parecidas a palabras de lengua portuguesa, pero tienen el signifi-
cado completamente distinto? Generalmente la publicidad emplea estas palabras para
atraer el público. Estos son los falsos amigos, uno de los temas de nuestro capítulo.

5.1  Los modalizadores

Son modalizadores, adverbios, adjetivos o frases que a lo largo de un texto


conectan los enunciados y dejan entrever el punto de vista del emisor, el orden de
los enunciados, las relaciones de tiempo, de causa o consecuencia de lo que dicen.
Los adverbios son palabras invariables (no varían en género ni en número)
que suman significados al verbo o le atribuyen una circunstancia. Pueden tam-
bién modificar a un adjetivo o a otro adverbio.

108 • capítulo 5
Verbo: Salió rápidamente de la fiesta.
El adverbio que modifica el verbo no tiene un lugar fijo, pero suele situarse ge-
neralmente detrás del verbo.

Adjetivo: Juan es un chico muy travieso.


Los adverbios que modifican un adjetivo son sobre todo los que expresan can-
tidad o intensidad. En este caso, el adverbio se sitúa casi siempre delante del
adjetivo.

Adverbio: Caminé muy rápidamente por la calle.


El adverbio puede modificar o precisar el sentido de otro adverbio.
Cada adverbio tiene un valor semántico específico.

5.1.1  Clasificación de los adverbios y locuciones adverbiales

Hay cuatro criterios de clasificación de los adverbios:


2.  Por su estructura morfológica
3.  Por su significado
4.  Por su naturaleza gramatical
5.  Por su incidencia

Por su significado, los adverbios se clasifican tradicionalmente en adverbios


•  de cantidad: mucho , demasiado, cuanto
•  de lugar: allí, aquí, arriba, detrás encima
•  de tiempo: ayer, siempre, después, frecuentemente
•  de modo: bien así, peor, cuidadosamente
•  de afirmación: sí, quizá, a lo mejor, acaso, tal vez
•  de negación: no nada, nunca, jamás y tampoco
•  de duda: quizá, a lo mejor, acaso, tal vez.

Los adverbios también admiten morfemas de grado, tal como:


Calientísimo, tempranísimo.
Quietito, ahorita, cerquita.

Los adverbios también se forman por el sufijo –mente.


Se forman a partir de un adjetivo y mantienen la tilde si el adjetivo lo lleva.

capítulo 5 • 109
ADJETIVO SUFIJO
cortés + mente = cortésmente

fácil + mente = fácilmente

rápida + mente = rápidamente

lenta + mente = lentamente

sana + mente = sanamente

magistral + mente = magistralmente

5.2  Los adjetivos

Los adjetivos son palabras variables que acompañan a los sustantivos y tienen
por función atribuir una cualidad, un estado, un origen o una procedencia. Son
palabras que nos dicen cómo son o cómo están las personas, los animales, las
cosas. Están de acuerdo en género (femenino, masculino) y número (singular,
plural) con el sustantivo que acompañan.
La gramática tradicional los clasifican como:
Calificativo → Una cualidad
Gentilicio → Un lugar
Numeral → Cantidad u orden
Indefinido → Una cantidad en forma imprecisa
Demostrativo → Una ubicación
Posesivo → A quien pertenece algo

5.2.1  Los grados del adjetivo

El grado es propio de los adjetivos calificativos. Los principales grados son el


superlativo y comparativo.
El grado superlativo se clasifica en absoluto y relativo.
El grado comparativo se clasifica en igualdad, superioridad e inferioridad.
•  El grado superlativo:

110 • capítulo 5
El grado superlativo del adjetivo denota la cualidad del sustantivo en su gra-
do más alto. El Grado Superlativo se puede formar de diferentes maneras.
Superlativos absolutos:
• Añadiendo delante del adjetivo el adverbio de cantidad “muy”: muy
grande, muy inteligente, muy difícil etc.
• Mediante derivación, añadiendo los sufijos: -ísima, -ísimo, -érrima,
-érrimo: grandísimo, inteligentísimo, dificilísimo, etc.
• En el habla popular, a menudo se utilizan prefijos como: requete-,
sobre-, super-, extra-, etc.: requeteguapo, superamable, archicono-
cida, extrasuave etc.
• Mediante otros recursos formales, por ejemplo, añadiendo algún
adverbio (superlativo perifrástico): bien grande, extraordinaria-
mente inteligente, horriblemente difícil, verdaderamente impre-
sionante, impresionantemente alto, increíblemente bella, horroro-
samente feo etc.

Superlativos relativos:
(mas...de/menos...de).
Expresa una cualidad en su grado máximo. Se usa para destacar a una per-
sona o un objeto, cuando comparados a otros. Se forma con los artículos el/
la/lo/las, seguidos de los adverbios más/menos, el ADJETIVO y la preposi-
ción DE.
Carlos es el más valiente de todos.
Pepe es el menos listo de los hermanos.

•  El grado comparativo:
Indica una cualidad del sustantivo comparado con otro:
Comparativo de superioridad (más...que) → Estos libros son más vendidos
que aquellos.
Comparativo de inferioridad (menos...que) → Este coche es menos veloz
que el otro.
Comparativo de igualdad (tan... como) → Pepe es tan listo como Paco.

capítulo 5 • 111
5.3  Heterogenéricos

Los vocablos heterogenéricos son idénticos o semejantes en cuanto a la forma


gráfica y al significado en español y portugués, pero divergen en cuanto al gé-
nero (masculino y femenino). Por ejemplo, la palabra leche en español es una
palabra de género femenino, mientras que en portugués es de género mascu-
lino. Suelen ser heterogenéricas las letras del alfabeto; algunas de las palabras
terminadas en -umbre y en -aje. Ejemplos:

PORTUGUÉS ESPAÑOL

o costume la costumbre

a viagem el viaje

Lee ejemplos de vocablos heterogenéricos.

ESPANHOL ESPANHOL

el análisis el análisis

el árbol el árbol

el cutis el cutis

112 • capítulo 5
ESPANHOL ESPANHOL

el dolor el dolor

el equipo el equipo

el estreno el estreno

el fraude el fraude

el guante el guante

el origen el origen

el puente el puente

el viaje el viaje

el coraje el coraje

el lenguaje el lenguaje

el paisaje el paisaje

el garaje el garaje

el color el color

el bolígrafo el bolígrafo

el cuchillo el cuchillo

el insomnio el insomnio

Espanhol Espanhol

la alarma la alarma

capítulo 5 • 113
ESPANHOL ESPANHOL

la sal la sal

la nariz la nariz

la miel la miel

la cárcel la cárcel

la sonrisa la sonrisa

la sangre la sangre

la señal la señal

la legumbre la legumbre

la costum-
la costumbre
bre

la cumbre la cumbre

la película la película

la merienda la merienda

la campana la campana

la crema la crema

la postal la postal

la samba la samba

la niebla la niebla

114 • capítulo 5
5.4  Heterotónicos

Los vocablos semejantes en español y portugués pero que tienen la sílaba tóni-
ca distinta son llamados heterotónicos. Lee algunos ejemplos.

ESPANHOL ESPANHOL

academia academia

alergia alergia

anestesia anestesia

aristócrata aristocrata

asfixia asfixia

atrofia atrofia

atmósfera atmosfera

bigamia bigamia

capítulo 5 • 115
ESPANHOL ESPANHOL

burocracia burocracia

burócrata burocrata

caníbal canibal

cardiaco cardíaco

catéter cateter

cerebro cérebro

electrón elétron

epidemia epidemia

estereotipo estereótipo

fisioterapia fisioterapia

fobia fobia

fútbol futebol

hemorragia hemorragia

Espanhol Espanhol

héroe herói

hidrógeno hidrogênio

imán ímã

imbécil imbecil

116 • capítulo 5
ESPANHOL ESPANHOL

impar ímpar

leucemia leucemia

mediocre medíocre

micrófono microfone

nitrógeno nitrogênio

nivel nível

nostalgia nostalgia

ortopedia ortopedia

oxígeno oxigênio

(p)sicópata psicopata

régimen regime

rúbrica rubrica

taquicardia taquicardia

teléfono telefone

terapia terapia

textil têxtil

tráquea traqueia

capítulo 5 • 117
5.5  Heterosemánticos

Los vocablos se llaman heterosemánticos porque comparten significados dis-


tintos aunque su forma es idéntica o casi idéntica en dos lenguas extranjeras.
Su aparición se debe a la afinidad histórica entre el portugués y el español y al
proceso diacrónico de establecimiento de la lengua. Las palabras van cambian-
do de sentido con el tiempo a medida que las usan los hablantes y, en muchos
casos, adquieren significados muy distintos del original.
Estas palabras son muy conocidas como “falsos amigos”, pues nos engañan.
También conocidas como falsos cognados, seguramente a lo largo de las clases
has leído algunas. Por ejemplo: oficina, largo, exquisita, rato, clase, vaso, taza,
copa, tapas, apellido, rojo, sitio, reto, pronto, tienda. Por lo tanto, si alguien te
dice que la comida que has preparado está exquisita, no te ofendas.
Lee otros ejemplos de palabras heterosemánticas.

ESPAÑOL PORTUGUÉS

Acordarse Lembrar

Despertar Acordar

Azar Acaso / Destino

Mala suerte Azar

Aceite Óleo

Óleo Para sacramentos ou pintura

Aceptar Aceitar

Aceitar Lubrificar

Engrasado Lubrificado / Engraxado / Engordurado

Gracioso / Chistoso Engraçado

118 • capítulo 5
ESPAÑOL PORTUGUÉS

Débil Fraco

Flaco Magro

Largo Comprido /Longo

Ancho Largo

Alargar Prolongar

Ensanchar Alargar

Largura Comprimento

Cumplimiento Cumprimento (do dever)

Saludos Cumprimentos ( Saudações)

Cumplido Cortesía (em atos o palavras)

Muito Gostoso / de bom gosto /Primo-


Exquisito
roso

Raro / Extravagante Exquisito

Rico Gostoso / Rico

Apellido Sobrenome

Sobrenombre / Apodo Apelido

Rato Momento

Ratón Rato

capítulo 5 • 119
ESPAÑOL PORTUGUÉS

Pronto Logo

Luego / Después Depois

Listo Pronto

Preparar Aprontar

Novia Namorada

Prometida Noiva

Olla Panela

Mira Olha

Ola Onda (do mar)

Oso Urso

Hueso Osso

Fecha Data

Fechado Datado

Cerrado / Encerrado Fechado

Fechar Datar

Contestar Responder

Oponerse / Argumentar Contestar

Éxito Sucesso

120 • capítulo 5
ESPAÑOL PORTUGUÉS

Suceso /Hecho Fato / Acontecimento

Cuello Pescoço

Conejo Coelho

Vacaciones Férias

Ferias Feiras

5.6  Las formas básicas del discurso o los tipos textuales

Para identificar y estudiar las formas del discurso vamos a observar, principal-
mente, algunos criterios pragmáticos. Es decir, a) debemos observar el emisor,
en cuanto a su intención comunicativa y la perspectiva que tiene en el trata-
miento del tema de que habla. b) Debemos observar también el tipo de receptor
a quien va dirigido el texto.
Así, las principales formas del discurso (los tipos textuales) son:
•  narración: en la narración se presentan hechos reales o ficticios. Narrar
es contar o hacer referencia a hechos que suceden o han sucedido en una
secuencia temporal.
•  descripción: la descripción se utiliza para representar una realidad, una
cosa, un objeto, una persona, etc. Describir es representar a personas o
cosas por medio del lenguaje, declarando sus distintas características.
•  exposición: la exposición informa sobre un dado tema. La exposición
es el discurso que pretende informar objetivamente sobre un asunto de
modo claro y ordenado. Ejemplos: el informe, la noticia, uma receta de
cocina, uma definición, los manuales de instrucciones.
•  • argumentación: la argumentación es el discurso en el cual el emisor
busca convencer al lector, al receptor, de su opinión y pensamiento. Así,
la argumentación tiene un tono subjetivo. La argumentación expresa y
fundamenta una opinión.

capítulo 5 • 121
5.6.1  El discurso expositivo

El discurso expositivo es el texto escrito u oral que busca informar a quien lee
o escucha sobre diversos temas. Su principal objetivo es la presentación de la
información.
El discurso expositivo tiene diferentes modos de presentar el tema que quie-
re informar. A continuación te presentamos las principales formas de discur-
sos expositivos:
•  La definición: es un tipo de discurso que se refiere a los rasgos esenciales
de objetos y seres vivos. Es un tipo de discurso que expone con claridad
los caracteres generales de una situación, una cosa, un animal, etc. Al
definir no nos fijamos en las características peculiares de un objeto en
particular, pero fijamos en los conceptos o ideas generales que definen
a dichos objetos.

La definición responde a la pregunta “¿qué es?”.


Los tipos de textos más característicos de esta forma expositiva son, entre
otros, los verbetes de las enciclopedias y de los diccionarios.
Lee el ejemplo de definición en un verbete de RAE (Real Academia Española):
guacamole
(Del náhuatl ahuacamulli).
1. m. Am. Cen. y Méx. Salsa espesa que se prepara con aguacate moli-
do o picado, al que se agrega cebolla, tomate y chile verde.
2. m. Cuba. Ensalada de aguacate y piña, cortados en trocitos y aliña-
dos con sal, aceite y vinagre. Se pueden añadir otras especias.
(Disponible en: http://lema.rae.es/drae/?val=guacamole>)

122 • capítulo 5
•  La descripción: es un tipo de discurso expositivo que busca presentar los
elementos distintivos que permiten identificar un objeto o ser vivo es-
pecífico. La exposición descriptiva contesta a la pregunta “¿cómo es?”.
Lee el ejemplo de descripción, en un aviso publicitario:
“Dúplex en venta em Asturias (Ciudad Real): piso frente a colegio marianis-
tas. Totalmente reformado con excelentes calidades. Cocina amueblada. Cuen-
ta con una superfície de 90mt2 y dispone de 03 dormitorios.”

•  La caracterización: es la forma discursiva que busca presentar informa-


ciones sobre los rasgos de personas, personajes o figuras personaliza-
das. Es un discurso subjetivo pues el autor de este tipo de discurso emite
juicios de valor sobre lo que cuenta. Este tipo de discurso responde a las
preguntas “¿cómo lo veo?” o “¿cómo me parece a mí que es?”
Encontramos este tipo de discurso en textos literarios (en relatos épicos,
novelas y cuentos, cuando se expresan detalles de la personalidad o carácter de
alguno de los personajes), o en textos no literarios (semblanzas de un personaje
de interés público, como un actor de cine o un político). El siguiente texto pre-
senta un ejemplo de caracterización:
Chencha no paraba de hacer este tipo de comentarios mientras les narraba,
a su manera, claro, la escena que acababa de presenciar. Tita conocía lo exage-
rada ymentirosa que podía ser Chencha, por lo que no dejó que la angustia se
apoderara de ella.
(ESQUIVEL, Laura. Como agua para chocolate. S.I.: Suma de Letras, 2012. p. 13).

5.6.2  La argumentación

La argumentación es el discurso en el cual el emisor intenta convencer al recep-


tor de su mensaje, de su opinión. Presenta razonamientos que dan validez a su
opinión. Así, el tema del mensaje es presentado de forma subjetiva.
La función predominante del lenguaje es la apelativa, pues que el emisor
quiere persuadir y convencer al receptor. También tiene la función referencial,
porque se transmite informaciones y la expresiva, según el mayor o menor gra-
do de participación del emisor en la presentación del asunto.
Los abogados utilizan la argumentación con frecuencia en su trabajo.

capítulo 5 • 123
5.7  Modalizaciones discursivas

En los textos orales o escritos se puede distinguir la referencia a algunos aspec-


tos de la realidad pero también la apreciación del receptor frente a este.
Toda vez que uno emite un mensaje, establece con ello una relación entre su
manera personal (subjetivo) de ver lo presentado y el contenido de su discurso (ob-
jetivo). Es imposible que uno no tenga una actitud ante lo que dice o lo que ve.
Así, llamamos modo a la perspectiva personal que el emisor suma a sus discur-
sos. Las categorías del modo se denominan modalizadores del discurso. Modalizar
un discurso es imprimir en el, características, sentimientos, emociones personales
que evidencian la apreciación del emisor del mensaje delante un hecho.
Un hablante puede hacer explícito o NO una postura personal, UN GUSTO per-
sonal, una emoción, en su discurso. Con esto, es posible distinguir dos operaciones
discursivas básicas: puede presentar objetivamente los hechos o puede presentar
los hechos según sus opiniones (que es un discurso subjetivo, apreciativo).

5.8  Hechos u Opiniones

Hecho trata de la afirmación de un suceso o acontecimiento que puede ser


constatado a través de testigos, experimentos, investigaciones, etc. Observa la
objetividade en estos ejemplos:

Las frutas y verduras adquieren su máximo esplendor en los mercados durante la


primavera.
(http://www.antena3.com/el-tiempo/actualidad/comiendo-colores-podemos-comer-
-mas-sano_2014051400251.html)

La Agencia Estatal de Meteorología (Aemet) prevé para hoy, miércoles, una jornada
con predominio de cielos poco nublados o despejados, con algunos intervalos de nu-
bes medias y altas en el noroeste de la península.
http://noticias.lainformacion.com/catastrofes-y-accidentes/desastre-meteorologico/

Opinión trata de la apreciación, de la valoración o punto de vista personal


que el emisor presenta sobre los asuntos o contenidos de su discurso.

124 • capítulo 5
Observa el discurso subjetivo en esta versión de los textos:

Por suerte las frutas y verduras adquieren un maravilloso esplendor en los mercados
durante la esperada primavera.

Infelizmente la Agencia Estatal de Meteorología (Aemet) prevé para hoy, miércoles,


una jornada con predominio de cielos poco nublados o despejados, con algunos inter-
valos de nubes medias y altas en el noroeste de la península.

5.8.1  Los modalizadores – la opinión

En los ejemplos anteriores se puede notar diferencia en la presentación de las


mismas informaciones en el discurso objetivo y en el discurso subjetivo. Se per-
cibe la diferencia a causa de las palabras “por suerte”, “maravilloso”, “infeliz-
mente”, “posiblemente”.
Llamamos a estas palabras modalizadores del discurso una vez que eviden-
cian una opinión personal del emisor frente al contenido de su mensaje.
Los modalizadores son elementos lingüísticos o verbales y elementos no
verbales que permiten expresar la subjetividad del emisor frente al contenido
de sus mensajes.
Tanto la comunicación verbal como la NO verbal pueden contener distintos
modalizadores. Los gestos, el tono de voz, los silencios, las expresiones faciales,
o cualquier otro elemento propio de la comunicación oral, son algunos ejem-
plos de modalizadores no verbales.

5.8.1.1  Modalizadores verbales o lingüísticos


Son los que se manifiestan a través de palabras o frases. Estos modalizadores se
clasifican en modalizadores lógicos e modalizadores subjetivos.
Los modalizadores lógicos: Indican el grado de certeza del emisor sobre la
información que transmite. Los podemos clasificar en dos tipos: Lógicos de
certeza y Lógicos de duda (dubidativos).
Lógicos de certeza: Estos modalizadores revelan la intención del emisor de
indicar que tiene convicción de lo que comunica, de manera que el receptor lo
acepte como verdadero. Algunos modalizadores de certeza son: sin duda, no
cabe duda, absolutamente, ciertamente, es indiscutible que, evidentemente, es
claro que, estoy seguro, etc.

capítulo 5 • 125
Lógicos de duda (dubitativos): Estos modalizadores manifiestan cierto gra-
do de inseguridad, duda o distancia del emisor respecto al que comunica.
Algunos modalizadores de duda son: quizás, tal vez, probablemente, posi-
blemente, no es seguro que, parece que, se supone que, creo que, etc.
Los modalizadores subjetivos (apreciativos): Los modalizadores apreciati-
vos reflejan el punto de vista personal del emisor sobre un hecho. Pueden re-
presentar su aprobación o rechazo mediante un tema, a la vez que posibilitan
expresar valoraciones positivas o negativas sobre hechos, personas, ideas, etc.
Los modalizadores apreciativos se manifiestan en el discurso por clases de
palabras o expresiones que se usan para referirse a los asuntos (sustantivos, ad-
jetivos e adverbios):
•  Sustantivos: Esta chica está como una ballena.
•  Adjetivos: ¡Es penoso cuando hace mucho calor!
•  Adverbios: Ciertamente, la respuesta es la correcta.

ATIVIDADE
1. Señala la sílaba tónica de las palabras siguientes.
taquicardia
nivel
estereotipo
atrofia
academia
alguien

REFLEXÃO
Con los estudios de este capítulo, se nota que es importante ser un lector activo, es decir,
saber identificar en un texto características objetivas o subjetivas, saber distinguir si es un
texto informativo o argumentativo, por ejemplo. Además, ampliar el vocabulario en la lengua
extranjera también es fundamental, pues la comprensión de un texto puede equivocarse por
los falsos amigos que pueda presentar.

126 • capítulo 5
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ÁLVAREZ MARTÍNEZ, María Ángeles et al.. Sueña 1 (libro del alumno, cuaderno de ejerci-
cios, audiciones). Madrid: Anaya, 2000.

FANJUL, Adrián (Org.). Gramática y práctica de español para brasileños. São Paulo:
Moderna/Santillana, 2005.

MASIP, Vicente. Gente que pronuncia bien: curso de pronunciación española para brasi-
leños. Barcelona: Difusión, 1998.

MORENO, Concha; FERNÁNDEZ, Gretel. Gramática contrastiva del español para bra-
sileños. Madrid: SGEL, 2007.

MORENO, Concha y TUTS, Martina. Las preposiciones: valor y función. Madrid: SGEL,
1998

SÁNCHEZ Manuel Martí, et al.. Gramática española por niveles. Volumen 1 y 2.Madrid:
Edinumen, 2008.

EXERCÍCIO RESOLVIDO
Capítulo 1

1.  cajas vacías


colchón blando
disfarces bonitos
carroza amarilla

2.  • el papel rojo


• los sillones cómodos
• los loros parlanchines
• las gotas transparentes
• la noche estrellada
• el vestido nuevo
• las montañas nevadas
capítulo 5 • 127
Capítulo 2

1.  No me gusta que me digan lo que tengo que hacer.


No me gusta eso.

2.  Me voy a comprar los pantalones que están aquí.


Me voy a comprar estos.

3.  Los chicos de allí no me caen bien.


Aquellos no me caen bien.

4.  Las naranjas de ahí son las más ricas.


Esas son las más ricas.

5.  Nos tenemos que bajar aquí.


Nos tenemos que bajar en esta estación.

Capítulo 3

1.  b) Claudia – 32 años – boliviana – casada – estudiar por la noche.


Claudia tiene 32 anõs, es boliviana, es casada y estudia por la noche.

c) Marcos – 22 años – brasileño – soltero – no estudiar.


Marcos tiene 22 años, es brasileño, es soltero y no estudia.

d) Lucía – 70 años – ecuatoriana – viuda – estudiar por la tarde.


Lucía tiene 70 años, es ecuatoriana, es viuda y estudia por la tarde.

02. a) Juan es un muy buen funcionario. Una empresa multinacional le contrató y le


envió para trabajar en Madrid. Yo le conocí a Juan cuando estaba en Madrid. Nosostros
somos muy amigos y siempre viajamos juntos a la playa. Ahora vivo en Argentina y él
sigue viviendo en Madrid. Por eso, cuando estoy de vacaciones, le visito.

128 • capítulo 5
b) Paulo es mi vecino. Le conocí cuando él cambió de su edificio para el mío. Desde entonces,
le veo y le saludo todos los días.
La semana pasada, Paulo viajó y como no estaba en su casa, preguntaron a mí sobre
él por que había sido aprobado en un proceso selección de funcionarios para una gran
empresa y tenía que presentarse para firmar el contracto. Entonces yo tenía que darle el
recado a Paulo, pero como su móvil estaba siempre apagado, yo le di el recado solamen-
te después que llegó

Capítulo 4

Globalización versus particularismos


A la vez que se hablaba como nunca antes de integración y globalización, hacia fines del siglo
XX, el mundo comenzó a vivir un nuevo auge de los particularismos que, hasta hoy, no ha de-
jado de intensificarse. Identidades étnicas e idiomáticas son reivindicadas hasta en regiones
en que los antiguos dialectos que ahora se resucitan ya habían casi desaparecido.
En un proceso análogo, la desconfianza de la gente hacia las estructuras políticas ha contri-
buido con la expansión de la actividad religiosa, hasta la de sectores fundamentalistas que no
disimulan su aversión hasta quienes no comparten su fe.
(FANJUL, Adrián. Gramática de español paso a paso. São Paulo: Moderna, 2005)
uma generalização.

Capítulo 5

Señala la sílaba tónica de las palabras siguientes.


taquicardia
nivel
estereotipo
atrofia
academia
alguien

capítulo 5 • 129

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