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COVID-19
IMPACTO DO COVID-19 NA CADEIA PRODUTIVA DE
ALIMENTOS
NESTE EBOOK
BOAS PRÁTICAS
DE ALIMENTOS - PÁG 4
EM TEMPOS DE
MELHORIAS NA PRÁTICA - PÁG 9 E 10
CRISE: COVID-19
SEGURANÇA DOS ALIMENTOS E DO MANIPULADOR
CONTRA A COVID - PÁG 11,12 e 13
Segundo a The Food Industry Association (FMI), com o avanço rápido da doença infecciosa, causado
pelo novo coronavírus (COVID-19), os estabelecimentos devem entrar em estado de emergência e
todas as empresas devem se preparar e refletir sobre o que pode acontecer para minimizar os
impactos e, através da aplicações gerais oriundas das BPF’s, consegue-se auxiliar no combate
contra o novo vírus.
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IMPACTO DO COVID-19 NO
SETOR DE ALIMENTOS
O surgimento do novo coronavírus tem afetado todo o mundo e seus impactos não tem sido
diferentes no ramo alimentício. Segundo a Financial Express, as indústrias de alimentos e
distribuidoras já estão sob forte pressão devido ao aumento dos custos de transporte. A indústria
de alimentos é a maior empregadora entre as indústrias de transformação do Brasil e facilmente um
dos pontos de maior aglomeração de pessoas. Parques fabris, que concentram entre 200 a até mais
de 5 mil pessoas, são comuns neste segmento – o que o torna um importante centro de
disseminação do vírus.
Visando representar esse cenário, a Cielo publicou o impacto do COVID-19 no faturamento
do Varejo Brasileiro, apresentando um aumento considerável de faturamento em
Supermercados e Hipermercados. Observe abaixo:
FONTE: Cielo
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BPF EM TEMPOS DE CRISE: COVID-19 CETA Jr.
1. Por vias respiratórias, através das COMO PREVENÇÃO: Lavar as mãos com
gotículas de saliva que são eliminadas no ar frequência com água e sabão é a melhor
quando a pessoa tosse, espirra ou fala a medida de prevenção. O uso de produtos
pelo menos dois metros de distância; de limpeza simples, como água e sabão,
desinfetante e água sanitária, é eficaz
2. Por meio de contato físico, quando essas para eliminar o vírus de superfícies.
gotículas contendo o vírus alcançam
mucosas dos olhos, nariz e boca; ATENÇÃO: Pessoas sem sintomas ou com
sintomas leves também podem transmitir
3. Por meio de contato das mãos e rosto o vírus, POR ISSO, TODOS TEMOS DE
com superfícies contaminadas, levando-as TOMAR OS DEVIDOS CUIDADOS.
aos olhos, nariz e boca.
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As padarias não poderão servir
17 medidas para quem alimentos para consumo no local;
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de uso dos produtos sanitizantes deve nos locais onde ficam os carrinhos e
obedecer às instruções recomendadas cestas;
pelos fabricantes;
15. Padarias e supermercados que
12. Reforçar os procedimentos de disponham de auto serviço de pães e
higiene de todos os ambientes, como similares deverão suspender este
depósitos, sanitários e áreas de serviço, disponibilizando funcionário
circulação de clientes; para atendimento ou oferecer os
alimentos já embalados;
13. Higienizar balcões, bancadas,
esteiras, caixas registradoras, 16. Organizar as filas nos balcões de
calculadoras, máquinas de cartão, caixa de modo a manter distância
telefones fixos/móveis e outros itens mínima de segurança de 2 metros
de uso comum, com álcool 70% ou entre os clientes;
diluição de hipoclorito de sódio a
2%, em intervalos mínimos de 30 17. Funcionários que apresentem
minutos; febre e/ou sintomas respiratórios
(tosse seca, dor de garganta, mialgia,
14. Estabelecimentos que cefaleia e prostração, dificuldade
disponibilizam carrinhos ou cestos para respirar e batimento das asas
para os clientes deverão promover a nasais) deverão ser afastados do
limpeza das barras e alças com álcool trabalho, retornando somente após o
70% ou diluição de hipoclorito de término dos sintomas. Diluição de
sódio a 2% em intervalos mínimos de hipoclorito de sódio a 2%: Diluir 20
30 minutos.Disponibilizar álcool 70% mL de hipoclorito de sódio para cada
1 L de água.
ATENÇÃO: O hipoclorito usado pode ser a água sanitária comum do mercado com
registro na ANVISA, sem perfume ou corantes.
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INDÚSTRIA DE ALIMENTOS
De acordo com a Tacta Food School, as indústrias, além de possuir uma alta aglomeração de
pessoas, ela também manipula diversos materiais, o que pode manter o vírus ativo em
superfícies não higienizadas, como em embalagens de alimentos, por 72h em plástico e inox
ou 24h no papelão. As superfícies contaminadas podem ser porta de entrada para a
disseminação do vírus.
Lavar as mãos frequentemente ainda é a medida mais segura para conter o vírus. Os
colaboradores devem ser orientados a não tocarem seus rostos sem terem lavado as mãos.
Abraços, apertos de mão e beijos no rosto devem ser substituídos por acenos ou outras
formas de saudação. Limpeza e desinfecção de mesas, maçanetas, botões e demais
superfícies devem ser reforçadas, lembrando que os agentes desinfetantes comuns (não
apenas o álcool 70%, mas também o hipoclorito de sódio 0,5%, são bons sanitizantes
contra o vírus).
Cada um sentado na sua mesa ou em home office: assim estão sendo as reuniões durante
esse período pandêmico. Ferramentas abundam – Skype, Whatsapp, Google Hangouts Meet
(que liberou o acesso aos seus clientes do G Suit e G Suit for Education para até 250
pessoas até 01 de julho) e até o Facebook podem ser usados para organizar estas reuniões.
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BPF EM TEMPOS DE CRISE: COVID-19 CETA Jr.
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8. Libere o home office
Nas portarias das empresas, os colaboradores devem ser orientados a fazerem uma
autoavaliação dos principais sintomas antes de entrarem. Apresentando sintomas, devem ser
orientados a ficarem em casa, em quarentena, de forma a reduzir o contágio dos demais
colegas.
Reforça-se que já é uma Boa Prática de Fabricação que colaboradores de alimentos devem
ser afastados de suas atividades. No caso do novo coronavírus, não é suficiente e correto
realocar a pessoa infectada para uma área de baixo risco, sem contato com alimentos
expostos, como pode ser feito com outras doenças com menor taxa de transmissão.
Como melhorias na entrega e prevenção contra a doença, recomenda-se aos negociantes que
os entregadores sigam alguns protocolos de segurança, conforme enfatizado pela Food Safety
Brazil e Huffpost:
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BPF EM TEMPOS DE CRISE: COVID-19 CETA Jr.
Os negociantes devem se atentar quanto a saúde dos entregadores, pois estão mais expostos
ao contágio do que os consumidores e devem aderir aos protocolos anteriores como forma de
prevenção e saúde do seu estabelecimento como um todo.
Com os estabelecimentos vazios, o delivery é uma fonte alternativa para restaurantes. Para
tal efeito, deve-se redobrar as atenções quanto às Boas Práticas de Fabricação (BPF), além de
adotar medidas complementares, como a disponibilização do álcool gel a todos envolvidos no
estabelecimento, incluindo os clientes. Redobrar a higienização de utensílios e equipamentos
de serviço antes de cada uso. Quanto a higienização, condutas impostas como a sanitização
constante das mãos e objetos em comum devem serem reforçados, principalmente os
responsáveis pela manipulação de dinheiro que possuem maior exposição.
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O NOVO CORONAVÍRUS PODE SER
TRANSMITIDO POR ALIMENTOS?
Uma dúvida recorrente é se o novo coronavírus pode ser transmitido por meio dos
alimentos. A resposta é: não há nenhuma evidência a esse respeito. A Autoridade
Europeia de Segurança dos Alimentos (European Food Safety Authority – EFSA),
quando avaliou esse risco em outras epidemias causadas por vírus da mesma
família, concluiu que não houve transmissão por alimentos.
O fato é que o vírus pode persistir por poucas horas ou vários dias, a depender da
temperatura e da umidade do ambiente. Ademais, o vírus pode se manter ativo em
superfícies não higienizadas – como embalagens de alimentos – por até 72h (em
plástico e inox) ou 24h (no papelão), mas é eliminado pela higienização ou
desinfecção. Logo, uma das estratégias mais importantes para evitar a exposição é
redobrar os cuidados com a higiene. Os cuidados básicos na manipulação de
alimentos previnem, aliás, uma série de outras doenças.
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Enquanto estiver fazendo as compras não leve a mão ao rosto, nariz, olhos ou boca;
Depois de guardar as compras no porta-malas do carro limpe as mãos com álcool gel e se
possível limpe também o volante e o banco do veículo;
Ao chegar em casa faça logo a higienização de superfícies e dos alimentos;
Pacotes de alimentos industrializados como arroz, feijão e macarrão devem ser limpos
com um pano com álcool gel, e também serve água e sabão;
Produtos em recipientes vedados, como os enlatados, por exemplo, podem ser limpos
embaixo da torneira, com água e sabão;
Alimentos in natura, como frutas, legumes, verduras e hortaliças, devem ser higienizados
com água sanitária, uma colher de sopa para cada 1 litro de água. Mergulhe os alimentos e
deixe por cerca de 15 minutos. Depois, lave novamente em água corrente. Alguns
mercados já vendem o produto pronto, como o hipoclorito de sódio, que funciona da
mesma forma;
Alimentos com e sem casca também devem ser lavados dessa forma. Se forem
conservados na geladeira e longe do contato com produtos não higienizados, é suficiente
fazer esse processo uma única vez.
Quando chegar da rua, tome banho e coloque as roupas sujas e o calçado para lavar;
Evite contato com quem está infectado, como almoçar juntos ou dividir pratos, copos e
talheres;
Lave bem as mãos antes de limpar os alimentos e antes de comer: as palmas, o dorso, os
pulsos, as pontas e entre os dedos. Essas medidas podem ser ineficazes se a mão de quem
manipula os alimentos não estiver limpa, conforme a figura a seguir:
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2- Ao lavar as mãos, use bastante água corrente e sabão líquido ou outro produto destinado
ao mesmo fim. Deve-se esfregar bem todas as áreas das mãos, incluindo as pontas e as
regiões entre os dedos, além dos punhos;
3- Mantenha as unhas curtas, sem esmaltes, e não use adornos que possam acumular
sujeiras e microrganismos, como anéis, aliança e relógio;
4- Não converse, espirre, tussa, cante ou assobie em cima dos alimentos, superfícies ou
utensílios. A recomendação vale para o momento do preparo e na hora de servir;
5- As superfícies e utensílios que entram em contato com os alimentos devem estar limpos.
Use saneantes, ou seja, produtos de limpeza devidamente regularizados na ANVISA e que
sejam indicados para a respectiva finalidade;
7- Quando uma pessoa com doença infecciosa for manipular um alimento, é preciso avaliar
se há risco de o agente da doença ser transmitido. Nos serviços de alimentação, a doença
deve ser relatada ao supervisor, que dará as orientações sobre como proceder;
8- Cozinhe bem os alimentos, uma vez que muitos dos agentes transmissores da doença são
sensíveis ao calor. No caso de alimentos que são habitualmente consumidos crus, deve-se ter
atenção redobrada com a procedência e a higiene;
9- Não use e não compre produtos com embalagens amassadas, estufadas, enferrujadas,
trincadas, com furos ou vazamentos, rasgadas, abertas ou com outro tipo de defeito. Limpe
bem as embalagens antes de abri-las.
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O ÁLCOOL GEL NO COMBATE AO NOVO CORONAVÍRUS
De acordo com o Conselho Regional de Química - CRQ, quando se utiliza o álcool com
concentração de 99,6º, ele evapora rapidamente e não consegue penetrar o interior da
célula e, portanto, não elimina os microrganismos, usado principalmente na indústria
química e na assistência à saúde.
Enquanto que o álcool 46º, que tem 54% de água, não serve para eliminar vírus, fungos e
bactérias, utilizado para limpeza de superfícies e sem nenhuma ação desinfetante. Com
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isso, o álcool 70% possui o melhor efeito bactericida porque a água facilita a entrada do
álcool na bactéria e também retarda a evaporação,
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