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PANIFICAÇÃO
2013/2
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
ÍNDICE GERAL
O PÃO ..................................................................................................................................................4
PRODUÇÕES....................................................................................................................................... 37
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CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
PÃO
DE
ALHO .........................................................................................................................................67
BREADSTICKS .........................................................................................................................................69
PÃO
DE
CEBOLAS....................................................................................................................................70
PÃO
DE
NOZES .......................................................................................................................................72
PÃO
DE
PARMESÃO................................................................................................................................74
CROISSANT
E
PAIN
AU
CHOCOLAT .........................................................................................................76
BRIOCHE ................................................................................................................................................81
CRAQUELIN ............................................................................................................................................83
SONHO
(BERLINERS) ..............................................................................................................................86
PÃO
AUSTRALIANO
(PRÉ-‐MISTURA) ......................................................................................................88
PÃO
ITALIANO
–
(PRÉ
MISTURA) ...........................................................................................................89
CIABATTA–
PRÉ
MISTURA ......................................................................................................................90
MASSA
FERMENTADA............................................................................................................................91
BIGA
PARA
CIABATTA.............................................................................................................................91
PÃO
DE
CERVEJA ....................................................................................................................................92
CIABATTA
SIMPLES
E
RECHEADA............................................................................................................94
MASSA
FERMENTADA
PARA
BAGHETTE ................................................................................................96
BAGUETTE..............................................................................................................................................98
PÃO
FRANCÊS.........................................................................................................................................99
PÃO
FOLHADO
DE
LINGUIÇA
E
QUEIJO ................................................................................................100
PÃO
DE
CAMPANHA
(PAIN
DE
CAMPAGNE).........................................................................................101
PÃO
MULTIGRÃOS ...............................................................................................................................103
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................106
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CURSO
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GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
O PÃO
O pão é para o homem símbolo de sustento e até da própria vida. Daí a
referência ao “pão nosso de cada dia”. O pão é um dom generoso da natureza.
Apropriado para todas as horas, todas as fases da vida. É tão perfeito para o
homem que começamos a apreciá-lo no início de nossas vidas e não nos
cansamos dele até a hora da nossa morte.
O pão também é um alimento democrático. Ele está na mesa de todos, dos
ricos, dos pobres. Freqüenta diariamente restaurantes sofisticados, mas
também está presente nas ruas e nos mercados mais populares.
O pão faz parte dos alimentos energéticos e está na base da pirâmide
alimentar, sendo, portanto uma excelente fonte de energia. Além disto, contêm
importantes nutrientes, em especial carboidratos de proteínas.
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PANIFICAÇÃO
Para fazer o pão os Egípcios juntavam água e um pouco de sal e grãos de trigo
selvagem e faziam uma pasta que era colocada para cozer em uma pedra
chata, sobre o fogo.
Em torno do ano 4000 a.C., estava efetivamente sendo cultivado. As classes de
trigo domesticadas eram mais fáceis de descascar e precisavam apenas serem
moídas, não mais queimadas em pedras quentes, o que indica que o trigo
estava agora sendo comido com o glúten intacto. O primeiro método de
aquecer os grãos destruía o glúten.
Lá pelo ano 2000 a .C., padeiros Egípcios descobriram que as misturas de trigo
e água, caso não fossem assadas de imediato, borbulhavam pela fermentação.
Ao serem assadas, essas misturas produziam pães deliciosos.
Após a descoberta da fermentação os padeiros egípcios se tornaram
verdadeiros especialistas. Mantinham um estoque de massa azeda constante
para serem utilizados quando necessário. Este processo dura até hoje.
Em seguida deu-se a invenção do forno. Com argila retirada do Nilo moldaram
grandes cones abertos na parte de cima e divididos em prateleiras. Na parte de
baixo deles eram colocados pedaços de carvão em brasa.
O primeiro moinho feito com uma pedra redonda puxado por força animal
surgiu na Mesopotâmia, por volta de 800 a.C.
Em 400 a.C. pães fermentados foram introduzidos na Grécia que até então só
consumia pães chatos de cereais como cevada, aveia e centeio.
Os Romanos também viveram do pão.
Na Idade Média o moinho de vento foi introduzido na Europa pelos persas. Só
depois da ocupação gaulesa pelos romanos é que o pão apareceu na França.
Só a partir do século VII que os primeiros verdadeiros padeiros surgiram. Foi na
idade Média que se instituiu a profissão de padeiro.
Através dos gregos a levedura da cerveja apareceu na Europa especificamente
na França, Paris, em 1665. Com isto os pães tornaram-se mais leves e mais
fofos. Entretanto, alegando causar malefícios à saúde, médicos franceses
proibiram o uso da levedura de cerveja que só foi reabilitada no século XIX.
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PANIFICAÇÃO
Em 1825 fabricaram o primeiro fermento prensado, o mesmo utilizado até os
presentes dias.
Na seqüência, Louis Pasteur provou que a fermentação natural era causada por
organismos vivos, o que ajudou na elaboração industrial do fermento.
No Século XX surgiu o fermento biológico à base de melaço do açúcar.
Não houve grande evolução das técnicas de fazer pão desde a era medieval até
o século XIX.
A maior evolução na panificação só se deu a partir da Primeira Guerra Mundial.
Durante as guerras, na falta de farinha de trigo, preparavam pães a partir de
outras farinhas. Comiam um pão preto feito dessas farinhas e casca de árvore,
oleaginosas, etc.
O consumo de pão branco cresceu sensivelmente depois da Segunda Guerra.
Também passaram a usar máquinas e industrializar a produção do pão.
GRÃO
O grão de trigo é composto das seguintes partes:
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PANIFICAÇÃO
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PANIFICAÇÃO
. Gordura (1,2 a 1,4%) – A presença de uma quantidade mínima de gordura
na farinha é natural, mas uma quantidade elevada é prejudicial à sua
conservação. Proveniente do gérmen pode ficar rançosa e transmitir odor e
sabor desagradáveis à farinha.
. Umidade – A umidade é um dos fatores importantes que afetam a qualidade
da farinha de trigo. As umidades inferiores a 11 - 12% são indesejáveis porque
tornam os grãos quebradiços durante o transporte, armazenamento e
operações de moagem. A umidade superior a 14 – 15% podem propiciar o
brotamento dos grãos e o desenvolvimento de microorganismos e toxinas
durante o armazenamento.
TIPOS DE FARINHA
Farinha Especial – é aquela obtida da parte central do endosperma (mais fina).
Os tipos mais comuns desta farinha são:
Trigo Duro – apresenta elevado teor de proteínas (forte). É utilizada na
confecção de massas de pouca ou nenhuma fermentação. No caso de uso desta
farinha na panificação, deve-se adicionar mais água no processo e o tempo de
mistura e o de fermentação serão maiores.
Trigo Semi-Duro – apresenta médio teor de proteínas (média). É utilizada na
produção de pães.
Trigo Mole – apresenta baixo teor de proteínas (fraca). Utilizada na confecção
de bolos, biscoitos e bolachas
Farinha Integral – obtida a partir de grãos de trigo inteiros, com farelo intacto,
moído para fazer a farinha.
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Água
Funções:
• possibilitar a formação do glúten
• determinar a consistência final da massa
• controlar e conduzir a temperatura da massa
• dissolver ingredientes sólidos da formulação
• permitir a ação do fermento
• contribuir com a textura e maciez do pão
Farinha De Trigo
Funções:
• fonte de açúcar
• produção de gás
• retenção de gás
• responsável pela estrutura do produto
• Fermento
• Funções:
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TIPOS DE FERMENTO:
Comercial
Há no mercado três tipos de fermento apresentando diferença apenas no teor
de água, implicando em diferentes métodos de utilização e armazenamento.
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Re-hidratação necessária – deve ser feita com água morna 38º C por um
período de 15 minutos
Utilização – 2/3 do peso do fermento fresco – 2% em relação à farinha
Cor – amarela palha escuro
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PANIFICAÇÃO
NATURAL
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PANIFICAÇÃO
base de frutas, mel, garapa, farelo de trigo ou centeio, maçãs, uvas, iogurte,
cerveja, etc.
A utilização do fermento natural se dá em casos muito específicos pois
normalmente agrega um sabor ácido incomparável ao produto final.
A Sourdough de São Francisco tem sabor especial devido à bactéria local
chamada de Lactobacillus sanfrancisco
O segredo para manter o levain ou fermento natural é alimentá-lo com farinha
fresca e água, fornecendo os nutrientes e açúcares necessários para que a flora
microbiológica tenha condições de se reproduzir e se manter viva. Retiramos
parte do fermento para utilização e completamos com farinha e água na mesma
proporção da massa retirada. A isto damos o nome de reforma do fermento
natural
O Fermento natural não é muito adequado às condições de trabalho da vida
moderna. Além de delicado e sensível, pede um tempo de fermentação maior, o
dobro do tempo de quando utilizamos fermento biológico.
Ingredientes:
1 maçã
50g de açúcar cristal ou mascavo
200g dou ¾ de xícara de água
Material:
1 ralador
1 pote de vidro com tampa
Modo de fazer:
Rale a maçã com casca e sementes. Misture com o açúcar. Coloque a mistura
num pote de vidro. Coloque a tampa, mas não feche, para que os gases da
fermentação possam sair ao longo dos dias.
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Coloque o pote de vidro em um armário fechado e, o mais importante, sem
corrente de ar.
A temperatura não deve ser muito quente nem muito fria. Deixe-o quieto e
sossegado por 10 dias. Passados estes dias, quando abrir a tampa, um forte
cheiro de álcool se desprenderá. Os fermentos estarão em plena forma.
Adicione água. Misture bem para soltar o máximo de fermento nessa água. Coe
a mistura com um pano, comprimindo bem o material sólido no final. A
quantidade de líquido coado vai variar de acordo com o tamanho da maçã.
Fabricação do chef:
Agora o fermento muda de ambiente e de alimento. O alimento deixa de ser a
maçã e passa a ser a farinha.
Ele vai precisar de um tempo de adaptação a esse novo meio e aproveitar para
adquirir seu sabor e força.
Ingredientes:
400g de farinha de trigo
1 colher de café de sal
Material:
1 vasilha de vidro, cerâmica ou plástico e 1 pano limpo
Modo de fazer:
Misture o líquido coado (escuro e carregado de fermento) com a farinha de
trigo e o sal, formando uma massa. A massa não deve ficar nem muito seca,
nem muito mole. Forme uma bola e deixe descansar em uma vasilha coberta
com o pano limpo e bem úmido no mesmo lugar e condições que deixou o pote
da maçã por 12 horas.
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Podemos observar este fenômeno quando depois de passadas as 12 horas a
massa adquire de 2 a 3 vezes o tamanho inicial.
Se a sua parte superior parecer uma abóbada bem esticada, o levain estará no
ponto para ser realimentado. Ele já comeu e digeriu todo o açúcar que
encontrou em seu meio e precisa agora de uma nova farinha.
Entretanto, se a parte superior da massa parecer um balão murcho, o levain
passou do ponto, ou seja, acabou o açúcar e o fermento entrou em fase de
fermentação alcoólica – início do processo de apodrecimento. Se isto acontecer
você terá que reduzir o tempo de alimentação de 12 para 6 horas, por 2 a 3
dias.
Cada vez que for alimentar o fermento vai retirar 200g de massa da vasilha e
isto se chama chef ou massa mãe.
Alimentação:
200g de chef
400g de farinha
200ml de água
Modo de fazer:
Juntar a massa do chef, a farinha de trigo, a água.
Formar uma massa.
Jogue fora o levain que sobrou. Guarde a massa exatamente nas mesmas
condições descritas na fabricação do chef.
Repita este processo a cada 12 horas, durante 2 semanas
Após este período o levain estará pronto para ser utilizado em seu pão.
Obs. Durante estas duas semanas os 600g separados a cada 12 horas podem
ser jogados fora ou distribuídos em porções para amigos.
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Modo de preparo:
Deixar as passas de molho na água até começar a borbulhar (aproximadamente
24horas).
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Escorrer a água, espremendo bem as passas. Descartar as passas e misturar a
água à farinha de trigo, fazendo uma massa lisa, homogênea.
Colocar em um recipiente fechado até que triplique o volume (de 1 a 3 dias),
temperatura ambiente.
Guardar 120g deste fermento, descartar o restante.
Realimentar na seguinte proporção:
Proceder desta maneira por aproximadamente 20 dias (a cada dia o aroma vai
ficando mais intenso, o que dá ao pão sabor mais azedo, característico deste
tipo de pão).
Sal
Funções:
• Realçar o sabor
• Controlador de fermentação e tempo de mistura
• Fortalecedor do glúten
Ovos
Funções:
• Melhorar a cor do produto
• Melhorar o sabor
• Aumentar o valor nutritivo
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PANIFICAÇÃO
• Melhorar textura (efeito emulsificante, ajuda que as gorduras se
incorporem na massa)
Gordura
Funções:
• Lubrifica a rede de glúten
• Aumentar a retenção de umidade
• Melhorar textura
• Contribuir para o aumento do volume do pão
• Melhorar as propriedades de conservação
Tipos:
• Animais ( banha e manteiga)
• Vegetais (óleo, gordura vegetal hidrogenada, gordura de coco)
Leite
Tipos:
• Integral ou desnatado
• Para utilizar leite em pó: substituir o total de leite por 15% de leite em
pó e 85% de água
Funções:
• Enriquece o sabor e aroma
• Melhora a coloração da crosta do pão
• Retém umidade
• Aumenta o valor nutritivo
• Dá maior estabilidade à massa
• Melhora a conservação do pão
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Açúcar
Funções:
• Confere sabor
• Confere maciez
• Colabora na retenção de umidade
• Substrato para o fermento biológico produzir gás carbônico
• Conferir cor
Pão francês 0 a 4%
Pão semidoce 5 a 15%
Pão doce 15 a 25%
Melhorador
Funções:
• Adicionado à massa para obter produto de melhor qualidade
• Neutraliza deficiências dos ingredientes da massa
• Aumenta o tempo de conservação do pão
Tipos:
Reforçadores – são substâncias que reagem com o glúten, fortificando o
mesmo e melhorando sua capacidade de reter gases, de modo a produzir um
pão de maior volume e melhor textura. Exemplos deste tipo de melhorador são
a vitamina C e a ADA (azodicarbonamida). O Bromato de potássio e o Iodato de
Potássio também são reforçadores mas seu uso na panificação são proibidos
por lei.
Enzima diástase – as enzimas são substâncias que tem o poder de acelerar as
reações, permitindo a quebra ou degradação de grandes compostos biológicos.
A função desta enzima é quebrar o amido em pedaços, produzindo mais açúcar
para o fermento.
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PANIFICAÇÃO
Emulsificante – é um agente que facilita a união das substâncias que
normalmente não se misturam. Sua adição à massa reduz o tempo de mistura
dos ingredientes, aumenta a absorção de água e dá maior elasticidade ao
glúten. Exemplos de emulsificante são a lecetina extraída da soja ou da gema
de ovo e polisorbato.
Melhorador unificado – concentra a ação e função de diversos aditivos em um
só produto, facilitando sua aplicação. Eles contêm enzimas, reforçadores e
emulsificantes na proporção correta e são encontrados no mercado em pó ou
em pasta.
Proporção: de 0,5 a 1% em relação à farinha – varia de acordo com o
fabricante – seguir orientação do fabricante
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PANIFICAÇÃO
PREPARO DA MASSA
DESCANSO
DIVISÃO DA MASSA
MODELAGEM
ACONDICIONAMENTO
FERMENTAÇÃO
COZIMENTO
RESFRIAMENTO
CONTROLE DE QUALIDADE
CORTE E EMBALAGEM
COMERCIALIZAÇÃO
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PANIFICAÇÃO
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PANIFICAÇÃO
Poolish (chamado assim na França e na Itália) – Consiste em partes iguais de
farinha e água e 0,25% de fermento em relação a farinha. É um pré-fermento
de ação lenta, pois leva pouco fermento em sua composição. Demora mais para
fermentar e, portanto desenvolve mais sabor. Não leva sal. Quando utilizamos
um poolish como pré-fermento normalmente adicionamos mais fermento
durante o batimento da massa para completar a fermentação.
Biga – difere da massa fermentada por não conter sal em sua preparação.
Assim como a massa fermentada é um pré-fermento mais firme. A biga é
normalmente feita para ser usada especificamente como pré-fermento. Como é
feita sem adição de sal, que é um controlador da fermentação, a biga é feita
com uma quantidade menor de fermento. Não havendo o sal, o fermento não
encontra nenhuma restrição no seu caminho para digerir todo o açúcar
disponível. Usar menos fermento é melhor porque queremos obter o máximo
de sabor proveniente do trigo. Os sabores do pão são provenientes do grão e
não do fermento. Neste sentido a biga deve ter no máximo 0,5% de fermento
em relação à farinha.
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GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
Método utilizando poolish ou esponja
. Preparar a esponja ou o poolish
. Deixar crescer e fermentar
. Colocar esponja ou o poolish na batedeira e adicionar os demais ingredientes
de acordo com a receita
. seguir passos restantes do fluxograma de preparação de pães
Divisão da massa
A divisão pode ser feita manualmente, com o uso de uma faca ou espátulas ou
então nas divisoras, máquinas próprias desenvolvidas para este fim.
Descanso da massa
O tempo de descanso permite por um lado, que a massa cresça e por outro
lado que o glúten se torne mais consistente. Também possibilita que o glúten
relaxe e a massa fique menos elástica, facilitando a posterior modelagem de
alguns tipos de pães.
Modelagem
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GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
• . alongamento
• . enrolamento
• . selagem
Acondicionamento
Cortes decorativos no pão podem ser feito antes de levar o pão para assar
(depois de fermentado), após o acondicionamento ou ainda, durante a
fermentação, dependendo do efeito desejado e do tipo de massa.
Esta operação exige delicadeza e precisão e deve ser feita com rapidez.
Para fazer os cortes podemos utilizar facas, bisturis ou tesouras.
Fermentação
Quanto mais lento o processo de fermentação, o pão terá melhor sabor, aroma
e maior durabilidade.
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PANIFICAÇÃO
Na massa além da fermentação alcoólica ocorrem em maior ou menor
proporção outros tipos de fermentações desenvolvidas por outros
microorganismos, formando ácido láctico e acético.
Ação Temperatura
Inativo 2º C
Fermentação lenta 16º - 21º C
Temperatura ideal quando utilizar fermento fresco 21º - 32º C
Temperatura ideal quando utilizar fermento seco 41º - 46º C
Fermento Morre 59º C
Cozimento
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PANIFICAÇÃO
Há também durante o cozimento um aumento do volume do pão. Isto se dá
pela dilatação do gás e o aumento do vapor de água devido à temperatura do
forno. A massa sofre um rápido aumento de volume, que alcança o
desenvolvimento máximo depois de um tempo (5 a 10 minutos) variável de
acordo com o peso, forma e qualidade da massa.
Coloração Da Crosta
A cor ideal de um pão seria uma cor dourado intensa na parte de cima e
dourada pálida nas laterais.
A cor da crosta vai depender da temperatura na qual foi assado o pão bem
como dos ingredientes agregados na massa.
A coloração também pode variar conforme os ingredientes utilizados para
pincelar a massa antes de leva-la à cocção.
PRODUTO RESULTADO
Ovo inteiro + água Brilho e cor
Ovo inteiro + leite Brilho, cor e crosta macia
Clara de ovo + água Brilho e crosta dura
Água Crosta crocante
Farinha Textura e contraste
Leite ou creme de leite Cor e crosta macia
Iogurte Cor avermelhada
Resfriamento
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Outra forma existente, porém restritas à produção em escala industrial, são as
esteiras esterilizadas que se movem lentamente e em constante ventilação.
Controle de qualidade
Critérios:
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Corte e embalagem
Balanceamento De Receitas
Finalidades do balanceamento:
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PANIFICAÇÃO
receitas da mesma forma, auxiliando na solução de imprevistos e criando uma
identidade para o estabelecimento;
Controle de estoque: proporciona redução de custos pelo uso correto das
matérias-primas, evitando desperdiço.
Controle da produção: possibilita avaliação financeira do negócio através do
dimensionamento da produção, dos custos e lucros.
CÁLCULO DE PORCENTAGEM
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Cálculo do rendimento
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PANIFICAÇÃO
Fermento 5% 250g
Peso total = 8.775 g
Se o peso de cada pão cru for igual a 65g, para saber o número de pães, basta
dividir o peso total (8.775 g) pelo peso do pão cru (65g)
Cálculo da encomenda
Farinha 100%
Açúcar 8%
Sal 2%
Melhorador 1%
Água 60%
Fermento 4%
Gordura 5%__
Total 180%
18.000 ----------180%
x ------------------100%
x = 18.000 x 100
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GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
180
x = 10.000 g de farinha de trigo = 10 kg de farinha de trigo
Multiplicando por 0,3 teremos um miolo mais aberto, por 0,4 teremos um miolo
mais fechado.
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CURSO
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GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
TESTE DO GLÚTEN
FICHA TÉCNICA
FÓRMULA : TESTE DO GLÚTEN
RENDIMENTO MASSA BRUTA : PESO PORCIONADO
UNITÁRIO:
INGREDIENTES % QTDE. UNIDADE CUSTO
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GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
DEFEITOS DO PÃO E SUAS CAUSAS
FORMA
Muito sal
Pouco fermento
Pouco líquido
Pouco volume Farinha fraca
Pouco ou muito tempo de mistura
Forno quente demais
Pouco sal
Muito volume Muito fermento
Muita fermentação
Erro na divisão da massa
Muito líquido
Aparência defeituosa Farinha fraca
Modelagem imprópria
Fermentação ou crescimento
impróprios
Muito vapor no forno
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CURSO
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GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
TEXTURA
Muito fermento
Muito grosseiro ou aberto Muito líquido
Tempo de mistura incorreto
Fermentação imprópria
Forma muito grande
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CURSO
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GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
PRODUÇÕES
A história do Hambúrguer
No século XIII, os cavaleiros tártaros utilizavam uma técnica peculiar para moer
a carne dura e crua levando-a na sela de seus cavalos. Após horas de galope o
alimento se transformava em uma pasta mais fácil para mastigar. Era o
chamado "bife tártaro", que se consumia cru, como ainda se serve em
restaurantes, acompanhado de uma gema de ovo também crua. Cinco séculos
mais tarde o alimento chegou ao porto de Hamburgo, na Alemanha, onde se
incorporou aos hábitos alimentares da população local.
No início do século XIX, imigrantes alemães levaram para os Estados Unidos a
receita já adaptada aos seus costumes, que consistia em grelhar a carne
levemente com cebolas. No final desse século um dono de restaurante em
Washington teve a idéia de colocar o hambúrguer entre duas fatias de pão e
transformá-lo em sanduíche.
O hambúrguer no Brasil
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CURSO
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GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
Brasil, com 961 pontos de venda, sendo 467 restaurantes e 494 quiosques,
chegando a vender 145 hambúrgueres por minuto.
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CURSO
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GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
vender sorvete e refrigerante e mandou seus funcionários comprarem todas as
salsichas e pães que encontrassem.
Em menos de uma hora, eles estavam oferecendo os sanduíches utilizando
tanques portáteis com água quente e gritando "They´re red hot! Get your
dachshund sausages while they´re red hot!", numa tradução livre algo como
“Elas estão pelando”! Peguem suas salsichas dachshund enquanto elas estão
quentes!
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CURSO
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EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
Modo de preparo:
1. Bater a massa usando método direto, colocando a água aos poucos até
dar ponto. Bater por aproximadamente 10 minutos.
2. Colocar a massa sobre superfície untada com óleo, deixar descansar até
dobrar de volume, coberta com filme plástico.
3. Modelar. Untar a forma com óleo e colocar a massa com as pontas
viradas para baixo. Deixar fermentar até alcançar a borda da fôrma.
4. Assar a 180ºC, calor seco, por aproximadamente 30 minutos. (atingir
100º C no seu interior ou ao bater no fundo fazer barulho de oco)
5. Desenformar morno e pincelar manteiga clarificada na parte superior.
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CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
Modo de preparo:
1. Bater a massa no método direto. Dar o ponto com a água.
2. Bater até formar rede de glúten, cerca de 10 minutos.
3. Deixar a massa descansar por 15 minutos em superfície untada com óleo
e coberta com um plástico.
4. Dividir em peças de 70g cada. Modelar e se desejar, para os pães de
hambúrguer colocar cobertura de gergelim.
5. Acondicionar em assadeira untada com óleo.
6. Fermentar até dobrar o volume.
7. Assar a 190ºC de 12 a 15 minutos, calor seco.
8. Se desejar, como acabamento, imediatamente após retirar do forno,
pincelar sobre os pães a manteiga clarificada derretida.
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CURSO
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GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
9. Resfriar sobre uma grelha.
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CURSO
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EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
LEVAIN DE CERVEJA E MEL
Modo de preparo:
43
CURSO
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EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
PÃO DE BATATA
Modo de preparo:
44
CURSO
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TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
4. Dividir em pedaços de 40g a 50g, modelar e rechear conforme
demonstração.
5. Acondicionar em assadeira untada com óleo.
6. Deixar fermentar de 30 a 40 minutos, cortar e pincelar com gemas
diluídas em um pouco de água.
7. Assar no calor seco, a 190ºC por aproximadamente 15 minutos.
8. Retirar do forno e resfriar sobre uma grelha.
PÃO PORTUGUÊS
Modo de Preparo:
1. Bater a massa pelo método direto. Dar o ponto com a água aos poucos.
2. Bater por 5 minutos em velocidade baixa e então aumentar a velocidade
e bater até obter o ponto de véu de glúten.
3. Colocar a massa numa assadeira untada com óleo e coberta com filme
plástico. Deixar fermentar até que dobre de volume.
45
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
4. Polvilhar a mesa com farinha de trigo e colocar a massa.
5. Abrir com a palma da mão e cortar a massa com aproximadamente 450
gramas.
6. Enrolar manualmente.
7. Colocar na assadeira e deixar fermentar aproximadamente 30 minutos.
8. Com uma lâmina, cortar uma pestana no meio do pão, no sentido
longitudinal.
9. Para maior abertura, colocar um pouco de margarina ou azeite e
polvilhar farinha de trigo no centro do corte.
10. Assar no forno a 190° C por aproximadamente 25 minutos com bastante
vapor.
PÃO DE FUBÁ
46
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
Modo de preparo:
47
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
PÃO DE FIBRAS
Modo de preparo:
1. Bater a massa usando método direto, colocando a água aos poucos até
dar ponto. Bater por aproximadamente 9 minutos na 1ª velocidade e
mais 5 minutos na 2ª velocidade 10 minutos.
2. Colocar a massa sobre superfície untada com óleo, deixar descansar por
15 minutos, coberta com filme plástico.
3. Dividir em pedaços de 450 gramas.
4. Modelar. Untar a forma com óleo e colocar a massa com as pontas
viradas para baixo. Deixar fermentar até dobrar de volume.
5. Assar a 180ºC, calor seco, por aproximadamente 30 minutos. (atingir
100º C no seu interior ou ao bater no fundo fazer barulho de oco)
6. Desenformar e resfriar sobre grelha.
48
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
Modo de preparo:
1. Bater a massa usando método direto, colocando a água aos poucos até
dar ponto. Bater por aproximadamente 9 minutos na 1ª velocidade e
mais 5 minutos na 2ª velocidade 10 minutos até atingir o véu de glúten.
2. Em seguida acrescentar as sementes de gergelim e linhaça e a aveia em
flocos. Bater apenas para distribuir os ingredientes na massa.
3. Colocar a massa sobre superfície untada com óleo, deixar descansar por
15 minutos, coberta com filme plástico.
49
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
4. Dividir em pedaços de 450 gramas se for fazer pão de forma. Modelar.
Untar a forma com óleo e colocar a massa com as pontas viradas para
baixo. Deixar fermentar até dobrar de volume. Para pães pequenos,
dividir em pedaços de 50 gramas.
5. Umeder levemente os pães e colocar a cobertura de semente de linhaça
e gergelim para dar um efeito decorativo.
6. Assar a 180ºC, calor seco, por aproximadamente 30 minutos. (no caso
do pão de forma, até atingir 100º C no seu interior ou ao bater no fundo
fazer barulho de oco)
7. Desenformar e resfriar sobre grelha.
50
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
PITA
Pita é o nome grego para este pão redondo, macio e com um buraco no
meio. Ele é preparado e consumido por toda a região. Seu nome Árabe é
khubz.
FOUGASSE
Flat bread de origem francesa, especificamente provençal, é normalmente
salgado. As versões mais conhecidas são a de azeitonas, a de bacon, a de
anchova e a de queijo.
NAAN
Este pão macio e fofo é originário da Índia, mas se tornou muito popular nos
países vizinhos como o Afeganistão.
Tradicionalmente o naan também é feito no forno tandoor, assados
rapidamente nas suas paredes.
51
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
PITA
Modo de preparo:
1. Bater a massa usando método direto (dar ponto com a água). Deixar
descansar até dobrar de volume.
2. Porcionar a massa em peças de 70g cada. Bolear e deixar fermentar até
dobrar de volume sobre superfície polvilhada com farinha. (cobrir para
que não ressequem).
3. Abrir com um rolo dando formato redondo.
4. Assar em assadeiras furadas ou direto sobre a pedra do forno, a 250ºC
por cerca de três minutos no calor seco
52
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
NAAN
Ingredientes Quantidade Unidade de Porcentagem
Medida
Farinha de trigo 250 Gramas 100
Leite integral Gramas 46
Fermento biológico Gramas 2
seco instantâneo
Sal refinado Gramas 2
Açúcar refinado Gramas 2
Iogurte natural Gramas 8
Manteiga sem sal Gramas 6
COBERTURA
Manteiga para untar 20 Gramas
Modo de preparo:
1. Bater a massa no método direto. Dar o ponto com o leite.
2. Bater por 5 minutos em velocidade baixa e então aumentar a velocidade
e bater por mais 5 minutos.
3. Colocar a massa num bowl untado e deixar fermentar até que dobre de
volume.
4. Amassar a massa para retirar o ar e deixar descansar por mais 10
minutos.
5. Dividir a massa em pedaços de 80g e abri-los em forma oval, com cerca
de 5mm de espessura.
6. Aquecer uma chapa ou frigideira o mais quente possível.
7. Se for usar a cobertura de gergelim e papoula, pincelar manteiga
levemente sobre o pão e salpicar a cobertura pressionando muito
levemente com as mãos para que ela grude.
53
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
8. Grelhar os pães por cerca de dois minutos de cada lado, até que fiquem
levemente dourados.
FOUGASSE
Modo de preparo:
1. Bater a massa no método direto (deixar as azeitonas e o tomilho para
colocar por último). Dar o ponto com a água.
2. Bater por 5 minutos em velocidade baixa e então aumentar a velocidade
e bater por mais 5 minutos até formar o véu de glúten. Colocar as
azeitonas e o tominho e bater apenas para misturar.
3. Dividir a massa em pedaços de 200g e bolear.
4. Colocar a massa em superfície untada e deixar descansar coberto por
cerca de 20 minutos.
5. Abrir a massa em formato oval com o auxílio de um rolo e fazer os cortes
decorativos conforme ilustração (figura 1).
6. Fermentar até dobrar de volume.
54
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
7. Assar em forno 200oC com vapor.
8. Resfriar os pães sobre grelha.
Figura 1
CHALLAH
55
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
CHALLAH
Ingredientes Quantidade Unidade de Porcentagem
medida
Farinha de trigo 500 Gramas 100
Gemas Gramas 21
Fermento biológico
Gramas 2
seco instantâneo
Água Gramas 35
Açúcar refinado Gramas 10
Sal refinado Gramas 1
Manteiga sem sal Gramas 10
Essência de baunilha Gramas 1
Finalização
Gema para pincelar 1 Unidade
Açúcar cristal para
20 Gramas
polvilhar
Modo de preparo:
1. Fazer uma esponja com farinha de trigo, água e fermento. Deixar
descansar por 30 minutos.
2. Adicionar a farinha restante, o açúcar, as gemas e a esponja.
3. Finalmente, juntar o sal e a manteiga e bater na velocidade média por 7
– 10 minutos.
4. Fermentar na mesa, coberta com filme plástico até dobrar de volume.
5. Sovar e dividir conforme desejado e descansar mais 20 minutos.
6. Modelar trança de 3, 4 ou 5 pontas.
7. Fermentar até dobrar de volume.
8. Pincelar egg wash e polvilhar açúcar cristal ou semente de papoula.
9. Assar em forno 180ºC até atingir coloração dourada.
56
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
10. Resfriar sobre grelha.
PÃO DE BANHA
Modo de preparo:
57
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
PIZZA
58
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
Esta associação criou 10 mandamentos para que uma pizza seja considerada
como verdadeiramente napolitana:
1. Deve ser feita somente com farinha, fermento, água e sal. A adição de
qualquer tipo de gordura não é permitida;
2. Deve ter um diâmetro de 30 cm;
3. A massa deve ser feita na mão ou por masseiras onde não haja risco de
bater demais a massa;
4. Deve ser aberta na mão e não utilizando rolo;
5. Seu cozimento deve se dar no chão do forno;
6. O forno deve ser de pedra vulcânica ou de outro material refratário
semelhante e aquecido por lenha;
7. Deve ter a temperatura de 400º C;
8. Pizzas clássicas são:
• Marinara – tomate, orégano, alho, azeite e sal
• Marguerita – tomate, mussarela, azeite, manjericão e sal
• All formaggio – parmegiano ralado, bacon, alho, manjericão e sal
• Calzone: ricota, salame, azeite e sal
9. Variações das pizzas clássicas são permitidas desde que respeitem as
regras da boa combinação de sabores e da gastronomia clássica;
10. Pizza deve ser macia, bem feita, aromática e com bordas (cornicione)
altas e macias.
59
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
PIZZA
60
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
Modo de preparo:
1. Bater a massa usando método direto. Dar o ponto com a água.
2. Bater em velocidade baixa por 5 minutos, aumentar a velocidade e bater
por mais 5 minutos.
3. Deixar descansar por 20 minutos em superfície untada ou polvilhada com
farinha de trigo e cobrir com filme plástico.
4. Dividir, bolear e deixar fermentar até dobrar de volume.
5. Abrir a massa em círculos, usando as mãos ou com o auxílio do rolo de
abrir massa.
6. Aquecer o forno a 300º C.
7. Passar o molho de tomate sobre o disco de pizza e levar ao forno sobre
uma assadeira polvilhada com farinha por apenas 3 a 5 minutos para
secar.
8. Retirar do forno, cobrir o disco de pizza com a cobertura e retornar ao
forno, sobre a pedra, por mais alguns minutos, até que a cobertura
esteja quente, derretida e a massa dourada.
9. Servir imediatamente.
61
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
BIGA
Modo de preparo:
1. Misturar os ingredientes até formar uma massa homogênea.
2. Armazenar sob refrigeração até o dia seguinte.
3. Utilizar na produção dos pães.
62
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
FOCCACIA
Massa
Ingredientes Quantidade Unidade de Porcentagem
Medida
Farinha de trigo 250 Gramas 100
Água Gramas 60 a 68
Azeite de oliva Gramas 8
Açúcar refinado Gramas 8
Fermento biológico Gramas 2
seco instantâneo
Sal Gramas 1,5
Cobertura
Ingredientes Quantidade Unidade de Porcentagem
Medida
Alecrim fresco Q.B. -
Sal grosso 5 Gramas
Azeite de oliva extra 50 Gramas
virgem
63
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
Modo de Preparo:
1. Preparar a massa usando método direto. Dar o ponto com o leite. Bater
por 5 minutos em velocidade baixa e mais 5 em velocidade alta.
2. Bolear a massa e deixar fermentar em superfície untada com óleo e
coberta com filme até dobrar de tamanho.
3. Abrir a massa e colocar sobre uma assadeira bem untada com azeite.
Cobrir e deixar fermentar por 20 a 30 minutos.
4. Fazer a cobertura com o azeite, sal grosso e ervas e levar para assar a
180o C por cerca de 15 minutos, calor seco.
GRISSINIS
64
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
GRISSINIS
Modo de preparo:
65
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
3. Com o auxílio de um rolo abrir sobre superfície untada com óleo na
espessura de aproximadamente 3 mm.
4. Pincelar um pouco de azeite. Colocar a cobertura e pressionar com as
mãos para que grude. Cortar em fatias de 0,5 cm e colocar em
assadeiras untadas.
5. Fermentar até dobrar de volume. Assar a 180ºC por 12 a 15 minutos.
PÃO SICILIANO
Modo de preparo:
1. Preparar a massa pelo método direto dando o ponto com a água.
2. Bater em velocidade baixa por 5 minutos, aumentar a velocidade e bater
mais 5 minutos.
66
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
3. Deixar a massa descansar em superfície untada e coberta por filme
plástico até dobrar de volume.
4. Dividir a massa em duas partes e modelar os pães no formato de uma
letra S.
5. Acondicionar em assadeira untada.
6. Fermentar até dobrar de volume.
7. Pincelar água e polvilhar gergelim (opcional – fica muito bom e
visualmente muito bonito) Se preferir, substituir o gergelim por semolina.
8. Assar sobre pedra, em forno 220º C com vapor por cerca de 15 minutos.
9. Retirar do forno e resfriar sobre uma grelha.
PÃO DE ALHO
67
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
Folha de salsa picada Gramas 6
Azeite para bater o alho Gramas 3
Modo de preparo:
MASSA
RECHEIO
1. Picar a salsa e reservar.
2. Adicionar a manteiga na batedeira e bater por cerca de 10 minutos, com
a raquete, até montar.
3. Acrescentar os ingredientes restantes e bater apenas até homogeneizar.
4. Por último adicionar a salsa picada e misturar.
68
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
BREADSTICKS
Modo de Preparo:
69
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
4. Sobre uma das massas acrescentar o recheio: peperoni e queijo
mussarela ralada.
5. Fechar o pão com a segunda massa e apertar bem as bordas, fechando
a massa.
6. Colocar a massa sobre assadeira untada com óleo e levar para
fermentar.
7. Assar em forno a 190ºC por 15 a 20 minutos com calor úmido (vapor).
8. Depois de assado, cortar em pedaços, deixar esfriar e colocar a
cobertura.
PÃO DE CEBOLAS
70
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
Modo de Preparo:
71
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
PÃO DE NOZES
Modo de preparo:
72
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
2. Bater em velocidade baixa por 5 minutos, aumentar a velocidade e bater
por mais 7 minutos (até que forme a rede de glúten).
3. Juntar as passas e as nozes e misturar. Deixar a massa descansar sobre
superfície untada ou polvilhada com farinha e coberta com plástico até
dobrar de volume.
4. Dividir a massa dos pães, peças de 125g.
5. Bolear, e modelar.
6. Acondicionar em assadeira untada.
7. Fermentar até dobrar de volume.
8. Pincelar com água e polvilhar o gergelim ou a semente de papoula. Assar
no forno 220º C com vapor, por cerca de 15 minutos.
9. Retirar os pães do forno e resfriar sobre grelha.
73
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
PÃO DE PARMESÃO
Modo de Preparo:
1. Bater a massa usando método direto Dar ponto com o leite.
2. Bater em velocidade baixa por 5 minutos, aumentar a velocidade e bater
por mais 7 minutos (até que forme a rede de glúten).
3. Deixar a massa descansar sobre superfície untada ou polvilhada com
farinha e coberta com plástico até dobrar de volume.
4. Dividir a massa dos pães em porções de 40g.
5. Bolear, e modelar.
6. Acondicionar em assadeira untada.
7. Fermentar até dobrar de volume.
8. Pincelar egg wash e polvilhar queijo parmesão.
9. Assar em forno 180º C, calor seco por volta de 15 minutos.
10. Retirar os pães do forno e resfriar sobre grelha.
74
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
CROISSANT
Origem: França
Croissant quer dizer crescente em francês. Croissant nada mais é do que uma
massa folhada fermentada. Surgiu em Paris em 1889 trazido por boulangers
austríacos que participavam da Exposição Universal comemorativa do
centenário da Revolução Francesa. Naquele tempo o croissant era feito com
uma massa parecida com a do brioche. O croissant folhado surgiu apenas em
1920 criado por padeiros parisienses.
Foi fabricado pela primeira vez em 1683 quando os turcos otomanos tentaram
ocupar a cidade de Viena. Depois de vários fracassos resolveram agir com
astúcia e tentar invadir a cidade pelos esgotos.
Os padeiros e seus ajudantes que começavam a trabalhar de madrugada
ouviram barulhos vindos debaixo da terra. Alertaram o exército vienense que
expulsou os turcos da cidade.
Em homenagem a esta vitória, os padeiros criaram um pão com o formato da
bandeira turca, uma lua crescente.
75
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
CROISSANT E PAIN AU CHOCOLAT
Ingredientes Quantidade Unidade de Porcentagem
medida
Farinha de trigo 700 Gramas 100
Sal Gramas 2
Açúcar refinado Gramas 10
Leite em pó integral Gramas 2
Ovos Gramas 5
Manteiga Gramas 5
Fermento biológico Gramas 1,5
seco instantâneo
Água Gramas 55
Para fazer as dobras
Margarina Croissant Gramas 50
(Gradina)
Finalização e recheio
Batons de chocolate – 100 Gramas
Callebaut
Ovo para pincelar 2 Unidades
Óleo para untar 30 Gramas
76
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
Modo de preparo da massa e execução das dobras:
Figura 2
77
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
Figura 3
Figura 4
78
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
79
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
PÂTE A BRIOCHE
É uma massa espumante, rica em manteiga e ovos, que pode ser moldada de
diversas formas. O mais delicado, é o brioche mousseline, redondo e alto, bem
dourado servido com frutas e coulis se transforma em extraordinária
sobremesa.
O brioche “parisienne” (o brioche à tête) é o mais tradicional. Encontrado em
diversos tamanhos: individual, médio e grande se caracteriza pela cabeça sobre
um corpo canelado.
Retangular, dourado e particularmente apetitoso é o brioche Nanterre que mais
se assemelha a um pão de forma.
Também temos o brioche vendéenne, que leva um pouco mais de açúcar na
sua massa e normalmente é modelado como uma trança.
Originário de Paris, o brioche nasceu no século XVI no final da Idade Média.
Uma das versões diz que foi criado pelas mãos de um pâtissier italiano
chamado Briocchi. Outra versão diz que foi criado na região de Brie, terra
riquíssima em produção de trigo, mas precisamente na cidade de Saint- Brieuc.
Até hoje seus habitantes são chamados de briochins.
O brioche ficou muito famoso também pela frase de Maria Antonieta às
vésperas da revolução Francesa: “se o povo está com fome e não tem pão, que
comam brioche”.
O brioche pode ser apreciado como doce acompanhado de frutas suaves ou
como salgado, junto, por exemplo, com um creme de champignons finos.
Os brioches também costumam ser servidos no café da manhã e no chá das
cinco.
80
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
BRIOCHE
Modo de preparo:
81
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
7. Modelar e colocar nas formas previamente untadas.
8. Deixar a massa fermentar até dobrar de volume.
9. Pincelar os brioches com egg wash e assar em forno 190º C até ficarem
bem dourados cerca de 10 a 12 minutos para os brioches à Tête e 30 a
35 minutos para os brioches grandes.
10. Retirar do forno e deixar esfriar nas formas por cerca de 10 minutos e
depois transferir para uma grelha para resfriarem completamente.
82
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
CRAQUELIN
Massa
Ingredientes Quantidade Unidade de Porcentagem
Medida
Farinha de trigo 3000 Gramas 100%
Açúcar refinado 720 Gramas 24%
Fermento biológico 60 Gramas 2%
seco
Modo de Preparo:
83
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
2. Adicionar os ingredientes restantes menos o damasco e as raspas.
3. Bater na velocidade média por 7 – 10 minutos até formar o véu de
glúten. Adicionar o damasco picado e as raspas de laranja e limão.
4. Deixar a massa descansar coberta com filme plástico por no mínimo 20
minutos.
5. Dividir em porções de 80g, bolear e colocar nas forminhas de mini
panetone. Colocar a cobertura de amêndoas e levar para fermentar até
atingir o topo da forma.
6. Polvilhar as amêndoas laminadas e levar para assar a 180º C , calor seco
por cerca de 15 a 20 minutos.
7. Retirar do forno e resfriar sobre grelha.
8. Sobre cada um deles, polvilhar açúcar impalpável como decoração.
Cobertura
Ingredientes Quantidade Unidade de Porcentagem
medida
Claras 900 Gramas 100%
Farinha de amêndoas 720 Gramas 80%
Açúcar refinado 360 Gramas 40%
Amêndoas em lâminas 500 Gramas 50%
ou em lascas para
enfeitar
Açúcar impalpável para 200 Gramas
enfeitar
Modo de Preparo:
84
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
2. Reservar as amêndoas em lâminas e o açúcar impalpável para
finalização.
85
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
SONHO (BERLINERS)
Modo de preparo:
86
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
5. Fermentar até dobrar de volume.
6. Fritar em óleo quente a cerca de 170º C até que estejam dourados e
cozidos no seu interior. Escorrer sobre papel absorvente.
7. Resfriar, cortar ao meio sem separar as metades, rechear com creme de
confeiteiro e polvilhar com açúcar impalpável.
CRÉME PÂTISSIÈRE
87
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
Modo de preparo:
1. Colocar a pré mistura na amassadeira adicionar a água gelada e misturar
por 5 minutos na 1º velocidade.
2. Acrescentar o fermento a aumentar a velocidade, batendo até obter o
ponto de véu de glúten.
3. Pesar a massa de acordo com a fôrma.
4. Temperatura do forno 180º C.
5. Tempo estimado 20 a 25 minutos.
6. Retirar do forno e resfriar sobre grelha.
88
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
Modo de preparo:
1. Colocar a pré mistura na amassadeira adicionar a água gelada e misturar
por 5 minutos na 1º velocidade.
2. Acrescentar o fermento a aumentar a velocidade, batendo até obter o
ponto de véu de glúten.
3. Dividir a massa em pedaços de 200g. Descansar por cerca de 1 hora.
4. Fermentar. Fazer os cortes e assar em forno 200oC com vapor.
5. Tempo estimado 20 a 25 minutos.
6. Retirar do forno e resfriar sobre grelha.
89
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
Modo de preparo:
1. Colocar a pré mistura na amassadeira adicionar a água gelada e misturar
por 5 minutos na 1º velocidade.
2. Acrescentar o fermento a aumentar a velocidade, batendo até obter o
ponto de véu de glúten.
3. Colocar em um bowl bem untado com azeite, cobrir com bastante
farinha, cobrir com filme plástico e fermentar até dobrar de volume.
4. Virar sobre uma superfície polvilhada com bastante farinha, dobrar a
massa ao meio e esticar cuidadosamente (espessura de 2cm).
5. Acondicionar em assadeiras polvilhadas com farinha e deixar fermentar
novamente por 20 a 30 minutos.
6. Assar a 200º C, com vapor, por aproximadamente 20 minutos.
7. Retirar do forno e resfriar sobre uma grelha.
90
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
MASSA FERMENTADA
Modo de preparo:
1. Misturar os ingredientes até formar uma massa homogênea.
2. Armazenar sob refrigeração até o dia seguinte.
3. Utilizar na produção dos pães.
Modo de preparo:
1. Misturar os ingredientes até formar uma massa homogênea.
2. Armazenar sob refrigeração até o dia seguinte.
91
CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
PÃO DE CERVEJA
Ingredientes Quantidade Unidade de Porcentagem
Medida
Farinha de trigo 3400 Gramas 85%
Farinha de centeio 600 15%
Fermento biológico 40 Gramas 1%
seco
Sal refinado 80 Gramas 2%
Cerveja preta Xingu ou 2400 Gramas 60%
Petra
Queijo Cottage 600 Gramas 15%
Açúcar mascavo 160 Gramas 4%
Finalização
Óleo para untar 500 Gramas
Farinha de centeio para 500 Gramas
polvilhar
1. Bater a massa usando método direto ou caso tenha levain ou massa
fermentada, acrescentar 30%. Neste caso corrigir o sal em 0,5%.
2. Dar o ponto da massa com a cerveja.
3. Bater em velocidade baixa por 5 minutos, aumentar a velocidade e bater
por mais 7 minutos (até que forme a rede de glúten).
4. Deixar a massa descansar sobre superfície untada e coberta com filme
plástico por cerca de 15 minutos.
5. Dividir a massa dos pães, em pedaços de 125g.
6. Modelar como filão.
7. Acondicionar nas assadeiras próprias furadas bem untadas com óleo.
Fermentar.
8. Polvilhar farinha de centeio e fazer os cortes (pestanas) com um bisturi.
9. Assar a 220º C com vapor, por cerca de 15 minutos.
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CURSO
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TECNOLOGIA
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GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
10. Retirar o pão do forno e resfriar sobre grelha.
CIABATTA
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TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
Recheio e finalização
Azeite extra virgem 500 Gramas
para finalizar
Farinha de trigo para 1000 Gramas
polvilhar
Linguiça calabresa 1500 Gramas
defumada
Queijo Mussarela em 1500 Gramas
peça
Cebola branca 1000 Gramas
Orégano 20 Gramas
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CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
Modo de preparo:
1. Com o gancho bater a massa, colocando água aos poucos até o final do
batimento.
2. A massa deve ficar mole, porém deve desgrudar do bowl enquanto bate
(massa bem elástica).
3. Bater em velocidade baixa por 5 minutos até que todos os ingredientes
estejam bem incorporados, depois aumentar a velocidade e bater por
mais 10 minutos.
4. Colocar em um bowl bem untado com azeite, cobrir com bastante
farinha, cobrir com filme plástico e fermentar até dobrar de volume.
5. Virar sobre uma superfície polvilhada com bastante farinha, dobrar a
massa ao meio e esticar cuidadosamente (espessura de 2cm). Nas
recheadas, dispor o recheio sobre a massa antes de dobrá-la.
6. Acondicionar em assadeiras polvilhadas com farinha e deixar fermentar
novamente por 20 a 30 minutos.
7. Assar a 200º C, com vapor, por aproximadamente 20 minutos.
8. Retirar do forno e resfriar sobre uma grelha.
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CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
Modo de preparo:
1. Misturar os ingredientes até formar uma massa homogênea.
2. Armazenar sob refrigeração até o dia seguinte.
3. Utilizar na produção dos pães.
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CURSO
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TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
BAGUETTE
Pesos e cortes:
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CURSO
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EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
BAGUETTE
Ingredientes Quantidade Unidade de Porcentagem
Medida
Farinha de trigo 500 Gramas 100
Água Gramas 55 a 60
Sal refinado Gramas 2
Fermento biológico Gramas 1,5
seco instantâneo
Melhorador para pães Gramas 1
Açúcar refinado Gramas 0,5
Massa fermentada Gramas 30
Óleo para untar 20 Mililitros
Gergelim 10 Gramas
Queijo parmesão 30 Gramas
Limão siciliano 1 Unidade
Modo de preparo:
1. Bater a massa usando método direto. Colocar a água aos poucos até dar
o ponto.
2. Bater em velocidade baixa por 5 minutos, aumentar a velocidade e bater
por mais 7 minutos (até que forme a rede de glúten).
3. Deixar a massa descansar sobre superfície untada e coberta com filme
plástico por cerca de 15 minutos.
4. Dividir a massa dos pães, 200g.
5. Modelar usando a modeladora ou manualmente. Alongar.
6. Acondicionar nas assadeiras próprias furadas bem untadas com óleo.
Fermentar.
7. Fazer os cortes (pestanas) com um bisturi e levar para assar a 220º C
com vapor, por cerca de 15 minutos.
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CURSO
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TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
8. Retirar o pão do forno e resfriar sobre grelha.
PÃO FRANCÊS
Modo de preparo:
1. Bater a massa usando método direto. Colocar a água aos poucos até dar
o ponto.
2. Bater em velocidade baixa por 5 minutos, aumentar a velocidade e bater
por mais 7 minutos (até que forme a rede de glúten).
3. Deixar a massa descansar sobre superfície untada e coberta com filme
plástico por cerca de 15 minutos.
4. Dividir a massa dos pãespara a baguette tradicional com 250g e para a
mini baguette com 150 gramas.
5. Modelar usando a modeladora. Alongar com as mãos até atingir o
tamanho adequado (60 cm para a baguette e 25 a 30 para a mini
baguette)
6. Acondicionar nas assadeiras próprias furadas bem untadas com óleo.
Fermentar.
7. Fazer os cortes (pestanas) com um bisturi ou faca afiada e levar ao forno
220º C para assar com vapor, por cerca de 15 minutos.
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CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
8. Retirar o pão do forno e resfriar sobre grelha.
PÃO FOLHADO DE LINGUIÇA E QUEIJO
Ingredientes Quantidade Unidade de Porcentagem
Medida
Farinha de trigo 4000 Gramas 100
Sal refinado 80 Gramas 2
Melhorador 40 Gramas 1
Fermento Biológico 80 Gramas 2
seco
Água Gramas 58
Para fazer as dobras
Gradina croissant 700 Gramas
Recheio
Linguiça calabresa 1500 Gramas 50
Queijo provolone 1000 Gramas
Óleo de soja para untar 200 Gramas
Modo de preparo:
1. Colocar na masseira todos os ingredientes secos e deixar misturar por 1
minuto em 1ª velocidade, em seguida acrescente o restante dos
ingredientes e deixar misturar por mais 5 minutos.
2. Passar para a 2ª velocidade e deixar bater até obter uma massa em
ponto de véu.
3. Deixar a massa descansar em superfície untada e coberta com filme
plástico até dobrar de volume.
4. Colocar sobre mesa e abrir um quadrado. Colocar a gordura e fechar
como um losango (mesmo procedimento usado no croissant). Abrir e
fazer uma dobra simples.
5. Abrir e espalhar a linguiça e o queijo provolone picados em metade da
massa.
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CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
6. Dobrar a metade sem recheio sobre o recheio, como um livro.
7. Cortar tiras de massa e torcer formando roscas redondas.
8. Dispor em uma assadeira lisa e untada e levar para fermentação.
9. Levar para assar em forno 200º C com vapor. Resfriar sobre grelha.
PÃO DE CAMPANHA
Ingredientes Quantidade Unidade de Porcentagem
Medida
Farinha de trigo Gramas 80
Farinha de centeio Gramas 10
Farinha integral Gramas 10
300 Gramas 100
Fermento biológico Gramas 1,5
seco instantâneo
Água Gramas 50 a 60
Sal refinado Gramas 2
Melhorador para pães Gramas 1
Levain Gramas 40
Farinha de centeio para 20 Gramas
decorar
Óleo para untar Mililitros
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CURSO
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TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
Modo de preparo:
1. Retirar o levain da geladeira com 30 minutos de antecedência. Misturar
todos os ingredientes na ordem adequada e bater a massa. Bater em
velocidade baixa por cinco minutos, aumentar a velocidade e bater por
mais 5 minutos.
2. Deixar a massa descansar sobre superfície untada e coberta com filme
plástico por cerca de 20 minutos.
3. Dividir a massa em pedaços de 250g.
4. Modelar.
5. Acondicionar em assadeira untada.
6. Fermentar.
7. Polvilhar farinha de centeio, fazer cortes decorativos e assar em forno
220º C com vapor por cerca de 15 a 20 minutos.
8. Retirar o pão do forno e resfriar sobre grelha.
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GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
PÃO MULTIGRÃOS
Ingredientes Quantidade Unidade de Porcentagem
Medida
Farinha de trigo 4000 Gramas 100
Sal refinado 80 Gramas 2
Açúcar refinado 200 Gramas 5
Melhorador 40 Gramas 1
Fermento biológico 120 Gramas 2
seco
Água Gramas 45
Azeite de oliva extra 600 mililitros 15
virgem
Levain ou massa 30
fermentada
Fibra de trigo 5%
Ingredientes para serem adicionados após batimento da massa
Gergelim branco 20 Gramas 0,5%
Semente de linhaça 200 Gramas 5%
dourada
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PANIFICAÇÃO
Soaker
Aveia em flocos 250 Gramas 5%
prensados
Centeio em grão 200 Gramas 5%
Trigo em grãos inteiros 250 Gramas 5%
Cevada em grãos 200 Gramas 5%
Quinua em flocos 200 Gramas 5%
Semente de girassol 320 Gramas 8%
crua sem casca e sem
sal descascada
Finalização
Óleo de milho para 200 Gramas
untar
Modo de preparo:
1. Preparar o soaker deixando os grãos de molho por 24 horas ou se
houver necessidade cozinhar os grãos até ficarem macios. Escorrer bem
e reservar.
2. Retirar o levain da geladeira com 30 minutos de antecedência. Misturar
todos os ingredientes na ordem adequada e bater a massa. Bater em
velocidade baixa por cinco minutos, aumentar a velocidade e bater por
mais 5 minutos até formar o véu de glúten.
3. Juntar os ingredientes do soaker e as sementes de gergelim e linhaça.
4. Dividir a massa em pedaços de 200 gramas. Deixar a massa descansar
sobre superfície untada e coberta com filme plástico por cerca de no
mínimo 20 minutos.
5. Modelar.
6. Acondicionar em assadeira apropriada untada.
7. Fermentar.
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CURSO
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TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
8. Polvilhar farinha de trigo, fazer cortes decorativos e assar em forno 220º
C com vapor por cerca de 15 a 20 minutos.
9. Retirar o pão do forno e resfriar sobre grelha.
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CURSO
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TECNOLOGIA
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GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
The Bread Baker´s Aprentice
Mastering de Art of Extraordinary Bread
Peter Reinhart
Ten Speed Press
Artisan Baking Across America
Maggie Glezer
Artisan
Pains et Viennoiserie
L´Ecole Lenôtre
Jerome Villette
Petits Gâteaux à l´heure du thé
L´Ecole Lenôtre
Jerome Villette
Seis Mil Anos de Pão
A civilização humana através do seu principal alimento
Heinrich Eduard Jacob
Nova Alexandria
The Bread Bible
Rose Levy Beranbaum
Norton
Baking and Pastry
Mastering the art and craft
CIA
100 Great Breads
Paul Hollywood
Cassel Iustrated
Bread
Eric Treuille e Ursula Ferrigno
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CURSO
DE
TECNOLOGIA
EM
GASTRONOMIA
PANIFICAÇÃO
DK
Sites:
www.baking901.com
www.cannelle.com
www.chefsimom.com
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