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FUNDAMENTOS DA
PANIFICAÇÃO E
CONFEITARIA
Escola SENAI
“SANTO PASCHOAL CREPALDI"
SENAI-SP, 2012
4ª Edição
Trabalho elaborado em conjunto pelas Escolas SENAI do Departamento Regional do SENAI-SP para o
curso de Formação Inicial e Continuada – Padeiro e Confeiteiro
- Escola SENAI “ Roberto Simonsen” – CFP 1.01
- Escola SENAI “ Horácio Augusto da Silveira” – CFP 1.05
- Escola SENAI “ Ary Torres” – CFP 1.12
- Escola SENAI “ Luis Eulálio de Bueno Vidigal Filho – CFP 1.24
- Escola SENAI “Mário Dedini” – CFP 5.03
- Escola SENAI “Prof Dr. Euryclides Jesus Zerbini” - CFP 5.09
- Escola SENAI “ João Martins Coube” – CFP 7.01
- Escola SENAI “ José Polizoto” – CFP 9.27
- Unidade Móvel de Panificação e Confeitaria
Ficha catalográfica
CDU 664.6
Sumário
Balanceamento ........................................................................................................... 25
Equipamentos ............................................................................................................. 31
Balança............................................................................................................ 32
Batedeira ......................................................................................................... 34
Masseira ou amassadeira ................................................................................ 35
Cilindro ............................................................................................................ 37
Divisora............................................................................................................ 38
Modeladora...................................................................................................... 39
Câmara de fermentação .................................................................................. 40
Fornos ............................................................................................................. 41
Fatiadora ......................................................................................................... 44
Segurança no Trabalho............................................................................................... 45
Referência .................................................................................................................. 59
Matérias Primas
Gorduras
Gordura Animal: Existem dois tipos: a banha que é derivada do porco e a manteiga,
que é derivada do leite.
Gordura Vegetal: são as gorduras extraídas dos vegetais como o milho, a soja, o
coco, a azeitona e outros; conhecida como óleos vegetais, que se encontra no estado
líquido e só é comercializada no estados sólido graças ao processo de hidrogenação.
Tipos:
• Animal (banha, manteiga);
• Vegetal (óleo, gordura vegetal hidrogenada, margarina, creme vegetal)
Características:
• Semi-sólidas ou líquidas;
• Ausência de cor, sabor e aromas estranhos;
• Estabilidade à estocagem;
• Preferencialmente hidrogenada
Sal
Definição
O sal é cientificamente classificado como cloreto de sódio, cuja fórmula química é NaCl
é conhecido como sal de cozinha comum, que é refinado e tem granulometria
homogênea.
O excesso de sal pode causar vários problemas de saúde como pressão alta, doenças
nos rins e coração, assim deve ser usado somente na quantidade necessária para
conferir o efeito desejado no produto.
O sal além de proporcionar o gosto salgado possuem diferentes funções de acordo
com o produto em que está sendo adicionado, sendo:
Características:
• Livre de impurezas para que não reaja com outros ingredientes da formulação;
• Granulometria homogênea;
• Refinado.
Leite
Tipos de Leite
Leite integral – 3,5% de gordura
Leite semidesnatado – 1,5% 0 2% de gordura
Leite desnatado – 0,5% de gordura
Leite em pó
Leite condensado (retira-se 40% de água e acrescenta-se açúcar)
Açúcar
Definição
O açúcar ou sacarose é extraído não somente da cana-de-açúcar, mas também de
beterraba. O mais comumente usado, entretanto, é o de cana-de-açúcar. Seu papel é
muito importante.
Os tipos de açucares.
Açúcar Mascavo
Açúcar Refinado
Açúcar Cristal
Açúcar Confeiteiro
Funções:
• Confere sabor e aroma característicos;
• Contribui para a textura, aumentando a retenção de umidade e ,
conseqüentemente a maciez;
• Substrato para o fermento biológico;
• Auxilia na cor dos produtos.
Água
Funções:
• Possibilita a formação do glúten;
• Determina a consistência final da massa;
• Conduz e controla a temperatura da massa;
• Dissolve os ingredientes da formulação
• Permite a ação do fermento;
• Contribui para a textura e maciez do pão;
• Toma possível a atividade enzimática.
Tipos:
• Água doce: salinidade menor ou igual a 0,05%;
• Água salobra: salinidade entre 0,05% a 0,3%;
• Água salina: salinidade acima de 0,3%.
Farinha de Trigo
Definição
A farinha branca é produto resultante da moagem do grão de trigo, com exceção da
casca, do farelo e do gérmen. Nada mais é do que a moagem do endosperma, o
núcleo branco composto de carboidratos e proteínas.
Classificação:
A farinha pode ser classificada em forte e fraca: isto está diretamente relacionado ao
comportamento físico da massa durante o processo.
Função
- ingrediente construtor da estrutura primária dos pães
- fornece a estrutura do pão através da formação do glúten (o glúten é uma cadeia
elástica e flexível que dá estrutura as massas; isso ocorre por causa dos gases
expansores que provocam o crescimento da massa).
- Água + farinha + batimento mecânico = formação do glúten, o qual é o responsável
pela retenção do gás da fermentação.
Componentes da farinha
Proteínas
A capacidade da farinha de trigo de forma uma massa viscosa e elástica, necessária
para a produção de pão, depende amplamente das propriedades do componente mais
importante, o glúten.
O glúten é uma proteína insolúvel em água, composto por duas frações: glutenina,
que regula o tempo de mistura da farinha, e a gliadina, responsável pelo volume
potencial do pão. Uma justa proporção de ambas nos fornece uma farinha com
condições ideais para o uso na panificação.
Curiosidade
Quanto mais aerada a farinha, maior a sua absorção de água!
• As pilhas não devem ter mais de oito sacos, pois isto propicia uma excessiva
compressão sobre o saco de farinha inferior dificultando a respiração,
comprometendo a maturação e facilitando a formação de gumos.
As misturas surgiram no Brasil nos anos 70, desenvolvidas pelos moinhos de trigo,
visando atender uma solicitação do mercado de ampliar a praticidade e rapidez no
Após alguns anos o conceito evoluiu para as pré-misturas ou misturas prontas, que
nada mais são do que todos os ingredientes de alta qualidade em uma receita já
balanceada numa única embalagem, sendo necessário adicionarmos apenas água e
fermento.
Observe a seguir algumas informações que podem auxiliá-lo a criar sua opinião sobre
o emprego dessa tecnologia:
• Redução global de custos:
− dispensa pesagem individual dos ingredientes;
− diminui o desperdício e as perdas de matéria-prima;
− reduz o número de itens a serem estocados.
• Uniformidade na qualidade do produto, não sofrendo interferências ou alterações
de qualidade pelas matérias-primas;
• Otimização da mão de obra através do melhor aproveitamento da jornada de
trabalho;
• Melhor aspecto sanitário nas dependências de uma padaria;
• Assistência tecnológica aos clientes por toda parte das empresas fabricantes.
Amido
Definição
Substância extraída do milho, arroz, trigo, mandioca, batata, composta de unidades
de açúcares (glicose), ligadas entre si de modo a formar cadeias.
Funções
- Gelatinização
- Espessante
Fermentos
Definição
Fermentar é fazer crescer uma massa pelo uso do material químico e /ou biológico
que produza gás CO2, ou seja, as leveduras proporcionam aos pães a habilidade
de se expandir.
Funções
- Crescer e aerar a massa.
- Melhorar o aroma e o sabor
Tipos de fermentação
Fermentação Biológica: “Bio” significa vida. Biológico é aquilo que tem vida, que
tem ação por crescimento e reprodução.
Os Fermentos Frescos, Seco e instantâneo representam esta classe de fermentos.
O fermento fresco tem a sua ação controlada pela refrigeração e o fermento seco,
pela retirada de grande parte da umidade, isto é, desidratação, e as células estão,
por assim dizer, em estado latente.
Sendo um fungo, necessita de alimentos (encontrados na massa), temperatura
(alta temperatura facilita a produção de açucares que são as fontes de gás) e
umidade (massas branda ou mole cresce mais rapidamente que uma massa dura)
para seu desenvolvimento.
Tipos de fermento
Existem os fermentos:
- biológico: comercial e o fermento natural.
- químico
Biológicos:
Fermento comercial
Armazenamento
O tempo de duração depende da quantidade de água existente no fermento; assim, se
não estiver armazenado corretamente, quanto maior a quantidade de água menor a
duração do produto.
Recomendações:
• Câmaras com temperatura ao redor de 4 a 8ºC, por um período máximo de 15 dias;
• Manter espaço entre os pacotes, para circulação de ar;
• Menor tempo possível de permanência fora da refrigeração, para minimizar a perda
do poder fermentativo;
• Não armazenar o produto em embalagem de transporte.
Características:
• Apresentação: embalagens de 100g e 50g metálicas
• Aparência: grãos escuros, do tamanho de alpiste
• Umidade ao redor de 9%
• Durabilidade: ao redor de 6 meses
• Conservação: temperatura ambiente, dispensa refrigeração
• Reidratação: necessária, deve ser feita com água a 38ºC e com 3 a 4% de açúcar,
por um período de 15 minutos de repouso
• Utilização - 2/3 do peso do fermento fresco
• Cor: amarelo palha escuro
• Sabor: insípido
• Poder fermentativo: médio
Características:
• Apresentação: embalagens de 450 g a vácuo, permitindo que o fermento seja solto,
com ausência de grumos
• Aparência: grânulos muito pequenos quase como areia fina
• Umidade: ao redor de 5%
• Durabilidade: 2 anos e após abertura do pacote, devemos utilizar no menor prazo
possível
• Conservação: temperatura ambiente, dispensa refrigeração
• Reidratação: não é necessária, devido ao pequeno tamanho dos grânulos. Pode
ser adicionado direto na farinha
• Utilização: 1/3 do fermento fresco
• Cor: creme claro
• Sabor: insípido
• Poder fermentativo: alto
Vantagens:
• Não necessita de refrigeração;
• A embalagem fechada possui alta durabilidade (2 anos);
• Proporciona excelente tolerância e salto de forno às massas;
• Permite maior controle de fermentação em temperaturas elevadas;
• Proporciona melhor uniformidade das células no miolo do pão.
Químico:
Fermento químico em pó
Ovos
Funções
- Fornece estrutura às preparações
- Favorece a incorporação de ar na massa(emulsificante natural)
- Alto valor nutritivo
- Confere umidade
- Saborizante
- Corante (gema)
Chocolate
Definição
É um produto extraído das bagas torradas e moído do fruto do cacau.
Tipos de chocolate
Amargo
Composto por:
Massa / Liquor de Cacau
Manteiga de Cacau
½ Amargo
Composto por:
Massa / Liquor de Cacau
Manteiga de Cacau
Açúcar
Ao leite
Composto por:
Massa / Liquor de Cacau
Manteiga de Cacau
Leite me pó
Açúcar
Branco
Composto por:
Manteiga de Cacau
Leite me pó
Açúcar
Baunilha
Definição:
Proveniente de uma orquídea originária da América Central. Cultivada em clima
úmido tropical. Sua produção está concentrada em quatro regiões do mundo
México, Indonésia, Taiti e África (em Madagascar – 70% da produção mundial)
Malte
O extrato do malte é um grão que foi germinado artificialmente, sob ação do calor e
umidade.
Funções:
• Corante;
• Saborizante;
• Fonte de enzima diastáse;
Melhorador
Sua utilização necessita de aprovação dos órgãos oficiais da saúde pois não deve
fazer mal a saúde humana, devem ser empregados nos quadros recomendados pelos
fabricantes.
Funções:
• É adicionado à massa para obter um produto de melhor qualidade.
• Neutraliza as deficiências dos ingredientes da massa;
• Aumenta o tempo de conservação do pão.
Tipos:
Dentre os principais tipos de melhorador, destacamos:
Balanceamento
Exemplo: Quindim
Ingredientes % ( porcentagem) Peso em gramas ( g)
Gema 39,5 500
Açúcar 36,7 464
Coco seco 7,9 100
Leite 6,7 85
Manteiga 5,3 67
Ovos 3,9 49
Total 100 1.265
O rendimento será:
Total da massa dividido pelo peso de cada peça crua = rendimento em n.º de pães.
Exemplo: ( 8650 g ÷ 80 g ) (aprox) 108 pães
1º Multiplicar o número de pães que se deseja obter pelo peso de cada peça crua. O
resultado é o total de massa;
Curiosidade
Ao ser assado, o pão perde peso devido à evaporação de água e perda dos gases.
Essa perda varia conforme o tipo de massa e o peso do pão.
Equipamentos
Nos anos 70, na esteira do sucesso dos novos equipamentos, surge a masseira espiral
de 2 velocidades que vem contribuir para que o cilindro da área de produção deixe de
ser essencial; contribui, ainda mais para o fim do empirismo. Chega ao Brasil as
“tweedy” - masseiras rápidas, bem como amplia-se, largamente, a utilização dos
fornos elétricos, ainda de grandes dimensões.
Balança
Tipos
• Balança eletrônica: apresenta o resultado da pesagem por meio de dígitos, ou seja,
números que aparecem no visor. Para registrar o peso correto, a balança eletrônica
precisa estar rigorosamente nivelada, calibrada e sobre uma superfície plana.
Desse modo, para pesar 500 g de farinha em uma bacia de plástico, primeiramente
precisamos conhecer o peso da bacia. Supondo, por exemplo, que esta pese 200 g, o
peso total acusado pela balança será de 700 g. Descontando a tara, ou seja, os 200 g
da bacia, teremos o peso da farinha: 500 g.
A conservação das balanças exige cuidados especiais: devem ser mantidas sempre no
mesmo lugar e a limpeza deve ser feita diariamente com pano umedecido em álcool.
O procedimento deve ser o seguinte: localizar a medida que se quer atingir na proveta,
em seguida, despejar o líquido até a medida e verificar, com a proveta sobre uma
superfície plana, se o líquido coincide com o traço indicador do volume pretendido.
Batedeira
Masseira ou amassadeira
As bacias ou tachos podem ser: estáticos ou fixos, removíveis ou não, sentido horário
ou não. São construídas de aço inoxidável e de aço de carbono.
Higienização diária: limpar toda a máquina com pano úmido, especialmente a tina e o
braço, retirando todo o resíduo de farinha e massa. Nas tinas de aço inoxidável
finalizar com álcool e nas de aço carbono passar uma fina camada de óleo vegetal,
inclusive no braço.
• Masseira rápida: possui apenas uma velocidade de alta rotação sendo necessário
o uso de água gelada, pois o atrito aumenta a temperatura da massa e qualquer
falha no cálculo do tempo de mistura provoca o rompimento da rede de glúten
formada, ou seja, ocorre a “queima de massa”. O tempo de mistura, nesse tipo de
masseira, é mínimo. Dispensa o uso do cilindro.
Cilindro
Operação: é uma máquina constituída de dois rolos que giram no sentido oposto. A
distância entre um e outro pode ser regulada, para permitir maior ou menor espaço na
passagem da massa. Excesso de cilindragem pode resultar em uma massa muito
frágil e que não poderá prosseguir no processamento.
Segurança: o cilindro é uma máquina perigosa que deve ser manuseada com muito
cuidado.
Higienização diária: limpar os rolos com o raspador e com uma espátula, evitando
riscar as superfícies dos rolos. Limpar todo o cilindro com um escovão, começando
pela parte mais alta, inclusive o suporte, e por último, passar uma fina camada de óleo
vegetal nos rolos.
Divisora
Tipos:
• Divisora mecânica: semelhante ao funcionamento da elétrica, só que as navalhas
são acionadas por uma alavanca manualmente.
Modeladora
Função: serve para modelar os pedaços da massa que saem da divisora, dando-lhes a
forma de pão.
Câmara de fermentação
Função: alojar os pães durante a fermentação final, oferecendo condições, que levam
em conta, ao mesmo tempo, as características físicas da massa e as exigências da
fermentação, permitindo restringir as interferências das variações ambientais durante o
processo de fermentação.
Vantagens:
• Fermentação mais rápida e segura;
• Padronização do produto;
• Melhor volume e maciez dos pães;
• Maior durabilidade do produto acabado;
Forno
Características:
• Gerar calor e vapor em quantidades suficientes;
• Apresentar controle de temperatura eficiente;
• Ser isolado para não dissipar calor no ambiente;
• Ter boa distribuição de calor internamente;
• Permitir fácil limpeza;
• Ocupar o menor espaço e peso, pelo maior rendimento;
• Ser de manutenção simples e não muito freqüente;
• Ser de fácil carregamento e descarregamento.
Diferem quanto:
• Capacidade: informação de quantos quilogramas de massa por hora podem ser
assados;
• Sistema de operação: pode ser estático e contínuo; é estático quando o lastro é
fixo; é contínuo quando o lastro é uma esteira móvel;
• Construção: os fornos podem ser de alvenaria ou metal;
Tipos de forno
Vantagens:
• Controles eletrônicos avançados;
• Alta capacidade de produção aliado a baixo consumo de energia (gás, energia
elétrica);
• Ocupa uma área pequena;
• Facilidade na operação.
Tipos:
• Turbo simples - consiste numa câmara de cozimento, com pequena largura e
comprimento e elevada altura. As paredes internas possuem abas ou aparadores
que servem de encaixe para as assadeiras e esteiras.
Nesse tipo de forno, existem saídas independentes de vapor e calor para que no
momento de abertura, não provoquem queimaduras no operador.
Fatiadora
Função: máquina empregada para cortar em fatias os diversos tipos de pães de forma.
Operação: os pães são colocados na rampa e cortados em fatias uniformes pela ação
do compressor contra as lâminas. Estas lâminas são dentadas e cortantes, movendo-
se alternadamente em sentido vertical.
Higienização diária: deve estar sempre limpa e protegida contra poeira e resíduos.
Cuidados necessários: fatiar os pães frios, para evitar prejudicar o miolo e, para facilitar
a operação, é necessário que as lâminas estejam afiadas.
SEGURANÇA NO TRABALHO
NORMA REGULAMENTADORA 6 - NR 6
Certificado de Aprovação - CA
Cabe ao empregador:
Cabe ao empregado:
Tipos de EPI’s:
Existem EPI’s que oferecem proteção para partes específicas do corpo como por
exemplo o capacete, usado para proteção da cabeça, óculos para proteção dos olhos
e ainda aqueles que oferecem segurança para todo o corpo de acordo com a
necessidade de cada área de atuação.
Grades de Proteção:
• Impedir que o usuário possa inserir mãos ou dedos.
• A proteção móvel deve deve cessar imediatamente os movimentos da
máquina em caso de mínima abertura da grade.
A NR-12 exige que a operação da máquina seja segura, ou seja, não tenha risco para
o operador. Para isso a empresa, além de adequadaor ou substituir os equipamentos,
deve descrever os itens abaixo:
Batedeira
Batedeira
Perigo Riscos Proteção Tipo de Funcionament Utilização Remoção da Proteção e ou
sensor o da Proteção Perda da Proteção
Batedor Aprisionament NECESSÁRI Eletromagnétic Basculante NECESSÁRIO (IDEAL) Remoção:
o e ou O (IDEAL) o e/ou Grade de Proteção Apenas durante a manutenção
esmagamento Proteção eletromecânic Aberta: para adição de e
Móvel o ingredientes; limpeza; somente por pessoa autorizada,
Intertravada - retirada do tacho/bacia; sendo obrigatório a recolocação
Grade de verificação do ponto da para situação normal de
proteção massa. funcionamento.
Perda da função de proteção:
Grade de Proteção não utilizar o equipamento e
Fechada: durante o ciclo informar o responsável
de operação
(desenvolvimento da
massa); adição de
ingredientes líquidos.
EXISTENTE EXISTENTE EXISTENTE EXISTENTE (REAL)
(REAL) (REAL) (REAL)
Batedeira
Perigo Riscos Proteção Tipo de Funcionament Utilização Remoção da Proteção e ou
sensor o da Proteção Perda da Proteção
Batedor Aprisionament NECESSÁRI Eletromagnétic Encaixe na NECESSÁRIO (IDEAL) Remoção:
o e ou O (IDEAL) o e/ou posição correta Bacia encaixada: durante Pelo operador para retirada da
esmagamento Bacia eletromecânic o ciclo de operação e massa e limpeza, sendo
o para adição de obrigatório a recolocação para
ingredientes. situação normal de
funcionamento.
Bacia removida: para
retirada da massa e Perda da função de proteção:
limpeza. não utilizar o equipamento e
informar o responsável.
EXISTENTE EXISTENTE EXISTENTE EXISTENTE (REAL)
(REAL) (REAL) (REAL)
ADEQUAÇÃ ADEQUAÇÃO ADEQUAÇÃO ADEQUAÇÃO (Plano de
O (Plano de (Plano de (Plano de ação)
ação) ação) ação)
Batedeira
Perigo Riscos Proteção Tipo de Funcionament Utilização Remoção da Proteção e ou
sensor o da Proteção Perda da Proteção
Bacia Compressão Para classe Não se aplica Ergonomicame NECESSÁRIO (IDEAL)
1 nte adequadas. Nos procedimentos de Perda da função de proteção:
Pegas ou carga e descarga da
alças bacia não utilizar o equipamento e
Esforço Para as Não se aplica Restrição do informar o responsável
excessivo classes 2 e 3 esforço físico
Dispositivo
para
deslocamento
da bacia
EXISTENTE EXISTENTE EXISTENTE EXISTENTE (REAL)
(REAL) (REAL) (REAL)
ADEQUAÇÃ ADEQUAÇÃO ADEQUAÇÃO ADEQUAÇÃO (Plano de
O (Plano de (Plano de (Plano de ação)
ação) ação) ação)
Batedeira
Perigo Riscos Proteção Tipo de Funcionament Utilização Remoção da Proteção e ou
sensor o da Proteção Perda da Proteção
Eletricid Choque 1. Aterra Não se aplica 1. conduz 1. permanente, Perda da função de proteção:
ade elétrico mento a corrente de continuo. não utilizar o equipamento e
elétrico fuga para o 2. Permanente, informar o responsável
2. extrab solo continuo
aixa tensão 2. limita o 3. Permanente,
dos fluxo de continuo
comandos corrente 4. chave desligada
3. acess elétrica em com bloqueio para
o restrito a situação de limpeza e
área interna falha manunteção;
do quadro 3. bloqueio Chave ligada
4. chave liga físico durante todo ciclo
e desliga 4. bloqueio de operação
com físico
bloqueio
EXISTENTE EXISTENTE EXISTENTE EXISTENTE (REAL)
(REAL) (REAL) (REAL)
ADEQUAÇÃ ADEQUAÇÃO ADEQUAÇÃO ADEQUAÇÃO (Plano de
O (Plano de (Plano de (Plano de ação)
ação) ação) ação)
EMBALAGENS E
EXPOSIÇÃO DE PRODUTOS
Legislações
As legislações que regem os alimentos embalados são listadas abaixo:
De acordo com a RDC 259 todo alimento embalado deve conter as informações de
rotulagem obrigatórias listadas a seguir:
– Denominação de venda do alimentos;
– Lista de ingredientes;
– Conteúdos líquidos;
– Identificação da origem;
– Nome ou razão social e endereço do importador, no caso de alimentos
importados;
– Identificação do lote;
– Prazo de validade;
– Instruções sobre preparo e uso do alimento, quando necessário.
Exposição de Produtos
Tipos de Embalagens
Filme perfurado:
É recomendado o filme com 12 furos a cada cm², para manter a crocância, o sabor e a
textura dos pães. Os pães podem ser embalados ainda quentes, sem produzir
condensação.
Filme transparente:
Possui grande atrativo visual e características de resistência e estabilidade para
produtos como, bisnagas, pão de hambúrguer, pão doce e integral.
Embalagem termoformada:
As embalagens termoformadas possuem tampas de encaixe sob pressão, são em
material transparente e muito resistente, o que lhes garante praticidade, proteção e
acondicionamento perfeito. Destinada para uso em padarias, supermercados,
confeitarias, entre outros, esta linha de embalagens valoriza os produtos através de
uma excelente forma de exposição e transporte.
Referência