Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GARDE MANGER
Cozinha Fria
Edição 16
C S T - GASTRONOMIA
Prof. Esp. Nelson de Almeida
CST - Gastronomia, Apostila de GARDE MANGER, Cozinha Fria – Edição 16.
... garde manger é a parte fria da cozinha. Cheia de particularidades, essa área da cozinha tem como
aliadas as cores, as texturas e a riqueza de ingredientes. Por ser fria, a comida preparada nesse setor
"não tem aroma". Por esse motivo, as produções devem chamar a atenção pelo visual, o que torna
essa cozinha muito rica em técnicas e conceitos importantes de preparo e apresentação.
... um pouco da história desta expressão - o termo era usado originalmente para denominar
a despensa; local onde se guardava a comida. Como não havia refrigeração ali, aplicavam-se técnicas
aos alimentos para preservá-los (curas, defumações, embutidos) e com o tempo passou a ser uma
área de cozinha. Era lá que se produzia a parte fria dos banquetes, alimentos ornamentados com
grande grau de excentricidade, além dos queijos, conservas e charcutaria.
... na brigada clássica de cozinha, cuja ênfase é sabor e apresentação, o chef do garde manger é o
responsável por todas as preparações frias, incluindo saladas, charcutaria (frios e embutidos), patês,
galantines, hors-d'oeuvres (pequenas entradas frias) e algumas decorações.
... no serviço contemporâneo, o garde manger também é responsável pela preparação de sanduíches
frios e quentes, e em hotéis, pelo serviço de quarto.
... nas produções quentes, o aroma é o grande atrativo do prato; já nas comidas frias, o que conta é a
aparência. Portanto, sabor e apresentação mantêm uma relação de cumplicidade.
Texto: https://chefguidolunardini.blogspot.com.br/
Sumário
Capítulo 1 – INTRODUÇÃO
Garde Manger – Cozinha Fria............................................................................................... 06
O Garde Manger na Atualidade............................................................................................ 06
Capitulo I – Introdução
GARDE MANGER – Cozinha Fria
O termo “GARDE MANGER”, originalmente, era usado para identificar um local fresco de
armazenamento de comida. Nele, se estocavam alimentos processados, como presuntos, linguiças,
picles e queijos, e se preparavam pratos frios para banquetes. Com o tempo, Garde Manger passou a
significar muito mais que simplesmente uma área de armazenamento ou despensa, abrangendo
também a praça para preparo dos alimentos frios, os cozinheiros e chefs que os elaboram e,
atualmente, um campo de especialização das artes culinárias. Os profissionais do Garde Manger
compartilham uma longa tradição gastronômica e social, a qual antecede os primórdios da história
escrita.
O Garde Manger é considerado por muitos como a estação mais requisitada da brigada, pois além da
cozinha fria, também é responsável pela criação dos elementos decorativos, preparação de arranjos
feitos com alimentos, como esculturas em vegetais e esculturas em gelo. Em algumas cozinhas o
Garde Manger é considerado um chef de acabamento, a estação física deste fica na frente da cozinha
mais perto do aboyer ( responsável pelos pedidos e controle de qualidade), assim a medida que
confeccionados os pratos podem sair rapidamente antes de “esquentarem”. Como existe na cozinha
saborizar uma comida e temperar uma comida o termo temperar esta relacionada na cozinha
internacional a acertar o sal e a pimenta. O Garde Manger é um especialista em temperar comidas
frias (comida fria será referencia para produtos da cozinha fria), o que o torna diferente de chefes
de outras estações, pois ele pode até temperar uma comida quente mas quem mexe com comida
quente geralmente não tem a habilidade para fazer o mesmo com a comida fria.
• Temperar (seasoning)
• Cozinhar em água (Poaching)
• Cozinhar em liquido quente se ferver (Simmering)
• Selar (Searing)
• Assar (Roasting)
• Fritar (Frying)
• Curar (Curing)
• Desidratar (Drying)
• Defumar (Smoking)
• Marinar (Marinating)
• Moer (Grinding)
• Processar como purê (Pureeing)
• Dar Forma (Forming)
• Moldar (Molding)
• Fazer “pastas”sentido patês (Spreading)
• Cortar em pedaços (Slicing)
• Cortar alimentos (Cutting)
• Cortar sentido açogue, separar carne dos ossos. (Carving)
• Enrolar alimentos, como em gordura. (Rolling)
• Frisando (Crimping)
• Apresentação de pratos, mesas etc (presenting)
Outro ponto importante em relação ao Garde Manger é que pelo fato de trabalhar com cozinha fria
implica em trabalhar com alimentos crus que podem ser servidos da mesma forma crus, sendo assim
mais do que necessário é ter um controle de qualidade e boas práticas alimentares tendo sempre em
mente a higienização, desinfecção dos alimentos e equipamentos bem como um rigoroso controle
de temperatura e tempo.
Como o Garde Manger na falta de uma açougueiro é responsável pela limpeza e porcionamento das
carnes, frutos do mar e aves, deve tomar cuidado com possíveis contaminações cruzadas. Muitos
itens numa cozinha fria têm de ser temperados, curados, desidratados e defumados. Nesses casos
para assegurar a qualidade dos produtos por todo o processo, temperar precisa ser um
complemento ao processo de cura e não dominar o produto.
No que se refere as saladas o Garde Manger tem que conhecer de óleos, vinagres e outros itens
utilizados para saladas, e com esse conhecimento saber a interação de cada um deles isolados ou em
conjunto com as folhas, e verduras utilizadas em saladas, para encontrar a melhor combinação a
mais equilibrada.
No final na cozinha fria o que conta é a aparência, portanto sabor e aparência mantém uma relação
de cumplicidade “Maintaining a keen eye on detail is a key characteristic in the complexion of a
successful Garde Manger Chef.” Ou seja, “Manter um olho afiado nos detalhes é uma chave
característica na constituição de um Chef Garde manger bem sucedido.” Hoje além das
preparações clássicas que incluem saladas, charcutaria, patês, galatines, terrines, hors-d’oeuvres
molhos frios, decorações e outros da cozinha fria, mas hoje em dia se acrescenta ao Garde Manger a
preparação de sanduíches frios e quentes, e em hotéis é responsável pelo serviço de quarto.
Capitulo 2
SALADAS E MOLHOS FRIOS – I
Verduras e legumes são plantas ou parte de plantas que servem para o consumo humano, como
folhas, flores, frutos, caules, sementes, tubérculos e raízes.
Utiliza-se a denominação VERDURA quando partes comestíveis do vegetal são folhas, flores, hastes,
como espinafre, brócolis, alface e a denominação LEGUME quando as partes comestíveis são os
frutos, as sementes ou as partes que se desenvolvem na terra, como abobrinha, tomate, mandioca.
A maioria das verduras e dos legumes são fontes de vitaminas, minerais e fibras. Destacando-se a
vitamina C, vitaminas do complexo B, vitamina A (betacaroteno), presente nos vegetais amarelo e
alaranjados. Nos minerais, destacam-se o ferro, cálcio, potássio e magnésio. Fibras solúveis e
insolúveis também são encontradas.
De acordo com a parte comestível da planta, as verduras e os legumes podem ser classificados em:
• Folhas: acelga, agrião, aipo, alfafa, almeirão, couve, espinafre, repolho, couve, rúcula.
• Sementes: ervilha, milho verde, vagem.
• Raízes e turbéculos: beterraba, cenoura, mandioca, rabanete, batata, cará, inhame, batata-
doce.
• Bulbos: alho, cebola, alho-poró.
• Flores: alcachofra, brócolis, couve-flor.
• Frutos: abóbora, abobrinha, berinjela, chuchu, jiló, pepino, pimentão, quiabo, tomate.
• Caules: acelga, aipo, aspargo, palmito.
SALADAS
Salada crua simples: Preparada com apenas uma hortaliça ex.: salada de alface, repolho, rúcula.
Salada crua mista: Preparada com mais de uma hortaliça ex: alface e rúcula, alface e tomate.
Salada cozida simples: Preparada com apenas uma hortaliça cozida. Ex.: salada de couve flor,
chuchu, brócolis.
Salada cozida mista: Preparada com duas ou mais hortaliças cozidas. Ex.: cenoura e beterraba,
vagem e chuchu, Ratatouille: rodelas de abobrinha, berinjela, tomate, pimentão verde, sal, alho,
vinagre, azeite e orégano.
Salada ligada: Preparada com uma ou mais hortaliças acrescidas de um ligante, como por
exemplo, a maionese, iogurte ou outro tipo de molho.
Salada composta: Preparadas com diferentes alimentos tais como: Hortaliças, frutas, queijos,
grãos, proteínas, etc. Estes ingredientes misturam-se e ligam-se com um molho como por exemplo
maionese, seus derivados ou similar.
Atenção: A despeito dessa classificação, podemos agregar um ou mais elementos quentes a uma
salada. Além disso, ingredientes frios não precisam necessariamente serem servidos crús.
• Lave cuidadosamente as hortaliças (verduras e legumes), com bastante água fria, para
remover todos os resíduos de sujeira e de areia;
• Seque as hortaliças completamente, os molhos de salada aderem melhor a folhas totalmente
secas. Além disso, as verduras duram mais quando secas com o cuidado antes de serem
guardadas;
• Escolha ingredientes que combinem entre si, sabores contrastantes são interessantes,
sabores conflitantes não são agradáveis ao paladar;
• Corte ou rasgue com as mãos (facas podem oxidar as folhas) folhas em pedaços médios ou
pequenos, assim evitaremos que as folhas percam a cor, murchem ou se esmaguem;
• Saladas de macarrão e grãos, estes devem estar bem cozidos, a ponto de não oferecerem
resistência aos dentes, mas também é preciso tomar cuidado para que não cozinhem
demasiadamente, pois obsorvem facilmente líquidos e por isso podem ficar empapados
rapidamente;
• Procure ingredientes de cores, sabores e texturas diferentes, sua salada ficará mais
apetitosa;
• Lembre-se que cada ingrediente pode ser degustado separadamente, portanto todos os
ingredientes devem apresentar bom sabor;
• Monte a salada visando sua aparência final, Em primeiro lugar a aparência, “comemos
primeiro com os olhos”;
• Saladas compostas empratadas, para compor uma boa salada e servi-la empratada, existem
alguns critérios que se deve levar em consideração: Cor, Textura (mais firme, crocante,
etc.), Sabor (ácido, azedo, adocicado, etc.), Temperatura (frio, quente, gelado, etc.)
• Manter os ingredientes resfriados até o momento de servir.
• Usar sempre pratos e louças levemente resfriados ou em temperatura ambiente, conforme a
necessidade;
• Se sua salada for acompanhar mais de um prato, sirva uma salada de folhas verdes e frescas
apenas com um molho básico, tipo vinagrete;
• Se for acompanhar uma proteína grelhada ou frita, preoculpe-se com o sabor, textura e
nutriente. Exemplo “ Um frango grelhado, acompanhado de uma salada de batatas com
molho gorgonzola”.
Prof. Esp. Nelson de Almeida - “ GARDE MANGER, Cozinha Fria “ 9
CST - Gastronomia, Apostila de GARDE MANGER, Cozinha Fria – Edição 16.
Um molho bem elaborado, completa os sabores, texturas e as cores de um prato. O diferencial fica
em compreender porque algumas combinações funcionam bem, enquanto outras são menos
atrativas na composição do prato. Devemos sempre nos questionar, quando da elaboração de uma
receita, de que maneira este molho vai contribuir a ela:
Vinagretes e maioneses são feitos a partir da combinação de dois ingredientes que normalmente não
se misturam de maneira homogênea.
As emulsões são resultantes da combinação mecânica de dois ou mais elementos líquidos, como a
água (e/ou ácido) e o óleo, que naturalmente permaneceriam em suspensão e não se misturariam.
Nesta mistura ocorre a quebra das partículas de gordura, fazendo com que se englobe ao outro
líquido. Dependendo da fragilidade desta combinação, podem ser divididos em:
✓ temporária: vinagretes em geral;
✓ semi-permanente: molho Holandês (geralmente servido quente);
✓ permanente: maioneses em geral.
Para se ter uma emulsão mais estável ( o suficiente para manter o óleo em suspensão ), são
necessários outros ingredientes adicionais, chamamos de “emulsificantes”, os normalmente
utilizados em molhos frios são: mostarda, mel, temperos secos, amidos naturais como os
encontrados em alho, ou amidos modificados, como o amido de milho e a araruta. A molécula dos
emulsificantes envolvem as moléculas da fase dispersa, evitando que elas se juntem novamente.
As maioneses são emulsões estáveis (permanentes), porém é preciso controlar cuidadosamente a
proporção de óleo adiconado às gemas de ovos, que fornecem um emulsificante especial, a leticina,
a qual mantém as gotículas de óleo em suspensão. O óleo é lentamente acrescentado no ínicio da
preparação, para que as gotículas fiquem extremamente finas, quanto mais óleo for acrescentado às
gemas, mais espesso será o molho. Se o óleo for acrescentado muito rápido, o resultado final da
emulsão não ficará correto (desandará), se ficar espesso demais logo no inicio, não será possível
colocar a quantidade de óleo correta, a menos que se acrescente um ácido, como o vinagre ou suco
de limão, para que se possa afinar o molho.
Vinagretes são emulsões instáveis (temporárias), são mais comumente associados a saladas verdes,
mas também podem ser usados de outras maneiras: como marinadas para proteínas animal e
tempero para saladas feitas com massas e vegetais.
O desafio de se fazer um bom “vinagrete” está em equilibrar o ponto de acidez do vinagre ou ácido
junto a intensidade do óleo.
Muitos chefs utilizam a proporção de: Três partes de óleo para uma parte de ácido.
Ela funciona relativamente bem como diretriz, mas é importante ressaltar que os ingredientes
utilizados óleos e ácidos tem características singular e não podem ser padronizados. A melhor
maneira de verificar o sabor e o equilíbrio de um vinagrete é molhar um pedaço de folha de alface
nele, retirar o excesso e avaliar seu sabor na folha.
Apesar de sua composição ser quase que inteiramente de óleo, seu nome é dado geralmente pelo
tipo de ácido ou condimento principal utilizado. Seu uso é associado principalmente às saladas, no
entanto, também é utilizado em outros preparos, tais como: marinadas, grãos, vegetais, etc.
Como já foi citado, o tipo de óleo e ácido usados na produção terão influência direta no molho
desejado. Portanto a escolha desses ingredientes deve ser cuidadosa.
O tipo de óleo mais comumente utilizado é o azeite de oliva, devido ao seu sabor característico e
único e também por suas vantagens nutricionais. Como possui um alto teor de ácidos
monoinsaturados, ajudam a regular os níveis de colesterol. Outros óleos usados em saladas e molhos
são os de milho, canola, girassol, nozes, amendoim, amêndoas, avelãs, sementes de papoula e de uva,
etc.
Os óleos ainda podem ser aromatizados, combinando sucos de vegetais, ervas, raízes e outras
especiarias. São utilizados como molho, por si só, decorando e/ou finalizando produções, ou ainda
na composição de outros molhos.
Já o vinagre é obtido através da fermentação principalmente de vinho (tinto ou branco) e também
de outros ingredientes. Datado do tempo do Império Romano, o termo significa “vinho acre”, pois
vem do latim “vinum acer”. Por isso, os tipos de vinagre dependem da matéria prima que sofre
fermentação. Além de vinagres de vinhos tinto e branco, existem outras variedades feitas de tipos
diferentes de vinho como o de Jerez (vinho fortificado do sul da Espanha) e também de outros
ingredientes como arroz e maçã.
Os vinagres como os óleos, podem variar de acordo com a adição de ingredientes, para tal utiliza-se
o método de infusão. O vinagre é aquecido e o ingrediente desejado é adicionado, tais como, vegetais,
ervas, raízes, etc. Essa variante auxilia ainda mais para que se obtenha uma gama ainda maior de
combinações no momento de definição e execução do vinagrete ou de um molho em geral.
Maioneses, são emulsões mais estáveis, sendo consideradas permanentes. O responsável por esta
estabilidade é uma proteína encontrada na gema de ovo, denominada lecitina.
Produto da mistura de gema e óleo, as maioneses devem ser cremosas e de sabor neutro, geralmente
de cor amarelo claro pálido e de consistência firme porém leve, de tal modo que seja fácil espalhá-
lo. As maioneses e os molhos derivados delas podem ser usados para saladas, como “dip”( Molho
cremoso ) em vegetais e peixes, para sanduíches, etc.
Os molhos à base de laticínios são usados para temperar saladas ou para dips.
São feitos de queijos moles, como mascarpone, cream cheese, iogurtes, sour cream, leites
fermentados, leitelho, cottage, etc...
Esses molhos são geralmente brancos ou marfim e, por isso, podem assumir a cor de purês ou colis
de ervas, frutas ou vegetais.
Algumas adições típicas à base de laticínios incluem queijo azul, parmesão ou feta, limão fresco,
ervas bem picadas como dill ou na forma de purê. Vegetais, picles, alcaparras e azeitonas picadas ou
raladas, proporcionam textura e sabor.
Molhos cremosos à base de laticínios podem ser preparados em uma variedade de texturas: podem
ser desde relativamente firmes, para serem servidos como “dips” ou como creme ou pasta para pão,
até fluídos, para serem despejados facilmente sobre uma salada de folhas verdes.
Coulis e purês
Na clássica definição de Escoffier em “Le guide culinaire”, um Coulis consiste dos “sabores essenciais
bem reduzidos e altamente concentrados de um alimento na forma de purê ou de líquido”.
Na cozinha fria moderna, os Coulis são elaborados amassando frutas e vegetais crus e cozidos até
que adquiram uma consistência próxima à de um molho. Os termos “Purê” e “Coulis” são
frequentemente utilizados sem distinção entre si. A textura desses molhos vai de leve e macia a
áspera e rustica.
Os Coulis podem ser servidos puros ou enriquecidos por meio de adição de caldos, vinho, óleo ou
creme de leite ou de uma infusão (chá).
Podemos também emulsionar ou estruturar um Couli, se necessário com adição de algum agente
espessante, tipo amido de milho ou araruta.
Capítulo:
SALADAS E MOLHOS FRIOS - I
Saladas Clássicas Internacionais
Preparações:
✓ CAPRESE
Tomate, Muçarela de búfala e Manjericão.
Prod.01 ✓ CAESAR
Alface Romana, Queijo Parmesã em lascas e Croûtons de Alho.
✓ PANZANELLA
Tomates, pepinos, cebolas, pimentões, Aliche, Alcaparras e Pão Italiano.
✓ COLESLAW
Repolho Bco., Repolho Roxo, Uvas Passas, Maçãs verdes e Cenouras.
• CAPRESE
Esta salada é típica da culinária italiana e ganha as
cores da bandeira deste país: vermelho do tomate,
verde do manjericão e branco da mussarela de búfala.
A salada caprese tem como origem a região de
Campania na Itália, de acordo com alguns
pesquisadores o prato recebeu esse nome devido a
fama que conseguiu atingir na região de Capri, após
ser servida ao rei Farouk, do Egito. Ela é conhecida
pela sua simplicidade, os ingredientes básicos da
salada caprese são mussarela de búfula fresca, tomate
e manjericão, sendo temperada apenas com azeite, pimenta e sal. Com o passar do tempo novos
ingredientes foram incorporados à receita. Por ser um prato leve é muito recomendado para os dias
mais quentes. A Ilha de Capri é conhecida por produzir excelentes ingredientes utilizados nesse
prato.
Modo de Preparo
• CAESAR
Croûtons
Azeite de Oliva 50 ml
Molho
Gema Pasteurizada 30 g
Montagem
Modo de Preparo
Croûtons:
1. Faça uma pasta de alho, azeite de oliva e sal.
2. Passe sobre as fatias de pão
3. Corte em cubos pequenos ( 1 x 1 cm ), e coloque em uma assadeira
4. Leve ao forno 160°C e asse até que esteja levemente dourado e seco. Reserve
Molho:
1. Amasse o alho com as anchovas, junte as gemas, sal e pimenta, misture bem
2. Acrescente o suco de limão e o parmesão ralado, incorpore tudo.
3. Junte o azeite em fio, emulsionando bem com o auxilio de um fouet. Reserve
Montagem:
1. Lave e higienize as folhas de alfaces, seque bem.
2. Rasgue as folhas, tempere com o molho e salpique os croûtons e as lascas de parmesão.
3. Sirva em seguida.
OBS.: Nos restaurantes costuma-se incluir como ingrediente da salada, peito de frango cozido e
desfiado, porém não há registros deste ingrediente na receita clássica.
• PANZANELLA
Alcaparras 5 g
Vinagre de Maçã 40 ml
Azeite de Oliva 30 ml
Modo de Preparo
COLESLAW
Maionese Básica
Gema Pasteurizada 20 g
Água Filtrada 10 ml
Suco de Limão 5 ml
Coleslaw Salad
Mostarda Dijon 30 g
Açúcar refinado 5 g
Modo de Preparo
Maionese Básica
1. Em um bowl, combine as gemas, água, o sal e a pimenta, algumas gotas de suco de limão.
2. Com o auxilio do fouet, bata continuamente e adicione o óleo em fio, aos poucos e devagar.
3. Quando começar a ficar espesso, adicione o restante do suco de limão.
4. Ajuste os temperos e leve a refrigeração até seu uso.
Coleslaw Salad
Açúcar refinado 5 g
Água Filtrada 10 ml
Alcaparras 5 g
Gema Pasteurizada 50 g
Mostarda Dijon 30 g
Queijo Parmesão 80 g
Vinagre de Maçã 40 ml
Capitulo 3
SALADAS E MOLHOS FRIOS - II
• Saladas Verdes
• Saladas para Acompanhamento
• SALADAS VERDES
Através da seleção apropriada de verduras e sua combinação com molhos adequados, é possível
criar uma grande variedade de saladas para atender as necessidades de diferentes cardápios, desde
uma delicada entrada composta por slada de alface lisa com um leve vinagrete de limão até um tira
gosto de salada de verduras amargas, nozes e queijo azul com vinagrete de xerez.
Atualmente existem misturas de saladas preparadas comercialmente, mas os chefs também podem
criar as suas próprias saladas com combinação de alfaces da mesma categoria ou de duas ou mais
categorias. As verduras selecionadas determinam o caráter da salada.
O profissional de Garde Manger pode hoje escolher entre:
- Verduras Leves
- Verduras Amargas e Chicórias
- Verduras Picantes
- Misturas de Folhas
- Ervas e Flores
- Miniverduras e Brotos
Verduras Leves
As alfaces compõem uma das maiores categorias de verduras leves, podem ser classificadas nas
seguintes categorias: Lisa, Crespa ou Folha.
As verduras amargas são tenras o suficiente para serem consumidas em saladas, mas também
podem ser salteadas, cozidas no vapor, grelhadas ou braseadas. Usadas com regularidade, as
verduras amargas estimulam a produção de saliva e, assim, beneficiam o sistema digestivo. As
chicórias caracterizam-se por um distinto ssabor agridoce, quando novas, podem ser utilizadas em
saladas cruas, ao passo que as madurecidas são melhores para cozinhar.
Verduras Picantes
As verduras picantes possuem uma ardência característica ou um sabor assertivo, mas são delicadas
o suficiente para compor saladas. Quanto mais jovens, menos picantes.
Muitas delas possuem carcteristicas de verduras amargas e, portanto, se encaixam nas duas
categorias.
Mistura de Folhas
O mercado oferece diversos tipos de especializados para a confecção de saladas. Entre os mais
populares, estão as misturas de folhas pré-lavadas e aparadas.
Exemplo de misturas de folhas encontradas no mercado:
Alface Mimosa Roxa, Alface Crespo, Alface Roxo, Cerefólio, Mimosa, etc...
Ervas e Flores
Ervas são folhas de plantas aromáticas e usadas basicamente para dar sabor aos alimentos. O aroma
é bom indicador da qualidade tanto das ervas frescas quanto das desidratadas, as ervas frescas
também podem ser julgadas pela aparência, elas normalmente apresentam uma cor agradável,
folhas e talos com aspecto saudável, sem murchidão, pontos de queimadura ou danos causados por
pragas. As ervas podem ter frangâncias forte ou suaves, são capazes de realçar maravilhosamente
um prato especial. Algumas variedades são usadas em saladas, em geral aquelas que têm textura
natural tenra ou folhas macias, como o manjeruicão, a ciboulette, a hortelã, o cerefólio ou a salsinha
de folha lisa.
As Flores podem transformar uma salada comum em algo belo e singular, mas é preciso tomar
cuidado para não usá-las em excesso. É importante experimentar para perceber a sua intensidade,
verificar o tamanho e o sabor da flor, e na maioria das vezes utilizamos apenas pétalas em vez da flor
inteira. As flores comestíveis são normalmente divididas em dois grupos: Flores de jardim e Flores
de Ervas.
• Flores de Jardim
• Flores de Ervas
Miniverduras ou Brotos
Miniverduras ou Brotos, são mudas de diversas ervas e verduras. Apesar de seu cultivo ocorrer há
muitos anos, elas só se tornaram populares recentemente, com isso ficaram mais baratas e passaram
a ser oferecidas em variedade crescente.
A maioria é cultivada hidroponicamente em tubetes e cortada na fase de desenvolvimento. Seu sabor
é similar ao do correspondente maduro, porém mais suave, as miniverduras são muito caras para
serem utilizadas como ingrediente principal da salada, mas podem ser usadas em sladas mistas ou
compostas, bem como guarnição. Normalmente elas não são cozidas e, as vezes, sequer lavadas, pois
são cultivadas sem agrotóxicos, em ambientes fechados e extremamente limpos. Como crescem em
estufas, encontra-se disponível durante o ano inteiro, as miniverduras duram até uma semana, mas
aconselha-se a utilizar em até tres dias.
Saladas de Vegetais
Os vegetais utilizados nessas saladas são preparados conforme receitas específicas, alguns são
simplesmente enxaguados e aparados, outros, é preciso retirar a casca e as sementes, além de cortá-
los no formato desejado e apropriado. Quando a salada é servida crua, os vegetais preparados são
meramente misturados com vinagrete ou outro molho e deixados para descansar por tempo
suficiente para que os sabores se combinem.
Já quando os vegetais são parcial ou toltalmente cozidos, existem duas opções para a aplicação do
molho. Na primeira são escorridos e misturados ao molho enquanto ainda se encontram mornos, a
fim de que a absorção do sabor seja rápida, isso funciona bem com vegetais de raiz, como cenoura,
batatas, mandioca, beterraba, etc... Outros vegetais como brócolis ou vagem, podem descolorir se
forem previamente misturados com um ácido, por isso, são refrescados e resfriados antes de serem
adicionados ao molho.
Saladas de Batata
As batatas precisão ser cozidas completamente, mas é preciso tomar o cuidado de não cozinha-las
demasiadamente.
A salada de batata norte-americana clássica é uma salada cremosa, geralmente temperada com
maionese, outras saladas de batatas apreciadas em todo o mundo, são temperadas apenas com
vinagrete. Em algumas receitas européias tradicionais, o molho tem como base gordura de bacon,
azeite de oliva, um caldo, ou uma combinação destes ingredientes.
A melhor opção, é combinar as batats e o molho enquanto elas ainda estejam mornas, para que
absorvam melhor o sabor.
Os grãos e as massas para saladas devem ser completamente cozidos, a ponto de não oferecerem
resistência aos dentes, mas também é preciso tomar cuidado para que não cozinhem demais. Eles
absorvem líquido do molho e, por isso, podem ficar empapados rapidamente.
Os feijões secos devem ser cozidos até que fiquem macios e depois esfriados no seu próprio líquido
de cozimento. O centro do grão precisa ficar tenro e cremoso, e é possivel até que a casca se abra
ligeiramente, se a salada for feita com diferentes variedades, será importante que os feijões com
diferentes tipos de cozimento sejam cozidos separados.
Combinado ao molho, o feijão não tende se amaciar mais. Na realidade o ácido do molho da slada o
endurece, mesmo que o feijão esteja bem cozido, assim as saladas de feijão não devem ser deixadas
para descansar por longos períodos após serem temperadas.
Salada de Frutas
As frutas que escurecem (maçã, pera e banana) podem ser tratadas com suco de fruta (exemplo:
laranja, limão, etc...) para evitar oxidação, desde que o sabor do suco não concorra com os outros
ingredientes da slada.
Saladas de frutas mistas que incluam frutas altamente perecíveis podem ser produzidas em grande
quantidade a partir da base das frutas menos perecíveis, como melão ou abacaxi. Os itens mais
perecíveis, como morango, framboesa, amora ou banana, são misturados em quantidades menores
ou porções individuais no último instante do preparo, ou servidos como guarnição. Ervas frescas
aromatizantes, como hortelã, manjericão ou tomilho limão, podem ser acrescentadas às saladas de
frutas como guarnição.
Capítulo:
SALADAS E MOLHOS FRIOS – II
Saladas de Vegetais, Massas e Grãos
Preparações:
Azeite de Oliva 50 ml
Vinagre de Maçã 30 ml
Modo de Preparo
Vinagrete de Avelã
Vinagre de xerez 40 ml
Modo de Preparo
Vinagrete
Salada
Água Filtrada 25 ml
Salada
Modo de Preparo
Salada
1. Cozinhe o macarrão fusilli levemente al dente, resfrie e reserve.
2. Acrescente todos os outros ingredientes, misture bem.
3. Ajuste com sal e pimenta, sirva em seguida a temperatura ambiente.
Vinagre de Maçã 30 ml
Vinagre de xerez 40 ml
Capitulo 4
SALADAS E MOLHOS FRIOS - III
• Saladas Compostas Contemporâneas
• Vinagretes Contemporâneos
No preparo de uma salada composta, deve-se buscar o equilibrio entre sabores e texturas.
Embora não haja regras específicas que determinem os requesitos de uma salada composta, os
seguintes princípios básicos devem ser considerados:
✓ Pondere se todos os elementos combinem entre sí, sabores constratantes são interessantes e
intrigantes, porém sabores conflitantes são desastrosos.
✓ A repetição de uma cor ou de um sabor pode ser bem-sucedido se contribuir para o prato em
um todo, mas, em geral o exagero na quantidade de algo bom não passa de algo enjuativo.
✓ Todos os itens de um prato devem ser capazes de se destacar por conta própria, contudo, na
sua composição, cada um deles tem que ressaltar uma combinação com os demais.
✓ Os componentes devem ser arrumados de modo que as texturas e cores dos alimentos sejam
altamente atraentes ao olhar. A aparência do prato tem de ser pensada com meticulosidade.
SALADAS CONTEMPORÂNEAS
Cozinha Contemporânea é a culinaria executada hoje nos grande centros urbanos. Tem como
principal característica a sua flexibilidade e ousadia na forma de preparar e apresentar os pratos,
seja na sua composição, ingredientes inusitados e intrigantes, texturas e aromas emblemáticos.
A Cozinha Contemporânea se permite reunir elementos de várias tradições culinárias num único
prato, “fusion food”. Ela faz uma síntese das culturas predominantes, é criativa, fresca, multicolorida,
cheirosa, alegre. É como as pessoas que vivem e convivem num ambiente multicultural, multiracial.
Busca o melhor de cada cultura e o adapta com a praticidade exigida nos dias de hoje e às
disponibilidades do mercado e da estação. Praticar a Cozinha Contemporânea tornou-se possível
com a distribuição global de produtos agrícolas e por causa do domínio tecnológico que o homem
obteve na relação sobre clima e solo. Este avanço permite encontrar produtos de origem longínqua
em lugares nunca antes imagináveis. Os apreciadores da boa cozinha podem beneficiar-se deste
avanço e obter condimentos, peixes, aves, leguminosas, carnes, frutas, produtos lácteos em qualquer
época do ano, em qualquer lugar. Por isso, a Cozinha Contemporânea também é a "cusine du
marché", como dizem os franceses, pois busca o melhor em cada estação, procurando usar produtos
no auge de seu frescor e exuberância.
A Cozinha Contenporânea brasileira, os ingredientes brasileiros se tornaram os queridinhos dos
chefs, o objetivo é apresentar ao mundo pratos com sabores inusitados usando técnicas consagradas
da gastronomia internacional.
.MOLHOS CONTEMPORÂNEOS
“Vinagrete, Coulis, Salsa, Chutney, Relish, Beurre blanc, Beurre rouge, Manteiga composta”.
São termos elástico, pois esses molhos não pertencem a nenhuma categoria específica (não são nem
molhos-mãe nem derivados destes). A função dos molhos contemporâneos, entretanto, é a mesma:
agregar mais sabor, dar textura diferente, além de mais umidade e cor às preparações. Distinguem-
se dos molhos-mãe nos seguintes aspectos:
- são específicos para algumas preparações e requerem técnicas únicas.
- podem ser espessados e finalizados usando-se emulsões*, amidos ou reduções* (o roux é pouco
usado)
- nem sempre permitem derivações
- existe uma grande variedade de técnicas e ingredientes para produzi-los. Veja alguns exemplos:
Vinagrete
Emulsão temporária de ácido e óleo, originariamente preparada com vinagre, azeite, sal e pimenta.
Podem-se produzir inúmeras variedades de vinagrete, dependendo do tipo de ingrediente
adicionado à composição inicial (ervas, limão, vinagres aromáticos)
Coulis
Molho produzido a partir do purê de legumes ou de frutas, cozidos ou crus.
Salsa
Molho de origem mexicana, é produzido a partir de legumes, ervas e até frutas cruas e picadas ou
em purê, apenas temperadas, mantendo assim as características de sabor e textura dos ingredientes
utilizados.
Chutney
Molho de origem indiana em forma de geléia agridoce e picante, feito a partir de frutas ou vegetais
cozidos em vinagre, açúcar e especiarias.
Relish
Molho agridoce, cru ou cozido, geralmente preparado a partir de legumes, sempre mantendo como
característica principal o “acento” ácido.
Beurre blanc
Molho à base de échalote* , vinho branco e manteiga, o beurre blanc nasceu para contemplar um
excelente vinho da região de Nantes, na França , onde ainda pode ser chamado de beurre nantais.
Feito a partir de redução* de vinho e échalote e montado* com manteiga gelada, tem textura suave
e aveludada, com sabor de manteiga fresca, ideal para pratos e produções pouco gordurosas.
Beurre rouge
É um molho preparado da mesma forma, mas com vinho tinto em vez de vinho branco.
Manteiga composta
Ideal para grelhados e finalização de pratos, a manteiga composta pode ser aromatizada com uma
série de ingredientes, como ervas, raspa da casca de frutas cítricas, alho, échalote*, gengibre e
vegetais. Pode ser preparada com muita antecedência e armazenada sob refrigeração ou congelada
por 3 meses.
Capítulo:
SALADAS E MOLHOS FRIOS - III
Saladas compostas e contemporâneas
Preparações:
Caldo de Carne em pó 15 g
Modo de Preparo
1. Cozinhe a carne junto com o caldo em pó, por aproximadamente 30 minutos em pressão.
Desfie e reserve.
2. Corte as fatias de pão em cubos grandes ( 3 x 3 cm ), faça croutons com o alho e parte do
azeite.
3. Em um bowl, acrescente os tomates, as azeitonas, o pepino e a cebola roxa.
4. Tempere com o restante do azeite, vinagre e folhas de manjericão.
5. Ajuste de sal e pimenta do reino.
6. Acrescente a carne desfiada, envolva e leve ao refrigerador por 30 minutos.
7. Em um prato de serviço com auxilio de um aro alto com aproximadamente 10 cm de
diâmetro, monte a salada, decore com ramos de manjericão e fios de azeite.
8. Sirva em seguida.
Terra Aromática
Tomilho fresco 5 g
Salada
Aceto Balsâmico 30 ml
Amêndoas em Lâminas 50 g
Modo de Preparo
Terra Aromática
Montagem
Molho de Manga
Açúcar refinado 30 g
Água Filtrada 80 ml
Vinagre Branco 30 ml
Gengibre fresco 5 g
Curry em pó 5 g
Sal 1 pitada
Salada
Bifum 150 g
Azeite de Oliva 50 ml
Modo de Preparo
Molho de Manga
Salada
1. Ferva 500 ml de água e despeja sob o macarrão bifum, espere por aproximadamente 90
segundos, escorra e passe-o por água fria, dando o choque térmico para interromper a sua
cocção, resfrie.
2. Rale o Pepino e a Cenoura sobre pedras de gelo ou água bem fria, para manterem sua
consistência crocante.
3. Em uma saltese, aqueça o azeite e frite os camarões e as lulas em anéis. Reserve
4. Corte o Kani em fatias de 0,5 cm.
5. Misture bem todos os ingredientes.
6. Acrescente o molho de manga o suficiente para envolver levemente todos os ingredientes.
7. Decore e sirva.
Aceto Balsâmico 30 ml
Açúcar refinado 30 g
Amêndoas em Lâminas 50 g
Bifum 150 g
Caldo de Carne em pó 15 g
Curry em pó 5 g
Gengibre fresco 40 g
Sal 1 pitada
Tomilho fresco 5 g
Vinagre Branco 30 ml
Capitulo 5
BRUNCH
Capítulo:
BRUNCH
Produções Clássicas
Preparações:
• PANQUECA AMERICANA
Açúcar refinado 15 g
Sal 1 pitada
Fermento em Pó Quimico 8 g
Mapple Syrup 70 g
Modo de Preparo
• CREPE FRANCÊS
Farinha de Trigo 80 g
Açúcar refinado 15 g
Sal 1 pitada
Manteiga ( derretida ) 30 g
Modo de Preparo
• WAFFLES
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Waffle
Gema de Ovo 20 g
Açucar refinado 10 g
Sal 1 pitada
Mel ( Acompanhamento ) 50 g
Modo de Preparo
• RABANADAS PORTUGUESAS
Por trás da história da rabanada, muitas lendas e uma origem incerta. Sabe-se que foi criada através
da necessidade do reaproveitamento do pão (amanhecido), tendo em vista que sempre foi
considerado um ingrediente sagrado, até mesmo por representar o corpo de cristo para os católicos.
A sua origem sempre se remete a Portugal, mas em todo o mundo é possível encontrar variações da
rabanada, como o “Eggy bread” na Inglaterra, o “French toast” nos EUA, e o “Pain Perdu” na França.
Isso mostra que é muito mais provável uma forte influencia francesa na origem da rabanada, do que
uma influencia portuguesa.
• RABANADAS PORTUGUESAS
Essencia de Baunilha 3 ml
Canela em Pó 5 g
Modo de Preparo
ATENÇÃO: Escolha o pão que preferir, desde que seja amanhecido. Pão fresco encharca,
desmancha e não resulta em rabanada de boa textura. Corte o pão em fatias de espessura média.
O leite condensado é opcional, pode-se substituí-lo por açúcar refinado.
• TAPIOCA
Modo de Preparo
Canela em Pó 5 g
Essencia de Baunilha 3 ml
Fermento em Pó Quimico 8 g
Gema de Ovo 20 g
Mapple Syrup 70 g
Mel ( Acompanhamento ) 50 g
Sal 1 pitada
Capitulo 6
SOPAS FRIAS
Clássicas e Contemporâneas
HISTÓRIA DA SOPA
(por Virgínia Brandão, cultura gastronômica, Atelier Gourmand.)
Sopa é um alimento líquido ou pastoso, umas vezes feita somente de pão e água, outras com cereais
e, ainda, hortaliças e carne de diversos tipos. Presente na alimentação humana desde que o homem
pré-histórico encontrou um meio de aquecer a água para cozer alimentos - a sopa foi, provavelmente,
a primeira comida elaborada e criativa da História, já que resulta da mistura de ingredientes e estes
são praticamente infindáveis. Afinal, diz a lenda, que, havendo água, até de pedra se pode fazer uma
sopa.
Com toda a sua simplicidade e rusticidade, a sopa nasceu quando o homem se deu conta que as
carnes duras que caçava se amaciavam e adquiriam melhor sabor se cozidas com água e ervas.
Quando ele bebeu desse caldo e se agradou dele, a sopa se incorporou à civilização para nunca mais
sair. Recipientes de todas as espécies, do estômago de animais à sopeiras de ouro, testemunharam
ao longo dos tempos o hábito ininterrupto, de todos os povos, de preparar e tomar sopas. Por ser um
prato fácil e acessível, de considerável valor nutritivo e energético, os caldos e as sopas foram a base
da nutrição de, praticamente, todas as civilizações.
A Bíblia nos conta que os hebreus, no Egito, preparavam suculentos caldos e, referindo-se a Gedeon,
nos diz; "matou um cordeiro, pôs sua carne em uma panela e fez caldo". Na Grécia, a sopa fazia
sucesso. Em Atenas, a de lentilhas, em Esparta, o famoso "Caldo Negro" feito com sangue de alguns
animais misturado com vinagre e especiarias (parece estranho, alguns autores dizem que era
intragável, mas o frango ao molho pardo, aquele das Minas Gerais, também tem essa base). Na China,
os camponeses se reconfortavam com sopas de arroz e favas. Roma teve uma grande tradição
"sopeira". Desde os seus primórdios os pastores tinham como prato principal e cotidiano uma sopa
de farro (um grão típico da Itália, muito antigo, semelhante ao trigo mas de consistência mais dura)
e grão de bico, que se acompanhava com outros produtos de época como verduras, legumes, frutas
e queijos. A decadência de Roma coincide com o auge das sopas, que chegou a transformar-se num
alimento de luxo.
Após a queda do Império Romano, a sopa sobreviveu ao Império Bizantino, cujo povo se regalava
com sopas de peixes com legumes, muito nutritivas e açucaradas com mel em abundância.
No século 12, sopa designa um pedaço de pão sobre o qual se verte caldo fervente de carnes, legumes
ou vinho, diretamente em travessas fundas de madeira, barro cozido ou estanho. Uma crônica da
época, conta que os priores e abades foram os primeiros adeptos da iguaria, fazendo servir de 5 a 6
sopas distintas diariamente, além de ser o tema um assunto de animadas conversas e discussões
Durante a Idade Média, as sopas, de fato, ganham notoriedade, não só nas abadias e mosteiros. A
medicina reconhece suas virtudes terapêuticas e passa a prescrevê-la como remédio, sendo o caldo
de galinha o mais cotado, antes de qualquer outra.
Na mesa do pobre, ela era, de longe, o alimento complementar mais importante. De ovos, favas,
abóbora, alcachofra, alho-porro, ervilha, couve, rabanete e outras hortaliças, em geral selvagens, era
ela que, de manhã e de noite, ajudava a engolir o pão duro e escuro dos camponeses, este, o principal
elemento da alimentação popular. O caldo dessa sopa era, quase sempre, temperado com cebolas e
dentes de alho e aromatizado com diversas ervas; sempre que possível, um pdaço de carne, em geral
de porco, salgado, temperado com gordura, manteiga ou óleo.
Foi, ainda, a essa altura, que as sopas começaram a aparecer no repertório culinário da nobreza
européia, mas, diferentemente da sopa dos pobres, os caldos eram fartos em carnes e condimentados
com muitas especiarias. Eram comuns as sopas agridoces, nas quais usava-se mel e, mais tarde,
açúcar. Também era costume colorir as sopas: açafrão para ficarem amarelas, leite de amêndoas
para ficarem brancas.
Tempos Modernos
De arquétipo das virtudes campesinas e posterior emblema da calma felicidade burguesa, a sopa
adentra a era moderna sofisticando-se. A partir do século 16, as cozinhas italiana e francesa deram
o seu "toque de classe" à arte de prepará-las. A primeira introduziu a novidade das massas e ervas
aromáticas como o tomilho, os orégãos e a manjerona. Na França, os cozinheiros davam o seu
melhor: crèmes, bouillons, veloutés, consommés..., batizando as suas invenções com nomes de reis.
No século 17, Louis 13, rei da França, saboreava, diariamente, dois grandes pratos de sopa.
Entusiasmado com os legumes, mandou que se plantassem no Palácio de Versailles os mais delicados
e deliciosos legumes e estes passaram a entrar nas inúmeras "potage de plaisirs" (sopa de prazeres)
que se tornaram a última moda entre a aristocracia francesa. Isto estimulou os cozinheiros da época,
entre eles, Françoise de la Varenne (1615-1678), que, sozinho, criou mais de 300 receitas diferentes.
Nas mãos dos mais célebres chefs franceses, as receitas reais se enriquecem e, no século 19, por toda
a Europa, as sopas passam a abrir o menu dos jantares das boas mesas. Uma mesma refeição pode
comportar de duas a cinco sopas diferentes: "A la Conti, A la Saint-Cloud, A la Dauphine, A la
Pluche…". Nesta época, o grande chef de cozinha Antoine Carême, atualizou as velhas fórmulas e
legou à posteridade as bases das receitas que ainda hoje se servem nos restaurantes mais afamados
do mundo inteiro.
Mais sofisticadas, com consistência mais leve, as sopas servidas como entrada têm por papel abrir o
apetite a fim de fazer honra à abundância das refeições onde se sucedem, às vezes, mais de dez
pratos. Paralelamente, a sopa guarda seu status de prato único e substancioso junto às famílias
pobres, sobretudo dos camponeses.
A Sopa Tecnológica
O século 20 assistirá à evolução dos modos de alimentação, inseparáveis das transformações dos
modos de vida humanos, mas a sopa continuou tendo relevante papel na dieta universal. Com a
tecnologia, vieram as sopas prontas, em lata, desidratadas, congeladas, dos mais variados sabores,
pra todos os gostos e bolsos. Algumas são realmente muito gostosas e, todas, inegavelmente
50 Prof. Esp. Nelson de Almeida - “ GARDE MANGER, Cozinha Fria “
CST - Gastronomia, Apostila de GARDE MANGER, Cozinha Fria – Edição 16.
práticas. Entretanto, numa noite de frio, quem resiste a uma sopinha caseira, feita com
ingredientes naturais fresquinhos, impregnando a casa com seu perfume e fumegando na sopeira?
Alguns pratos são como o cartão de visita de um povo, porque fazem parte da sua cultura
gastronômica e da sua História. Isso acontece de uma maneira muito especial com as sopas, que,
em boa parte do mundo, são, tradicionalmente, o primeiro prato da refeição principal do dia. Veja
algumas delas:
BRASIL: Bambá de Couve (farinha de milho e couve), Caldo de Mocotó, Caldo de Feijão;
PORTUGAL: a Canja (que, segundo alguns especialistas, terá vindo da Índia) e o Caldo Verde;
ESPANHA: o Gazpacho (com tomate, pepino, alho, pão e azeite, servida fria).
FRANÇA: a Soupe à l'Oignon (a base de cebola) e a Bouillabaisse (a base de legumes com frutos do
mar frescos), Bisque (cremosa, a base de frutos do mar);
CHINA: a Sopa de Ninhos de Andorinha, Won Ton (caldo com bolinhos recheados de hortaliças e
carne);
VIETNÃ: Canh Chua (caldo aromatizado com hortelã e tamarindo com pedaços de peixe);
TAILÂNDIA: Tom Kha Gai (de leite de coco com frango, muito coentro e outros aromas);.
ESTADOS UNIDOS: Vichyssoise (de batata e alho porro, servida fria); Clam Chowder (creme
encorpado, quase em mingau a base de moluscos, batatas e leite)
HAITI: Consommé a l'Orange (de caldo de frango, suco de laranja e cravo da índia)
EGITO: Melokhia (a base de uma erva egípcia que dá nome à sopa e carne de cordeiro ou frango);
Capítulo:
✓ VICHYSSOISE ( Clássica )
Estados Unidos & França, sopa servida fria de Batatas e Alho Poró.
Prod.05 ✓ GAZPACHO ( Clássica )
Espanha, sopa servida fria de tomate, pepino, alho, pão e azeite.
✓ BORSCH ( Clássica )
Rússia, sopa servida fria de Beterrabas frescas.
• VICHYSSOISE
Manteiga 15 g
Sal Q/B -
Modo de Preparo
• GAZPACHO
Pimentão Vermelho 40 g
Cebola Branca 40 g
1. Com 1 fatia de pão de forma, faça “croûtons” com azeite e alho e reserve.
2. Separe o equivalente a uma colher de sopa de: Tomate Concassé, pepino sem casca e sem
sementes cortados em brunoise e pimentão verde cortado em brunoise para decoração do
prato.
SOPA
• BORSCH
Manteiga 30 g
Modo de Preparo
1. Em uma panela de pressão, coloque a carne com 800 ml. de água, um dente de alho e salsão
picado, sal e a folha de louro. Deixe cozinhar de 25 a 30 minutos, até que a carne fique bem
macia.
2. Adicione as beterrabas descascadas e cortadas em cubos médios ( 2cm x 2cm ) e deixe
cozinhar por mais 10 minutos.
3. Em seguida, acrescente as batatas e cenouras, deixando ferver novamente por uns 10
minutos.
4. Frite na manteiga a cebola e a pimenta dedo de moça, acrescente o tomate, deixe pegar gosto.
5. Adicione ao caldo e deixe cozinhar em fogo brando por mais 5 minutos.
6. Deixe esfriar bem!
7. Bata o creme de leite fresco, tempere com sal e pimenta do reino branca.
8. Sirva em tigelas ou pratos fundos, decorando com: Quenelle de creme ao centro, salsa picada,
cebolinha e dill.
Mel de Eucalipto 50 g
Modo de Preparo
1. Cortar a abóbora em pedaços, envolver com azeite e papel alumínio, levar para assar por
aproximadamente, 20 minutos ou até estarem macias.
2. Em um liquidificador, colocar a abóbora, o gengibre, o mel, o tomate concassé e liquidificar
com a ajuda do caldo de legumes até o ponto de cremosidade desejado.
3. Ajustar os temperos com sal e pimenta do reino
4. Servir fria, com fio de azeite e ramo de salsa.
Manteiga 50 g
Mel de Eucalipto 50 g
Capitulo 7
ANTEPASTOS
Antepasto (plural, antipasti em italiano) significa
"antes da refeição" é o conjunto de iguarias
servidas antes da refeição.
Couvert, antepasto e aperitivo é o que se experimenta antes de começar toda refeição. É o que o
cliente come ao chegar no restaurante, quando ainda se prepara para escolher os pratos.
O ideal seria que o antepasto servido antes do prato principal não tenha um paladar tão forte a ponto
de sobrepô-lo, mas isso não é regra para a culinária de todos os países. Nas cozinhas espanhola e
alemã, os temperos e ingredientes fortes – típicos dessas culinárias – também compõem o antepasto.
Na gastronomia de cada país o conceito e a funcionalidade de aperitivo são bem variados. Para a
italiana, deve ser leve e de paladar suave, para contrabalançar o que será servido depois. Na alemã,
os ingredientes que são a base dessa culinária, como a carne de porco, aparecem também no
antepasto.
Com a função de aguçar o apetite, os antepastos italianos focam principalmente no sabor salgado
encontrado nos vegetais, reforçado com azeite de oliva. Já os antepastos franceses não pretendem
disputar espaço com o prato principal, mas o sabor mais forte da carne é tradicional nessa culinária.
O foie gras – patê de fígado de pato – tem presença constante antes das refeições, há alguns anos o
foie gras era considerado um luxo, mas que hoje ganhou uma certa popularização. Junto com ele os
frios, principalmente o salame, ocupam a lista dos antepastos consumidos sempre quando se fala em
culinária francesa.
Saladas e condimentos, como molhos, azeite e pimenta, integram o cardápio do couvert francês, além
dos típicos queijos franceses, como o brie, e os frutos do mar. Na cultura japonesa, temos o exemplo
a “Sunomono – Conserva japonesa de pepino.” saladinha de pepino que usualmente é servida de
entradinha, couvert.
Enquanto as cozinhas francesa e italiana se preocupam em combinar ingredientes que não comflitem
com o paladar do prato principal, as espanhola e alemã valorizam seus temperos fortes para dar um
caráter típico ao antepasto. As tapas espanholas são a principal atração de entradas como
antepastos, e podem ser servidas com diferentes recheios e coberturas, que vão desde frutos do mar
até vegetais, como o tomate seco.
Capítulo:
ANTEPASTOS
Preparações:
✓ SARDELA PESCATORA
✓ ALICCELA
Prod.06
✓ CAPONATA SICILIANA
• SARDELA PESCATORE
Modo de Preparo
• ALICHELA
Azeite de Oliva 70 ml
Modo de Preparo
• CAPONATA SICILIANA
Passa Pretas 50 g
Nozes picadas 50 g
Óleo de Milho 70 ml
Óregano seco 5 g
Modo de Preparo
1. Leve ao fogo em uma panela grande, o vinagre, o açúcar e deixe até abrir fervura.
2. Mergulhe todos os legumes, um tipo de cada vez, rapidamente (aprox. 30 segundos), apenas
para escaldá-los. Retire e escorra por uma peneira, reserve.
3. Coloque todos os legumes escaldados em um bowl, e deixe esfriar.
4. Junte os demais ingredientes e tempere a gosto.
5. Atenção: Ideal que seja refrigerado por 12 horas antes do consumo para melhor absorção de
temperos e aromas.
A HISTÓRIA DO PATÊ
Clause encontrou nesta época um colega também já bastante conhecido por suas habilidades
culinárias: Nicolas François Doyen, ex-cozinheiro de um magistrado do parlamento de Bordeaux,
cuja cabeça rolara sob a lâmina da guilhotina. Desempregados, ambos se associaram e passaram a
cozinhar num hotel da região de Saint Germain. À criação de Clause, Doyen acrescentou as trufas
negras da região do Perigord. Viveram de fazer Foie em croûte, de que derivou o Pâté em croûte,
delícia que os amigos Favorino e Jurema sempre experimentam quando estão em Paris, o que
aconteceu recentemente e de onde me trouxeram um souvenir perfeito para passar patê em
torradas.
Bom, com o tempo o patê foi se democratizando e ganhando outros ingredientes. A antiga base foi
sendo aos poucos substituída por fígado de galinha. Logo vieram o presunto, a ricota, os queijos
moles, as maioneses e uma série de ingredientes temperados com especiarias e reunidos com
alguma gordura- manteiga, azeite, toucinho… O essencial, desde tempos bem antigos, é que os
ingredientes estejam sempre muito frescos. E que, tão logo a pasta esteja pronta, seja refrigerada
para firmar a sua textura.
Modo de Preparo
OPÇÔES DE SABORES:
6. Patê de Atum
Nozes picadas 50 g
Óleo de Milho 70 ml
Óregano seco 5 g
Passa Pretas 50 g
Capitulo 8
SALGADOS DE BOTECO - Friturinhas !!!
“ Chefs dão aos salgadinhos novas e
inusitadas versões.”
Passou o tempo em que para comer salgadinhos era
preciso ir a festinhas infantis. Aquele enroladinho de
salsicha crocante ou a bolinha de queijo quentinha estão
presentes em botecos, restaurantes e casas especializadas
em petiscos, embora às vezes o aperitivo sirva como refeição. A procura por essas delícias é tão
grande que os chefs tiveram que abusar da criatividade e, para agradar os mais diversos gostos,
inventaram inusitados recheios. Assim, o que parece uma coxinha de galinha, na primeira mordida,
se mostra de bacalhau. Ou o rissole, tradicionalmente de carne moída, se transforma em um
saboroso salgado de nozes e ricota. Uma coisa é certa: a mistura de recheios envoltos por uma massa,
seja ela assada ou frita, é, sem dúvida, uma delícia.
A base, na maioria das vezes, é de água, farinha de trigo e ovo. O restante dos ingredientes varia de
acordo com o tipo de salgado. Enquanto em alguns é necessária a adição de leite, manteiga e
fermento, outros levam apenas sal e temperos. Com a massa modelada, é a vez de o recheio enfeitiçar
os paladares. Frango desfiado, queijos, bacon, frutas e feijoada. Opa, é isso mesmo? Sim, até a
tradicional feijoada pode ser transformada em salgadinho. Na cervejaria Allberg, o prato é releitura
do croquete e se chama fuzaca. O dono da casa, Rosenberg Abreu, explica que a receita foi
desenvolvida para um festival e, devido ao sucesso, foi mantida no cardápio. “Vem gente de longe só
para comer o petisco”, gaba-se.
Segundo Berg, como o empresário é conhecido, o bolinho leva praticamente todos os ingredientes
da feijoada. Desde a costelinha de porco defumada até o feijão preto. Com as carnes batidas e
misturadas à farinha, a massa é modelada e recheada com bacon ou couve. “Fritamos e servimos com
pimenta e limão, é uma delícia”, garante. Para acompanhar, cerveja gelada ou um bom suco de limão,
que ajuda na digestão.
Os relatos sobre a origem da coxinha de galinha são um tanto esdrúxulos e não possuem
comprovação. Uma delas envolve um dos filhos da princesa Isabel e do conde D’Eu. De acordo com
a versão, o menino era mantido em uma casa afastada por ter problemas mentais. Ele se alimentava
muito mal, tendo predileção, apenas, pela coxa da galinha, que comia em grandes quantidades. Certa
vez, por falta de muitas coxas, a cozinheira da casa desfiou o frango e, com a massa, modelou as
coxinhas, tapeando o menino. A receita foi tão apreciada que passou a fazer parte do menu da Corte.
Outro relato, menos curioso, diz que o salgado é oriundo da França e é uma releitura do croquete.
Independentemente de como surgiu, o fato é que o salgado desperta suspiros quando exposto nas
vitrines de padarias, bares e confeitarias.
No Boteco, a iguaria é apresentada em bandejas, e os garçons percorrem o salão oferecendo-a aos
clientes. O chef da casa, Rodrigo Costa, conta que cada receita tem origem de um estado. “Como o bar
faz parte de uma rede, cada coxinha trouxe um pouco da diversidade do lugar, como a de bacalhau
com azeitonas, que nasceu em Brasília”, conta. A casa conta ainda com outras versões, como a de
camarão, que leva queijo parmesão no preparo, e a de caranguejo, que é refogado com temperos.
Capítulo:
Massa do DADINHO
Amido de Milho 15 g
1. Misture o queijo ralado e a tapioca e junte ao leite bem quente, mexendo sempre para não
formar grumos.
2. Acrescente os temperos e continue mexendo até a mistura começar a firmar.
3. Despeje em uma assadeira forrada com plástico (para facilitar o desenformar) e cubra com
papel filme.
4. Deixe resfriar em temperatura ambiente e leve à geladeira por pelo menos 3 horas.
5. Corte em cubos e frite por imersão a 180ºC, até dourar.
6. Sirva com molho de pimenta agridoce.
1. Coloque todos os ingredientes, exceto o polvilho, numa panelinha até levantar fervura.
2. Abaixe o fogo e adicione o polvilho diluído em duas colheres de água.
3. Cozinhe por alguns instantes, até ter um molho espesso, quase como um ketchup.
Massa
Sardela 200 g
Recheio
Modo de Preparo
Massa
Manteiga 20 g
Empanamento
Leite Integral 30 ml
Sal 1 pitada
Modo de Preparo
Recheio
Azeite de Oliva 30 ml
Tomates ( Concasse ) 70 g
Massa
Leite Integral 60 ml
Batata Cozida 50 g
Azeite de Oliva 10 ml
Empanamento
Leite Integral 50 ml
Sal 1 pitada
Modo de Preparo
Massa
1. Em uma panela média, junte o caldo de frango, o leite, batatas cozidas (amassadas), caldo
em pó, manteiga, azeite e o sal. Deixe levantar fervura, não é preciso ficar mexendo mexer.
2. Quando levantar fervura, acrescente a farinha e misture e cozinhe até desgrudar da panela.
3. Jogue a massa em uma bancada e sove até ficar bem lisa, sem grumos.
4. Cubra com o filme plástico para não ressecar. Empregue fria.
Recheio
Montagem e Finalização
1. Molde os salgados e por último passe pela mistura liquida de empanar, envolva na farinha
de rosca caseira (clara) e frite em óleo quente 160°C.
Azeite de Oliva 40 ml
Amido de Milho 15 g
Caldo de Galinha 2 L
Manteiga 50 g
Ovos 4 unid
Sardela 200 g
Capitulo 09
SANDUÍCHES E QUICHES
Sanduíches e Quiches são largamente apreciados no
mundo todo. Servidos em diferentes ocasiões, desde
festas infantis a coquetéis, passando por refeições
informais, são preparações versáteis e de variedade
infinita.
As suas produções são de responsabilidade do Garde
Manger, já que são servidas principalmente como
entradas e canapés.
SANDUÍCHES
Apesar do nome ter sido criado no início do século XIX, por John Montagu, um jogador de cartas
inveterado, que não deixava a mesa de jogo nem para comer, pedindo portanto, qualquer tipo de
carne fatiada entre duas fatias de pão. A sua origem é remota e controvertida, antigamente este tipo
de preparação rápida e prática já era utilizado no interior da França pelos viajantes e trabalhadores
rurais para levar sua refeição, geralmente fatias de carne no meio de fatias de pão rústico.
Este conceito antigo ainda permanece, os sanduíches são simplesmente duas fatias de pão recheadas
com ingredientes diversos (ou a mistura destes), tais como, carnes cozidas, queijos, vegetais e etc.,
cortados finamente ou em pedaços pequenos. Mas esta simplicidade aparente passou por uma
evolução, já que atualmente, a diversidade de combinações é impressionante e as combinações são
cada vez mais sofisticadas, transformando-os não somente em preparações práticas e rápidas, mas
também em refeições completas.
SANDUÍCHES - TIPOS
Existem vários tipos de sanduíches, quanto ao estilo de serviço, podendo ser frios, quentes ou
canapés (finger ou tea sandwiches). Mas ainda é possível encontrar uma variedade de tipos quanto
ao modo de preparação e apresentação:
• Sanduíches fechados:
São mais simples e consiste em duas fatias de pão recheadas. Ex: sanduíches de queijo, de mortadela,
de salada de pepino (típico inglês), etc.
• Sanduíches recheados e/ou enrolados:
Nesta classificação se enquadram os sanduíches árabes e sírios, os pães não são totalmente abertos
e são recheados e às vezes enrolados. O mesmo ocorre com os “submarinos” americanos.
• Sanduíches de várias camadas:
São sanduíches fechados, mas que possuem mais de uma camada de recheio. O mais famoso deles é
o Club Sandwich, que consiste em 3 fatias de pão com 2 recheios diferentes (ovo, bacon, presunto,
queijo, alface, tomate, etc.).
• Sanduíches abertos:
Consistem em fatias de pão cobertas com uma camada espessa de recheio e são comidas com auxílio
de garfo e faca. Ex: sanduíches dinamarqueses (smørrebrød).
•Sanduíches tostados ou assados:
Apesar de serem classificados como quentes, são produções específicas. Ex: Croque Monsieur.
SANDUÍCHES - ELEMENTOS
Para a execução de sanduíche é necessário preocupar-se com os ingredientes a serem utilizados, tais
como:
• Pães:
A escolha dependerá do tipo de sanduíche desejado bem como da apresentação. A variedade é
grande, devido a matéria prima, preparo e formato. Podem ser: de fôrma, de leite, de cereais,
baguette, sírio, focaccia, ciabatta, crepe, tortilla, etc.
• Pastas:
Consiste no elemento do recheio que são espalhados sobre o pão e fornece mais umidade e sabor ao
sanduíche, principalmente, quando o pão e/ou recheio são secos. Podem ser: manteiga, maionese,
cream cheese, requeijão, mostarda, azeite, geléias, vinagretes, molhos em geral, etc.
• Recheios:
A variedade é imensa, passando por carnes, queijos, vegetais, etc. Podem ser frios ou quentes e são
os elementos mais importantes do sanduíche, sendo o seu foco principal. Podem ser: rosbife,
presunto, mussarela, peru defumado, omelete, berinjela grelhada, alface, etc.
• Acompanhamentos:
Os sanduíches podem ser servidos sós ou com acompanhamentos, tais como: batata chips ou frita,
saladas em geral, etc. paladar do prato principal, as espanhola e alemã valorizam seus
temperos fortes para dar um caráter típico ao antepasto. As tapas espanholas são a principal atração
de entradas como antepastos, e podem ser servidas com diferentes recheios e coberturas, que vão
desde frutos do mar até vegetais, como o tomate seco.
QUICHES
Podem ser definidas como tortas abertas, recheadas basicamente por uma mistura de ovos batidos
e creme de leite. Apesar de ser um clássico francês, é mundialmente conhecida.
A criação da primeira quiche se dá no século XVI, por um padeiro da cidade de Nancy e recebe o
nome da região na qual foi inventada, Lorraine. Região situada no norte da França, fronteira com a
Alemanha, desde aquela época já era famosa por sua manteiga, seu creme de leite e seu bacon.
Originalmente, a Quiche Lorraine era feita de massa de pão mais rústica e recheada com bacon. O
nome Quiche é originário do alemão Küchen, que significa bolo/torta (cake).
Atualmente existem diversas quiches, a massa de pão foi substituída pelo patê brisée (massa podre)
mais leve que a anterior e os recheios são variados, apesar do recheio base permanecer o mesmo
(ovos e creme de leite).
Geralmente são servidas quentes na entrada, mas o serviço e a apresentação variam conforme o
evento. Atualmente é fácil encontrar nos cardápios de restaurantes, principalmente nos fast-food ou
nos mais informais, quiches acompanhados de saladas, sendo servidos como prato principal e único.
Também é possível degustá-los em coquetéis, já que possuem o tamanho de um canapé (finger food).
Capítulo:
SANDUÍCHES E QUICHES
Preparações:
✓ CLUB SANDWICH
• QUICHE LORRAINE
A Quiche é uma torta aberta, com recheio a base de creme
de leite e ovos, e originalmente recheada com bacon. A
palavra “quiche” vem do Alemão “Küchen” (torta). A quiche
é um prato originário da Alsácia Lorena, que atualmente faz
parte do nordeste da França, e faz fronteira com a
Alemanha. A região da Alsácia Lorena por diversas vezes foi
comandada pelos Alemães, e foi palco de diversas brigas por
território entre Franceses e Alemães. Quando a Quiche foi
criada, a região que hoje é a Alsácia Lorena, era uma
província alemã, e se chamava “Lothringen” que em português significa “Lorena” e em Francês
“Lorraine”. Depois de muitas batalhas, entre elas a primeira e a segunda guerra mundial, a França
retomou a Alsácia Lorena em 1945, e os franceses batizaram a quiche de “Quiche Lorraine”.
Sal refinado 3 g
Fermento em Pó Químico 2 g
Ovo 50 g
Modo de Preparo
1. Bata no processador todos os ingredientes secos e a manteiga gelada até obter uma farofa
úmida.
2. Junte os demais ingredientes e bata novamente até obter uma mistura homogênea.
3. Deixe a massa obtida descansar na geladeira por 20 minutos, empregue na montagem das
quiches
4. Forre uma assadeira redonda de fundo falso, somente as laterais e o fundo. Reserve
Recheio
Cobertura
Modo de Preparo
Recheio:
1. Leve o bacon para fritar levemente em uma saltese, despreze totalmente a gordura.
2. Junte os demais ingredientes e empregue na montagem
Cobertura:
Finalização e Montagem:
1. Com a massa gelada, abra sob a bancada com auxílio de um rolo, forre a forma própria para
quice e fure levemente o fundo com o garfo.
2. Distribua o recheio uniformemente sobre a massa.
3. Coloque o creme de cobertura sob o recheio ( lentamente para não dispersar o recheio ).
4. Leve ao forno pré-aquecido à temperatura de 170°C até que assada e dourada ( Aprox. 25
min.)
5. Sirva em temperatura ambiente.
Finalização:
1. Num prato, colocar o pedaço de quiche e montar a salada com a julienne por baixo e as folhas
de agrião e rúcula por cima.
2. Acrescentar o tartar de tomates e salpicar a cenoura ralada para decorar.
• OVOS BENEDICT
Molho Hollandaise
Água quente 40 ml
Modo de Preparo
Molho Holandaise
1. Coloque em uma pequena saltese os grãos de pimenta “Quebrados” e o vinagre, reduza até
quase secar 50%.
2. Deglaceie a sauteuse com a agua, coe o líquido para um bowl de inox.
3. Acrescente as gemas e com o auxilio do fouet bata em banho maria até emulsificar, triplicar
de volume
4. Adicione lentamente a manteiga clarificada aquecida, batendo sem parar, até que o molho
fique com a consistência de uma “maionese” mole.
5. Tempere com gotas de limão, sal e pimenta caiena.
Montagem:
• CLUB SANDWICH
Maionese 100 g
Azeite de Oliva 50 ml
Modo de Preparo
1. Apare as fatias de Pão de Forma ( retirar as cascas ), toste levemente apenas 1 face. Reserve
2. Frite as fatias de bacon. Reserve
3. Cozinhe o peito de frango em caldo de ave, desfie grosseiramente e tempere.
Montagem:
6. Finalize com uma fatia de pão passada maionese somente em uma face.
7. Corte ao meio no sentido “transversal”, sirva em seguida.
ATENÇÃO:
Berinjela ½ unid
Modo de Preparo
Berinjela ½ unid
Fermento em Pó Químico 2 g
Maionese 100 g
Ovo 8 unid
Capitulo 10
ALIMENTOS DEFUMADOS,
MARINADOS E CURADOS.
• DEFUMAÇÃO
Defumação fria: a fumaça é produzida por uma fonte de calor branda, que varia de 20º a 30ºC. Neste
processo, o alimento não é cozido, agregando cor, aroma e sabor ao alimento, mantendo os seus
sucos e textura mais úmida. Este método é mais indicado para alimentos que sofrerão cocção
posterior à defumação.
Defumação quente: a fumaça é produzida por uma fonte de calor intensa, que varia de 60º a 90ºC.
Neste processo, o alimento sofre a cocção completa, mantendo ainda a umidade e sabor. Caso a
defumação ocorra a temperaturas mais altas, o alimento irá encolher excessivamente, secar e
quebrar.
• MARINADA
É uma mistura de líquidos e temperos, que passam ou não por cocção, e agregam sabor e aromas aos
alimentos como, carne, miúdos, aves, peixes, caças e vegetais. É um dos métodos mais utilizados e
mais antigos para temperar principalmente peças de carne, utilizando vinho, vinagre, sal, açúcar,
ervas e especiarias. Este método também é utilizado para alguns alimentos mais rígidos para torná-
los mais macios.
O termo origina-se da palavra grega marinus, que significa marinho e refere-se a água do mar que
era usada em tempos antigos para conservar alimentos. Atualmente, este método é mais usado para
agregar sabor do que preservá-los.
A duração da marinada dependerá do tipo e do tamanho do alimento. Caso se adote este método
para conservação, deve-se utilizar a mistura de ácido com óleo e temperos, mantendo o alimento em
imersão nesta solução ou coberto, sempre refrigerado antes de ser aproveitado para alguma outra
preparação ou ser servido diretamente (como o salmão marinado, Gravad Lax).
• CURA
Além da defumação e marinada, existem outros métodos utilizados para conservar alimentos:
Curas: é a desidratação do alimento, expondo-o à uma solução seca ou úmida, rica em sal, podendo
ser acrescida de elementos doces, ervas e condimentos. Este processo evita o crescimento de
bactérias, realça o sabor e conserva a cor dos alimentos.
Salmoura: solução salgada com temperos, utilizada para curar grandes quantidades.
• CAVIAR
É um dos ingredientes mais apreciados e sofisticados no serviço de hors d’oeuvres e consiste na ova
de um tipo específico de peixe chamado esturjão, que passa pelo processo de salga.
O esturjão é um peixe marítimo, que no inverno se dirige a estuários de regiões temperadas situadas
na Ásia, para desovar. Muito comum no Mar Cáspio, atualmente responsável por 98% da produção
mundial (principalmente Rússia e Irã), já que esta possui condições de temperatura e saturação da
água ideais para o crescimento deste peixe.
As ovas de esturjão constituem cerca de 10% do peso corporal de uma fêmea. Após serem
removidas, as ovas são lavadas, drenadas, colocadas em salmoura, drenadas novamente e finalmente
empacotadas. Existem 3 tipos de caviar de acordo com o tamanho e cor das ovas e da espécie de
esturjão:
Beluga: o mais caro, é proveniente da espécie de maior tamanho de esturjão, que chega a pesar
800kg. As ovas possuem a coloração cinza escuro, são firmes, grandes e bem separadas;
Ossetra: as ovas são menores, de coloração amarelo dourado a marrom e um pouco oleosas.
Também são consideradas como as melhores;
Sevruga: proveniente de espécies menores, que são a grande maioria, as ovas são bem pequenas, de
coloração cinza claro a escuro. É o tipo mais barato.
É necessário salientar que a designação caviar só pode ser utilizada para ovas de esturjão que
passam pelo processo de salga. Outras ovas também são consumidas, as mais apreciadas originam-
se de peixes de tamanho médio como arenque, carpa, hadocck, salmão ou de crustáceos como lagosta
e lagostim. Geralmente são encontradas frescas, congeladas ou enlatadas.
Prof. Esp. Nelson de Almeida - “ GARDE MANGER, Cozinha Fria “ 85
CST - Gastronomia, Apostila de GARDE MANGER, Cozinha Fria – Edição 16.
Capítulo:
✓ TRUTA DEFUMADA
✓ ESCABECHE DE SARDINHA
Vodka 100 ml
Modo de Preparo
1. Em um bowl prepare uma farofa com os ingredientes secos, as zesters, o suco de limão e
laranja e a vodka.
2. Coloque um dos filés de salmão com a pele para baixo sobre um étamine ou filme PVC.
3. Polvilhe a farofa sobre o lado da carne.
4. Arrume o endro sobre a farofa.
5. Coloque 1 filé de salmão sobre o outro
6. Embrulhe o salmão completamente no étamine ou filme pvc.
7. Coloque um peso sobre o salmão e deixe no tempero por 3 dias na geladeira, virando o salmão
a cada 12 horas.
8. Sirva o salmão fatiado bem fino.
Obs.: Dill ou Endro, planta delicada, de folhas verde azuladas bem finas, atinge 80cm de altura. O dill
é muito parecido na aparência com o funcho (ou erva-doce), seu parente.
• ROAST BEEF
Rosbife (em inglês: “roast beef” ou “carne assada”) é
um prato de carne bovina, típico da culinária do
Reino Unido, tradicionalmente o ator principal no
“Sunday roast”, o assado-do-domingo. A carne é
preparada de forma que a parte exterior fique bem
caramelizada, enquanto o interior fica mal passado,
dando fatias com uma cor rosada. O rosbife é
normalmente servido como prato principal, com
vários acompanhamentos, no entanto, pode também
ser feito especificamente para sanduíches, como o “Beirute” no Brasil.
Conhaque Q/B -
Azeite Q/B -
Maionese 100 g
Molho de tomate 40 g
Molho inglês 20 ml
Tabasco Q/B -
Conhaque 30 ml
Açúcar refinado 10 g
Modo de Preparo
ATENÇÃO:
O “Molho Thousand Island” será confeccionado e servido na aula de Cap.11 – Canapés I e II.
• TRUTA DEFUMADA
Chá matte 10 g
Açúcar mascavo 25 g
Gengibre em pó 25 g
Modo de Preparo
2. Forre uma panela com papel alumínio. Aqueça-a e torre o açúcar, o arroz e as especiarias até
começar a subir uma fumaça branca espessa.
3. Coloque imediatamente a grelha sobre a panela e disponha a proteína já temperada sobre ela.
4. Tampe e defume em fogo baixo por 10 a 15 minutos ( Peixes, Crustáceos e Legumes ) ou até
cozinhar completamente.
5. Retire a proteína já defumada e descarte à mistura da defumação.
• TRUTA DEFUMADA.
Sal refinado 40 g
Açúcar mascavo 20 g
Cravo em pó 2 g
Louro em pó 2 g
Macis em pó 2 g
Cebola em pó 5 g
Modo de Preparo
Sakê 50 ml
Cebola brunoise 30 g
Vinagre de arroz 30 ml
Molho de soja 20 ml
Wasabi 5 g
Gergelim torrado 10 g
Ciboulette Q/B -
Modo de Preparo
• ESCABECHE DE SARDINHA
Vinagre de Arroz 50 ml
Modo de Preparo
Açúcar refinado 10 g
Cebola em pó 5 g
Chá matte 10 g
Ciboulette Q/B -
Cravo em pó 2 g
Gengibre em pó 25 g
Gergelim torrado 10 g
Louro em pó 2 g
Macis em pó 2 g
Molho de soja 20 ml
Sakê 50 ml
Vinagre de arroz 80 ml
Vodka 100 ml
Wasabi 5 g
Capitulo 11
CANAPÉS I E II.
FINGER FOOD ( SALGADINHOS, HORS D’OUVRES, FINGER SANDWICH e CANAPÉ )
São pequenas produções frias ou quentes, servidas antes da refeição principal num coquetel ou
numa recepção e possuem tamanho reduzido para serem comidos com as mãos sem a utilização de
louça, talher ou mesa. Geralmente são servidos para abrir o apetite dos comensais, possuindo grande
apelo visual, com sabores e texturas variadas. Em francês significa “fora do trabalho” e é composto
por petiscos variados: canapés, crudités, salgadinhos, etc.
Podem ser montados em bandejas oferecidas diretamente aos convidados ou montados em mesas
decoradas em forma de buffet. Devem ser preparados e servidos adaptados às necessidades e à
natureza de cada evento, tais como: casamentos, recepções, grandes banquetes, etc. São sempre uma
escolha natural para ocasiões onde os convidados não estão sentados.
O finger food é uma opção sofisticada e prática para diversos tipos de evento, além de ser uma
tendência que veio para ficar. Outra característica do finger food é o fato de se destacar pelo visual
moderno, apresentação é sempre muito bem-feita e atraente aos olhos. São mais do que simples
salgadinhos ou mini porções. Devem trazer um conceito por trás e sabores mais refinados, com
combinações de ingredientes criativas.
Apesar dos finger foods serem aperitivos que são saboreados sem o uso de talheres, eles podem ser
servidos de diversas maneiras. Os buffets especializados oferecem opções na combinação que
resultam incríveis para o evento, independente de ser social ou corporativo. E também tem
variedade de sabores e possibilidades infinitas.
• No palito
Funcionam como mini espetinhos. Alguns exemplos do que pode ser servido são presunto de
parma com melão, batata bolinha com camarão, tomate cereja com mussarela de búfala, rolinhos
de abobrinha com ricota e rolinhos de tender com queijo e damasco.
• No potinho
Podem ser servidos em taças ou potinhos. São ótimas opões para servir versões mini de pratos
como risoto, massas, saladas, escondidinho ou legumes refogados, porém torna-se necessário a
introdução de talheres para melhor serviço ao comensal.
• Colheres de louça
Pequenas porções servidas em colheres de porcelana para serem comidas com uma única mordida!
• Legumes
Vegetais como tomate cereja, endívias, batatinhas, abobrinha ou pepino podem ser verdadeiros
protagonistas em finger foods. A dica é combiná-los com recheios adequados para cada
ingrediente.
• Massas Industrializadas ou Artesanais ( Filo, Folhada, Pastel, Choux, Patê Brisée, etc...)
Encontramos no mercado, muitas opções industrializadas de bases para canapés, feitas com massa
conhecidas de outros produtos porem adaptadas ao tamanho para o finger food.
A versatilidade também está na forma de servir, os serviços de buffet podem disponibilizar garçons
para circular pelo salão e servir as comidinhas em bandejas. Ou podemos montar mesas e ilhas para
que os convidados possam provar o que quiserem.
É indispensável usar louças bonitas, especiais e caprichar na apresentação. podemos usar somente
finger food no cardápio ou serví-lo como um coquetel volante, que são os aperitivos que antecedem
os pratos principais.
Envoltine de Frios com Pates Base Pão de Forma Base com frutas secas, damasco
Troxinha massa panqueca Pequena porção em louça Fruta (Melancia) base canapé
Canudinho com massa pastel Tartelete massa filo Tartelete massa industrializada
Capítulo:
✓ BASES DIVERSAS
( Pães, Torradas, Pepino, Damascos, Batatinha, Barquinhas )
✓ PASTAS DIVERSAS
( Pasta Base - Cap.07, Queijo Gorgonzola, Azeitona Verde, Tomate
Prod.10 Seco, Mostarda )
✓ RECHEIO
( Gravlax, Roast Beef, Pastrami, Kani Kama )
✓ DECORAÇÃO
( Ervas Frescas Diversas, Frutas Secas Diversas )
Base Diversas
Recheio - DEMO
Bacon Defumado 50 g
Cebolinha 3 hastes
Dill 2 ramos
Damascos 4 unid
Amendoas ( Lâminas ) 30 g
Cajú Salgado 30 g
Capitulo 12
SUSHI SEM COMPLICAÇÃO
HISTÓRIA DO SUSHI
• VARIEDADES DE SUSHI
O sushi varia de região para região, mudando-se a maneira de temperar, a mistura do vinagre e a
diversidade dos ingredientes.
Niguiri Sushi: Um bolinho de arroz temperado, moldado na mão e envolvido ou coberto com peixes,
frutos do mar, crustáceos, omelete, etc.
Maki Sushi: O arroz é distribuído em uma folha de alga marinha tostada ( Nori ), ou verdura, em
seguida recheado por peixes, frutos do mar, crustáceos, omelete, etc. e enrolado. Em seguida é
fatiado e servido. Pode ser Hossomaki ( Rolo fino ) ou Futomaki ( Rolo grosso ).
Gunkan maki: A faixa de alga que envolve o sushi segura a cobertura no lugar que lhe confere uma
forma ovalada que lembra um navio de guerra.
Chirashi zushi: Uma tigela de arroz coberta com algumas fatias de peixe cru, legumes, etc.
Temari zushi: Bolinhas de arroz com peixe cru moldado em filme PVC.
15 Kani Maki 25
kani-kama, gergelim
16 New Maki
salmão grelhado, kani-kama, alface NIGIRIZUSHI
maionese, pepino, gergelim
18 31 Nigiri ( Diversos )
bolinho de arroz com cobertura de
peixes e crustáceos diversos
19 32 Nigiri Eggs
bolinho de arroz com cobertura de
omelete japonês.
ESPECIAIS
Capítulo:
Modo de Preparo:
1. Misture todos os ingredientes em uma panela e leve ao fogo até levantar fervura e deixe
esfriar, utilizar em temperatura ambiente.
Obs.: Para temperar o arroz use 1 medida desse molho para 4 medidas de arroz cru.
Obs.: Não confundir com “GOHAN” arroz tradicional japonês do cotidiano, apenas cozido em água e
sal.
I NGR E DI E NTE S Quantidade Medida
Modo de Preparo:
ATENÇÃO: O bom sushi começa com um arroz de boa qualidade. Escolha o arroz japonês de grãos
pequenos e arredondados, que pode ser encontrado em lojas especializadas de produtos orientais.
Primeiro o arroz é cozido, depois é temperado com o molho avinagrado (Su).
1. Lave-o bem delicadamente até a água ficar quase transparente, deixe escorrer.
2. Coloque a mesma quantidade de água ( verifique na embalagem a sugestão do fabricante ) e
leve para cozinhar em uma panela de preferência elétrica.
3. Se optar por uma panela comum, proceda da mesma maneira, levando ao fogo forte até que
a água comece a ferver, destampe parcialmente e abaixe o fogo até a água diminuir,
desligue-a e deixe tampada por mais 15 minutos.
4. Coloque o arroz ainda quente em uma tina de madeira (Hangiri), ou em uma tigela plástica.
5. Espalhe, e por cima verta o tempero ( Sú ), espalhe levemente sobre todo o arroz misture
bem.
6. Assim que esfriar, empregue.
• OMELETE JAPONÊS
Açúcar refinado 30 g
Sal refinado 5 g
Modo de Preparo
1. Bata bem os ovos com o açúcar e o sal. Leve ao fogo uma frigideira de preferência quadrada
untada com óleo de soja em fogo baixo, coloque um pouco dessa mistura até que frite por
igual.
2. Enrole-o em forma retangular.
3. Repita essa operação até que fique com uma altura de mais ou menos 2 cm.
• MOLHO TARÊ
I NGR E DI E NTE S Quantidade Medida
Modo de Preparo
1. Misture todos os ingredientes em uma panela e leve ao fogo médio até que o tempero
comece a engrossar.
2. Desligue o fogo e espere esfriar.
Modo de Preparo
1. Corte o gengibre em fatias bem finas no sentido contrario as fibras, coloque o sal e deixe
durante uma hora em descanso.
2. Lave-o em seguida por várias vezes eliminando todo sal.
3. Leve ao fogo uma panela com o vinagre e o açúcar, quando começar a ferver junte o
gengibre e deixe cozinhar por 10 minutos.
4. Deixe-o esfriar, coloque-o em vidro na geladeira.
5. Validade 6 meses
Gengibre ( Torrado ) 3 g
Modo de Preparo
1. Lave bem os pepinos, corte o pepino em fatias bem finas com uma faca afiada ou com um
fatiador de legumes.
2. Para desidratar o pepino, coloque em uma peneira as fatias com sal por 15 minutos.
3. Em seguida lave em água corrente para retirar todo excesso de sal, reserve.
4. Coloque as fatias de pepino em uma tigela, o kani-kama desfiado, e acrescente o Sú até
cobrir.
5. Tampe e leve à geladeira por 30 minutos no mínimo.
6. Quando servir, polvilhe gergelim torrado.
Hondashi 12 g
Modo de Preparo
1. Misture bem todos os ingredientes. Leve a geladeira por 30 minutos antes de utilizar.
2. Envolva os ingredientes a serem fritos na massa, frite-os sobre imersão.
ATENÇÃO: No caso de legumes frescos ( Berinjela, Cenoura, Abóbora, Cebola, etc... ) é importante
passá-los por farinha de trigo antes de banhar na massa.
Molho Tarê 30 g
Sunomomo 50 g
Água Gelada 50 ml
Hondashi 6 g
Beringela ⅓ unid
Abóbora 100 g
Cenoura 1 unid
Maionese Industrial 30 g
Capitulo 13
CHARCUTARIA
BÁSICA, EMBUTIDOS.
O que é Charcutaria?
A preservação dos alimentos, em especial das carnes, permitiu que a humanidade sobrevivesse
durante períodos de escassez e possibilitou longas viagens de migração, onde nem sempre era
possível obter alimentos frescos diariamente. Portanto, os procedimentos de manipulação dos
produtos da charcutaria foram desenvolvidos inicialmente para fins de preservação, pois inexistia
tecnologia de refrigeração adequada que garantisse vida útil longa para as carnes.
Hoje em dia esses produtos são muito apreciados pelo sabor específico derivado da aplicação de
cada uma das muitas técnicas da charcutaria.
Existem diversas técnicas e procedimentos que podem, e em alguns casos devem, ser aplicados
sequencialmente, dentre os mais comuns citamos os seguintes:
Sais de cura – nitrito de sódio e nitrato de sódio são conservantes aplicados em muitas carnes
conservadas, principalmente nas defumadas, pois evitam a proliferação de bactérias nocivas, como
a causadora do botulismo(intoxicação pela exotoxina de Cloristidium botulinum e Cloristidium
parabotulium). Nitrito e Nitrato de Sódio;
Sal – O famoso cloridrato de sódio promove um processo de osmose, salgando e liberando o excesso
de água no interior da carne. Além disso também pode ser usado para frear e regular a fermentação
de alguns produtos. Curar ou preservar alimentos com sal;
Acelerador de cura – é feito uso de antioxidantes que reagem com nitratos e nitritos para acelerar
e homogeneizar a cor de curado. Também ajudam a prevenir o ranço. Podemos citar o ácido
ascórbico(vitamina C) e o eritorbato de sódio;
Aromatizantes – pode ser utilizado o açúcar, glicose ou mel para dar amora, umidificar e auxiliar na
obtenção de uma cor mais aprazível;
Temperos – ervas, pimentas e especiarias, aqui a única regra é a criatividade, o gosto e o bom senso;
Fermentadores – Muito utilizado em salames especiais, os fermentadores são aplicados com a salga
da carne para remover a umidade, permitindo que as bactérias benéficas quebrem os açúcares em
moléculas saborosas. Geralmente são usadas culturas de lactobacilos que geram ácidos graxos;
Defumação – a aplicação de fumaça, tanto quente como fria, ajuda na secagem e na preservação da
carne. Dicas de defumação;
Desidratação – Realizada com exposição direta ao sol, defumação quente ou defumação fria,
exposição à correntes de ar, salga;
Cocção – muitos produtos são cozidos ou assados, pois nem sempre é do desejo do charcuteiro
aplicar algumas técnicas por tempo prolongado, como a defumação;
Salmoura – A salmoura é uma técnica mais apurada e lenta, mas traz retornos muito mais
satisfatórios que a marinada, pois não necessariamenteo vai acidificar o produto e trará umidade
elevada, principalmente para carnes muito magras, como peito de frango e partes do porco, como o
lombo. Diferença entre Salmoura e Marinada.
Cada umas das técnicas pode ser vastamente discutida, pois as quantidades, procedimentos, tempos
e tipos de carnes geram resultados completamente diferentes ao aplicar métodos idênticos.
A grande variedade de métodos e técnicas pode aparentar um alto grau de complexidade, mas a
charcutaria é uma das artes mais simples e belas da culinária, uma boa carne, sal e paciência já são
suficientes para que a alquimia de sabores e aromas seja contemplada.
DEFINIÇÃO DE EMBUTIDOS
Entende-se por “embutidos” todos os produtos elaborados com carne ou órgãos comestíveis curados
ou não, condimentados, cozidos ou não, defumados e dessecados ou não, tendo como envoltório
tripa, bexiga ou membrana animal.
Carne
• Carne de alta-ligação: traseiro e dianteiro;
• Carnes de baixa-ligação: recortes (50% de gordura), pescoço, peito, esôfago, diafragma, Carne
Mecanicamente Separada e língua;
• Carne de recheio: estômago, cupim, pele e coração;
Funções da carne
Ingredientes
Água
Emulsificantes
• Amido de milho, fécula de mandioca, fécula de batata, farinha de trigo, proteína de soja,
emulsão de pele, leite em pó desnatado e plasma sanguíneo.
Aditivos de Cura
Sal
Açúcar
• Estabilizador da maturação;
• Estabilizante de cor;
• Aumenta o poder ligação de massa;
• Reduz em até um terço a adição de nitrito;
• Provoca queda do pH, impedindo o crescimento de microorganismos indesejáveis.
• Redutor, estabilizador;
• Reduz a formação de nitrosaminas(potencial cancerígeno);
• Acelera o processo de cura e a formação do óxido nítrico.
Acidulantes: Ácido Láctico(INS 270), Ácido Cítrico(INS 330), Ácido Acético e Vinho
Polifosfatos
Coadjuvantes de Cura
Culturas Starter
Condimentos
Principais Condimentos
• Aipo, alho, baunilha, canela, cebola, cominho, coentro, mangerona, menta, mostarda, noz
moscada, pimentas, pimentão, sálvia, tomilho, salsa, cebola, salsinha, cebolinha e etc.
Corantes
Envoltórios/Tripas
Naturais
Artificiais
O mofo não intencional – que não foi adicionado propositalmente – no salame e em outros embutidos
em geral é um sinal negativo, pois sua proliferação é muito rápida e a grande maioria das espécies
não foram estudadas e produzem algum tipo de micotoxina. Em geral, o mofo é tóxico e pode
produzir substâncias hepatotóxicas, nefrotóxicas e carciogênicas. A maioria das espécies
encontradas em salames é do tipo Penicillium e possui cor branca, que é considerado como um mofo
inofensivo, mas variantes e outras espécies podem estar presentes e contaminar o produto.
A regra geral dentro da charcutaria é que o mofo branco e liso é seguro, qualquer outra alteração de
cor ou um mofo com filamentos/pêlos ou pegajoso deve ser removido e o ambiente todo deve ser
limpo. Mas nem todos querem arriscar, então todo e qualquer mofo pode ser removido para evitar
possíveis riscos à saúde.
Em muitos países da Europa, como na Itália, os produtos com mofo são muito apreciados pelo sabor
agregado, mas são países com tradição e excelência na manufatura artesanal, além disso os produtos
são monitorados e maturados por longos períodos. No Brasil os produtos ou são industrializados,
tradados com aditivos e maturados por pouco tempo ou são muito rústicos e com muito pouco
controle higiênico. Infelizmente é muito difícil encontrar um produto bem maturado no Brasil.
Diferentes espécies de fungos podem produzir um mesmo tipo de micotoxina, como também, uma
única espécie de fungo pode produzir mais de um tipo de toxina. As principais micotoxinas
encontradas em alimentos são: aflatoxinas, ácido fusárico, fumonisinas, ocratoxinas, patulina,
citrinina, zearalenona e tricotecenos.
Os fungos não atingem apenas produtos cárneos, na verdade a organização norte americana
FAO(Food and Agriculture Organization) estima que 25% de todos os grãos produzidos no mundo
estejam contaminados com algum tipo de microtoxina, sendo a aflatoxina a mais comum.
O que é a Aflatoxina?
Sim! A maioria dos fungos prefere ambientes quentes, mas também podem prosperar em ambientes
refrigerados. O mofo tolera ambientes com muito sal e açúcar diferentemente de outros invasores.
O mofo pode proliferar em alimentos refrigerados como geléias, carnes salgadas e curadas como
presuntos, bacon, salame e mortadela.
A lista de fungos que podem prosperar na carne é grande, podemos citar o Alternaria, Aspergillus,
Botrytis, Cladosporium, Fusarium, Geotrichum, Monilia, Manoscus, Mortierella, Mucor,
Neurospora, Oidium, Oosproa, Penicillium, Rhizopus e Thamnidium.
Capítulo:
✓ LINGUIÇA DE FRANGO
Prod.12 ✓ LINGUIÇA DE SUÍNO FRESCA – TIPO BRAGANTINA
✓ NUGGETS DE FRANGO
✓ NUGGETS DE PEIXE
• LINGUIÇA DE FRANGO
I NGR E DI E NTE S Quantidade Medida
Sal refinado 5 g
Açúcar Refinado 5 g
Orégano desidratado 1 g
Alecrim desidratado 1 g
Extrato de tomate 5 g
Modo de Preparo
Gordura 150 g
Alho, pasta 2 g
Sal refinado 18 g
Sal de Cura 1 g
Tomilho fresco 2 g
Modo de Preparo
Caldo de Frango em pó 40 g
Amido de Milho 30 g
Farinha de Trigo 50 g
Modo de Preparo
NUGGETS DE FRANGO
120 Prof. Esp. Nelson de Almeida - “ GARDE MANGER, Cozinha Fria “
CST - Gastronomia, Apostila de GARDE MANGER, Cozinha Fria – Edição 16.
NUGGETS DE PEIXE
1. Cozinhe as batatas até que fiquem macias. Deixe esfriar por completo.
2. Coloque todos os ingredientes em um processador, e com a função pulsar de o ponto
desejado.
3. Polvilhe uma assadeira com farinha de trigo, coloque pequenas porções de massa sob a
farinha dando o formato desejado.
4. Polvilhe com o restante da farinha de trigo.
5. Leve ao freezer por 30 minutos.
6. Passe pelos ovos batidos e depois pela farinha de milho processada.
7. Frite em óleo quente ( 160°C ) por imersão.
8. Sirva quente.
ATENÇÃO: Fica muito interessante o empanamento de “NUGGETS DE PEIXE” com: CORN FLAKES –
da KELLOGGS ( Flocos de Milho SEM Açúcar ) em substituição da farinha de milho.
Fica mais crocante e com sabor suave.
X-BURGUER Maionese
Ingredientes - BANCADA
Açúcar Refinado 5 g
Alecrim desidratado 1 g
Amido de Milho 30 g
Caldo de Frango em pó 40 g
Extrato de tomate 5 g
Farinha de Trigo 50 g
Orégano desidratado 1 g
Ovos 4 unid
Sal de Cura 1 g
Tomilho fresco 2 g
HAMBURGUER PERFEITO E
PROFISSIONAL
Para fazer um hambúrguer saboroso, a primeira das técnicas que os profissionais usam é o blend de
carnes, isto é, a mistura entre diferentes cortes de carne para que o hambúrguer tenha sabor único.
No passado, as hamburguerias tradicionais preparavam o hambúrguer usando apenas patinho,
coxão mole ou outro tipo de carne de preferência. Mas para seu hambúrguer ter personalidade e
sabor inigualável é preciso escolher pelo menos dois cortes de carne para chegar a um resultado
único. Essa mistura vai enriquecer o sabor, porque cada corte de carne tem diferentes quantidades
de sangue (algumas são mais outras são menos irrigadas), textura de acordo com a parte do corpo
do animal e consequentemente o sabor será diferente.
A gordura que será usada para compor seu blend, será um dos principais responsáveis pelo sabor
final. Portanto, na receita para um hambúrguer perfeito os únicos ingredientes são carne e gordura.
A ideia de fazer o velho conhecido hambúrguer de picanha é besteira, quase nenhuma hamburgueria
que diz ter hambúrguer de picanha no cardápio usa 100% de picanha em seu hambúrguer. Isso
porque é economicamente inviável moer uma carne cara como esta para fazer hambúrguer. O preço
da unidade ficaria altíssimo e o resultado não seria dos melhores, nem houve a mistura de carne. Na
prática, os que ainda utilizam o artifíício do hambúrguerde picanha para atrair clientes ou mesmo
aumentar o valor dos hambúrgueres, acabam misturando outras carnes mais baratas para poder ter
algo financeiramente viável (olha o blend aí) ou usam apenas a gordura da picanha para dar o sabor.
Então, não se iluda, fuja do hambúrguer de picanha ou lembre-se que sempre será um blend que leva
picanha ou sua gordura na mistura.
Agora, ensinaremos como fazer o blend de carnes para preparar seu hambúrguer caseiro ou o
hambúrguer perfeito para sua hamburgueria. Você verá que não há diferença nenhuma entre a
versão caseira ou de uma hamburgueria.
Quem está acostumado a comprar carne tem facilidade de identificar quais são as carnes mais
baratas e as mais caras. E pode ir além, sabe quais são mais duras, mais macias, quais servem para o
churrasco ou para o picadinho. Mas você sabe a qual parte do boi ela pertence? Na maioria das vezes
a resposta é não. Assim vamos dar uma breve explicação que facilitará qual a origem dos cortes de
carne e quais servem para preparar um bom hambúrguer.
A dica principal é dividir o boi em dianteiro e traseiro. O traseiro basicamente são carnes para
churrasco e mais macias. O dianteiro são carnes mais duras e muito boas para o hambúrguer.
A primeira qualidade das carnes do dianteiro é o sabor, ninguém quer comer um hambúrguer sem
gosto. E para completar são carnes mais baratas, pois são mais difíceis de serem preparadas porque
são mais duras. Mas o hambúrguer é feito de carne moída, então não há nenhum problema em
usarmos carnes mais duras, o que é mais importante é o sabor. Evite carnes com muitos nervos,
senão quando moer e fizer seu hambúrguer encontrará aqueles pedacinhos indesejáveis a cada
mordida – isso estraga tudo.
No dianteiro do boi, as carnes mais comuns no hambúrguer são: acém, peito e pescoço. Se você
escolher pelo menos uma destas, já tem grande probabilidade de acertar. Outras opções que
aparecem menos são a raquete da paleta e a costela gaúcha. Todas elas custam pouco e são muito
saborosas, principalmente se combinadas entre si ou com outras.
A combinação entre cortes do dianteiro com outras do traseiro não é proibido, vai dar um bom
resultado, mas quanto mais carnes nobres usar tornará seu blend mais caro. Busque sempre o sabor
ideal, para seu hambúrguer ter um toque particular.
No traseiro, as carnes mais usadas para o hambúrguer são: a fraldinha, o patinho, o coxão duro e o
alcatra. O contra-filé também pode ser usado, dentro de algumas combinações pode fazer um
hambúrguer gostoso, mas ele tem um gosto bem característico.
Depois de aprender quais são as melhores carnes para um hambúrguer perfeito, agora é a hora de
saber quanto de gordura utilizar. Sim, a gordura é tão importante quanto a carne pelo sabor do blend.
O Kobe Beef, carne muito conhecida por sua alta marmorização pode custar centenas de reais o quilo
e é tão cobiçado porque possui gordura entremeada na carne naturalmente. Isso é a chamada
marmorização. A raça do boi Wagyu combinado com a alimentação e confinamento, favorece que
esta gordura seja desenvolvida na carne e deixando o Kobe Beef muito saboroso e macio. O sabor e
maciez deste corte se dá pela combinação de carne mais gordura.
Antes que você tenha a inocente ideia de moer uma carne tão cara quanto essa para fazer um
hambúrguer, ensinaremos a preparar a mistura de gordura e carne, que deixará o hambúrguer com
muito sabor. Ao moer carne e gordura juntos, misturamos os sabores dos cortes escolhidos e
impregnamos à mistura com a gordura e finalizando o blend do hambúrguer. É quase como acontece
naturalmente no Kobe Beef, só que estamos fazendo de forma artificial usando o processo de moer
a carne. Mas calma, essa foi só uma comparação, não vá achando que Kobe Beef pode ser “fabricado”,
foi só uma comparação para facilitar o entendimento.
A mistura de carne e gordura faz com que o hambúrguer levado ao fogo, independente se em uma
chapa ou numa grelha, a gordura derreterá e se mistura à carne. Dependendo do tipo de gordura e
carne usados você terá sabores característicos. Um exemplo disso é a costela, que se moída e
misturada com a própria gordura dá um ótimo hambúrguer e neste caso pode até ser usada sozinha.
Viu, o hambúrguer não tem regras duras, mas tem boas práticas que foram testadas e que deram
certo.
A dica de ouro para um bom hambúrguer é a quantidade correta e equilibrada de gordura no blend.
Se for muito acima ou muito abaixo, vai dar errado. A quantidade mínima em um hambúrguer é de
15%, mas recomendamos que tenha em média 20% de gordura do total do peso do blend. Além do
sabor, a gordura é muito responsável pela suculência do hambúrguer. Em nossos blends,
trabalhamos com 20% de gordura, ficam bons para a panela ou chapa e também para a
churrasqueira – nossa preferência.
Além do sabor, é a gordura que dá a liga no blend, nem pense em colocar ovo, sopa de cebola ou
qualquer tipo de tempero no hambúrguer. Hambúrguer de verdade é feito exclusivamente de carne
e gordura na proporção correta. Explicaremos em seguida como temperar seu hambúrguer no
momento da chapa ou da grelha.
A gordura mais usada é a do peito ou de costela, pois é abundante e muito barata, às vezes nem é
cobrada. É uma das gorduras ideais para prepararmos um hambúrguer perfeito. Pois são bem
sólidas, dissolvem bem com o calor e possuem um ótimo sabor. Mas você pode usar também da
fraldinha, de picanha e outras.
Todas elas renderão uma porção de 1,3 kg de carne, aproximadamente 7 hambúrgueres de 180g.
Então, se gordura é igual a sabor e ainda deixa meu blend mais barato, por que não usar 40% de
gordura no hambúrguer?
É simples, se tiver muita gordura em seu hambúrguer ele vai encolher no momento que for ao fogo.
E o que parecia ser um hambúrguer grande, se tornará um hamburguinho bem pequeno e pode até
se desmanchar. Porque a gordura vai derreter e escorrer, uma parte dela é perdida, principalmente
na churrasqueira. Então não ultrapasse muito o limite, existe razão para ser em torno de 20%.
E se eu usar 10% de gordura porque prefiro servir um hambúrguer mais saudável?
Caso economize na gordura porque está preocupado com a quantidade que vai ingerir, o
hambúrguer não é o prato ideal para você. Mesmo assim, se insistir em colocar 10% ou até menos, o
que acontecerá é que seu hambúrguer ficará seco e sem sabor. Qual a vantagem de comer algo assim?
Melhor preparar aquele peito de frango bem temperado que ficará mais satisfeito.
Depois escolher a combinação de carne da vez, não pense que agora é só moer a carne de qualquer
jeito e pronto, o hambúrguer ficará ótimo. Há alguns truques para conseguir misturar a carne
corretamente e sem esforço. E sem ter que ficar manipulando muito ela depois de moída.
Comece pedindo ao açougueiro para limpar a carne e deixá-las livres de nervos e dos tecidos que
muitas vezes revestem algumas partes da carne. O ideal é pesá-las depois de limpa para ter a
quantidade certa de carne e gordura. Mas não estranhe se ele pesar antes, já que o preço da carne é
dado na peça bruta.
No moedor, o ideal é usar o bocal médio ou grande, se for muito pequeno a carne moída pode se
transformar em um patê de carne e isso acabará com a textura do hambúrguer, deixando pesado e
compacto. Se for muito grosso, seu hambúrguer pode ficar com pedaços não moídos de carne, que
também não é muito agradável.
Depois de limpas, peça para as carnes escolhidas serem cortadas em cubos grandes (com uns 6cm
de largura), assim como a gordura que será misturada. Outra opção é cortar tudo em tiras. O
objetivo é conseguir misturar as carnes com a gordura enquanto vai moendo a carne. Fazendo a
mistura antes mesmo de colocar no moedor, facilitará a mistura do blend logo na primeira passagem
pelo moedor.
Quando for possível moer a carne em casa, recomendamos que os cubos de carne voltem à geladeira
para gelar antes de serem moídos. Quando gelada a carne sangra menos. Se a carne estiver muito
próxima da temperatura ambiente, no momento de moer o líquido pode sair e isso significa uma
carne menos suculenta. Num açougue, normalmente a manipulação é feita rapidamente, então se o
açougueiro for ágil e fizer tudo rapidinho, dá para moer assim que cortada.
Para evitar levar a carne que o cliente anterior moeu, o correto é pedir para dar uma limpada no
moedor antes de moer seu blend que foi escolhido com tanto cuidado. Na hora de colocar a carne
no moedor, coloque pedaços alternados de carne e gordura. Se não misturar as carnes e a gordura,
o hambúrguer não terá um blend uniforme e cada hambúrguer pode ficar com gosto diferente e
ter diferentes concentrações de gordura.
Em nossos hambúrgueres, geralmente pedimos para moer a carne duas vezes, esse é o jeito mais
prático para garantir que as carnes e a gordura se misturem bem e não precisará colocar as mãos
para misturá-la depois. A textura também fica mais leve e igual para o hambúrguer.
Depois da carne moída, não manipule a carne até o momento de moldar seus hambúrgueres. E peça
para embalar seu blend a vácuo, esta é a maneira mais indicada para que a carne não entre em
contato com o ar e oxide (fique escura). Conservará por mais tempo e não perderá o gosto ou a cor
vermelha. É comum que no vácuo a carne parece mais escura, não se preocupe que quando abrir o
pacote voltará a ficar vermelha.
Nós preferimos os burgers mais altos, pois ficam muito mais suculentos e saborosos. Mas às vezes
é gostoso comer aqueles mais fininhos e até fazer um duplo com eles.
Esse procedimento é o mesmo usado nas hamburguerias que produzem seus burgers de forma
artesanal. A diferença é a escala. Algumas usam algumas máquinas par fazer esta parte, mas
sinceramente preferimos a forma manual, por mais trabalhoso que seja. O resultado fica muito
melhor.
Utensílios
Obs. se não tiver nenhum destes itens e quiser fazer um hambúrguer caseiro, pode fazer usando as
próprias mãos. A diferença é que terá um resultado menos padronizado e será um pouquinho mais
difícil de fazer.
Mais uma vez, para manipular a carne, o ideal é que ela esteja bem gelada, pois como você vai
trabalhar com as mãos em temperatura ambiente, se a carne esquentar soltará líquido e prejudicará
o resultado final.Isso deixaria seu hambúrguer com menor suculência.
Além disso, por questões de conservação do alimento não devemos evitar o aquecimento da carne,
principalmente a que já foi moída. Então, se for fazer muitos hambúrgueres de uma vez, retire da
geladeira pouca quantidade de carne por vez, e logo após moldados alguns leve os burgers direto à
geladeira.
Se preferir um hambúrguer alto e usar um aro de 11cm de diâmetro, o ideal é trabalhar com 180 a
200g de carne. Para um hambúrguer mais fininho, do tipo “clássicos de São Paulo”, trabalhe com
100g a 120g. Em ambos os casos você fará tudo exatamente da mesma maneira.
Pegue uma quantidade de carne que caiba na palma da sua mão, aproximadamente do tamanho de
uma bola de tênis. Isso resultará em um hambúrguer de 180g a 200g.
Para garantir que todos fiquem exatamente iguais, use uma balança e pese. Faça isso até que sua
carne esteja separada em porções iguais.
Este processo serve para que a gordura fique aderida à carne e também para retirar o excesso de ar
da mistura. Além disso, é esta etapa que vai deixar seu hambúrguer a não se desfazer na chapa ou
na grelha. Já vimos muitas receitas por aí dizendo que não devemos tocar na carne e moldá-la quase
sem tocá-la. O que pode acontecer nestes casos é o hambúrguer se quebrar ou desfazer na hora que
levá-lo à chapa ou à grelha. O pior é que se isso acontecer, o burger perde muito da suculência e não
queremos isso, né?
Então repita de cinco a dez vezes por hambúrguer o movimento de jogar a bola de carne de uma
mão para a outra e coloque-a sobre o papel manteiga.
Com as bolas formadas e devidamente posicionadas, coloque o aro de ovo ao seu redor e com a colher
de sopa aperte a carne até o hambúrguer preencher todo o espaço do aro. Você pode fazer isso
também com as mãos, mas a colher evita que a carne esquente e também é mais prática para grandes
quantidades.
Quando a carne tiver ocupado todo o diâmetro do aro, aperte com a colher no centro
do hambúrguer, isso fará com que o meio fique mais fundo do que as laterais. Essa é a dica para
seu hambúrguer não estufar no meio e encolher de diâmetro quando for ao fogo, ficando menor
que o pão e parecendo um polpetone.
Usar o aro não é obrigatório, dá para apertar apenas com a mão. O resultado chegará em
um hambúrguer mais rústico, mas que terá a mesma qualidade. Você pode também usar o fundo de
um prato para apertar, terá um resultado um pouco mais regular. Lembre-se de que não precisa
apertar muito, é só para achatar a carne e chegar no formato final do hambúrguer. Mas nunca
esqueça de deixar o centro mais achatado que as laterais.
Se quiser congelar os hambúrgueres e usar depois é possível. Mas nossa recomendação é usá-los
sempre frescos, ficam muito mais gostosos.
Se congelar, depois que os hambúrgueres ficarem firmes, armazene dentro de sacos de vácuo ou
em tupperwares vedados ou caixas plásticas que suportem o congelador.
Antes de usá-los, o correto é descongelá-los na geladeira por 12h a 24h antes (se estiver em vácuo,
primeiro deixe o ar entrar, senão a carne ficará deformada após o descongelamento). Com a maneira
correta de descongelamento você minimiza a perda de líquidos.
O tempo de validade de uma carne em um congelador comum é de 30 dias, mas se tiver uma
geladeira mais potente que chegue a -18º, o hambúrguer bem embalado pode ter uma validade de
90 dias.
Quando a carne é congelada, a água contida congela e expande. Assim, quando descongela
rapidamente há uma perda maior de líquidos, levando embora parte da suculência de
seu hambúrguer. Já foi em uma hamburgueria e comeu aquele hambúrguer que deixa o prato
cheio de água? Provavelmente pegaram o hambúrguer direto do congelador e puseram em uma
chapa. Além disso, quando o hambúrguer está congelado é mais difícil dar o ponto na carne sem
cozinhá-la, caso contrário terá um hambúrguer gelado por dentro e soltando muita água. Então
usam temperaturas menores para que o hambúrguer se aqueça por dentro e descongele.
A dica mais importante é garantir uma temperatura alta para selar o hambúrguer sem cozinhá-lo.
A diferença entre uma frigideira e uma chapa é que a chapa consegue manter altas temperaturas
sem esfriar na hora que o hambúrguer é colocado sobre a superfície.
A frigideira num fogão de casa perde calor no momento que a carne que está fria atinge a superfície
da panela. Principalmente se você colocar mais de um hambúrguer por vez e não tiver uma boca de
fogão potente o suficiente.
Além disso, dependendo da posição do fogo na sua panela, o hambúrguer não vai receber calor por
igual. Na chapa esse tipo de problema não acontece e você pode fazer mais de
um hambúrguer simultaneamente.
Usando uma frigideira ou uma chapa, ensinaremos como preparar o hambúrguer para que ele fique
perfeito e igual ao das melhores hamburguerias.
Em ambos os casos você deve preaquecer a frigideira ou a chapa em fogo médio alto. Dê preferência
às frigideiras de ferro e mais grossas ou mesmo aquelas chapas de ferro que colocamos sobre a boca
do fogão. Quanto mais grossas melhores, pois mantém o calor.
Unte levemente com óleo, só para não grudar o primeiro burger. Depois, não é mais necessário usar
gordura, a panela estará devidamente untada com a gordura natural da carne.
Se for preparar na churrasqueira será um pouco mais difícil e depende do fogo e quantidade de calor
que esteja o carvão. Por outro lado, o hambúrguer vai ficar com aquele gosto de defumado que nós
gostamos. Mas para a churrasqueira vale um post exclusivo de como preparar o fogo até grelhar
o hambúrguer.
• mal passado: hambúrguer apenas selado dos dois lados e com a carne aquecida no centro
para ser servido. A carne no interior ainda está crua e muito vermelha.
• ao ponto para mal passado: o hambúrguer está selado e começou a atingir o ponto, mas
com o interior bem vermelho. A carne do miolo está crua ainda.
ao ponto: o hambúrguer está com o miolo bem rosado, mas neste ponto não há carne crua,
apenas vermelha. A textura já é diferente da carne crua, ficando um pouco mais firme.
• ao ponto para bem passado: o hambúrguer quase não tem mais parte rosada ao centro e
está com a textura mais firme e sem quase sangue.
• bem passado: é o hambúrguer que não possui qualquer sinal de vermelhidão no centro e
não mostra mais qualquer sinal de sangue. É uma carne com textura mais firme e seca, é
impossível ter um hambúrguer suculento neste ponto.
Acertar o ponto desejado, principalmente o “ao ponto para mal passado” e o “ao ponto” são os mais
difíceis, simplesmente porque são intermediários e se não souber o que está fazendo vai acabar
tirando antes ou depois.
A maneira técnica de saber qual o ponto de uma carne é usar um termômetro, os que possuem uma
haste que é inserida na carne e medindo a temperatura. Veja a temperatura de cada um dos pontos:
Mas nem todo mundo tem este termômetro e nem mesmo quer ter este nível de precisão. Então a
melhor forma é fazer alguns testes em seu fogão com a sua panela escolhida ou na sua chapa.
Principalmente se for uma hamburgueria, fica difícil medir a temperatura de
cada hambúrguer durante a correria.
Vamos usar como parâmetro um hambúrguer de 180g com 2,5 cm de altura. Se não for medir a
temperatura interna do hambúrguer com um termômetro, use a seguinte tabela de tempo como
parâmetro, mas saiba que vai precisar ajustar o tempo de acordo com a potência da boca de seu
fogão e da sua panela, esta é uma referência inicial:
Qualquer mudança na altura do hambúrguer, potência do fogão e panela altera o tempo de cocção.
O raciocínio é simples, se o hambúrguer for mais fino, deixe menos tempo, pois a carne aumenta a
temperatura interna mais rapidamente. Não use um fogo muito forte, pode queimar a carne e
terá um gosto amargo. O mesmo acontece se usar uma panela muito fina que não distribui o calor
por igual na superfície.
Pré-aqueça a panela no fogo médio para alto por uns 5 minutos. Coloque o hambúrguer na panela
quente e ouvirá o “tchiiiiiiiiii”, se não ouvir, é porque a panela não está quente o suficiente.
Coloque o sal por cima do hambúrguer. A quantidade de sal é algo muito particular, mas fique
atento, se colocar pouco, o hambúrguer ficará menos “saboroso”. Lembre-se que não adicionamos
qualquer outro tipo de tempero.
Em nenhuma hipótese coloque o sal antes de levá-lo à panela, pois ele absorve a água da carne e
altera o sabor e a textura do hambúrguer.
Deixe cada lado do hambúrguer pelo tempo recomendado de acordo com o ponto da carne
escolhido. O mais importante neste momento é não tocar na carne. Nada de apertar, virar, mexer
no hambúrguer. Deixe a carne na panela pelo tempo necessário até virar apenas uma vez.
Enquanto o hambúrguer está na panela, você pode observar pela lateral da carne a mudança de cor
acontecendo de baixo para cima. Da parte mais quente para o centro do hambúrguer.
Ao mesmo tempo, a água do hambúrguer migra da parte mais quente para a mais fria (da parte de
baixo para a de cima). A água sempre vai em direção contrária ao fogo, por isso, você pode observar
muitas vezes o líquido da carne brotando da parte superior do hambúrguer. Este é mais um sinal
de que chegou o momento de virá-lo.
Assim que virar, coloque mais sal por cima, você verá que a carne estará douradinha. Este processo
chama-se reação de maillard, que dá sabor, odor e cor aos alimentos. Sabe quando fazemos
um hambúrguer na grelha que fica com “listras” mais escuras onde encosta na grelha e mais clara
one não encosta? É exatamente o que acontece na parte mais escura.
Se for colocar pimenta do reino, o momento de colocá-la é esse também. A ideia da pimenta do reino
é acrescentar sabor, então não frite uma superfície com a pimenta, para não deixar um sabor residual
de “queimado”. Quando ela frita na panela, acaba perdendo o sabor da pimenta que estamos
acrescentando.
Em seguida coloque o queijo que for usar, para ele começar a derreter. Os mais básicos e que
combinam com tudo são o queijo prato, muçarela e o cheddar. Não precisa colocar água e nem deve
tampar a panela, isso faz com que o hambúrguer cozinhe no vapor. E ninguém quer
comer hambúrguer cozido.
Quando faltar 1min30 para tirar o hambúrguer da panela, você deve usar um abafador para
derreter o queijo. O abafador não é uma tampa de panela. O abafador ficará em contato direto com a
superfície quente da panela e é alto o suficiente para não encostar no queijo.
O calor da panela aquecerá o metal do abafador que funcionará como fonte de calor superior e
derreterá o queijo em pouco tempo. E não exagere no uso do abafador, ele deve ser usado apenas
para derreter o queijo e pronto. Se deixar desde o momento da virada ou tempo demais, o queijo vai
derreter muito e escorrer para a panela. Além de deixar o hambúrguer cozido.
Pronto, retire o hambúrguer com o queijo derretido da panela e coloque em uma tábua ou prato.
É muito importante deixá-lo descansando por cerca de 1 minuto antes de servir. Lembra que
comentamos que a água migra na direção oposta ao fogo? Então, quando você virou
o hambúrguer ela foi toda para a parte de cima. Deixar o hambúrguer repousar por 1 a 2 minutos
faz com que ela se redistribua pela carne e toda a suculência ficará uniforme no hambúrguer. Uma
dica é que se você for adicionar mais ingredientes no seu hambúrguer, ele repouse enquanto
13. Como selar o pão para não encharcar com seu hambúrguer?
A última dica muito importante é garantir que o pão suporte bem sua carne suculenta, nada de pão
desmanchando e desmontando. Para isso conseguir é bem simples. Vamos chapeá-lo em outra
panela com manteiga.
É exatamente como fazer um pão na chapa, passe a manteiga e numa panela pré-aquecida doure o
pão. Para chegar no ponto certo, use o dedo para apertar a superfície do pão e veja se ele ficou macio
e volta ao formato original após soltar.
Ao aquecer o pão e dourá-lo com a manteiga você consegue dificultar que o suco da carne penetre
na base e faça com que o pão fique todo molhado. Além de dar muito sabor com a manteiga, que
combina perfeitamente com a carne.
Lembre-se de cortar a base com uns 3 centímetros de altura, pois é ela quem suportará todo o peso
do hambúrguer montado. E se não quiser usar manteiga, tudo bem, sele da mesma forma. A
diferença será no sabor final do conjunto.
Capitulo 14
QUEIJOS.
HISTÓRICO
Sabe-se que os queijos foram produzidos e apreciados pelos Sumérios, que deixaram textos datados
de 3000 A.C. Vestígios de queijo foram encontrados em recipientes de barro em tumbas egípcias
datadas como anteriores a 2300 A.C. Podemos encontrar inúmeras referências ao consumo de queijo
inclusive na Bíblia, em passagens como a Gênese e em fatos anteriores ao confronto entre Davi e
Golias.
Os Romanos foram os primeiros a produzir queijos em grande escala, para serem levados em longas
jornadas como uma forma conveniente de alimento. Além disso, eles levaram suas fórmulas para as
terras recém conquistadas, amalgamando suas receitas aos queijos produzidos pelos povos
conquistados, chegando assim a novas fórmulas. Durante o período da história Européia conhecido
como Idade Média, a tradição de produzir queijos foi preservada e refinada por religiosos nos
monastérios, concomitantemente à arte dos vinhos e destilados. Ainda hoje, algumas ordens de
religiosos criam seus queijos artesanalmente usando a mesma fórmula e métodos originais de
séculos atrás.
Até meados do século 19, a produção de queijo continuou sendo explorada artesanalmente em um
nível familiar por conglomerados familiares mais afortunados que mantinham rebanhos de ovelhas,
cabras e/ou vacas.
Porém, após a metade do século 19, cientistas identificaram as muitas bactérias presentes no leite,
no ar e nos locais onde os queijos eram armazenados. As bactérias que interferiam com o processo
de fabricação e maturação dos queijos podiam, então, ser eliminadas, e as cepas que contribuíam
para as características desejadas passaram a ser cultivadas e padronizadas.
QUEIJOS: DEFINIÇÃO
De uma forma geral, o queijo pode ser definido como um produto produzido a partir da prensagem
do leite coalhado. Como o vinho, o queijo é encarado como um alimento vivo, uma vez que as
bactérias presentes nesses alimentos estão em contínuo processo de “maturação”, com exceção de
queijos altamente processados, os quais não apresentam organismos vivos viáveis.
Acredita-se que o leite de ovelha e de cabra foram os primeiros a serem utilizados na produção de
queijos, pois esses animais, muito provavelmente, foram domesticados primeiramente. Atualmente,
o leite de vaca é a base para a maioria dos queijos, seguido pelo leite de cabra e ovelha. O leite de
búfala, iaque, camelo, lhama e égua também são utilizados para criar queijos especiais nas
sociedades onde esses animais encontram-se domesticados.
Basicamente, as únicas alterações na fabricação de queijos ao longo dos anos recaem sobre o
conhecimento científico do processo biológico envolvido na produção dos queijos. Porém, apesar
dos avanços nessa área, as etapas conhecidas e utilizadas na atualidade permanecem inalteradas há
séculos:
A escolha do leite é uma etapa importante no desenvolvimento dos queijos. Além da existência de
leites de diferentes animais, existe variação na maneira que esse leite é coletado, como ele é
combinado e tratado. Por exemplo, um Parmigiano-Reggiano, é produzido combinando o leite da
ordenha ao entardecer com a primeira ordenha do dia seguinte.
Na produção de queijo em grande escala, após o leite ser testado no que concerne a sua qualidade,
ele é pasteurizado, homogeneizado e tem a sua quantidade de gordura padronizada.
2. Acidificação do Leite:
A acidificação do leite é um processo crucial na obtenção de diferentes tipos de queijo. Assim que o
leite é aquecido a uma temperatura específica, acrescenta-se ao leite um ácido ou uma enzima que
promova a produção de ácido ou algum microorganismo que por meio de seu metabolismo produza
ácido láctico.
Na produção de uma grande família de queijos frescos, o ácido utilizado pode ser suco de limão,
vinagre, ácido cítrico ou ácido tartárico. Em outros queijos mais complexos há a adição de uma
cultura de microorganismos produtores de ácido láctico, um ácido capaz de coagular o leite. Além
disso, pode-se acrescentar enzimas como a renina, capazes de promover a coagulação do leite. A
renina foi originalmente obtida do estômago de ruminantes, mas também pode ser derivada de
algumas plantas.
A quantidade de ácido adicionada ou produzida por uma cultura é importante, pois o ácido altera a
taxa de coagulação do leite e controla o crescimento de microorganismos indesejados.
3. Salga:
O sal pode ser adicionado em várias etapas do processo de produção do queijo. Pode ser
acrescentado ao leite juntamente com o agente coagulante, ou logo após. Sal pode ser polvilhado na
superfície da massa coagulada, ou o coalho assim que cortado e dessorado pode ser submerso em
salmoura.
O sal apresenta uma série de aspectos – adiciona sabor, controla a fermentação, impede o
crescimento de microorganismos indesejados, altera a textura final do queijo tornando-o mais
úmido ou mais seco. Quanto mais seco é um queijo, sua vida útil é maior. Alguns queijos
extremamente secos, como o Pecorino Romano, são tão salgados que podem certamente substituir
o sal na preparação de algum prato.
4. Coagulação do Leite:
O ácido introduzido no leite age rapidamente, fazendo com que a proteína se separe da água presente
no leite, ou seja, há formação de uma massa coagulada (o coalho) e de soro (a parte líquida). A
coagulação iniciada por renina ou microorganismos resulta em um coalho mais adocicado quando
comparado ao coalho iniciado pela adição de ácido.
Assim que ocorre a formação da massa coagulada – coalho – este deve ser quebrado (cortado) para
que a porção do leite não coagulada pode ser drenada. Se o coalho for levemente cortado, pode-se
criar queijos cremosos e macios. Contrariamente, se o coalho for cortado em pedaços bem pequenos,
mais soro será drenado, acarretando em um queijo mais seco. Na fabricação de alguns tipos de
queijo, o soro e o coalho são aquecidos para ajudar na quebra do coalho e permitir que mais soro
seja drenado.
6. Moldagem:
Existe uma infinidade de métodos utilizados na drenagem e moldagem de queijos, o que altera
dramaticamente tanto o sabor como a textura do produto final. Após a drenagem do coalho, essa
massa pode ser colocada em sacos de tecido, cestos ou moldes suspensos para permitir uma
drenagem pelo tempo determinado para cada queijo. Na fabricação de queijos frescos, a drenagem
e a moldagem são etapas concomitantes, enquanto que outros queijos são drenados por um tempo
maior, moldados e prensados em seguida.
7. Maturação:
O último estágio na fabricação dos queijos, também conhecido como cura ou envelhecimento. Essa é
a etapa onde a magia dos aromas e sabores se completa. O processo de maturação pode levar de 30
dias a vários anos, dependendo do queijo fabricado. Durante esse tempo, o queijo passa por
alterações de sabor, aroma, textura e até mesmo cor.
No passado, os queijos eram maturados em caves, onde as condições eram perfeitas para esse
processo. Atualmente, a maioria dos queijos é maturada em ambientes com temperatura e umidade
controlados.
Os queijos podem ser envelhecidos envoltos em folhas, cinzas ou cera. Alguns são lavados,
perfurados para que os gases produzidos por bactérias escapem, em outros, os gases são
deliberadamente deixados no interior do queijo para que se obtenha orifícios, como em vários dos
queijos Suíços. Em muitos tipos de queijo, culturas de bactérias ou fungos são introduzidas no
interior dos queijos com a ajuda de agulhas – Gorgonzola, Roquefort, ou podem ser simplesmente
adicionadas à superfície – Brie, Camembert.
QUEIJOS: CLASSIFICAÇÃO
Os queijos podem ser classificados de diferentes maneiras, com base em uma série de aspectos, tais
como: tipo de leite, país ou região de origem, manuseio, maturação e textura. Apesar dessa
classificação ser uma ferramenta que leva a um melhor entendimento do mundo dos queijos, muitos
conhecedores e experts entram em divergência sobre qual a melhor maneira de classificar alguns
tipos de queijos e até mesmo discordam entre si sobre qual seria a melhor classificação, se é que
alguma delas seja a mais adequada.
Segue abaixo vários grandes grupos de queijos categorizados, principalmente, de acordo com a sua
textura.
• Queijos Frescos:
Fazem parte desse grupo o queijo branco (Frescal), o cottage, a ricota fresca, o petit suisse, o
mascarpone (ingrediente principal do famoso Tiramisù), o cream cheese e os queijos frescos de
cabra, entre outros.
Os queijos que pertencem a essa categoria apresentam alta porcentagem de gordura (de 50% a 70%)
e são extremamente cremosos quando envelhecidos durante o tempo correto, dificultando inclusive
o corte.
Esses queijos devem ser servidos sempre à temperatura ambiente e podem entrar na composição
de canapés. Para tanto, devem ser servidos aquecidos acompanhados de geléias de frutas vermelhas
ou mel e amêndoas tostadas.
• Tipo Azul:
outros. Após a introdução do bolor no interior dos queijos, permite-se que passem por diferentes
períodos de maturação. O que diferencia o Gorgonzola do Roquefort – os dois queijos azuis mais
populares - é a utilização de leite de diferentes animais e de cepas distintas de microorganismos,
enquanto o Gorgonzola leva leite de vaca, o Roquefort é fabricado com leite de ovelha.
• Queijos Semiduros:
2) Queijos com a crosta seca – Durante o período de maturação, esses queijos formam uma
crosta seca e interior macio. Entre esses temos o Bel Paese (Belo País em italiano) e o
Havarti.
3) Queijos com a crosta parafinada – São queijos que são selados com parafina antes de
passarem pelo processo de maturação. Os dois exemplos clássicos são o Gouda e o Edam,
ambos fabricados há 800 anos e originários de duas cidades holandesas de mesmo nome.
• Queijos Duros
Outro exemplo é o Pecorino, também um queijo duro, porém fabricado com leite de ovelha.
QUEIJOS: SERVIÇO
Uma variedade de abordagens pode ser utilizada na montagem de um prato de queijos. Os queijos
podem ser selecionados baseados em sua cor, formato, textura, sabor e intensidade. Uma seleção
mais modesta poderia simplesmente incluir um tipo de queijo de ótima qualidade de três categorias
– por exemplo, um queijo suave, um azul e um duro. Seleções mais extensas poderiam oferecer
queijos de todas as categorias e desenvolver ainda uma seleção especial favorecendo algum país ou
região.
Os queijos devem ser levados a temperatura ambiente antes de serem servidos. Este
processo, conhecido como aromatização, resgata toda a amplitude de sabor do queijo, trazendo à
tona uma grande gama de nuances.
• Estilos de apresentação:
Os queijos podem ser servidos como um dos pratos em um serviço completo ou podem eles
mesmos compor uma refeição ou serviço. Quando servidos como um dos pratos, devem ser
oferecidos precedendo a sobremesa ou no lugar dela. Em alguns restaurantes, o cliente pode
escolher alguns tipos de queijo em uma carta de queijos, sendo então montado um prato com os
queijos selecionados, pães, biscoitos e ocasionalmente frutas.
Em um serviço de buffet, pratos de queijos são extremamente populares e cativam a maioria dos
convidados. Nesse caso, os queijos são montados em tábuas, baixelas, espelhos, lâminas de vidro ou
pedra, que podem ser decoradas com tecidos finos e até mesmo folhas naturais.
• Acompanhamentos:
Três alimentos apresentam grande afinidade por queijos: vinho ou cerveja, pães ou biscoitos e frutas,
secas ou frescas. O pão e o vinho, obviamente, são os acompanhamentos mais utilizados.
A variedade de vinhos e de suas características tais como: acidez, doçura, amargor, corpo e
adstringência, favorece a harmonização com infinitos queijos. Por exemplo, vinhos com alta
concentração de taninos (de boa adstringência), oferecem um casamento perfeito à complexidade
de sabores encontrados em queijos de maior peso. Além disso, a acidez de alguns vinhos contrasta
com o teor de gordura de determinados queijos, suavizando a presença de manteiga. A cerveja, por
outro lado, é um contraste perfeito ao sal.
O sabor adocicado de algumas frutas compartilha perfeitamente o sabor denso de alguns queijos.
Exemplos clássicos são o casamento de maçãs com Cheddar e pêras com queijos azuis.
Capítulo:
✓ COALHADA
Prod.13 ✓ REQUEIJÃO
Utensílios:
• COALHADA
Modo de Preparo
1. Deposite o leite na panela e aqueça até que atinja a temperatura de 80ºC (utilize o termômetro
para medir a temperatura). A panela deverá estar sobre a tela refratária evitando o contato direto
com a chama do fogão (pode-se utilizar panela de alumínio ou aço inoxidável que não irá interferir
no processo).
2. Desligue a chama, aguarde 10 minutos, resfrie em banho-maria até que o leite atinja a temperatura
de 35ºC (temperatura de adição do Fermento para Coalhada).
3. Atingida a temperatura abra o envelope de fermento e adicione todo o seu conteúdo. Misture o
conteúdo do envelope com o leite, por 1 minuto.
4. Após este tempo, adicione o leite nos potes ou frascos (conforme a poção desejada). A fermentação
ocorrerá no próprio potinho transformando o leite em uma coalhada firme e compacta, pronta para
ser consumida!
5. Depois de cheios, coloque os potinhos em uma caixa de isopor que deverá manter a temperatura
por um período de 8 a 12 horas (este período é denominado de período de fermentação e é nesta
fase que o leite ser transforma na coalhada).
6. O resultado final apresenta-se como na foto ao lado com as seguintes características: o leite deverá
estar na forma de gel; deverá estar com uma aparência de brilho; não deverá estar desgrudando da
parede do potinho ou frasco; deverá estar com aroma típico e não desprendendo soro (líquido
esverdeado).
ATENÇÃO:
Caso queira uma coalhada adoçada, basta adicionar 400 gramas de açúcar (mascavo, demerara ou
açúcar comum) ao leite antes de aquecido a temperatura de 80ºC. O açúcar deverá conjuntamente
ao leite receber na temperatura mencionada, afim de, eliminar qualquer possibilidade de
contaminantes oriundos deste produto.
O ponto da coalhada deverá ser verificado visualmente (conforme mencionado no passo 6) a partir
de 8 horas de fermentação, e os potinhos deverão ser guardados sob refrigeração.
Independentemente do tipo de leite (saquinhos, caixinha ou leite direto da fazenda) efetue sempre
o aquecimento até que se atinja a temperatura de 80ºC (isto corresponde a pasteurização além de
proporcionar um excelente corpo final).
Outros tipos de leite (cabra, búfala, ovelha) poderão ser usados no preparo da coalhada seguindo a
técnica descrita.
O leite deve ser coado e aquecido até atingir a temperatura de 80ºC que deverá ser mantida por 15
minutos (utilize o termômetro para controlar a temperatura e mexa lentamente para distribuir
uniformemente o calor).
Não pare de mexer quando estiver aquecendo o leite, isto fará com que o mesmo "agarre" no fundo
da panela, queimando-o.
Cloreto de Cálcio 3 ml
Modo de Preparo
ATENÇÃO:
Não utilize leite "homogeneizado" ou leite de "caixinha" (leia no rótulo). Este tipo de leite não serve
para fabricar queijos. Se utilizar leite direto da fazenda, é necessário efetuar a pasteurização (leia
ao final desta receita como pasteurizar em casa o leite para se fabricar o seu queijo).
1. Depositar o leite pasteurizado na panela e aquecer até atingir a temperatura de 36ºC (utilize o
termômetro para controlar a temperatura).
2. Desligar a chama e fazer a adição dos ingredientes, distribuindo de forma uniforme sobre o leite e
mexendo por 30 segundos para cada adição (o coagulante Quimase deve ser sempre o último
ingrediente a ser adicionado).
4. Com o auxílio da faca, faça cortes paralelos e cruzados pela extensão da panela, numa distância de
uns três centímetros entre um e outro corte.
5. Após o corte, deixe em repouso por 5 minutos (observe a formação de um soro com tonalidade
esverdeada, isto é um bom sinal de que tudo está correndo bem).
6. Após o repouso, inicie a mexedura, com movimentos circulares e lentos, por toda extensão e
profundidade da panela. À medida que a massa vai se firmando, mais soro vai sendo expulso de seu
interior e a massa vai ficando mais rígida.
O Ponto:
O ponto do queijo ocorre após 20 a 30 minutos contados a partir do momento do corte (o momento
do corte deve ser o tempo inicial para marcar o tempo de fabricação do queijo). Quando a massa esta
no ponto, esta fica mais firme e deposita-se com facilidade no fundo da panela, apresenta certa
rigidez.
154 Prof. Esp. Nelson de Almeida - “ GARDE MANGER, Cozinha Fria “
CST - Gastronomia, Apostila de GARDE MANGER, Cozinha Fria – Edição 16.
Se você quiser um queijo mais mole ou firme, basta regular o tempo de mexedura (mexendo mais o
queijo fica mais firme e mexendo menos fica mais macio).
A massa deverá então, ser colhida com auxílio da concha e depositada na forma. Observe que quando
isto ocorre, o soro flui com certa velocidade pelos furos da forma, ficando somente a massa.
A altura do queijo é regulada neste momento (importante lembrar que, a massa deverá ainda se
acomodar, com a expulsão de mais soro).
O Queijo Minas Frescal se forma naturalmente, não precisando apertar ou "socar" o queijo!
Após a enformagem, deixar o Queijo em repouso por 10 minutos e fazer a viragem, passando para
uma outra forma, com objetivo de dar acabamento à superficie que não ficou em contato direto com
a forma. Importante também é lembrar que a massa esta com certa temperatura e fragilidade,
portanto o queijo deve ser manuseado com delicadeza!
A salga do queijo:
Após a viragem do queijo, adicionar de 5 gramas de sal (uma colher de sopa, rasa) sobre cada
superfície distribuindo de forma uniforme. Este tipo de salga é chamada de salga a seco, e o queijo
possui uma tendência de absorver o sal lentamente. O sal deve ser refinado e de boa qualidade!
Após a salga os queijos devem ser levados para geladeira. O consumo pode ser imediato, após terem
sido refrigerados. Pessoas que ocasionalmente não queiram ou não possam consumir o sal, podem
optar em não salgar o queijo, bastando simplesmente enformá-lo e refrigerá-lo para enfim consumir.
O macete é dar o ponto um pouco mais macio (massa mais mole) que o queijo elaborado a partir de
leite com teor de gordura normal.
Cada grama de gordura contribui com 9 quilocalorias. Retirando-se a gordura do leite para
elaboração do queijo frescal, retira-se em torno de 100 a 120 quilocalorias por 100 gramas de queijo.
O leite deve ser coado e aquecido até atingir a temperatura de 65ºC que deverá ser mantida por 20
minutos (utilize o termômetro para controlar a temperatura e mexa lentamente para distribuir
uniformemente o calor. Depois de 20 minutos, resfrie para a temperatura de adição do coalho
(normalmente na faixa de 36 a 38ºC). Esta metodologia deve ser aplicada somente para a fabricação
de queijos.
• REQUEIJÃO
Cloreto de Cálcio 3 ml
Sal Refinado 5 g
Modo de Preparo:
ATENÇÃO:
1. Adicione o leite (ainda gelado) na panela na quantidade de 5 litros. A seguir, adicione o Fermento
(previamente diluído em água filtrada, na quantidade de 1 copo ou 200 ml aproximadamente),
lentamente e misturando com uma escumadeira. Leve a panela ao fogo, baixo, protegida pela tela
refratária, misturando sempre.
Nesta etapa o leite deverá ser aquecido até que atinja a temperatura de 30 a 32ºC máximos (utilize
o termômetro para verificar o aquecimento).
3. Com o auxílio da faca, faça cortes paralelos e cruzados pela extensão da panela, numa distância de
uns três centímetros entre um e outro corte.
4. Após o corte, deixe em repouso por 5 minutos (observe a formação de um soro com tonalidade
esverdeada, isto é um bom sinal de que tudo está correndo bem).
5. Após o repouso, inicie a mexedura (mexida da massa) por 15 minutos, com movimentos circulares,
por toda extensão e profundidade da panela e aqueça imediatamente (sempre mexendo) até que a
temperatura final atinja a 41ºC. O ponto da massa é contado a partir do momento que a cortou,
perfazendo um tempo total do momento do corte ao ponto, de 35 minutos.
À medida que a massa vai se firmando, mais soro vai sendo expulso de seu interior, e a massa vai
ficando mais rígida.
6. Após o ponto retirar a totalidade do soro e deixar a massa compactada como se fosse um único
bloco. A massa firme deposita-se no fundo da panela.
7. Separar a massa do soro, compactá-la ligeiramente com as mãos e estará pronta para uso.
2. Separar o material a trabalhar: creme de leite, sal, sal fundente, leite. Nesta receita: 5 litros de leite
preparam-se meio quilo de massa que se transforma em aproximadamente 1 quilo de requeijão.
3. Adicionar a massa na panela, abrir a chama, protegendo a panela com a placa refratária, para que
o fogo não incida com muita intensidade sobre a massa.
4. À medida que a massa vai adquirindo calor, vai-se transformando em uma pasta rígida (como se
fosse mussarela derretendo). Isto é um bom sinal de que a massa sofreu a fermentação necessária.
5. Neste momento adiciona-se o sal fundente (que irá derreter a massa sob ação do calor mais a
mexedura) e o sal. Para fabricação de requeijão deve-se mexer durante todo o processo na panela. À
medida que a massa aquece, deve-se fazer adição de creme de leite. O creme é absorvido pela massa
(já derretida sob ação do calor). A mexedura deve ser contínua no decorrer de todo processo.
6. O creme depois de incorporado à massa, torna-a mais uniforme e pastosa. À medida que a massa
vai secando na panela, adiciona-se creme de leite ou um pouco de leite. A massa fundida deverá
atingir a temperatura de 85 à 90ºC, incorporando todos os ingredientes adicionados.
7. Massa, creme, leite, sal, sal fundente. A massa se torna uniforme, lisa e com certo brilho.
9. O ponto final é muito característico. A massa já está totalmente derretida e com os ingredientes
incorporados. Nota-se que escorre muito lentamente. O ponto dos diversos tipos de requeijões é
regulado por esta consistência final.
10. O ponto para requeijão em barra, apresenta como um "minguau de maizena" muito encorpado.
Ao pegar um pouco do requeijão com os dedos, nota-se uma massa mais plástica que não "suja" e
nem "cola". Dá-se para moldar uma bolinha. Já o ponto do culinário apresenta-se numa consistência
mais macia e escorre com mais velocidade. Em ambos os casos a massa com os ingredientes devem
estar uniformes.
11. No ponto de corte o requeijão quando levantado, escorre lentamente e forma um relevo na
superfície da panela que dissolve lentamente.
12. Depois de pronto adicionar ainda a quente sobre a vasilha que poderá dar o formato de barra.
Deixe em temperatura ambiente por 2 horas e armazene em geladeira.
13. Depois de resfriado, o requeijão em barra adquire o formato da vasilha. O requeijão culinário fica
com uma estrutura semi-cremosa. O que difere um de outro é apenas o ponto, mais firme para o
barra e mais macio para o culinário.
14. Condimentos poderão ser adicionados depois da massa fundida: orégano, cebolinha verde e
salsa, salaminho, pimenta calabreza, azeitonas trituradas.
Observação:
Sal fundente (Lège Cremooso): Para elaborar qualquer tipo de requeijão, é necessário utilizar o sal
fundente. Este produto possui a capacidade de transformar a massa (firme) em massa em forma de
pasta, sob ação do calor. A dosagem não deve ultrapassar a 30 gramas para cada 1 quilo de massa.
Pode ser adicionado lentamente à medida que a massa vai se transformando em pasta. O ponto certo
é quando a massa está totalmente "fundida".
Portanto a dosagem de Sal Fundente equivale de 15 a 20 gramas para cada 1 quilo de massa.
Capitulo 15
PÂTE EM CROUTÊ
MOUSSELINES, MOUSSE E
TERRINES
PÂTÉ EN CROÛTE
É o mais sofisticado dos pâtés, com
elaboração complexa pois envolve várias
etapas e técnicas. Literalmente o termo “en
croûte” significa em casca, ou seja, o recheio (pâté) é assado coberto com massa. Além da massa, no
pâté en croûte é adicionado aspic gelée, geralmente à base de consommé, para preencher todos os
vazios. Esta soma de técnicas, demonstra a preocupação no passado com a conservação dos
alimentos, como no caso do Salmão Koulibiac, visto anteriormente.
Atualmente, o pâté en croûte é assado em formas retangulares, existe até uma forma especialmente
criada para esta preparação, que possui várias peças desmontáveis, facilitando a montagem da
massa com o recheio. É possível utilizar outros tipos de forma como as ovais que podem ter um apelo
visual maior na montagem da travessa ou da mesa de buffet.
Além das terrines e pâtés existem outras preparações para os recheios em charcuterie:
Galantine: é uma preparação feita geralmente com frango misturada com outras carnes (outras
aves, porco, coelho, caça, etc.) e enrolada em sua própria pele. O termo origina-se do francês
arcaico que significa gelatina, já que era servido coberto com aspic. As galantines possuem o
formato cilíndrico e são escalfadas em fundo claro de ave. Após resfriadas, são fatiadas e servidas
como entrada fria;
Dodine: são similares às galantines, a diferença é no método de cocção, já que são assadas e não
escalfadas. Podem ser servidas quentes;
Ballotine: também similares às galantines, só que são envoltas em plástico ou pano. Geralmente
são escalfadas ou cozidas ao vapor. Podem ser servidas quentes ou frias.
TERRINES
Terrine: o termo advém do recipiente de mesmo nome que originalmente era de terra-cota, no lugar
de cerâmica, porcelana ou metal, usados atualmente. As terrines possuem tampa e seus formatos
podem variar, tendo até formas de animais, porém, usualmente são retangulares e profundas. Os
recheios produzidos neste recipiente levam a mesma denominação e são assados tampados em
banho-maria. Estas preparações são muito variadas, geralmente são feitas com mistura de carnes,
mas podem ser de ingredientes como peixes e vegetais. São servidas frias no próprio recipiente ou
fatiadas e empratadas, acompanhadas de molho.
Pâtés: são recheios assados em diferentes recipientes, que podem ser feitos de carne, peixe, vegetais
ou frutas e servidos frios ou quentes.
• Country: é o mais tradicional, possui uma textura rústica, pois é preparado com pedaços de
carne. Geralmente as carnes são marinadas, podendo ser miúdos como fígado e moela e levam
temperos fortes (alho, cebola, pimenta, louro, etc.);
• Simples: é mais suave que o anterior, pois os temperos não são tão marcantes e a mistura de
carnes e gordura é moída e processada;
• Mousseline: é uma mistura leve e de sabor suave, pois utiliza-se ingredientes mais delicados
como peixes e frutos do mar ou outras carnes brancas. Possui uma textura aerada, já que a
gordura usada é geralmente o creme de leite, além de clara de ovo.
Fermento em Pó Químico 5 g
Sal refinado 3 g
Leite em Pó Integral 25 g
Leite Integral 90 ml
Modo de Preparo
1. Processe a farinha, o fermento, o leite em pó, o sal e a manteiga no pulsar até estarem bem
misturados.
2. Adicione 1/2 ovo e o vinagre e processe por mais por 5 segundos.
3. Coloque toda a massa na batedeira, acrescente o leite e bata por 3 a 4 minutos, em
velocidade média, até que a massa forme uma bola.
4. Verifique a consistência e adicione mais leite se necessário.
5. Retire a massa da batedeira e sove a mão, até ficar macia e aveludada.
6. Embrulhe em filme plástico e deixe descansar por 30 minutos.
7. Abra com o rolo sobre o papel manteiga, até ficar com 3 mm de espessura .
8. Recorte a massa de forma a preencher a forma, seguindo as orientações do chefe.
9. Recheie e feche, utilizando a clara de ovo restante.
Cebola, brunoise 50 g
Vinho do Porto 30 ml
Damasco Seco 30 g
Modo de Preparo
1. Separe 250 gramas do peito do frango e corte em cubos médios. Reserve refrigerado, para
decoração.
2. Corte grosseiramente, o restante do peito de frango, o lombo e a gordura de porco (barriga).
3. Sue a barriga para retirar a gordura. Em seguida, nessa gordura, sue a cebola e o alho (se
necessário adicione o óleo). Reserve.
4. Misture a cebola e o alho suados com o restante dos ingredientes, exceto o presunto, o
damasco, a salsa e o peito em cubos.
5. Processe esta mistura até obter uma massa lisa e homogênea. Teste e ajuste o tempero.
6. Misture então o damasco, a salsa, as azeitonas, os cubos de peito de frango e o presunto.
Gelatina incolor em pó 15 g
Modo de Preparo
• MOUSSELINE DE SALMÃO
Modo de Preparo:
1. Certifique-se que tudo (ingredientes e utensílios) está bem gelado, inclusive a faca do
processador.
2. Corte em cubos grandes o salmão fresco e desfie grosseiramente o salmão defumado.
3. Misture os salmões, a clara e o sal. Processe até obter uma mistura lisa.
4. Passe pela peneira fina.
5. Adicione no final o creme de leite e misture.
6. Tempere com sal, pimenta e noz moscada.
7. Reserve para montagem da Mousseline.
Modo de Preparo
5. Coloque sobre a forma coberta de espinafre uma camada de mousseline e sobre esta
camada, os kanis em 3 fileiras.
6. Cubra com o restante da mousseline.
7. Cubra com o espinafre e o filme.
8. Tampe e leve ao forno pré-aquecido a 150ºC em banho Maria.
9. Cozinhe até a temperatura interna de 70o C.
10. Resfrie, refrigere e sirva a partir do dia seguinte.
Ricota 100 g
Leite integral 50 ml
Modo de Preparo:
Damasco Seco 30 g
Fermento em Pó Químico 5 g
Gelatina incolor em pó 15 g
Leite em Pó Integral 25 g
Ovo 4 unid.
Ricota 100 g
Vinho do Porto 60 ml
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICAS:
KÖVESY, Betty. SIFFERT, Carlos. CREMA, Carole. MARTINOLLI, Gabriela. 400G Técnicas de cozinha.
São Paulo: Companhia Editora Nacional , 2007.
SEBESS, Mariana. Técnicas de cozinha profissional. São Paulo: Editora Senac, 2008.
WRIGHT, Jenik. TREUILLE, Eric. Le Cordon Bleu. Todas as técnicas culinárias. São Paulo: Editora
Marco Zero, 2000.
JOHN WILEY & SONS, THE CULINARY INSTITUTE OF AMÉRICA. The Professional Chef. Editora Senac
SP, 2000.
MONTEBELLO Nancy Pilla, COELHO ARAUJO Wilma. Carne & Cia – 2ªEdição. Editora Senac DF, 2009.