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ALIMENTOS E BEBIDAS
2ª. PARTE
São Paulo
2º SEM/2016
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Curso Tecnólogo em Gastronomia
Gerenciamento em A&B – alimentos & bebidas
ABERTURA DE NEGÓCIO
Muitas são as pessoas, dos mais diversos segmentos sociais e empresariais que
pensam um dia montar um negócio: restaurante, bar ou outro tipo de estabelecimento
do setor de A&B.
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PRODUÇÃO
MARKETING E VENDAS
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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
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Tudo isso deve ser transformado em valores - positivos para o caso das receitas
e recebimentos (entrada imediata ou a prazo de dinheiro no caixa) e negativos no
caso dos gastos ou pagamentos (saída à vista ou pagamento a prazo).
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- Pessoal - Dinheiro
- Estrutura - Instalações
- Produtos - Tempo
- Tecnologia - Energia
- Equipamentos - Marketing
PLANEJAMENTO E CONTROLES
Enquanto o PLANEJAMENTO:
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Esta é uma pergunta simples para um assunto complexo que este curso busca
elucidar, pois cada empresa é única, como também, únicos são seus gestores.
O que nos cabe é definir os meios formais que possam se adaptar aos meios
de controle e aos processos operacionais.
Cronologia – o tempo entre geração dos dados e sua análise devem ser os
mais curtos possíveis: diário, semanal, quinzenal e mensal (que finaliza as
informações do período), de forma a se mostrarem úteis na condução dos
negócios;
CAPITAL
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RECEITA
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LUCRO
GASTOS
CUSTOS E DESPESAS
De empresa para empresa, ou empresas de diferentes setores, a estrutura de
gastos deve ser avaliada para se poder identificar o que deve ser classificado
como custo e o que deve ser classificado como despesa, pois:
Como exemplo:
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RECEITA
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Alimentos Referência
= R$ 12.000,00
R$ 45.000,00
Bebidas Referência
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As bebidas não alcoólicas (água e refrigerantes) têm uma média de CMV mais
parecida com a média de CMV de alimentos. Isto, porque normalmente se
estabelece índice de ganho (margem) maior para bebidas alcoólicas que os
demais produtos servidos no estabelecimento.
Assim, cada índice obtido poderá ser comparado com um outro índice já
apurado
Para efeito de elaboração dos GASTOS COM MÃO DE OBRA, cada empresa
deve definir suas considerações. Juntamente com o custo da matéria-prima
compõe a fonte de gastos dos produtos vendidos.
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Da mesma forma que o CMV, o Custo de Mão de Obra deverá ser comparado
com a Receita Bruta de forma a se estabelecer um índice percentual de
participação do custo na receita.
PRIME COST
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RECEITA
Hipoteticamente temos:
R$ 45.000,00
a) Receitas próprias;
b) Gastos;
c) Resultado.
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REAVALIÇÃO DE
PLANEJAMENTO FOCO
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RECEBIMENTO ESTOCAGEM
ADM/CONTROLE
COMPRAS
VENDAS PRODUÇÃO
CARACTERÍSTICAS
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COZINHA
FORNECEDOR
PAGAMENTO
AQUISIÇÃO DE PEDIDO DE
SALÃO MATERIAL COMPRA
RECEBIMENTO NOTA
FISCAL
SETOR – PRODUÇÃO
FICHA TÉCNICA
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NOME FANTASIA: deve figurar nesta célula o nome que irá constar do cardápio;
DATA: campo para registro da data em que foi finalizada a elaboração do prato, ou
seja, quando foi definida sua comercialização
OBSERVAÇÕES:
1. No caso do emprego de produtos já elaborados, tais como, molhos e
outros, deve-se abrir uma ficha técnica relativa a cada um desses produtos
sendo que o custo da porção de molho será computado na ficha técnica do
prato principal;
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Observações:
Esses produtos são: sal, pimenta, ervas aromáticas, azeite, óleo etc. Seria
o mesmo que dizer “um punhado” de sal, ou “um fio” de óleo.
A valoração do custo do ingrediente “quanto baste” pode se dar por:
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Exemplo: digamos que uma carne de 300grs (0,300 Kg) fica com 225grs (0,225
Kg) depois de pronta, então teremos:
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PB = PL Rendimento ou, PB = PL x FC
PB = 0,225 Kg 0,75 = 0,300 Kg PB = 0,225 Kg x 1,33 = 0,300 Kg
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FOTO DO PRATO: registra-se a foto do prato original (pronto) que deve ser
passada para esse espaço de forma que, a brigada conheça a forma de se
finalizar o prato e não perca o padrão originalmente definido.
NP = PFP PP
Muitas vezes o preparo de uma única porção pode gerar um CMV por prato
(unitário) diferente de um preparo para várias porções. Sendo assim, é
interessante apurar-se a Fichas Técnicas de 01 porção e de várias porções, na
forma como se dará a produção normal.
VP = R$ 10,00 2 = R$ 5,00
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Para calcular o preço de um prato ou, um produto da área de A&B, temos duas
metodologias: Empírico ou Informal e Científico ou Formal
EMPÍRICO OU INFORMAL
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CIENTÍFICO OU FORMAL
Nesta metodologia a formação do preço dos produtos está baseada nos custos
diretos e indiretos do produto final. As margens lucro adicionadas a esses
custos serão reais. O ponto a ser levado em consideração será o da aceitação
do preço pelo público consumidor.
MÉTODO DA INDEXAÇÃO
Utiliza-se neste método, como base de cálculo, o CMV Absoluto, ou seja, leva-
se em consideração o custo direto da matéria-prima para na produção de um
determinado item. Neste método adiciona-se um fator indexador fixo ao custo
apurado na Ficha Técnica. Com isso dispensa-se de considerar os gastos
indiretos do produto bem como, os gastos fixos da empresa
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Então teremos:
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PREENCHIMENTO DA TABELA
Depois de serem pesadas, um valor "de mercado" é definido para cada uma
dessas partes (sub-produtos) (D, E, F e G) . Estes valores serão subtraídos do
preço bruto total (C) para que se possa calcular o novo custo do produto limpo
(preço final - J).
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Exemplo:
Item: Filé Mignon
Quantidade adquirida: 15 Kg
Preço por Kg: R$ 12,60
Valor pago: R$ 189,00
FC = 1 0,5133 = 1,9481
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SETOR COMPRAS
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DOCUMENTOS / FORMULÁRIOS
SETOR RECEBIMENTO
1. Ordem de compra
2. Fatura
3. Nota Fiscal
4. Boleto bancário
5. Duplicata
6. Relatório de recebimento - deve ser preenchido pelo recebedor.
Documenta as mercadorias recebidas diariamente. Observa possíveis
alterações nos produtos. Será tão complexo quanto a complexidade da
estrutura – caso de grande restaurante ou hotel
7. Nota de devolução de mercadoria – deve ser emitida nota de devolução
para acompanhar mercadorias que precisem ser devolvidas por estarem
em desacordo com pedido realizado
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Trata-se do local que vai manter por um determinado tempo o material a ser
utilizado. “Cuida de ativos da empresa”. A geração de gastos não previstos no
processo de estocagem pode gerar os chamados “custos invisíveis” que não
são repassáveis ao produto final, gerando prejuízos. O volume de compras
deve estar adequado à capacidade de estocagem.
DOCUMENTAÇÃO DE ESTOCAGEM
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CONSUMO DE AQUISIÇÃO
PONTO DE PEDIDO
ESTOQUE MÁXIMO
Este conceito pode estar fixo nas fichas de prateleiras (kardex) para facilitar a
gestão do dia-dia para minimizar ainda mais a falha humana conforme a foto
abaixo. E a organização das compras com a ficha de prateleiras servem para
estabelecimentos de qualquer tamanho.
GIRO DE ESTOQUE
Como já discutido, o “estoque é um investimento”, ou seja, parte do capital que
está parado. O estoque é necessário para a atividade operacional, mas deve
ser o menor possível, segundo a administração de estoque verificada acima.
Quanto menor o índice, significa que o estoque não gira, ou, que as
mercadorias ficam paradas por muito tempo. No caso de estabelecimentos
gastronômicos com utilização de produtos perecíveis temos que, o estoque
necessita girar.
Enquanto,
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SETOR – VENDAS
COMANDA
Deve ser preenchida em duas vias – uma para: cozinha, bar, copa ou
cambuza e outra para o caixa
o Número da comanda
o Número da mesa
o Nome do garçom
o Horário
o Número de couvert
MAPA DE VENDA
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Índice SEMANA 1
Prato seg ter qua qui sex sáb dom
Bruschetta 100 90 100 120 130 145 130
Entrada
Salada 100 100 110 130 120 135 120
Penne 50 25 30 40 50 55 70
Escalope 40 35 35 35 35 45 55
Prato Principal
Risotto 15 20 15 30 30 40 50
Polpetone 45 40 40 35 35 30 40
Legumes Salteados 80 40 60 70 70 80 85
Arroz Branco 75 40 60 80 70 75 60
Creme de espinafre 40 30 30 40 40 60 60
Guarnição
Purê de mandioquinha 40 30 30 30 55 50 90
Pastéis 200 200 200 260 280 290 330
Batata Rosti 80 50 60 80 100 110 130
Salada de Frutas 110 100 90 100 100 110 130
Sobremesa
Cheesecake 40 20 30 40 50 60 80
Desta forma, temos uma visualização perfeita das vendas e dos produtos mais
vendidos, inclusive com uma separação por tipo (entrada, etc), permitindo uma
avaliação inicial e superficial dos resultados apurados naquele momento
retratado.
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SETOR: RESTAURANTE
DATA: ____/ ____/ _______
DIA DA SEMANA: ___________
Observações: ____________________
PLANO DE VENDAS
Será um facilitador:
o da “mise en place”
o das escalas de folga
o para dimensionar a necessidade de matéria-prima
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CONSUMO INTERNO
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CT > CR
CT < CR
Comandas não contabilizadas;
Fichas técnicas desatualizadas;
Produtos perdidos ou estragados – não apontados;
Desvio de mercadorias.
ÍNDICES DE DESEMPENHO
COUVERT MÉDIO - trata-se do cálculo de receita média por cliente. Deve ser
apurado separadamente pela receita de alimentos e a de bebidas. Após, faz-se
uma junção dos dois índices.
= R$ 55.000,00 =
1.000
CM (alimento) = R$ 55,00
= R$ 20.000,00 =
1.000
CM (bebidas) = R$ 20,00
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CM = R$ 75,00
ou
ROTATIVIDADE DE ASSENTOS
Índice que calcula quantos clientes atendeu-se ou, quantos assentos foram
ocupados num determinado período analisado. Esse cálculo tem importância
fundamental para se saber o quanto se está maximizando as estruturas do
restaurante. De preferência que se apure esse índice diariamente (almoço e
jantar).
ROTATIDADE = 2000 =
1200
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o Alimentos;
o Bebidas alcoólicas;
o Bebidas não alcoólicas;
o Suprimentos de limpeza;
o Embalagens.
VME = R$ 20.000,00
= 1,25 (vez)
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DEMONSTRATIVO DE RESULTADO
R$ %
RECEITA
Alimentos
Bebidas
CMV
Alimentos
Bebidas
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
OUTRAS RECEITAS
Eventos
Aluguel de Salão
Outras
DESPESAS
Utensílios
Lavanderia
Segurança
Combustíveis
Taxas e Licenças
Entretenimento
Material
Uniformes
Outras Despesas
RESULTADO LÍQUIDO
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PONTO DE EQUILÍBRIO
PE = Custos Fixos
1(100%) – (Custo Variável Receita)
PE = 2.500,00 + 17.500,00
1,00 – (70.000,00 100.000,00)
O que significa que o restaurante estará em seu ponto de equilíbrio quando sua
receita alcançar R$ 66.666,66.
PE = Gastos Fixos
1(100%) – (Gasto Variável Receita)
Exemplo:
PE = 2.500,00 + 17.500,00
1,00 – (70.000,00 100.000,00)
O que significa que o restaurante estará em seu ponto de equilíbrio quando sua
receita alcançar R$ 66.666,66.
Outros cálculos:
Para que seja atingido o ponto de equilíbrio vamos verificar qual o número de
refeições que se deve vender e assim, atingir o ponto de equilíbrio.
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VV= R$ 20.000,00
R$ 5,50 – (70% de R$ 5,50)
VV= R$ 20.000,00
R$ 5,50 – R$ 3,85
ENGENHARIA DE CARDÁPIO
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CARNES
Item Qtd % de Preço CMV Margem Soma da Quadrante Relações
Vendida Venda de Marg. de
de
Venda $ Contrib.
Contrib.
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No de itens 06
das Margens de Contribuição R$ 43.239,24
Total de pratos vendidos no período 1.541
Média das Margens de Contribuição 28,06
Linha Média de Percentual de 11,67%
Vendas
Portanto, nos resta agora montar o gráfico com as devidas linhas médias e as
disposições dos pratos em cada quadrante de referência.
Quadrante Quadrante
1 2
-+ ++
11,67%
Quadrante Quadrante
3 4
-- +-
R$ 28,06
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BIBLIOGRAFIA
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