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COZINHA MEDITERRÂNEA
2018/2
CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA
COZINHA MEDITERRÂNEA
SUMÁRIO
COZINHA ÁRABE .......................................................................................................... 5
TABULE................................................................................................................................... 9
COALHADA FRESCA ............................................................................................................... 10
ARROZ ÁRABE ....................................................................................................................... 11
MJADRA (Arroz com Lentilha e Cebola Caramelizada) .............................................................. 13
MAHALABIE (Manjar Libanês) ................................................................................................. 14
COALHADA SECA ................................................................................................................... 15
MAHAMRA (Pasta de Pimentão Vermelho) ............................................................................... 16
BABAGANUSH (Pasta de Berinjela com Tahine) ....................................................................... 17
HOMMOS (Pasta de Grão de Bico com Tahine) ........................................................................ 19
FATTOUSH (Salada de Verduras com Pão Torrado) .................................................................. 21
MAMOUL DE TÂMARAS (Para toda a turma) ............................................................................ 23
MICHUI DE CARNE (Demo + Participação) .............................................................................. 26
MICHUI DE FRANGO (Demo + Participação) ........................................................................... 27
PASTA DE ALHO .................................................................................................................... 28
CHAWARMA DE CARNE (Demo + Participação)........................................................................ 29
BATATA FRITA ...................................................................................................................... 30
CHAWARMA DE FRANGO (Demo + Participação) ..................................................................... 31
KAFTA MODELADA ................................................................................................................ 32
FALAFEL (Bolinho de Grão de Bico) ......................................................................................... 33
QUIBE NA COALHADA (Demo + Participação) ......................................................................... 35
ARROZ CHARIÊ (para toda a turma) ....................................................................................... 37
(Acompanhamento do Quibe na Coalhada) .............................................................................. 37
QUIBE CRU (Demo + Participação) ......................................................................................... 38
QUIBE FRITO (Demo + Participação) ...................................................................................... 39
QUIBE DE ASSADEIRA (Demo + Participação) ......................................................................... 41
ATAIEF (Demo + Trio) ........................................................................................................... 44
ABOBRINHA RECHEADA ......................................................................................................... 46
CHARUTO DE FOLHA DE UVA ................................................................................................. 48
CHARUTO DE FOLHA DE REPOLHO......................................................................................... 50
CALDO ÁRABE (para toda a turma) ......................................................................................... 51
PEIXE TARATOUR .................................................................................................................. 52
ESMALLYE (Doce de Macarrãozinho com Nata) (Demo)............................................................ 54
ESFIHA ABERTA (Demo + Trio) .............................................................................................. 56
ESFIHA FECHADA (Demo + Trio) ............................................................................................ 58
RIST LAUZ (Doce de Semolina com Amêndoas) (Para toda a turma)......................................... 61
GRÉCIA ....................................................................................................................... 63
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COZINHA ÁRABE
Fonte: http://culturarabe12lgrupof.blogspot.com/2009/10/o-mundo-arabe-designa-um-conjunto-de.html
imigrantes árabes chegados aqui até 1917 fossem erradamente classificados como
turcos (quando na verdade, os turcos são outro povo (otomanos), com língua e
cultura próprias), cabe aqui falar também que o Irã não é um país árabe, pois seu
povo é de origem persa.
Um dos grandes orgulhos do povo árabe está em torno da comida, cabendo às
mulheres a função de prover o alimento. O melhor elogio que alguém pode receber
quando está servindo um prato a um árabe é: “quase tão bom quanto o de minha
mãe”.
Para os árabes, o ato de comer e de oferecer comida significa demonstrações de
afeto, uma marca registrada desse povo, que sempre faz questão de tratar e
alimentar muito bem seus convidados. Os visitantes devem provar de tudo um pouco,
pois recusar algo pode ser considerado um gesto de ofensa.
A culinária árabe é uma arte refinada, com muitos aromas, temperos e ervas.
Uma típica refeição árabe começa com o mezze, ou seja, são servidos diversos
antepastos, potes com nozes, pães, vegetais em conserva, ou até mesmo uma
refeição completa com salada, mariscos, grelhados, espetinhos de carne e
sobremesas. Trata-se de uma “refeição” social, para que os amigos e família apreciem
as iguarias e conversem durante o evento.
Os cereais são comumente usados nas preparações: trigo, lentilhas, grão de bico,
favas, semolina e gergelim.
O pão está sempre presente, muitas vezes substituindo os talheres, servindo como
invólucro para saladas, pastas e carnes. É muito comum ser temperado com azeite e
zatar, um típico tempero da região, semelhante ao tomilho.
Dentre as carnes, destacam-se o cabrito e o carneiro. Os peixes são geralmente
grelhados na brasa e temperados apenas com alho, suco de limão e azeite.
Os temperos são os mais diversos, e podem ser conhecidos nas páginas seguintes.
Frutas como tâmaras, romãs, damascos, figos e uva, são servidos frescos, em
conserva ou ainda secos.
Os doces possuem caldas e aromas em abundância, sendo aromatizados com
almíscar e água de flores, incrementados com frutas secas, nozes, amêndoas,
pistache e nata.
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O arak é uma bebida alcoólica com sabor de anis, e que surgiu como substituta do
absinto quando este se tornou ilegal. O café é outra bebida comum, servido durante
todo o dia; é forte, espesso e, geralmente, muito adoçado, podendo também ser
aromatizado com hel (cardamomo). Seguindo a tradição de recepcionar bem, quando
um convidado chega é logo convidado a ficar para um café, por mais rápida que seja
a visita.
Misky (misky)
Substância odorífera segregada pelo almiscareiro, planta da família das estiracáceas.
Melaço de romã (dibs romen)
Realça o sabor agre doce, muito utilizado em saladas, esfihas, quibe.
Pimenta síria (ba-har)
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Conhecida como pimenta síria, tem sabor picante e é um dos mais importantes
ingredientes do quibe, da esfiha e da culinária árabe em geral. É composta de
pimenta da Jamaica, pimenta do reino preta, canela, cravo e noz moscada.
Snoubar (pinoles)
É muito sofisticado e caro; é utilizado em recheios, principalmente.
Trigo (bourgol)
Utilizado em diversos pratos e de vários tipos:
- Trigo inteiro mais utilizado em sopas;
- Trigo grosso como substituto do arroz e usado também em pratos com
coalhada;
- Trigo fino para quibes e saladas.
Zatar
Mistura utilizada em saladas, massas assadas, em pão. É composta de sumac,
gergelim e tomilho.
Sumac
Com folhas que assumem uma linda cor vermelha no outono, o sumac é um arbusto
altamente decorativo, cresce como planta selvagem por todo o Oriente Médio,
enquanto no Ocidente os cultivadores o consideram apenas ornamental. Os
cozinheiros do Líbano, Síria, Turquia e Irã têm em grande conta as espigas das
brilhantes bagas vermelhas, que produzem essas bagas (quando secas, têm cor
vermelho-tijolo e são usadas inteiras ou moídas, em grande número de pratos). As
bagas são amargas, e têm sabor bastante adstringente e acidez própria da fruta, mas
sem a aspereza do vinagre ou do sumo do limão. Foi usada pelos romanos antes dos
limões terem chegado à Europa.
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TABULE
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Trigo fino escuro para quibe 15 Gramas
Salsa fresca picada ½ Maço
Hortelã fresca picada ½ Maço
Cebolinha fresca em chiffonade Q.B. Maço
Cebola pera em brunoise 10 Gramas
Tomate Débora maduro e firme,
com pele, sem sementes e cortado 150 Gramas
em cubos pequenos
Alface americana em chiffonade ¼ Folha
Limão Tahiti (suco) ½ Unidade
Azeite extra virgem 25 Mililitros
Sal refinado Q.B. Gramas
Pimenta Jamaica Q.B. Gramas
Para degustação:
Alface americana 04 Folhas
Pão Árabe 01 Unidade
Modo de preparo:
1. Lavar o trigo e espremer bem com as mãos até retirar toda a água.
2. Misturar o trigo, a salsa, a hortelã, a cebolinha, a cebola, o tomate e a alface.
3. Temperar com suco de limão, azeite, sal e pimenta Jamaica.
4. Servir acompanhado de folhas de alface.
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COALHADA FRESCA
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Leite tipo B fresco 04 Litros
Coalho (coalhada fresca) 240 Gramas
Modo de preparo:
1. Colocar o leite numa panela e levar ao fogo até ferver. Retirar do fogo, deixar
amornar até atingir a temperatura de 47ºC.
2. Num recipiente (de preferência de cerâmica ou louça) limpo e higienizado,
colocar o coalho, o leite morno e mexer bem.
3. Tampar e envolver o recipiente com um pano grosso para manter o calor.
Deixar repousar por, no mínimo, 10 horas.
4. Após coalhar, levar à geladeira por algumas horas antes de consumir.
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ARROZ ÁRABE
Caldo (para toda a turma)
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Peito de frango
02 Unidades
com osso e sem pele
Sobrecoxa de frango
03 Unidades
com osso e sem pele
Cebola pera em cubos grandes 03 Unidades
Canela em pau 03 Unidades
Sal refinado Q.B. Gramas
Arroz (trio)
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Manteiga integral sem sal 80 Gramas
Óleo de milho 40 Mililitros
Coxão mole com gordura
200 Gramas
moído duas vezes
Arroz agulhinha tipo 1 lavado e
160 Gramas
escorrido
Canela em pó Q.B. Gramas
Pimenta Jamaica Q.B. Gramas
Caldo de frango (acima) 400 Mililitros
Sal refinado Q.B. Gramas
Amêndoas em lâminas 40 Gramas
Snoubar 10 Gramas
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Modo de preparo:
Caldo
1. Numa panela colocar os peitos e as sobrecoxas de frango, cobrir com água
fria e levar à fervura.
2. Adicionar a cebola, a canela e o sal.
3. Cozinhar em simmer até que a carne esteja macia.
4. Coar, reservar o caldo para a cocção do arroz e soltar o frango em lascas
grandes. Reservar.
Arroz
1. Em uma panela colocar metade da manteiga e o óleo de milho, aquecer,
adicionar a carne moída e selar muito bem, deixando-a bem dourada e
soltinha.
2. Juntar o arroz, a canela, a pimenta Jamaica e dourar mais um pouco.
3. Acrescentar o caldo de frango e corrigir o sal, se necessário. Tampar a panela
e cozinhar até que o caldo tenha sido absorvido e o arroz esteja cozido.
4. Em uma sauteuse adicionar a outra metade da manteiga e dourar as
amêndoas e os snoubar.
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Calda
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Damasco seco turco 75 Gramas
Água 70 Mililitros
Açúcar refinado 125 Gramas
Modo de preparo:
Mahalabie
1. Misturar o leite, o amido e o açúcar. Levar ao fogo brando, mexendo sem
parar, até engrossar.
2. Retirar do fogo e misturar a água de flor de laranjeira.
3. Colocar em taças de vidro e levar à geladeira até endurecer.
4. No momento de servir, cobrir com a calda de damasco e polvilhar os pistaches
torrados e triturados grosseiramente.
Calda
1. Em uma panela, colocar os damascos cortados ao meio com a água e o açúcar
e levar ao fogo. Cozinhar, mexendo de vez em quando, por aproximadamente
05 minutos ou até que os damascos fiquem macios, formando uma calda não
muito grossa.
2. Se necessário, acrescentar mais água durante o cozimento. Resfriar.
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COALHADA SECA
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Coalhada fresca 500 Mililitros
Sal refinado Q.B. Gramas
Modo de preparo:
1. Misturar bem a coalhada fresca e despejar em um saco de algodão, de
trama bem fechada.
2. Amarrar a boca do saco, pendurar e deixar o soro escorrer por um período
de, no mínimo, 24 horas sob refrigeração.
3. Depois desse tempo, retirar a coalhada, bater com uma colher, colocar o
sal e misturar bem. Manter sob refrigeração.
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Molho Tahine
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Tahine 60 Gramas
Limão Tahiti (Suco) 01 Unidade
Alho em pasta ¼ Dente
Água gelada Q.B. Mililitros
Sal refinado Q.B. Gramas
Decoração
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Gergelim branco 10 Gramas
Azeite extra virgem 50 Mililitros
Para acompanhar:
Pão árabe 01 Unidade
Modo de preparo:
Babaganush
1. Lavar a berinjela, retirar o cabo e fazer um corte leve em cruz, na ponta, para
que o vapor saia quando estiver assando.
2. Assar a berinjela, com a casca, diretamente na chama do fogão, virando
sempre para que asse por inteiro, até ficar bem macia.
3. Tirar a casca sob água corrente e deixar escorrer para eliminar o excesso de
líquido.
4. Colocar a polpa da berinjela num prato e amassar com um garfo.
5. Juntar o molho de tahine à berinjela amassada e misturar bem até
homogeneizar.
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Molho de tahine
1. Num bowl colocar o tahine, o suco de limão, o alho em pasta, a água e o sal,
emulsionar até ficar homogêneo. O molho deve ficar esbranquiçado e pouco
alongado (resultado da ação do limão e da água).
2. Se necessário, corrigir o tempero após a aplicação na pasta de berinjela.
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Molho Tahine
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Tahine 60 Gramas
Limão Tahiti (Suco) 01 Unidade
Alho em pasta ¼ Dente
Água gelada Q.B. Mililitros
Sal refinado Q.B. Gramas
Decoração
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Azeite extra virgem 50 Mililitros
Salsa fresca Q.B. Maço
Para acompanhar:
Pão árabe 01 Unidade
Modo de preparo:
Hommos
1. Cozinhar o grão de bico até estar bem macio, quase desmanchando.
2. Ainda quente, processá-lo usando o liquidificador ou processador até obter
uma pasta fina e homogênea. Se ainda estiver grossa, acrescentar um pouco
de água do cozimento.
3. Adicionar o molho de tahine à pasta de grão de bico.
4. Colocar em um prato, regar com azeite e decorar com a salsa finamente
picada.
5. Servir acompanhado de pão árabe.
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Molho de tahine
1. Num bowl colocar o tahine, o suco de limão, o alho em pasta, a água e o sal,
emulsionar até ficar homogêneo. O molho deve ficar esbranquiçado e pouco
alongado (resultado da ação do limão e da água).
2. Se necessário, corrigir o tempero após a aplicação na pasta de grão de bico.
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Molho
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Melaço de Romã 60 Mililitros
Azeite extra virgem 40 Mililitros
Pimenta Jamaica Q.B. Gramas
Sal refinado Q.B. Gramas
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Modo de preparo:
1. Cortar o pão em cubos de 2cm, levar ao forno e torrar.
2. Cortar o tomate, o pepino e a cebola em cubos de 2 cm. Rasgar as folhas de
alface e da hortelã e picar a salsa.
3. Preparar o molho, juntando o melaço de romã, o azeite, a pimenta Jamaica e
o sal. Emulsionar.
4. Em um prato, arrumar os ingredientes da salada e temperar com o molho.
5. Polvilhar com o zatar, o sumac e o pão torrado. Decorar com as sementes de
romã.
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Recheio de Tâmaras
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Tâmaras sem caroço 200 Gramas
Modo de preparo:
Mamoul
1. Pilar os grãos de mahlab com 10g de açúcar até formar um pó.
2. Na batedeira, com o globo, bater o restante do açúcar com a manteiga até
esbranquiçar.
3. No mesmo bowl acrescentar a semolina, o mahlab, a farinha, o leite e o
fermento. Amassar bem até formar uma massa homogênea.
4. Modelar em formas para mamoul, conforme demo do chef, recheando com as
tâmaras.
5. Colocar na assadeira e assar em forno pré-aquecido a 180ºC por cerca de 8
minutos ou até ficar levemente dourado.
6. Retirar do forno e polvilhar com açúcar de confeiteiro.
7. Servir frio.
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Recheio
1. Processar as tâmaras até formar uma pasta (se necessário, pingar um pouco
de água para ajudar no processamento).
Obs.: o recheio pode ser substituído por pasta de damasco ou nozes processadas
com açúcar.
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Kebab
Carne marinada em caldo de limão, açafrão, pimenta vermelha, cominho e assada
na brasa em espetos.
Michui
Tradicionalmente o Michui é o cordeiro ou carneiro inteiro, condimentado no seu
interior, e assado ao ar livre sobre brasas. É geralmente acompanhado de Couscous,
Boulgur e Grão-de-bico.
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PASTA DE ALHO
Ingredientes Quantidade Unidade
Alho em pasta 06 Dentes
Gema pasteurizada 150 Gramas
Óleo de milho 240 Mililitros
Sal refinado Q.B. Gramas
Vinagre de maçã 10 Mililitros
Água gelada 10 Mililitros
Método:
1. Num bowl bater as gemas até esbranquiçar.
2. Acrescentar o alho em pasta. Misturar bem.
3. Adicionar o óleo de milho em fio e bater junto com as gemas.
4. Adicionar água gelada, aos poucos, para dar o ponto.
5. Corrigir o tempero com vinagre de maçã e sal.
MOLHO TARATOUR
Ingredientes Quantidade Unidade
Tahine 120 Gramas
Limão Tahiti (Suco) 02 Unidade
Alho em pasta ½ Dente
Água gelada Q.B. Mililitros
Sal refinado Q.B. Gramas
Método:
1. Num bowl colocar o tahine, o suco de limão, o alho em pasta, a água e o sal,
emulsionar até ficar homogêneo. O molho deve ficar esbranquiçado e pouco
alongado (resultado da ação do limão e da água).
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BATATA FRITA
Ingredientes Quantidade Unidade
Batata baraka 1000 Gramas
Óleo de milho 1000 Mililitros
Sal refinado Q.B. Gramas
Modo de preparo:
1. Em uma panela adequada ou fritadeira limpa e seca, aquecer o óleo a 120ºC.
2. Cortar as batatas em bastonete e reservar imersa em água fria.
3. Quando a gordura estiver a 120ºC, secar as batatas e fritar até que estejam
macias.
4. Escorrer e reservar.
5. Elevar a temperatura da gordura a 180ºC.
6. Terminar de fritar as batatas, aos poucos, até que fiquem douradas e
crocantes.
7. Escorrer as batatas, colocar sobre papel toalha e temperar, ainda quentes,
com sal.
8. Servir conforme orientação do Chef.
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KAFTA MODELADA
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Lombo de cordeiro com
1500 Gramas
gordura moído duas vezes
Cebola pera em brunoise 02 Unidades
Salsa fresca picada 01 Maço Caseiro
Cebolinha fresca picada Q.B. Maço
Hortelã fresca picada 01 Maço Caseiro
Pimenta Jamaica Q.B. Gramas
Sal refinado Q.B. Gramas
Água 200 Mililitros
Manteiga integral sem sal 80 Gramas
Para fritar:
Óleo de milho 200 Mililitros
Modo de preparo:
1. Misturar todos os ingredientes, modelar e fritar.
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Acompanhamento
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Tomate Débora maduro e
04 Unidades
firme
Cebola pera 03 Unidades
Pepino em conserva 07 Unidades
Salsa fresca ¼ Maço
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Molho Taratour
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Tahine 150 Gramas
Limão Tahiti (Suco) 03 Unidade
Alho em pasta 02 Dente
Água gelada Q.B. Mililitros
Sal refinado Q.B. Gramas
Modo de preparo:
1. Demolhar o grão de bico por 24 horas. Lavar e escorrer.
2. Processar o grão de bico com a cebola, a pimenta sem semente, a salsa, o
coentro e o alho. Acrescentar o sal e o tempero para falafel.
3. Na hora de fritar, juntar o bicarbonato e misturar bem.
4. Fazer bolinhas e fritar por imersão em óleo quente (160ºC).
5. Cortar os tomates, as cebolas e os pepinos em cubos pequenos, picar a salsa,
misturar e reservar.
6. Servir o falafel sobre o acompanhamento com o molho de tahine.
Molho taratour
1. Num bowl colocar o tahine, o suco de limão, o alho em pasta, a água e o sal,
emulsionar até ficar homogêneo. O molho deve ficar esbranquiçado e pouco
alongado (resultado da ação do limão e da água).
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Modo de preparo:
1. Lavar o trigo, escorrer e espremer com as mãos para retirar toda a água.
2. Misturar o trigo à carne, adicionar os temperos e passar esta mistura por duas
vezes no moedor de carne.
3. Em um bowl, colocar a mistura do quibe e amassar com as mãos, como se
estivesse sovando uma massa, acrescentando água gelada até dar o ponto.
4. Fazer bolinhas de cerca de 2cm de diâmetro. Reservar refrigerado.
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Variação:
Pode-se também fazer a coalhada cozida com ovos da seguinte forma: quando a
coalhada levantar fervura, abaixar o fogo e despejar, cuidadosamente, alguns ovos
(para esta receita 4 a 6 quebrados previamente em recipiente à parte) um a um,
deixando cozinhar por, aproximadamente 5 minutos (o procedimento é semelhante
ao de ovos pochês). No final acrescentar a manteiga com o alho e a hortelã.
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Modo de preparo:
1. Lavar o trigo, escorrer e espremer com as mãos para retirar toda a água.
2. Misturar o trigo à carne, adicionar os temperos e passar esta mistura por duas
vezes no moedor de carne.
3. Em um bowl, colocar a mistura do quibe e amassar com as mãos, como se
estivesse sovando uma massa, acrescentando água gelada até dar o ponto.
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Modo de preparo:
1. Lavar o trigo, escorrer e espremer com as mãos para retirar toda a água.
2. Misturar o trigo à carne, adicionar os temperos e passar esta mistura por duas
vezes no moedor de carne.
3. Em um bowl, colocar a mistura do quibe e amassar com as mãos, como se
estivesse sovando uma massa, acrescentando água gelada até dar o ponto.
Obs.: Esta massa deve ser mais hidratada que a do quibe frito.
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Calda (trio)
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Açúcar refinado 100 Gramas
Água 50 Mililitros
Limão Tahiti (suco) 1/4 Unidade
Água de flor de laranjeira 02 Mililitros
Modo de preparo:
Massa
1. Diluir o fermento com o sal e o açúcar, acrescentar a água e o leite mornos e
a farinha de trigo.
2. Deixar descansar por 15 minutos.
3. Assar os crepes numa frigideira antiaderente (untada com manteiga integral)
segundo orientação do chef.
Recheio de nozes
1. Processar rapidamente as nozes.
2. Misturar o açúcar e a água de flor de laranjeira. Reservar.
Recheio de nata
1. Ferver o leite com açúcar, acrescentar o amido de milho diluído em um pouco
de leite. Mexer sem parar até engrossar.
2. Retirar do fogo, acrescentar o creme de leite e a água de flor de laranjeira.
3. Reservar e esfriar.
Calda
1. Levar ao fogo o açúcar, a água e o suco do limão. Ferver até atingir ponto de
fio grosso (108ºC). Retirar do fogo, acrescentar a água de flor de laranjeira,
esfriar e reservar.
2. Distribuir a calda sobre os ataief.
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ABOBRINHA RECHEADA
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Abobrinha italiana média e
02 Unidades
mais reta possível
Arroz agulhinha tipo 1
60 Gramas
lavado e escorrido
Coxão mole com gordura
80 Gramas
moído duas vezes
Sal refinado Q.B. Gramas
Pimenta Jamaica Q.B. Gramas
Canela em pó Q.B. Gramas
Manteiga integral sem sal Q.B. Gramas
Molho de Tomate
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Cebola pera em brunoise 01 Unidade
Alho em brunoise 01 Dente
Azeite extra virgem Q.B. Mililitros
Tomate pelado 200 Gramas
Sal refinado Q.B. Gramas
Pimenta Jamaica Q.B. Gramas
Canela em pó Q.B. Gramas
Açúcar refinado Q.B. Gramas
Caldo Árabe Q.B. Mililitros
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Modo de preparo:
Abobrinha
1. Lavar a abobrinha e furá-la conforme demo do chef.
2. Em um bowl, misturar o arroz, a carne, o sal, a pimenta Jamaica, a canela e
a manteiga, acrescentando água até dar o ponto.
3. Rechear as abobrinhas conforme explicação. Reservar.
Molho de tomate
1. Suar a cebola e o alho no azeite, adicionar o tomate picado e cozinhar até
formar um molho. Temperar com sal, pimenta Jamaica, canela e açúcar (para
tirar acidez) e cozinhar por alguns minutos.
2. Alongar com o caldo árabe fazendo com que fique um molho pálido. Corrigir
os temperos.
3. Mergulhar as abobrinhas no molho e deixar cozinhar em fogo baixo, com a
panela tampada, até que fiquem macias e o recheio cozido.
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Cocção do charuto
1. Em uma panela de pressão, colocar a manteiga, o músculo cortado em cubos
grandes e selar bem. Juntar os tomates e temperar com o sal, a pimenta
Jamaica e a canela. Deixar os tomates murcharem. Esfriar e acomodar os
charutos.
2. Sobre os charutos colocar um prato para fazer peso. Cobrir com caldo árabe
e tampar a panela. Cozinhar em fogo baixo.
3. Quando os charutos estiverem cozidos, antes de servir, adicionar o suco de
limão e retirar a panela do fogo.
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PEIXE TARATOUR
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Cebola pera 03 Unidades
Azeite extra virgem 150 Mililitros
Batata em rodelas 01 Unidade
Óleo de milho 300 Mililitros
Filé de robalo 300 Gramas
Camarão rosa médio sem casca 150 Gramas
Limão Tahiti (suco) ½ Unidade
Sal refinado Q.B. Gramas
Pimenta Jamaica em pó Q.B. Gramas
Farinha de trigo Q.B. Gramas
Molho Taratour
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Tahine 60 Gramas
Limão Tahiti (Suco) 01 Unidade
Alho em pasta ¼ Dente
Água gelada Q.B. Mililitros
Sal refinado Q.B. Gramas
Modo de preparo:
Peixe
1. Cortar as cebolas em cubos pequenos e caramelizá-las em azeite. Fritar a
batata em óleo.
2. Temperar o peixe e o camarão com limão, sal e pimenta Jamaica.
3. Empanar o peixe na farinha de trigo e fritar em óleo. Saltear o camarão em
azeite.
4. Montagem: num prato fazer uma cama de batata, o peixe em lascas, os
camarões, a cebola caramelizada e cobrir com o molho taratour.
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Molho taratour
2. Num bowl colocar o tahine, o suco de limão, o alho em pasta, a água e o sal,
emulsionar até ficar homogêneo. O molho deve ficar esbranquiçado e pouco
alongado (resultado da ação do limão e da água).
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Recheio de Nata
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Leite integral 01 Litro
Açúcar refinado 150 Gramas
Amido de milho 75 Gramas
Creme de leite UHT 300 Gramas
Água de flor de laranjeira 05 Mililitros
Calda
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Açúcar refinado 600 Gramas
Água 350 Mililitros
Limão Tahiti (suco) ½ Unidade
Água de flor de laranjeira 07 Mililitros
Decoração
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Pistache sem casca triturado
100 Gramas
rusticamente
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Modo de preparo:
Esmallye
1. Untar uma assadeira com manteiga.
2. Soltar metade da massa e acomodá-la na assadeira. Regar com um pouco de
manteiga clarificada derretida.
3. Assar em forno pré-aquecido a 180ºC até que esteja levemente dourada.
4. Distribuir o recheio frio sobre a massa.
5. Cobrir com a outra metade da massa, já solta, acomodando sobre o recheio.
6. Regar com a manteiga clarificada restante e levar para assar em forno pré-
aquecido a 180ºC por aproximadamente 20 minutos ou até que doure.
7. Assim que retirar do forno, cortar e despejar a calda fria.
8. Resfriar e salpicar com o pistache.
Recheio
1. Ferver o leite com açúcar, acrescentar o amido de milho diluído em um pouco
de leite. Mexer sem parar até engrossar.
2. Retirar do fogo, acrescentar o creme de leite e a água de flor de laranjeira.
3. Reservar e esfriar.
Calda
1. Levar ao fogo o açúcar, a água e o suco do limão. Ferver até atingir ponto de
fio grosso (108ºC). Retirar do fogo, acrescentar a água de flor de laranjeira,
esfriar e reservar.
2. Esfriar e reservar.
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Recheio de carne
1. Misturar todos os ingredientes e levar ao fogo rapidamente, apenas para
aquecer.
Obs.: este processo faz com que a carne não se retraia quando a esfiha é
assada.
Recheio de zatar
1. Misturar o zatar, o azeite e o suco de limão.
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Massa
1. Em um bowl, colocar a farinha, o açúcar, o fermento, a gema e o iogurte.
Misturar bem.
2. Acrescentar o sal, o óleo e a manteiga e misturar novamente.
3. Na bancada, sovar a massa até ficar lisa e homogênea.
4. Descansar sobre a bancada enfarinhada, coberta com filme plástico, até que
dobre de volume.
5. Abrir a massa muito fina com o rolo, cortar com um aro grande, pincelar clara
nas bordas, rechear e modelar de acordo com demo do chef.
6. Colocar as esfihas em forma untada com óleo e assar em forno pré-aquecido
a 200ºC por 15 minutos ou até que dourem.
Recheio de carne
1. Dourar a carne na manteiga e no óleo.
2. Acrescentar a cebola, temperar com sal e pimenta Jamaica e suar.
3. Adicionar o tomate e cozinhar por alguns minutos.
4. Finalizar com salsa picada. Resfriar.
Recheio de escarola
1. Higienizar a escarola e cortar em julienne.
2. Espremer até ficar bem seca.
3. Misturar todos os ingredientes e aplicar.
Recheio de ricota
1. Misturar todos os ingredientes.
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Calda
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Açúcar refinado 900 Gramas
Água 525 Mililitros
Limão Tahiti (suco) 01 Unidade
Água de flor de laranjeira 10 Mililitros
Modo de preparo:
Rist Lauz
1. Retirar a pele das amêndoas. Reservar.
2. Em um bowl, misturar a semolina, o açúcar, o fermento e a manteiga
derretida.
3. Acrescentar o leite aos poucos até obter uma massa pastosa e firme.
4. Untar uma assadeira com manteiga e despejar a mistura.
5. Com uma faca, marcar quadrados na massa e, no meio de cada quadrado,
colocar uma amêndoa.
6. Assar em forno pré-aquecido a 180ºC.
7. Após retirar do forno, despejar imediatamente a calda fria.
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Calda
1. Levar ao fogo o açúcar, a água e o suco do limão. Ferver até atingir ponto de
fio grosso (108ºC). Retirar do fogo, acrescentar a água de flor de laranjeira,
esfriar e reservar.
2. Quando o doce estiver pronto, distribuir a calda por cima.
3. Resfriar e servir em seguida.
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GRÉCIA
Para os antigos gregos a alimentação era o melhor meio de manter a saúde. Prova
disto é que já ao famoso Hipócrates de Cós (o pai da medicina, séc. V a.C.) são
atribuídos textos de dietética, que constituem um verdadeiro receituário, com uma
listagem minuciosa dos alimentos consumidos na Grécia Clássica.
Para os gregos qualquer refeição que se prezasse, mesmo a mais humilde, tinha que
ser convenientemente regada com os calorosos vinhos da Trácia, de Tassos, ou de
Quios. Amadurecendo em ânforas, estes néctares tornaram os gregos, a par das suas
inclinações artísticas e intelectuais, sobejamente conhecidos no mundo antigo.
Os cozinheiros gregos eram homens livres, que se gabavam de ter como antepassado
Cadmus, fundador de Tebas e inventor da escrita. Chegaram até nós os nomes de
alguns “chefs” famosos e na época da dominação romana houve mesmo algumas
escolas de cozinhas em Atenas, onde eram organizados concursos. A culinária era,
pois, uma profissão lucrativa e honrada.
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COZINHA GREGA
Simples, colorida e temperada com sabores fortes, a cozinha grega, como a de outros
países do Mediterrâneo é bastante saudável, com poucos alimentos processados
artificialmente. Embora tenha recebido no passado influências do árabe, do turco e
do italiano, tem um estilo próprio, que pouco mudou através dos anos.
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Sofreu as influências ditadas pela história, como a dos povos turcos, no oriente,
(durante séculos, a Grécia fez parte do império otomano) e da Itália (as repúblicas
marítimas de Veneza e Genova se instalaram durante muito tempo em Rhodes e
outras ilhas até a II Guerra Mundial). A cozinha grega sempre refletiu um modo de
comer saudável, com ingredientes simples e frescos, como que para atestar os
valores de um povo que valoriza sua terra, sua história e seu grande prazer à mesa.
Exceto alguns dias de festa, dão pouca importância para uma seqüência de pratos
durante uma refeição, o que acontece em outros países. Eles preferem pedir
pequenos pratos e compartilhar com amigos, de preferência ao ar livre. São servidos
todos ao mesmo tempo e cada um pega o que quiser. Pode-se pedir mais uma rodada
de mezédes sem que tenha necessidade de outro prato mais substancial.
Se você for à Grécia, certamente será servido com mezédes de patê de berinjela
(melitzanosaláta), coalhada com pepino e alho (tzatziki) ou de ovas de peixe
(taramosalata); bolinhos de carne (keftedes); queijo grelhado e flambado (saganaki);
frutos do mar (lulas, camarões, polvo, mariscos); charutinhos de folhas de uva
(dolmadakia), a salada grega chamada de horiátiki (tomates, pepinos, finas fatias de
cebola, azeitonas, pimentão verde) e uma fatia de um forte queijo de ovelha, o queijo
feta, temperado com orégano, e as azeitonas gregas, que nunca faltam numa mesa,
a destacar a kalamata (preta) ou a naflion (verde). O iogurte constitui outro dos
traços de identidade da gastronomia local.
Os doces gregos são também muito apreciados e entre muitos podemos destacar o
kourabié, um amanteigado com recheio de amêndoas, melomakárono, biscoito com
canela e mel, e os folhados baklavá e kadaífi, massas folhadas recheadas com nozes.
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Peixe: num país relativamente pobre em termos agrícolas e com uma costa extensa
e recortada, o peixe e os frutos do mar representam importante fator na dieta do
povo grego. A tainha vermelha e cinza, o rodovalho, o peixe espada, o pargo, a
sardinha e o linguado são bastante comuns, assim como o polvo, que ainda é surrado
contra as pedras para que sua carne fique macia para ser preparado como os demais
peixes, lulas e camarões, fritos, grelhados ou cozidos em molho de tomate. As sopas
de peixe também têm presença costumeira na mesa grega.
Carne: com um terreno bastante acidentado e pouco extenso e fértil para a criação
de rebanhos bovinos, a cabra e a ovelha são as principais criações a fornecer carne
e leite para as produções culinárias. A carne de frango é bastante presente e algumas
receitas antigas incluem as galinhas d’angola, perdizes e codornas.
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SALADA HORIÁTIKI
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Tomate Débora 02 Unidades
Pepino japonês ½ Unidade
Pimentão vermelho 1/8 Unidade
Pimentão amarelo 1/8 Unidade
Pimentão verde 1/8 Unidade
Queijo feta 30 Gramas
Cebola pera ¼ Unidade
Azeitona preta 08 Unidades
Salsa fresca 1/8 Maço
Azeite extra virgem 90 Mililitros
Orégano seco Q.B. Gramas
Sal refinado Q.B. Gramas
Vinagre de vinho tinto 30 Mililitros
Modo de preparo:
1. Cortar os tomates, o pepino, os pimentões e o queijo feta em cubos grandes,
a cebola em brunoise, as azeitonas na metade e picar a salsa. Reservar.
2. Fazer um molho misturando o azeite, o orégano, o sal e o vinagre.
3. No momento do serviço, misturar os ingredientes, temperar com o molho e
salpicar com a salsa.
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SPANAKÓPITAS
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Espinafre in Natura 1/2 Maço
Cebola pera em brunoise ½ Unidade
Alho em brunoise ½ Dente
Manteiga integral sem sal 20 Gramas
Sal refinado Q.B. Gramas
Dill fresco Q.B. Maço
Noz moscada Q.B. Gramas
Ovo tipo extra 01 Unidade
Queijo Feta 20 Gramas
Massa Filo 70 Gramas
Para pincelar a massa e
untar a forma:
Manteiga integral sem sal 50 Gramas
Modo de preparo:
1. Branquear as folhas de espinafre, espremer para retirar o excesso de líquido
e picar bem. Reservar.
2. Em uma sauteuse, suar cebola e alho na manteiga. Acrescentar o espinafre e
saltear por alguns instantes. Temperar com sal, dill picado e noz moscada. Por
fim, acrescentar o ovo e cozinhar por alguns minutos, até que esteja
completamente cozido.
3. Retirar do fogo, esfriar e adicionar o queijo feta cortado em cubos pequenos.
4. Preparar a massa filo, rechear conforme demo do chef e levar para assar, em
forma levemente untada, em forno pré-aquecido a 170ºC até dourar.
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MOUSSAKÁ
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Berinjela 01 Unidade
Batata Asterix 250 Gramas
Sal refinado Q.B. Gramas
Óleo de milho 500 Mililitros
Coxão mole com gordura
150 Gramas
moído duas vezes
Manteiga integral sem sal 40 Gramas
Azeite extra virgem 20 Mililitros
Cebola pera em brunoise 01 Unidade
Pimenta Jamaica Q.B. Gramas
Tomate pelado 500 Gramas
Extrato de tomate 30 Gramas
Canela em pó Q.B. Gramas
Açúcar refinado Q.B. Gramas
Cheiro verde Q.B. Maço
Molho Béchamel
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Farinha de trigo 40 Gramas
Manteiga clarificada 40 Gramas
Leite integral 400 Mililitros
Cebola pérola 01 Unidade
Louro seco 01 Folha
Cravo da Índia inteiro 02 Unidades
Iogurte natural 40 Mililitros
Queijo parmesão ralado 50 Gramas
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Modo de preparo:
Moussaká
1. Cortar a berinjela em rodelas de 3 mm, sem retirar a casca. Pulverizar com sal
e deixar sorando sobre uma grade para eliminar amargor.
2. Lavar, secar bem e fritar por imersão no óleo de milho. Escorrer em papel
toalha.
3. Descascar as batatas e cozinhar em água salgada até ficar bem macias.
Espremer ainda quente. Reservar.
4. Em uma panela, selar a carne moída na manteiga misturada com o azeite até
que esteja bem dourada.
5. Acrescentar a cebola brunoise e suar. Temperar com sal e pimenta Jamaica.
6. Adicionar o tomate cortado finamente, o extrato de tomate, a canela em pó,
o açúcar e o cheiro verde picado. Cozinhar por cerca de 30 minutos para
apurar o sabor.
7. Corrigir os temperos.
Molho béchamel
1. Preparar um molho béchamel, acrescentando no final o iogurte.
Montagem e finalização
1. Purê de batata, Molho vermelho, berinjela frita, molho vermelho, berinjela
frita, molho vermelho, béchamel, queijo parmesão ralado. Gratinar em forno
pré-aquecido a 200ºC.
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PASTICCIO
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Lombo de cordeiro moído 150 Gramas
Manteiga integral sem sal 40 Gramas
Azeite extra virgem 20 Gramas
Cebola pera em brunoise 01 Unidade
Sal refinado Q.B. Gramas
Pimenta Jamaica Q.B. Gramas
Tomate pelado 500 Gramas
Extrato de tomate 30 Gramas
Canela em pó Q.B. Gramas
Açúcar refinado Q.B. Gramas
Cheiro verde Q.B. Maço
Spaghetti nº5 130 Gramas
Molho Béchamel
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Farinha de trigo 40 Gramas
Manteiga clarificada 40 Gramas
Leite integral 400 Mililitros
Cebola pérola 01 Unidade
Louro seco 01 Folha
Cravo da Índia inteiro 02 Unidades
Queijo parmesão ralado 50 Gramas
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Modo de preparo:
1. Em uma panela, selar a carne moída na manteiga misturada com o azeite até
que esteja bem dourada.
2. Acrescentar a cebola brunoise e suar. Temperar com sal e pimenta Jamaica.
3. Adicionar o tomate cortado finamente, o extrato de tomate, a canela em pó,
o açúcar e o cheiro verde picado. Cozinhar por cerca de 30 minutos para
apurar o sabor.
4. Corrigir os temperos.
5. Cozinhar o macarrão em abundante água fervente e salgada. Misturar com um
pouco do molho.
Molho béchamel
1. Preparar um molho béchamel.
Montagem e finalização
1. Molho, macarrão, molho, macarrão, molho, béchamel e queijo parmesão
ralado. Gratinar em forno pré-aquecido a 200ºC.
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BAKLAVÁ (Demo)
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Manteiga clarificada 300 Gramas
Massa filo 500 Gramas
Amêndoas sem casca 300 Gramas
Nozes sem casca 300 Gramas
Açúcar refinado 100 Gramas
Canela em pó 05 Gramas
Noz moscada moída 02 Gramas
Calda
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Açúcar refinado 600 Gramas
Água 350 Mililitros
Limão Tahiti (suco) ½ Unidade
Água de flor de laranjeira 07 Mililitros
Modo de preparo:
Baklavá
1. Untar uma forma retangular com manteiga e acrescentar a metade da massa.
2. Processar as amêndoas e as nozes. Adicionar o açúcar, a canela e a noz
moscada e misturar.
3. Acrescentar o recheio sobre a massa.
4. Montar a outra metade da massa sobre o recheio.
5. Cortar em quadrados e despejar a manteiga clarificada derretida.
6. Assar em forno pré-aquecido a 180ºC por 20 minutos ou até dourar.
7. Retirar do forno e acrescentar a calda fria. Resfriar.
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Calda
1. Levar ao fogo o açúcar, a água e o suco do limão. Ferver até atingir ponto de
fio grosso (108ºC). Retirar do fogo, acrescentar a água de flor de laranjeira,
esfriar e reservar.
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B'stilla (Pastilla)
Torta de massa Filo, recheada de carne frango, açafrão, cúrcuma, canela, coentro e
amêndoas.
Briouats de kefta
Folhas de Filo recheadas com carne de boi, gordura de cordeiro, cominho e canela e
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fritas.
Chermoula
Chermula é um molho usado para temperar o peixe nas receitas marroquinas, tanto
o peixe frito como cozido no Tagine. Pode ser conservada na geladeira. Ingredientes:
Coentro, alho, pimentão, pimenta vermelha, cominho, suco de limão, azeite, sal e
água.
Feqqas
Biscoitos com gergelim, anis e água de flor de laranjeira.
Beghrir ou Tulle
Espécie de panquecas servidas com calda de mel.
Ghoriba
Biscoitos de amêndoa aromatizados com limão e água de flor de laranjeiras.
Harira
Sopa de carneiro, lentilhas, açafrão e pimenta-do-reino. É acompanhada com
tâmaras ou doces à base de mel (Chabakkia, biscoitos com amêndoas e mel). É a
sopa nacional, consumida durante o Ramadã, existindo muitas versões.
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peixes e moluscos, mas a receita com pombos é a mais clássica. Esse prato é servido
durante muitas cerimônias e servido como antepasto.
Tanjia Marrakchia
Ingredientes: carne de carneiro, alho, cominho, açafrão, limão, "ras el hanout"
[mistura de temperos que inclui uma quantidade imensa de ervas e especiarias] e
smen (manteiga rançosa de leite de cabra). Esta famosa especialidade deve seu
nome à "tanjia", a panela de barro em que é preparada. Todos os ingredientes são
misturados na panela fechada com uma folha de papel de cozinha amarrado com um
barbante e levada ao hammam, onde cozinhará durante quatro horas. É feito por
homens para homens, preparado pelos solteiros enquanto jogam a cartas ou tocam
músicas.
Fonte: http://minutoreceitas.com.br/tajine-marroquino/
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TAJINE DE CORDEIRO
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Azeite extra virgem 40 Mililitros
Pernil de cordeiro desossado 300 Gramas
Cebola pera 80 Gramas
Alho 02 Dentes
Cardamomo 01 Baga
Noz moscada moída Q.B. Gramas
Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas
Canela em pó Q.B. Gramas
Cravo inteiro Q.B. Gramas
Alecrim fresco Q.B. Maço
Sal refinado Q.B. Gramas
Tomate Débora concassé 150 Gramas
Cenoura 60 Gramas
Abobrinha italiana 60 Gramas
Pimentão vermelho 50 Gramas
Berinjela 50 Gramas
Salsinha fresca Q.B. Maço
Modo de preparo:
1. Em uma panela, colocar o azeite, aquecer levemente, acrescentar o cordeiro
cortado em cubos grandes e selar até estar bem dourado. Adicionar a cebola
cortada em cubos grandes e suar.
2. Temperar com o alho em brunoise, o cardamomo esmagado, a noz moscada,
a pimenta, a canela, o cravo, o alecrim e o sal. Cozinhar por alguns minutos.
Acrescentar o tomate cortado em cubos pequenos e cozinhar mais um pouco.
3. Cobrir com água e cozinhar, em simmer, por cerca de 30 minutos.
4. Acrescentar os vegetais cortados em cubos grandes, respeitando o tempo de
cocção de cada um, e cozinhar até que amaciem.
5. Corrigir o sal e finalizar com a salsa picada.
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Modo de preparo:
Peixe
1. Temperar os filés de robalo com sal, pimenta e empanar na farinha de trigo.
2. Em uma sauteuse, aquecer o azeite e dourar o peixe dos dois lados,
terminando a cocção no forno. Reservar.
3. Na mesma sauteuse, acrescentar o alho, a cebola e suar. Adicionar o tomate
cortado em cubos pequenos e cozinhar até formar um molho. Finalizar
acrescentando as azeitonas cortadas ao meio e corrigir os temperos.
4. Montagem: dispor o filé de peixe em um prato, cobrir com o molho, a harissa,
a salsa picada e o suco de limão.
Harissa
1. Em uma sauteuse, aquecer o azeite, retirar do fogo e acrescentar as sementes
de coentro e cominho.
2. Adicionar o alho e a pimenta cortados grosseiramente.
3. Em um liquidificador, bater até formar uma pasta.
4. Temperar com sal e reservar.
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PASTILLA
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Peito de frango com osso 800 Gramas
Cebola pera 200 Gramas
Canela em pau 01 Unidade
Sal refinado Q.B. Gramas
Azeite extra virgem 60 Mililitros
Alho 02 Dentes
Gengibre fresco ralado 10 Gramas
Açafrão em pó 01 Envelope
Cúrcuma em pó Q.B. Gramas
Canela em pó Q.B. Gramas
Cravo em pó Q.B. Gramas
Noz moscada moída Q.B. Gramas
Pimenta Jamaica Q.B. Gramas
Açúcar refinado 30 Gramas
Ovo tipo extra 02 Unidades
Salsa fresca picada Q.B. Maço
Coentro fresco picado Q.B. Maço
Amêndoas sem casca 40 Gramas
Farinha de rosca Q.B. Gramas
Massa filo 250 Gramas
Para finalizar:
Açúcar refinado Q.B. Gramas
Canela em pó Q.B. Gramas
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Modo de preparo:
1. Em uma panela grande, fazer um fundo com o peito do frango, inteiro e sem
a pele, metade da cebola em cubos grandes e a canela em pau. Cozinhar,
escumando frequentemente.
2. Coar, reservar o caldo e desfiar o frango.
3. Em uma panela, colocar o azeite, acrescentar o alho e o restante da cebola,
cortados em brunoise, e suar. Adicionar o frango desfiado, o gengibre, as
especiarias, o açúcar e um pouco do caldo do cozimento do frango, para
acrescentar um pouco de umidade.
4. Acrescentar os ovos batidos, misturar bem e cozinhar por mais alguns minutos.
Finalizar com a salsa, o coentro e as amêndoas cortadas em 3 e tostadas.
5. Modelar e rechear a torta conforme demo do chef. Polvilhar com uma mistura
de canela e açúcar.
6. Assar em forno pré-aquecido a 180ºC até que esteja dourada.
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COZINHA MEDITERRÂNEA
LARANJA MARROQUINA
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Laranja pera 10 Unidades
Açúcar refinado Q.B. Gramas
Água de flor de laranjeira 05 Mililitros
Hortelã fresca Q.B. Maço
Uva passa preta sem sementes 25 Gramas
Uva passa branca sem sementes 25 Gramas
Pistache sem casca 25 Gramas
Canela em pó Q.B. Gramas
Canela em pau 02 Unidades
Modo de preparo:
1. Descascar duas laranjas, retirando totalmente a parte branca, cortar em
rodelas finas e eliminar as sementes. Reservar.
2. Fazer um suco com as laranjas restantes, acrescentar o açúcar e aromatizar
com água de flor de laranjeira.
3. Num prato fundo, fazer uma camada de laranja fatiada, distribuir as folhas de
hortelã rasgadas, as uvas passas, os pistaches torrados e polvilhar com a
canela em pó. Repetir por mais duas vezes e, por fim, regar com o suco de
laranja aromatizado e decorar com os paus de canela.
4. Reservar, refrigerado, por pelo menos 30 minutos para que os sabores se
mesclem. Servir gelado.
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ESPANHA
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COZINHA MEDITERRÂNEA
A gama de produtos utilizados para a produção dos pratos típicos ou não desta
cozinha é vasta incluindo diferentes carnes e caças como cordeiro, perdiz, codorna,
lagosta, camarão e frutos do mar. Os embutidos são também de grande importância
e muitíssimo saborosos, destacando-se o Jamón Serrano.
Outra tradição interessante são as Tapas, instituição gastronômica mais peculiar na
Espanha. Na rua, indo para casa almoçar ou jantar, a população tem o costume de
parar nos bares – nas tabernas e tascas – para saborear tapas. Não são como os
antipasti italianos, que antecedem os pratos principais à mesa. As tapas também
diferem – no espírito e, evidentemente, nas receitas.
São mais fortes do ponto de vista social e gastronômico, além de terem um ritual
próprio de consumo, pois ninguém se senta nem fica sozinho na hora de tapear,
mesmo que o ritual ocorra diante de um balcão.
A natureza da comida varia de acordo com a região da Espanha. No Norte são
principalmente os mariscos, no leste são os legumes, no sul comem-se tapas feitas à
base de pescados em geral.
Sopas frias e saladas ricas regadas com o mais puro óleo de oliva virgem são bem-
vindas como entrada nas mesas dos espanhóis.
Mas, a estrela do cardápio é a Paella. Servida em grandes panelas baixas e feitas
preferencialmente em fogo a lenha, pode ser enriquecida com qualquer tipo de carne
e vegetais, lembrando que o ingrediente principal dela é o arroz. De origem
Valenciana, surgiu no século XV como alimento dos camponeses.
Eles saíam de casa levando uma panela, arroz, óleo de oliva e sal, e preparavam a
Paella no campo com os ingredientes que encontravam: carne de pato e lebre
principalmente e legumes da estação. O fogo era feito queimando-se a madeira das
laranjeiras após a colheita o que dava à Paella um sabor especial e característico.
Após a descoberta deste prato, começaram a aparecer as variações que substituíam
os ingredientes originais pelos encontrados em cada região. Hoje podemos encontrar
mais de 1000 variações na receita da Paella.
E para completar, como sobremesa, o leche frito, leche dulce, crema de cava com
peras e todas as iguarias produzidas com amêndoas e ovos dão um toque final à
refeição.
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OBJETIVOS DA AULA
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FABADA ASTURIANA
(Feijoada com Embutidos à Moda das Astúrias)
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Feijão branco demolhado 150 Gramas
Lombo de porco salgado demolhado 100 Gramas
Pernil de porco defumado 100 Gramas
Chouriço defumado 100 Gramas
Azeite extra virgem 20 Mililitros
Alho 01 Dente
Água Q.B. Litro
Pimenta do reino preta em grão 04 Unidades
Açafrão em pistilo 1/2 Envelope
Páprica doce Q.B. Gramas
Folha de louro 01 Unidade
Morcilla 100 Gramas
Sal refinado Q.B. Gramas
Modo de preparo:
1. Em uma panela de pressão, cozinhar o feijão branco até estar cozido, porém
bem firme. Reservar.
2. Em uma panela de cerâmica, selar as carnes cortadas em cubos grandes e o
chouriço em rodelas grossas no azeite.
3. Acrescentar o alho em brunoise e suar.
4. Cobrir com água, adicionar a pimenta do reino moída, o açafrão, a páprica
doce e o louro. Cozinhar em simmer.
5. Próximo ao final da cocção, acrescentar o feijão e a morcilla inteira e cozinhar
por mais alguns minutos. Retirar a morcilla e cortá-la em fatias grossas.
Reservar.
6. Quando o feijão e as carnes estiverem macios retornar a morcilla.
7. Ajustar os temperos e servir.
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COZINHA MEDITERRÂNEA
GAZPACHO
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Tomate Débora 250 Gramas
Pepino japonês 01 Unidade
Cebola pera 01 Unidade
Pimentão vermelho 01 Unidade
Alho 01 Dente
Vinagre de vinho branco 05 Mililitros
Pão de forma sem casca 02 Fatias
Azeite extra virgem 20+10 Mililitros
Suco de tomate 200 Mililitros
Sal refinado Q.B. Gramas
Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas
Cebolinha 01 Unidade
Modo de preparo:
1. Retirar a pele e a semente dos tomates.
2. Cortar metade dos tomates, do pepino, da cebola e do pimentão em cubos
pequenos. Reservar para a guarnição.
3. Cortar, rusticamente, a outra metade dos vegetais, retirando a casca do
pepino.
4. Em um liquidificador, processar muito bem os vegetais cortados rusticamente,
o alho, o vinagre e 1 fatia de pão. Ainda batendo, adicionar o azeite em fio.
5. Colocar em um bowl, adicionar o suco de tomate e acertar os temperos. Cobrir
com filme plástico e gelar.
6. Preparar croutons com 01 fatia de pão de forma em um pouco de azeite.
Reservar.
7. Na hora do serviço, polvilhar o gazpacho com os legumes cortados em cubos
pequenos, a cebolinha chiffonade e os croutons.
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AJO BLANCO
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Pão de forma sem casca 02 Fatias
Água mineral gelada Q.B. Mililitros
Amêndoas sem pele 150 Gramas
Alho 03 Dentes
Azeite extra virgem 200 Mililitros
Vinagre de Jerez 30 Mililitros
Sal refinado Q.B. Gramas
Pimenta do reino branca moída Q.B. Gramas
Uva moscatel 200 Gramas
Modo de preparo:
1. Umedecer o pão em água.
2. Processar as amêndoas, o alho, o pão umedecido, o azeite e o vinagre.
3. Juntar água para atingir a consistência de sopa creme.
4. Passar na peneira e acertar os temperos.
5. Servir com as uvas.
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Calda
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Açúcar refinado 180 Gramas
Cravo da Índia 04 Unidades
Canela em pau 02 Unidades
Laranja pera (suco) 06 Unidades
Limão Tahiti (suco) 06 Unidades
Modo de preparo:
1. Misturar a farinha de rosca com o açúcar, a farinha de amêndoas e o fermento.
Colocar na batedeira com a raquete.
2. Adicionar o óleo e os ovos e bater bem.
3. Acrescentar as cascas de laranja e limão raladas, misturar e assar, em forno
pré-aquecido em 180ºC, em forma untada e polvilhada.
4. Para preparar a calda: levar todos os ingredientes ao fogo baixo até dissolver
bem o açúcar.
5. Retirar o bolo do forno, desenformar e banhar com a calda.
6. Esfriar e servir.
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COZINHA MEDITERRÂNEA
Recheio
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Farinha de amêndoas 360 Gramas
Açúcar refinado 270 Gramas
Canela em pó 02 Gramas
Limão Tahiti (Zests) 01 Unidade
Ovo tipo extra 04 Unidades
Para polvilhar:
Açúcar impalpável 30 Gramas
Modo de preparo:
Massa
1. Misturar todos os ingredientes secos.
2. Fazer um buraco no centro, acrescentar o ovo e misturar até obter uma massa
homogênea.
3. Enrolar em filme plástico e conservar na geladeira enquanto se prepara o
recheio.
Obs.: A farinha de trigo e a manteiga restantes serão utilizadas para untar e
polvilhar a forma.
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COZINHA MEDITERRÂNEA
Recheio
1. Misturar todos os ingredientes com um fouet, exceto o açúcar impalpável, e
reservar.
2. Abrir a massa com um rolo e arrumar sobre a assadeira.
3. Acrescentar o recheio, levar para assar em forno pré-aquecido a 160ºC e assar
por cerca de 35 minutos.
4. Esfriar a torta, desenformar e polvilhar o açúcar.
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ESPANHA LESTE
OBJETIVOS DA AULA
TERMOS CHAVE:
Ovas
defumadas
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PÃO DE FIGO
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Figos secos 250 Gramas
Amêndoas sem pele tostadas 30 Gramas
Avelãs tostadas sem pele 25 Gramas
Açúcar de confeiteiro 10 Gramas
Canela em pó Q.B. Gramas
Cravo da Índia em pó Q.B. Gramas
Limão Tahiti (Zests) ¼ Unidade
Chocolate meio amargo 50 Gramas
Licor de anis 05 Mililitros
Para enrolar:
Papel alumínio Q.B. --
Açúcar de confeiteiro 50 Gramas
Modo de preparo:
1. Processar os figos, as amêndoas, as avelãs, o açúcar, a canela, o cravo e as
zests de limão.
2. Derreter o chocolate em banho Maria.
3. Acrescentar o chocolate e o licor de anis à mistura de frutos secos e misturar
muito bem.
4. Abrir a folha de papel alumínio, polvilhar o açúcar e colocar no centro do papel
um cilindro uniforme da massa.
5. Enrolar o papel alumínio em volta do cilindro e levar para refrigerar.
6. Servir cortado em fatias.
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ESCABECHE DE SARDINHA
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Sardinha inteira 04 Unidades
Azeite extra virgem 150 Mililitros
Vinagre de vinho tinto 60 Mililitros
Limão tahiti (suco) 1/2 Unidade
Cebola pera fatiada finamente 01 Unidade
Cenoura fatiada finamente 01 Unidade
Alho laminado finamente 02 Dentes
Louro seco 02 Folhas
Pimenta do reino preta em grão 10 Unidades
Sal refinado Q.B. Gramas
Farinha de trigo Q.B. Gramas
Modo de preparo:
1. Limpar, abrir em borboleta e lavar bem as sardinhas, retirando todos os
vestígios de sangue. Eliminar todas as espinhas.
2. Em uma sauteuse, colocar a metade do azeite, o vinagre e o suco de limão.
Acrescentar a cebola, a cenoura, o alho, o louro e as pimentas em grão. Deixar
em fogo baixo até reduzir um pouco o líquido e amaciar os legumes. Reservar.
3. Salgar as sardinhas, por dentro e por fora, passar pela farinha de trigo e fritar
no restante do azeite até estarem douradas. Reservar.
4. Em um recipiente, colocar um pouco dos legumes fazendo uma camada, por
cima acomodar as sardinhas lado a lado, por cima, novamente, outra camada
de legumes, procedendo assim até finalizar com os legumes e as sardinhas.
Cobrir com o líquido dos legumes.
5. Fechar com filme plástico e refrigerar.
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Fundo de Camarão
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Azeite comum 15 Mililitros
Casca de camarão Q.B. Gramas
Cebola pera em cubos grandes 100 Gramas
Cenoura em rodelas 100 Gramas
Alho esmagado 02 Dentes
Louro seco 01 Folha
Água 01 Litro
Modo de preparo:
1. Suar no azeite as cascas do camarão. Adicionar o restante dos ingredientes e
suá-los.
2. Acrescentar a água e cozinhar em simmer por trinta minutos.
3. Coar e reservar para a cocção da paella.
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11. Apagar o fogo, salpicar a salsa picada, cobrir com papel alumínio e deixar a
paella descansar por 05 minutos. Servir imediatamente.
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ESPANHA CENTRO
OBJETIVOS DA AULA
TERMOS CHAVE:
Queijo
Manchego
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Salsa do Cocido
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Alho inteiro 02 Dentes
Tomate Débora sem pele e sem
02 Unidades
semente em cubos pequenos
Azeite extra virgem 40 Mililitros
Vinagre de vinho tinto 20 Mililitros
Cominho em grão Q.B. Gramas
Sal refinado Q.B. Gramas
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Modo de preparo:
1. Envolver o grão de bico demolhado em étamine e fechar com barbante.
2. Em uma panela de pressão, colocar o grão de bico, o músculo temperado e o
presunto cru. Cobrir com água fria, tampar a panela e cozinhar até que o grão
de bico esteja quase cozido.
3. Acrescentar a cenoura, o frango e o chorizo, e deixar cozinhar até que tudo
esteja quase no ponto.
4. Adicionar a batata e o repolho e terminar a cocção. Acertar o sal do caldo.
5. Separadamente, preparar a salsa colocando todos os ingredientes em um pilão
e amassar.
6. Servir o cocido em 3 etapas: um recipiente com o caldo, outro com os vegetais
e um terceiro com as carnes. A salsa deve ser colocada em um quarto
recipiente à parte.
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TORTILLA
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Azeite de oliva comum 200 Mililitros
Batata Monalisa em rodelas finas 500 Gramas
Cebola pera em fatias finas 01 Unidade
Ovos tipo extra 03 Unidades
Sal refinado Q.B. Gramas
Pão francês 01 Unidade
Modo de preparo:
1. Em uma sauteuse antiaderente, aquecer o azeite e fritar as batatas em fogo
baixo por cerca de 10 minutos ou até ficarem macias e ligeiramente douradas.
Adicionar a cebola e fritar por mais 05 minutos ou até murchar.
2. Escorrer, reservando as batatas com as cebolas e o azeite separadamente.
3. Bater os ovos ligeiramente em bowl, temperar com sal e adicionar as batatas
e a cebola, misturando bem.
4. Retornar parte do azeite reservado à sauteuse antiaderente, aquecer
levemente e adicionar a mistura de batatas e ovos.
5. Cozinhar em fogo brando por cerca de 10 minutos, até que esteja dourada.
6. Com a ajuda de um prato, virar a tortilla e voltar novamente à sauteuse para
cozinhar por mais 10 minutos, até dourar o outro lado. (Para saber se está
cozida, furar com um palito e verificar se o ovo não escorre do centro.)
7. Cortar o pão francês em fatias de no máximo 01 cm de espessura. Tostar no
forno e reservar.
8. Cortar a tortilla em fatias para serem colocadas sobre o pão francês.
9. Montar as tortillas em um prato e espetar um palito em cada pão para prender.
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Chocolate Quente
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Batatas Fritas
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Batata asterix 350 Gramas
Óleo de milho 500 Mililitros
Sal refinado Q.B. Gramas
Modo de Preparo:
1. Lavar e cortar as batatas, com casca, em gomos grandes.
2. Fritar a batata em óleo aquecido a 120ºC até que estejam macias. Refrigerar.
3. Realizar a segunda fritura da batata a 180ºC até que fiquem bem douradas.
4. Ainda quentes, temperar com sal.
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PORTUGAL
Devido a possessão por longos anos da ditadura de Salazar, o povo português esteve
por 40 anos distante do resto do mundo. A falta de desenvolvimento nos mais
variados setores dada a não modernização em relação aos outros países da Europa,
trouxe ao povo português uma estagnação.
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COZINHA MEDITERRÂNEA
Desde então o bacalhau foi introduzido ao cotidiano dos portugueses em geral e não
só nas embarcações que partiam para outros mares, foram os primeiros a disseminar
seu uso em sua alimentação para os povos da Europa, pois até então só era
conhecido pelos povos ao Polo Norte, e por noruegueses, russos, canadenses e
moradores do Alasca, primeiros povos a consumir este peixe como alimento.
A maior parte do bacalhau consumido em Portugal vem da Noruega, o mais apreciado
é o do tipo Cod, mas existem três outros que são peixes igualmente salgados e secos
e são vendidos sob o nome de bacalhau, Saithe, o Ling, e o Zarbo.
A sopa é uma presença obrigatória no cardápio português. Todos os dias, preparar
uma panela de sopa com base em batata e vegetais é a primeira atividade em
qualquer restaurante ou das donas de casa.
Sopas como o gaspacho alentejano, as açordas (a base de pão), e o conhecido caldo
verde estão sempre presentes. Um dos principais pratos portugueses é o CALDO
VERDE, sopa verde da região do vinho verde MINHO que tem como principal
ingrediente uma variedade de couve oriunda da Galícia, COUVE GALEGA (encontrada
somente na Galícia e em Portugal), servida com BROA DE MINHO como
acompanhamento. Comuns também são os preparos a base de caldo de galinha como
a CANJA, ou a sopa de legumes.
As sopas portuguesas são divididas em duas categorias: as espessas e os purês e os
caldos claros.
Com forte tradição religiosa católica, o povo português mantém costumes alimentares
arraigados na abstinência do consumo de carnes vermelhas em certas épocas, mas
é grande o consumo de carnes de todos os tipos, com destaque para a carne de
porco principalmente no Norte.
Se pensarmos na típica cozinha portuguesa devemos ter em mente não só nos
tradicionais pratos a base de bacalhau, mas também nas particularidades de cada
região como por exemplo, no arroz açafroado, na carne cozida com presunto, no
feijão fradinho, nas favas e nas tripas.
As carnes têm um especial lugar na mesa do povo português. Apreciadores que são
da boa mesa, sem esquecer da regionalidade e simplicidade preparam diferentes
tipos de pratos à base de carnes. É muito comum a utilização desde a carne
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propriamente dita, como o sangue, os miúdos, tripas nas mais diversas formas de
preparações, a galinha ao molho pardo é um deles. Feijoadas, churrascos também
tem seu lugar.
A carne de porco tem uma grande importância em Portugal, ela foi por muitos anos
parte fundamental da alimentação do povo, métodos de conservação, tais como
salgamento e defumação são técnicas que foram passadas de gerações para
gerações. Variados tipos de linguiças, chouriços, pertences do porco salgado, leitão
inteiro, fazem parte das iguarias do cotidiano da mesa portuguesa.
O pão tem lugar de destaque no hábito alimentar do povo, pode-se dizer que é
completamente essencial à presença do pão à mesa. Pães robustos, caseiros com os
mais variados aromas, geralmente assados em forno a lenha.
O azeite de oliva, é utilizado não só como parte integrante de preparos em geral,
como também tem um caráter importante na finalização da maioria dos pratos a base
de peixe e de vegetais.
Os queijos e o vinho são iguarias comuns na mesa dos portugueses, um dos melhores
queijos português é o Serpa queijo curado e o Serra queijo fresco e curado.
A manufatura dos queijos portugueses data de uma tradição centenária, a partir de
1985 esta produção passou a contar com o controle de denominação de origem,
garantindo assim o controle de padrão e qualidade e a facilidade de acesso ao
produto, pois a alguns anos atrás era impossível se encontrar alguns tipos como
também era irregular manutenção do padrão e qualidade.
Cerca de 50 variedades de queijos podem ser encontradas pelo país. Os queijos
portugueses mais comuns são: alcobaça, alverca, azeitão, castelo branco, flamengo,
moura, vale de cabra, cada região do país tem queijos frescos e requeijões que são
fabricados em toda parte.
Sempre presentes na mesa portuguesa, os vinhos mais populares são os brancos
frescos e de leve sabor, os mais conhecidos são os VINHOS VERDES secos que por
sua característica são vinhos ímpares na vinicultura mundial. Vinhos mais encorpados
como o VINHO DO PORTO e o MADEIRA são marcos de renome mundial apreciados
nos quatro cantos do planeta.
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O Porto, é um vinho com aroma e paladar fino, frutado e forte, geralmente doce, que
a memória gustativa não esquece. Foi o primeiro vinho no mundo a ser vendido em
garrafa, em 1708 e o primeiro datado, 1775, antes do vinho françês Chateau-Lafite.
É o vinho mais nobre dos vinhos, sendo que o Vintage é o rei da linhagem.
Contando com cerca de 44 qualidades de vinhos, são divididos em oito regiões
produtoras desde 1991, que passam por várias classificações tais como, denominação
de origem DOC, identificação de proveniência regulada IPR, vinhos de qualidade
produzidos em região determinada VQPRD, como também controle de seleção de
qualidade baseado no tipo de vinho para consumo tal como as classificações de
vinhos de Reserva ou vinhos de Garrafeira.
Cada região de Norte a Sul do país tem seu tipo de uva, suas condições características
de solo e clima, de tipo de cultivo e tempo de envelhecimento.
Os vinhos mais conhecidos são: madeira, do Porto, verde, moscatel, lamego, douro,
dão, vinho de cheiro, bairrada, cadaval, almeirim, alcobaça, que são encontrados por
todo o país, mas principalmente em suas regiões de origem.
A doçaria portuguesa é traduzida nas milhares de formas, texturas e sabores com
açúcar e ovos.
A arte de confeccionar doces é originária dos conventos distribuídos pelo país. Nos
monastérios que as receitas foram desenvolvidas e por muitos anos foram
disseminados para o povo, baixo os controles de seus preceitos. Segredos de famílias
foram passados de gerações em gerações, gerando as especialidades locais.
As pastelarias em geral apresentam uma enorme variedade de produtos que vão
desde os doces e bolos regionais clássicos a criações artísticas de seus chefes
confeiteiros.
Cada região do país tem sua característica pasteleira, diversos tipos de preparações
doces de cada região específica chegam a ser tratados com verdadeiras
especialidades, como por exemplo o PUDIM DE AMÊNDOAS e o PUDIM DO ABADE
DE PRISCO da região do norte, O BOLO DE MEL da ilha da Madeira, o BOLO DE REIS.
Delícias como arroz doce, papos de anjo, trouxas de ovos, sopa dourada, beijinhos,
fios de ovos, toucinhos do céu, são algumas das mais variadas iguarias encontradas
em Portugal.
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O BACALHAU
O bacalhau tem sua origem em um peixe nobre que vive nos mares limpos e frios do
Atlântico Norte cuja carne, seca e salgada, é muito apreciada na culinária
internacional, há centenas de anos.
O peixe se transforma em bacalhau após passar por um processo de salga e cura,
onde é retirada em média 50% da sua umidade.
O nome científico do peixe é Gadus morhua. Também é conhecido
internacionalmente como Cod.
Com o passar do tempo, outros peixes salgados e secos também passaram a ser
comercializados como o Saithe, o Ling, o Zarbo e, mais recentemente, o Cod Gadus
macrocephalus, apenas o Cod - Gadus morhua é o Legítimo.
PESCA E TIPOS
O bacalhau é pescado no Atlântico Norte e processado em indústrias de vários países.
Os maiores produtores são: Noruega, Islândia, Portugal, Espanha, Itália, França e
Canadá.
O maior exportador de bacalhau para o Brasil é a Noruega.
Atualmente, existem cinco tipos de peixes salgados e secos no mercado brasileiro,
importados da Noruega e de outros países, mas apenas os dois primeiros podem
tecnicamente receber a denominação "bacalhau"; os demais deveriam ser
classificados como peixes salgados e secos, mas também recebe no comércio a
denominação de bacalhau:
Bacalhau Cod Gadus morhua ou Legítimo Bacalhau Porto
Bacalhau Cod Gadus macrocephalus ou Bacalhau do Pacífico um clone do
legítimo; o G. macrocephalus é pescado no Pacífico Norte e é muito parecido
com o legítimo quando salgado e seco, mas é completamente diferente
quando preparado, porque é mais fibroso, não se desmancha em lascas e seu
sabor é totalmente diferente.
Saithe, Ling e Zarbo.
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consumidor, que é induzido ao erro ao pensar que está comprando o melhor, visto
que o bacalhau está identificado como Porto Imperial, quando na verdade está
levando um produto inferior. É um assunto delicado, e só será resolvido quando
houver uma legislação específica sobre a nomenclatura do bacalhau no ponto de
venda, o que está sendo realizado pelo Ministério da Agricultura.
CARACTERÍSTICAS
A pele do Legítimo sai com facilidade, descolando-se da carne assim que puxada, ao
contrário do G. macrocephalus.
A cor do rabo e barbatanas é uniforme; no G. macrocephalus, existe uma espécie de
"bordado" branco nas extremidades.
Existem dois tipos de expressões utilizadas: "Bacalhau do Porto" e "Bacalhau Tipo
Porto".
Este é o bacalhau que tem origem na Cidade do Porto, em Portugal. Foram os
portugueses que introduziram o costume alimentar do bacalhau no Brasil; no
passado, o principal porto em Portugal era na Cidade do Porto, que enviava para o
Brasil o bacalhau que era salgado e seco em Aveiros. A produção atual em Aveiros é
pequena e está praticamente destinada a abastecer o mercado interno português.
Mas existem empresas que produzem e exportam o "Bacalhau do Porto".
Por influência dos portugueses, e devido ao surgimento de outros tipos de bacalhau,
passou-se a identificar o legítimo bacalhau como "tipo porto". Atualmente, todo
bacalhau cód acima de 3 kg é identificado como Bacalhau tipo Porto, seja ele
originário de Portugal, da Noruega, da Islândia ou de outro país exportador de
bacalhau para o Brasil.
O bacalhau faz bem à saúde. É um alimento saudável, rico em sais minerais,
vitaminas e proteínas, além de ter baixíssimos teores de colesterol e gordura. Além
disso, é processado sem nenhum aditivo químico. É muito nutritivo e indicado na
maioria das dietas.
Restrição apenas para pessoas que têm hipertensão: para estas o bacalhau tem que
ser dessalgado ao máximo, até ficar praticamente sem sal.
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CURA DO BACALHAU
A cura é o processo de secagem do bacalhau em câmaras onde o ar quente retira a
umidade do peixe, com respectiva perda de peso. O bacalhau é curado depois de
salgado; quanto mais tempo destinado ao processo de salga, e quanto melhor a cura,
melhor será o sabor do bacalhau.
No passado, quando não eram utilizados no comércio e nas residências refrigerador
tinha uma cura excepcional, de cerca de 35%, parecendo uma tábua rija. Isso
garantia sua preservação por muito mais tempo à temperatura ambiente. Com isso,
ao se devolver a umidade do bacalhau ao dessalgar (ou demolhar, como dizem os
portugueses), o peixe recuperava cerca de 30% de seu peso.
Atualmente, a cura está em torno dos 45%, mas não raro encontramos bacalhau
com até 50% de umidade, o que prejudica o sabor e também o rendimento do
produto, visto que o ganho de peso após o dessalgue é bem menor.
Para identificar se o bacalhau está bem curado, pega-se o peixe pela extremidade e
levanta-se o mesmo da superfície onde está apoiado. Se o bacalhau envergar muito,
a cura está acima dos 45%; se o bacalhau ficar quase reto, a cura está boa, o
rendimento no dessalgue ficará em torno de 20% do peso do bacalhau salgado e
seco.
VALIDADE E ARMAZENAMENTO
O prazo de validade do bacalhau está relacionado à cura: quanto mais curado, maior
a validade.
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O Bacalhau salgado e seco deve ser guardado dentro da geladeira, jamais dentro do
freezer ou à temperatura ambiente; o bacalhau salgado e seco pode ficar na geladeira
por até 3 meses, depois de dessalgado e congelado, o prazo de validade é de 12
meses.
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a ferver, ou seja, em fogo brando, sem borbulhar; você pode reservar o caldo do
bacalhau (a água do cozimento) para cozinhar as batatas ou o arroz.
Em receitas de bacalhau ao forno ou bacalhau na brasa, faça um pré-cozimento no
bacalhau, colocando-o em um tabuleiro imerso em água em fogo brando, sem ferver,
durante 05 minutos; se quiser apurar o paladar do bacalhau, de acordo com a receita,
deixe-o temperado com azeite e ervas coentro ou salsa ou submerso no leite durante
pelo menos 02 horas antes do preparo.
A qualidade da refeição com bacalhau também depende da qualidade dos
complementos: o azeite de oliva deve ser extra-virgem, de preferência português; as
batatas, do tipo HBT; as azeitonas pretas, portuguesas, e as verdes, portuguesas,
argentinas ou espanholas.
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O BACALHAU E O AZEITE
Como não poderia deixar de ser, consideramos o azeite virgem português como o
mais indicado para acompanhar o bacalhau.
A qualidade do azeite varia em função da qualidade dos frutos, do gosto, da acidez
e do modo de extração.
Tradicionalmente existem 3 grandes categorias:
Os azeites virgens que resultam de uma primeira pressão a frio. Nesta categoria
distinguem-se três qualidades: extra (de gosto e qualidade perfeitos), fino ou
corrente;
Os azeites refinados - que são obtidos pela refinação de azeites virgens que não
apresentem as qualidades exigidas.
Os azeites que são obtidos da mistura de azeite virgem e de azeite refinado.
O BACALHAU E OS VINHOS
Dizem os portugueses que "bacalhau não é peixe nem carne; bacalhau é bacalhau".
Por isso, ao escolhermos o vinho para acompanhar os pratos de bacalhau, não
podemos aplicar as regras clássicas, devido às suas características exclusivas e
porque a escolha depende muito do modo como o bacalhau é preparado.
Transcrevemos a seguir um trecho do livro "Comer e Beber Bem com Eça de Queiroz",
da Editora Index:
"Em Portugal é tradicional acompanhar os pratos de bacalhau com vinho tinto. Este
"casamento" feliz explica-se pela ação do tipo de sabores frutados presentes nos
vinhos tintos que, dando-nos uma sensação gustativa indireta da doçura, amenizam
o gosto "oposto" salgado do bacalhau.
Para receitas mais condimentadas de bacalhau, é também vantajosa a existência dos
aromas que se formam durante o envelhecimento em garrafa, que se ligam com
outros temperos.
Estrutura e com um envelhecimento curto em garrafa apresentam estas
características."
Outros pratos mais leves, especialmente os que são compostos por legumes onde o
bacalhau é moderadamente salgado, podem sem acompanhados por um vinho
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OBJETIVOS DA AULA
Bacalhau à Zé do Pipo
Bolinho de Bacalhau
Pastéis de Santa Clara
TERMOS CHAVE:
Bacalhau
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BACALHAU À ZÉ DO PIPO
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Batata monalisa 600 Gramas
Lombo de bacalhau do porto –
200 Gramas
Gadus morhua demolhado
Leite integral 500 Mililitros
Cebola pera em julienne 120 Gramas
Azeite extra virgem 30 Mililitros
Louro seco 01 Folha
Sal refinado Q.B. Gramas
Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas
Gema Pasteurizada 20 Gramas
Óleo de Milho 200 Mililitros
Limão Tahiti 1/2 Unidade
Azeitona preta portuguesa 20 Gramas
Modo de preparo:
1. Fazer um purê com as batatas.
2. Cozinhar o bacalhau no leite e soltar em lascas. Reservar o leite.
3. Suar a cebola no azeite. Adicionar o louro, o sal, a pimenta e 150 mL do leite
do cozimento do bacalhau. Cozinhar por alguns minutos.
4. Fazer uma maionese com a gema e o óleo e temperar com suco de limão, sal
e pimenta.
5. Forrar uma panela de cerâmica com parte do purê de batata.
6. Espalhar o bacalhau por cima do purê, sobre ele espalhar a cebola e cobrir
com a maionese.
7. Decorar com o restante do purê e as azeitonas, seguindo a orientação do chef.
8. Gratinar.
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BOLINHO DE BACALHAU
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Batata Asterix 200 Gramas
Bacalhau ling demolhado 200 Gramas
Cebola pera em brunoise 100 Gramas
Salsa finamente picada Q.B. Maço
Azeite extra virgem 10 Mililitros
Sal refinado Q.B. Gramas
Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas
Ovo tipo extra 01 Unidade
Óleo de milho Q.B. Mililitros
Piripiri Q.B. Mililitros
Limão Tahiti 01 Unidade
Modo de preparo:
1. Cozinhar a batata inteira com casca. Descascar e fazer um purê.
2. Escaldar o bacalhau, escorrer, limpar e desfiar muito bem.
3. Suar a cebola no azeite.
4. Misturar o purê, o bacalhau desfiado, a cebola, a salsa, o azeite, o sal e a
pimenta do reino.
5. Incorporar o ovo batido, aos poucos, ligando bem a massa.
6. Fazer quenelles e reservar refrigerado.
7. Fritar por imersão no óleo de milho.
8. Servir imediatamente acompanhado da pimenta piripiri e do limão.
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OBJETIVOS DA AULA
TERMOS CHAVE:
Alheira
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ARROZ DE PATO
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Bacon em cubos pequenos 30 Gramas
Coxa e sobre coxa de pato 01 Unidade
Sal refinado Q.B. Gramas
Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas
Cebola pérola cubos pequenos 01 Unidade
Alho amassado 01 Dente
Vinho tinto seco 150 Mililitros
Louro seco 01 Folha
Linguiça portuguesa 1/3 Unidade
Fundo claro de ave 01 Litro
Arroz tipo 01 150 Gramas
Pão português 02 Fatias
Azeite extra virgem 30 Mililitros
Modo de preparo:
1. Em uma panela, suar o bacon até estar levemente dourado. Reservar.
2. Na mesma panela, dourar o pato temperado com sal e pimenta. Reservar.
3. Na gordura anterior, suar a cebola e o alho. Deglacear com vinho tinto.
4. Retornar o pato, acrescentar o louro e a linguiça inteira. Cobrir com o fundo e
cozinhar em fogo brando.
5. Quando o pato e a linguiça estiverem cozidos, retirar e reservar.
6. Acrescentar o arroz ao caldo e cozinhar. (Proporção em volume: 2 de caldo
para 1 de arroz). Desfiar o pato e cortar a linguiça em rodelas.
7. Acrescentar as carnes ao arroz e montar na panela de cerâmica conforme
instrução do chef.
8. Fazer uma farinha rústica com o pão, umedecer levemente com azeite e
polvilhar sobre o arroz. Levar ao forno para dourar.
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CALDO VERDE
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Cebola pera em brunoise fina 30 Gramas
Alho em brunoise fina 01 Dente
Azeite extra virgem 30 Mililitros
Paio defumado 100 Gramas
Água 600 Mililitros
Batata Monalisa em cubos médios 250 Gramas
Sal refinado Q.B. Gramas
Pimenta do reino branca moída Q.B. Gramas
Couve manteiga 01 Folha
Modo de preparo:
1. Suar a cebola e o alho em 15 ml de azeite.
2. Adicionar o paio inteiro, caramelizando-o levemente.
3. Acrescentar a água e as batatas e cozinhar em simmer até que a batata esteja
macia, escumando sempre.
4. Temperar com sal e pimenta.
5. Retirar o paio, cortar em rodelas finas e reservar.
6. Separar o líquido dos sólidos e fazer um purê com os sólidos usando a peneira.
7. Ajustar a consistência com o líquido reservado até a textura de nappé leve.
8. Retornar à panela, ajustar o tempero e juntar o paio já fatiado e a folha de
couve em chiffonade. Cozinhar por 2 minutos.
9. Empratar e regar com o azeite restante para aromatizar.
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OBJETIVOS DA AULA
Chanfana
Risólis de Camarão
Açorda de Camarão
Pão de Ló de Ovar
Degustação de queijo da Serra da Estrela
TERMOS CHAVE:
Queijo da Serra
da Estrela
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CHANFANA
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Cabrito com osso cortado em pedaços 400 Gramas
Sal refinado Q.B. Gramas
Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas
Azeite extra virgem 20 Mililitros
Banha de porco 20 Gramas
Cebola pera em rodelas 01 Unidade
Alho em brunoise 02 Dentes
Cravo da Índia 01 Unidade
Louro seco 01 Folha
Vinho tinto seco 300 Mililitros
Vinho do Porto Ruby 300 Mililitros
Batata Monalisa 02 Unidades
Modo de preparo:
1. Temperar a carne com sal e pimenta.
2. Em uma panela de pressão, colocar todos os ingredientes, exceto as
batatas, certificando-se que a carne esteja coberta pelo vinho, e cozinhar
até que esteja bem macia.
3. Cozinhar as batatas cortadas em 4 em água salgada.
4. Servir a chanfana em uma panela de barro com as batatas por cima.
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RISÓLIS DE CAMARÃO
Massa
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Leite integral 150 Mililitros
Água 150 Mililitros
Sal refinado 10 Gramas
Manteiga integral sem sal 50 Gramas
Farinha de trigo 250 Gramas
Modo de preparo:
1. Em uma panela, colocar o leite, a água, o sal e a manteiga e ferver.
2. Retirar do fogo, acrescentar a farinha toda de uma vez, misturar muito
bem e retornar ao fogo.
3. Cozinhar até formar uma bola que se desprenda do fundo da panela.
4. Deixar amornar e sovar a massa até que esfrie. Reservar coberta com
um pano umedecido.
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Recheio
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Camarão 25/1 com casca e sem
200 Gramas
cabeça
Louro seco 01 Folha
Leite integral 125 Mililitros
Manteiga integral sem sal 50 Gramas
Cebola pera em brunoise fina 50 Gramas
Salsão em brunoise fina 25 Gramas
Salsa fresca finamente picada Q.B. Maço
Páprica doce Q.B. Gramas
Alho em brunoise fina 01 Dente
Extrato de tomate 10 Gramas
Farinha de trigo 40 Gramas
Piripiri Q.B. Mililitros
Limão Tahiti 1/2 Unidade
Modo de preparo:
1. Cozinhar os camarões com o louro no leite acrescido de 125 mL de água
durante 5 minutos.
2. Escorrer, reservando o líquido.
3. Descascar os camarões e cortá-los em pedaços pequenos. Reservar.
4. Numa panela, adicionar a manteiga e suar a cebola. Acrescentar o salsão
e suar por mais alguns minutos. Juntar a salsa, a páprica doce e o alho.
5. Quando o alho desprender aroma, adicionar o extrato de tomate e
cozinhar por alguns minutos.
6. Juntar a farinha, o caldo de camarão reservado e cozinhar por 5 minutos.
7. Temperar com sal e a pimenta piripiri.
8. Retirar do fogo, adicionar os camarões, o suco e as raspas do limão.
Reservar.
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Finalização
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Ovo tipo extra 01 Unidade
Sal refinado Q.B. Gramas
Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas
Farinha de rosca 250 Gramas
Óleo de milho 01 Litro
Para polvilhar a bancada:
Farinha de trigo 100 Gramas
Modo de preparo:
1. Polvilhar a bancada com farinha e estender a massa com um rolo até
obter a espessura de cerca de 5 mm.
2. Com um cortador, fazer círculos de 10 cm. Colocar uma colher de sopa
de recheio no centro, pincelar água nas bordas do círculo e fechar,
apertando bem, formando uma meia lua.
3. Empanar os risólis passando pelo ovo temperado com sal e pimenta e
pela farinha de rosca.
4. Fritar por imersão em óleo aquecido a 180ºC.
5. Servir imediatamente.
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AÇORDA DE CAMARÃO
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Camarão 25/1 250 Gramas
Cebola pera em cubos médios 200 Gramas
Salsão em cubos médios 50 Gramas
Alho em brunoise fina 01 Dente
Azeite extra virgem 20 Mililitros
Pão português 200 Gramas
Sal refinado Q.B. Gramas
Piripiri Q.B. Mililitros
Gema de ovo tipo extra 02 Unidades
Modo de preparo:
1. Retirar a casca do camarão, reservando a carne.
2. Preparar um fundo com as cascas do camarão, a cebola e o salsão.
Reservar.
3. Numa panela, suar o dente de alho no azeite.
4. Acrescentar o pão rasgado em pedaços pequenos e 300 mL do fundo de
camarão.
5. Levar à fervura e misturar bem até obter uma açorda ligada. Temperar
com sal e pimenta piripiri.
6. Adicionar os camarões inteiros, cozinhar e retirar do fogo.
7. Juntar as gemas e misturar muito bem.
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PÃO DE LÓ DE OVAR
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Gema de ovo tipo extra 09 Unidades
Ovo tipo extra 02 Unidades
Açúcar refinado 180 Gramas
Farinha de trigo 70 Gramas
Manteiga integral sem sal Q.B. Gramas
Vinho do Porto Ruby 50 Mililitros
Modo de preparo:
1. Aquecer o forno em 180ºC.
2. Numa batedeira com o globo, bater as gemas e os ovos com o açúcar
por 20 minutos ou até ficar uma massa bem fofa.
3. Polvilhar vagarosamente a farinha peneirada na mistura de ovos,
misturando com uma espátula.
4. Untar a forma com a manteiga.
5. Colocar a massa na forma e levar ao forno por cerca de 20 minutos,
até estar dourado.
6. Servir acompanhado com o vinho do Porto.
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OBJETIVOS DA AULA
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EMPADAS DE GALINHA
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Galeto 01 Unidade
Sal refinado Q.B. Gramas
Salsa fresca Q.B. Maço
Cebola pera 200 Gramas
Louro seco 01 Folha
Cravo da Índia inteiro 03 Unidades
Pimenta do reino preta em grão Q.B. Gramas
Bacon em peça 100 Gramas
Vinagre de vinho branco 50 Mililitros
Gema de ovo tipo extra 02 Unidades
Limão Tahiti 01 Unidade
Noz moscada Q.B. Gramas
Massa folhada 500 Gramas
Para untar e pincelar:
Manteiga integral sem sal 30 Gramas
Gema de ovo tipo extra 02 Unidades
Modo de preparo:
1. Cortar o galeto nas juntas e temperar com sal. Colocá-lo numa panela
com os ramos de salsa, a cebola piqué, os grãos de pimenta, o bacon
inteiro e o vinagre.
2. Acrescentar água fervente o suficiente para cobrir todos os ingredientes
e cozinhar em simmer até que a carne esteja macia.
3. Coar, reservando a carne, o bacon e o caldo da cocção.
4. Desfiar o galeto e cortar o bacon em cubos pequenos. Reservar.
5. Levar o caldo da cocção para panela, reduzir bem e espessar com as 02
gemas, utilizando a temperagem.
6. Adicionar as carnes, o suco de limão e a noz moscada. Corrigir os
temperos.
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7. Reservar e resfriar
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ANEXO
CATALUNHA
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PRODUTOS
Olio di Oliva
Famoso e requintado é o azeite catalão, produzido com azeitonas da variedade
arbequina. O sabor frutado e levemente amargo dessa azeitona torna-a muito
agradável como Tapa; consumida frequentemente acompanhando cerveja e
vinho, quando mais madura é utilizada, com prensagem a frio, na produção de
azeite.
Peixes e Crustáceos
Debruçada sobre o mar, a Catalunha reúne inúmeras receitas à base de peixes.
As sopas, primeira entre as quais a deliciosa Zarzuela, representam uma síntese
da concepção catalã de cozinha; com efeito, à variedade do pescado soma-se
a fantasia local, que prevê a presença, verdadeiramente insólita, de amêndoas.
Os camarões podem ser considerados uma espécie de orgulho local: grandes
ou pequenos, são preparados pelos catalães de muitos modos diferentes.
Chamados de Gambas, os de pequenas dimensões, e Langostinos, os maiores,
são apreciados em toda a região. Consumidos como Tapa [tira-gosto, petisco
por definição], degustados em preparações mais importantes, acompanhados
de um dos muitos molhos catalães, constituem sem dúvida uma das mais
apetitosas iguarias locais.
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Queijo
Alimento versátil por excelência, o queijo na Catalunha é particularmente
valorizado no preparo de deliciosos doces; prevalentemente obtido com leite
caprino, o Matò se saboreia com mel (Mel i matò), mas também com frutas e
nozes. As Empanadillas, doces locais, são muitas vezes recheadas com esse
queijo. Particularmente famoso é o Matò de Monserrat. O Matò, entretanto,
não é o único queijo local; o Brossat e o Recuit são igualmente conhecidos e
também usados muitas vezes como ingredientes de refinadas sobremesas.
Molhos
Fundamentais para realçar ainda mais os ricos pratos locais, os molhos são
muito apreciados, particularmente na Catalunha. Seguramente o mais famoso
é a Salsa romesco, molho originário da cidade de Terragona, cuja função parece
ser a de valorizar o sabor de peixes menos nobres e de potencializar, exaltando-
o, o daqueles de superior qualidade. À base de alho, amêndoas, azeite e avelãs,
o Romesco requer uma abundante utilização de pimenta vermelha. De qualquer
forma existem infinitas versões, como são muitos também os rosmescaires,
especializados na sua preparação.
Picada é um molho preparado no almofariz, esmagando amêndoas tostadas,
salsinha, pinoli, canela e açafrão, e emulsionando o composto com azeite.
Samfaina, por sua vez, é um molho à base de berinjelas e pimentões destinado
a realçar principalmente pratos de aves; de origem hebraica, lembra a francesa
Ratatouille pela composição dos seus ingredientes.
Sofrito é o nome de um molho à base de azeitonas, tomates, cebola e alho, ao
passo que o Alioli, composto exclusivamente de alho e azeite de primeiríssima
qualidade, acompanha pratos de carne e de peixe. A receita original do Alioli,
que tem a aparência de um creme branco, não prevê o emprego de ovos; hoje,
no entanto, verificam-se algumas exceções, dependendo dos vilarejos e cidade,
onde são encontradas diferentes versões.
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Os Nomes da Cozinha
Pa'n tomaquet
Conhecido também como Pa amb tomàquet, esta simples receita camponesa
consiste em uma simples fatia pão (rigorosamente camponês) sobre a qual se
dispõem, quase amassando-os, tomates vermelhos e maduros. Um filete de
azeite e pouquíssimo sal completam a receita mais amada pelos catalães, que
lhe atribuem um lugar de honra na sua tradição. Em alguns restaurantes os
ingredientes são servidos separadamente para permitir que cada cliente
prepare a sua fatia conforme o seu gosto pessoal
Escudella
Do mesmo modo que o pão com tomate, a Escudella também é um prato
popular. Preparada no início da semana, dá oportunidade à família de consumir
por dias seguidos ingredientes heterogêneos. Verduras, legumes e diferentes
qualidades de carne tornam-na muito variada e sempre substanciosa. A sua
característica é a de ser servida em duas etapas; primeiro consome-se o caldo
(Escudella) e depois a Pelota (literalmente bola), ou seja, a carne, sob forma
de um grande bolo de carne, acompanhada de verduras.
Calçotada
Exclusivamente à base de uma variedade de cebola fresca (Calçot), é uma
especialidade consumida na Primavera, por ocasião de uma grande festa (Gran
Fiesta de la Calçotada, no último domingo de janeiro). As cebolas são assadas
e depois envoltas em papel para manter o seu calor; muito tenras, saboreiam-
se acompanhadas de Salbitxada, um molho à base de amêndoas, pimenta
vermelha, alho, vinagre e tomates maduros.
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Verduras
O País Basco é um verdadeiro paraíso para quem aprecia os cogumelos: são
muitos e de diversas qualidades, e os bascos sabem cozinha-los com perfeição,
com azeite e salsinha, a erva mais usada da cozinha basca. Uma outra delícia
vegetariana é a Menestra de verdura, especialmente boa durante a primavera:
verduras frescas cozidas separadamente, depois fritas (mas não todas) e,
finalmente refogadas com um pouco de caldo de carne cubinhos de Serrano (o
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Peixes
O bacalhau desempenha um papel fundamental na história da cultura basca;
muito apreciado é o Bacalau a la vizcaina, bacalhau cozido e depois passado
na panela com um dos molhos mais conhecidos da cozinha basca, justamente
a Salsa a la vizcaina: à base de cebolas, alho e Serrano, pimentões vermelhos
secos Choriceros, muito doces e que só crescem localmente, e molho de
tomates. A cabeça do bacalhau é uma das partes mais saborosas e Kokotxas
rebozadas, a parte inferior da mandíbula, enfarinhada e frita é uma iguaria.
Entre todos os pratos de bacalhau, o Bacalao al pil-pil é um dos mais saborosos,
mas exige uma certa destreza e paciência: com efeito, durante uma meia hora
é preciso mexer com movimentos circulares a panela onde cozinha o bacalhau,
previamente aferventado, acrescentando pouco a pouco azeite de oliva.
[N.D.T.: técnica semelhante à do Baccalà mantecato italiano e da Brandade de
morue francesa]. Desta forma, a gelatina existente sob a pele do peixe se solta
e, no final, se obtém um creme de aspecto leitoso e com a consistência de uma
maionese leve.
Angulas a la cazuela [enguias muito jovens) são uma das glórias da cozinha
nacional. São pequeníssimas, parecendo espaguetes prateados e são
geralmente fritas em azeite aromatizado com abundante alho e pimenta
vermelha: em trinta segundos estão prontas para ser saboreadas com o
tradicional garfo de madeira, que sempre acompanha o prato. Pena que
tenham se tornado muito raras (devido à poluição das águas) e portanto
caríssimas.
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Carne
Se bem que os bascos consumam consideráveis quantidades de peixe, seria
um erro pensar que a carne ocupa um lugar secundário. O frango capão
recheado, por exemplo, é o prato tradicional de Natal; o pato assado, com
molho de maçãs ácidas, por sua vez é um prato antiquíssimo, e os rins de vitela
com Sherry são uma iguaria.
Mas talvez as experiências "carnívoras" mais inesquecíveis seja a de morder
uma gigantesca bisteca na brasa em uma das velhas Sidrerías, bares onde os
homens (são instituições tipicamente masculinas) vão beber a sidra, uma das
mais tradicionais bebidas bascas, comer e conversar. Cada um traz, da sua
casa, um prato para aquecer no local ou, muitas vezes, para grelhar na hora.
O cozinheiro da sidrería não deixa faltar a Tortilla de cebolla y bacalao (Tortilla
de cebola e bacalhau) e, como sobremesa Membrillo (marmelada) e nozes.
Os Nomes da Cozinha
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Bacalao - Bacalhau
No ano Mil, os bascos já haviam organizado um comércio internacional. A
possibilidade de conservar indefinidamente, no sal, um peixe tão nutritivo e
barato, foi durante séculos um fator determinante para a sobrevivência de
exércitos de pobres. O rígido calendário católico, mais tarde, com suas
proibições do consumo de carne, contribuiu para fazer do bacalhau um dos
pratos mais típicos.
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