Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Indicadores:
4. Realiza bases de cozinha, conforme a
1. Higieniza alimentos, de acordo com o
demanda de produção.
Manual de Boas Práticas.
5. Realiza mise en place da cozinha,
2. Executa o plano de ataque com base
considerando a demanda de produção.
na demanda das atividades da cozinha.
6. Porciona insumos, conforme ficha
3. Executa técnicas de corte em
técnica e demanda das atividades da
alimentos, conforme a produção
cozinha.
culinária a ser realizada.
7. Aproveita integralmente os alimentos,
considerando as técnicas de cozinha.
2
Curso: Preparo de Risotos
Elementos da Competência:
6. Noções de cocção:
1. Técnicas de corte de carne, aves, pescados e
estrutura dos animais. -Calor úmido
3
1. Histórico
A cultura do arroz foi introduzida de fato na Itália no século XIV, em especial na região
de Milão, onde se podia aproveitar os terrenos pantanosos. Atualmente, a Itália é a
maior produtora e arroz na Europa e é ela que exporta para o mundo inteiro as
variedades destinadas ao risoto.
4
Surgido nos livros de
receitas no século XVI, o
risoto se impôs no século
XVII, em especial na
versão com açafrão, e hoje
em dia se baseia em uma
receita do norte da Itália.
5
Regras Gerais:
6
Decoração
Escolha da panela
É preciso escolher uma panela com fundo grosso e bom condutor de calor. O
ideal é cobre-inox ou inox. Essa panela não deve ser nem muito alta, nem
muito larga.
9
Tipos de panela:
10
Deve conter perfeitamente o
risoto durante o cozimento
sem transbordar (o arroz
aumenta de volume, duas
vezes e meia durante
cozimento), nem deve estar
pouco preenchida.
11
Na Itália, existem panelas especiais para risoto,
com fundos mais arredondados.
12
O arroz é cozido sem tampa,
exceto no tempo de descanso
ao fim do cozimento.
13
2
Escolha do arroz
14
Diversas variedades de
arroz cultivadas na Itália
correspondem a esses
critérios. Atualmente, elas
compreendem o arroz de
grãos grandes e alto teor
de amido.
15
Tipos de arroz
As variedades de arroz do tipo japônica correspondem à denominação:
16
Nunca lave o arroz para o
risoto, porque isso altera
completamente o teor de
amido.
17
Deve-se calcular. De maneira
geral, entre 65g e 80g de arroz por
pessoa, mas isso também depende
do volume dos outros ingredientes.
18
3
Ingredientes
19
O corte dos ingredientes,
pedaços pequenos ou
grandes, depende da
preferência por uma
mistura mais homogênea
com o arroz ou uma que
valorize mais o
ingrediente. 20
Ordem de adição de ingredientes:
21
Também podemos
cozinhar certos
ingredientes à parte e
misturá-los ao risoto no
momento de servir.
22
4
Caldos Aromáticos
23
Os fundos estão entre as
preparações mais
básicas encontradas em
qualquer cozinha
profissional. São
líquidos aromatizados
preparados em fervura
suave.
24
Tipos Usos
Podem ter variações feitas de O liquido então é então
ossos com alguma carne . De usado para preparar molhos
boi ou de aves, peixes e e sopas, e também como
frutos do mar, e/ou vegetais meio de cozimento para
em água com aromatizantes, brasear e ferver suavemente,
até que o sabor, aroma, cor, em fogo baixo (simmer).
corpo e valor nutritivo sejam
extraídos.
25
Quantidade:
01 quant. Risoto
soma 130% Caldo
26
Quantidade:
450g Arroz
soma 130% Caldo
Caldo = 1,035 Lt
27
5.1
Elaboração:
Sofritto
Na maior parte do tempo, depois de derreter a gordura e antes de acrescentar
o arroz, levamos à panela uma base de legumes picados ou em lâminas.
28
Ele é composto, na
versão clássica, de
cebola, cenoura e um
talo de salsão picados
juntos, ou cebola,
chalota, alho-poró,
salsinha e alho.
29
5.2
Elaboração:
Tostadura
É preciso tostar os grãos de arroz em algum tipo de gordura. Com a ajuda de
uma espátula, mexa os grãos pelo fundo da panela para que fiquem coloridos e
aquecidos de maneira uniforme.
30
É necessário usar a gordura
em quantidade suficiente para
envolver todos os grãos de
arroz. Quanto mais o grão ,
estiver bem aquecido e
começarem a deslizar mais
perto do fundo da panela, a
tostadura está concluída.
31
Características gerais:
33
Em algumas receitas o
vinho pode substituir uma
parte do fundo ou do
caldo. Uma vez concluída
a tostadura, deglaceamos
o risoto com um
ingrediente alcoolico.
34
Qual a diferença entre vinhos?
Brancos Tintos
O uso de vinho branco será De uso mais singular, ele
de forma mais vista, devido a atribui cor a preparação, sendo
não atribuir cor ao risoto, assim, utilizado somente em
somente aromas e sabor. risotos “escuros” ou de tons
Pode ser usado com peixes, arroxeados, como carnes
frutos do mar, vegetais, até vermelhas, radiccio,
mesmo carnes vermelhas. beterraba,etc.
35
Nos risotos, fazemos a
utilização dos vinhos secos
de mesa.
36
Diferenciando:
37
Características gerais:
38
Da mesma forma acontece
com o caldo: alguns
acrescentam aos poucos e
mexem sempre, outros
adicionam de uma só vez e
não mexem nuca.
Resultará em produções
diferentes.
39
Qual método utilizaresmos?
41
Jamais
utilizaremos
caldo em pó ou
em tablete.
42
5.3
Elaboração:
Mantecatura
A mantecatura é a fase final do preparo do risoto, que confere a ele toda a sua
tipicidade.
43
Consiste em adicionar
queijo parmesão
ralado e manteiga
gelada, para conferir
cremosidade,
untuosidade e brilho
ao risoto.
44
Apague o fogo. Acrescente a
manteiga e misture
delicadamente, até
incorporar.
45
Adicione o parmesão ralado
e mexa bem, com cuidado
para não quebrar os grãos de
arroz, estão agora frágeis.
46
Diferenciando: NÃO
47
Quando elaboramos
risotos que o seu sabor
depende da adição de
outro tipo de queijo, não
precisamos utilizar o
parmesão. A finalização
será mudada. Queijo Brie
48
Passos essenciais na elaboração do risoto:
TOSTADURA
SOFRITTO MANTECATURA
49
6
Tempo e Modo de
Cozimento
O tempo de cozimento varia de acordo com a escolha do arroz (ver as
instruções na embalagem) e o modo de cozimento.
50
Grãos maiores e mais
largos, precisarão de
mais tempo para o
cozimento, portanto,
ficarão mais ao dente
do que grãos curtos.
51
De maneira geral, 16 min a
18 min correspondem a um
ótimo cozimento.
52
Características gerais:
53
Cru AL DENTE Passado
54
Fogo muito forte, será necessário
mexer mais constantemente, o
resultado será mais amido, mas os
grãos poderam ficar menos soltos.
55
7
Serviço
56
“O risoto nunca espera
o convidado, é o
convidado que espera o
risoto”. É preciso servir
imediatamente.
57
Após a mantecatura, que já
acontecerá fora da chama, o risoto
precisará de um descanso, no
máximo 2 minutos para ajustar o
amido na preparação.
58
Características gerais:
59
É impossível preparar grandes
quantidades de cada vez (não mais
que 8 porções). Em restaurantes, é
entendível um tempo de serviço,
mínimo de 20 minutos.
60
O que fazer com as sobras?
Arancini Timballo
61
8
62
Para manter as facas em
condições perfeitas são Pedra de Afiar
usadas a pedra de
amolar e a chaira.
Chaira
63
Qual a diferença entre amolar e afiar uma faca?
Afiar Amolar
Consiste em remover metal É colocar o fio cortante no
da lâmina para obter lugar certo, apenas
novamente o fio, refazendo a desentortando os possíveis
angulação na lâmina para o dentes e desalinhos que e a
corte. Uma vez que todo faca possui. Não tem material
objeto cortante é definido desbastado da lâmina.
pelo ângulo fica em torno de
20º.
64
Pedra de afiar: Mais ápero
Menos ápero
65
Usabilidade da pedra de afiar:
Mais Áspero
Pedra de Afiar Menos Áspero
66
Chaira:
Utilizar a chaira todas as vezes que for
usar a faca é um bom hábito para
manter a durabilidade das facas,
porque a chaira rapidamente alinha o
fio da sua faca para que se possa fazer
cortes com precisão e facilidade.
4. 5. 6.
Nesse processo, Dependendo do tipo e Após a utilização da
passe o fio todo por da polegada da faca, pedra, deixe-a secar
toda a extensão da repita o processo nos em local aberto. A
pedra. Se isso não for dois lados da lâmina. faca deve ser
executado, poderão Caso tenha iniciado higienizada para a
ser criados defeitos pelo mais ápero , afie utilização da chaira ,
tanto na faca quanto depois no lado menos que vem depois do
na pedra. áspero. trabalho com a
pedra.
69
Técnica de Afiação de Facas:
7. 8.
Para usar a chaira, Repita o processo nos
posicione-se com a dois lados da lâmina pela
ponta direcionada mesma quantidade de
para baixo, por vezes.
questão de segurança.
Faça a faca deslizar
com o cabo da chaira
para baixo, aplicando
força leve e inclinação
de 30º.
70
Técnica de Afiação de Facas:
71
Observações:
Pedra Chaira
Deve ser usada toda vez que Deve ser empregada sempre
o corte se mostrar difícil de que um trabalho for iniciado.
ser realizado. É a lâmina que Ao final do expediente, para
corta, e não a força. Caso “assentar o fio”, guarde-a
contrario haverá o risco de o protegida em um local
alimento ser despedaçado. apropriado, para que se
mantenha afiada e não fique
exposta.
72
Vamos as Boas Práticas de
Manipulação
73
Precisa lavar a carne antes da manipulação?
Muito se discute sobre lavagem de carnes, sob a alegação de tirar mau cheiro e
sujeiras, evitar contaminação. No entanto, não devemos lavar as carnes:
74
Cortes Bovinos
Manipulação do Filet Mignon
75
9
Técnicas de corte de
vegetais
Na execução de um prato, os alimentos passam por um processamento inicial.
Ou seja, são higienizados, descascados, cortados e porcionados de acordo
com suas especificidades e com as da produção. Durante todo o pré-preparo,
o profissional de cozinha deve manter seu espaço organizado e conservar os
alimentos nas temperaturas adequadas.
76
Para interpretar e
executar corretamente
uma receita é preciso
conhecer os tipos de
cortes clássicos.
77
Ao criar uma receita, o
mais importante é ter
em mente o porquê de
usar esse ou aquele
corte.
78
Critérios de cortes de vegetais:
81
Técnica de Higienização de Vegetais: 2.
Lave os vegetais em
água corrente. Os
1. folhosos devem ser
Selecione os lavados folha a folha.
alimentos e Frutas e legumes, um
descarte folhas a um.
(se necessário) e 3.
partes Imerja vegetais em
danificadas. solução de hipoclorito
de sódio (diluição e
tempo, vide
embalagem).
82
Técnica de Afiação de Facas:
4.
Lave novamente os 5. 6.
vegetais em água Utilize diferentes Mantenha os alimentos
corrente. produções ou protegidos em
armazene para o uso embalagens plásticas, a
vácuo ou não, em
posterior. Antes de
ambiente refrigerado,
armazenar, seque os
até o momento de
alimentos. No caso manipula-los
das folhas, utilize uma novamente.
centrífuga para
facilitar o processo.
83
Os cortes clássicos e conhecidos da cozinha profissional
podem ser utilizados em diferentes alimentos e não apenas
nos vegetais.
84
Cortes e Características:
Depende do tempo da
Mirepoix 1-1,5cm x 1-1,5cm
cocção
85
Bastões
86
Cortes e Características:
87
Redondos
88
Cortes e Características:
Círculo de diâmetro
Rondelle Depender do insumo variável, com 2-3mm de
espessura.
89
Boleados
90
Cortes e Características:
91
Outros cortes importantes:
92
Concassé
Aplicados em alimentos
cortados em formas e
tamanhos regulares, mas que
em razão de sua estrutura,
não permitem um formato
padronizado.
93
Concassé
94
Aplicações e detalhamentos:
95
Embora na culinária
clássica cada corte tenha
especificidades, os mais
utilizados no dia a dia são o
brunoise, o julienne, o
chiffonade e o picado (aché),
além do concassé.
96
Em todos os cortes, mantenha os dedos da mão que segura o
alimento na posição de “garra”. Essa posição mantém a ponta
dos dedos protegidos do fio da faca.
97
9.1 Bases Aromáticas
98
Os aromáticos são
produções que possuem
moléculas voláteis, as
quais contribuem para a
formação do sabor de
uma preparação.
99
Aplicações e detalhamentos:
100
Tipos de
Aromáticos
A Pimenta-do-reino
preta é o grão de
Sal: pimenta seco, com casca. Sal e Pimenta-
Potencializador de sabor. É A branca é a pimenta
fundamental em qualquer receita,
preta descascada e seca.
do-Reino:
pois realça o sabor dos
ingredients. Também usado em A verde é o grão fresco Sem dúvida, os aromatizantes
mais usados. A proporção mais
pratos doces. em conserva.
comum é de 4partes de sal
A pimenta rosa para 1 de pimenta, mas
Pimenta do Reino: diferentemente do que pode ser usada em maior ou
Uma das especiarias mais se pensa, não é uma menor quantidade de acordo com
o resultado desejado.
presentes na culinária é uma fruta
usada em geral depois de seca.
pimenta, mas sim o fruto
Seu sabor picante deve a um de uma árvore tropical, a
composto chamado piperina.
aroeira.
101
Mirepoix
Mistura de vegetais usada para dar
sabor a fundos, molhos e outras
preparações culinárias e descartada
no final. O tamanho dos vegetais
deve ser proporcional ao tipo de
produto final.
103
Bouquet Garni
Uma amarrado de vegetais e ervas;
talos de salsão, talos de salsa, tomilho
e louro, envoltos numa folha de alho-
poró e atados por um barbante. Esses
ingredientes podem ser mudados.
104
Cebola Brûlée
Cebola cortada ao meio e queimada
em chapa ou frigideira até ficar bem
escura (o sabor “queimado” não
aparece). Usada para dar sabor e,
principalmente como consommés e
fundos.
105
Sachet D’épices
Saquinho de gaze com ervas e
especiarias, como louro, pimentas-
do-reino em grão, talos de salsa e
tomilho. Opcionalmente, pode-se
acrescentar ainda cravo-da-índia e
alho. É usado como se fosse um
saquinho de chá. O seu conteúdo
pode ser alterado.
106