Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumo
Abstract
From the concept of biopolitics, derived from Foucault studies, the paper discusses
the relationship between race/color and national identity narratives between the years
of 1870 and 1930, a period when the population appears as an object of intervention
of the eugenics movement and the Brazilian state set the basis of the so-called racial
democracy. The discussion proposed leads to a second “level” of analysis, relating to
the institution of miscegenation as a security device, which allowed equating the euge-
nicist dictates, evident in national whitening policy, with the construction of the idea of a
non-racist nation.
Keywords: biopolitics, security device, the nation-state, population, History
Biopolítica, raça e nação
no Brasil (1870-1945)
Mozart Linhares da Silva
Universidade de Santa Cruz do Sul
ihu.unisinos.br
Cadernos IHU ideias / Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Instituto Humanitas Unisinos. – Ano 1, n. 1
(2003)- . – São Leopoldo: Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 2003- .
v.
Quinzenal (durante o ano letivo).
Publicado também on-line: <http://www.ihu.unisinos.br/cadernos-ihu-ideias>.
Descrição baseada em: Ano 1, n. 1 (2003); última edição consultada: Ano 11, n. 204 (2013).
ISSN 1679-0316
1. Sociologia. 2. Filosofia. 3. Política. I. Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Instituto Humanitas Unisinos.
CDU 316
1
32
Bibliotecária responsável: Carla Maria Goulart de Moraes – CRB 10/1252
Toda a correspondência deve ser dirigida à Comissão Editorial dos Cadernos IHU ideias:
1 Introdução
2 Tradução do autor: Eugenia pode ser definida como a ciência que trata daqueles agentes
sociais que influenciam, mentalmente ou fisicamente, as qualidades raciais das gerações
futuras.
3 Nancy Stepan aponta que, “pelo final da década de 1920, 24 estados americanos haviam
aprovado leis que previam esterilização involuntária, que foram aplicadas principalmente a
internos pobres (e geralmente negros) das instituições para débeis mentais” (2005, p. 38).
Segundo a autora, entre 1907 e o término da Segunda Guerra Mundial, 70 mil indivíduos
foram esterilizados nos EUA.
Cadernos IHU ideias • 7
4 Depois de apontar para “inferioridade” da natureza do Novo Mundo, Buffon faz a seguinte
observação sobre o senso civilizatório do homem americano: “Il ne faut pas aller chercher
plus loin la cause de la vie dispersée des Sauvages et de leur éloignement pour la société:
la plus précieuse étincelle du feu de la Nature leur a été refusée; ils manquent d’ardeur pour
leur femelle, et par conséquent d’amour pour leurs semblables: ne connoissant pas l’atta-
chement le plus vif, le plus tendre de tous, leurs autres sentimens de ce genre sont froids
et languissans; ils aiment foiblement leurs pères et leurs enfans; la société la plus intime
de toutes, celle de la même famille, n’a donc chez eux que de foibles liens; la société d’une
famille à l’autre n’en a point du tout: dès-lors nulle réunion, nulle république, nul état social.
Le physique de l’amour fait chez eux le moral des mœurs; leur cœur est glacé, lour société
froide et leur empire dur. Ils ne regardent leurs femmes que comme des servantes de peine
ou des bêtes de somme qu’ils chargent, sans ménagement, du fardeau de leur chasse, et
qu’ils forcent sans pitié, sans reconnoissance, à des ouvrages qui souvent sont au dessus
de leurs forces: ils n’ont que peu d’enfans; ils en ont peu de soin; tout se ressent de leur pre-
mier défaut; ils sont indifférens parce qu’ils sont peu puissans, et cette indifférence pour le
sexe est la tache originelle qui flétrit la Nature, qui l’empêche de s’épanouir, et qui détruisant
les germes de la vie, coupe en même temps la racine de la société. L’homme ne fait donc
point d’exception ici”. (1771 [Tomo IX], p. 104-105).
5 Dizia DePauw na obra Recherches Philosophiques Sur Les Américains, de 1770: “Le climat
de l’Amérique étoit au moment de la découverte, très-contraire à la plupart des animaux
quadrupèdes , qui s’y font trouvés plus petits d’um lîxième que leurs analogues de l’ancien
continent. Ce Climat étoit fur-tout pernicieux aux hommes abrutis, énervés & viciés dans
toutes les parties de leur organifme d’une façon étonnante” (1770, p. 4).
12 • Mozart Linhares da Silva
6 Tradução do autor.
Cadernos IHU ideias • 13
Podemos ter uma ideia de como a “ciência das raças” implicou uma
visão extremamente negativa em relação ao Brasil. Exemplo muito citado
dessa visão da degeneração racial no Brasil são as impressões do Conde
de Goubineau (1816-1882), quando de sua estada como diplomata fran-
cês na Corte de D. Pedro II. Para Goubineau, autor do célebre Ensaio
sobre a desigualdade das raças humanas (1858), segundo Sousa, “a mis-
cigenação de raças produzira-lhe desagradável impressão frequentemen-
te expressa pelo diplomata em atitudes e palavras”. Atenta-se para a re-
colha de Sousa da seguinte manifestação do Conde: “Já não existe
nenhuma família brasileira que não tenha sangue negro e índio nas veias;
o resultado são compleições raquíticas que, se nem sempre repugnantes,
são sempre desagradáveis aos olhos” (SOUSA, 2013, p. 22).
A ideia de pureza ou, pelo menos, de um tipo racial definido que se
pudesse identificar e atribuir um “stock” genético homogêneo eram funda-
mentais nesse processo de invenção da nação. Se a raça, como coloca-
mos acima, se tornou elemento considerável na construção das narrati-
vas identitárias nacionais, no caso do Brasil, que nos interessa
pontualmente, outras problematizações suscitavam novos arranjos na
construção da “ontologia” nacional.
Os intelectuais do período pós-abolição, mormente entre o final do
século XIX e os anos 1930, abriram um campo de discussões sobre a
nacionalidade brasileira majoritariamente norteado pelas questões des-
dobradas do discurso biológico. Os grandes debates sobre eugenia e sa-
nitarismo, ou higienia, bem como os embates sobre a condenação da ci-
vilização brasileira em função da degenerescência provocada pela
miscigenação ou mesmo sua redenção pelas próprias mãos da miscige-
nação, estiveram no centro do debate na época.
Independentemente das diversas posições assumidas por esses in-
telectuais, como veremos, o fato é que eles inauguraram uma nova pos-
tura, menos contemplativa e gongórica, e assumiram o pensamento como
forma de ação e intervenção social. De acordo com Roberto Ventura, eles
“procuraram converter a palavra em ação, transformar o mundo pela força
redentora do discurso” (2001, p. 16). Esta é a mesma posição de De Luca,
para quem essa geração propôs um projeto para a nação (1999).
É preciso inquirir, nesse sentido, como se desenhou essa narrativa
nacional e como ela se constituiu como um dispositivo biopolítico, funda-
mental na própria estratégia de governamento do Estado, doravante o
Estado pós-1930, na construção da ideia de nacionalidade.
14 • Mozart Linhares da Silva
7 A título de resumo das conclusões de Nina, destacamos: “Primeiro, o dos metiços superio-
res, que ou pela predominancia da raça civilisada na sua organisação hereditaria, (...) de-
vem ser julgados perfeitamente equilibrados e plenamente responsaveis. Segundo, o dos
mestiços evidentemente degenerados, que, em virtude de ‘anomalias de sua organisação
physica, bem como de suas faculdades intellectuaes e moraes’, devem ser considerados,
na phrase de Morel, ‘tristes representantes de variedades doentias da especie’. (...) Den-
tre elles, uns devem ser total, outros parcialmente irresponsáveis. Terceiro, os mestiços
comuns, productos socialmente aproveitaveis, superiores ás raças selvagens de que pro-
vieram, mas que, já pelas qualidades herdadas dessas raças, já pelo desequilíbrio mental
que nelles operou o cruzamento, não são equiparaveis ás raças superiores e acham-se em
imminencia constante de commetter acções antisociaes de que não podem ser plenamente
responsaveis. São casos todos de responsabilidade atenuada” (1894, 167-168).
Cadernos IHU ideias • 17
ção Skidmore, “para muitos leitores, esse seria seu primeiro contato com
o sertão calcinado pela seca” (2012, p. 162). Viagem Científica, publicada
quatorze anos depois de Os Sertões, se insere num amplo movimento
sanitarista iniciado nos anos 1910 em prol da recuperação e integração
do país e do homem do interior. Segundo Nísia Trindade Lima,
o retrato do Brasil, então esboçado, aponta a doença, e não o clima
ou a raça, como principal problema para o progresso das regiões. O
atraso estava intimamente associado ao isolamento ou, para utilizar
os termos do relatório, ao abandono a que eram relegadas as popu-
lações do interior do Brasil (1998).
5 Referências
Nº 47 – Alimento e nutri-
ção: no contexto dos obje-
tivos de desenvolvimento
do milênio
Nº 105 – Misericórdia,
Amor, Bondade: a
misericórdia que Deus
quer – Ney Brasil Pereira
Nº 234 – O capital no
século XXI e sua aplica-
bilidade à realidade brasi-
leira – Róber Iturriet Avila
& João Batista Santos
Conceição
N. 01 A teoria da justiça de John Rawls – José Nedel N. 32 À meia luz: a emergência de uma Teologia Gay – Seus
N. 02 O feminismo ou os feminismos: Uma leitura das produ- dilemas e possibilidades – André Sidnei Musskopf
ções teóricas – Edla Eggert N. 33 O vampirismo no mundo contemporâneo: algumas con-
O Serviço Social junto ao Fórum de Mulheres em São siderações – Marcelo Pizarro Noronha
Leopoldo – Clair Ribeiro Ziebell e Acadêmicas Anemarie N. 34 O mundo do trabalho em mutação: As reconfigurações e
Kirsch Deutrich e Magali Beatriz Strauss seus impactos – Marco Aurélio Santana
N. 03 O programa Linha Direta: a sociedade segundo a TV N. 35 Adam Smith: filósofo e economista – Ana Maria Bianchi
Globo – Sonia Montaño e Antonio Tiago Loureiro Araújo dos Santos
N. 04 Ernani M. Fiori – Uma Filosofia da Educação Popular – N. 36 Igreja Universal do Reino de Deus no contexto do emer-
Luiz Gilberto Kronbauer gente mercado religioso brasileiro: uma análise antropo-
N. 05 O ruído de guerra e o silêncio de Deus – Manfred Zeuch lógica – Airton Luiz Jungblut
N. 06 BRASIL: Entre a Identidade Vazia e a Construção do No- N. 37 As concepções teórico-analíticas e as proposições de
vo – Renato Janine Ribeiro política econômica de Keynes – Fernando Ferrari Filho
N. 07 Mundos televisivos e sentidos identiários na TV – Suza- N. 38 Rosa Egipcíaca: Uma Santa Africana no Brasil Colonial
na Kilpp – Luiz Mott
N. 08 Simões Lopes Neto e a Invenção do Gaúcho – Márcia N. 39 Malthus e Ricardo: duas visões de economia política e
Lopes Duarte de capitalismo – Gentil Corazza
N. 09 Oligopólios midiáticos: a televisão contemporânea e as N. 40 Corpo e Agenda na Revista Feminina – Adriana Braga
barreiras à entrada – Valério Cruz Brittos N. 41 A (anti)filosofia de Karl Marx – Leda Maria Paulani
N. 10 Futebol, mídia e sociedade no Brasil: reflexões a partir N. 42 Veblen e o Comportamento Humano: uma avaliação
de um jogo – Édison Luis Gastaldo após um século de “A Teoria da Classe Ociosa” –
N. 11 Os 100 anos de Theodor Adorno e a Filosofia depois de Leonardo Monteiro Monasterio
Auschwitz – Márcia Tiburi N. 43 Futebol, Mídia e Sociabilidade. Uma experiência etno-
N. 12 A domesticação do exótico – Paula Caleffi gráfica – Édison Luis Gastaldo, Rodrigo Marques Leist-
N. 13 Pomeranas parceiras no caminho da roça: um jeito de ner, Ronei Teodoro da Silva e Samuel McGinity
fazer Igreja, Teologia e Educação Popular – Edla Eggert N. 44 Genealogia da religião. Ensaio de leitura sistêmica de
N. 14 Júlio de Castilhos e Borges de Medeiros: a prática políti- Marcel Gauchet. Aplicação à situação atual do mundo –
ca no RS – Gunter Axt Gérard Donnadieu
N. 15 Medicina social: um instrumento para denúncia – Stela N. 45 A realidade quântica como base da visão de Teilhard de
Nazareth Meneghel Chardin e uma nova concepção da evolução biológica –
N. 16 Mudanças de significado da tatuagem contemporânea – Lothar Schäfer
Débora Krischke Leitão N. 46 “Esta terra tem dono”. Disputas de representação sobre
N. 17 As sete mulheres e as negras sem rosto: ficção, história o passado missioneiro no Rio Grande do Sul: a figura de
e trivialidade – Mário Maestri Sepé Tiaraju – Ceres Karam Brum
N. 18 Um itinenário do pensamento de Edgar Morin – Maria da N. 47 O desenvolvimento econômico na visão de Joseph
Conceição de Almeida Schumpeter – Achyles Barcelos da Costa
N. 19 Os donos do Poder, de Raymundo Faoro – Helga Irace- N. 48 Religião e elo social. O caso do cristianismo – Gérard
ma Ladgraf Piccolo Donnadieu
N. 20 Sobre técnica e humanismo – Oswaldo Giacóia Junior N. 49 Copérnico e Kepler: como a terra saiu do centro do uni-
N. 21 Construindo novos caminhos para a intervenção socie- verso – Geraldo Monteiro Sigaud
tária – Lucilda Selli N. 50 Modernidade e pós-modernidade – luzes e sombras –
N. 22 Física Quântica: da sua pré-história à discussão sobre o Evilázio Teixeira
seu conteúdo essencial – Paulo Henrique Dionísio N. 51 Violências: O olhar da saúde coletiva – Élida Azevedo
N. 23 Atualidade da filosofia moral de Kant, desde a pers- Hennington e Stela Nazareth Meneghel
pectiva de sua crítica a um solipsismo prático – Valério N. 52 Ética e emoções morais – Thomas Kesselring
Rohden Juízos ou emoções: de quem é a primazia na moral? –
N. 24 Imagens da exclusão no cinema nacional – Miriam Adriano Naves de Brito
Rossini N. 53 Computação Quântica. Desafios para o Século XXI –
N. 25 A estética discursiva da tevê e a (des)configuração da Fernando Haas
informação – Nísia Martins do Rosário N. 54 Atividade da sociedade civil relativa ao desarmamento
N. 26 O discurso sobre o voluntariado na Universidade do na Europa e no Brasil – An Vranckx
Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS – Rosa Maria Serra N. 55 Terra habitável: o grande desafio para a humanidade –
Bavaresco Gilberto Dupas
N. 27 O modo de objetivação jornalística – Beatriz Alcaraz N. 56 O decrescimento como condição de uma sociedade
Marocco convivial – Serge Latouche
N. 28 A cidade afetada pela cultura digital – Paulo Edison Belo N. 57 A natureza da natureza: auto-organização e caos –
Reyes Günter Küppers
N. 29 Prevalência de violência de gênero perpetrada por com- N. 58 Sociedade sustentável e desenvolvimento sustentável:
panheiro: Estudo em um serviço de atenção primária limites e possibilidades – Hazel Henderson
à saúde – Porto Alegre, RS – José Fernando Dresch N. 59 Globalização – mas como? – Karen Gloy
Kronbauer N. 60 A emergência da nova subjetividade operária: a sociabi-
N. 30 Getúlio, romance ou biografia? – Juremir Machado da lidade invertida – Cesar Sanson
Silva N. 61 Incidente em Antares e a Trajetória de Ficção de Erico
N. 31 A crise e o êxodo da sociedade salarial – André Gorz Veríssimo – Regina Zilberman
N. 62 Três episódios de descoberta científica: da caricatura N. 96 Vianna Moog como intérprete do Brasil – Enildo de Mou-
empirista a uma outra história – Fernando Lang da Sil- ra Carvalho
veira e Luiz O. Q. Peduzzi N. 97 A paixão de Jacobina: uma leitura cinematográfica – Ma-
N. 63 Negações e Silenciamentos no discurso acerca da Ju- rinês Andrea Kunz
ventude – Cátia Andressa da Silva N. 98 Resiliência: um novo paradigma que desafia as religiões
N. 64 Getúlio e a Gira: a Umbanda em tempos de Estado No- – Susana María Rocca Larrosa
vo – Artur Cesar Isaia N. 99 Sociabilidades contemporâneas: os jovens na lan house
N. 65 Darcy Ribeiro e o O povo brasileiro: uma alegoria huma- – Vanessa Andrade Pereira
nista tropical – Léa Freitas Perez N. 100 Autonomia do sujeito moral em Kant – Valerio Rohden
N. 66 Adoecer: Morrer ou Viver? Reflexões sobre a cura e a N. 101 As principais contribuições de Milton Friedman à Teoria
não cura nas reduções jesuítico-guaranis (1609-1675) Monetária: parte 1 – Roberto Camps Moraes
– Eliane Cristina Deckmann Fleck N. 102 Uma leitura das inovações bio(nano)tecnológicas a par-
N. 67 Em busca da terceira margem: O olhar de Nelson Pe- tir da sociologia da ciência – Adriano Premebida
reira dos Santos na obra de Guimarães Rosa – João N. 103 ECODI – A criação de espaços de convivência digital
Guilherme Barone virtual no contexto dos processos de ensino e aprendi-
N. 68 Contingência nas ciências físicas – Fernando Haas zagem em metaverso – Eliane Schlemmer
N. 69 A cosmologia de Newton – Ney Lemke N. 104 As principais contribuições de Milton Friedman à Teoria
N. 70 Física Moderna e o paradoxo de Zenon – Fernando Monetária: parte 2 – Roberto Camps Moraes
Haas N. 105 Futebol e identidade feminina: um estudo etnográfico
N. 71 O passado e o presente em Os Inconfidentes, de Joa- sobre o núcleo de mulheres gremistas – Marcelo Pizarro
quim Pedro de Andrade – Miriam de Souza Rossini Noronha
N. 72 Da religião e de juventude: modulações e articulações – N. 106 Justificação e prescrição produzidas pelas Ciências
Léa Freitas Perez Humanas: Igualdade e Liberdade nos discursos educa-
N. 73 Tradição e ruptura na obra de Guimarães Rosa – Eduar- cionais contemporâneos – Paula Corrêa Henning
do F. Coutinho N. 107 Da civilização do segredo à civilização da exibição: a
N. 74 Raça, nação e classe na historiografia de Moysés Vellinho família na vitrine – Maria Isabel Barros Bellini
– Mário Maestri N. 108 Trabalho associado e ecologia: vislumbrando um ethos
N. 75 A Geologia Arqueológica na Unisinos – Carlos Henrique solidário, terno e democrático? – Telmo Adams
Nowatzki N. 109 Transumanismo e nanotecnologia molecular – Celso
N. 76 Campesinato negro no período pós-abolição: repensan- Candido de Azambuja
N. 110 Formação e trabalho em narrativas – Leandro R.
do Coronelismo, enxada e voto – Ana Maria Lugão Rios
Pinheiro
N. 77 Progresso: como mito ou ideologia – Gilberto Dupas
N. 111 Autonomia e submissão: o sentido histórico da adminis-
N. 78 Michael Aglietta: da Teoria da Regulação à Violência da
tração – Yeda Crusius no Rio Grande do Sul – Mário
Moeda – Octavio A. C. Conceição
Maestri
N. 79 Dante de Laytano e o negro no Rio Grande Do Sul –
N. 112 A comunicação paulina e as práticas publicitárias: São
Moacyr Flores
Paulo e o contexto da publicidade e propaganda – Denis
N. 80 Do pré-urbano ao urbano: A cidade missioneira colonial e
Gerson Simões
seu território – Arno Alvarez Kern N. 113 Isto não é uma janela: Flusser, Surrealismo e o jogo
N. 81 Entre Canções e versos: alguns caminhos para a leitura contra – Esp. Yentl Delanhesi
e a produção de poemas na sala de aula – Gláucia de N. 114 SBT: jogo, televisão e imaginário de azar brasileiro – So-
Souza nia Montaño
N. 82 Trabalhadores e política nos anos 1950: a ideia de N. 115 Educação cooperativa solidária: perspectivas e limites –
“sindicalismo populista” em questão – Marco Aurélio Carlos Daniel Baioto
Santana N. 116 Humanizar o humano – Roberto Carlos Fávero
N. 83 Dimensões normativas da Bioética – Alfredo Culleton e N. 117 Quando o mito se torna verdade e a ciência, religião –
Vicente de Paulo Barretto Róber Freitas Bachinski
N. 84 A Ciência como instrumento de leitura para explicar as N. 118 Colonizando e descolonizando mentes – Marcelo
transformações da natureza – Attico Chassot Dascal
N. 85 Demanda por empresas responsáveis e Ética Concor- N. 119 A espiritualidade como fator de proteção na adolescên-
rencial: desafios e uma proposta para a gestão da ação cia – Luciana F. Marques e Débora D. Dell’Aglio
organizada do varejo – Patrícia Almeida Ashley N. 120 A dimensão coletiva da liderança – Patrícia Martins Fa-
N. 86 Autonomia na pós-modernidade: um delírio? – Mario gundes Cabral e Nedio Seminotti
Fleig N. 121 Nanotecnologia: alguns aspectos éticos e teológicos –
N. 87 Gauchismo, tradição e Tradicionalismo – Maria Eunice Eduardo R. Cruz
Maciel N. 122 Direito das minorias e Direito à diferenciação – José
N. 88 A ética e a crise da modernidade: uma leitura a partir da Rogério Lopes
obra de Henrique C. de Lima Vaz – Marcelo Perine N. 123 Os direitos humanos e as nanotecnologias: em busca de
N. 89 Limites, possibilidades e contradições da formação hu- marcos regulatórios – Wilson Engelmann
mana na Universidade – Laurício Neumann N. 124 Desejo e violência – Rosane de Abreu e Silva
N. 90 Os índios e a História Colonial: lendo Cristina Pompa e N. 125 As nanotecnologias no ensino – Solange Binotto Fagan
Regina Almeida – Maria Cristina Bohn Martins N. 126 Câmara Cascudo: um historiador católico – Bruna Rafaela
N. 91 Subjetividade moderna: possibilidades e limites para o de Lima
cristianismo – Franklin Leopoldo e Silva N. 127 O que o câncer faz com as pessoas? Reflexos na litera-
N. 92 Saberes populares produzidos numa escola de comuni- tura universal: Leo Tolstoi – Thomas Mann – Alexander
dade de catadores: um estudo na perspectiva da Etno- Soljenítsin – Philip Roth – Karl-Josef Kuschel
matemática – Daiane Martins Bocasanta N. 128 Dignidade da pessoa humana e o direito fundamental
N. 93 A religião na sociedade dos indivíduos: transformações à identidade genética – Ingo Wolfgang Sarlet e Selma
no campo religioso brasileiro – Carlos Alberto Steil Rodrigues Petterle
N. 94 Movimento sindical: desafios e perspectivas para os N. 129 Aplicações de caos e complexidade em ciências da vida
próximos anos – Cesar Sanson – Ivan Amaral Guerrini
N. 95 De volta para o futuro: os precursores da nanotecno- N. 130 Nanotecnologia e meio ambiente para uma sociedade
ciência – Peter A. Schulz sustentável – Paulo Roberto Martins
N. 131 A philía como critério de inteligibilidade da mediação N. 161 O pensamento ético de Henri Bergson: sobre As duas
comunitária – Rosa Maria Zaia Borges Abrão fontes da moral e da religião – André Brayner de Farias
N. 132 Linguagem, singularidade e atividade de trabalho – Mar- N. 162 O modus operandi das políticas econômicas keynesia-
lene Teixeira e Éderson de Oliveira Cabral nas – Fernando Ferrari Filho e Fábio Henrique Bittes
N. 133 A busca pela segurança jurídica na jurisdição e no Terra
processo sob a ótica da teoria dos sistemas sociais de N. 163 Cultura popular tradicional: novas mediações e legitima-
Nicklass Luhmann – Leonardo Grison ções culturais de mestres populares paulistas – André
N. 134 Motores Biomoleculares – Ney Lemke e Luciano Luiz da Silva
Hennemann N. 164 Será o decrescimento a boa nova de Ivan Illich? – Serge
N. 135 As redes e a construção de espaços sociais na digitali- Latouche
zação – Ana Maria Oliveira Rosa N. 165 Agostos! A “Crise da Legalidade”: vista da janela do
N. 136 De Marx a Durkheim: Algumas apropriações teóricas Consulado dos Estados Unidos em Porto Alegre – Carla
para o estudo das religiões afro-brasileiras – Rodrigo Simone Rodeghero
Marques Leistner N. 166 Convivialidade e decrescimento – Serge Latouche
N. 137 Redes sociais e enfrentamento do sofrimento psíquico: N. 167 O impacto da plantação extensiva de eucalipto nas
sobre como as pessoas reconstroem suas vidas – Breno culturas tradicionais: Estudo de caso de São Luis do
Augusto Souto Maior Fontes Paraitinga – Marcelo Henrique Santos Toledo
N. 138 As sociedades indígenas e a economia do dom: O caso N. 168 O decrescimento e o sagrado – Serge Latouche
dos guaranis – Maria Cristina Bohn Martins N. 169 A busca de um ethos planetário – Leonardo Boff
N. 139 Nanotecnologia e a criação de novos espaços e novas N. 170 O salto mortal de Louk Hulsman e a desinstitucionaliza-
identidades – Marise Borba da Silva ção do ser: um convite ao abolicionismo – Marco Anto-
N. 140 Platão e os Guarani – Beatriz Helena Domingues nio de Abreu Scapini
N. 141 Direitos humanos na mídia brasileira – Diego Airoso da N. 171 Sub specie aeternitatis – O uso do conceito de tempo
Motta como estratégia pedagógica de religação dos saberes
N. 142 Jornalismo Infantil: Apropriações e Aprendizagens de – Gerson Egas Severo
Crianças na Recepção da Revista Recreio – Greyce N. 172 Theodor Adorno e a frieza burguesa em tempos de tec-
Vargas nologias digitais – Bruno Pucci
N. 143 Derrida e o pensamento da desconstrução: o redimen- N. 173 Técnicas de si nos textos de Michel Foucault: A influência
sionamento do sujeito – Paulo Cesar Duque-Estrada do poder pastoral – João Roberto Barros II
N. 144 Inclusão e Biopolítica – Maura Corcini Lopes, Kamila N. 174 Da mônada ao social: A intersubjetividade segundo Levinas
– Marcelo Fabri
Lockmann, Morgana Domênica Hattge e Viviane Klaus
N. 175 Um caminho de educação para a paz segundo Hobbes –
N. 145 Os povos indígenas e a política de saúde mental no Bra-
Lucas Mateus Dalsotto e Everaldo Cescon
sil: composição simétrica de saberes para a construção
N. 176 Da magnitude e ambivalência à necessária humani-
do presente – Bianca Sordi Stock
zação da tecnociência segundo Hans Jonas – Jelson
N. 146 Reflexões estruturais sobre o mecanismo de REDD – Ca-
Roberto de Oliveira
mila Moreno
N. 177 Um caminho de educação para a paz segundo Locke –
N. 147 O animal como próximo: por uma antropologia dos movi-
Odair Camati e Paulo César Nodari
mentos de defesa dos direitos animais – Caetano Sordi N. 178 Crime e sociedade estamental no Brasil: De como la ley
N. 148 Avaliação econômica de impactos ambientais: o caso do es como la serpiente; solo pica a los descalzos – Lenio
aterro sanitário em Canoas-RS – Fernanda Schutz Luiz Streck
N. 149 Cidadania, autonomia e renda básica – Josué Pereira N. 179 Um caminho de educação para a paz segundo Rousseau
da Silva – Mateus Boldori e Paulo César Nodari
N. 150 Imagética e formações religiosas contemporâneas: en- N. 180 Limites e desafios para os direitos humanos no Brasil:
tre a performance e a ética – José Rogério Lopes entre o reconhecimento e a concretização – Afonso Ma-
N. 151 As reformas político-econômicas pombalinas para a ria das Chagas
Amazônia: e a expulsão dos jesuítas do Grão-Pará e N. 181 Apátridas e refugiados: direitos humanos a partir da éti-
Maranhão – Luiz Fernando Medeiros Rodrigues ca da alteridade – Gustavo Oliveira de Lima Pereira
N. 152 Entre a Revolução Mexicana e o Movimento de Chia- N. 182 Censo 2010 e religiões:reflexões a partir do novo mapa
pas: a tese da hegemonia burguesa no México ou religioso brasileiro – José Rogério Lopes
“por que voltar ao México 100 anos depois” – Claudia N. 183 A Europa e a ideia de uma economia civil – Stefano
Wasserman Zamagni
N. 153 Globalização e o pensamento econômico franciscano: N. 184 Para um discurso jurídico-penal libertário: a pena como
Orientação do pensamento econômico franciscano e dispositivo político (ou o direito penal como “discurso-li-
Caritas in Veritate – Stefano Zamagni mite”) – Augusto Jobim do Amaral
N. 154 Ponto de cultura teko arandu: uma experiência de inclu- N. 185 A identidade e a missão de uma universidade católica na
são digital indígena na aldeia kaiowá e guarani Te’ýikue atualidade – Stefano Zamagni
no município de Caarapó-MS – Neimar Machado de N. 186 A hospitalidade frente ao processo de reassentamento
Sousa, Antonio Brand e José Francisco Sarmento solidário aos refugiados – Joseane Mariéle Schuck Pinto
N. 155 Civilizar a economia: o amor e o lucro após a crise eco- N. 187 Os arranjos colaborativos e complementares de ensino,
nômica – Stefano Zamagni pesquisa e extensão na educação superior brasileira e
N. 156 Intermitências no cotidiano: a clínica como resistência sua contribuição para um projeto de sociedade susten-
inventiva – Mário Francis Petry Londero e Simone Mai- tável no Brasil – Marcelo F. de Aquino
nieri Paulon N. 188 Os riscos e as loucuras dos discursos da razão no cam-
N. 157 Democracia, liberdade positiva, desenvolvimento – po da prevenção – Luis David Castiel
Stefano Zamagni N. 189 Produções tecnológicas e biomédicas e seus efeitos
N. 158 “Passemos para a outra margem”: da homofobia ao produtivos e prescritivos nas práticas sociais e de gêne-
respeito à diversidade – Omar Lucas Perrout Fortes de ro – Marlene Tamanini
Sales N. 190 Ciência e justiça: Considerações em torno da apropria-
N. 159 A ética católica e o espírito do capitalismo – Stefano ção da tecnologia de DNA pelo direito – Claudia Fonseca
Zamagni N. 191 #VEMpraRUA: Outono brasileiro? Leituras – Bruno Lima
N. 160 O Slow Food e novos princípios para o mercado – Eri- Rocha, Carlos Gadea, Giovanni Alves, Giuseppe Cocco,
berto Nascente Silveira Luiz Werneck Vianna e Rudá Ricci
N. 192 A ciência em ação de Bruno Latour – Leticia de Luna N. 212 Verdade e História: arqueologia de uma relação – José
Freire D’Assunção Barros
N. 193 Laboratórios e Extrações: quando um problema técnico N. 213 A Relevante Herança Social do Pe. Amstad SJ – José
se torna uma questão sociotécnica – Rodrigo Ciconet Odelso Schneider
Dornelles N. 214 Sobre o dispositivo. Foucault, Agamben, Deleuze – San-
N. 194 A pessoa na era da biopolítica: autonomia, corpo e sub- dro Chignola
jetividade – Heloisa Helena Barboza N. 215 Repensar os Direitos Humanos no Horizonte da Liberta-
N. 195 Felicidade e Economia: uma retrospectiva histórica – ção – Alejandro Rosillo Martínez
Pedro Henrique de Morais Campetti e Tiago Wickstrom N. 216 A realidade complexa da tecnologia – Alberto Cupani
Alves N. 217 A Arte da Ciência e a Ciência da Arte: Uma abordagem
N. 196 A colaboração de Jesuítas, Leigos e Leigas nas Univer- a partir de Paul Feyerabend – Hans Georg Flickinger
sidades confiadas à Companhia de Jesus: o diálogo en- N. 218 O ser humano na idade da técnica – Humberto Galimberti
tre humanismo evangélico e humanismo tecnocientífico N. 219 A Racionalidade Contextualizada em Feyerabend e
– Adolfo Nicolás suas Implicações Éticas: Um Paralelo com Alasdair
N. 197 Brasil: verso e reverso constitucional – Fábio Konder MacIntyre – Halina Macedo Leal
Comparato N. 220 O Marquês de Pombal e a Invenção do Brasil – José
N. 198 Sem-religião no Brasil: Dois estranhos sob o guarda- Eduardo Franco
chuva – Jorge Claudio Ribeiro N. 221 Neurofuturos para sociedades de controle – Timothy
N. 199 Uma ideia de educação segundo Kant: uma possível Lenoir
contribuição para o século XXI – Felipe Bragagnolo e N. 222 O poder judiciário no Brasil – Fábio Konder Comparato
Paulo César Nodari N. 223 Os marcos e as ferramentas éticas das tecnologias de
N. 200 Aspectos do direito de resistir e a luta socialpor moradia gestão – Jesús Conill Sancho
urbana: a experiência da ocupação Raízes da Praia – N. 224 O restabelecimento da Companhia de Jesus no extremo
Natalia Martinuzzi Castilho sul do Brasil (1842-1867) – Luiz Fernando Medeiros
N. 201 Desafios éticos, filosóficos e políticos da biologia sintéti- Rodrigues
ca – Jordi Maiso N. 225 O grande desafio dos indígenas nos países andinos:
N. 202 Fim da Política, do Estado e da cidadania? – Roberto seus direitos sobre os recursos naturais – Xavier Albó
Romano N. 226 Justiça e perdão – Xabier Etxeberria Mauleon
N. 203 Constituição Federal e Direitos Sociais: avanços e recuos N. 227 Paraguai: primeira vigilância massiva norte-americana e
da cidadania – Maria da Glória Gohn a descoberta do Arquivo do Terror (Operação Condor) –
N. 204 As origens históricas do racionalismo, segundo Feyera- Martín Almada
bend – Miguel Ângelo Flach N. 228 A vida, o trabalho, a linguagem. Biopolítica e biocapita-
N. 205 Compreensão histórica do regime empresarial-militar lismo – Sandro Chignola
brasileiro – Fábio Konder Comparato N. 229 Um olhar biopolítico sobre a bioética – Anna Quintanas
N. 206 Sociedade tecnológica e a defesa do sujeito: Techno- Feixas
logical society and the defense of the individual – Karla N. 230 Biopoder e a constituição étnico-racial das populações:
Saraiva Racialismo, eugenia e a gestão biopolítica da mestiça-
N. 207 Territórios da Paz: Territórios Produtivos? – Giuseppe gem no Brasil – Gustavo da Silva Kern
Cocco N. 231 Bioética e biopolítica na perspectiva hermenêutica: uma
N. 208 Justiça de Transição como Reconhecimento: limites e ética do cuidado da vida – Jesús Conill Sancho
possibilidades do processo brasileiro – Roberta Cami- N. 232 Migrantes por necessidade: o caso dos senegaleses no
neiro Baggio Norte do Rio Grande do Sul – Dirceu Benincá e Vânia
N. 209 As possibilidades da Revolução em Ellul – Jorge Aguiar Pinheiro
Barrientos-Parra N. 233 Capitalismo biocognitivo e trabalho: desafios à saúde e
N. 210 A grande política em Nietzsche e a política que vem em segurança – Elsa Cristine Bevian
Agamben – Márcia Rosane Junges N. 234 O capital no século XXI e sua aplicabilidade à realidade
N. 211 Foucault e a Universidade: Entre o governo dos outros e brasileira – Róber Iturriet Avila & João Batista Santos
o governo de si mesmo – Sandra Caponi Conceição
Mozart Linhares da Silva é Doutor em História pela Pontifícia Uni-
versidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS, com extensão
na Universidade de Coimbra, Portugal. Pós-doutor em Educação
pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Profes-
sor-pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Educação da
Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC e do Departamento de
História e Geografia.
Obras do autor
SILVA, Mozart Linhares da. Do império da lei às grades da cidade. Porto Alegre:
EDIPUCRS, 1997;
______. O Império dos bacharéis: o pensamento jurídico e a organização do Estado-
nação no Brasil. Curitiba: Juruá, 2003.
______. Eugenia, antropologia criminal e prisões no Rio Grande do Sul. Santa Cruz do
Sul: EDUNISC, 2005.
______. Educação, etnicidade e preconceito no Brasil. Santa Cruz do Sul: EDUNISC,
2007.
______. História & Cotidiano: 101 textos para pensar o mundo atual. Santa Cruz do Sul:
Editora Gazeta, 2014.
Outras publicações
SILVA, Mozart Linhares da. O cromatismo que nega o negro. [14/09/2015]. Revista IHU
On-Line, nº 472. São Leopoldo: Instituto Humanitas Unisinos – IHU. Entrevistadores:
Márcia Junges e Ricardo Machado.