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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

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GOVERNO DO DISTRITO DE BOANE

SERVIÇO DISTRITAL DE EDUCAÇÃO, JUVENTUDE E TECNOLOGIA

INSTITUTO INDUSTRIAL E DE COMPUTAÇÃO ARMANDO EMÍLIO GUEBUZA

ACTA NÚMERO DOIS DE ESTUDO DA LEGISLAÇÃO

Aos vinte dias, do mês de agosto do ano de dois mil e vinte e um, realizou -se a segunda reunião
do estudo da legislação, no refeitório do Instituto Industrial e de Computação Armando Emílio
Guebuza, pelas doze (12) horas, composto pelo Chefe da Secretaria: Sr. João Jaime Simango
Junior, Sra. Maura Ivete Macuacau, Funcionários Docentes dos Departamentos de Mecânica de
Manutenção Industrial, Eletricidade de Manutenção Industrial e TICs, e teve a seguinte
agenda………………………………………………………………………………………………

1- Capitulo XVII: Providência Social………………………………………………........................

2- Secção I: Aposentação…………………………….......................................................................

3-Artigos 151 a 172, da Lei no 10/17, de 1/8-EGFAE.......................................................................

A reunião foi dirigida, pelo Chefe da Secretaria: , que saudou o auditório, apresentou a agenda da
reunião e deu espaço a Sra. Maura Ivete Macuacau para proceder com a leitura e interpretação da
legislação para os seguintes Artigos:

Artigo 75

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(Faltas)

1. Considera-se falta ao serviço a não comparência do funcionário ou agente do Estado


durante o perdido normal de trabalho a que esta obrigado, bem como a não comparência
em local a que deva deslocar-se por motivo de serviço.
2. As faltas podem ser justificadas ou injustificadas.
3. O tratamento a ser reservado as faltas justificadas e injustificadas é objecto de
regulamentação.

O chefe da secretária afirmou que por padrão são alocadas 4 faltas para ausência uma reunião
convocada com antecedência.

Artigo 76

(Abandono)

Presume-se abandono de lugar a ausência do funcionário ou agente de Estado do seu local de


trabalho, sem justificação, por período superior a 45 dias seguidos ou 60 dias interpolados
durante o mesmo ano civil.

Artigo 77

(Tipos de Licenças)

Os funcionários tem direito as seguintes licenças:

a) por doença;

b) de parto;

c) de paternidade;

d) de casamento, bodas de prata e de ouro;

e) por luto;

j) para o exercício de funções em organismos internacionais;

g) para o acompanhamento do conjugue e colocado no estrangeiro;

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11) registada;

i) especial;

j) ilimitada.

2. A concessão das licenças constantes das alíneas g), 11) e i) do n." 1, depende da previa
ponderação de conveniência de serviço.

3. O agente do Estado beneficia das licenças das alíneas a), b), c), d) e e) do n." 1, do presente
artigo.

Artigo 78

(Tipos de Licenças)

1. A licença por doença e concedida pela Junta de Saúde por períodos até 30 dias,
prorrogáveis por períodos sucessivos, ou sob parecer clinico até oito dias.

2. A licença de parto consiste na concessão a funcionaria ou agente do Estado parturiente,


de 90 dias, acumuláveis com as ferias, podendo iniciar 20 dias antes da data provável do
parto.

3. A licença de parto referida no número anterior aplica- se também aos casos de


parto a termo ou prematuro, independentemente de ter sido nado vivo ou morto, cujo
período de gestação seja igual ou superior a sete meses.

4. A licença de paternidade consiste na concessão, ao pai, de uma licença de sete dias,


seguidos ou interpolados, nos 30 dias contados a partir da data do nascimento do filho.

5. A licença de paternidade estabelecida no número 4 e concedida por 60 dias quando


se verifique morte, ou incapacidade física ou psíquica da progenitora, devendo a
capacidade ser comprovada pela junta de saúde.

6. A licença de casamento, bodas de prata ou de ouro e concedida a requerimento do


funcionário ou agente do Estado visado, e tem a duração de 10 dias de calendário.

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7. Por motivo de morte de familiar, o funcionário ou agente do Estado tem direito a uma
licença de luto, cujo período e estabelecido em razão do grau de parentesco, nos termos a
regulamentar.

8. A pedido de funcionário de corneação definitiva, desde que haja interesse do Estado,


pode ser concedida licença para o exercício de funções em organismos internacionais.

9. Quando o funcionário for colocado no estrangeiro por período de tempo superior a


90 dias ou indeterminado, em missão de representação de interesses do Estado ou em
organismos internacionais, o respectivo cônjuge, caso seja funcionário, tem direito a
licença para acompanhamento de cônjuge colocado no estrangeiro sem direito a
vencimento.

10. Ao funcionário de corneação definitiva pode ser concedida Licença registada até 180 dias
prorrogáveis até 365 dias, invocando motivo justificado e ponderoso.

11. A licença referida no número 10 pode ser concedida duas vezes intercaladas por período
não inferior a cinco anos de prestação de serviço efectivo na Administração pública.

12. A requerimento do funcionário de nomeação definitiva, pode ser concedida uma


Licença especial sem vencimento para frequência de estágios, cursos de pós-
graduação, mestrado e doutoramento, até a duração do respectivo curso prorrogáveis pelo
tempo julgado necessário.

13. A licença ilimitada pode ser concedida a pedido do funcionário de nomeação


definitiva.

Decreto n. 5 2018, de 26 de fevereiro

Artigo 58

(Licença registada)

1. Ao funcionário de nomeação definitiva pode ser concedida uma licença registada até 6 meses
prorrogáveis até 1 ano, invocando motivo justificado e ponderoso. ·

2. A licença referida no número anterior pede ser concedida duas vezes. intercalada por
período não inferior a 5 anos.

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3. O pedido de prorrogação é submetido· 30 dias antes do termino da
licença. .

4. Se O funcionário que requerer a licença registada for exactor de fazenda deve provar pelos
meios legais que se encontra quite com o Estado.

5. A concessão da licença implica:

a) Que o respectivo tempo não conta para efeito algum;

b) A suspensão da remuneração;

c) Que durante o seu gozo, o funcionário não pode exercer qualquer actividade na função
pública, nem exercer ou invocar direitos fundados na situação anterior;

d) A não abertura de vaga no quadro de pessoal podendo, no entanto, o seu lugar ser provido
internamente e até ao regresso do referido funcionário;

e) O tempo da licença registada inicia a contagem do direito a feerias.

5. Finda a licença, o funcionário requer par escrito o seu reingresso aos serviços, no dia
seguinte ao termino da licença sob pena de ser considerado em falta.

Terminada a leitura e interpretação da legislação, o chefe da secretaria terminou a reunião, e


encarregando a Acta que será assinada pelo Rectador e pelo Presidente.

O Secretário O presidente

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Arnaldo Alberto Tovele dr. João Jaime Simango Junior

(Docente N1) ( Técnico administrativo N1)

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