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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS


INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA
DEPARTAMENTO DE GEOMETRIA E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

DESENHO MECÂNICO

Prof. Renê Mendes Granado

2021-1
TÓPICOS

Objetivo
Proporcionar aos alunos conhecimentos básicos
necessários à representação de desenhos técnicos, a
partir do desenvolvimento/aperfeiçoamento da visão
tridimensional.
TÓPICOS
Apresentação das folhas de desenho NBR 10068 - 1987
TÓPICOS

Letras, números e símbolos. NBR 8402 – 1994

Altura das maiúsculas : 5,0 mm (TABELA)

Altura das minúsculas : 3,5 mm

Escrita vertical
TÓPICOS
Aplicação de linhas em desenhos - Tipos de linhas - Larguras das linhas. NBR 8403
- 1984
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Aplicação de linhas em desenhos - Tipos de linhas - Larguras das
linhas. NBR 8403 - 1984
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Aplicação de linhas em desenhos - Tipos de linhas - Larguras das
linhas. NBR 8403 - 1984

Ordem de prioridade de linhas coincidentes


1- Arestas visíveis (contorno) (linha contínua larga);
2- Arestas não visíveis (linha tracejada);
3- Linhas de centro ou eixo de simetria (traço e ponto estreita).

PROCEDIMENTO A SER ADOTADO


Quando usamos instrumentos manuais as espessuras das linhas mais
utilizadas são: Linha fina = 0,50 mm e linha grossa = 0,70 mm.
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Cruzamento ou interseção de linhas. IS0 128 - 20 – 1996.
Deve obedecer às seguintes regras:

1* Se uma aresta visível for limite de outra não visível, esta deve tocá-la;

2* A linha tracejada não deve tocar a linha contínua em caso de cruzamento, assim como as arestas não
visíveis que não tenham ponto em comum;

3* Quando uma aresta não visível termina em um ponto de outra aresta invisível, as linhas devem se
tocar;
TÓPICOS
Cruzamento ou interseção de linhas. IS0 128 - 20 – 1996.
4* Caso ocorra uma aresta visível no prolongamento de uma não visível, esta não toca na visível;

5* Se as arestas não visíveis tem um vértice comum, elas devem ligar-se no ponto de concorrência;

6* Quando uma aresta visível passar a ser não visível a partir de um ponto, deve-se iniciar a linha
tracejada por um espaço nesse ponto (idem 4*);

Obs: Reparem como é desenhado o centro


da circunferência no desenho ao lado.
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Introdução ao conceito de cotagem - NBR 10126

Linhas auxiliares e cotas são desenhadas como linhas estreitas contínuas, conforme
NBR 8403.
Linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente além da respectiva linha de cota.
Um pequeno espaço deve ser deixado entre a linha de contorno e linha auxiliar.

A seta é desenhada com linhas curtas formando ângulos de 15°. A seta pode ser
aberta, ou fechada preenchida .
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Introdução ao conceito de cotagem - NBR 10126

A indicação dos limites da linha de cota é feita por meio de setas ou traços
oblíquos
O traço oblíquo é desenhado com uma linha curta e inclinado a 45
O cruzamento das linhas de cota e auxiliares devem ser evitados, porém, se isso
ocorrer, as linhas não devem ser interrompidas no ponto de cruzamento.
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Introdução ao conceito de cotagem - NBR 10126

A linha de centro e a linha de contorno, não devem ser usadas como linha de cota, porém,
podem ser usadas como linha auxiliar.

A linha de centro, quando usada como linha auxiliar, deve continuar como linha de centro
até a linha de contorno do objeto.

As cotas devem ser localizadas acima e paralelamente às suas linhas de cotas em encostar
e preferivelmente no centro.
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Introdução ao conceito de cotagem - NBR 10126

As cotas devem ser escritas de modo que possam ser lidas da base e/ou lado direito do
desenho. Cotas em linhas de cotas inclinadas devem ser seguidas como mostra a figura
acima.

Na cotagem angular podem ser seguidas uma das duas formas apresentadas
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Introdução ao conceito de cotagem - NBR 10126

A localização das cotas frequentemente necessita ser adaptada


às várias situações. Portanto, por exemplo, as cotas podem estar
sobre o prolongamento da linha de cota, quando o espaço for
limitado.

Sobre a linha de cota prolongada após a linha


auxiliar ou de chamada.
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Introdução ao conceito de cotagem - NBR 10126
As linhas não visíveis, não devem se cotadas, exceto se não existir outra alternativa mais
clara para cotagem dos elementos. Na maioria das situações, as linhas não visíveis
podem se eliminadas efetuando-se cortes nas vistas.
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Introdução ao conceito de cotagem - NBR 10126
Os símbolos seguintes são usados com cotas para mostrar a identificação das formas e
melhorar a interpretação de desenho. Os símbolos de diâmetro e de quadrado podem ser
omitidos quando a forma for claramente indicada. Os símbolos devem preceder à cota.

φ : Diâmetro φ ESF: Diâmetro esférico

R: Raio R ESF: Raio esférico


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Distribuição das vistas ortográficas na folha de desenho

X X

X Y

X
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Distribuição das vistas ortográficas na folha de desenho

X : distancia para margens superior e esquerda ≥ 20


Y : distancia entre as vistas ortográficas ≈ 50
Unidade de trabalho em desenho mecânico : mm
Não é colocada a unidade na cotagem
REFERENCIAS
ABRANTES, J.; FILHO, C.A.F. Desenho Técnico Básico - Teoria e Prática. LTC: Rio de Janeiro.
2018. 163 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 10067. Princípios Gerais de


Representação em Desenho Técnico. Rio de Janeiro. 1995. 14 p.

__________. NBR 8402 Execução de caracter para escrita em desenho técnico. Rio de
Janeiro. 1994. 4 p.

__________. NBR 10126 Cotagem em desenho técnico. Rio de Janeiro. 1987. 13 p.

__________. NBR 8403 Aplicação de linhas em desenhos - Tipos de linhas - Larguras das
linhas. Rio de Janeiro. 1984. 5 p.

MICELI, M. T.; FERREIRA, P. Desenho Técnico Básico. Livro Técnico: Rio de Janeiro. 2001. 148
p.

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION – ISO. IS0 128 - 20 Basic


conventions for lines. Geneve. 1996. 14 p.

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