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Variável Manipulada (MV) é a grandeza que é operada com a finalidade de manter a variável
controlada no valor desejado.
Set Point (SP) ou Set Valor (SV) é um valor desejado estabelecido previamente como
referência de ponto de controle no qual o valor controlado deve permanecer.
Distúrbio (Ruído) é um sinal que tende a afetar adversamente o valor da variável controlada.
Desvio representa o valor resultante da diferença entre o valor desejado e o valor da variável
controlada.
Problema de Controle é determinar uma forma de afetar um dado sistema físico para que ele
atenda às especificações de desempenho previamente estabelecidas.
Sistema de Controle é o conjunto formado pelo sistema a ser controlado e o controlador com
uma configuração tal que gere uma resposta desejada.
Regulador quando o objetivo do sistema de controle é manter uma variável física em algum
valor constante na presença de distúrbios ou perturbações.
Servomecanismos quando o objetivo do sistema de controle no qual uma variável física deve
seguir ou acompanhar alguma outra variável física ou uma função do tempo desejada.
Os sistemas de primeira ordem são modelados por uma equação diferencial ordinária de
primeira ordem, ou seja:
𝑑𝑦(𝑡)
𝑎1 + 𝑎0 𝑦(𝑡) = 𝑏0 𝑥 (𝑡)
𝑑𝑡
Os sistemas de segunda ordem são modelados por uma equação diferencial ordinária de
segunda ordem, ou seja:
𝑑𝑥 (𝑡)
𝑓𝑏 (𝑡) = 𝑏 ∙ 𝑣(𝑡) = 𝑏 ∙
𝑑𝑡
Restrições cinemáticas:
𝑑 2 𝑥 (𝑡 )
𝑓(𝑡) − 𝑓𝑏 (𝑡) − 𝑓𝑘 (𝑡) = 𝑀
𝑑𝑡 2
𝑑 2 𝑥 (𝑡 ) 𝑑𝑥(𝑡)
𝑀 + 𝑏 + 𝐾𝑥(𝑡) = 𝑓 (𝑡)
𝑑𝑡 2 𝑑𝑡
𝑑2𝑥 𝑑𝑥
ℒ [𝑀 2 +𝑏 + 𝐾𝑥] = 𝐿[𝑓(𝑡)]
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑2𝑥 𝑑𝑥
𝑀ℒ [ 2
] + 𝑏ℒ [ ] + 𝐾ℒ[𝑥] = ℒ[𝑓(𝑡)]
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑥 −
𝑀 [𝑠 2 𝑋(𝑠) − 𝑠𝑥(0− ) − (0 )] + 𝑏[𝑠𝑋(𝑠) − 𝑥 (0−)] + 𝐾𝑋(𝑠) = 𝐹 (𝑠)
𝑑𝑡
𝑋 (𝑠 ) 1 1 𝐾
𝐺 (𝑠 ) = = 2
= 2
𝐹 (𝑠) 𝑀𝑠 + 𝑏𝑠 + 𝐾 𝐾 𝑀𝑠 + 𝑏𝑠 + 𝐾
Restrições cinemáticas:
𝑑 2 𝑥1 (𝑡)
𝑓 (𝑡) − 𝑓𝑏 (𝑡) − 𝑓𝑘1 (𝑡) − 𝑓𝑘2 (𝑡) = 𝑚1
𝑑𝑡 2
𝑑 2 𝑥2 (𝑡)
𝑓𝑏 (𝑡) + 𝑓𝑘1 (𝑡) − 𝑓𝑘3 (𝑡) = 𝑚2
𝑑𝑡 2
𝑚1 0 𝑥̈ 1 𝑏 0 𝑥̇ 1 𝑘 + 𝑘2 0 𝑥1 ( )
[ ][ ]+[ ][ ] + [ 1 ] [𝑥 ] = [𝑓 𝑡 ]
0 𝑚2 𝑥̈ 2 0 𝑏 𝑥̇ 2 0 𝑘2 + 𝑘3 2 0
• Resistor:
𝑣𝑅 (𝑡) = 𝑅 ∙ 𝑖𝑅 (𝑡)
• Capacitor
𝑑𝑣𝑠 (𝑡)
𝑖𝐶 ( 𝑡 ) = 𝐶
𝑑𝑡
• Lei de Kirchoff dos nós (a soma das correntes que chegam a um nó é igual à soma das
correntes que saem):
• Lei de Kirchoff das malhas (a soma das quedas dos potenciais ao longo da malha deve ser
nula):
𝑑𝑣𝑐 (𝑡)
𝑅𝐶 + 𝑣𝑐 (𝑡) = 𝑣𝑖 (𝑡)
𝑑𝑡
𝑑𝑣𝑐 (𝑡)
ℒ [𝑅𝐶 + 𝑣𝑐 (𝑡)] = ℒ[𝑣𝑖 (𝑡)]
𝑑𝑡
𝑑𝑣𝑐 (𝑡)
𝑅𝐶ℒ [ ] + ℒ[𝑣𝑐 (𝑡)] = 𝐿[𝑣𝑖 (𝑡)]
𝑑𝑡
𝑉𝑐 (𝑠) 1
𝐺(𝑠) = =
𝑉𝑖 (𝑠) 𝑅𝐶𝑠 + 1
Exemplo 2.4 Obter o modelo matemático que relaciona a tensão no capacitor 𝑣(𝑡) do circuito RLC
paralelo da Figura 2-4, com a corrente de entrada 𝑖 (𝑡).
• Resistor:
𝑣𝑅 (𝑡) = 𝑅 ∙ 𝑖𝑅 (𝑡)
• Capacitor
𝑑𝑣𝐶 (𝑡)
𝑖𝐶 (𝑡) = 𝐶
𝑑𝑡
• Indutor
𝑑𝑖𝐿 (𝑡)
𝑣𝐿 (𝑡) = 𝐿
𝑑𝑡
• Lei de Kirchoff dos nós (a soma das correntes que chegam a um nó é igual à soma das
correntes que saem):
• Lei de Kirchoff das malhas (a soma das quedas dos potenciais ao longo da malha deve ser
nula):
Ou seja:
• Resistência de saída:
𝑝𝑅 (𝑡) = 𝑝(𝑡) − 𝑝𝑎 = 𝑅 ∙ 𝑞𝑠 (𝑡)
• Tanque de acúmulo:
𝑝(𝑡) − 𝑝𝑎 = 𝜌𝑔ℎ(𝑡)
𝑑ℎ(𝑡)
𝐴 + 𝑞𝑠 (𝑡) = 𝑞𝑒 (𝑡)
𝑑𝑡
𝐴𝑅 𝑑𝑞𝑠 (𝑡)
+ 𝑞𝑠 (𝑡) = 𝑞𝑒 (𝑡)
𝜌𝑔 𝑑𝑡
𝐴𝑅 𝑑ℎ(𝑡) 𝑅
+ ℎ (𝑡 ) = 𝑞 (𝑡 )
𝜌𝑔 𝑑𝑡 𝜌𝑔 𝑒
Exemplo 2.6 Obter o modelo matemático que relaciona a vazão de saída 𝑞𝑠 (𝑡) no sistema com dois
tanques da Figura 2-6, com a vazão de entrada 𝑞𝑒 (𝑡).
𝜌𝑔
𝑝1 (𝑡) − 𝑝𝑎 = 𝜌𝑔ℎ1 (𝑡) ⇒ 𝑞𝑠1 (𝑡) = ℎ (𝑡 )
𝑅1 1
• Tanque de acúmulo 2:
𝜌𝑔
𝑝2 (𝑡) − 𝑝𝑎 = 𝜌𝑔ℎ2 (𝑡) ⇒ 𝑞𝑠2 (𝑡) = ℎ (𝑡 )
𝑅2 2
Aplicação da Lei do tipo de sistema em análise, que é a Lei da Conservação das massas em
cada um dos tanques:
𝑑ℎ1 (𝑡)
𝜌𝑞𝑒 (𝑡) − 𝜌𝑞𝑠1 (𝑡) = 𝑚̇𝑇1 = 𝜌𝐴1
𝑑𝑡
𝑑ℎ2 (𝑡)
𝜌𝑞𝑠1 (𝑡) − 𝜌𝑞𝑠2 (𝑡) = 𝑚̇ 𝑇2 = 𝜌𝐴2
𝑑𝑡
𝑑ℎ1 (𝑡) 𝜌𝑔 𝜌𝑔
𝐴1 + ℎ1 (𝑡) − ℎ (𝑡) = 𝑞𝑒 (𝑡)
𝑑𝑡 𝑅1 𝑅1 2
𝑑ℎ2 (𝑡) 𝑅1 + 𝑅2 𝜌𝑔
𝐴2 + 𝜌𝑔 ∙ ℎ2 (𝑡) − ℎ (𝑡 ) = 0
𝑑𝑡 𝑅1 ∙ 𝑅2 𝑅1 1
Que é um sistema de duas equações de primeira ordem. Desejando-se uma equação que
relaciona altura de líquido do tanque 2 com vazão de entrada, deve-se substituir a segunda equação
na primeira:
Logo:
∞
𝐹 (𝑠) = ℒ {𝑓 (𝑡)} ≜ ∫ 𝑓(𝑡)𝑒 −𝑠𝑡 𝑑𝑡
0
1 𝑡≥0
𝑢(𝑡) = {
0 𝑡<0
∞ ∞
−𝑠𝑡
𝑒 −𝑠𝑡 𝑒 −𝑠∙∞ 𝑒 −𝑠∙0
𝑈 (𝑠 ) = ∫ 1 ∙ 𝑒 𝑑𝑡 = − | = (− + )
0 𝑠 0 𝑠 𝑠
1
ℒ{𝑢(𝑡)} = 𝑈(𝑠) =
𝑠
𝑓(𝑡) = 𝑒 −𝑎𝑡
∞
𝐹 (𝑠) = ∫ 𝑒 −𝑎𝑡 ∙ 𝑒 −𝑠𝑡 𝑑𝑡
0
1
ℒ {𝑒 −𝑎𝑡 } =
𝑠+𝑎
𝑟(𝑡) = 𝑡
∞
𝑅(𝑠) = ∫ 𝑡 ∙ 𝑒 −𝑠𝑡 𝑑𝑡
0
𝑢 = 𝑡 ⟹ 𝑢′ = 1 𝑣 = 𝑒 −𝑠𝑡 ⟹ 𝑣 ′ = −𝑠 ∙ 𝑒 −𝑠𝑡
∞ ∞ ∞
∫ 1∙𝑒 −𝑠𝑡
𝑑𝑡 = 𝑡 ∙ 𝑒 −𝑠𝑡 |∞
0 − ∫ [𝑡 ∙ (−𝑠 ∙ 𝑒 −𝑠𝑡 )]
𝑑𝑡 = 0 + 𝑠 ∙ ∫ 𝑡 ∙ 𝑒 −𝑠𝑡 𝑑𝑡
0 0 0
∞
1 ∞
∫ 𝑡 ∙ 𝑒 −𝑠𝑡 𝑑𝑡 = ∫ 1 ∙ 𝑒 −𝑠𝑡 𝑑𝑡
0 𝑠 0
1
ℒ{𝑡} =
𝑠2
𝑓(𝑡) = sin(𝜔 ∙ 𝑡)
𝑔(𝑡) = cos(𝜔 ∙ 𝑡)
∞
𝐹 (𝑠) = ∫ sin(𝜔 ∙ 𝑡) ∙ 𝑒 −𝑠𝑡 𝑑𝑡
0
𝑒 −𝑠𝑡
𝑢=− ⟹ 𝑢′ = 𝑒 −𝑠𝑡 𝑣 = sin(𝜔 ∙ 𝑡) ⟹ 𝑣 ′ = 𝜔 ∙ cos(𝜔 ∙ 𝑡)
𝑠
∞ ∞ ∞
𝑒 −𝑠𝑡 𝑒 −𝑠𝑡
∫ sin(𝜔 ∙ 𝑡) ∙ 𝑒 −𝑠𝑡 𝑑𝑡 = − (
sin 𝜔 ∙ 𝑡 )| ( )
− ∫ 𝜔 ∙ cos 𝜔 ∙ 𝑡 (− ) 𝑑𝑡
0 𝑠 0 0 𝑠
Logo:
∞
𝜔 ∞
∫ sin(𝜔 ∙ 𝑡) ∙ 𝑒 −𝑠𝑡 𝑑𝑡 = ∫ cos(𝜔 ∙ 𝑡) ∙ 𝑒 −𝑠𝑡 𝑑𝑡
0 𝑠 0
𝑒 −𝑠𝑡
𝑢=− ⟹ 𝑢′ = 𝑒 −𝑠𝑡 𝑣 = cos(𝜔 ∙ 𝑡) ⟹ 𝑣 ′ = −𝜔 ∙ sin(𝜔 ∙ 𝑡)
𝑠
Logo:
∞ ∞ ∞
−𝑠𝑡
𝜔 𝑒 −𝑠𝑡 𝑒 −𝑠𝑡
∫ sin(𝜔 ∙ 𝑡) ∙ 𝑒 𝑑𝑡 = [− cos(𝜔 ∙ 𝑡)| − ∫ −𝜔 ∙ sin(𝜔 ∙ 𝑡) (− ) 𝑑𝑡]
0 𝑠 𝑠 0 0 𝑠
Desta forma:
∞
𝜔 1 𝜔 ∞
∫ sin(𝜔 ∙ 𝑡) ∙ 𝑒 −𝑠𝑡 𝑑𝑡 = [ − ∫ sin(𝜔 ∙ 𝑡) ∙ 𝑒 −𝑠𝑡 𝑑𝑡]
0 𝑠 𝑠 𝑠 0
𝜔2 ∞ −𝑠𝑡
𝑠 2 + 𝜔2 ∞ 𝜔
[1 + 2
] ∫ sin( 𝜔 ∙ 𝑡 ) ∙ 𝑒 𝑑𝑡 = 2
∫ sin(𝜔 ∙ 𝑡) ∙ 𝑒 −𝑠𝑡 𝑑𝑡 = 2
𝑠 0 𝑠 0 𝑠
Finalizando:
𝜔
ℒ{sin(𝜔 ∙ 𝑡)} =
𝑠 2 + 𝜔2
∞
−𝑠𝑡
𝜔 ∞
∫ sin(𝜔 ∙ 𝑡) ∙ 𝑒 𝑑𝑡 = ∫ cos(𝜔 ∙ 𝑡) ∙ 𝑒 −𝑠𝑡 𝑑𝑡
0 𝑠 0
𝑠
ℒ {cos(𝜔 ∙ 𝑡)} =
𝑠 2 + 𝜔2
f(t) F(s)
1
Função Degrau unitário – 𝑢(𝑡)
𝑠
1
Função rampa – t
𝑠2
𝑛!
𝑡𝑛
𝑠𝑛+1
1
𝑒 −𝑎𝑡
𝑠+𝑎
𝑛!
𝑡 𝑛 𝑒 −𝑎𝑡
(𝑠 + 𝑎)𝑛+1
1 1
(𝑒 −𝑎𝑡 − 𝑒 −𝑏𝑡 )
𝑏−𝑎 (𝑠 + 𝑎)(𝑠 + 𝑏)
1 1
(𝑎𝑡 − 1 + 𝑒 −𝑎𝑡 )
𝑎2 𝑠2 (𝑠 + 𝑎)
𝜔
sin 𝜔𝑡
𝑠2 + 𝜔2
𝑠
cos 𝜔𝑡
𝑠2 + 𝜔2
𝜔
𝑒 −𝑎𝑡 sen 𝜔𝑡
(𝑠 + 𝑎)2 + 𝜔 2
𝑠+𝑎
𝑒 −𝑎𝑡 cos 𝜔𝑡
(𝑠 + 𝑎)2 + 𝜔 2
𝜔𝑛 𝜔𝑛2
𝑒 −𝜉𝜔𝑛 𝑡 sin (√1 − 𝜉 2 𝜔𝑛 𝑡)
√1 − 𝜉 2 𝑠2 + 2𝜉𝜔𝑛 𝑠 + 𝜔𝑛2
𝑑𝑓
ℒ { } = 𝑠𝐹 (𝑠) − 𝑓(0−)
𝑑𝑡
Diferenciação real 𝑑𝑛 𝑓 𝑛 ( ) 𝑛−1 ( − )
𝑑 𝑛−1 𝑓 −
ℒ{ } = 𝑠 𝐹 𝑠 − 𝑠 𝑓 0 − ⋯ − (0 )
𝑑𝑡 𝑛 𝑑𝑡 𝑛−1
Integração real 𝐹 (𝑠 ) 1
ℒ {∫ 𝑓 (𝑡)𝑑𝑡} = + [∫ 𝑓 (𝑡)𝑑𝑡]
𝑠 𝑠 𝑡=0−
A seguir são apresentados alguns exemplos que ajudam a entender as propriedades descritas
acima.
𝑓(𝑡) = 3𝑒 −2𝑡 + 5𝑒 −𝑡
1
ℒ {𝑒 −𝑎𝑡 } =
𝑠+𝑎
3 5 8𝑠 + 13
ℒ{3𝑒 −2𝑡 + 5𝑒 −𝑡 } = 3ℒ{𝑒 −2𝑡 } + 5ℒ {𝑒 −𝑡 } = + = 2
𝑠 + 2 𝑠 + 1 𝑠 + 3𝑠 + 2
𝑓(𝑡) = 𝑡 𝑛
𝑑𝑛 𝑓
= 𝑛! 𝑢(𝑡)
𝑑𝑡 𝑛
1
ℒ {𝑢(𝑡)} =
𝑠
𝑑𝑛 𝑓 𝑑𝑓 − 𝑑 𝑛−2 𝑓 𝑑 𝑛−1 𝑓
ℒ { 𝑛 } = ℒ{𝑛! 𝑢(𝑡)} = 𝑠 𝑛 𝐹(𝑠) − 𝑠 𝑛−1 𝑓(0− ) − 𝑠 𝑛−2 (0 ) − ⋯ − 𝑠 𝑛−2 (0− ) − 𝑛−1 (0−)
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑛! 𝑛!
𝑠 𝑛 𝐹 (𝑠 ) = ⟹ 𝐹 (𝑠) = 𝑛+1
𝑠 𝑠
Desta forma:
𝑛!
ℒ{𝑡 𝑛 } =
𝑠 𝑛+1
Solução: Fazendo
𝑠
𝐹 (𝑠) = ℒ{cos(𝜔𝑡)} =
𝑠 2 + 𝜔2
Logo:
(𝑠 + 𝑎 )
ℒ{𝑒 −𝑎𝑡 cos 𝜔𝑡} =
(𝑠 + 𝑎 ) 2 + 𝜔 2
𝑓(𝑡) = 1 − 𝑒 −2𝑡
1 1 2
ℒ{1 − 𝑒 −2𝑡 } = − =
𝑠 𝑠 + 2 𝑠(𝑠 + 2)
Sabe-se que:
2 2
lim 𝑠 ∙ 𝐹 (𝑠) = lim 𝑠 ∙ = lim =1
𝑠→0 𝑠→0 𝑠(𝑠 + 2) 𝑠→0 𝑠 + 2
1 𝜎+𝒋𝜔
𝑓(𝑡) = ℒ −1 {𝐹(𝑠)} = ∫ 𝐹(𝑠)𝑒 𝑠𝑡 𝑑𝑡
2𝜋𝑗 𝜎−𝒋𝜔
𝑁 (𝑠 ) 𝑁 (𝑠 )
𝐹 (𝑠 ) = =
𝐷 (𝑠) (𝑠 + 𝑝1 )(𝑠 + 𝑝2 ) ⋯ (𝑠 + 𝑝𝑚 ) ⋯ (𝑠 + 𝑝𝑛 )
𝐾1 𝐾2 𝐾𝑚 𝐾𝑛
= + +⋯+ + ⋯+
(𝑠 + 𝑝1 ) (𝑠 + 𝑝2 ) (𝑠 + 𝑝𝑚 ) (𝑠 + 𝑝𝑛 )
A ordem de 𝑁(𝑠) deve ser menor do que de 𝐷(𝑠). Para se calcular cada um dos resíduos 𝐾𝑖
através da relação:
𝐾𝑖 = (𝑠 + 𝑝𝑖 )𝐹 (𝑠)|𝑠→−𝑝𝑖
2
𝐹 (𝑠 ) =
(𝑠 + 1)(𝑠 + 2)
𝐾1 𝐾2
𝐹 (𝑠 ) = +
𝑠+1 𝑠+2
Calculam-se os resíduos:
2
𝐾1 = (𝑠 + 1)𝐹 (𝑠)|𝑠→−1 = (𝑠 + 1) =2
(𝑠 + 1)(𝑠 + 2)
2
𝐾2 = (𝑠 + 2)𝐹 (𝑠)|𝑠→−2 = (𝑠 + 2) = −2
(𝑠 + 1)(𝑠 + 2)
Desta forma:
2 2
𝐹 (𝑠 ) = −
𝑠+1 𝑠+2
𝑓 (𝑡) = 2𝑒 −𝑡 − 2𝑒 −2𝑡
𝑁 (𝑠 ) 𝑁 (𝑠 )
𝐹 (𝑠 ) = = 𝑟
𝐷(𝑠) (𝑠 + 𝑝1 ) (𝑠 + 𝑝2 ) ⋯ (𝑠 + 𝑝𝑛 )
𝐾1 𝐾2 𝐾𝑟 𝐾𝑟+1 𝐾𝑛
= 𝑟
+ 𝑟−1
+ ⋯+ 𝑟
+ + ⋯+
(𝑠 + 𝑝1 ) (𝑠 + 𝑝1 ) (𝑠 + 𝑝1 ) (𝑠 + 𝑝2 ) (𝑠 + 𝑝𝑛 )
A ordem de 𝑁(𝑠) deve ser menor do que de 𝐷(𝑠). Para se calcular cada um dos resíduos 𝐾𝑖
através da relação:
2
𝐹 (𝑠 ) =
(𝑠 + 1)(𝑠 + 2)2
𝐾1 𝐾2 𝐾3
𝐹 (𝑠 ) = + 2
+
𝑠 + 1 (𝑠 + 2) 𝑠+2
1 2
𝐾2 = (𝑠 + 2)2 𝐹 (𝑠)| = (𝑠 + 2)2 | = −2
0! 𝑠→−2 (𝑠 + 1)(𝑠 + 2)2 𝑠→−2
Desta forma:
2 2 2
𝐹 (𝑠 ) = − 2
−
𝑠 + 1 (𝑠 + 2) 𝑠+2
𝑁 (𝑠 ) 𝑁 (𝑠 ) 𝐾1 (𝐾2 𝑠 + 𝐾3 )
𝐹 (𝑠 ) = = 2
= + 2
𝐷(𝑠) (𝑠 + 𝑝1 ) (𝑠 + 𝑎𝑠 + 𝑏) (𝑠 + 𝑝1 ) (𝑠 + 𝑎𝑠 + 𝑏)
A ordem de 𝑁(𝑠) deve ser menor do que de 𝐷(𝑠) , 𝑝1 é real e (𝑠 2 + 𝑎𝑠 + 𝑏) possui raízes
complexas ou puramente imaginárias. As raízes complexas ou imaginárias são expandidas com os
termos (𝐾2 𝑠 + 𝐾3 ) no numerador ao invés de simplesmente 𝐾𝑖 , como no caso das raízes reais.
3 𝐾1 (𝐾2 𝑠 + 𝐾3 )
𝐹 (𝑠 ) = = +
𝑠(𝑠 2 + 2𝑠 + 5) 𝑠 (𝑠 2 + 2𝑠 + 5)
3⁄5 (𝐾2 𝑠 + 𝐾3 )
3= 𝑠(𝑠 2 + 2𝑠 + 5) + 2 𝑠(𝑠 2 + 2𝑠 + 5)
𝑠 (𝑠 + 2𝑠 + 5)
3 6
3 = (𝐾2 + ) 𝑠 2 + (𝐾3 + ) 𝑠 + 3
5 5
Desta forma:
3 3⁄5 3 (𝑠 + 2) 3⁄5 3 (𝑠 + 2)
𝐹 (𝑠 ) = = − = −
𝑠(𝑠 2 + 2𝑠 + 5) 𝑠 5 (𝑠 2 + 2𝑠 + 5) 𝑠 5 (𝑠 + 1)2 + 22
3⁄5 3 (𝑠 + 1) + 1 3⁄5 3 (𝑠 + 1) 1 2
= − 2 2
= − [ 2 2
+ ]
𝑠 5 (𝑠 + 1) + 2 𝑠 5 (𝑠 + 1) + 2 2 (𝑠 + 1)2 + 22
3 3 −𝑡 1
𝑓 (𝑡 ) = − 𝑒 (cos 2𝑡 + sin 2𝑡)
5 5 2
𝑌 (𝑠 )
𝐺 (𝑠 ) = ⌉
𝑈(𝑠) 𝑐.𝑖.=0
A função de transferência pode ser obtida a partir da equação diferencial que representa
sistema dinâmico:
𝑑𝑛 𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑚𝑢 𝑑𝑢
ℒ {𝑎𝑛 𝑛 } + ⋯ + ℒ {𝑎1 } + ℒ{𝑎 0 𝑦} = ℒ {𝑏𝑚 𝑚 } + ⋯ + ℒ {𝑏1 } + ℒ{𝑏0 𝑢}
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑛 𝑛−1
𝑑 𝑖−1 𝑦 − 𝑑 𝑖−1 𝑦 −
𝑎𝑛 [𝑠𝑛 𝑌(𝑠) − ∑ 𝑠𝑛−𝑖 (0 ) ] + 𝑎 𝑛−1 [𝑠 𝑛−1 𝑌(𝑠) − ∑ 𝑠 𝑛−1−𝑖 (0 )] + ⋯ + 𝑎1 [𝑠𝑌(𝑠) − 𝑦(0− )]
𝑑𝑡 𝑖−1 𝑑𝑡 𝑖−1
𝑖=1 𝑖=1
+ 𝑎0 𝑌(𝑠)
𝑚 𝑚−1
𝑑 𝑖−1 𝑢 − 𝑑 𝑖−1 𝑢 −
= 𝑏𝑚 [𝑠𝑚 𝑈(𝑠) − ∑ 𝑠𝑚−𝑖 (0 ) ] + 𝑏𝑚−1 [𝑠 𝑚−1 𝑈(𝑠) − ∑ 𝑠 𝑚−1−𝑖 (0 )] + ⋯
𝑑𝑡 𝑖−1 𝑑𝑡 𝑖−1
𝑖=1 𝑖=1
+ 𝑏1 [𝑠𝑈(𝑠) − 𝑢(0− )] + 𝑏0 𝑈(𝑠)
Agrupando os termos em 𝑌(𝑠) e 𝑋(𝑠) e considerando condições iniciais nulas, a equação fica:
𝑏𝑚 𝑠𝑚 + 𝑏𝑚−1 𝑠𝑚−1 + ⋯ + 𝑏1 𝑠 + 𝑏0
𝑌(𝑠) = 𝑈(𝑠)
𝑎𝑛 𝑠𝑛 + 𝑎𝑛−1 𝑠𝑛−1 + ⋯ + 𝑎1 𝑠 + 𝑎0
Em todos os sistemas físicos reais a resposta não pode preceder à excitação no tempo. Em
consequência, o grau do polinômio do numerador é menor ou igual ao grau do polinômio do
denominador de 𝐺 (𝑠) (𝑚 ≤ 𝑛).
Os pontos singulares em que a função 𝐺 (𝑠) ou suas derivadas tendem ao infinito são
chamados de polos de 𝐺 (𝑠). Já os pontos em que a função 𝐺 (𝑠) se anula são chamados de zeros de
𝐺 (𝑠). No caso de 𝐺 (𝑠) ser racional, tem-se que
A função de transferência 𝐺 (𝑠) também pode ser escrita em termos de seus polos
(𝑝1 , 𝑝2 , . . . , 𝑝𝑛 ) e de seus zeros (𝑧1 , 𝑧2 , . . . , 𝑧𝑚), ou seja,
𝑌 (𝑠) 𝐾 (𝑠 − 𝑧1 )(𝑠 − 𝑧2 ) ⋯ (𝑠 − 𝑧𝑚 )
𝐺 (𝑠 ) = = com 𝑚 ≤ 𝑛
𝑈 (𝑠 ) (𝑠 − 𝑝1 )(𝑠 − 𝑝2 ) ⋯ (𝑠 − 𝑝𝑛 )
4.1 - INTRODUÇÃO
Um sistema de controle pode consistir de vários componentes, o que o torna bastante difícil
de ser analisado. Para facilitar o seu entendimento e a fim de mostrar as funções desempenhadas
por seus componentes, a engenharia de controle utiliza sempre um diagrama denominado
“Diagrama de Blocos”.
A representação da Figura 4-1 mostra que os sinais de entrada e saída estão relacionados por:
𝑌 (𝑠 ) = 𝐺 (𝑠 )𝑋 (𝑠 )
As ligações entre os blocos são necessariamente orientadas, indicando qual sinal é a saída e
qual sinal é a entrada. só podem ser interligados blocos quando a impedância de saída do primeiro
bloco é pequena com relação à impedância de entrada do segundo bloco. Se esta condição não for
satisfeita será́ necessário calcular a função de transferência global dos dois blocos em conjunto e
associá-la a um único bloco.
Além dos blocos, utilizam-se também símbolos para efetuar a soma ou a subtração algébrica
de sinais, conforme é apresentado na Figura 4-2.
𝑋(𝑠) = 𝐺1 (𝑠)𝑈(𝑠)
𝑌(𝑠) = 𝐺2 (𝑠)𝑋(𝑠)
Logo:
Desta forma, conclui-se a função de transferência de dois blocos em série é dada por:
Considerando a malha fechada mostrada na, tem-se as relações do somador e do bloco que
integram a malha:
𝐸 (𝑠 ) = 𝑅 (𝑠 ) − 𝑌 (𝑠 )𝐻 (𝑠 )
} ⟹ 𝑌 ( 𝑠 ) = 𝐺 ( 𝑠 ) 𝑅 ( 𝑠 ) − 𝐺 (𝑠 ) 𝑌 (𝑠 )𝐻 ( 𝑠 )
𝑌 (𝑠 ) = 𝐺 (𝑠 )𝐸 (𝑠 )
Logo:
𝐺 (𝑠 )
𝑌 (𝑠 ) = 𝑅 (𝑠 )
1 + 𝐺 (𝑠 )𝐻 (𝑠 )
Nota-se que este resultado indica que a malha fechada pode ser substituída por um bloco
equivalente cuja função de transferência é dada por:
𝑌 (𝑠 ) 𝐺 (𝑠 ) 𝐹𝑇𝑅𝐷
= ⟹ 𝐹𝑇𝑀𝐹 =
𝑅 (𝑠 ) 1 + 𝐺 (𝑠 )𝐻 ( 𝑠 ) 1 + 𝐹𝑇𝑀𝐴
A sequência de transformações aplicada ao diagrama está indicada na Figura 4-6. Foram feitas
as seguintes operações:
Onde:
𝐶𝐷 (𝑠) 𝐺2 (𝑠)
=
𝐷 (𝑠) 1 + 𝐺1 (𝑠)𝐺2 (𝑠)𝐻(𝑠)
Ou seja:
𝐶𝐷 (𝑠) ≈ 0 𝑅 (𝑠 )
1 } ⟹ 𝐶 (𝑠 ) ≈
𝐶𝑅 (𝑠) ≈ ( ) 𝑅 (𝑠) 𝐻 (𝑠 )
𝐻 𝑠
(a)
(b)
(c)
(e)
(f)
(g)
2. As figuras abaixo mostram um sistema de malha fechada com uma entrada de referência e uma
entrada de distúrbio. Obtenha a expressão para a saída 𝐶 (𝑠) quando ambas as entradas 𝑅(𝑠)
e 𝐷(𝑠) estão presentes. No caso da segunda figura, obter também uma expressão para o erro
em regime permanente.
𝑌 (𝑠 ) 𝑏0
𝐺 (𝑠 ) = =
𝑋(𝑠) 𝑎1 𝑠 + 𝑎0
1 𝑏0
𝑌(𝑠) = ∙
𝑠 𝑎1 𝑠 + 𝑎0
𝐾1 𝐾2
𝑌(𝑠) = +
𝑠 𝑎1 𝑠 + 𝑎0
Calculam-se os resíduos:
1 𝑏0 𝑏0
𝐾1 = 𝑠𝐹 (𝑠)|𝑠→0 = 𝑠 ∙ ∙ =
𝑠 𝑎1 𝑠 + 𝑎0 𝑎0
1 𝑏0 𝑏0
𝐾2 = (𝑎1 𝑠 + 𝑎0 )𝐹 (𝑠)|𝑠→−𝑎0⁄𝑎1 = (𝑎1 𝑠 + 𝑎0 ) ∙ ∙ = −𝑎1
𝑠 𝑎1 𝑠 + 𝑎0 𝑎0
Desta forma:
𝑏0 ⁄𝑎0 𝑏0 ⁄𝑎0 𝑏0 1 𝑎1 𝑏0 1 1
𝐹 (𝑠 ) = − 𝑎1 = [ − ]= [ − ]
𝑠 𝑎1 𝑠 + 𝑎0 𝑎0 𝑠 𝑎1 𝑠 + 𝑎0 𝑎0 𝑠 𝑠 + 𝑎0 ⁄𝑎1
𝑏0
𝐾= ganho estático
𝑎0
𝑎1
𝜏= constante de tempo
𝑎0
𝑌 (𝑠 ) 𝐾
𝐺 (𝑠 ) = =
𝑋(𝑠) 𝜏𝑠 + 1
𝑌 (𝑠 ) 𝑏0
𝐺 (𝑠 ) = =
𝑋(𝑠) 𝑎2 𝑠 2 + 𝑎1 𝑠 + 𝑎0
1 𝑏0
𝑌(𝑠) = ∙ 2
𝑠 𝑎2 𝑠 + 𝑎1 𝑠 + 𝑎0
Desta vez, a decomposição de 𝑌 (𝑠) em frações parciais depende das posições dos polos que
estão localizados em:
𝑎1 𝑎0 𝑎1 2
𝑝1,2 = − ± 𝑗√ − ( )
2𝑎2 𝑎2 2𝑎2
Calculam-se os resíduos:
1 𝑏0 𝑏0
𝐾1 = 𝑠𝑌(𝑠)|𝑠→0 = 𝑠 ∙ ∙ 2
| =
𝑠 𝑎2 𝑠 + 𝑎1 𝑠 + 𝑎0 𝑠→0 𝑎0
1 𝑏0 𝑏0 ⁄𝑎0 𝐾2 𝑠 + 𝐾3
∙ 2
= +
𝑠 𝑎2 𝑠 + 𝑎1 𝑠 + 𝑎0 𝑠 𝑎2 𝑠 2 + 𝑎1 𝑠 + 𝑎0
𝑏0
𝑏0 = (𝑎 𝑠 2 + 𝑎1 𝑠 + 𝑎0 ) + 𝑠(𝐾2 𝑠 + 𝐾3 )
𝑎0 2
Rearranjando:
𝑏0 𝑏0
( 𝑎2 + 𝐾2 ) 𝑠 2 + ( 𝑎1 + 𝐾3 ) 𝑠 = 0
𝑎0 𝑎0
Desta forma:
𝑏0 1 𝑎2 𝑠 + 𝑎1 𝑏0 1 𝑠 + 𝑎1 ⁄𝑎2
𝑌 (𝑠 ) = [ − ] = [ − ]
𝑎0 𝑠 𝑎2 𝑠 2 + 𝑎1 𝑠 + 𝑎0 𝑎0 𝑠 𝑠 2 + 𝑎1 ⁄𝑎2 𝑠 + 𝑎0 ⁄𝑎2
𝑎 𝑎
𝑏0 1 𝑠 + 𝑎1 𝑏 1 𝑠 + 𝑎1
2 0 2
𝑌 (𝑠 ) = [ − ]= [ − ]
𝑎0 𝑠 𝑠 2 + 𝑎1 𝑠 + 𝑎1 2 − 𝑎1 2 + 𝑎0 𝑎0 𝑠 𝑎1 2 𝑎0 𝑎1 2
𝑎2 (2𝑎 ) (2𝑎 ) 𝑎2 (𝑠 + 2𝑎 ) + 𝑎 − (2𝑎 )
2 2 2 2 2
Logo:
𝑎 𝑎0
𝑎1 𝑎1 2
𝑏0 1 𝑠 + 2𝑎1 𝑎2 − ( 2𝑎2 )
√
2 2𝑎2
𝑌 (𝑠 ) = − −
𝑎0 𝑠 𝑎 2 𝑎 𝑎 2 2 𝑎 2 𝑎 𝑎 2
(𝑠 + 1 ) + [ 0 − ( 1 ) ] √𝑎0 − ( 𝑎1 ) (𝑠 + 1 ) + [ 0 − ( 1 ) ]
[ 2𝑎2 𝑎2 2𝑎2 𝑎2 2𝑎2 2𝑎2 𝑎2 2𝑎2 ]
𝑎1
𝑏0 𝑎 𝑎 𝑎 2 𝑎0 𝑎1 2
− 1𝑡 0 1 2𝑎 2
𝑦 (𝑡 ) = 1 − 𝑒 2𝑎2 cos (√ − ( ) 𝑡) + sin (√ − ( ) 𝑡)
𝑎0 𝑎2 2𝑎2 𝑎0 𝑎1 2 𝑎2 2𝑎2
√ −(
{ [ 𝑎2 2𝑎2 ) ]}
𝑏0
𝐾= ganho estático
𝑎0
𝑎0
𝜔𝑛 = √ frequência natural não amortecida
𝑎2
𝑎1 𝑎1
ζ= = coeficiente de amortecimento
(𝑎1 )𝑐𝑟í𝑡𝑖𝑐𝑜 2√𝑎0 𝑎2
ζ
𝑦(𝑡) = 𝐾 {1 − 𝑒 −ζ𝜔𝑛 𝑡 [cos(𝜔𝑛 √1 − ζ2 ∙ 𝑡) + ∙ sin(𝜔𝑛 √1 − ζ2 ∙ 𝑡)]}
√1 − ζ2
𝑌 (𝑠 ) 𝜔𝑛2
𝐺 (𝑠 ) = =𝐾 2
𝑋 (𝑠 ) 𝑠 + 2𝜉𝜔𝑛 𝑠 + 𝜔𝑛2
𝜔𝑛2 𝐾1 𝐾2 𝐾3
𝑌 (𝑠 ) = 𝐾 = + +
𝑠(𝑠 + 𝜔𝑛 )2 𝑠 (𝑠 + 𝜔𝑛 )2 𝑠 + 𝜔𝑛
Calculam-se os resíduos:
𝜔𝑛2
𝐾1 = 𝑠𝑌(𝑠)|𝑠→0 = 𝑠 ∙ 𝐾 =𝐾
𝑠(𝑠 + 𝜔𝑛 )2
1 𝜔𝑛2
𝐾2 = (𝑠 + 𝜔𝑛 )2 𝑌(𝑠)| = (𝑠 + 𝜔𝑛 )2 𝐾 | = −𝐾𝜔𝑛
0! 𝑠→−𝜔𝑛 𝑠(𝑠 + 𝜔𝑛 )2 𝑠→−𝜔
𝑛
Desta forma:
1 𝜔𝑛 1
𝑌 (𝑠 ) = 𝐾 [ − 2
− ]
𝑠 (𝑠 + 𝜔𝑛 ) 𝑠 + 𝜔𝑛
𝜔𝑛 2 𝐾1 𝐾2 𝐾3
𝑌 (𝑠 ) = 𝐾 = + +
𝑠(𝑠 + 𝑠1 )(𝑠 + 𝑠2 ) 𝑠 𝑠 + 𝑠1 𝑠 + 𝑠1
𝜔𝑛 2 𝜔𝑛 2
𝐾1 = 𝑠𝑌(𝑠)|𝑠→0 = 𝑠𝐾 | =𝐾 =𝐾
𝑠(𝑠 + 𝑠1 )(𝑠 + 𝑠2 ) 𝑠→0 𝑠1𝑠2
𝜔𝑛 2 𝜔𝑛 2
𝐾2 = (𝑠 + 𝑠1 )𝑌(𝑠)|𝑠→−𝑠1 = 𝐾 | = −𝐾
𝑠(𝑠 + 𝑠2) 𝑠→−𝑠 𝑠1 (𝑠2 − 𝑠1 )
1
𝜔𝑛 2 𝜔𝑛 2
𝐾3 = (𝑠 + 𝑠2 )𝑌(𝑠)|𝑠→−𝑠2 = 𝐾 | = −𝐾
𝑠(𝑠 + 𝑠1 ) 𝑠→−𝑠 𝑠2 (𝑠1 − 𝑠2)
2
Desta forma:
1 𝜔𝑛 2 1 𝜔𝑛 2 1
𝑌 (𝑠 ) = 𝐾 [ − ∙ − ∙ ]
𝑠 𝑠1 (𝑠2 − 𝑠1) 𝑠 + 𝑠1 𝑠2 (𝑠1 − 𝑠2 ) 𝑠 + 𝑠2
2 2
𝜔𝑛 2 𝑒 −𝑠2𝑡 𝑒 −𝑠1 𝑡 𝜔𝑛 𝑒 −𝜔𝑛 (ζ+√ζ −1)𝑡 𝑒 −𝜔𝑛 (ζ−√ζ −1)𝑡
( )
𝑦 𝑡 = 𝐾 [1 + ( − )] = 𝐾 [1 + ( − )]
𝑠2 − 𝑠1 𝑠2 𝑠1 2√ζ2 − 1 ζ + √ζ2 − 1 ζ − √ζ2 − 1
A Tabela 5-2 resume os tipos de respostas possíveis para sistemas de segunda ordem. A Figura
5-2 mostra as diversas respostas de um sistema de segunda ordem a uma entrada degrau unitário,
em função da constante de amortecimento ζ.
Coeficiente de
Nome Polos Resposta ao degrau
amortecimento
2 polos complexos
ζ<1 Sub-amortecido Oscilatória
conjugados
Criticamente
ζ=1 1 polo real duplo Não oscilatória
amortecido
Tempo de atraso de resposta 𝒕𝒅 é o intervalo no qual o sistema atinge pela primeira vez 50%
do seu valor final (estacionário).
𝑐(𝑡𝑝 ) − 𝑐 (∞)
𝑀á𝑥𝑖𝑚𝑜 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 − 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 =
𝑐(∞)
Variável Expressão
𝜋 − cos −1 ζ
𝑡𝑟
𝜔𝑑
𝜋
𝑡𝑝
𝜔𝑑
ζ
𝑀𝑝 −( ⁄ )𝜋
𝑒 √1−ζ2
4 3
𝑡𝑠 (2%) 𝑜𝑢 (5%)
ζ𝜔𝑛 ζ𝜔𝑛
0,4 ≤ ζ ≤ 0,8
𝐾 ∏𝑚 𝑖=1(𝑠 + 𝑧𝑖 )
𝐶 (𝑠 ) = 𝑞
𝑠 ∏𝑗=1(𝑠 + 𝑝𝑗 ) ∏𝑟𝑘=1(𝑠 2 + 2ζ𝑘 𝜔𝑘 𝑠 + 𝜔𝑘2 )
onde 𝑞 + 2𝑟 = 𝑛.
𝑞 𝑟
𝑎 𝑎𝑗 𝑏𝑘 (𝑠 + ζ𝑘 𝜔𝑘 ) + 𝑐𝑘 𝜔𝑘 √1 − ζ2𝑘
𝐶 (𝑠 ) = + ∑ +∑
𝑠 𝑠 + 𝑝𝑗 𝑠 2 + 2ζ𝑘 𝜔𝑘 𝑠 + 𝜔𝑘2
𝑗=1 𝑘=1
Logo,
𝑞 𝑟 𝑟
−𝑝𝑗 𝑡 −ζ𝑘 𝜔𝑘 𝑡
𝑐(𝑡) = 𝑎 + ∑ 𝑎𝑗 𝑒 + ∑ 𝑏𝑘 𝑒 cos (𝜔𝑘 √1 − ζ2𝑘 𝑡) + ∑ 𝑐𝑘 𝑒 −ζ𝑘𝜔𝑘𝑡 sin (𝜔𝑘 √1 − ζ2𝑘 𝑡)
𝑗=1 𝑘=1 𝑘=1
Se um sistema é estável, então os polos que estão longe do eixo 𝑗𝜔 tem partes reais negativas
de valor grande, e os termos exponenciais correspondentes a estes polos decaem rapidamente a
zero.
A dominância relativa de polos de malha fechada é determinada pela relação das partes reais
dos polos de malha fechada, bem como pelos valores relativos dos resíduos calculados nos polos de
malha fechada. O valor dos resíduos depende tanto dos polos quanto dos zeros de malha fechada.
Se as relações entre as partes reais dos polos excedem cinco e não existem zeros na
vizinhança, então os polos de malha fechada mais próximos do eixo 𝑗𝜔 dominarão a resposta
transitória. Estes polos são chamados de dominantes e os mais distantes do eixo 𝑗𝜔 são chamados
de dominados.
20
𝐺(𝑠) =
(𝑠 + 1)(𝑠 + 2)(𝑠 + 10)
20 −𝑡 10 −2𝑡 2 −10𝑡
𝑐 (𝑡 ) = 1 − 𝑒 + 𝑒 − 𝑒
9 8 72
Este sistema é dominante de segunda ordem, pois o polo s=-10 está muito distante do eixo
jω. Assim, podemos fazer uma aproximação para um sistema de segunda ordem desprezan do este
polo fazendo s=0 na parte correspondente. Neste exemplo, tem-se:
20 2
𝐺 (𝑠 ) ≅ =
(𝑠 + 1)(𝑠 + 2)(0 + 10) (𝑠 + 1)(𝑠 + 2)
1 2 1 2 1
𝐶 (𝑠 ) ≅ = − +
𝑠 (𝑠 + 1)(𝑠 + 2) 𝑠 𝑠 + 1 𝑠 + 2
𝑐(𝑡) ≅ 1 − 2𝑒 −𝑡 + 𝑒 −2𝑡
Curva aproximada
Curva exata
1
𝐺 (𝑠 ) =
𝑠(𝑠 + 1)
Figura 5-5: (a) Sistema de controle; (b) Sistema de controle com realimentação de tacômetro.
6. Com relação ao sistema da Figura 5-6, determine os valores de 𝐾 e 𝑘 tais que o sistema tenha
um coeficiente de amortecimento ζ = 0,7 e uma frequência natural não amortecida 𝜔𝑛 =
𝑟𝑎𝑑
4 𝑠𝑒𝑔 .
7. Com relação ao sistema da Figura 5-4, determine o valor de 𝑘 tal que o sistema tenha um
coeficiente de amortecimento de ζ = 0,5 . Então obtenha os valores do tempo de subida
𝑡𝑟 , sobre-sinal máximo 𝑀𝑝 e tempo de assentamento 𝑡𝑠 na resposta ao degrau unitário.
Figura 5-8: (a) Sistema de controle de atitude de satélite instável; (b) Sistema estabilizado.
Aplicando-se um degrau unitário na referência 𝑟(𝑡), deseja-se que a resposta da posição 𝑥 (𝑡)
apresente umsobressinal máximo de 10% e um tempo de pico de 0,5s. Calcule:
• O tempo de subida e o tempo de acomodação segundo os critérios de 5% e 2%;
• Os ganhos 𝐾𝑐 e 𝐾𝑡 que produzem a resposta desejada.
6.1 - INTRODUÇÃO
Dentre as muitas formas de especificações de desempenho utilizadas no projeto, o mais
importante requisito é que o sistema tem de ser estável, pois um sistema estável se fixará em um
modo de funcionamento permanente, o que pode não ocorrerá para um sistema instável. Um
sistema instável geralmente é considerado inútil.
• Resposta ao estado zero. A resposta ao estado zero é devida apenas à entrada; todas as
condições iniciais dos sistemas são nulas. (Estabilidade BIBO)
• Resposta à entrada nula. A resposta à entrada nula é devida apenas às condições iniciais;
todas as entradas são nulas. (Estabilidade assintótica)
𝑐1 𝑐2 𝑐𝑛
𝐶 (𝑠 ) = 𝐺 (𝑠 )𝑅 (𝑠 ) = + +⋯+ + 𝐶𝑅 (𝑠)
𝑠 + 𝑠1 𝑠 + 𝑠2 𝑠 + 𝑠𝑛
onde 𝐶𝑅 (𝑠) representa o somatório das frações parciais correspondentes aos termos introduzidos
pelo sinal de entrada 𝑅(𝑠).
Se 𝑟(𝑡) é limitado a saída 𝑐𝑟 (𝑡) também será limitada. Desta forma, a possibilidade de
surgimento de um sinal de saída ilimitado para uma entrada limitada vem dos termos
correspondentes aos polos da função de transferência.
Há seis tipos de polos para um sistema, conforme indica a Figura 6-1. Os termos em frações
parciais correspondentes a cada um deles geram as seguintes componentes no sinal de saída:
Figura 6-1: Possíveis localizações dos polos e sua influência no sinal de saída
Se todos os polos do sistema têm parte real negativa, serão gerados sinais que
desaparecerão com o tempo, podendo-se garantir que qualquer sinal de entrada limitado gerará um
sinal de saída limitado. logo, o sistema será estável.
Se o sistema tiver ao menos um polo com parte real positiva, será gerado um sinal que tende
para infinito. Portanto, independentemente de qual seja o sinal de entrada aplicado, o sinal de saída
tenderá para infinito e consequentemente o sistema é BIBO instável e assintoticamente instável.
Se o sistema tem polos simples com parte real nula e todos os demais polos tiverem parte
real negativa, terá saída ilimitada dependendo da entrada e será BIBO instável e quanto à
Conclui-se que a estabilidade de um sistema linear contínuo pode ser determinada a partir da
sua função de transferência, pois uma condição necessária e suficiente para que um sistema seja
estável é que todos os polos de sua função de transferência tenham parte real negativa.
Pode-se mostrar que uma condição para que todos os polos do sistema tenham parte real
negativa é que todos os coeficientes do polinômio tenham o mesmo sinal e sejam não nulos. Estas
condições, embora necessárias, não são suficientes para garantir a estabilidade.
𝑠𝑛 𝑎0 𝑎2 𝑎4 𝑎6 ...
𝑠 𝑛−1 𝑎1 𝑎3 𝑎5 𝑎7 ...
𝑠 𝑛−2 𝑏0 𝑏1 𝑏2 ...
𝑠 𝑛−3 𝑐0 𝑐1 ...
..
..
𝑠3 𝑑0 𝑑1 ...
.
𝑠2 𝑒0 𝑒1 ...
𝑠1 𝑓0
𝑠0 𝑔0
onde a0, a1, a2, ..., an são os coeficientes do polinômio e:
𝑏0 𝑎3 − 𝑎1 𝑏1 𝑏0 𝑎5 − 𝑎1 𝑏2
𝑐0 = 𝑐1 =
𝑏0 𝑏0
𝑒0 𝑑1 − 𝑑0 𝑒1 𝑓0 𝑒1 − 𝑒0 ∙ 0
𝑓0 = 𝑔0 = = 𝑒1
𝑒0 𝑓0
Exemplo 6.1 Considere a estabilidade de um sistema cuja Função de Transferência é descrita por:
𝑁 (𝑠 ) 𝑁 (𝑠 )
𝐺 (𝑠 ) = = 5
𝐷(𝑠) 𝑠 + 2𝑠 4 + 3𝑠 3 + 4𝑠 2 + 11𝑠 + 10
𝑠5 1 3 11
𝑠4 2 4 10
𝑠3 1 6
𝑠2 -8 10
𝑠1 -7.25
𝑠0 10
Houve duas mudanças de sinal, o que implica que o sistema tem dois polos com parte real
positiva e que, portanto, é instável.
Algumas situações particulares podem ocorrer quando o primeiro elemento de uma linha é
nulo. Neste contexto, devem ser analisados dois casos distintos: o primeiro elemento da linha é nulo
ou todos os elementos de uma linha são nulos.
Quando o primeiro elemento de uma linha é nulo e há pelo menos um elemento não-nulo na
mesma linha, o elemento nulo pode ser substituído por um pequeno número positivo 𝜖; faz-se, em
seguida, 𝜖 tender a zero e verifica-se o número de mudanças de sinal na tabela.
𝑁 (𝑠 ) 𝑁 (𝑠 )
𝐺 (𝑠 ) = = 5
𝐷(𝑠) 𝑠 + 2𝑠 + 2𝑠 + 4𝑠 2 + 11𝑠 + 10
4 3
𝑠5 1 2 11
𝑠4 2 4 10
𝑠3 𝜖 6
𝑠2 4𝜖 − 12 10
𝜖
1 −10𝜖 2 + 24𝜖 − 72
𝑠
4𝜖 − 12
𝑠0 10
Com 𝜖 → 0, tem-se
𝑠5 1 2 11
𝑠4 2 4 10
𝑠3 +0 6
𝑠2 −∞ 10
𝑠1 6
𝑠0 10
Há duas mudanças de sinal e o sistema tem dois polos com parte real positiva, sendo instável.
Quando ocorre uma linha com todos os elementos nulos, isto indica que o polinômio contém
singularidades que estão simetricamente dispostas em torno da origem do plano “s”. Logo, ocorrem
fatores como (𝑠 + 𝜎)(𝑠 − 𝜎) ou (𝑠 + 𝒋𝜔)(𝑠 − 𝒋𝜔).
𝑁 (𝑠 ) 𝑁 (𝑠 )
𝐺 (𝑠 ) = = 4
𝐷(𝑠) 𝑠 + 3𝑠 + 6𝑠 2 + 12𝑠 + 8
3
𝑠4 1 6 8
𝑠3 3 12
𝑠2 2 8
𝑠1 0
𝑠0 ?
Então
𝑃(𝑠) = 2𝑠 2 + 8 ⇒ 𝑠 = ±𝒋2
Este sistema tem dois polos imaginários puros e é, portanto, marginalmente estável.
Exemplo 6.4 Um sistema com um ganho ajustável K é descrito pela função de transferência:
𝑁 (𝑠 ) 𝑁 (𝑠 )
𝐺 (𝑠 ) = = 4
𝐷(𝑠) 𝑠 + 𝐾𝑠 3 + 6𝑠 2 + 12𝑠 + 8
𝑠3 K 12
𝑠2 6𝐾 − 12 8
𝐾
1 2
𝑠 −8𝐾 + 72𝐾 − 144
6𝐾 − 12
0
𝑠 8
Para que o sistema seja estável, é necessário que todos os coeficientes da primeira coluna da
tabela sejam maiores que zero. Isto leva ao seguinte sistema de inequações:
𝐾>0 𝐾>0
{ 6𝐾 − 12 > 0 ⟹{ 𝐾>2
2
−8𝐾 + 72𝐾 − 144 > 0 𝐾 >3𝑒𝐾 <6
3. Para cada uma das equações características de sistemas de controle com realimentação
fornecidas a seguir, utilize o critério de Routh-Hurwitz para determinar a faixa de valores de 𝐾
de modo que o sistema seja assintoticamente estável. Determine o valor de 𝐾 de modo que o
sistema seja marginalmente seguro e determine a frequência das oscilações sofridas, se
aplicável.
(a) 𝑠 4 + 25𝑠 3 + 15𝑠 2 + 20𝑠 + 𝐾 = 0
(b) 𝑠 4 + 𝐾𝑠 3 + 2𝑠 2 + (𝐾 + 1)𝑠 + 10 = 0
(c) 𝑠 3 + (𝐾 + 2)𝑠 2 + 2𝐾𝑠 + 10 = 0
(d) 𝑠 3 + 20𝑠 2 + 5𝑠 + 10𝐾 = 0
(e) 𝑠 4 + 𝐾𝑠 3 + 5𝑠 2 + 10𝑠 + 10𝐾 = 0
(f) 𝑠 4 + 12,5𝑠 3 + 𝑠 2 + 5𝑠 + 𝐾 = 0
7.1 - INTRODUÇÃO
A propriedade da estabilidade nos garante que, após um período transitório, o sistema se
fixará em um modo de funcionamento permanente. Já a análise em regime permanente se preocupa
em garantir que este modo de comportamento para o qual o sistema vai evoluir corresponde ao
comportamento desejado. Dito de outra forma, trata-se da análise de chamado erro estacionário,
ou erro de regime, do sistema, que constitui o principal conceito abordado neste capítulo.
A função de transferência do ramo direto pode ser escrita de forma geral como:
𝐾 ∏𝑀
𝑖=1(𝑠 + 𝑧𝑖 )
𝐺𝑐 (𝑠)𝐺 (𝑠) =
𝑠 𝑁 ∏𝑄 (
𝑘=1 𝑠 + 𝑝𝑘
)
𝐺𝑐 (𝑠)𝐺 (𝑠) 1
𝐸 (𝑠 ) = 𝑅 (𝑠 ) − 𝐶 (𝑠 ) = 𝑅 (𝑠 ) − 𝑅 (𝑠 ) ⟹ 𝐸 (𝑠 ) = 𝑅 (𝑠 )
1 + 𝐺𝑐 (𝑠)𝐺 (𝑠) 1 + 𝐺𝑐 (𝑠)𝐺 (𝑠)
O erro em regime permanente pode ser calculado utilizando o teorema do valor final:
𝑠𝑅(𝑠)
𝑒𝑟𝑝 = lim 𝑒(𝑡) = lim 𝑠𝐸(𝑠) = lim
𝑡→∞ 𝑠→0 𝑠→0 1 + 𝐺𝑐 (𝑠)𝐺 (𝑠 )
É útil, para efeito de comparação, determinar-se o erro atuante estacionário para três
entradas bastante usuais em análise de sistemas de controle: entradas degrau, rampa e parábola.
1 1
𝑒𝑟𝑝 = lim 𝑠 ∙ ∙
𝑠→0 𝑠 1 + 𝐺𝑐 (𝑠)𝐺 (𝑠)
1 1
𝑒𝑟𝑝 = lim =
𝑠→0 1 + 𝐺𝑐 (𝑠 )𝐺 (𝑠) 1 + lim 𝐺𝑐 (𝑠)𝐺 (𝑠)
𝑠→0
𝐾 ∏𝑀
𝑖=1(𝑠 + 𝑧𝑖 )
𝐾𝑝 = lim 𝐺𝑐 (𝑠)𝐺 (𝑠) = lim
𝑠→0 𝑠→0 𝑠 𝑁 ∏𝑄 (
𝑘=1 𝑠 + 𝑝𝑘
)
1
𝑒𝑟𝑝 =
1 + 𝐾𝑝
1
𝑒𝑟𝑝 = =0
1+∞
𝐺𝑐 (𝑠) = 𝐾𝑐
1
𝐺 (𝑠 ) =
(𝑠 + 1)(𝑠 + 5)
𝐾𝑐 𝐾𝑐
𝐾𝑝 = lim 𝐺𝑐 (𝑠)𝐺 (𝑠) = lim =
𝑠→0 𝑠→0 (𝑠 + 1)(𝑠 + 5) 5
1 5
𝑒𝑟𝑝 = =
1 + 𝐾𝑐 ⁄5 5 + 𝐾𝑐
𝐺𝑐 (𝑠) = 𝐾𝑐
1
𝐺 (𝑠 ) =
𝑠(𝑠 + 5)
𝐾𝑐 𝐾𝑐
𝐾𝑝 = lim 𝐺𝑐 (𝑠)𝐺 (𝑠) = lim = =∞
𝑠→0 𝑠→0 𝑠(𝑠 + 5) 0
1
𝑒𝑟𝑝 = =0
1+∞
2𝑠 + 1
𝐺𝑐 (𝑠) = 𝐾𝑐
2𝑠
1
𝐺 (𝑠 ) =
𝑠(𝑠 + 5)
2𝑠 + 1 1 𝐾𝑐
𝐾𝑝 = lim 𝐺𝑐 (𝑠)𝐺 (𝑠) = lim 𝐾𝑐 = =∞
𝑠→0 𝑠→0 2𝑠 𝑠(𝑠 + 5) 0
1
𝑒𝑟𝑝 = =0
1+∞
1 1 1
𝑒𝑟𝑝 = lim 𝑠 ∙ 2
∙ =
𝑠→0 𝑠 1 + 𝐺𝑐 (𝑠)𝐺 (𝑠) lim 𝑠𝐺𝑐 (𝑠)𝐺 (𝑠)
𝑠→0
𝐾 ∏𝑀
𝑖=1(𝑠 + 𝑧𝑖 )
𝐾𝑣 = lim 𝑠𝐺𝑐 (𝑠)𝐺 (𝑠) = lim 𝑠 𝑄
𝑠→0 𝑠→0 𝑠 𝑁 ∏𝑘=1(𝑠 + 𝑝𝑘 )
1
𝑒𝑟𝑝 = =∞
0
1
𝑒𝑟𝑝 =
𝐾𝑣
1
𝑒𝑟𝑝 = =0
∞
𝐺𝑐 (𝑠) = 𝐾𝑐
1
𝐺 (𝑠 ) =
(𝑠 + 1)(𝑠 + 5)
𝐾𝑐
𝐾𝑣 = lim 𝑠𝐺𝑐 (𝑠)𝐺 (𝑠) = lim 𝑠 ∙ =0
𝑠→0 𝑠→0 (𝑠 + 1)(𝑠 + 5)
1
𝑒𝑟𝑝 = =∞
0
𝐺𝑐 (𝑠) = 𝐾𝑐
1
𝐺 (𝑠 ) =
𝑠(𝑠 + 5)
𝐾𝑐 𝐾𝑐
𝐾𝑣 = lim 𝑠𝐺𝑐 (𝑠)𝐺 (𝑠) = lim 𝑠 ∙ =
𝑠→0 𝑠→0 𝑠(𝑠 + 5) 5
1 5
𝑒𝑟𝑝 = = = 1,25
𝐾𝑣 4
1 5
𝑒𝑟𝑝 = = = 0,05
𝐾𝑣 100
2𝑠 + 1
𝐺𝑐 (𝑠) = 𝐾𝑐
2𝑠
1
𝐺 (𝑠 ) =
𝑠(𝑠 + 5)
2𝑠 + 1 1 𝐾𝑐
𝐾𝑣 = lim 𝑠𝐺𝑐 (𝑠)𝐺 (𝑠) = lim 𝑠 ∙ 𝐾𝑐 = =∞
𝑠→0 𝑠→0 2𝑠 𝑠(𝑠 + 5) 0
1
𝑒𝑟𝑝 = =0
1+∞
1 1 1
𝑒𝑟𝑝 = lim 𝑠 ∙ 3
∙ = 2
𝑠→0 𝑠 1 + 𝐺 (𝑠)𝐻(𝑠) lim 𝑠 𝐺 (𝑠)𝐻 (𝑠)
𝑠→0
𝐾 ∏𝑀
𝑖=1(𝑠 + 𝑧𝑖 )
𝐾𝑎 = lim 𝑠 2 𝐺 (s)𝐻(s) = lim 𝑠 2 𝑄
𝑠→0 𝑠→0 𝑠 𝑁 ∏𝑘=1(𝑠 + 𝑝𝑘 )
1
𝑒𝑟𝑝 = =∞
0
1
𝑒𝑟𝑝 =
𝐾𝑎
𝐺𝑐 (𝑠) = 𝐾𝑐
1
𝐺 (𝑠 ) =
(𝑠 + 1)(𝑠 + 5)
𝐾𝑐
𝐾𝑎 = lim 𝑠 2 𝐺𝑐 (𝑠)𝐺 (𝑠) = lim 𝑠 2 ∙ =0
𝑠→0 𝑠→0 (𝑠 + 1)(𝑠 + 5)
1
𝑒𝑟𝑝 = =∞
0
𝐺𝑐 (𝑠) = 𝐾𝑐
1
𝐺 (𝑠 ) =
𝑠(𝑠 + 5)
𝐾𝑐
𝐾𝑎 = lim 𝑠 2 𝐺𝑐 (𝑠)𝐺 (𝑠) = lim 𝑠 2 ∙ =0
𝑠→0 𝑠→0 𝑠(𝑠 + 5)
1
𝑒𝑟𝑝 = =∞
0
2𝑠 + 1
𝐺𝑐 (𝑠) = 𝐾𝑐
2𝑠
1
𝐺 (𝑠 ) =
𝑠(𝑠 + 5)
2𝑠 + 1 1 𝐾𝑐
𝐾𝑎 = lim 𝑠 2 𝐺𝑐 (𝑠)𝐺 (𝑠) = lim 𝑠 2 ∙ 𝐾𝑐 =
𝑠→0 𝑠→0 2𝑠 𝑠(𝑠 + 5) 5
1 5
𝑒𝑟𝑝 = = = 1,25
𝐾𝑎 4
1 5
𝑒𝑟𝑝 = = = 0,05
𝐾𝑎 100
O erro atuante estacionário para as três entradas principais dos vários tipos de sistemas é
sumarizado na Tabela 7-1.
Entrada
Tipo do sistema
Degrau Rampa Parábola
1
0 ∞ ∞
1 + 𝐾𝑝
1
1 0 ∞
𝐾𝑣
1
2 0 0
𝐾𝑎
3 0 0 0
8.1 - INTRODUÇÃO
A introdução de um controlador em um determinado sistema visa a modificação de sua
dinâmica, manipulando a relação entrada/saída através da atuação sobre um ou mais dos seus
parâmetros, com o objetivo de satisfazer certas especificações com relação a sua resposta (Ogata,
1993). A Figura 8-1 mostra um esquema simplificado de um controlador.
𝑢(𝑡) = 𝐾𝑝 𝑒(𝑡)
𝑈(𝑠) = 𝐾𝑝 𝐸 (𝑠)
𝐺𝑐 (𝑠) = 𝐾𝑐
1
𝐺 (𝑠 ) =
(𝑠 + 1)(𝑠 + 5)
𝐾𝑐 1
𝑌 (𝑠 ) = 𝑅 (𝑠 ) + 2 𝐷 (𝑠 )
𝑠2 + 6𝑠 + 5 + 𝐾𝑐 𝑠 + 6𝑠 + 5 + 𝐾𝑐
1 𝐾𝑐 𝐾𝑐
𝑦𝑟 (∞) = lim 𝑠 ∙ =
𝑠→0 𝑠 𝑠 2 + 6𝑠 + 5 + 𝐾𝑐 5 + 𝐾𝑐
1 1 1
𝑦𝑑 (∞) = lim 𝑠 ∙ 2
=
𝑠→0 𝑠 𝑠 + 6𝑠 + 5 + 𝐾𝑐 5 + 𝐾𝑐
Exemplo 8.2 No caso anterior do Exemplo 8.1, projetar o controlador P para que o sistema em malha
fechada tenha um coeficiente de amortecimento 𝜉 = √2⁄2 = 0,707.
𝜔𝑛 = √5 + 𝐾𝑐
Além disso:
3 6
2𝜉𝜔𝑛 = 6 ⟹ √5 + 𝐾𝑐 = = ⟹ 𝐾𝑐 = 13
𝜉 √2
𝐺𝑐 (𝑠) = 𝐾𝑐
1
𝐺 (𝑠 ) =
𝑠(𝑠 + 5)
𝐾𝑐 1
𝑌 (𝑠 ) = 𝑅 (𝑠 ) + 2 𝐷 (𝑠 )
𝑠2 + 5𝑠 + 𝐾𝑐 𝑠 + 5𝑠 + 𝐾𝑐
1 1 1
𝑦𝑑 (∞) = lim 𝑠 ∙ 2
=
𝑠→0 𝑠 𝑠 + 5𝑠 + 𝐾𝑐 𝐾𝑐
𝜔𝑛 = √𝐾𝑐
Além disso:
5 5
2𝜉𝜔𝑛 = 5 ⟹ √𝐾𝑐 = = ⟹ 𝐾𝑐 = 12,5
2𝜉 √2
Resumindo o controlador P:
𝑑𝑢
𝑢(𝑡) = 𝐾𝑖 𝑒(𝑡)
𝑑𝑡
𝑠𝑈(𝑠) = 𝐾𝑖 𝐸 (𝑠)
𝐾𝑝
𝑢(𝑡) = 𝐾𝑝 𝑒(𝑡) + ∫ 𝑒(𝑡)𝑑𝑡
𝑇𝑖
𝑈 (𝑠 ) 1
= 𝐾𝑃 (1 + )
𝐸 (𝑠 ) 𝑇𝑖 𝑠
𝑇𝑖 𝑠 + 1
𝐺𝑐 (𝑠) = 𝐾𝑐
𝑇𝑖 𝑠
1
𝐺 (𝑠 ) =
(𝑠 + 1)(𝑠 + 5)
𝐾𝑐 (𝑇𝑖 𝑠 + 1) 𝐾𝑐 𝑇𝑖 𝑠
𝑌 (𝑠 ) = 𝑅 ( 𝑠 ) + 𝐷 (𝑠 )
𝑇𝑖 𝑠 3 + 6𝑇𝑖 𝑠 2 + (5 + 𝐾𝑐 )𝑇𝑖 𝑠 + 𝐾𝑐 𝑇𝑖 𝑠 3 + 6𝑇𝑖 𝑠 2 + (5 + 𝐾𝑐 )𝑇𝑖 𝑠 + 𝐾𝑐
1 𝐾𝑐 (𝑇𝑖 𝑠 + 1)
𝑦𝑟 (∞) = lim 𝑠 ∙ =1
𝑠→0 𝑠 𝑇𝑖 𝑠 3 + 6𝑇𝑖 𝑠 2 + (5 + 𝐾𝑐 )𝑇𝑖 𝑠 + 𝐾𝑐
1 𝐾𝑐 𝑇𝑖 𝑠
𝑦𝑑 (∞) = lim 𝑠 ∙ =0
𝑠→0 𝑠 𝑇𝑖 𝑠 3 + 6𝑇𝑖 𝑠 2 + (5 + 𝐾𝑐 )𝑇𝑖 𝑠 + 𝐾𝑐
Geralmente o zero do PI é escolhido de forma a cancelar o polo mais lento da planta. Por
conta disto, nos exemplos acima foi escolhido 𝑇𝑖 = 1.
𝐾𝑐
𝑌 (𝑠 ) = 𝑅 (𝑠 )
𝑠2 + 5𝑠 + 𝐾𝑐
𝜔𝑛 = √𝐾𝑐
Além disso:
5 5
2𝜉𝜔𝑛 = 5 ⟹ √𝐾𝑐 = = ⟹ 𝐾𝑐 = 12,5
2𝜉 √2
𝑑𝑒(𝑡)
𝑢(𝑡) = 𝐾𝑝 𝑒(𝑡) + 𝐾𝑑
𝑑𝑡
𝑈 (𝑠 )
= 𝐾𝑃 (1 + 𝑇𝑑 𝑠)
𝐸 (𝑠 )
𝐺𝑐 (𝑠) = 𝐾𝑐
1
𝐺 (𝑠 ) =
𝑠(𝑠 + 0,1)
𝐾𝑐 1
𝑌 (𝑠 ) = 𝑅 (𝑠 ) + 2 𝐷 (𝑠 )
𝑠2 + 0,1𝑠 + 𝐾𝑐 𝑠 + 0,1𝑠 + 𝐾𝑐
1 𝐾𝑐
𝑦𝑟 (∞) = lim 𝑠 ∙ 2
=1
𝑠→0 𝑠 𝑠 + 0,1𝑠 + 𝐾𝑐
1 1 1
𝑦𝑑 (∞) = lim 𝑠 ∙ 2
=
𝑠→0 𝑠 𝑠 + 0,1𝑠 + 𝐾𝑐 𝐾𝑐
𝐺𝑐 (𝑠) = 𝐾𝑐 (1 + 𝑇𝑑 𝑠)
1
𝐺 (𝑠 ) =
𝑠(𝑠 + 0,1)
𝐾𝑐 (1 + 𝑇𝑑 𝑠) 1
𝑌 (𝑠 ) = 𝑅 (𝑠 ) + 2 𝐷 (𝑠 )
𝑠2 + (0,1 + 𝐾𝑐 𝑇𝑑 )𝑠 + 𝐾𝑐 𝑠 + (0,1 + 𝐾𝑐 𝑇𝑑 )𝑠 + 𝐾𝑐
1 𝐾𝑐 (1 + 𝑇𝑑 𝑠)
𝑦𝑟 (∞) = lim 𝑠 ∙ 2
=1
𝑠→0 𝑠 𝑠 + (0,1 + 𝐾𝑐 𝑇𝑑 )𝑠 + 𝐾𝑐
1 1 1
𝑦𝑑 (∞) = lim 𝑠 ∙ =
𝑠→0 𝑠 𝑠 2 + (0,1 + 𝐾𝑐 𝑇𝑑 )𝑠 + 𝐾𝑐 𝐾𝑐
𝐾𝑐 = 50
Logo:
𝜔𝑛 = √50
Além disso:
𝐾𝑖 𝑑𝑒(𝑡)
𝑢(𝑡) = 𝐾𝑝 𝑒(𝑡) + ∫ 𝑒 (𝑡)𝑑𝑡 + 𝐾𝑝 𝑇𝑑
𝑇𝑖 𝑑𝑡
𝑈 (𝑠 ) 1 𝑇𝑑 𝑇𝑖 𝑠 2 + 𝑇𝑖 𝑠 + 1 (𝑠 + 𝑧1)(𝑠 + 𝑧2 )
= 𝐾𝑐 (1 + 𝑇𝑑 𝑠 + ) = 𝐾𝑐 = 𝐾𝑐 𝑇𝑑
𝐸 (𝑠 ) 𝑇𝑖 𝑠 𝑇𝑖 𝑠 𝑠
1 𝑧1 + 𝑧2
𝑇𝑑 = 𝑇𝑖 =
𝑧1 + 𝑧2 𝑧1𝑧2
1
𝐺𝑐 (𝑠) = 𝐾𝑐 (1 + + 𝑇𝑑 𝑠)
𝑇𝑖 𝑠
1
𝐺 (𝑠 ) =
(𝑠 + 1)(𝑠 + 5)
𝑇𝑖 𝑇𝑑 𝑠 2 + 𝑇𝑖 𝑠 + 1 1
𝐾𝑐 ( )
𝑇𝑖 𝑠 (𝑠 + 1)(𝑠 + 5)
𝐶 (𝑠 ) = 𝑅 (𝑠 )
𝑇𝑖 𝑇𝑑 𝑠 2 + 𝑇𝑖 𝑠 + 1 1
1 + 𝐾𝑐 ( )
𝑇𝑖 𝑠 (𝑠 + 1)(𝑠 + 5)
1
(𝑠 + 1)(𝑠 + 5)
+ 𝐷 (𝑠 )
𝑇 𝑇 𝑠2 + 𝑇 𝑠 + 1 1
1 + 𝐾𝑐 ( 𝑖 𝑑 𝑇 𝑠 𝑖 )
𝑖 (𝑠 + 1)(𝑠 + 5)
𝐾𝑐 (𝑇𝑖 𝑇𝑑 𝑠 2 + 𝑇𝑖 𝑠 + 1)
𝐶 (𝑠 ) = 𝑅 (𝑠 )
𝑇𝑖 𝑠 3 + (6 + 𝐾𝑐 𝑇𝑑 )𝑇𝑖 𝑠 2 + (5 + 𝐾𝑐 )𝑇𝑖 𝑠 + 𝐾𝑐
𝑇𝑖 𝑠
+ 𝐷 (𝑠 )
𝑇𝑖 𝑠 3 + (6 + 𝐾𝑐 𝑇𝑑 )𝑇𝑖 𝑠 2 + (5 + 𝐾𝑐 )𝑇𝑖 𝑠 + 𝐾𝑐
1 𝐾𝑐 (𝑇𝑖 𝑇𝑑 𝑠 2 + 𝑇𝑖 𝑠 + 1)
𝑐𝑟 (∞) = lim 𝑠 ∙ =1
𝑠→0 𝑠 𝑇𝑖 𝑠 3 + (6 + 𝐾𝑐 𝑇𝑑 )𝑇𝑖 𝑠 2 + (5 + 𝐾𝑐 )𝑇𝑖 𝑠 + 𝐾𝑐
1 𝑇𝑖 𝑠
𝑐𝑑 (∞) = lim 𝑠 ∙ =0
𝑠→0 𝑠 𝑇𝑖 𝑠 3 + (6 + 𝐾𝑐 𝑇𝑑 )𝑇𝑖 𝑠 2 + (5 + 𝐾𝑐 )𝑇𝑖 𝑠 + 𝐾𝑐
Figura 8-13: Resposta com 𝒓(𝒕) = 𝟎 e 𝒅(𝒕) = 𝟏 usando controlador PID com 𝑻𝒊 = 𝟒 e 𝑻𝒅 = 𝟎, 𝟓.
Um PID introduz dois zeros ajustáveis e um polo na origem. Como tentativa, coloca-se um
zero que vai anular o polo mais lento do sistema, ou seja, em -1. Desta forma, o controlador vai ter a
seguinte forma:
(𝑠 + 1)(𝑠 + 𝑧)
𝐺𝑐 (𝑠) = 𝐾𝑐 𝑇𝑑
𝑠
1
𝐺 (𝑠 ) =
(𝑠 + 1)(𝑠 + 5)
𝑠+𝑧 1
𝐾𝑐 𝑇𝑑 𝐾𝑐 𝑇𝑑 (𝑠 + 𝑧)
𝑠 𝑠 + 5 𝑅 (𝑠 ) =
𝐶𝑅 (𝑠) = 𝑅 (𝑠 )
𝑠+𝑧 1 𝑠 2 + (5 + 𝐾𝑐 𝑇𝑑 )𝑠 + 𝐾𝑐 𝑇𝑑 𝑧
1+𝐾 𝑠 𝑠+5
ξ
−( ⁄
√1−ξ2
)𝜋 ξ
𝑒 = 0,2 ⟹ −𝜋 = ln(0,2) = −1,6094
√1 − ξ2
ξ2 0,2625
2
= 0,2625 ⟹ ξ2 = ⟹ ξ = 0,456
1−ξ 1,2625
Pelo critério desejado para o tempo se acomodação (critério de 2%), tem-se que:
4
= 0,5 ⟹ ω𝑛 = 17,54
ξω𝑛
2ξω𝑛 = 5 + 𝐾𝑐 𝑇𝑑 ⟹ 𝐾𝑐 𝑇𝑑 = 11
𝐾𝑐 𝑇𝑑 𝑧 = ω𝑛 2 = 307.65 ⟹ 𝑧 = 27.96 ≈ 28
2. Para uma planta cuja função de transferência em malha aberta dada por:
10
𝐺 (𝑠 ) =
𝑠+5
Projetar um controlador PI que garanta em malha fechada:
3. Projete um controlador 𝐺𝑐 (𝑠) para o sistema da Figura 8-15 de modo que a resposta da saída
𝑦(𝑡) do sistema em malha fechada para uma entrada do tipo degrau unitário na referência seja
a mesma do gráfico da Figura 8-16.
Figura 8-17: Diagrama de blocos de um sistema em malha fechada com controlador PID.
5. Para uma planta cuja função de transferência em malha aberta dada por:
10
𝐺 (𝑠 ) =
𝑠+5
Projetar um controlador P que garanta em malha fechada tempo de acomodação de 0,5s.
Figura 8-18: Servomecanismo de posição (Sistema I), com ação de controle PD (Sistema II), e com
realimentação de controle de velocidade (Sistema III)
7. Projete um controlador 𝐺𝑐 (𝑠) para o sistema da Figura 8-19 de modo que a resposta da saída
𝑦(𝑡) do sistema em malha fechada para uma entrada do tipo degrau unitário na referência
tenha:
• Sobressinal máximo de 10%;
• Tempo de subida de 0,2s;
• Erro estacionário nulo.
8. Para uma planta cuja função de transferência em malha aberta dada por:
9
𝐺 (𝑠 ) = 2
𝑠 + 4𝑠 + 6
Projetar um controlador PD que garanta em malha fechada:
• Sobressinal criticamente amortecido
• Tempo de acomodação de 0,5s (critério de 2%)
9. A Figura 8-20 mostra um sistema de controle com controlador PD. Utilize o MATLAB para
Determinar os valores de 𝐾𝑃 e 𝐾𝐷 de modo que a constante de erro em rampa 𝐾𝑣 seja igual
(a)
a 1000 e a fração de amortecimento seja de 0,5.
Determinar os valores de 𝐾𝑃 e 𝐾𝐷 de modo que a constante de erro em rampa 𝐾𝑣 seja igual
(b)
a 1000 e a fração de amortecimento seja de 0,707.
Determinar os valores de 𝐾𝑃 e 𝐾𝐷 de modo que a constante de erro em rampa 𝐾𝑣 seja igual
(c)
a 1000 e a fração de amortecimento seja de 1,0.
Figura 8-20