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Escola de Engenharia
Departamento de Mecânica - DEMEC
Notas de Aula
Março 2023
Sumário
ii
3.5.4 Caso 3a – Polos múltiplos reais, Propriedade e-αtf(t)......................................................... 77
3.5.5 Caso 3b – Polos múltiplos reais, Propriedade tf(t) ............................................................ 79
3.5.6 Caso 4 – Polos complexos conjugados múltiplos, Propriedade tf(t) .................................. 80
3.5.7 Caso 5 – Numerador maior ou igual ao denominador ....................................................... 81
3.5.8 Exemplos............................................................................................................................. 83
3.6 APLICAÇÕES DE TRANSFORMADA DE LAPLACE ............................................................................ 88
3.6.1 Solução de Equações Diferenciais ..................................................................................... 88
3.6.2 Funções de Transferência................................................................................................... 92
3.6.3 Classificação das Funções de Transferência ..................................................................... 95
3.6.4 Exercícios Resolvidos ......................................................................................................... 95
3.6.5 Exemplos utilizando Matlab® .......................................................................................... 100
3.7 EXEMPLOS ADICIONAIS .............................................................................................................. 101
3.8 PROJETO #1: SIMULAÇÃO DE SISTEMAS ...................................................................................... 105
3.9 EXERCÍCIOS PROPOSTOS ............................................................................................................. 107
3.10 RESPOSTAS............................................................................................................................. 110
3.11 EXERCÍCIOS DA PROVA REMOTA DE 2020/1 ........................................................................... 112
4 DIAGRAMA DE BLOCOS ............................................................................... 114
4.1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 114
4.2 REPRESENTAÇÕES BÁSICAS......................................................................................................... 115
4.2.1 Sistemas em Série ............................................................................................................. 115
4.2.2 Sistemas em Paralelo........................................................................................................ 116
4.2.3 Sistemas em Realimentação.............................................................................................. 116
4.2.4 Exemplos........................................................................................................................... 117
4.3 ÁLGEBRA DE BLOCOS.................................................................................................................. 120
4.3.1 Sistemas em Paralelo........................................................................................................ 120
4.3.2 Sistemas em Realimentação.............................................................................................. 121
4.3.3 Sistemas em Somatório ..................................................................................................... 122
4.3.4 Resumo ............................................................................................................................. 123
4.3.5 Exemplos........................................................................................................................... 124
4.4 EXEMPLOS RESOLVIDOS ............................................................................................................. 131
4.5 EXERCÍCIOS PROPOSTOS ............................................................................................................. 139
4.6 RESPOSTAS ................................................................................................................................. 144
4.7 PROVA REMOTA 2020/1 .............................................................................................................. 146
5 RESPOSTA DE SISTEMAS LINEARES E INVARIANTES NO TEMPO 148
5.1 RESPOSTA TRANSITÓRIA E RESPOSTA EM REGIME PERMANENTE ............................................... 148
5.1.1 Valor Final ....................................................................................................................... 149
5.1.2 Erro de regime estacionário ............................................................................................. 150
5.1.3 Resposta de sistemas de 1ª ordem .................................................................................... 151
5.1.4 Traçando sistemas de 1ª Ordem padrão ........................................................................... 154
5.1.5 Aplicação em sistemas de medida .................................................................................... 154
5.1.6 Exemplos........................................................................................................................... 155
5.2 RESPOSTA DE SISTEMAS DE 2ª ORDEM ......................................................................................... 156
5.2.1 Caso 1: Sistema sem amortecimento ( ζ = 0 ) .................................................................. 156
5.2.2 Caso 2: Sistema subamortecido 𝟎 < 𝜻 < 𝟏 ..................................................................... 157
5.2.3 Caso 3: Sistema criticamente amortecido ( ζ = 1 ) .......................................................... 159
5.2.4 Caso 4: Sistema superamortecido ( 𝜻 > 𝟏 ) ................................................................... 160
5.2.5 Curiosidades de sistemas de 2ª Ordem ............................................................................. 162
5.2.6 Sistemas de 2ª ordem com fator de amortecimento 𝜻 ≥ 𝟏................................................ 164
5.2.7 Exemplos........................................................................................................................... 165
5.3 RESPOSTA DE SISTEMAS DE ORDEM SUPERIOR ............................................................................ 166
5.4 DOMINÂNCIA DE POLOS .............................................................................................................. 167
5.5 EFEITOS DA ADIÇÃO DE POLOS E ZEROS NA RESPOSTA ................................................................ 168
5.5.1 Efeito da Adição de Zeros................................................................................................. 168
5.5.2 Efeito da Adição de Polos................................................................................................. 169
5.6 POLOS COM O MATLAB® ............................................................................................................ 170
5.7 EXERCÍCIOS PROPOSTOS ............................................................................................................. 171
5.8 RESPOSTAS ................................................................................................................................. 174
iii
6 AÇÕES BÁSICAS DE CONTROLE................................................................ 176
6.1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 176
6.2 AÇÃO DE CONTROLE DE DUAS POSIÇÕES OU “LIGA-DESLIGA” .................................................... 178
6.3 CONTROLADOR PID .................................................................................................................... 180
6.3.1 Ação de Controle Proporcional (P).................................................................................. 181
6.3.2 Ação de Controle Proporcional-Derivativa (PD) ............................................................ 183
6.3.3 Ação de Controle Integral (I) ........................................................................................... 186
6.3.4 Ação de Controle Proporcional-Integral (PI) .................................................................. 188
6.3.5 Ação de Controle Proporcional-Integral-Derivativa (PID) ............................................. 190
6.3.6 Rejeição a distúrbios ........................................................................................................ 191
6.3.7 Possibilidade de escolha dos polos .................................................................................. 194
6.3.8 Variações do Controlador PID ........................................................................................ 197
6.4 PROJETO DE CONTROLADOR PID VIA ZIEGLER-NICHOLS MALHA ABERTA ................................ 204
6.5 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ........................................................................................................... 208
6.6 PROJETO #2: CONTROLE DE SISTEMAS ........................................................................................ 225
6.7 EXERCÍCIOS PROPOSTOS ............................................................................................................. 227
6.8 RESPOSTAS ................................................................................................................................. 230
7 CRITÉRIOS DE DESEMPENHO .................................................................... 231
7.1 TEMPO DE ACOMODAÇÃO ........................................................................................................... 232
7.2 TEMPO DE PICO ........................................................................................................................... 237
7.3 MÁXIMO SOBRESSINAL ............................................................................................................... 239
7.4 TEMPO DE SUBIDA....................................................................................................................... 240
7.5 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ........................................................................................................... 241
7.6 EXERCÍCIOS PROPOSTOS ............................................................................................................. 244
7.7 RESPOSTAS ................................................................................................................................. 246
8 ESTABILIDADE ................................................................................................ 249
8.1 DEFINIÇÕES BÁSICAS .................................................................................................................. 249
8.2 ESTABILIDADE SEGUNDO AS ENTRADAS E SAÍDAS....................................................................... 250
8.2.1 Estabilidade segundo as respostas às condições iniciais ................................................. 250
8.2.2 Estabilidade segundo os polos.......................................................................................... 251
8.3 CRITÉRIO DE ESTABILIDADE DE ROUTH ...................................................................................... 254
8.3.1 Casos Especiais ................................................................................................................ 256
8.3.2 Exemplos de Revisão ........................................................................................................ 257
8.3.3 Aplicações em Sistema de Controle .................................................................................. 259
8.3.4 Método Ziegler-Nichols de Malha Fechada ..................................................................... 263
8.4 ESTABILIDADE RELATIVA ........................................................................................................... 266
8.5 EXERCÍCIOS PROPOSTOS ............................................................................................................. 274
8.6 RESPOSTAS ................................................................................................................................. 277
9 BIBLIOGRAFIA ................................................................................................ 278
iv
Capítulo 1
5
Figura 1-3: Sistema Automático com monitoração
Neste caso, o processamento digital colhe as informações e processa para uma
tomada de decisão para aplicação da ação. São utilizados para isso a lógica combinatória,
na qual a saída é formada por uma combinação da entrada, e a lógica sequencial, onde as
saídas são formadas pela combinação das entradas e das saídas, ocorrendo um
sequenciamento de atuações. O sistema automático não corrige o sistema. Exemplos deste
caso podem ser as máquinas automáticas que possuem controle via CLP.
6
controlador, gerando assim a chamada lei de controle, que é implementada no sistema
mecânico através do atuador. Note que neste tipo de estratégia ocorre rejeição a
distúrbios, pois espera-se que a resposta obtida seja sempre igual à resposta desejada.
7
Supondo uma caixa d’água, o controle de nível de água pode ser feito de duas
formas: por um sistema de controle ou por um sistema automático. A escolha vai depender
do tipo de fornecimento de água.
8
Y(s) é a velocidade real ou verdadeira do veículo;
X(s) é a velocidade medida pelo velocímetro, em geral, espera-se que esta
seja idêntica à velocidade do veículo Y(s);
R(s) é a velocidade desejada definida pelo motorista que o veículo deve
manter;
E(s) é a diferença entre a velocidade medida e a velocidade desejada;
G(s) é a relação matemática ou equação dinâmica que correlaciona a
posição do acelerador com a velocidade do veículo;
H(s) é a relação matemática que correlaciona a velocidade verdadeira do
veículo com a velocidade medida (todo sensor de medida possui uma
relação deste tipo);
PID(s) é a relação matemática que correlaciona a diferença E(s) com o que
deve ser feito com o acelerador para que E(s) = 0;
U(s) é a posição do acelerador (note que se E(s) = 0, o acelerador deve
permanecer na mesma posição).
9
Capítulo 2
Sempre que isso for feito, deve-se ter em mente que a passagem do modelo físico
para o modelo matemático envolve uma série de restrições ou condições de modelagem
impostas. Isto é feito para facilitar a modelagem ou para impor determinadas condições
necessárias para a compreensão de um determinado fenômeno físico.
Em geral, toda modelagem envolve a definição do par dual que define o tipo de
modelo a ser feito. Por exemplo, em sistemas mecânicos é o Deslocamento e Força e
Rotação e Momento; em sistemas elétricos é a voltagem e corrente.
[M] × Ẍ(t) ×
+ [C] × Ẋ(t) ×
+[K] × {X(t)} × = [F] × {U(t)} ×
Onde “n” é o número de graus de liberdade e “m” o número de forças externas aplicadas,
[𝑀], [𝐶] 𝑒 [𝐾] são as matrizes de massa, amortecimento e rigidez, respectivamente.
{𝑋(𝑡)} 𝑒 {𝑈(𝑡)} são as coordenadas dos graus de liberdade e as forças externas, dados
por,
𝑥 (𝑡) 𝑢 (𝑡)
𝑥 (𝑡) 𝑢 (𝑡)
{𝑋(𝑡)} = 𝑒 {𝑈(𝑡)} =
⋮ ⋮
𝑥 (𝑡) 𝑢 (𝑡)
10
1. Só pode ocorrer movimento de translação na direção horizontal. Isso significa que
não pode haver movimento de rotação e o móvel não pode se descolar da base de
apoio;
2. Apesar de a mola e o amortecedor estarem deslocados, a aplicação das suas forças
é feita no mesmo ponto, não causando momento. O mesmo acontece com a força
externa f(t);
3. A constante de rigidez K, o coeficiente de amortecimento C e a massa M são
constantes ao longo do tempo;
4. A mola e o amortecedor inicialmente não estão tensionados, o sistema está em
repouso;
5. As forças da mola e do amortecedor são consideradas lineares;
6. Não há restrição quanto ao estiramento da mola e do amortecedor. Isto significa
que não há fim de curso;
7. O eixo inercial y está colocado em cima do CG (Centro de Gravidade) da massa
M.
11
F = ma ⇒ Mÿ (t) = −Ky(t) − Cẏ (t) + f(t)
Chegando a,
Chegando a,
Comparando-se a Eq. (2.1) com a Eq. (2.2), observa-se que a única diferença é a
direção da força externa f(t) - deve ser lembrado que a direção positiva dos eixos
coordenados é diferente. Como exemplo de resposta para o deslocamento da massa M,
assumindo massa M = 2 kg, C = 1 Ns/m e K = 5 N/m, a reposta y(t) para uma entrada f(t)
= 10 N para as Eqs. (2.1) e (2.2), a posição y(t) da massa M em função do tempo pode ser
observada na figura abaixo.
12
Resposta à força f(t) = 10 N Resposta à força f(t) = 10 N
3.5 0
3 -0.5
Deslocamento y(t) [metros]
2 -1.5
1.5 -2
1 -2.5
0.5 -3
0 -3.5
0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 30
Tempo [Segundos] Tempo [Segundos]
(a) Eixo positivo DIREITA – Eq. (2.1) (b) Eixo positivo ESQUERDA – Eq. (2.2)
Figura 2-4: Resposta do sistema Massa-Mola-Amortecedor para f(t) = 10N
13
Figura 2-5: Conjunto de Massas-Molas-Amortecedores – Variação #1
Neste caso, o DCL precisa ser feito para cada massa. As forças de reação de cada
amortecedor e mola são colocadas assumindo um deslocamento positivo fictício para a
massa em análise enquanto as outras massas estão paradas. Assim, observam-se as
reações das molas e amortecedores em sentidos opostos ao eixo coordenado considerado.
Como regra geral, os deslocamentos ou velocidades são colocados assumindo a
coordenada atual subtraída da coordenada à qual a força está conectada se as direções das
duas coordenadas são iguais. Então, tem-se para as massas os DCLs apresentados na
figura abaixo.
M ẍ = −C ẋ − K x − C (ẋ − ẏ ) − K (x − y) − C (ẋ − ż ) − K (x − z) + u
14
M ÿ = −C ẏ − K y − C (ẏ − ẋ ) − K (y − x) − C (ẏ − ż ) − K (y − z) − u
M z̈ = −C (ż − ẏ ) − K (z − y) − C (ż − ẋ ) − K (z − x) + u
M 0 0 ẍ C +C +C −C −C ẋ
0 M 0 ÿ + −C C +C +C −C ẏ +
0 0 M z̈ −C −C C +C ż
K +K +K −K −K x 1 0 0 u
+ −K K +K +K −K y = 0 −1 0 u (2.3)
−K −K K +K z 0 0 1 u
15
Figura 2-8: DCL do conjunto de massas-molas-amortecedores – Variação #2
𝑀1 0 0 𝑥̈ 𝐶1 + 𝐶3 + 𝐶5 +𝐶3 −𝐶5 𝑥̇
0 𝑀2 0 𝑦̈ + +𝐶3 𝐶2 + 𝐶3 + 𝐶4 +𝐶4 𝑦̇ +
0 0 𝑀3 𝑧̈ −𝐶5 +𝐶4 𝐶4 + 𝐶5 𝑧̇
𝐾1 + 𝐾3 + 𝐾5 +𝐾3 −𝐾5 𝑥 1 0 0 𝑢1
+ +𝐾3 𝐾2 + 𝐾3 + 𝐾4 +𝐾4 𝑦 = 0 1 0 𝑢2 (2.4)
−𝐾5 +𝐾4 𝐾4 + 𝐾5 𝑧 0 0 1 𝑢3
16
8. O pneu se mantém sempre em contato com o solo;
9. O modelo será feito a partir do repouso;
10. A força de controle será feita por um cilindro de dupla ação.
Sendo que,
Construindo o DCL para as duas massas e assumindo que a força de controle u(t)
será positiva quando afasta as massas e negativa quando as aproxima, e que o distúrbio
17
da via é positivo no mesmo sentido dos deslocamentos das massas, encontra-se a figura
abaixo.
18
Figura 2-11: Reservatório simples
𝑑𝐻 𝐻
𝑅= =
𝑑𝑄 𝑄
19
ℎ( ) ℎ( )
𝑅= ( )
⇒ 𝑞 (𝑡) = (2.7)
𝑑ℎ(𝑡) ℎ(𝑡)
𝐶 + = 𝑞 (𝑡)
𝑑𝑡 𝑅
𝐻(𝑠) 𝑅
=
𝑄 (𝑠) 𝑅𝐶𝑠 + 1
𝑄 (𝑠) 1
=
𝑄 (𝑠) 𝑅𝐶𝑠 + 1
Onde foi substituída a relação,
1
𝑄 (𝑠) = 𝐻(𝑠)
𝑅
( ) ( )
( )
= e ( )
=
20
Figura 2-12: Reservatório em série
𝑄 (𝑠) 1 𝑄 (𝑠) 1
= 𝑒 =
𝑄 (𝑠) 𝑅 𝐶 𝑠 + 1 𝑄 (𝑠) 𝑅 𝐶 𝑠 + 1
Então,
𝑄 (𝑠) 1 1 1
= =
𝑄 (𝑠) 𝑅 𝐶 𝑠 + 1 𝑅 𝐶 𝑠 + 1 𝑅 𝐶 𝑅 𝐶 𝑠 + (𝑅 𝐶 + 𝑅 𝐶 )𝑠 + 1
Observe que neste caso o resultante é um sistema de 2ª ordem com raízes reais
distintas, com frequência natural dada por,
1
𝜔 = 𝑟𝑎𝑑/𝑠
𝑅 𝐶𝑅 𝐶
21
Resistência R1,
ℎ ( ) ℎ ( ) ℎ ( ) ℎ ( )
𝑅 = ( )
⇒ 𝑞 (𝑡) = (2.8)
Resistência R2,
ℎ ( ) ℎ ( )
𝑅 = ( )
⇒ 𝑞 (𝑡) = (2.9)
ℎ ( )
𝐶 = 𝑞 (𝑡) − 𝑞 (𝑡) (2.10)
ℎ ( )
𝐶 = 𝑞 (𝑡) − 𝑞 (𝑡) (2.11)
22
Figura 2-16: Diagrama de blocos das equações do reservatório – juntas - b
Desta forma,
1
𝑄 (𝑠) (𝑅 𝐶 𝑠 + 1)(𝑅 𝐶 𝑠 + 1)
=
𝑄 (𝑠) 1 + 1
𝑅 𝐶𝑠
(𝑅 𝐶 𝑠 + 1)(𝑅 𝐶 𝑠 + 1)
1
=
𝑅 𝐶 𝑅 𝐶 𝑠 + (𝑅 𝐶 + 𝑅 𝐶 + 𝑅 𝐶 )𝑠 + 1
2.3 Linearização
Entrada Saída
X1(t) Y1(t)
X2(t) Y2(t)
X1(t) + X2(t) Y1(t) + Y2(t)
αX1(t) + β X2(t) αY1(t) + β Y2(t)
23
Uma forma de realizar a linearização é a expansão do termo não linear em Série
de Taylor tomando apenas os termos lineares, isto é, os termos não lineares são
desconsiderados. Mas para isso é necessário assumir um ponto entorno do qual a
expansão será válida.
2.3.1
A Série de Taylor para uma variável, supondo a função f(x) em torno da posição
x = a, é dada por,
𝑑
𝑓 (𝑥) = 𝑓(𝑎) + 𝑓(𝑥) (𝑥 − 𝑎)
𝑑𝑥
Onde fL(x) é a função linearizada de f(x) em torno do ponto x =a.
𝑔(𝜃) = cos 𝜃
𝑑
𝑔 (𝜃) = 𝑔(0) + 𝑔(𝜃) (𝜃 − 0) = 𝑐𝑜𝑠( 0) − 𝑠𝑖𝑛( 0)(𝜃 − 0) = 1
𝑑𝜃
1.1
Cos()
1.05 linear
0.95
Cos()
0.9
0.85
Valor Exato
5% de erro
0.8
0.75
0.7
-40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40
[Graus]
𝑔(𝜃) = sin 𝜃
𝑑
𝑔 (𝜃) = 𝑔(0) + 𝑔(𝜃) (𝜃 − 0) = 𝑠𝑖𝑛( 0) + 𝑐𝑜𝑠( 0)(𝜃 − 0) = 𝜃
𝑑𝜃
24
2
1.5
1 Exato
0.5
Sin()
0
Sin()
linear
-0.5
-1 Erro 5%
-1.5
-2
-100 -80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80 100
[Graus]
𝑔(𝑥) = 𝑥 𝑠𝑖𝑛(𝑥)
Então,
𝜋 𝑑 𝜋
𝑔 (𝑥) = 𝑔 + 𝑔(𝑥) 𝑥−
4 𝑑𝑥 4
𝜋 𝜋 𝜋
𝑔 (𝑥) = 𝑠𝑖𝑛 + [2𝑥 𝑠𝑖𝑛( 𝑥) + 𝑥 𝑐𝑜𝑠(𝑥)] 𝑥−
4 4 4
Chegando a,
2 2
g L (x) sin 2 sin( ) cos x
4 4 4 4 4 4 4
2 2 2
2 2 x
32 4 32 4
25
Função G(x)
3
2 Ponto exato
1
Valores de g(x)
-1 não-linear
linearizada
-2 5% de diferença
-3
-4
-2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2
x
𝑑
𝑓 (𝑥) = 𝑓(1) + 𝑓(𝑥) (𝑥 − 1) = 𝑘 + 𝑘(𝑥 − 1) = 𝑘𝑥
𝑑𝑥
Como a linearização da função f(x)=kx retornou a mesma função, isso significa que não
é necessária nova linearização, pois ela já está linearizada.
2.3.3 Multivariável
f L x, y, z f (a, b, c) f (x, y, z) x a
x ( x ,y,z )( a ,b,c )
f (x, y, z) y b f (x, y, z) z c
y ( x , y,z )( a ,b,c )
z ( x , y,z )( a ,b,c )
26
Onde fL(x,y,z) é a função linearizada de f(x,y,z) em torno do ponto (x,y,z) =(a,b,c).
𝑥̈ + 𝑐𝑜𝑠(𝜃) + 𝑥 𝑠𝑖𝑛(𝜃) − 𝑚𝐿 = 0
𝜃̈ + 3𝑥 𝑐𝑜𝑠(𝜃) − 𝑥̇ 𝑒 + 𝑚𝑔𝐿 = 𝑢
A linearização pode ser feita por partes. Para isso, devem ser observados quais são
os termos não lineares. Iniciando pela 1ª equação, o termo não linear é dado por 𝑐𝑜𝑠(𝜃) +
𝑥 𝑠𝑖𝑛(𝜃). Assim, aplicando a linearização de 𝑓(𝑥, 𝜃) = 𝑐𝑜𝑠( 𝜃) + 𝑥 𝑠𝑖𝑛( 𝜃) para (x,θ) =
(1,π/4),
𝜋 𝜕 𝜕 𝜋
𝑓 (𝑥, 𝜃) = 𝑓(1, ) + 𝑓(𝑥, 𝜃) (𝑥 − 1) + 𝑓(𝑥, 𝜃) 𝜃−
4 𝜕𝑥 ( , ) ( , ) 𝜕𝜃 ( , ) ( , ) 4
As derivadas parciais,
𝜕
[𝑐𝑜𝑠(𝜃) + 𝑥 𝑠𝑖𝑛(𝜃)] = 𝑠𝑖𝑛(𝜃)
𝜕𝑥
𝜕
[𝑐𝑜𝑠(𝜃) + 𝑥 𝑠𝑖𝑛(𝜃)] = − 𝑠𝑖𝑛(𝜃) + 𝑥 𝑐𝑜𝑠(𝜃)
𝜕𝜃
Resultando em,
𝜋 𝜋 𝜋 𝜋 𝜋 𝜋
𝑓 (𝑥, 𝜃) = 𝑐𝑜𝑠 + 𝑠𝑖𝑛 + 𝑠𝑖𝑛 (𝑥 − 1) + − 𝑠𝑖𝑛 + 𝑐𝑜𝑠 𝜃−
4 4 4 4 4 4
√2 √2
𝑐𝑜𝑠(𝜃) + 𝑥 𝑠𝑖𝑛(𝜃) ≈ √2 + (𝑥 − 1) = (𝑥 + 1)
2 2
𝜕
3𝑥 𝑐𝑜𝑠(𝜃) = 6𝑥 𝑐𝑜𝑠(𝜃)
𝜕𝑥
𝜕
3𝑥 𝑐𝑜𝑠(𝜃) = −3𝑥 𝑠𝑖𝑛(𝜃)
𝜕𝜃
Então,
𝜋 𝜋 𝜋 𝜋
𝑓 (𝑥, 𝜃) = 3 𝑐𝑜𝑠 + 6 𝑐𝑜𝑠 (𝑥 − 1) − 3 𝑠𝑖𝑛 𝜃−
4 4 4 4
3√2 6√2 3√2 𝜋
3𝑥 𝑐𝑜𝑠(𝜃) ≈ − (𝑥 − 1) − 𝜃−
2 2 2 4
27
Para a derivada,
𝜕
𝑥̇ 𝑒 = (𝑥̇ ′𝑒 + 𝑥̇ 2𝑒 )
𝜕𝑥
Significando que quando for multiplicado pelo termo (x-1) observa-se que
aparecerá termos não-lineares novamente, assim, para este caso deve se apenas utilizado
o termo constante da Série de Taylor, isto é,
𝑓 (𝑥) = 𝑓(𝑎) ⇒ 𝑓 (𝑥) = 𝑥̇ 𝑒
𝑥̈ + 𝑐𝑜𝑠(𝜃) + 𝑥 𝑠𝑖𝑛(𝜃) − 𝑚𝐿 = 0
√
𝜃̈ + 3𝑥 𝑐𝑜𝑠(𝜃) − 𝑥̇ 𝑒 + 𝑚𝑔𝐿 = 𝑢 → 𝑥̈ + (𝑥 + 1) − 𝑚𝐿 = 0
3√2 6√2 3√2 𝜋
𝜃̈ + − (𝑥 − 1) − 𝜃− − 𝑥̇ 𝑒 + 𝑚𝑔𝐿 = 𝑢
2 2 2 4
𝐿
𝑀 = 𝐼𝛼 ⇒ −𝑀𝑔𝐿 𝑠𝑖𝑛 𝜃 − 𝑚𝑔 𝑠𝑖𝑛 𝜃 = (𝐼ℎ + 𝐼 )𝜃̈
2
28
Assim, a equação de movimento não-linear fica,
𝑚 𝑚
+ 𝑀 𝐿𝜃̈ + + 𝑀 𝑔 𝑠𝑖𝑛 𝜃 = 0
3 2
Neste modelo foi desprezado o efeito da fricção entre a haste e o apoio. Observa-
se, pela equação de movimento, que não aparece o termo da derivada de θ que
caracterizaria a presença de amortecimento se considerado um modelo de 2ª ordem.
29
Aplicando somatório de forças e momentos na haste com a massa,
Reagrupando,
(𝑚 + 𝑀 + 𝑀)𝑥̈ (𝑡) + (𝑚 + 2𝑀) 𝜃̈(𝑡) 𝑐𝑜𝑠 𝜃 (𝑡) − 𝜃̇ (𝑡) 𝑠𝑖𝑛 𝜃 (𝑡) = 𝑢(𝑡)
(2.18)
𝐿
(𝐼ℎ + 𝐼 )𝜃̈(𝑡) − [𝑚𝑦̈ ℎ (𝑡) + 𝑀𝑦̈ (𝑡) + (𝑚 + 𝑀)] 𝑠𝑖𝑛 𝜃
2
𝐿 𝐿
+ (𝑚𝑥̈ ℎ (𝑡) + 𝑀𝑥̈ (𝑡)) 𝑐𝑜𝑠 𝜃 − 𝑀𝑔 𝑠𝑖𝑛 𝜃 = 0
2 2
Reagrupando,
30
𝐿 𝐿
(𝐼ℎ + 𝐼 )𝜃̈(𝑡) − 𝑚𝑦̈ ℎ (𝑡)
+ 𝑀𝑦̈ (𝑡) 𝑠𝑖𝑛 𝜃 + (𝑚𝑥̈ ℎ (𝑡) + 𝑀𝑥̈ (𝑡)) 𝑐𝑜𝑠 𝜃
2 2
𝐿
− (𝑚 + 2𝑀)𝑔 𝑠𝑖𝑛 𝜃 = 0
2
(𝐼ℎ + 𝐼 )𝜃̈(𝑡) + (𝑚 + 2𝑀) 𝑠𝑖𝑛 𝜃 𝜃̈(𝑡) 𝑠𝑖𝑛 𝜃 (𝑡) + 𝜃̇ (𝑡) 𝑐𝑜𝑠 𝜃 (𝑡) + (𝑚 +
𝑀)𝑥̈ (𝑡) 𝑐𝑜𝑠 𝜃 + (𝑚 + 2𝑀) 𝑐𝑜𝑠 𝜃 𝜃̈(𝑡) 𝑐𝑜𝑠 𝜃 (𝑡) − 𝜃̇ (𝑡) 𝑠𝑖𝑛 𝜃 (𝑡) − (𝑚 +
2𝑀)𝑔 𝑠𝑖𝑛 𝜃 = 0 (2.19)
𝐿
𝑚+𝑀 +𝑀 (𝑚 + 𝑀) 𝑥̈ (𝑡) 0 0
2 + (𝑚 + 2𝑀)𝑔𝐿 𝑥(𝑡) = 𝑢(𝑡)
𝐿 𝑚 3𝑀 𝜃̈ (𝑡) 0 − 𝜃(𝑡) 0
(𝑚 + 𝑀) + 𝐿 2
2 3 4
𝐿 𝐿
𝑥 (𝑡) = 𝑥(𝑡) + 𝑠𝑖𝑛 𝜃 (𝑡) 𝑥 ℎ (𝑡)= 𝑥(𝑡) + 𝜃(𝑡)
2 2
𝐿 𝐿
𝑥̇ (𝑡) = 𝑥̇ (𝑡) + 𝜃̇(𝑡) 𝑐𝑜𝑠 𝜃 (𝑡) 𝑥̇ ℎ (𝑡) = 𝑥̇ (𝑡) + 𝜃̇(𝑡)
2 2
𝐿 𝐿
𝑥̈ (𝑡) = 𝑥̈ (𝑡) + 𝜃̈(𝑡) 𝑐𝑜𝑠 𝜃 (𝑡) − 𝜃̇ (𝑡) 𝑠𝑖𝑛 𝜃 (𝑡) 𝑥̈ ℎ (𝑡) = 𝑥̈ (𝑡) + 𝜃̈(𝑡)
2 2
31
𝐿 𝐿
𝑦 (𝑡) =
𝑐𝑜𝑠 𝜃 (𝑡) 𝑦 ℎ (𝑡) =
2 2
𝐿
𝑦̇ (𝑡) = − 𝜃̇(𝑡) 𝑠𝑖𝑛 𝜃 (𝑡) 𝑦̇ ℎ (𝑡) =0
2
𝐿
𝑦̈ (𝑡) = − 𝜃̈(𝑡) 𝑠𝑖𝑛 𝜃 (𝑡) + 𝜃̇ (𝑡) 𝑐𝑜𝑠 𝜃 (𝑡) 𝑦̈ ℎ (𝑡) =0
2
Para efeito de comparação, será assumido que o pêndulo é composto apenas pela
haste, no modelo basta assumir que M = 0,
𝐿
𝑚+𝑀 𝑚 𝑥̈ (𝑡) 0 0
2 𝐿 𝑥(𝑡) = 𝑢(𝑡)
𝐿 𝑚 ̈𝜃(𝑡) + 0 −𝑚𝑔 𝜃(𝑡) 0
𝑚 𝐿 2
2 3
Caso fosse interessante utilizar o pêndulo voltado para baixo, basta linearizar as
equações de movimento em torno de 𝜃 = 𝜋 conforme,
𝑔(𝜃) = cos 𝜃
𝑑
𝑔 (𝜃) = 𝑔(𝜋) + 𝑔(𝜃) (𝜃 − 𝜋) = 𝑐𝑜𝑠(𝜋) − 𝑠𝑖𝑛(𝜋) (𝜃 − 𝜋) = −1
𝑑𝜃
𝑔(𝜃) = sin 𝜃
𝑑
𝑔 (𝜃) = 𝑔(𝜋) + 𝑔(𝜃) (𝜃 − 𝜋) = 𝑠𝑖𝑛(𝜋) + 𝑐𝑜𝑠(𝜋) (𝜃 − 𝜋) = −𝜃 + 𝜋
𝑑𝜃
𝑥 ℎ (𝑡) = 𝑥(𝑡)
𝐿 𝐿
𝑥 (𝑡) = 𝑥(𝑡) + 𝑠𝑖𝑛 𝜃 (𝑡) 𝜋 +
2 2
− 𝜃(𝑡)
𝐿 𝐿
𝑥̇ (𝑡) = 𝑥̇ (𝑡) + 𝜃̇(𝑡) 𝑐𝑜𝑠 𝜃 (𝑡) 𝑥̇ ℎ (𝑡) = 𝑥̇ (𝑡) − 𝜃̇(𝑡)
2 2
𝐿 𝐿
𝑥̈ (𝑡) = 𝑥̈ (𝑡) + 𝜃̈(𝑡) 𝑐𝑜𝑠 𝜃 (𝑡) − 𝜃̇ (𝑡) 𝑠𝑖𝑛 𝜃 (𝑡) 𝑥̈ ℎ (𝑡) = 𝑥̈ (𝑡) − 𝜃̈(𝑡)
2 2
𝐿 𝐿
𝑦 (𝑡) =
𝑐𝑜𝑠 𝜃 (𝑡) 𝑦 ℎ (𝑡) =−
2 2
𝐿
𝑦̇ (𝑡) = − 𝜃̇(𝑡) 𝑠𝑖𝑛 𝜃 (𝑡) 𝑦̇ ℎ (𝑡) =0
2
𝐿
𝑦̈ (𝑡) = − 𝜃̈(𝑡) 𝑠𝑖𝑛 𝜃 (𝑡) + 𝜃̇ (𝑡) 𝑐𝑜𝑠 𝜃 (𝑡) 𝑦̈ ℎ (𝑡) =0
2
32
𝐿
(𝑚 + 𝑀 + 𝑀)𝑥̈ (𝑡) − (𝑚 + 2𝑀) 𝜃̈(𝑡) = 𝑢(𝑡)
2
𝐿 𝐿
(𝐼ℎ + 𝐼 ) + (𝜋 + 1)(𝑚 + 2𝑀) 𝜃̈(𝑡) − (𝑚 + 𝑀)𝑥̈ (𝑡)
4 2
𝐿
+ (𝑚 + 2𝑀)𝑔 (𝜃(𝑡) − 𝜋) = 0
2
𝐿
𝑚+𝑀 −𝑚 𝑥̈ (𝑡) 0 0 0
2 𝐿 𝑥(𝑡) 1 𝐿
+ = 𝑢(𝑡) +
𝐿 𝑚𝐿 𝐿 𝜃̈(𝑡) 0 𝑚𝑔 𝜃(𝑡) 0 𝑚𝑔 𝜋
−𝑚 + (𝜋 + 1)𝑚 2 2
2 12 4
AJUSTANDO
33
Combinando as equações (II), (III) em (IV), para eliminar RH e RV,
1 𝐿 𝐿
𝑚 𝐿 𝜃̈ = 𝑀 − 𝑚 𝑥̈ − 𝐹 (𝑡) cos 𝜃 − (𝑚 𝑦̈ + 𝑚 𝑔) sin 𝜃
12 2 2
Observe que as equações acima estão escritas em relação aos centros de massa da
haste, para isso é necessário escrever o centro de massa da haste em função das coordenas
generalizadas x e θ,
𝐿
𝑥 = 𝑥 + sin 𝜃
2
𝐿
𝑦 = − cos 𝜃
2
Para as velocidades,
𝐿
𝑥̇ = 𝑥̇ + 𝜃̇ cos 𝜃
2
𝐿
𝑦̇ = 𝜃̇ sin 𝜃
2
Para as acelerações,
𝐿 𝐿
𝑥̈ = 𝑥̈ + 𝜃̈ cos 𝜃 − 𝜃̇ sin 𝜃
2 2
𝐿 𝐿
𝑦̈ = 𝜃̈ sin 𝜃 + 𝜃̇ cos 𝜃
2 2
1 𝐿 𝐿 𝐿
𝑚 𝐿 𝜃̈ + 𝑚 𝑥̈ + 𝜃̈ cos 𝜃 − 𝜃̇ sin 𝜃 cos 𝜃
12 2 2 2
𝐿 𝐿 𝐿 𝐿
+𝑚 𝜃̈ sin 𝜃 + 𝜃̇ cos 𝜃 sin 𝜃 + 𝑚𝑔 sin 𝜃 = 𝑀
2 2 2 2
1 𝐿 𝐿 𝐿
𝑚 𝐿 𝜃̈ + 𝑚 𝑥̈ + 𝜃̈ cos 𝜃 − 𝜃̇ sin 𝜃 cos 𝜃
12 2 2 2
𝐿 𝐿 𝐿 𝐿
+ 𝑚 𝜃̈ sin 𝜃 + 𝜃̇ cos 𝜃 sin 𝜃 + 𝑚𝑔 sin 𝜃 = 𝑀
2 2 2 2
Expandindo,
34
𝐿 𝐿 𝐿 𝐿 𝐿
𝑚 𝜃̈ + 𝑚 𝑥̈ cos 𝜃 + 𝑚 𝜃̈ cos 𝜃 − 𝜃̇ sin 𝜃 cos 𝜃 + 𝑚 𝜃̈ sin 𝜃
12 2 4 4 4
𝐿 𝐿
+ 𝑚 𝜃̇ cos 𝜃 sin 𝜃 + 𝑚𝑔 sin 𝜃 = 𝑀
4 2
Rearranjando,
𝐿 𝐿 𝐿
𝑚 𝜃̈ + 𝑚 𝑥̈ cos 𝜃 + 𝑚𝑔 sin 𝜃 = 𝑀
3 2 2
𝐿
𝑀+𝑚 𝑚 𝑘 0
2 𝑥̈ 𝑐 0 𝑥̇ 𝑚𝑔𝐿 𝑥 1 0 𝐹
+ + =
𝐿 𝑚𝐿 𝜃̈ 0 0 𝜃̇ 0 𝜃 0 1 𝑀
𝑚 2
2 3
35
A representação em diagramas de bloco do sistema acima é dada por,
𝑥 (𝑡)
𝑥 (𝑡)
{𝑥(𝑡)} × = e {𝑢(𝑡)} × = {𝑢(𝑡)}
𝑥 (𝑡)
𝑥 (𝑡)
36
O próximo passo é a definição dos estados e a sua correlação com as variáveis da
equação, definindo os estados conforme,
𝑥 (𝑡) 𝑦(𝑡)
𝑥 (𝑡) 𝑦̇ (𝑡)
{𝑥(𝑡)} × = =
𝑥 (𝑡) 𝑦̈ (𝑡)
𝑥 (𝑡) 𝑦⃛(𝑡)
Uma vez que os estados estão definidos, as equações de estado são encontradas
derivando os estados,
𝑥̇ (𝑡) 𝑦̇ (𝑡)
⎧ ⎫
𝑥̇ (𝑡) 𝑦̈ (𝑡)
= 𝑦⃛(𝑡)
𝑥̇ (𝑡) ⎨ ⎬
𝑥̇ (𝑡) ̈
⎩𝑦̈ (𝑡)⎭
As derivadas dos estados precisam ser escritas apenas com os estados definidos
na fase anterior para formar as equações de estado,
A última derivada dos estados vem da própria equação reescrita da seguinte forma,
𝑥̇ (𝑡) 0 1 0 0 𝑥 (𝑡) 0
𝑥̇ (𝑡) 0 0 1 0 𝑥 (𝑡) 0
= + {𝑢(𝑡)}
𝑥̇ (𝑡) 0 0 0 1 𝑥 (𝑡) 0
𝑥̇ (𝑡) −𝑎 −𝑎 −𝑎 −𝑎 𝑥 (𝑡) 1
Para escrever as equações de saída, deve-se observar o que se deseja medir, se for
considerado que o objetivo é medir a resposta y(t),
𝑥 (𝑡)
𝑥 (𝑡)
{𝑦(𝑡)} = [1 0 0 0] + [0] {𝑢(𝑡)}
𝑥 (𝑡)
𝑥 (𝑡)
37
Observe que a representação da equação diferencial em função de transferência é
dada por,
𝑌(𝑠) 1
=
𝑈(𝑠) 𝑠 + 𝑎 𝑠 + 𝑎 𝑠 + 𝑎 𝑠 + 𝑎
Vetor de estados,
𝑥 (𝑡)
{𝑥(𝑡)} × =
𝑥 (𝑡)
𝑥 (𝑡) 𝑦(𝑡)
{𝑥(𝑡)} × = =
𝑥 (𝑡) 𝑦̇ (𝑡)
Equações de estado devem ser definidas de tal forma que do lado esquerdo seja a
derivada dos estados e do lado direito apenas os estados, isto é, não pode haver derivadas
dos estados do lado direito das equações de estado. Assim,
𝐶 𝐾 1
𝑥̇ (𝑡) = − 𝑥 (𝑡) − 𝑥 (𝑡) + 𝑓(𝑡)
𝑀 𝑀 𝑀
38
Escrevendo as Equações de Estado,
𝑥̇ (𝑡) 0 1 𝑥 (𝑡) 0
= − − + {𝑓(𝑡)} (2.22)
𝑥̇ (𝑡) 𝑥 (𝑡)
𝑦(𝑡) 1 0 0
⎡ 0 1 ⎤ ⎡0⎤
𝑦̇ (𝑡) 𝑥 (𝑡)
{𝑦(𝑡)} = =⎢ ⎥ +⎢ ⎥ {𝑓(𝑡)}
𝑦̈ (𝑡) ⎢− − ⎥ 𝑥 (𝑡) ⎢ ⎥
2𝑦(𝑡) + 3𝑦̇ (𝑡) ⎣ 2 3 ⎦ ⎣0⎦
(2.23)
𝑥 (𝑡) 𝑦 (𝑡)
𝑥 (𝑡) 𝑦 (𝑡)
{𝑥(𝑡)} × = =
𝑥 (𝑡) 𝑦̇ (𝑡)
𝑥 (𝑡) 𝑦̇ (𝑡)
Equações de estado,
𝑥̇ 𝑦̈ (𝑡)
=
𝑥̇ 𝑦̈ (𝑡)
Como,
39
Então,
𝐾 𝐶 1
𝑥̇ (𝑡) = − (𝑥 (𝑡) − 𝑥 (𝑡)) − (𝑥 (𝑡) − 𝑥 (𝑡)) + 𝑢(𝑡)
𝑀 𝑀 𝑀
E,
𝑀 𝑦̈ (𝑡) = −𝐾(𝑦 (𝑡) − 𝑦 (𝑡)) − 𝐶(𝑦̇ (𝑡) − 𝑦̇ (𝑡)) − 𝐾 (𝑦 (𝑡) − 𝑤(𝑡)) − 𝑢(𝑡)
Então,
𝐾 𝐶 𝐾 1
𝑥̇ (𝑡) = − (𝑥 (𝑡) − 𝑥 (𝑡)) − (𝑥 (𝑡) − 𝑥 (𝑡)) − (𝑥 (𝑡) − 𝑤(𝑡)) − 𝑢(𝑡)
𝑀 𝑀 𝑀 𝑀
0 0 1 0 0 0
⎡ 0 0 0 1 ⎤ ⎡ 0 0⎤
𝑥̇ (𝑡) 𝑥 (𝑡)
⎢ 𝐾 𝐾 𝐶 𝐶 ⎥ ⎢ 1 ⎥
𝑥̇ (𝑡) 𝑥 (𝑡) 𝑢(𝑡)
= ⎢− 𝑀 𝑀
−
𝑀 𝑀
⎥ +⎢ 𝑀 0⎥
𝑥̇ (𝑡) ⎢ ⎥ 𝑥 (𝑡) ⎢ ⎥ 𝑤(𝑡)
𝑥̇ (𝑡) ⎢ 𝐾 𝐾+𝐾 𝐶 𝐶 ⎥ 𝑥 (𝑡) ⎢− 1 𝐾 ⎥
− −
⎣𝑀 𝑀 𝑀 𝑀 ⎦ ⎣ 𝑀 𝑀 ⎦
𝑥 (𝑡)
𝑦 (𝑡) 1 0 0 0 𝑥 (𝑡) 0 0 𝑢(𝑡)
= +
𝑦 (𝑡) 0 1 0 0 𝑥 (𝑡) 0 0 𝑤(𝑡)
𝑥 (𝑡)
A matriz D é uma matriz nula, foi indicada apenas por conveniência para ser
observado a sua dimensão.
Para demostrar o potencial da modelagem de estado, será feita uma saída na qual
são apresentados os deslocamentos, velocidades e acelerações tal que,
𝑦 (𝑡) 𝑦 (𝑡)
⎧𝑦 (𝑡)⎫ ⎧𝑦 (𝑡)⎫
⎪ ⎪ ⎪ ⎪
𝑦 (𝑡) 𝑦̇ (𝑡)
{𝑦(𝑡)} × = =
⎨𝑦 (𝑡)⎬ ⎨𝑦̇ (𝑡)⎬
⎪𝑦 (𝑡)⎪ ⎪ 𝑦̈ (𝑡) ⎪
⎩𝑦 (𝑡)⎭ ⎩𝑦̈ (𝑡)⎭
Neste caso, as acelerações são dadas pelas próprias equações de estado, sendo
escritas nas saídas como,
40
1 0 0 0 0 0
𝑦 (𝑡) ⎡ 0 1 0 0 ⎤ ⎡ 0 0⎤
⎧𝑦 ⎢ 0 ⎥ ⎢ 0 0⎥
(𝑡)⎫ 0 1 0 𝑥 (𝑡)
⎪ ⎪ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
𝑦 (𝑡) 0 0 0 1 𝑥 (𝑡) 0 0 𝑢(𝑡)
=⎢ 𝐾 𝐾 𝐶 𝐶 ⎥ +⎢ 1 ⎥
⎨𝑦 (𝑡)⎬ ⎢− − ⎥ 𝑥 (𝑡) ⎢ 0⎥ 𝑤(𝑡)
⎪𝑦 (𝑡)⎪ ⎢ 𝑀 𝑀 𝑀 𝑀 ⎥ 𝑥 (𝑡) ⎢ 𝑀 ⎥
⎩𝑦 (𝑡)⎭ ⎢− 𝐾 𝐾+𝐾 𝐶 𝐶 ⎥ ⎢− 1 𝐾 ⎥
−
⎣ 𝑀 𝑀 𝑀 𝑀 ⎦ ⎣ 𝑀 𝑀 ⎦
Assim, a saída é sempre composta por uma combinação linear das variáveis de
estado e das entradas aplicadas.
𝑥 (𝑡) 𝑦 (𝑡)
𝑥 (𝑡) 𝑦 (𝑡) {𝑥 }
{𝑥(𝑡)} × = = =
𝑥 (𝑡) 𝑦̇ (𝑡) {𝑥 }
𝑥 (𝑡) 𝑦̇ (𝑡)
Que representa,
Observe que as equações de estado na forma matricial podem ser escritas como,
Onde,
𝑦 (𝑡) 𝑦̇ (𝑡) 𝑢(𝑡)
{𝑥 } = ; {𝑥 } = ; {𝑢(𝑡)} =
𝑦 (𝑡) 𝑦̇ (𝑡) 𝑤(𝑡)
Com,
41
𝑀 0 𝐶 −𝐶 𝐾 −𝐾 1 0
[𝑀] = ; [𝐶] = ; [𝐾] = −𝐾 𝐾 + 𝐾 ; [𝑓(𝑡)] = −1 𝐾
0 𝑀 −𝐶 𝐶
𝐶(𝑠) 𝑏 𝑠 + 𝑏 𝑠 + 𝑏 𝑠 + 𝑏
=
𝑅(𝑠) 𝑠 +𝑎 𝑠 +𝑎 𝑠+𝑎
𝑍(𝑠) 1 𝐶(𝑠)
= 𝑒 =𝑏 𝑠 +𝑏 𝑠 +𝑏 𝑠+𝑏
𝑅(𝑠) 𝑠 + 𝑎 𝑠 + 𝑎 𝑠 + 𝑎 𝑍(𝑠)
(𝑠 + 𝑎 𝑠 + 𝑎 𝑠 + 𝑎 )𝑍(𝑠) = 𝑅(𝑠)
Chegando a,
Equações de estado,
42
Então, escrevendo as equações de estado na forma matricial,
𝑥̇ (𝑡) 0 1 0 𝑥 (𝑡) 0
𝑥̇ (𝑡) = 0 0 1 𝑥 (𝑡) + 0 {𝑟(𝑡)}
𝑥̇ (𝑡) −𝑎 −𝑎 −𝑎 𝑥 (𝑡) 1
𝐶(𝑠) = (𝑏 𝑠 + 𝑏 𝑠 + 𝑏 𝑠 + 𝑏 )𝑍(𝑠)
𝑥 (𝑡)
{𝑐(𝑡)} = [(𝑏 − 𝑏 𝑎 ) (𝑏 − 𝑏 𝑎 ) (𝑏 − 𝑏 𝑎 )] 𝑥 (𝑡)
𝑥 (𝑡)
+ [𝑏 ] {𝑟(𝑡)}
Exemplo: Sistema com apenas uma entrada e uma saída: Passar para Espaço de
Estado a seguinte função de transferência,
𝐶(𝑠) 𝑠 + 2𝑠 + 3𝑠 + 20
=
𝑅(𝑠) 2𝑠 + 9𝑠 + 26𝑠 + 24
1 3
𝐶(𝑠) 𝑠 + 𝑠 + 2 𝑠 + 10
= 2
𝑅(𝑠) 𝑠 + 9 𝑠 + 13𝑠 + 12
2
𝑍(𝑠) 1 𝐶(𝑠) 1 3
= 𝑒 = 𝑠 + 𝑠 + 𝑠 + 10
𝑅(𝑠) 𝑠 + 9 𝑠 + 13𝑠 + 12 𝑍(𝑠) 2 2
2
43
9
𝑠 + 𝑠 + 13𝑠 + 12 𝑍(𝑠) = 𝑅(𝑠)
2
9
𝑧⃛(𝑡) + 𝑧̈ (𝑡) + 13𝑧̇ (𝑡) + 12𝑧(𝑡) = 𝑟(𝑡)
2
𝑥̇ (𝑡) 0 1 0 𝑥 (𝑡) 0
𝑥̇ (𝑡) = 0 0 1 𝑥 (𝑡) + 0 𝑟(𝑡)
𝑥̇ (𝑡) −24 −26 −9 𝑥 (𝑡) 1
1 3
𝐶(𝑠) = 𝑠 + 𝑠 + 𝑠 + 10 𝑍(𝑠)
2 2
1 3
𝑐(𝑡) = 𝑧⃛(𝑡) + 𝑧̈ (𝑡) + 𝑧̇ (𝑡) + 10𝑧(𝑡)
2 2
1 3
𝑐(𝑡) = 𝑥̇ (𝑡) + 𝑥 (𝑡) + 𝑥 (𝑡) + 10𝑥 (𝑡)
2 2
Chegando a,
44
1 9 3
𝑐(𝑡) = − 𝑥 − 13𝑥 − 12𝑥 + 𝑟(𝑡) + 𝑥 (𝑡) + 𝑥 (𝑡) + 10𝑥 (𝑡)
2 2 2
5 1
𝑐(𝑡) = − 𝑥 (𝑡) − 5𝑥 (𝑡) + 4𝑥 (𝑡) + 𝑟(𝑡)
4 2
𝑥 (𝑡)
5 1
𝑐(𝑡) = 4 −5 − 𝑥 (𝑡) + 𝑟(𝑡)
4 2
𝑥 (𝑡)
Exemplo: Sistema com uma Entrada e Múltiplas Saídas: Passar para Espaço de Estado
as seguintes funções de transferências. O denominador deve ser comum a todas, pois todo
o sistema possui os mesmos polos. Este exemplo simula a situação em que a equação
diferencial que governa o movimento é dada por C(s)/R(s) e a saída de desempenho é
dada por Z(s)/R(s).
𝐶(𝑠) 𝑠 + 7𝑠 + 20 𝑍(𝑠) 3𝑠 + 3𝑠 + 5
= 𝑒 =
𝑅(𝑠) 2𝑠 + 5𝑠 + 10𝑠 + 6𝑠 + 7 𝑅(𝑠) 2𝑠 + 5𝑠 + 10𝑠 + 6𝑠 + 7
𝑥 (𝑡)
𝑥 (𝑡)
{𝑥(𝑡)} × =
𝑥 (𝑡)
𝑥 (𝑡)
{𝑢(𝑡)} = {𝑟(𝑡)}
𝑐(𝑡)
{𝑦(𝑡)} =
𝑧(𝑡)
5 7
𝑥̈̈ (𝑡) + 𝑥⃛(𝑡) + 5𝑥̈ (𝑡) + 3𝑥̇ (𝑡) + 𝑥(𝑡) = 𝑟(𝑡)
2 2
45
Assim, as variáveis de estados são definidas conforme,
𝑥 (𝑡) 𝑥(𝑡)
𝑥 (𝑡) 𝑥̇ (𝑡)
{𝑥(𝑡)} × = =
𝑥 (𝑡) 𝑥̈ (𝑡)
𝑥 (𝑡) 𝑥⃛(𝑡)
5 7
𝑥̇ (𝑡) = 𝑥̈̈ (𝑡) = − 𝑥 − 5𝑥 − 3𝑥 − 𝑥 = 𝑟(𝑡)
2 2
𝑥 (𝑡) 0 1 0 0 𝑥 (𝑡)
⎡ 0 0
𝑥 (𝑡) 0 1 0 ⎤ 𝑥 (𝑡)
⎢ ⎥ 0
=⎢ 0 0 0 1 ⎥ + {𝑟(𝑡)} ×
𝑥 (𝑡) 𝑥 (𝑡) 0
⎢ 7 5⎥
𝑥 (𝑡) × ⎣− 2 −3 −5 − ⎦
2 ×
𝑥 (𝑡) ×
1 ×
1 7 3 3 5
𝐶(𝑠) = 𝑠 + 𝑠 + 10 𝑋(𝑠) ; 𝑍(𝑠) = 𝑠 + 𝑠 + 𝑋(𝑠)
2 2 2 2 2
7 1 𝑥 (𝑡)
𝑐(𝑡) 10 0 𝑥 (𝑡)
2 2 0 {𝑟(𝑡)}
= +
𝑧(𝑡) 5 3 3 𝑥 (𝑡) 0
0 𝑥 (𝑡)
2 2 2
O problema está na escolha dos estados para eliminar as derivadas da entrada nas
equações de estado. Uma maneira é fazendo a definição dos estados conforme,
46
𝑥 =𝑦−𝛽 𝑢
𝑥 = 𝑦̇ − 𝛽 𝑢̇ − 𝛽 𝑢 = 𝑥̇ − 𝛽 𝑢
𝑥 = 𝑦̈ − 𝛽 𝑢̈ − 𝛽 𝑢̇ − 𝛽 𝑢 = 𝑥̇ − 𝛽 𝑢
⋮
𝑥 = ⋯ = 𝑥̇ −𝛽 𝑢
𝛽 =𝑏
𝛽 =𝑏 −𝑎 𝛽
𝛽 = 𝑏 −𝑎 𝛽 −𝑎 𝛽
𝛽 =𝑏 −𝑎 𝛽 −𝑎 𝛽 −𝑎 𝛽
⋮
𝛽 =𝑏 −𝑎 𝛽 − ⋯− 𝑎 𝛽 −𝑎 𝛽
𝑥̇ = 𝑥 + 𝛽 𝑢
𝑥̇ = 𝑥 + 𝛽 𝑢
⋮
𝑥̇ =𝑥 +𝛽 𝑢
𝑥̇ = −𝑎 𝑥 − 𝑎 𝑥 − ⋯− 𝑎 𝑥 + 𝛽 𝑢
Para encontrar a equação acima ver problema A.2.6 do Ogata. Com estas
definições, a representação em espaço de estado fica,
𝑥̇ (𝑡) 0 1 0 ⋯ 0 𝑥 (𝑡) 𝛽
⎧ 𝑥̇ (𝑡) ⎫ ⎡ 0 0 1 ⋯ ⎤ ⎧
0 ⎪ 𝑥 (𝑡) ⎪ ⎫ ⎡ ⎤
⎪ ⎪ ⎢ 𝛽
⎥ ⎢ ⎥
⋮ =⎢ ⋮ ⋮ ⋮ ⋱ ⋮ ⎥ ⋮ +⎢ ⋮ ⎥ 𝑢(𝑡)
⎨𝑥̇ (𝑡)⎬ ⎢ 0 0 0 ⋯ 1 ⎥⎨ 𝑥 (𝑡) ⎬ ⎢𝛽 ⎥
⎪ ⎪ ⎪ ⎪
⎩ 𝑥̇ (𝑡) ⎭ ⎣−𝑎 −𝑎 −𝑎 ⋯ −𝑎 ⎦ ⎩ 𝑥 (𝑡) ⎭ ⎣ 𝛽 ⎦
𝑥 (𝑡)
𝑥 (𝑡)
𝑦(𝑡) = [1 0 ⋯ 0] +𝛽 𝑢
⋮
𝑥 (𝑡)
𝑌(𝑠) 𝑏 𝑠 + 𝑏 𝑠 + ⋯+ 𝑏 𝑠 + 𝑏
=
𝑈(𝑠) 𝑠 +𝑎 𝑠 + ⋯+ 𝑎 𝑠 + 𝑎
3𝑠 + 2
𝐺(𝑠) =
2𝑠 + 4𝑠 + 6𝑠 + 8
47
Para a comparação com a formulação proposta, deve-se dividir a função de
transferência por 2, assim,
3/2𝑠 + 1 𝑏 𝑠 +𝑏
𝐺(𝑠) = =
𝑠 + 2𝑠 + 3𝑠 + 4 𝑠 + 𝑎 𝑠 + 𝑎 𝑠 + 𝑎
Assim,
𝛽 =0
𝛽 = 3/2
𝛽 = −2(3/2) = −3
𝛽 = 1 − 2(−3) − 3(3/2) = 5/2
𝑥 (𝑡)
𝑦(𝑡) = [1 0 0] 𝑥 (𝑡)
𝑥 (𝑡)
Y (s ) CX (s ) DU (s )
Y (s ) CsI A BU (s) DU (s )
1
Chegando a,
48
Onde I representa a matriz identidade de ordem “n”. Como Y(s) possui dimensão “m” e
U(s) possui dimensão “r”, então são geradas “𝑚 × 𝑟” funções de transferências sendo que
todas possuem o mesmo denominador que é formado por (𝑠𝐼 − 𝐴) . Deve-se verificar
se ocorre cancelamento entre polos e zeros.
Exemplo: Espaço de estado com apenas uma entrada e uma saída: Considerando a
seguinte representação em espaço de estado,
𝑥 (𝑡)
𝑦(𝑡) = [3/4 0 1/4] 𝑥 (𝑡)
𝑥 (𝑡)
𝑌(𝑠) 1 0 0 −2 −3/2 −2 2
= 𝐶(𝑠𝐼 − 𝐴) 𝐵 = [3/4 0 1/4] 𝑠 0 1 0 − 2 0 0 0
𝑈(𝑠)
0 0 1 0 1 0 0
Invertendo a matriz,
3𝑠 + 4
𝑌(𝑠) 1 𝑠 − −2𝑠 2
= [3/4 0 1/4] 2 0
𝑈(𝑠) 𝑠 + 2𝑠 + 3𝑠 + 4 2𝑠 𝑠 + 2𝑠 −4 0
2 𝑠+2 𝑠 + 2𝑠 + 3
Resolvendo as multiplicações,
𝑌(𝑠) 1 (7𝑠 + 8) 2
3𝑠 + 2 𝑠 − 4𝑠 + 3
= − 0
𝑈(𝑠) 𝑠 + 2𝑠 + 3𝑠 + 4 4 8 4 0
Resultando em,
𝑌(𝑠) 3𝑠 + 2
=
𝑈(𝑠) 2𝑠 + 4𝑠 + 6𝑠 + 8
Exemplo: Espaço de Estado com múltiplas entradas e saídas: Passar para Função de
Transferência as equações de espaço de estado da suspensão ativa.
49
0 0 1 0
⎡ 0 0 0 1 ⎤
𝑥̇ (𝑡) 𝑥 (𝑡)
⎢ 𝐾 𝐾 𝐶 𝐶 ⎥
𝑥̇ (𝑡) 𝑥 (𝑡)
= ⎢− 𝑀 𝑀
−
𝑀 𝑀
⎥
𝑥̇ (𝑡) ⎢ ⎥ 𝑥 (𝑡)
𝑥̇ (𝑡) ⎢ 𝐾 𝐾+𝐾 𝐶 𝐶 ⎥ 𝑥 (𝑡)
− −
⎣𝑀 𝑀 𝑀 𝑀 ⎦
0 0
⎡ 0 0⎤
⎢ 1 ⎥
⎢ 0 ⎥ 𝑢(𝑡)
+ 𝑀
⎢ ⎥ 𝑤(𝑡)
⎢− 1 𝐾 ⎥
⎣ 𝑀 𝑀 ⎦
𝑥 (𝑡)
𝑦 (𝑡) 1 0 0 0 𝑥 (𝑡) 0 0 𝑢(𝑡)
= +
𝑦 (𝑡) 0 1 0 0 𝑥 (𝑡) 0 0 𝑤(𝑡)
𝑥 (𝑡)
𝑌 (𝑠) 1 𝑁 , 𝑁 , 𝑈(𝑠)
=
𝑌 (𝑡) 𝐷(𝑠) 𝑁 , 𝑁 , 𝑊(𝑠)
Onde
1 𝑁 , 𝑁 ,
𝐶(𝑠𝐼 − 𝐴) 𝐵 + 𝐷 =
𝐷(𝑠) 𝑁 , 𝑁 ,
N Yn,W (s) Mss 2 Cs K K p
N Ys,W (s) Cs K K p
N Ys,U (s) M n s 2 K p
N Yn,U (s) Mss 2
50
Se for possível escrever a forma canônica controlável, significa que o sistema é
de estado completamente controlável, isto é, é possível passar o sistema do estado A para
o estado B em um tempo finito utilizando uma lei de controle finita. Em outras palavras
é possível controlar todo o sistema.
Exemplo: Calcular a resposta da função de transferência abaixo para uma entrada degrau
unitário utilizando a Metodologia de Espaço de Estado.
𝐶(𝑠) 1
=
𝑅(𝑠) 2𝑠 + 3𝑠 + 10
𝑥̇ (𝑡) 0 1 𝑥 (𝑡) 0
= + 𝑟(𝑡)
𝑥̇ (𝑡) −5 −3/2 𝑥 (𝑡) 1/2
1 0 𝑋 (𝑠) 0 1 𝑋 (𝑠) 0
𝑠 = + 𝑅(𝑠)
0 1 𝑋 (𝑠) −5 −3/2 𝑋 (𝑠) 1/2
Resolvendo,
1 0 0 1 𝑋 (𝑠) 0
𝑠 − = 𝑅(𝑠)
0 1 −5 −3/2 𝑋 (𝑠) 1/2
𝑋 (𝑠) 1 0 0 1 0
= 𝑠 − 𝑅(𝑠)
𝑋 (𝑠) 0 1 −5 −3/2 1/2
𝑋 (𝑠) 𝑠 𝑠−1 0
= 𝑅(𝑠)
𝑋 (𝑠) 5 𝑠 + 3/2 1/2
𝑋 (𝑠) 1 2𝑠 + 3 2 0
= 𝑅(𝑠)
𝑋 (𝑠) 2𝑠 + 3𝑠 + 10 −10 2𝑠 1/2
51
Agora, a partir da forma final, pode-se aplicar a entrada e preparar para a
transformada inversa conforme,
𝑋 (𝑠) 1 1
= 𝑅(𝑠)
𝑋 (𝑠) 2𝑠 + 3𝑠 + 10 𝑠
1 𝑠
𝑋 (𝑠) = 𝑅(𝑠) 𝑒 𝑋 (𝑠) = 𝑅(𝑠)
2𝑠 + 3𝑠 + 10 2𝑠 + 3𝑠 + 10
√71 √71
𝑥 (𝑡) = 2 𝑒 sin 𝑡
71 4
𝑥 (𝑡)
𝑦(𝑡) = [1 0] + [0]𝑟(𝑡)
𝑥 (𝑡)
52
(a) (b)
(c)
53
2.7.3 Linearização
( )
𝐺(𝑠) = ( )
=
Medindo apenas c(t),
Medindo apenas 2𝑐̇ (𝑡) + 3𝑐(𝑡);
𝐶(𝑠) = 𝑈(𝑠) − 𝐷(𝑠)
Medindo tudo ao mesmo tempo c(t), 𝑐̇ (𝑡), 𝑐̈ (𝑡) e 3𝑐̇ (𝑡) −
2𝑢(𝑡) + 5𝑑(𝑡), isto é, todas as respostas devem estar
54
contidas na resposta y(t). Dica: passar para equação
diferencial e aplicar o método sem derivada da entrada.
Modelo translacional b
Medindo y1(t), y2(t) e y3(t)
55
2.8 Respostas
a) A equação de movimento é:
𝑀 0 0 𝑦̈ 𝐶 𝐶 0 𝑦̇
0 𝑀 0 𝑦̈ + 𝐶 𝐶 + 𝐶 𝐶 𝑦̇
0 0 𝑀 𝑦̈ 0 𝐶 𝐶 + 𝐶 𝑦̇
𝐾 +𝐾 𝐾 −𝐾 𝑦
+ 𝐾 𝐾 +𝐾 +𝐾 𝐾 𝑦
−𝐾 𝐾 𝐾 +𝐾 +𝐾 𝑦
𝐹
−1 0 0 1
𝐹
= 0 1 0 0
𝐹
0 0 1 −1
𝑈
b) A equação de movimento é:
𝑀 0 0 𝑦̈ 𝐶 0 𝐶 𝑦̇ 𝐾 −𝐾 0 𝑦
0 𝑀 0 𝑦̈ + 0 0 0 𝑦 ̇ + −𝐾 𝐾 +𝐾 𝐾 𝑦
0 0 𝑀 𝑦̈ 𝐶 0 𝐶 +𝐶 𝑦̇ 0 𝐾 𝐾 +𝐾 𝑦
𝐹
⎧𝐹 ⎫
−1 0 0 −1 0 0 ⎪𝐹 ⎪
= 0 1 0 0 −1 −1 𝑈
0 0 −1 −1 0 −1 ⎨ ⎬
⎪𝑈 ⎪
⎩𝑈 ⎭
c) A equação de movimento é:
𝑚 0 0 𝑥̈ 𝑏 0 −𝑏 𝑥̇
0 𝑚 0 𝑦̈ + 0 𝑏 𝑏 𝑦̇
0 0 𝑚 𝑧̈ −𝑏 𝑏 𝑏 + 𝑏 + 𝑏 𝑧̇
𝐾 +𝐾 +𝐾 𝐾 −𝐾 𝑥 0
+ 𝐾 𝐾 + 𝐾 𝐾 𝑦 = 1 {𝑈}
−𝐾 𝐾 𝐾 +𝐾 𝑧 0
1.
a) Equações dinâmicas:
( ) ( ) ( )
𝑄 (𝑡) = 𝑄 (𝑡) =
( ) ( )
𝐴 = 𝑄 (𝑡) − 𝑄 (𝑡) 𝐴 = 𝑄 (𝑡) + 𝑄 (𝑡) − 𝑄 (𝑡)
b) Diagrama de blocos:
56
𝑄 (𝑠) 𝐴 𝑅 𝑠+1
=
𝑄 (𝑠) 𝐴 𝐴 𝑅 𝑅 𝑠 + (𝐴 𝑅 + 𝐴 𝑅 + 𝐴 𝑅 )𝑠 + 1
2.
𝑄 (𝑠) 1
a) =
𝑄 (𝑠) (𝑅 𝐶 𝑠 + 1)(𝑅 𝐶 𝑠 + 1)(𝑅 𝐶 𝑠 + 1)
𝐻 (𝑠) 𝑅
b) =
𝑄 (𝑠) (𝑅 𝐶 𝑠 + 1)(𝑅 𝐶 𝑠 + 1)(𝑅 𝐶 𝑠 + 1)
𝐻 (𝑠) 𝑅
c) =
𝐻 (𝑠) 𝑅 (𝑅 𝐶 𝑠 + 1)(𝑅 𝐶 𝑠 + 1)
2.8.3 Linearização
1. Forma linearizada:
𝑔 (𝑥, 𝑦) = −2𝑥 + 2𝑦 − 3.
2. Forma linearizada:
𝑔 (𝑥, 𝑦, 𝑧) = 𝑒𝑦.
3. Forma linearizada:
𝑥 ̇ = −4𝑥 + 𝑥 + 𝑢 + .
4. Forma linearizada:
𝑥̈ + cos(1) 𝜃 + 𝑚𝑔𝐿 = 𝑢
𝜃̈ + (𝑘 − 𝑒)𝑥 = 0
57
𝑋
{𝑌 } = [1 0 0 ] 𝑋 + [0]{𝑢(𝑡)}
𝑋
c)
𝑋̇ 0 1 0 𝑋 0 0
𝑢(𝑡)
𝑋̇ = 0 0 1 𝑋 + 0 0
− −1 − − 𝑑(𝑡)
𝑋̇ 𝑋
𝑌 1 0 0 𝑋 0 0
𝑌 0 1 0 𝑋 0 0 𝑢(𝑡)
= +
𝑌 0 0 1 𝑋 0 0 𝑑(𝑡)
𝑌 0 3 0 −2 5
58
d)
0 0 0 1 0 0
𝑋̇ ⎡0 0 0 0 1 0 ⎤ 𝑋
⎧ ⎫
𝑋̇ ⎢0 0 0 0 0 1 ⎥ ⎧𝑋 ⎫
⎪
⎪ ̇ ⎪
⎪ ⎢ ⎥⎪ ⎪
𝑋 ⎥ 𝑋
= ⎢− 0
0 −
⎨𝑋̇ ⎬ ⎢ ( ) ⎥ ⎨𝑋 ⎬
⎢ − − 0 0 0 ⎥ ⎪𝑋 ⎪
⎪𝑋̇
⎪ ⎪
⎪ ( )
⎢ ( ) − 0 − ⎥ ⎩𝑋 ⎭
⎩𝑋̇ ⎭
⎣ 0 − − ⎦
0 0 0 0 0 0
⎡ 0 0 0 0 0 0 ⎤ 𝐹
⎢ 0 0 0 0 0 0 ⎥ ⎧𝐹 ⎫
⎢ ⎥⎪ ⎪
+ ⎢− 0 0 − 0 0 ⎥ 𝐹
⎢ ⎥ ⎨𝑈 ⎬
⎢ 0 0 0 − − ⎥ ⎪𝑈 ⎪
⎢ ⎥ ⎩𝑈 ⎭
⎣ 0 0 − − 0 − ⎦
𝑋 𝐹
⎧𝑋 ⎫ ⎧𝐹 ⎫
𝑌 1 0 0 0 0 0 ⎪𝑋 ⎪ 0 0 0 0 0 0 ⎪𝐹 ⎪
𝑌 = 0 1 0 0 0 0 + 0 0 0 0 0 0 𝑈
⎨ 𝑋 ⎬
𝑌 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ⎨ ⎬
⎪𝑋 ⎪ ⎪𝑈 ⎪
⎩𝑋 ⎭ ⎩𝑈 ⎭
2. Função de Transferência
( )
( )
=
59
Capítulo 3
3 Transformada de Laplace
A vantagem na utilização da transformada de Laplace para se estudar a resposta
de sistemas consiste no fato de que a transformada de Laplace transforma uma equação
diferencial em uma equação algébrica, onde é aplicada a entrada e então calculada a
transformada inversa de Laplace para obter a resposta temporal.
3.1 Introdução
As entradas típicas de sistema de controle são 90% do tipo constante, sendo que
inicialmente a entrada estava em um determinado patamar e, então passa para outro
patamar, na forma de degrau. Exemplos,
60
Figura 3-1: Exemplo de entrada e resposta típica: (a) Entrada Degrau Unitário, (b)
Resposta do sistema
𝑋(𝑠) 1
=
𝐹(𝑠) 𝑚𝑠 + 𝑐𝑠 + 𝑘
61
Observe que a transformada de Laplace é uma integral impropria e deve ser
resolvida conforme,
∞
ℒ[𝑓(𝑡)] = 𝐹(𝑠) = 𝑓(𝑡)𝑒 𝑑𝑡 = lim 𝑓(𝑡)𝑒 𝑑𝑡
→
Função Exponencial:
𝑓(𝑡) = 𝐴𝑒 𝑡≥0
0 𝑡<0
∞ ∞ ( ) ∞
( ) 𝑒 1 𝐴
ℒ[𝐴𝑒 ]= 𝐴𝑒 𝑒 𝑑𝑡 = 𝐴 𝑒 𝑑𝑡 = 𝐴 − =𝐴 0+ =
𝑠+𝛼 𝑠+𝛼 𝑠+𝛼
Função Degrau:
𝐴 𝑡>0
𝑓(𝑡) =
0 𝑡<0
∞ ∞
𝑒 1 𝐴
ℒ[𝐴] = 𝐴𝑒 𝑑𝑡 = 𝐴 − =𝐴 0+ =
𝑠 𝑠 𝑠
1 𝑡>0
1(𝑡) =
0 𝑡<0
Note que ela não é definida para t = 0; sua transformada é dada por,
∞ ∞ ∞
𝑒 1 1
ℒ[1(𝑡)] = 1(𝑡)𝑒 𝑑𝑡 = 𝑒 𝑑𝑡 = − = 0+ =
𝑠 𝑠 𝑠
62
∞ ∞
( ) ( ) 𝐴
ℒ[1(𝑡)𝐴𝑒 ]=𝐴 1(𝑡)𝑒 𝑑𝑡 = ℒ[𝐴𝑒 ]=𝐴 𝑒 𝑑𝑡 =
𝑠+𝛼
Função Rampa:
𝐴𝑡 𝑡≥0
𝑓(𝑡) =
0 𝑡<0
Então, fazendo,
𝑢 = 𝑡 ⟶ 𝑑𝑢 = 𝑑𝑡 e 𝑑𝑣 = 𝑒 𝑑𝑡 ⟶ 𝑣 = −
∞ ∞ ∞
𝑒 𝑒
ℒ[𝐴𝑡] = 𝐴 𝑡𝑒 𝑑𝑡 = 𝐴 𝑡 − − − 𝑑𝑡
𝑠 𝑠
∞ ∞
𝑒 𝑒
= 𝐴 −𝑡 −
𝑠 𝑠
𝑡 ′ ô 1
𝐿𝑖𝑚 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ 𝐿𝑖𝑚 =0
→∞ 𝑒 →∞ 𝑠𝑒
Desta forma,
∞
𝑒 1 𝐴
ℒ[𝐴𝑡] = 𝐴 − =𝐴 0+ =
𝑠 𝑠 𝑠
Função Senoidal:
𝐴 𝑠𝑖𝑛(𝜔𝑡) 𝑡≥0
𝑓(𝑡) =
0 𝑡<0
Aplicando a definição,
∞
ℒ[𝐴 𝑠𝑖𝑛(𝜔𝑡)] = 𝐴 𝑠𝑖𝑛(𝜔𝑡) 𝑒 𝑑𝑡
63
1
𝑠𝑖𝑛(𝜔𝑡) = 𝑒 −𝑒
2𝑗
1
ℒ[𝐴 sin(𝜔𝑡)] = 𝐴 sin(𝜔𝑡) 𝑒 𝑑𝑡 = 𝐴 𝑒 −𝑒 𝑒 𝑑𝑡 =
2𝑗
𝐴 𝐴 1 1
= 𝑒 𝑒 𝑑𝑡 − 𝑒 𝑒 𝑑𝑡 = − =
2𝑗 2𝑗 𝑠 − 𝑗𝜔 𝑠 + 𝑗𝜔
𝐴 𝑠 + 𝑗𝜔 − (𝑠 − 𝑗𝜔) 𝐴 2𝑗𝜔 𝐴𝜔
= = =
2𝑗 𝑠 +𝜔 2𝑗 𝑠 + 𝜔 𝑠 +𝜔
Função Cossenoidal:
𝐴 𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡) 𝑡≥0
𝑓(𝑡) =
0 𝑡<0
1
𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡) = 𝑒 +𝑒
2
1
ℒ[𝐴 cos(𝜔𝑡)] = 𝐴 cos(𝜔𝑡) 𝑒 𝑑𝑡 = 𝐴 𝑒 +𝑒 𝑒 𝑑𝑡 =
2
𝐴 𝐴 1 1
= 𝑒 𝑒 𝑑𝑡 + 𝑒 𝑒 𝑑𝑡 = + =
2 2 𝑠 − 𝑗𝜔 𝑠 + 𝑗𝜔
𝐴 𝑠 + 𝑗𝜔 + (𝑠 − 𝑗𝜔) 𝐴 2𝑠 𝐴𝑠
= = =
2 𝑠 +𝜔 2 𝑠 +𝜔 𝑠 +𝜔
Sendo 𝛼 e 𝛽 constantes.
Prova:
64
∞ ∞ ∞
(𝛼𝑓(𝑡) + 𝛽𝑔(𝑡))𝑒 𝑑𝑡 = 𝛼 𝑓(𝑡)𝑒 𝑑𝑡 + 𝛽 𝑔(𝑡)𝑒 𝑑𝑡 = 𝛼𝐹(𝑠) + 𝛽𝐺(𝑠)
Função Transladada:
Esta não é uma propriedade, mas uma aplicação direta do teorema da Translação
Temporal,
𝐴
⎧ 0<𝑡<𝑡
𝑡
𝑓(𝑡) =
⎨
⎩0 𝑡 < 0, 𝑡 < 𝑡
65
Reescrevendo a função como uma soma de dois pulsos defasados,
𝐴 𝐴
𝑓(𝑡) = 1(𝑡) − 1(𝑡 − 𝑡 )
𝑡 𝑡
𝐴 𝐴
ℒ[𝑓(𝑡)] = ℒ[1(𝑡)] − ℒ[1(𝑡 − 𝑡 )] =
𝑡 𝑡
𝐴 1 𝐴 𝑒 𝐴
= − = (1 − 𝑒 )
𝑡 𝑠 𝑡 𝑠 𝑡 𝑠
Função Impulso:
𝐴
⎧ 𝑙𝑖𝑚 0<𝑡<𝑡
→ 𝑡
𝑓(𝑡) =
⎨
⎩ 0 𝑡 < 0, 𝑡 < 𝑡
𝐴 ′ ô 𝐴𝑠
ℒ[𝑓(𝑡)] = 𝑙𝑖𝑚 (1 − 𝑒 ) ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ 𝑙𝑖𝑚 =𝐴
→ 𝑡 𝑠 → 𝑠
1 𝑡=0
𝛿(𝑡) =
0 𝑡≠0
Na forma defasada,
1 𝑡=𝑡
𝛿(𝑡 − 𝑡 ) =
0 𝑡≠𝑡
A função impulso unitária pode ser entendida como a derivada da função degrau
unitário ou que a função degrau unitário é a integral da função impulso unitário.
𝜶𝒕
Propriedade da Multiplicação de 𝒇(𝒕) por 𝒆 :
66
Observa-se que o resultado é a substituição de “𝑠” por (𝑠 + 𝛼) na transformada
de Laplace de 𝐹(𝑠).
𝑓(𝑡) = 𝑒 cos 𝜔𝑡
𝜶𝒕
Utilizando a propriedade da Multiplicação de 𝒇(𝒕) por 𝒆 .
𝑠+𝑎
ℒ[𝑒 cos 𝜔𝑡] =
(𝑠 + 𝑎) + 𝜔
𝑔(𝑡) = 𝑒 𝑡
𝜶𝒕
Utilizando a propriedade da Multiplicação de 𝒇(𝒕) por 𝒆 .
1
ℒ[𝑒 𝑡] =
(𝑠 + 𝑎)
𝑑
ℒ[𝑡𝑓(𝑡)] = − 𝐹(𝑠)
𝑑𝑠
𝑑
ℒ[𝑡 𝑓(𝑡)] = 𝐹(𝑠)
𝑑𝑠
Em geral,
𝑑
ℒ[𝑡 𝑓(𝑡)] = (−1) 𝐹(𝑠)
𝑑𝑠
67
Para demonstrar, como 𝑡𝑒 =− 𝑒 , então,
∞ ∞ ∞
𝑑 𝑑 𝑑
ℒ[𝑡𝑓(𝑡)] = 𝑡𝑓(𝑡)𝑒 𝑑𝑡 = − 𝑓(𝑡) (𝑒 )𝑑𝑡 = − 𝑓(𝑡)𝑒 𝑑𝑡 = − 𝐹(𝑠)
𝑑𝑠 𝑑𝑠 𝑑𝑠
𝑔(𝑡) = 𝑡𝑒
𝑑 1 0−1 1
ℒ[𝑡𝑒 ]=− =− =+
𝑑𝑠 𝑠 + 𝑎 (𝑠 + 𝑎) (𝑠 + 𝑎)
Para demonstrar o teorema da derivação real, deve-se integrar por partes a integral
de Laplace, fazendo,
𝑑 𝑒
𝑢 = f(t) → 𝑑𝑢 = 𝑓(𝑡)𝑑𝑡 e 𝑑𝑣 = 𝑒 𝑑𝑡 → 𝑣 = −
𝑑𝑡 𝑠
Então, tem-se,
∞
𝑒 𝑒 𝑑
𝑓(𝑡)𝑒 𝑑𝑡 = 𝑓(𝑡) − − − 𝑓(𝑡) 𝑑𝑡
𝑠 𝑠 𝑑𝑡
𝑓(0) 1 𝑑
𝐹(𝑠) = 0 + + 𝑓(𝑡) 𝑒 𝑑𝑡
𝑠 𝑠 𝑑𝑡
𝑑
𝑓(𝑡) 𝑒 𝑑𝑡 = 𝑠𝐹(𝑠) − 𝑓(0)
𝑑𝑡
68
𝑑
ℒ 𝑓(𝑡) = 𝑠 𝐹(𝑠) − 𝑠𝑓(0) − 𝑓̇(0)
𝑑𝑡
Onde 𝑓̇(0) = 𝑓(𝑡) é o valor de 𝑑𝑓(𝑡)⁄𝑑𝑡 calculado em 𝑡 = 0. Para provar faz-se,
𝑑
𝑓(𝑡) = 𝑔(𝑡)
𝑑𝑡
Então,
𝑑 𝑑
ℒ 𝑓(𝑡) = ℒ 𝑔(𝑡) = 𝑠𝐺(𝑠) − 𝑔(0)
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑
= 𝑠ℒ 𝑓(𝑡) − 𝑓̇(0)
𝑑𝑡
= 𝑠 𝐹(𝑠) − 𝑠𝑓(0) − 𝑓̇(0)
( ) ( )
𝑑
ℒ 𝑓(𝑡) = 𝑠 𝐹(𝑠) − 𝑠 𝑓(0) − 𝑠 𝑓̇(0) − ⋯ 𝑠𝑓(0) − 𝑓(0)
𝑑𝑡
Reagrupando,
Então,
69
𝐹(𝑠) 𝑓 (0)
ℒ 𝑓(𝑡) = +
𝑠 𝑠
Onde 𝐹(𝑠) = ℒ[𝑓(𝑡)] e 𝑓 (𝑡) é a integral de 𝑓(𝑡) avaliada em 𝑡 = 0. Para mostrar esta
propriedade,
∞
𝑓(𝑡)𝑑𝑡 𝑒 𝑑𝑡 → 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑔𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒𝑠
𝑒
𝑢= 𝑓(𝑡)𝑑𝑡 → 𝑑𝑢 = 𝑓(𝑡) 𝑒 𝑑𝑣 = 𝑒 𝑑𝑡 → 𝑣 = −
𝑠
Então,
∞
𝑓(𝑡)𝑑𝑡 𝑒 𝑑𝑡 = ℒ 𝑓(𝑡)𝑑𝑡
∞
𝑒 𝑒
= 𝑓(𝑡)𝑑𝑡 − − − 𝑓(𝑡)𝑑𝑡
𝑠 𝑠
∞
1 1 1 1
=0+ 𝑓(𝑡) + 𝑓(𝑡)𝑒 𝑑𝑡 = 𝑓 (0) + 𝐹(𝑠)
𝑠 𝑠 𝑠 𝑠
𝑙𝑖𝑚𝑓(𝑡) = 𝑙𝑖𝑚𝑠𝐹(𝑠)
→∞ →
∞
𝑑
𝑓(𝑡)𝑑𝑡 = 𝑓(𝑡)|∞ = 𝑓(∞) − 𝑓(0) = 𝑙𝑖𝑚[𝑠𝐹(𝑠)] − 𝑓(0)
𝑑𝑡 →
Então,
70
𝑓(0) = 𝑙𝑖𝑚[𝑠𝐹(𝑠)]
→∞
Como já foi visto, fazendo uma mudança de variável tal que 𝜆 = 𝑡 − 𝜏, assim,
ℒ 𝑓(𝑡 − 𝜏)𝑔(𝜏)𝑑𝜏
∞ ∞
( ) ( )
= 𝑓(𝜆)1(𝜆)𝑒 𝑑𝜆 𝑔(𝜏)𝑑𝜏 = 𝑓(𝜆)𝑒 𝑑𝜆 𝑔(𝜏)𝑑𝜏
Abrindo a exponencial,
71
∞
ℒ 𝑓(𝑡 − 𝜏)𝑔(𝜏)𝑑𝜏 = 𝑓(𝜆)𝑒 𝑑𝜆 𝑔(𝜏)𝑒 𝑑𝜏 = 𝐹(𝑠)𝐺(𝑠)
Observe que, em todo sistema, quando se calcula a sua resposta a uma determinada
entrada, o que se está fazendo é a aplicação da Integral de Convolução.
É dada por,
2√31 √31
𝑔(𝑡) = 𝑒 sin 𝑡
31 4
Então, para calcular a resposta a uma entrada degrau unitário 1(t) através da
Integral de Convolução,
2√31 ( ) √31
𝑐(𝑡) = 𝑒 sin (𝑡 − 𝜏) 1(𝜏)𝑑𝜏
31 4
3.3.3 Resumo
Transformada de Laplace
Função
Transformada de Laplace
Temporal
Impulso Unitário
1
𝛿(𝑡)
1
Degrau Unitário 1(𝑡)
𝑠
1
𝑒
𝑠+𝛼
72
1
𝑡
𝑠
𝑛!
𝑡
𝑠
𝜔
𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡)
𝑠 +𝜔
𝑠
𝑐𝑜𝑠( 𝜔𝑡)
𝑠 +𝜔
𝑒 𝑓(𝑡) 𝐹(𝑠 + 𝑎)
Deslocamento Temporal
𝑒 𝐹(𝑠)
𝑓(𝑡 − 𝑎)1(𝑡 − 𝑎)
𝑑
𝑡𝑓(𝑡) − 𝐹(𝑠)
𝑑𝑠
𝑑
𝑡 𝑓(𝑡) (−1) 𝐹(𝑠)
𝑑𝑠
𝐹(𝑠) 𝑓 (0)
𝑓(𝑡)𝑑𝑡 +
𝑠 𝑠
𝑑
𝑓(𝑡) 𝑠𝐹(𝑠) − 𝑓(0)
𝑑𝑡
𝑑
𝑓(𝑡) 𝑠 𝐹(𝑠) − 𝑠𝑓(0) − 𝑓̇(0)
𝑑𝑡
73
F(s) é a transformada de Laplace de f(t).
𝐵(𝑠)
𝐹(𝑠) =
𝐴(𝑠)
Se não for o caso, a divisão polinomial deverá ser feita. Como tanto 𝐴(𝑠) quanto
𝐵(𝑠) possuem raízes, uma distinção deve ser feita,
Resultando em,
74
𝑠+3 𝐴 𝐵 𝐴(𝑠 + 2) + 𝐵(𝑠 + 1)
𝐺(𝑠) = = + =
(𝑠 + 1)(𝑠 + 2) 𝑠 + 1 𝑠 + 2 (𝑠 + 1)(𝑠 + 2)
𝑠 + 3 = 𝐴(𝑠 + 2) + 𝐵(𝑠 + 1)
Fazendo s = -1 → 𝐴(−1 + 2) = −1 + 3 → 𝐴 = 2
Fazendo s = -2 → 𝐵(−2 + 1) = −2 + 3 → 𝐵 = −1
Então,
2 1
𝐺(𝑠) = −
𝑠+1 𝑠+2
1 1
ℒ [𝐺(𝑠)] = 𝑔(𝑡) = 2ℒ −ℒ = 2𝑒 −𝑒 t ≥ 0
𝑠+1 𝑠+2
2𝑠 + 12 𝐴𝑠 + 𝐵
𝐹(𝑠) = =
𝑠 + 2𝑠 + 5 𝑠 + 2𝑠 + 5
Como,
𝐴𝜔 𝐴𝑠
ℒ[𝐴 𝑠𝑖𝑛(𝜔𝑡)] = 𝑒 ℒ[𝐴 𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡)] =
𝑠 +𝜔 𝑠 +𝜔
𝜔 𝑠+𝛼
ℒ[𝑒 𝑠𝑖𝑛(𝜔𝑡)] = 𝑒 ℒ[𝑒 𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡)] =
(𝑠 + 𝛼) + 𝜔 (𝑠 + 𝛼) + 𝜔
75
Assim, o 1º procedimento é completar o quadrado do denominador da seguinte
forma,
2 2
𝑠 + 2𝑠 + 5 = 𝑠 + +5− = (𝑠 + 1) + 4
2 2
O ajuste deve sempre ser iniciado pelo cosseno e depois ajustado o seno,
2𝑠 + 12 𝑠+1 2
𝐹(𝑠) = =𝐴 +𝐵
(𝑠 + 1) + 4 (𝑠 + 1) + 4 (𝑠 + 1) + 4
Apenas o numerador,
2𝑠 + 12 = (𝑠 + 1)𝐴 + 2𝐵
𝐴=2 𝑒 12 = 𝐴 + 2𝐵 → 𝐵 = 5
Chegando a,
𝑠+1 2
𝐹(𝑠) = 2 +5
(𝑠 + 1) + 4 (𝑠 + 1) + 4
𝑠+1 2
ℒ [𝐹(𝑠)] = 𝑓(𝑡) = 2ℒ + 5ℒ =
(𝑠 + 1) + 4 (𝑠 + 1) + 4
76
𝑗4𝐵 = 10 + 𝑗4 → 𝐵 = 1 – 𝑗5/2
Então,
2𝑠 + 12 1 + 𝑗5/2 1 − 𝑗5/2
𝐹(𝑠) = = +
𝑠 + 2𝑠 + 5 𝑠 + 1 + 𝑗2 𝑠 + 1 − 𝑗2
𝑓(𝑡) = (1 + 𝑗5/2)𝑒 ( )
+ (1 − 𝑗5/2)𝑒 ( )
𝑒± = cos 𝜃 ± 𝑗 sin 𝜃
Então,
𝑓(𝑡) = (1 + 𝑗5/2)𝑒 ( )
+ (1 − 𝑗5/2)𝑒 ( )
= (1 + 𝑗5/2)𝑒 𝑒 + (1 − 𝑗5/2)𝑒 𝑒
= 𝑒 [(1 + 𝑗5/2)(cos 2𝑡 − 𝑗 sin 2𝑡) + (1 − 𝑗5/2)(cos 2𝑡 + 𝑗 sin 2𝑡)]
= 𝑒 (2 cos 2𝑡 + 5 sin 2𝑡)
3𝑠 + 2𝑠 + 1 𝐴 𝐵 𝐶 𝐴(𝑠 + 1) + 𝐵(𝑠 + 1) + 𝐶
𝐻(𝑠) = = + + =
(𝑠 + 1) 𝑠 + 1 (𝑠 + 1) (𝑠 + 1) (𝑠 + 1)
Do numerador,
3𝑠 + 2𝑠 + 1 = 𝐴(𝑠 + 1) + 𝐵(𝑠 + 1) + 𝐶
Igualando os termos de s → 𝐴 = 3
Fazendo s = 0 → 𝐴 + 𝐵 + 𝐶 = 1 → 𝐵 = −3 − 2 + 1 → 𝐵 = −4
Então,
3 4 2
𝐻(𝑠) = − +
𝑠 + 1 (𝑠 + 1) (𝑠 + 1)
77
Para resolver as duas transformadas à direita, deve-se saber que, ℒ[𝑒 𝑓(𝑡)] =
𝐹(𝑠 + 𝛼) com 𝑓(𝑡) = 𝑡, assim,
1 1
ℒ[𝑡] = → ℒ[𝑒 𝑡] =
𝑠 (𝑠 + 𝛼)
2 2
ℒ[𝑡 ] = → ℒ[𝑒 𝑡 ]=
𝑠 (𝑠 + 𝛼)
Então,
1 1 2
ℒ [𝐻(𝑠)] = ℎ(𝑡) = 3ℒ − 4ℒ +ℒ
𝑠+1 (𝑠 + 1) (𝑠 + 1)
Resultando em,
𝐴𝑠 𝑎 𝑏 𝑎(𝑠 + 𝛼) + 𝑏 𝑎𝑠 + 𝑎𝛼 + 𝑏
𝐹(𝑠) = = + = =
(𝑠 + 𝛼) 𝑠 + 𝛼 (𝑠 + 𝛼) (𝑠 + 𝛼) (𝑠 + 𝛼)
𝐴𝑠 𝐴 𝐴𝛼
𝐹(𝑠) = = −
(𝑠 + 𝛼) 𝑠 + 𝛼 (𝑠 + 𝛼)
𝑓(𝑡) = 𝐴𝑒 (1 − 𝛼𝑡)
𝐴𝑠 𝑎 𝑏 𝑐 𝑎(𝑠 + 𝛼) + 𝑏(𝑠 + 𝛼) + 𝑐
𝐻(𝑠) = = + + =
(𝑠 + 𝛼) 𝑠 + 𝛼 (𝑠 + 𝛼) (𝑠 + 𝛼) (𝑠 + 𝛼)
𝐴𝑠 𝐴 𝐴𝛼
𝐻(𝑠) = = −
(𝑠 + 𝛼) (𝑠 + 𝛼) (𝑠 + 𝛼)
78
Cuja transformada inversa de Laplace é dada por,
𝛼
𝑓(𝑡) = 𝐴𝑒 𝑡− 𝑡
2
𝐴𝑠 𝑎 𝑏 𝑐 𝑎(𝑠 + 𝛼) + 𝑏(𝑠 + 𝛼) + 𝑐
𝐻(𝑠) = = + + =
(𝑠 + 𝛼) 𝑠 + 𝛼 (𝑠 + 𝛼) (𝑠 + 𝛼) (𝑠 + 𝛼)
𝐴𝑠 𝐴 2𝐴𝛼 𝐴𝛼
𝐻(𝑠) = = − +
(𝑠 + 𝛼) (𝑠 + 𝛼) (𝑠 + 𝛼) (𝑠 + 𝛼)
𝛼
𝑓(𝑡) = 𝐴𝑒 1 − 2𝛼𝑡 + 𝑡
2
Comentário: Desta forma, foi mostrado que não importa como seja o numerador de uma
fração com denominador com raízes reais múltiplas, sempre será possível uma redução
para um sistema mais simples aplicando a decomposição em frações parciais.
𝑑
ℒ[𝑡 𝑓(𝑡)] = (−1) 𝐹(𝑠)
𝑑𝑠
𝑑 𝑑
𝑑 𝐺(𝑠) 𝐻(𝑠) 𝐺(𝑠) − 𝐺(𝑠) 𝐻(𝑠)
= 𝑑𝑠 𝑑𝑠
𝑑𝑠 𝐻(𝑠) [𝐻(𝑠)]
Assumindo,
4 2
𝐻(𝑠) = +
(𝑠 + 1) (𝑠 + 1)
𝑑 1 1
ℒ[𝑡𝑒 ] = (−1) =
𝑑𝑠 𝑠 + 𝑎 (𝑠 + 𝑎)
79
𝑑 1 𝑑 1 2(𝑠 + 𝑎) 2
ℒ[𝑡 𝑒 ] = (−1)² =− = =
𝑑𝑠 (𝑠 + 𝑎) 𝑑𝑠 (𝑠 + 𝑎) (𝑠 + 𝑎) (𝑠 + 𝑎)
Desta forma,
ℎ(𝑡) = 4𝑡𝑒 +𝑡 𝑒 = (4 + 𝑡)𝑡𝑒 𝑝/𝑡 ≥ 0
2𝑠 + 3𝑠 + 4𝑠 + 5
𝐹(𝑠) =
(𝑠 + 2𝑠 + 5)
2𝑠 + 3𝑠 + 4𝑠 + 5 𝐴𝑠 + 𝐵 𝐶𝑠 + 𝐷 2𝑠 − 1 −4𝑠 + 10
𝐹(𝑠) = = + = +
(𝑠 + 2𝑠 + 5) 𝑠 + 2𝑠 + 5 (𝑠 + 2𝑠 + 5) 𝑠 + 2𝑠 + 5 (𝑠 + 2𝑠 + 5)
Para a 1ª transformada,
2𝑠 − 1 2𝑠 − 1 𝑠+1 1 2
𝐺(𝑠) = = =2 −3
𝑠 + 2𝑠 + 5 (𝑠 + 1) + 4 (𝑠 + 1) + 4 2 (𝑠 + 1) + 4
3
𝑔(𝑡) = 2𝑒 𝑐𝑜𝑠 2 𝑡 − 𝑠𝑖𝑛 2 𝑡 𝑝/𝑡 > 0
4
𝑑 𝜔 2𝜔(𝑠 + 𝑎)
ℒ[𝑡𝑒 sin 𝜔𝑡] = − =
𝑑𝑠 (𝑠 + 𝑎) + 𝜔 [(𝑠 + 𝑎) + 𝜔 ]
𝑑 𝑠+𝑎 (𝑠 + 𝑎) − 𝜔
ℒ[𝑡𝑒 cos 𝜔𝑡] = − =
𝑑𝑠 (𝑠 + 𝑎) + 𝜔 [(𝑠 + 𝑎) + 𝜔 ]
𝜔 𝜔 (𝑠 + 𝑎) + 𝜔 𝜔[(𝑠 + 𝑎) + 𝜔 ]
ℒ[𝑒 sin 𝜔𝑡] = = =
(𝑠 + 𝑎) + 𝜔 (𝑠 + 𝑎) + 𝜔 (𝑠 + 𝑎) + 𝜔 [(𝑠 + 𝑎) + 𝜔 ]
80
−4𝑠 + 10
𝐻(𝑠) = =
(𝑠 + 2𝑠 + 5)
𝑠 + 2𝑠 + 5 = (𝑠 + 1) + 4 = (𝑠 + 𝑎) + 𝜔
0 1 2 𝐴 0 𝐴 −1
4 2 4 𝐵 = −4 → 𝐵 = −14/8
0 −4 8 𝐶 14 𝐶 7/8
Então,
4 7
ℎ(𝑡) = −𝑡𝑒 sin 2𝑡 − 𝑡𝑒 cos 2𝑡 + 𝑒 sin 2𝑡 𝑝/ 𝑡 ≥ 0
8 8
𝑠 + 5𝑠 + 9𝑠 + 7
𝐺(𝑠) =
(𝑠 + 1)(𝑠 + 2)
Toda vez que o grau do numerador for maior ou igual ao grau do denominador,
uma divisão polinomial deve ser feita conforme,
𝑠 + 5𝑠 + 9𝑠 + 7 𝑠 + 5𝑠 + 9𝑠 + 7
𝐺(𝑠) = =
(𝑠 + 1)(𝑠 + 2) 𝑠 + 3𝑠 + 2
81
Sendo que (𝑠 + 2) é o resultado da divisão e (𝑠 + 3) é o resto, então,
𝑠 + 5𝑠 + 9𝑠 + 7 𝑠+3 2 1
𝐺(𝑠) = =𝑠+2+ =𝑠+2+ −
(𝑠 + 1)(𝑠 + 2) (𝑠 + 1)(𝑠 + 2) 𝑠+1 𝑠+2
𝑑
𝑔(𝑡) = 𝛿(𝑡) + 2𝛿(𝑡) + 2𝑒 −𝑒
𝑑𝑡
Nota #1: Quando a representação em Laplace possui grau do numerador maior que o grau
do denominador, ela representa uma situação de não causalidade, que não é encontrada
em fenômenos físicos. Na prática, apenas serão encontradas situações em que o grau do
numerador será igual ou menor que o denominador, representando as funções causais.
Nota #2: Quando a representação possui graus iguais, como por exemplo,
3 2𝑠 + 1 3 2𝑠 + 1
𝐺(𝑠) = 2 + + =2+ +
10𝑠 3 3 10𝑠 3 31
𝑠+2 + 10 − 2 𝑠+2 + 4
Expandindo,
3 31
3 𝑠+2 3 1 4
𝐺(𝑠) = 2 + +2 + 1−2
10𝑠 3 31 2 31 𝑠 + 3 31
𝑠+2 + 4 2 + 4
4
Aplicando a transformada inversa,
3 31 2 31
𝑔(𝑡) = 2𝛿(𝑡) + 1(𝑡) + 2𝑒 cos 𝑡− 𝑒 sin 𝑡 𝑝/𝑡 ≥ 0
10 4 √31 4
82
Como o degrau de amplitude 3/10 só é valido para 𝑡 ≥ 0, usualmente utiliza-se da
resposta abaixo onde o degrau de amplitude 3/10 foi substituído pela sua amplitude.
3 31 4 31
𝑔(𝑡) = 2𝛿(𝑡) + + 2𝑒 cos 𝑡− 𝑒 sin 𝑡 𝑝/𝑡 ≥ 0
10 4 √31 4
3.5.8 Exemplos
Dica: Para verificar a metodologia que será usada sem calcular os polos para um
denominador de grau 2, pode-se completar o quadrado e verificar o resultado conforme
apresentado abaixo,
1
𝐺(𝑠) =
(𝑠 + 1)(𝑠 + 2)(𝑠 + 3) (𝑠 + 3𝑠 + 10)
3 3 3 40 9 3 31
𝑠 + 3𝑠 + 10 = 𝑠 + + 10 − = 𝑠 + + − = 𝑠 + +
2 2 2 4 4 2 4
Significando que os polos são complexos conjugados e devem ser mantidos juntos
para facilitar o cálculo da transformada inversa de Laplace. Então, a expansão em frações
parciais fica, observe que há duas raízes reais distintas, duas raízes reais duplas e um par
de raízes complexas conjugadas. Então,
𝐴 𝐵
+
𝑠+1 𝑠+2
𝐶 𝐷
+
𝑠 + 3 (𝑠 + 3)
83
𝐸𝑠 + 𝐹
𝑠 + 3𝑠 + 10
Dica: Cuidado com as letras utilizadas no numerador, elas precisam ser diferentes.
𝐴 𝐵 𝐶 𝐷 𝐸𝑠 + 𝐹
𝐺(𝑠) = + + + +
𝑠 + 1 𝑠 + 2 𝑠 + 3 (𝑠 + 3) 𝑠 + 3𝑠 + 10
𝐴𝑠 + 𝐵
𝐺(𝑠) =
𝐶𝑠 + 𝐷𝑠 + 𝐸
Passo #1: Verificação de cancelamento de polos e zeros, caso haja um polo igual
a um zero ele deverá ser cancelado. No presente exemplo não será considerado o
cancelamento de polos e zeros.
Passo #2: O maior termo do denominador deve ser igual à unidade, portanto deve
ser realizada a divisão conforme,
𝐴 𝐵
𝐴𝑠 + 𝐵 𝐶 𝑠+𝐶
𝐺(𝑠) = =
𝐶𝑠 + 𝐷𝑠 + 𝐸 𝑠 + 𝐷 𝑠 + 𝐸
𝐶 𝐶
𝐷 𝐸 𝐷 𝐸 𝐷 𝐷 𝐸 𝐷
𝑠 + 𝑠+ = 𝑠+ + − → 𝑎= 𝑒 𝜔 = −
𝐶 𝐶 2𝐶 𝐶 2𝐶 2𝐶 𝐶 2𝐶
Então,
𝐴 𝐵 𝐴 𝐵
𝐶 𝑠+𝐶 𝐶 𝑠+𝐶
𝐺(𝑠) = =
𝐷 𝐸 𝐷 𝐸 𝐷
𝑠 +𝐶𝑠+𝐶 𝑠 + 2𝐶 + 𝐶 − 2𝐶
Nota: O “Completar o Quadrado” pode ser entendido como sendo a forma de realizar a
transformada corretamente, pois na tabela de transformada os termos que possuem uma forma
com termos de “s2” no numerador são,
1 𝑠 𝜔
ℒ[𝑡] = ; ℒ[cos 𝜔𝑡] = ; ℒ[sin 𝜔𝑡] =
𝑠 𝑠 +𝜔 𝑠 +𝜔
84
Porém, nenhuma delas pode ser utilizada para o cálculo da transformada inversa por não
possuir um termo de “s” no denominador, elas apenas possuem termos de “s2”. O termo de “s”
pode ser introduzido utilizando a propriedade da multiplicação por “𝑒 ”,
Assim,
1 (𝑠 + 𝑎) 𝜔
ℒ[𝑒 𝑡] = ; ℒ[𝑒 cos 𝜔𝑡] = ; ℒ[𝑒 sin 𝜔𝑡] =
(𝑠 + 𝑎) (𝑠 + 𝑎) + 𝜔 (𝑠 + 𝑎) + 𝜔
Expandindo os denominadores,
(𝑠 + 𝑎) = 𝑠 + 2𝑎𝑠 + 𝑎
(𝑠 + 𝑎) + 𝜔 = 𝑠 + 2𝑎𝑠 + 𝜔 + 𝑎
O “Completar o Quadrado” vem do fato de aparecer o “2” nas expansões acima. Além
disso, no caso de “(𝑠 + 𝑎) = 𝑠 + 2𝑎𝑠 + 𝑎” só aparece uma constante “a” para ajustar 2
termos, que só será possível se as raízes forem reais iguais. Portanto, as raízes complexas
conjugadas formarão senos e cossenos multiplicados por exponenciais, e observe que os
denominadores são iguais. Então, comparando a expansão,
(𝑠 + 𝑎) + 𝜔 = 𝑠 + 2𝑎𝑠 + 𝜔 + 𝑎
𝑠 + 𝐹𝑠 + 𝐺
2𝑎 = 𝐹 𝑒 𝜔 +𝑎 =𝐺
𝐹 𝐹
(𝑠 + 𝑎) + 𝜔 → 𝑐𝑜𝑚 → 𝑠 + +𝐺−
2 2
Então,
𝐹 𝐹
𝑎= 𝑒 𝜔 =𝐺−𝑎 =𝐺−
2 2
𝐴 𝐵
𝐶 𝑠+𝐶 𝑠+𝒂 𝝎
𝐺(𝑠) = =𝑭 +𝑯
𝐷 𝐸 𝐷 (𝑠 + 𝒂) + 𝝎 (𝑠 + 𝒂) + 𝝎
𝑠 + 2𝐶 + 𝐶 − 2𝐶
85
Sendo F e H os fatores de ajuste e, por simplificação, utiliza-se a notação abaixo
𝐷 𝐸 𝐷
𝒂= 𝑒 𝝎 = −
2𝐶 𝐶 2𝐶
Observe que o ajuste deve ser iniciado com o ajuste de “F”, que representa o
cosseno, pois igualando os numeradores apenas ele contém termo de “s”,
𝐴 𝐵
𝑠 + = 𝑭(𝑠 + 𝒂) + 𝑯𝝎
𝐶 𝐶
Então,
𝐴 𝐵 𝐵 𝐴
=𝑭 𝑒 = 𝑭𝒂 + 𝑯𝝎 → 𝝎𝑯 = − 𝒂
𝐶 𝐶 𝐶 𝐶
𝐴 𝐵
𝐶 𝑠+𝐶 𝐴 𝑠+𝒂 𝐵 𝐴 1 𝝎
𝐺(𝑠) = = + − 𝒂
𝐷 𝐸 𝐷 𝐶 (𝑠 + 𝒂) + 𝝎 𝐶 𝐶 𝝎 (𝑠 + 𝒂) + 𝝎
𝑠 + 2𝐶 + 𝐶 − 2𝐶
Substituindo os valores,
𝐴 𝐵
𝐶 𝑠+𝐶
𝐺(𝑠) = =
𝐷 𝐸 𝐷
𝑠 + 2𝐶 + 𝐶 − 2𝐶
𝐷 𝑩 𝑨 𝑫 𝐸 𝐷
𝑨 𝑠 + 2𝐶 𝑪 − 𝑪 𝟐𝑪 𝐶 − 2𝐶
= +
𝑪 𝐷 𝐸 𝐷 𝑬 𝑫 𝟐 𝑠+ 𝐷 +𝐸− 𝐷
𝑠 + 2𝐶 + 𝐶 − 2𝐶 − 2𝐶 𝐶 2𝐶
𝑪 𝟐𝑪
Nota: Para evitar contas desnecessárias, observe que na expressão acima a raiz
quadrada está em cima e em baixo,já se faz o ajuste da seguinte forma,
𝐴 𝐵
𝐶 𝑠 + 𝐶 𝑠+𝒂 𝝎
𝐺(𝑠) = =𝑭 +𝑯
𝐷 𝐸 𝐷 (𝑠 + 𝒂) + 𝝎 (𝑠 + 𝒂) + 𝝎
𝑠 + 2𝐶 + 𝐶 − 2𝐶
Substituindo os valores,
𝐴 𝐵
𝐶 𝑠+𝐶
𝐺(𝑠) = =
𝐷 𝐸 𝐷
𝑠 + 2𝐶 + 𝐶 − 2𝐶
86
𝐷 𝐸 𝐷
𝑠 + 2𝐶 𝐶 − 2𝐶
=𝑭 +𝑯
𝐷 𝐸 𝐷 𝐷 𝐸 𝐷
𝑠 + 2𝐶 + 𝐶 − 2𝐶 𝑠 + 2𝐶 + 𝐶 − 2𝐶
Para facilitar os cálculos, como “H” está multiplicando o termo “𝝎”, divide-se
“H” por “𝝎” conforme,
𝐴 𝐵
𝐶 𝑠+𝐶
𝐺(𝑠) = =
𝐷 𝐸 𝐷
𝑠 + 2𝐶 + 𝐶 − 2𝐶
𝐷 𝑬 𝑫 𝟐
𝑠 + 2𝐶 𝟏 𝑪 − 𝟐𝑪
𝐺(𝑠) = 𝑭 +𝑯
𝐷 𝐸 𝐷 𝑬 𝑫 𝟐 𝑠+ 𝐷 +𝐸− 𝐷
𝑠 + 2𝐶 + 𝐶 − 2𝐶 − 2𝐶 𝐶 2𝐶
𝑪 𝟐𝑪
Do numerador,
𝐴 𝐵 𝑫
𝑠+ =𝑭 𝑠+ +𝑯
𝐶 𝐶 𝟐𝑪
𝐴 𝐵 𝐴 𝐷
𝑭= 𝑒 𝑯= −
𝐶 𝐶 𝐶 2𝐶
Chegando a,
𝐷 𝑩 𝑨 𝑫 𝑬 𝑫 𝟐
𝑨 𝑠 + 2𝐶 𝑪 − 𝑪 𝟐𝑪 𝑪 − 𝟐𝑪
𝐺(𝑠) = +
𝑪 𝐷 𝐸 𝐷 𝑬 𝑫 𝟐 𝐷 𝐸 𝐷
𝑠 + 2𝐶 + 𝐶 − 2𝐶 𝑠 + 2𝐶 + 𝐶 − 2𝐶
𝑪 − 𝟐𝑪
𝑫 𝑩 𝑨 𝑫 𝑬 𝑫 𝟐
−
𝐺(𝑠) =
𝑨 𝑠 + 𝟐𝑪
+ 𝑪 − 𝑪 𝟐𝑪 𝑪 𝟐𝑪
𝑪 𝑫 𝑬 𝑫 𝟐 𝐸 𝑫 𝑫 𝑬 𝑫 𝟐
𝑠 + 𝟐𝑪 + 𝑪 − 𝟐𝑪 𝑠 + 𝟐𝑪 + 𝑪 − 𝟐𝑪
𝐶 − 𝟐𝑪
Chegando a,
𝑩 𝑨 𝑫
𝑨 𝑫 𝑬 𝑫 𝟐 − 𝑫 𝑬 𝑫 𝟐
𝑔(𝑡) = 𝑒 𝟐𝑪 cos − 𝑡 + 𝑪 𝑪 𝟐𝑪 𝑒 𝟐𝑪 sin − 𝑡 𝑝/𝑡 ≥ 0
𝑪 𝑪 𝟐𝑪 𝑬 𝑫 𝟐 𝑪 𝟐𝑪
𝑪 − 𝟐𝑪
87
Nota: Simplificando os cálculos com termos mais simples, “Completando o quadrado”,
𝑎𝑠 + 𝑏 𝑎𝑠 + 𝑏
𝐺(𝑠) = = 𝟐
𝑠 + 𝑐𝑠 + 𝑑 𝒄 𝒄
𝑠+𝟐 +𝒅− 𝟐
𝑎𝑠 + 𝑏
𝐺(𝑠) = 𝟐 =
𝒄 𝒄
𝑠+𝟐 +𝒅− 𝟐
𝒄 𝟐
𝒄 𝒅− 𝟐
𝑠+𝟐 𝟏
=𝑨 𝟐 +𝑩 𝟐
𝒄 𝒄 𝒄 𝟐 𝒄 𝒄
𝑠+𝟐 +𝒅− 𝟐 𝒅− 𝟐 𝑠+𝟐 +𝒅− 𝟐
Do numerador,
𝑐 𝑐
𝑎𝑠 + 𝑏 = 𝑨 𝑠 + +𝑩 →𝑨=𝑎 𝑒 𝑏 =𝐴 +𝑩
2 2
Então,
𝑎𝑠 + 𝑏
𝐺(𝑠) = 𝟐 =
𝒄 𝒄
𝑠+𝟐 +𝒅− 𝟐
𝒄 𝟐
𝒄 𝒅− 𝟐
𝑠+𝟐 𝒄 𝟏
=𝒂 + 𝒃 − 𝒂
𝒄 𝒄 𝟐 𝟐 𝒄 𝟐 𝒄 𝒄 𝟐
𝑠+𝟐 +𝒅− 𝟐 𝒅− 𝟐 𝑠+𝟐 +𝒅− 𝟐
88
Aplicando a transformada de Laplace: 2ℒ[𝑦̈ (𝑡)] + 3ℒ[𝑦̇ (𝑡)] + 5ℒ[𝑦(𝑡)] =
ℒ[𝑓(𝑡)]
Observe que não foi substituída a entrada ainda, pois isso será feito dependendo
do que for proposto pelo problema a ser resolvido. Encontrando,
Chegando a,
Observe que uma parte possui a informação sobre a entrada enquanto a outra parte
possui informações sobre as condições iniciais. A parte que contem a entrada será
denominada de Função de Transferência e será utilizada para calcular a solução forçada.
A parte que contém as condições iniciais é comumente chamada de resposta livre.
1
𝑌(𝑠) = 𝐹(𝑠)
2𝑠 + 3𝑠 + 5
1 10
𝑌(𝑠) =
2𝑠 + 3𝑠 + 5 𝑠
1 10 𝐴 𝐵𝑠 + 𝐶 𝐴(2𝑠 + 3𝑠 + 5) + 𝐵𝑠 + 𝐶𝑠
𝑌(𝑠) = = + =
2𝑠 + 3𝑠 + 5 𝑠 𝑠 2𝑠 + 3𝑠 + 5 2𝑠 + 3𝑠 + 5
Do numerador 10 = 𝐴(2𝑠 + 3𝑠 + 5) + 𝐵𝑠 + 𝐶𝑠
Fazendo 𝑠 = 0 → 5𝐴 = 10 → 𝐴 = 2
Termos de 𝑠 → 2𝐴 + 𝐵 = 0 → 𝐵 = −4
89
Termos de 𝑠 → 3𝐴 + 𝐶 = 0 → 𝐶 = −6
2 4𝑠 + 6
𝑌(𝑠) = −
𝑠 2𝑠 + 3𝑠 + 5
2 2𝑠 + 3
𝑌(𝑠) = −
𝑠 𝑠 + 3𝑠 + 5
2 2
3 5 3 5 3 3 5 9 3 31
𝑠 + 𝑠+ = 𝑠+ + − = 𝑠+ + − = 𝑠+ +
2 2 4 2 4 4 2 16 4 16
3 √31
2 2𝑠 + 3 1 𝑠+4 4
𝑌(𝑠) = − =2 +𝐴 +𝐵
𝑠 3 31 𝑠 3 31 3 31
𝑠+4 + 16 𝑠 + 4 + 16 𝑠 + 4 + 16
3 √31
1 2𝑠 + 3 2 𝑠+4 3 4 4
𝑌(𝑠) = 2 − = −2 −
𝑠 3 31 𝑠 3 31 2 √31 3 31
𝑠+4 + 16 𝑠 + 4 + 16 𝑠 + 4 + 16
√31 6 √31
𝑦(𝑡) = 2 − 2𝑒 cos 𝑡 − 𝑒 sin 𝑡 𝑝/𝑡 > 0
4 √31 4
90
Reposta para f(t) = 10 N
2.5
Deslocamento (m)
1.5
0.5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Tempo (sec)
3 3 √31
𝑠+2 𝑠+4 3 4 4
𝑌(𝑠) = = +
3 5 3 31 4 √31 𝑠 + 3 + 31
𝑠 + 2𝑠 + 2 𝑠+4 + 16 4 16
√31 3 √31
𝑦(𝑡) = 𝑒 𝑐𝑜𝑠 𝑡 + 𝑒 𝑠𝑒𝑛 𝑡 p/t > 0
4 √31 4
0.8
Deslocamento (m)
0.6
0.4
0.2
-0.2
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Tempo (sec)
91
Figura 3-4: Resposta do sistema massa-mola-amortecedor
Resultando em,
( ) ( )
𝑎 𝑦 (𝑡) + 𝑎 𝑦 (𝑡) + ⋯ + 𝑎 𝑦̇ (𝑡) + 𝑎 𝑦(𝑡)
( ) ( )
= 𝑏 𝑥 (𝑡) + 𝑏 𝑥 (𝑡) + ⋯ + 𝑏 𝑥̇ (𝑡) + 𝑏 𝑥(𝑡)
ℒ[𝑠𝑎í𝑑𝑎]
Função de Transferência 𝐺(𝑠) =
ℒ[𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎] çõ
Chegando a,
92
Supondo um sistema com a sua equação de movimento dada abaixo, determinar a
sua função de transferência e calcular sua resposta 𝑐(𝑡) para uma entrada 𝑢(𝑡)degrau
unitário.
Chegando a,
𝐶(𝑠) 2𝑠 + 1
(𝑠 + 3𝑠 + 2)𝐶(𝑠) = (2𝑠 + 1)𝑈(𝑠) → = 𝐺(𝑠) =
𝑈(𝑠) 𝑠 + 3𝑠 + 2
𝐶(𝑠) 2𝑠 + 1 2𝑠 + 1 2𝑠 + 1 1
= ⇒ 𝐶(𝑠) = 𝑈(𝑠) ⇒ 𝐶(𝑠) =
𝑈(𝑠) 𝑠 + 3𝑠 + 2 𝑠 + 3𝑠 + 2 𝑠 + 3𝑠 + 2 𝑠
Observando que os polos desta função de transferência são polos puramente reais,
a decomposição em frações parciais é feita da seguinte forma,
Fazendo 𝑠 = 0 → 2𝐴 = 1 → 𝐴 = 1/2;
Assim,
11 1 3 1 1 3
𝐶(𝑠) = + − ⇒ 𝑐(𝑡) = + 𝑒 − 𝑒 𝑝/𝑡 ≥ 0
2𝑠 𝑠 + 1 2𝑠 + 2 2 2
93
𝑌(𝑠) 2𝑠 + 3
= 𝐻(𝑠) =
𝑋(𝑠) 𝑠 + 4𝑠 + 4
𝑌(𝑠) 2𝑠 + 3
= ⇒ (𝑠 + 4𝑠 + 4)𝑌(𝑠) = (2𝑠 + 3)𝑋(𝑠)
𝑋(𝑠) 𝑠 + 4𝑠 + 4
3𝑠 + 12
(𝑠 + 4𝑠 + 4)𝑌(𝑠) − 3𝑠 − 12 = 0 ⇒ 𝑌(𝑠) =
𝑠 + 4𝑠 + 4
Comparando os numeradores,
3𝑠 + 12 = 𝐴(𝑠 + 2) + 𝐵
3𝑠 + 12 3 6
𝑌(𝑠) = = +
𝑠 + 4𝑠 + 4 𝑠 + 2 (𝑠 + 2)
Lembrando que,
1
ℒ[𝑒 𝑡] =
(𝑠 + 𝛼)
Então,
94
𝑦(𝑡) = 3𝑒 + 6𝑡𝑒 = 3𝑒 (1 + 2𝑡) p/t ≥ 0
( )
Cuja representação em função de transferência ( )
é dada por,
𝑌(𝑠) 1
=
𝑋(𝑠) 2𝑠 + 3𝑠 + 7
95
𝑍(𝑠)
𝑌(𝑠) 1 𝑠 = 1 𝑍(𝑠) 𝑠
= ⇒ ⇒ =
𝑋(𝑠) 2𝑠 + 3𝑠 + 7 𝑋(𝑠) 2𝑠 + 3𝑠 + 7 𝑋(𝑠) 2𝑠 + 3𝑠 + 7
Para demonstrar, será calcula a resposta 𝑦(𝑡) e 𝑦̇ (𝑡) para uma entrada degrau
unitário. Então, para 𝑦̇ (𝑡) representado por 𝑍(𝑠),
𝑠 1 1
𝑍(𝑠) = = =
2𝑠 + 3𝑠 + 7 𝑠 2𝑠 + 3𝑠 + 7
1 1 √47
2 2 1 4 4
= = =
3 7 3 47 2 √47 3 47
𝑠 + 2𝑠 + 2 𝑠 + 4 + 16 𝑠 + 4 + 16
2√47 √47 p
𝑧(𝑡) = 𝑒 𝑠𝑖𝑛 𝑡 > 0
47 4 t
1 2 3
1 1 7 𝑠 +
𝑌(𝑠) = = − 7 7 =
2𝑠 + 3𝑠 + 7 𝑠 𝑠 2𝑠 + 3𝑠 + 7
1 3 3 √47
11 7 𝑠 + 14 11 1 𝑠+4 3 4
= − = − − 4
7𝑠 𝑠 + 𝑠+3 7 7𝑠 7 3 47 28 √47 3 47
2 2 𝑠 + 4 + 16 𝑠 + 4 + 16
Reagrupando,
96
1 3 3√47 √47 √47 3 3√47 √47 √47
𝑦̇ (𝑡) = − 𝑒 − + cos 𝑡 + − − sin 𝑡
7 4 47 4 4 4 47 4 4
𝐴𝑠 + 𝐵
𝐺(𝑠) =
𝑠 + 𝐶𝑠 + 𝐷
𝐵 − 𝐴𝜁𝜔
𝑔(𝑡) = 𝑒 𝐴 cos 𝜔 𝑡 + sin 𝜔 𝑡 𝑝/ 𝑡 ≥ 0
𝜔
𝑑𝑔(𝑡) 𝐵 − 𝐴𝜁𝜔
ℎ(𝑡) = = −𝜁𝜔 𝑒 𝐴 cos 𝜔 𝑡 + sin 𝜔 𝑡
𝑑𝑡 𝜔
𝐵 − 𝐴𝜁𝜔
+𝑒 −𝐴𝜔 sin 𝜔 𝑡 + 𝜔 cos 𝜔 𝑡
𝜔
Reagrupando,
𝜁𝜔 (𝐵 − 𝐴𝜁𝜔 )
ℎ(𝑡) = 𝑒 (𝐵 − 2𝐴𝜁𝜔 ) cos 𝜔 𝑡 − 𝐴𝜔 + sin 𝜔 𝑡 𝑝/ 𝑡 ≥ 0
𝜔
Como,
Então,
𝐴𝜔 (1 − 2𝜁 ) + 𝐵𝜁𝜔
ℎ(𝑡) = 𝑒 (𝐵 − 2𝐴𝜁𝜔 ) cos 𝜔 𝑡 − sin 𝜔 𝑡 𝑝/ 𝑡 ≥ 0
𝜔
𝐴𝑠 + 𝐵𝑠
𝐻(𝑠) = 𝑠𝐺(𝑠) =
𝑠 + 𝐶𝑠 + 𝐷
97
𝐴𝑠 + 𝐵𝑠 (𝐵 − 𝐴𝐶)𝑠 − 𝐴𝐷
𝐻(𝑠) = =𝐴+
𝑠 + 𝐶𝑠 + 𝐷 𝑠 + 𝐶𝑠 + 𝐷
−𝐴𝐷 − (𝐵 − 𝐴𝐶)𝜁𝜔
ℎ(𝑡) = 𝑨𝜹(𝒕) + 𝑒 (𝐵 − 𝐴𝐶) cos 𝜔 𝑡 + sin 𝜔 𝑡 𝑝/ 𝑡 > 0
𝜔
Substituindo e reagrupando,
𝐴𝜔 (1 − 2𝜁 ) + 𝐵𝜁𝜔
ℎ(𝑡) = 𝑨𝜹(𝒕) + 𝑒 (𝐵 − 2𝐴𝜁𝜔 ) cos 𝜔 𝑡 − sin 𝜔 𝑡 𝑝/ 𝑡 > 0
𝜔
𝑌(𝑠) 1
=
𝑋(𝑠) 2𝑠 + 3𝑠 + 7
1
𝐶(𝑠) = (3𝑠 + 2) 𝑋(𝑠)
2𝑠 + 3𝑠 + 7
𝐶(𝑠) 3𝑠 2 3𝑠 + 2
= + =
𝑋(𝑠) 2𝑠 + 3𝑠 + 7 2𝑠 + 3𝑠 + 7 2𝑠 + 3𝑠 + 7
98
𝑀 0 𝑦̈ (𝑡) 𝐶 −𝐶 𝑦̇ (𝑡) 𝐾 −𝐾 𝑦 (𝑡) 1 0 𝑢(𝑡)
+ + −𝐾 𝐾+𝐾 = −1 𝐾
0 𝑀 𝑦̈ (𝑡) −𝐶 𝐶 𝑦̇ (𝑡) 𝑦 (𝑡) 𝑤(𝑡)
Observe que o sistema possui duas entradas definidas por u(t) e w(t). Além disso,
o desejável será medir os deslocamentos 𝑦 (𝑡) e 𝑦 (𝑡). Então, serão obtidas quatro
funções de transferência entre cada entrada e cada saída conforme,
𝑀 𝑠 +𝐾
𝑌 (𝑠) = 𝑈(𝑠)
(𝑀 𝑠 + 𝐶𝑠 + 𝐾) 𝑀 𝑠 + 𝐶𝑠 + 𝐾+𝐾 − (𝐶𝑠 + 𝐾)
(𝐶𝑠 + 𝐾)𝐾
+ 𝑊(𝑠)
(𝑀 𝑠 + 𝐶𝑠 + 𝐾) 𝑀 𝑠 + 𝐶𝑠 + 𝐾+𝐾 − (𝐶𝑠 + 𝐾)
𝑀 𝑠 + 𝐶𝑠 + 𝐾 + 𝐾 𝑌 (𝑠)
(𝐶𝑠 + 𝐾)𝑌 (𝑠) + 𝑈(𝑠)
= (𝐶𝑠 + 𝐾) + 𝐾 𝑊(𝑠) − 𝑈(𝑠)
𝑀 𝑠 + 𝐶𝑠 + 𝐾
−𝑀 𝑠
𝑌 (𝑠) = 𝑈(𝑠)
(𝑀 𝑠 + 𝐶𝑠 + 𝐾) 𝑀 𝑠 + 𝐶𝑠 + 𝐾+𝐾 − (𝐶𝑠 + 𝐾)
(𝑀 𝑠 + 𝐶𝑠 + 𝐾)𝐾
+ 𝑊(𝑠)
(𝑀 𝑠 + 𝐶𝑠 + 𝐾) 𝑀 𝑠 + 𝐶𝑠 + 𝐾+𝐾 − (𝐶𝑠 + 𝐾)
Observe que os zeros são diferentes, mas os polos são os mesmos. Isso significa
que não importa o número de entradas ou saídas, os polos serão os mesmos desde que não
ocorra cancelamento entre polos e zeros.
99
3.6.5 Exemplos utilizando Matlab®
s+2 1
G(s) = e R(s) =
s + 3s + 5 s
clear all % apaga todas as variáveis
close all % fecha todas as janelas gráficas
clc % apaga a tela do matlab
% Função de transferência
G=(s+2)/(s^2+3*s+5);
% Entrada
R=1/s;
% Resposta Inversa
pretty(ilaplace(G*R,t))
Exemplo 3: Calcular resposta numérica utilizando o Matlab para uma entrada qualquer.
𝑠+2
𝐺(𝑠) = 𝑒 𝑟(𝑡) = 𝑒
𝑠 + 3𝑠 + 5
100
% Cálculo da transformada inversa para uma entrada qualquer
% Entrada
r = exp(-3*t);
𝑋(𝑠) 𝑠+1
=
𝑌(𝑠) (2𝑠 + 3𝑠 + 15)(5𝑠 + 3)
Considerando que a entrada 𝑦(𝑡) = 2 sin 7𝑡, calcular a resposta para 𝑥(𝑡).
Solução:
𝑠+1
𝑋(𝑠) = 𝑌(𝑠)
(2𝑠 + 3𝑠 + 15)(5𝑠 + 3)
𝑑 𝑍(𝑠)
𝑥(𝑡) → 𝑠 𝑋(𝑠) = 𝑍(𝑠) → = 𝑋(𝑠)
𝑑𝑡 𝑠
𝑍(𝑠) 𝑠+1 𝑠 +𝑠
= 𝑌(𝑠) → 𝑍(𝑠) = 𝑌(𝑠)
𝑠 (2𝑠 + 3𝑠 + 15)(5𝑠 + 3) (2𝑠 + 3𝑠 + 15)(5𝑠 + 3)
101
Agora, substituindo a entrada 𝑦(𝑡) = 2 sin 7𝑡,
7 14
𝑌(𝑠) = 2 =
𝑠 + 49 𝑠 + 49
Substituindo na equação,
𝑠 +𝑠 14
𝑍(𝑠) =
(2𝑠 + 3𝑠 + 15)(5𝑠 + 3) 𝑠 + 49
3 15 3 15 3
𝑠 + 𝑠+ = 𝑠+ + −
2 2 4 2 4
𝑠 +𝑠 14
𝑍(𝑠) =
(2𝑠 + 3𝑠 + 15)(5𝑠 + 3) 𝑠 + 49
𝐴 𝐵 𝐶𝑠 + 𝐷 𝐸𝑠 + 𝐹
= + + +
5𝑠 + 3 (5𝑠 + 3) 2𝑠 + 3𝑠 + 15 𝑠 + 49
𝑠 +𝑠 14
𝑍(𝑠) = =
(2𝑠 + 3𝑠 + 15)(5𝑠 + 3) 𝑠 + 49
Do numerador,
Substituindo,
Polos 𝑠 = −3/5,
3 3 3 3 3
14 − + − =𝐵 2 − +3 − + 15 − + 49
5 5 5 5 5
252 3 3 3
=𝐵 2 − +3 − + 15 − + 49
125 5 5 5
102
Portanto,
7558 252 105
𝐵= →𝐵=
11 125 35786
Termos de s5,
Fazendo s = 0,
2741
− = 2205𝐴 + 441𝐷 + 135𝐹
1271
Fazendo s = 1,
105
28 = 𝐴(20)(8)(50) + (20)(50) + (𝐶 + 𝐷)(64)(50) + (𝐸 + 𝐹)(20)64
35786
6467
= 8000𝐴 + 3200(𝐶 + 𝐷) + 1280(𝐸 + 𝐹)
258
Fazendo s = -1,
1563
− = −1400𝐴 + (−𝐶 + 𝐷)200 + (−𝐸 + 𝐹)56
761
Fazendo s = 2,
8338
= 𝐴19981 + (2𝐶 + 𝐷)8957 + (2𝐸 + 𝐹)4901
51
Montando o sistema,
103
0
⎧ 2741⎫
⎪− ⎪
10 25 0 50 0 𝐴 ⎪ 1271⎪
⎡ 2205 ⎧ ⎫
0 441 0 135 ⎤ ⎪ 𝐶 ⎪ ⎪ 6467 ⎪
⎢ ⎥
⎢ 8000 3200 3200 1280 1280⎥ 𝐷 = 258
⎢−1400 −200 200 −56 ⎨
56 ⎥ ⎪𝐸 ⎪⎬ ⎨ 1563⎬
−
⎣ 19981 17914 8957 9802 4901⎦ ⎩ 𝐹 ⎭ ⎪ 761 ⎪
⎪
⎪
⎪ 8338 ⎪
⎩ 51 ⎭
Portanto, a solução completa fica, mas deve ser informado que o Matlab 2021ª
apresenta problemas de aproximação quando é resolvida utilizando a forma racional
(‘format rat’)
38
⎧− ⎫
⎪ 75993⎪
⎪ 105 ⎪
𝐴 ⎪ 35786 ⎪
⎧𝐵 ⎫ ⎪ 79 ⎪
⎪ ⎪ ⎪ ⎪
𝐶 6163
=
⎨𝐷⎬ ⎨ − 47 ⎬
⎪𝐸 ⎪ ⎪ 7541 ⎪
⎩ 𝐹 ⎭ ⎪ 357 ⎪
⎪− ⎪
⎪ 56584⎪
⎪ 155 ⎪
⎩ 12348 ⎭
79 47 357 155
38 1 105 1 𝑠 − − 𝑠 +
𝑍(𝑠) = − + + 6163 7541 + 56584 12348
75993 5𝑠 + 3 35786 (5𝑠 + 3) 2𝑠 + 3𝑠 + 15 𝑠 + 49
79 47
38 1 1 105 1 1 1 6163 𝑠 − 7541
𝑍(𝑠) = − + +
75993 5 𝑠 + 3 35786 25 3 2 𝑠 + 3 𝑠 + 15
5 𝑠+ 2 2
5
357 155
− 𝑠 + 12348
+ 56584
𝑠 + 49
3 15 3 15 3 3 111
𝑠 + 𝑠+ = 𝑠+ + − = 𝑠+ +
2 2 4 2 4 4 16
79 47 3 √111
6163 𝑠 − 7541 = 𝑀 𝑠+4
+𝑁
4 4
3 15 3 111 √111 𝑠 + 3 + 111
𝑠 + 2𝑠 + 2 𝑠 + 4 + 16 4 16
104
79 47 79 3 104
𝑀= 𝑒 − = +𝑁 →𝑁 =−
6163 7541 6163 4 6563
357 155
− 𝑠 + 12348 357 𝑠 155 1 7
56584 =− +
𝑠 + 49 56584 𝑠 + 49 12348 7 𝑠 + 49
Portanto,
3
13 1 21 1 79 𝑠+4
𝑍(𝑠) = − + +
129988 𝑠 + 3 178930 3 12326 3 111
5 𝑠+ 𝑠 + 4 + 16
5
√111
208 4 357 𝑠 66 7
− − +
6563√111 3 111 56584 𝑠 + 49 36805 𝑠 + 49
𝑠 + 4 + 16
13 /
21 /
79 √111
𝑧(𝑡) = − 𝑒 + 𝑡𝑒 + 𝑒 / cos 𝑡
129988 178930 12326 4
208 / √111 357 66
− 𝑒 sin 𝑡 − cos(7𝑡) + sin(7𝑡)
6563√111 4 56584 36805
105
Pneu fica intacto durante a expansão e contração;
Dica: para gerar os resultados ys(t) com as configurações acima, pode ser feito através da
adição de distância ou criando uma variável como sendo a diferença entre as distâncias.
0 𝑚𝑚 ≤ 𝐵𝑎𝑛𝑑𝑎(𝑡) ≤ 120 𝑚𝑚
function [w,t]=Gera_Lombada(Vel,Raio,ts,tmax)
106
% Dados de entrada
% Vel - Velocidade de passagem [km/h]
% Raio - Raio [m]
% ts - discretização temporal
% tmax - tempo máximo de simulação
% Dados da Entrada
vel = Vel/3.6; % velocidade de km/h para m/s
% Construindo a lombada
esp = vel*ts; % espaço percorrido em um instante de tempo
lomb = -Raio:esp:Raio; % forma da lombada
yb = sqrt(Raio^2-lomb(1:end-1).^2); % amplitude
% Importante
% vetor de tempo e vetor de deslocamento -> COLUNAS
t = t.'; w = w.';
end
a. 𝑎(𝑡) = 5 + 𝑡 + 𝑒 sin 3𝑡
b. 𝑏(𝑡) = 𝑡 𝑒 cos 7𝑡
a. 𝐹(𝑠) = ( )( )( )
b. 𝐺(𝑠) = ( ) ( )
c. 𝐻(𝑠) = ( )( )
107
iv. Resposta y(t) à entrada 𝑢(𝑡) = 1 + 2𝑒 sin 3𝑡;
c. Para a letra b, aplicar o teorema do valor final e encontrar lim 𝑦(𝑡).
→
𝑋(𝑠) 𝑠+1
= 𝐺(𝑠) =
𝑌(𝑠) 𝑠 + 5𝑠 + 6
5. Para a equação abaixo, calcular a resposta 𝑦(𝑡) à uma entrada 𝑥(𝑡) degrau unitário.
6. Para a Função de Transferência abaixo, calcular a resposta 𝑐(𝑡) a uma entrada 𝑟(𝑡)
impulso unitário.
𝐶(𝑠) 𝑠 +𝑠+1
= 𝐻(𝑠) =
𝑅(𝑠) 2𝑠 + 3𝑠 + 6
7. Para a Função de Transferência abaixo, calcular a resposta 𝑧(𝑡) para uma entrada 𝑣(𝑡) =
𝑒 ;
𝑍(𝑠) 𝑠−1
= 𝐹(𝑠) =
𝑉(𝑠) 𝑠 + 3𝑠 + 3𝑠 + 1
9. Para a equação diferencial abaixo, calcular a resposta 𝑦̇ (𝑡) para uma entrada 𝑧(𝑡) impulso
unitário. Cuidado com o cancelamento entre polos e zeros,
108
109
3.10 Respostas
1.a)
5 1 3
𝐴(𝑠) = + +
𝑠 𝑠 𝑠 + 16𝑠 + 73
1.b)
(2𝑠 + 6) (𝑠 + 3) 3𝑠 + 9
𝐵(𝑠) = 2 −2
((𝑠 + 3) + 49) ((𝑠 + 3) + 49)
2.a)
3 1 1 √59 19 √59
𝑓(𝑡) = 𝑒 − 𝑒 − 𝑒 5 cos 𝑡+ cos 𝑡 𝑝/𝑡 ≥ 0
34 18 153 2 √59 2
2.b)
32 7 32 √59 337√59 √59
𝑔(𝑡) = − 𝑒 − 𝑒 − 𝑒 cos 𝑡+ cos 𝑡 𝑝/𝑡 ≥ 0
841 29 841 6 944 2
2.c)
3 1 2 697
ℎ(𝑡) = + 𝛿(𝑡) + 𝑒 − 𝑒
14 6 7 1062
17 √13 137√13 √59
− 𝑒 cos 𝑡+ cos 𝑡 𝑝/𝑡 ≥ 0
59 2 3094 2
3.
( )
a) 𝐺(𝑠) = ( )
= .
b)
i. 𝑦(𝑡) = 𝑒 cos(5𝑡) + 𝑠𝑒𝑛(5𝑡) − 𝑒 + .
𝑠𝑒𝑛(5𝑡) + .
c)
i. lim 𝑦(𝑡) = .
→
ii. lim 𝑦(𝑡) = 0 .
→
iii. lim 𝑦(𝑡) = 0 (porém, lim 𝑦(𝑡) não existe).
→ →
iv. lim 𝑦(𝑡) = .
→
4.
a) Resposta a entrada degrau 2: 𝑥(𝑡) = + 𝑒 − 𝑒 .
110
b) Resposta para as condições iniciais especificadas: 𝑥(𝑡) = 𝑒 − 𝑒 .
c) Resposta para as condições iniciais especificadas: 𝑥(𝑡) = + 𝑒 − 𝑒 .
√ √ √
6. Resposta ao impulso unitário: 𝑐(𝑡) = 𝛿(𝑡) − 𝑒 cos 𝑡 + 𝑠𝑒𝑛 𝑡 .
( )
8. a) Função de transferência: ( )
= .
𝑠𝑒𝑛(5𝑡) .
111
3.11 Exercícios da prova Remota de 2020/1
Onde X2X1 deve ser substituído pelos dois últimos dígitos da matricula.
Y(s)
a) (1 Pontos) Encontrar a função de transferência ;
X(s)
b) (4 Pontos) Com a função de transferência do item a, calcular a resposta y(t) para
3t
uma entrada x(t) 2e .
Solução:
𝐶 𝐶 𝑠+𝐶
𝑌(𝑠) = +
𝑠 + 3 3𝑠 + 8𝑠 + 12
clear all;close all;clc
% Número do Aluno
YY=Y2Y1; % substituir
% Função de Transferência
G = tf([3 YY],[2 8 12])
syms t s A B C
numG=(3*s+YY);
denG=(2*s^2+8*s+12);
G = numG/denG;
numR=2;
denR=(s+3);
R = numR/denR;
% Sistema
AA=[2 1 0;8 3 1;12 0 3];
CC=[0;6;2*YY];
RR=AA\CC;
disp(['C1 = ',num2str(RR(1))])
disp(['C2 = ',num2str(RR(2))])
disp(['C3 = ',num2str(RR(3))])
% Inversa #1
C = (ilaplace(G*R,s,t))
% Inversa #1 - SINAL ERRADO versão 2015a
pretty(C)
% Inversa #1 - 4 CASAS
vpa(expand(C),4)
112
2) Para a função de transferência abaixo, calcular a resposta temporal da derivada
de c(t), isto é, 𝑐(𝑡) para uma entrada r(t) tipo degrau de amplitude 2.
𝐶(𝑠) 4𝑠 + 3
=
𝑅(𝑠) (𝑠 + 𝑿𝟐 𝑿𝟏 ) (2𝑠 + 3)(3𝑠 + 𝑠 + 𝒀𝟐 𝒀𝟏 )
𝐴 𝐵 𝐶 𝐷𝑠 + 𝐸
𝐶(𝑠) = + + +
𝑠 + 𝑿𝟐 𝑿𝟏 (𝑠 + 𝑿𝟐 𝑿𝟏 ) 2𝑠 + 3 3𝑠 + 𝑠 + 𝒀𝟐 𝒀𝟏
syms t s A B C D E
numG=s*(4*s+3);
denG1=(s+XX);
denG2=(2*s+3);
denG3=(3*s^2+s+YY);
G = numG/(denG1^2*denG2*denG3);
numR=2;
denR=s;
R = numR/denR;
AA=[ 6 0 3 2 0; ...
(11+6*XX) (6) (1+6*XX) (3+4*XX) (2); ...
(3+11*XX+2*YY) (11) (3*XX^2+2*XX+YY) (2*XX^2+6*XX) (3+4*XX); ...
(3*XX+3*YY+2*XX*YY) (3+2*YY) (XX^2+2*XX*YY) (3*XX^2)
(2*XX^2+6*XX);...
(3*XX*YY) (3*YY) (XX^2*YY) (0) (3*XX^2)];
BB=[0;0;0;8;6];
CC=AA\BB;
disp(['A = ',num2str(CC(1))])
disp(['B = ',num2str(CC(2))])
disp(['C = ',num2str(CC(3))])
disp(['D = ',num2str(CC(4))])
disp(['E = ',num2str(CC(5))])
% Inversa #1
C = (ilaplace(G*R,s,t))
% Inversa #1 - SINAL ERRADO versão 2015a
pretty(C)
% Inversa #1 - 4 CASAS
vpa(expand(C),4)
113
Capítulo 4
4 Diagrama de Blocos
Diagrama de blocos é uma forma de visualização das interações entre os blocos
ou funções de transferência que formam um sistema de controle. Por exemplo,
𝐶(𝑠) 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)
= 𝑇(𝑠) =
𝑅(𝑠) 1 + 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)𝐻(𝑠)
4.1 Introdução
𝐶(𝑠)
= 𝐺(𝑠) → 𝐶(𝑠) = 𝐺(𝑠)𝑅(𝑠)
𝑅(𝑠)
114
Figura 4-2: Representação de uma função de transferência em diagrama de blocos
O objetivo será sempre encontrar uma forma geral para os blocos, chamada de
Função de Transferência em Malha Fechada, com apenas um numerador e um
denominador que represente todo o diagrama de blocos. Portanto, passar de representação
de blocos para função de transferência.
𝑈(𝑠) 𝐶(𝑠)
= 𝐺(𝑠) 𝑒 = 𝐻(𝑠)
𝑋(𝑠) 𝑈(𝑠)
115
Então,
𝐶(𝑠)
𝐶(𝑠) = 𝐻(𝑠)𝐺(𝑠)𝑋(𝑠) → = 𝐺(𝑠)𝐻(𝑠)
𝑋(𝑠)
→
Figura 4-3: Blocos em Série – Álgebra de Blocos
𝑈 (𝑠) 𝑈 (𝑠)
= 𝐺(𝑠) 𝑒 = 𝐻(𝑠) 𝑒 𝐶(𝑠) = 𝑈 (𝑠) + 𝑈 (𝑠)
𝑋(𝑠) 𝑋(𝑠)
𝐶(𝑠)
C(s) = G(s)X(s) + H(s)X(s) = [G(s) + H(s)]X(s) → = 𝐺(𝑠) + 𝐻(𝑠)
𝑋(𝑠)
→
Figura 4-4: Blocos em Paralelo – Álgebra de blocos
Neste caso, ocorre um laço onde a saída é somada com a entrada formando o laço
de realimentação. Na figura abaixo a realimentação é unitária, representada apenas por
uma linha. A origem do nome “Malha Fechada” vem da presença do laço de
realimentação.
116
Figura 4-5: Blocos em Realimentação
𝐶(𝑠) 𝐺(𝑠)
C(s) = G(s)[R(s) – C(s)] → [1 + G(s)]C(s) = G(s)R(s) → =
𝑅(𝑠) 1 + 𝐺(𝑠)
4.2.4 Exemplos
117
C(s) = M(s)G(s)[R(s) – H(s)C(s)]
𝐶(𝑠) 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)
[1 + M(s)G(s)H(s)]C(s) = M(s)G(s)R(s) → =
𝑅(𝑠) 1 + 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)𝐻(𝑠)
No diagrama de blocos acima E(s), X(s) e U(s) foram adicionados para realizar o
fechamento da malha. Portanto, tem-se que,
Dica: Nomes dos sinais podem ser adicionados para facilitar a solução. Em geral, após
um somador é um bom lugar para dar um nome.
118
O primeiro passo para a solução é a colocação de nomes de sinais em pontos
estratégicos para ajudar a solução, como por exemplo E(s) e X(s) adicionados abaixo.
119
𝑅(𝑠) − [1 + 𝐻 𝐻 𝐺 ]𝐶(𝑠)
[1 + 𝐻 𝐺 𝐺 ]𝐶(𝑠) = 𝐺 𝐺 𝐺
1−𝐻 𝐺 𝐺
Rearranjando,
Chegando a,
𝐶(𝑠) 𝐺 𝐺 𝐺
=
𝑅(𝑠) 1 − 𝐻 𝐺 𝐺 + 𝐻 𝐺 𝐺 + 𝐺 𝐺 𝐺
Observe que as movimentações abaixo não são as únicas possíveis, mas são as
mais encontradas na prática da solução.
𝐹(𝑠)
𝐶(𝑠) = + 1 𝐺(𝑠)𝑀(𝑠)𝐸(𝑠) = [F(s) + G(s)]M(s)E(s)
𝐺(𝑠)
120
Figura 4-11: Álgebra de Blocos – Paralelo avanço
𝑀 (𝑠 ) 𝑀 (𝑠 )𝐺 (𝑠 )
C(s) = G(s) R(s) = 𝑅(𝑠)
1 + 𝑀 (𝑠 ) 𝐹 (𝑠 ) 1 + 𝑀 (𝑠 ) 𝐹 (𝑠 )
𝑀(𝑠)𝐺(𝑠) 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)
𝐶(𝑠) = 𝑅(𝑠) = 𝑅(𝑠)
𝐹(𝑠) 1 + 𝑀(𝑠)𝐹(𝑠)
1 + 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)
𝐺(𝑠)
121
1 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)
𝐶(𝑠) = 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)𝑅(𝑠) = 𝑅(𝑠)
1 + 𝑀(𝑠)𝐹(𝑠) 1 + 𝑀(𝑠)𝐹(𝑠)
𝐶(𝑠) 𝐺(𝑠)𝑀(𝑠)
=
𝑅(𝑠) 1 − 𝑀(𝑠)𝐹(𝑠)
𝐶(𝑠) 1 𝐺(𝑠)𝑀(𝑠)
= 𝐺(𝑠)𝑀(𝑠) =
𝑅(𝑠) 1 − 𝑀(𝑠)𝐹(𝑠) 1 − 𝑀(𝑠)𝐹(𝑠)
122
Figura 4-18: Álgebra de Blocos – Sistema em somatório – Saída
4.3.4 Resumo
123
Mudança Sistema Original Sistema Equivalente
Sistema em
Série
Sistema em
Paralelo
Sistema com
Realimentação
Negativa
Deslocamento
de ponto de
soma
Deslocamento
entre pontos de
soma
Deslocamento
de ponto de
realimentação
4.3.5 Exemplos
124
Exemplo 1: Simplificar o diagrama de blocos abaixo para encontrar C(s)/R(s).
Desta forma,
125
Figura 4-22: Blocos exemplo 03 – Movendo Realimentação – Etapa 1
Desta forma,
Solução 1: Solução por álgebra de blocos, assim como mencionado acima, não é
única e pode ser feita de diversas formas.
126
Figura 4-25: Etapa 1
Resolvendo a realimentação,
Resultando em,
𝐺 𝐺 𝐺
𝐶(𝑠) 1−𝐻 𝐺 𝐺 +𝐻 𝐺 𝐺 𝐺 𝐺 𝐺
= =
𝑅(𝑠) 1 + 𝐺 𝐺 𝐺 1−𝐻 𝐺 𝐺 +𝐻 𝐺 𝐺 +𝐺 𝐺 𝐺
1−𝐻 𝐺 𝐺 +𝐻 𝐺 𝐺
127
Solução #2: Solução por álgebra de blocos.
128
( )
Resolvendo a realimentação positiva de G1(s) com ( ) ( )𝑮𝟐(𝒔)
e H1(s) em
série com G3(s),
𝐺1(𝑠)𝐺(2)
1 + 𝐻2(𝑠)𝐺3(𝑠)𝐺2(𝑠)
𝐺3(𝑠)
𝐺1(𝑠)𝐺(2)
1− 𝐻1(𝑠)
1 + 𝐻2(𝑠)𝐺3(𝑠)𝐺2(𝑠)
𝐺1(𝑠)𝐺2(𝑠)𝐺3(𝑠)
=
1 + 𝐻2(𝑠)𝐺2(𝑠)𝐺3(𝑠) − 𝐺1(𝑠)𝐺2(𝑠)𝐻1(𝑠)
𝐺1(𝑠)𝐺2(𝑠)𝐺3(𝑠)
𝐶(𝑠) 1 + 𝐻2(𝑠)𝐺2(𝑠)𝐺3(𝑠) − 𝐺1(𝑠)𝐺2(𝑠)𝐻1(𝑠)
= 𝑇(𝑠) = =
𝑅(𝑠) 𝐺1(𝑠)𝐺2(𝑠)𝐺3(𝑠)
1+
1 + 𝐻2(𝑠)𝐺2(𝑠)𝐺3(𝑠) − 𝐺1(𝑠)𝐺2(𝑠)𝐻1(𝑠)
𝐺1(𝑠)𝐺2(𝑠)𝐺3(𝑠)
1 + 𝐻2(𝑠)𝐺2(𝑠)𝐺3(𝑠) − 𝐺1(𝑠)𝐺2(𝑠)𝐻1(𝑠) + 𝐺1(𝑠)𝐺2(𝑠)𝐺3(𝑠)
129
Figura 4-31: Diagrama Inicial
Observe que agora os termos em realimentação estão em paralelo entre si, sendo
assim, podem ser agrupados conforme,
130
𝐶(𝑠) 𝐺1𝐺2𝐺3 𝐺1𝐺2𝐺3
= 𝑇(𝑠) = =
𝑅(𝑠) 𝐻1 𝐻2 𝐺1𝐺3 − 𝐻1𝐺1 + 𝐻2𝐺3
1 + 1 − 𝐺3 + 𝐺1 𝐺1𝐺2𝐺3 1 + 𝐺1𝐺2𝐺3 𝐺1𝐺3
=
Simplificando,
𝐶(𝑠) 𝐺1𝐺2𝐺3
= 𝑇(𝑠) =
𝑅(𝑠) 1 + 𝐺2(𝐺1𝐺3 − 𝐻1𝐺1 + 𝐻2𝐺3)
131
Substituindo (III) em (II),
𝑅(𝑠)𝐷(𝑠)
𝑈(𝑠) = (𝐼𝑉)
1 + 𝑃(𝑠)𝑀(𝑠)𝐷(𝑠) − 𝑃(𝑠)𝐺(𝑠)𝐻(𝑠)
P(s)G(s)D(s)R(s) B(s)D(s)R(s)
C(s) = −
1 + P(s)M(s)D(s) − P(s)G(s)H(s) 1 + P(s)M(s)D(s) − P(s)G(s)H(s)
𝑃(𝑠)𝐺(𝑠)𝐷(𝑠)
𝐶(𝑠)=R(𝑠)
1+P(𝑠)𝑀(𝑠)𝐷(𝑠) − P(𝑠)𝐺(𝑠)𝐻(𝑠)
𝐵(𝑠)𝐷(𝑠)
−
1+P(𝑠)𝑀(𝑠)𝐷(𝑠) − P(𝑠)𝐺(𝑠)𝐻(𝑠)
𝐷(𝑠)[𝑃(𝑠)𝐺(𝑠) − 𝐵(𝑠)]
𝐶(𝑠)=R(𝑠)
1+P(𝑠)𝑀(𝑠)𝐷(𝑠) − P(𝑠)𝐺(𝑠)𝐻(𝑠)
Portanto,
Solução 2: Álgebra de blocos, como dito anteriormente, pode ser feita de maneiras
variadas. A seguir tem-se uma dessas muitas maneiras.
132
Figura 4-35: Etapa 1
Avançando B(s),
133
Figura 4-38: Etapa 4
Simplificando,
Portanto,
134
O diagrama de blocos apresentado é mais facilmente resolvido através da álgebra
de blocos. Simplificando os paralelos,
Avançando o paralelo,
Resolvendo o paralelo,
135
Resolvendo a realimentação unitária da direita,
Simplificando as realimentações,
Portanto,
𝐶(𝑠) 𝐺 𝐺 [𝐺 + 𝐺 ] + 𝐺 [𝐺 + 𝐺 ]
=
𝑅(𝑠) 1 + 𝐺 + [𝐺 + 𝐺 𝐺 + 𝐺 𝐺 𝐺 ][𝐺 + 𝐺 ] + 𝐺 𝐺 [𝐺 + 𝐺 ]
136
𝐶(𝑠) = 𝐺 𝑋(𝑠) (I)
𝑋(𝑠) = 𝐺 𝑈(𝑠) − 𝐶(𝑠) + (𝐺 + 𝐺 )𝐸(𝑠) (II)
𝑈(𝑠) = (𝐺 + 𝐺 )𝐸(𝑠) (III)
𝐸(𝑠) = 𝑅(𝑠) − 𝐺 𝑈(𝑠) − 𝐺 𝐶(𝑠) (IV)
𝑅(𝑠) − 𝐺 𝐶(𝑠)
(1 + 𝐺 )𝐶(𝑠) = [(𝐺 + 𝐺 )𝐺 + (𝐺 + 𝐺 )]𝐺
1 + 𝐺 (𝐺 + 𝐺 )
Chegando a,
137
Exemplo 3: Simplificar o diagrama a seguir para encontrar C(s)/R(s).
Sistema de equações,
138
[1 + HG + G G H + G G ]C(s) = [G + G G ]R(s)
Portanto,
𝐶(𝑠) 𝐺 𝐺 +𝐺
=
𝑅(𝑠) 1 + 𝐻[𝐺 + 𝐺 + 𝐺 ] + 𝐺 𝐺
139
5. A figura abaixo mostra um sistema com duas entradas e duas saídas. Determine
C1(s)/R1(s), C1(s)/R2(s), C2(s)/R1(s) e C2(s)/R2(s). (Ao determinar as saídas
correspondentes a R1(s), considere R2(s) = 0 e vice-versa.)
140
8. Simplifique o diagrama de blocos mostrado na figura abaixo e obtenha a função de
transferência de malha fechada C(s)/R(s).
9. A figura abaixo mostra um sistema de malha fechada com uma entrada de referência e
um distúrbio de entrada. Obtenha a expressão para a saída C(s) quando tanto as entradas
de referência como a de distúrbio estiverem presentes.
141
11. Simplifique o diagrama de blocos a seguir e determine a função de transferência
C(s)/R(s).
142
14. Para o diagrama de blocos que se segue, simplifique-o e determine C(s)/R(s).
143
4.6 Respostas
( )
1.
( )
= .
( )
2.
( )
= 𝐺 𝐺 + 𝐺 + 1.
( )
3.
( )
=( )( )
.
( ) ( )
4.
( )
= 1+ ( ) + ( )
;
( )
( ) ( )
( )
= 1+ ( ) ( )
+𝐺 .
( )
( )
5.
( )
= ;
( )
( )
= ;
( )
( )
= ;
( )
( )
= .
( )
6. = .
( ) ( )( )
( ) ( )
7.
( )
= ( )
.
( ) ( )
8.
( )
= ( )( )
.
( )
9. 𝐶(𝑠) = 𝑅(𝑠) + .
( ) ( )
10.
( )
= 𝐺𝐺 + ( )
;
144
( ) ( )
( )
= ( )
+1 .
( ) G1( )G5( )
13. ( )
= 1+G1( )G5( )G8( )+G1( )G2( )+G1( )G3( )G5( )[G6( )G7( )+G4( )]
145
4.7 Prova Remota 2020/1
Observação: Pelo menos um deles deve ser resolvido por álgebra de blocos e pelo menos
um deles deve ser resolvido por equações.
𝐶(𝑠) (1 − 𝐻𝐺𝑃)𝐹 − 𝐺𝑃 + 𝐵
Diagrama 2: =𝐷
𝑅(𝑆) 1 − 𝑃(𝐻𝐺 + 𝑀𝐷)
146
𝐶(𝑠) (𝑀 + 𝐹)𝐺 − 𝐵
Diagrama 3: =𝐻
𝑅(𝑠) 1 + (𝐴 − 𝑄𝐹)𝐺𝐻
147
Capítulo 5
𝑌(𝑠) 25 25 25
𝐺(𝑠) = = = =
𝑈(𝑠) 𝑠 + 𝑠 + 25 1 1 1 99
𝑠+2 + 25 − 4 𝑠+2 + 4
25
=
1 3√11
𝑠+2 + 2
1 3√11
𝑠 , =− ±𝑗
2 2
Neste caso, observa-se que uma parte da resposta permanece e uma parte da
resposta desaparece com o tempo. A parte que desaparece com o tempo é chamada de
Resposta Transitória e a parte que permanece de Resposta em Regime Permanente ou
Resposta Estacionária.
A resposta em regime permanente não precisa ser constante com o tempo. Por
exemplo, calculando a resposta 𝑦(𝑡) para uma entrada 𝑢(𝑡) = sin 15𝑡,
148
200 15
𝑦(𝑡) = − 𝑠𝑖𝑛(15𝑡) − 𝑐𝑜𝑠(15𝑡)
1609 1609
5 3√11 3√11
+ 𝑒 33 𝑐𝑜𝑠 𝑡 − 401√11 𝑠𝑖𝑛 𝑡 𝑝/𝑡 > 0
17699 2 2
25 25 25
𝐺(𝑗15) = = =
(𝑗15) + (𝑗15) + 25 −225 + (𝑗15) + 25 𝑗15 − 200
Onde 𝑐(𝑡) representa a resposta do sistema. Para garantir que 𝑐(𝑡) exista, o sistema deve
ser classificado com Assintoticamente Estável, que significa que todos os polos devem
possuir parte real menor que zero e que a entrada não possua termos que oscilam.
149
O valor final está relacionado ao valor final na forma de uma constante. Resposta
em regime permanente ou resposta estacionária está associada à conduta do sistema
quando o tempo tender ao infinito.
Exemplo: Calcular o valor final da função de transferência abaixo para uma entrada tipo
degrau unitário utilizando o teorema do valor final,
𝑌(𝑠) 25
𝐺(𝑠) = =
𝑈(𝑠) 𝑠 + 𝑠 + 25
25 1
𝑙𝑖𝑚 𝑦(𝑡) = 𝑙𝑖𝑚𝑠𝑌(𝑠) = 𝑙𝑖𝑚𝑠𝐺(𝑠)𝑈(𝑠) = 𝑙𝑖𝑚𝑠 =1
→ → → → 𝑠 + 𝑠 + 25 𝑠
25 15
𝑙𝑖𝑚 𝑦(𝑡) = 𝑙𝑖𝑚𝑠𝑌(𝑠) = 𝑙𝑖𝑚𝑠𝐺(𝑠)𝑈(𝑠) = 𝑙𝑖𝑚𝑠 =0
→ → → → 𝑠 + 𝑠 + 25 𝑠 + (15)
Comentário: Quando é utilizada uma entrada degrau unitário, o valor final pode ser
facilmente encontrado fazendo “s = 0” na função de transferência pois, como observado
no exemplo acima,
25 𝟏 25
𝑙𝑖𝑚 𝑦(𝑡) = 𝑙𝑖𝑚𝑠𝑌(𝑠) = 𝑙𝑖𝑚𝑠𝐺(𝑠)𝑈(𝑠) = 𝑙𝑖𝑚𝒔 = 𝑙𝑖𝑚 =1
→ → → → 𝑠 + 𝑠 + 25 𝒔 → 𝑠 + 𝑠 + 25
Onde 𝐺(𝑠) é função de transferência que correlaciona a entrada 𝑅(𝑠) com a saída 𝐶(𝑠).
Exemplo: Calcular o erro estacionário para a função de transferência abaixo para uma
entrada degrau unitário.
𝑌(𝑠) 25
𝐺(𝑠) = =
𝑈(𝑠) 𝑠 + 𝑠 + 25
Solução,
150
𝑌(𝑠)
𝑙𝑖𝑚[𝑢(𝑡) − 𝑦(𝑡)] = 𝑙𝑖𝑚𝑠[𝑈(𝑠) − 𝑌(𝑠)] = 𝑙𝑖𝑚𝑠 1 − 𝑈(𝑠) = 𝑙𝑖𝑚𝑠[1 − 𝐺(𝑠)]𝑈(𝑠)
→∞ → → 𝑈(𝑠) →
Substituindo os valores,
25 1
𝑙𝑖𝑚𝑠[1 − 𝐺(𝑠)]𝑈(𝑠) = 𝑙𝑖𝑚𝑠 1 − =0
→ → 𝑠 + 𝑠 + 25 𝑠
𝐾
𝐻(𝑠) = 𝑒
𝜏𝑠 + 1
Onde 𝐾 é o ganho
𝜏 é a Constante de Tempo
𝜃 é o atraso de transporte
𝐾 1 1 𝜏 1 1
𝐶(𝑠) = =𝐾 − =𝐾 −
𝜏𝑠 + 1 𝑠 𝑠 𝜏𝑠 + 1 𝑠 𝑠+1 𝜏
𝑐(𝑡) = 𝐾 1 − 𝑒 para t ≥ 0
Isto significa que a constante de tempo pode ser definida para um sistema sem
atraso de transporte como o tempo necessário para que a resposta do sistema alcance
63,2% da resposta em regime permanente. Observe que para este caso a resposta em
regime permanente é o valor final dado por 𝐾 para uma entrada degrau unitário.
𝑑 𝐾 𝐾
𝑐(𝑡) = 𝑒 =
𝑑𝑡 𝜏 𝜏
151
t = 1τ c(1τ) = K0,632
t = 2τ c(2τ) = K0,865
t = 3τ c(3τ) = K0,950
t = 4τ c(4τ) = K0,982
t = 5τ c(5τ) = K0,993
K
Inclinação 1/T
63,2% de K
0 T 2T 3T 4T 5T
Figura 5-2: Resposta de um sistema de 1ª ordem padrão para uma entrada degrau
unitário
1 1 1 𝜏 𝜏 1 𝜏 𝜏
𝐶 (𝑠 ) = = − + = − +
𝜏𝑠 + 1 𝑠² 𝑠² 𝑠 𝜏𝑠 + 1 𝑠 𝑠 𝑠+1
𝜏
Cuja transformada inversa de Laplace,
𝑐 (𝑡 ) = 𝑡 − 𝜏 + 𝜏𝑒 p/t ≥ 0
152
Significando que após a estabilização da resposta, a diferença entre a rampa
unitária e a resposta do sistema de 1ª ordem padrão sem atraso de transporte e com ganho
𝐾 = 1 é exatamente a constante de tempo.
5T
r(t) = t
Erro de Estado
4T
Permanente
3T
c(t)
2T
0
0 T 2T 3T 4T 5T 6T
Figura 5-3: Resposta de um sistema de 1ª ordem padrão para uma entrada rampa
unitária
𝐾 𝐾
𝐻 (𝑠) = 𝑒 𝐻 (𝑠) = 𝑒
𝜏𝑠 + 1 𝜏𝑠 + 1
63,2% de K
H1(s)
H2(s)
0 Theta T T+Theta
𝑐 (𝑡) = 𝐾 1 − 𝑒 para t ≥ 0
𝑐 (𝑡) = 𝐾 1 − 𝑒 para t ≥ θ
153
Outra representação para 𝑐 (𝑡) é dada utilizando o degrau unitário defasado do
atraso de transporte,
7 7
𝐺 (𝑠) = 𝑒 𝐺 (𝑠) = 𝑒
3𝑠 + 2 3𝑠 + 2
% Sistema sem atraso
Ga = tf(7,[3 2]);
1 1
𝐻 (𝑠) = 𝑒 𝐻 (𝑠) =
0.1𝑠 + 1 20𝑠 + 1
154
Sistema H2(s)
3
2.5
2
Amplitude
1.5
0
0 50 100 150
Tempo [s]
a) Sistema H1 b) Sistema H2
Figura 5-6: Efeitos da constante de tempo em sistemas de 1ª ordem
Observa-se que uma constante de tempo de 0.1 segundo foi suficiente para
acompanhar a entrada, mas para a constante de tempo de 20 segundos a resposta foi em
torno da média.
5.1.6 Exemplos
5
𝐻(𝑠) = 𝑒
4𝑠 + 7
Solução: Para resolver este problema, a função de transferência acima deve ser comparada
com uma função de transferência de 1ª ordem padrão, assim,
5
5 7
𝐻(𝑠) = 𝑒 → Forma padrão → 𝐻(𝑠) = 𝑒
4𝑠 + 7 4
7𝑠 +1
155
Assim, Ganho 𝐾 = 5/7
Constante de tempo 𝜏 = 4/7 segundos
Atraso de transporte 𝜃 = 2 segundos
A resposta ao degrau 3,
15 ( )/( / )
𝑐(𝑡) = 1−𝑒 1(𝑡 − 𝜃) para t ≥ 0
7
Resposta ao Degrau 3
2.5
2.1429
2
1.5
Amplitude
1.3525
0.5
0
0 1 2 2.5714 3 4 5 6
Tempo (sec)
Figura 5-7: Resposta temporal do exercício resolvido 1
𝐾𝜔
𝐺(𝑠) =
𝑠 + 2𝜁𝜔 𝑠 + 𝜔
Onde 𝐾 é o ganho
𝜁 é o fator de amortecimento
𝜔 é frequência natural em rad/s
Como o atraso de transporte apenas desloca no tempo a resposta, ele não será
considerado neste caso. As influências principais vêm do fator de amortecimento e da
frequência natural que altera os polos do sistema. As análises abaixo serão feitas
utilizando o degrau unitário.
156
Polos puramente imaginários: 𝑠 , = ± 𝑗𝜔 com 𝑗 = √−1
𝐾𝜔 1 1 𝑠
𝐶(𝑠) = =𝐾 − ⇒ 𝑐(𝑡) = 𝐾(1 − 𝑐𝑜𝑠(𝜔 𝑡)) 𝑝/𝑡 > 0
𝑠 +𝜔 𝑠 𝑠 𝑠 +𝜔
50 200
𝐺 (𝑠) = 𝑒 𝐺 (𝑠) =
𝑠 + 25 𝑠 + 100
3.5
3
G1(s)
2.5 G (s)
2
1.5
0.5
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
Figura 5-8: Sistemas de 2ª ordem sem amortecimento
157
𝐾𝜔 1 1 𝑠 + 2𝜁𝜔
𝐶(𝑠) = =𝐾 −
𝑠 + 2𝜁𝜔 𝑠 + 𝜔 𝑠 𝑠 𝑠 + 2𝜁𝜔 𝑠 + 𝜔
1 𝑠 + 2𝜁𝜔 1 𝑠 + 2𝜁𝜔
=𝐾 − =𝐾 −
𝑠 (𝑠 + 𝜁𝜔 ) + 𝜔 (1 − 𝜁 ) 𝑠 (𝑠 + 𝜁𝜔 ) + 𝜔
Rearranjando,
1 𝑠 + 𝜁𝜔 𝜁𝜔 𝜔
𝐶(𝑠) = 𝐾 − −
𝑠 (𝑠 + 𝜁𝜔 ) + 𝜔 𝜔 (𝑠 + 𝜁𝜔 ) + 𝜔
1 𝑠 + 𝜁𝜔 𝜁𝜔 𝜔
=𝐾 − −
𝑠 (𝑠 + 𝜁𝜔 ) + 𝜔 𝜔 1 − 𝜁 (𝑠 + 𝜁𝜔 ) + 𝜔
𝜁 1 1 1−𝜁
1 + = 𝑒 𝑡𝑎𝑛 𝜙 = =
1−𝜁 1−𝜁 𝜁 𝜁
1−𝜁
158
50 50
𝐺 (𝑠) = 𝑒 𝐺 (𝑠) =
𝑠 + 𝑠 + 25 𝑠 + 5𝑠 + 25
3.5
G3(s)
G4(s)
3
2.5
1.5
0.5
0
0 2 4 6 8 10 12
Figura 5-9: Influência do amortecimento em sistemas de 2ª ordem
50 200
𝐺 (𝑠) = 𝑒 𝐺 (𝑠) =
𝑠 + 2.5𝑠 + 25 𝑠 + 5𝑠 + 100
3
G5(s)
G6(s)
2.5
1.5
0.5
0
0 1 2 3 4 5 6
Figura 5-10: Influência da frequência natural em sistemas de 2ª ordem
159
Função de Transferência: 𝐺(𝑠) = =( )
Polos reais e iguais: 𝑠 , = −𝜔
𝐾𝜔 1 1 1 𝜔
𝐶(𝑠) = =𝐾 − −
(𝑠 + 𝜔 ) 𝑠 𝑠 𝑠+𝜔 (𝑠 + 𝜔 )
50 200
𝐺 (𝑠) = 𝑒 𝐺 (𝑠) =
𝑠 + 10𝑠 + 25 𝑠 + 20𝑠 + 100
G7(s)
1.5
G8(s)
0.5
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
160
Função de Transferência:
𝐾𝜔 𝐾𝜔
𝐺(𝑠) = =
𝑠 + 2𝜁𝜔 𝑠 + 𝜔 (𝑠 − 𝑠 )(𝑠 − 𝑠 )
𝐾𝜔 1 1 𝜔 1 𝜔 1
𝐶(𝑠) = =𝐾 − +
(𝑠 − 𝑠 )(𝑠 − 𝑠 ) 𝑠 𝑠 2𝑠 𝜁 − 1 𝑠 − 𝑠 2𝑠 𝜁 − 1 𝑠 − 𝑠
𝜔 𝜔 𝜔 𝑒 𝑒
𝑐(𝑡) = 𝐾 1 − 𝑒 + 𝑒 =𝐾 1− −
𝑠 2 𝜁 −1 𝑠 2 𝜁 −1 2 𝜁 −1 𝑠 𝑠
para t ≥ 0
50 50
𝐺 (𝑠) = 𝑒 𝐺 (𝑠) =
𝑠 + 20𝑠 + 25 𝑠 + 30𝑠 + 25
1.5
G9(s)
G10(s)
0.5
0
0 1 2 3 4 5 6
Figura 5-12: Influência do fator de amortecimento em sistemas de 2ª ordem
161
5.2.5 Curiosidades de sistemas de 2ª Ordem
𝐶(𝑠) 9
𝐺(𝑠) = = 𝑐𝑜𝑚 𝑟(𝑡) = 𝑠𝑖𝑛(3𝑡)
𝑅(𝑠) 𝑠 + 9
Então,
9 3 𝐴𝑠 + 𝐵 𝐶𝑠 + 𝐷𝑠 + 𝐸 1 3 3 𝑠 −9
𝐶(𝑠) = = + = −
𝑠 +9 𝑠 +9 𝑠 +9 (𝑠 + 9) 2 𝑠 + 9 2 (𝑠 + 9)
1 3 1 3 3 𝑠 −9 27
ℒ[𝑠𝑖𝑛(3𝑡)] − ℒ[𝑡 𝑐𝑜𝑠(3𝑡)] = − =
2 2 2 𝑠 + 9 2 (𝑠 + 9) (𝑠 + 9)
Então,
𝑐(𝑡) = 𝑠𝑖𝑛(3𝑡) − 𝑡 𝑐𝑜𝑠(3𝑡) para t ≥ 0
162
𝑐(𝑡) = 𝐾 1 − 𝑒 𝑐𝑜𝑠(𝜔 𝑡) + 𝑠𝑖𝑛(𝜔 𝑡) para t ≥ 0
𝑠 , = − 𝜁𝜔 ± 𝑗𝜔 ⎯ 𝑠 , = ± 𝑗𝜔
𝑠 , = − 𝜁𝜔 ± 𝑗𝜔 ⎯ 𝑠 , = −𝜔
Como ambos, o seno e a raiz quadrada tenderão para zero, é necessário aplicar
L’Hôpital, mas na forma expandida para o cálculo, assim,
𝜁 𝜔 𝑡 𝑐𝑜𝑠 𝜔 1−𝜁 𝑡
𝑠𝑖𝑛 𝜔 1−𝜁 𝑡 −
𝜁 ′ 1−𝜁
𝑙𝑖𝑚 𝑠𝑖𝑛 𝜔 1−𝜁 𝑡 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ 𝑙𝑖𝑚 =𝜔 𝑡
→ 1−𝜁 → 𝜁
−
1−𝜁
Então,
𝑐(𝑡) = 𝐾[1 − 𝑒 (1 + 𝜔 𝑡)] para t ≥ 0
𝜔 =𝜔 1−𝜁 ⎯⎯⎯⎯ 𝜔 = 𝑗𝜔 𝜁 − 1 = 𝑗𝜔
𝑠 , = − 𝜁𝜔 ± 𝑗𝜔 ⎯⎯⎯⎯ 𝑠
= −𝜁𝜔 ∓ 𝜔 𝜁 − 1 = −𝜁𝜔 ∓ 𝜔
,
𝜁
𝑐(𝑡) = 𝐾 1 − 𝑒 𝑐𝑜𝑠 𝑗𝜔 𝑡 + 𝑠𝑖𝑛 𝑗𝜔 𝑡 para t ≥ 0
𝑗 𝜁 −1
𝑒 +𝑒 𝑒 −𝑒
𝑐𝑜𝑠(𝜃) = e 𝑠𝑖𝑛(𝜃) =
2 2𝑗
Aplicando na resposta,
𝑒 +𝑒
𝑐𝑜𝑠 𝑗𝜔 𝑡 = = 𝑐𝑜𝑠ℎ 𝜔 𝑡
2
𝑒 −𝑒
𝑠𝑖𝑛 𝑗𝜔 𝑡 = = 𝑗 𝑠𝑖𝑛ℎ 𝜔 𝑡
2𝑗
163
Substituindo na resposta,
𝑒 +𝑒 𝜁𝜔 𝑒 −𝑒
𝑐(𝑡) = 𝐾 1 − 𝑒 +
2 𝑗𝜔 2𝑗
Rearranjando os termos,
𝑒
𝑐(𝑡) = 𝐾 1 − 𝜔 (𝑒 +𝑒 ) − 𝜁𝜔 (𝑒 −𝑒 )
2𝜔
𝑒
𝑐(𝑡) = 𝐾 1 − −𝜁𝜔 + 𝜔 𝑒 − −𝜁𝜔 − 𝜔 𝑒
2𝜔
Substituindo os polos,
𝑒
𝑐(𝑡) = 𝐾 1 − (𝑠 𝑒 −𝑠 𝑒 ) =
2𝜔
1
=𝐾 1− 𝑠 𝑒 𝑒 −𝑠 𝑒 𝑒
2𝜔
1
=𝐾 1− 𝑠 𝑒 −𝑠 𝑒
2𝜔
1
=𝐾 1− (𝑠 𝑒 −𝑠 𝑒 )
2𝜔 𝜁 −1
𝑠 𝑠 𝑒 𝑒
𝑐(𝑡) = 𝐾 1 − −
2𝜔 𝜁 −1 𝑠 𝑠
Expandindo as raízes,
𝜔 𝑒 𝑒
𝑐(𝑡) = 𝐾 1 − − para t ≥ 0
2 𝜁 −1 𝑠 𝑠
Neste caso, o sistema de 2ª ordem pode ser representado por dois sistemas de 1ª
ordem em série, por exemplo,
100
𝐺(𝑠) =
𝑠 + 25𝑠 + 100
164
100 1 1
𝐺(𝑠) = =
𝑠 + 25𝑠 + 100 0,2𝑠 + 1 0,05𝑠 + 1
5.2.7 Exemplos
/
𝐺 (𝑠) = → Forma padrão → 𝐺 (𝑠) = / /
Fator de amortecimento 𝜁 =
Entretanto, para as formas de G2(s) e G3(s) não são formas padrão. Para verificar
a influência dos zeros na função de transferência de uma função não padrão é apresentado
a resposta ao degrau unitário na figura abaixo.
0.7
0.6
Amplitude
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 2 4 6 8 10 12
Tempo (sec)
Figura 5-13: Resposta temporal do exercício resolvido 2
165
Curiosidades:
Uma forma alternativa de encontrar o valor do ganho (𝑘) para um sistema qualquer
é através da equação,
𝑐(∞) − 𝑐(0)
𝐾=
𝑟(∞) − 𝑟(0)
Onde os valores de 𝑐(∞), 𝑐(0), 𝑟(∞) e 𝑟(0) são dados pelos gráficos de resposta
𝑐(𝑡) e entrada 𝑟(𝑡).
De modo geral, pode ser observado que a resposta do sistema depende da entrada
e do tipo de polos. Polos complexos conjugados fazem o sistema oscilar, polos puramente
reais geram apenas exponenciais. Assim, em sistemas de ordem superior, isto é, 3ª ordem,
4ª ordem, etc., a resposta geral será uma composição de exponenciais puras e termos com
exponenciais multiplicando termos oscilantes.
5
𝐺(𝑠) =
(𝑠 + 1)(2𝑠 + 3𝑠 + 5)
3 5
2𝑠 + 3𝑠 + 5 → 𝑠 + 𝑠 + = 𝑠 + 2𝜁𝜔 𝑠 + 𝜔
2 2
√ √
Assim, 𝜔 = rad/s, 𝜁 = , 𝜔 = rad/s e 𝑠 , =− ±𝑗 .
166
36
𝐻(𝑠) =
(𝑠 + 3𝑠 + 9)(𝑠 + 4)
3 3√3
𝑠 , =− ±𝑗 𝑒 𝑠 , = ±𝑗2
2 2
9 16 3√3 √3 3√3
𝑐(𝑡) = 1 − (5 𝑐𝑜𝑠(2𝑡) + 6 𝑠𝑖𝑛(2𝑡)) − 𝑒 𝑐𝑜𝑠 𝑡 − 𝑠𝑖𝑛 𝑡 p/ t
61 61 2 6 2
≥0
Observa-se que os polos foram escolhidos para que a parte real fosse 5x maior
entre as funções de transferência, aplicando uma entrada degrau unitário obtêm-se as
respostas abaixo.
167
Step Response
1.8
G_1(s)
1.6 G_2(s)
1.4
1.2
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Time (seconds)
Figura 5-14: Resposta de sistema de ordem superior
25
𝐺 (𝑠) =
𝑠 + 5𝑠 + 25
Comentário: Aqui é apresentado apenas os casos em que os polos e zeros possuem parte
real negativa e são da forma puramente real.
25 12.5(𝑠 + 4) 25(𝑠 + 2)
𝐺 (𝑠) = 𝑒 𝐺 (𝑠) = 𝑒 𝐺 =
𝑠 + 5𝑠 + 25 𝑠 + 5𝑠 + 25 𝑠 + 5𝑠 + 25
168
Obtém-se a resposta ao degrau unitário abaixo. Observa-se que à medida que o
zero adicionado tem o seu módulo diminuído, o sistema responde mais rápido, porém, a
amplitude oscilação também aumenta. Por outro lado, se o zero apresentar um valor
negativo grande, ele praticamente não influencia na resposta.
50 200
𝐺 (𝑠) = 𝑒 𝐺 (𝑠) = 𝑒 𝐺
𝑠 + 5𝑠 + 25 (𝑠 + 5𝑠 + 25)(𝑠 + 4)
200
=
(𝑠 + 5𝑠 + 25)(𝑠 + 4)
169
5.6 Polos com o Matlab®
10 10
𝐺(𝑠) = =
(𝑠 + 2.4𝑠 + 9)(𝑠 + 2) 𝑠 + 4.4𝑠 + 13.8𝑠 + 18
Para o polo complexo conjugado ser um polo puramente real é necessário o seu
fator de amortecimento seja igual a unidade para eliminar a parte imaginária, assim, sua
frequência natural será igual à parte real.
𝑐(𝑡) = 𝐾 1 − 𝑒
𝜁
𝑐(𝑡) = 𝐾 1 − 𝑒 𝑐𝑜𝑠(𝜔 𝑡) + 𝑠𝑖𝑛(𝜔 𝑡)
1−𝜁
Assim,
1
𝑒 =𝑒 → 𝜏=
𝜁𝜔
170
A frequência natural e fator de amortecimento são extraídos dos polos complexos
conjugados observando que o módulo do polo é a frequência natural conforme,
(𝜁𝜔 ) + 𝜔 1−𝜁 =𝜔
(a) (b)
2. Para a resposta ao degrau abaixo, sabendo-se que a entrada aplicada foi um degrau de
amplitude 2, pede-se
a. Determinar a função de transferência de 1ª ordem padrão;
b. Com a função de transferência acima, trace o gráfico da resposta ao
degrau de amplitude 3 apontando os principais fatores no gráfico.
171
3. Desenhar a resposta ao degrau unitário das seguintes Funções de transferência abaixo
a) 𝐺(𝑠) = 𝑒
b) 𝐺(𝑠) = 𝑒
5. Um termômetro requer 1 minuto para indicar 98% da resposta a uma entrada em degrau.
Suponha que o termômetro seja um sistema de primeira ordem sem atraso de transporte
e com ganho unitário.
172
7. Considere um sistema de controle com realimentação unitária cuja função de
transferência de malha aberta seja:
𝐾
𝐺(𝑠) =
𝑠(𝐽𝑠 + 𝐵)
173
5.8 Respostas
( )
1. a)
( )
= e ;
( )
b)
( )
= e .
( )
2. a)
( )
= e ;
b) Resposta ao degrau 3:
3. a) b)
( ) ,
4. a)
( )
= 𝑒 ;
( )
b)
( )
= 𝑒 .
6. 𝐾 = 16;
𝑘 = 0,225.
174
7. Um aumento em 𝐾 diminui o erro estacionário da resposta à entrada em rampa
unitária, e um aumento em 𝐵 aumenta o erro, uma vez que este é sempre 𝐵/𝐾 para a
função de transferência de malha aberta 𝐺(𝑠) dada.
175
Capítulo 6
6.1 Introdução
Sistema sem controle, muitas vezes chamado de malha aberta, pode ser observado
na figura abaixo. Quem ajusta a reposta do sistema c(t) é o operador, ajustando a entrada
u(t).
176
Figura 6-3: Possíveis colocações do sistema de controle
𝑀 (𝑠) 𝐺 (𝑠)
𝑀(𝑠) = 𝑒 𝐺(𝑠) =
𝑀 (𝑠) 𝐺 (𝑠)
𝑀 (𝑠) 𝐺 (𝑠)
𝑀(𝑠)𝐺(𝑠) 𝑀 (𝑠) 𝐺 (𝑠) 𝑀 (𝑠)𝐺 (𝑠)
𝑇(𝑠) = = =
1 + 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)𝐻(𝑠) 𝑀 (𝑠) 𝐺 (𝑠) 𝑀 (𝑠)𝐺 (𝑠) + 𝑀 (𝑠)𝐺 (𝑠)
1+
𝑀 (𝑠) 𝐺 (𝑠)
177
Agora, para entender a influência dos polos na resposta de um sistema controlado,
será utilizado um sistema de 2ª ordem padrão conforme,
1∗5 1∗5
𝐺 (𝑠) = ; 𝐺 (𝑠) = ;
𝑠 + 2 ∗ 0.2 ∗ 5 ∗ 𝑠 + 5 𝑠 + 2 ∗ 0.7 ∗ 5 ∗ 𝑠 + 5
1 ∗ 10 1 ∗ 10
𝐺 (𝑠) = ; 𝐺 (𝑠) =
𝑠 + 2 ∗ 0.7 ∗ 10 ∗ 𝑠 + 10 𝑠 + 2 ∗ 1.0 ∗ 10 ∗ 𝑠 + 10
1 ∗ 10
𝐺 (𝑠) =
𝑠 + 2 ∗ 1.5 ∗ 10 ∗ 𝑠 + 10
Considera-se o controlador M(s) tal que a entrada seja e(t) e a saída seja u(t). No
controle de duas posições, o sinal u(t) permanece em um determinado valor máximo ou
em um valor mínimo, dependendo de o sinal de erro atuante ser negativo ou positivo.
178
𝑈 𝑝/𝑒(𝑡) > 0
𝑢(𝑡) =
𝑈 𝑝/𝑒(𝑡) < 0
O intervalo no qual o sinal de erro deve variar antes de ocorrer a comutação entre
U1 e U2 é denominado de Intervalo Diferencial. Esse intervalo é de suma importância pois
permite evitar que o sistema controlado oscile entre os dois estágios com muita
frequência. Tal oscilação pode provocar a redução da vida útil do equipamento.
179
Vale destacar que a extensão da histerese não deve ser muito grande, de modo a
evitar que a ativação ou desativação do sistema controlado demore a acontecer. No
exemplo do compressor do sistema de refrigeração, -4°C não pode ser uma temperatura
que prejudique significativamente o ambiente a ser resfriado. Além disso, outro tópico
que precisa ser levado em consideração no projeto de um controlador liga-desliga é a
possibilidade de as variações abruptas da saída causarem problemas aos componentes
envolvidos, tais como abertura de trincas devido à dilatação e à contração que podem
ocorrer em decorrência das variações de temperatura.
180
Onde que M(s) é a função de transferência do controlador PID, G(s) a função de
transferência do processo a ser controlado e H(s) a função de transferência do sensor de
medida.
𝑢(𝑡) = 𝐾 𝑒(𝑡)
𝑈(𝑠)
=𝐾
𝐸(𝑠)
𝐾 9
𝐶(𝑠) 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠) 𝑠 + 3𝑠 + 9 = 𝐾 9
= =
𝑅(𝑠) 1 + 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)𝐻(𝑠) 𝐾 9 𝑠 + 3𝑠 + 9 1 + 𝐾
1+
𝑠 + 3𝑠 + 9
Observa-se que, para um sistema de 2ª ordem padrão sem erro estacionário para
uma entrada degrau unitário,
181
𝑐(𝑡) = 1 − 𝑒 𝑐𝑜𝑠(𝜔 𝑡) − 𝑠𝑖𝑛(𝜔 𝑡) para t ≥ 0
Se 𝐾 aumenta,
o O sistema oscila mais e é menos amortecido, pois o fator de
amortecimento diminuiu;
o O sistema responde mais rápido, pois a frequência natural aumentou;
Erro estacionário,
o Análise para termo s0 ≠ 0,
Se não houver erro estacionário ele aparecerá;
Se houver erro estacionário ele pode ser reduzido, mas não eliminado;
o Análise para termo s0 = 0,
Erro estacionário é sempre eliminado.
1.4
1.2
Amplitude
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4
Tempo (sec)
182
𝜃(𝑠) 𝐾
=
𝑀(𝑠) 𝐽𝑠 + 𝑏𝑠
𝜃(𝑠) 𝐾 𝐾
=
𝑅(𝑠) 𝐽𝑠 + 𝑏𝑠 + 𝐾 𝐾
Desta forma, o sistema não possui erro estacionário para uma entrada tipo degrau.
𝑑
𝑢(𝑡) = 𝐾 𝑒(𝑡) + 𝑇 𝑒(𝑡)
𝑑𝑡
𝑈(𝑠)
= 𝐾 (𝑇 𝑠 + 1) = 𝐾 𝑠 + 𝐾
𝐸(𝑠)
183
9
𝐶(𝑠) 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠) 𝐾 (𝑇 𝑠 + 1)
= = 𝑠 + 3𝑠 +9
𝑅(𝑠) 1 + 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)𝐻(𝑠) 1 + 𝐾 (𝑇 𝑠 + 1) 9
𝑠 + 3𝑠 + 9
9𝐾 (𝑇 𝑠 + 1)
=
𝑠 + 3 + 9𝐾 𝑇 𝑠 + 9 1 + 𝐾
𝐶(𝑠) 9𝐾 (𝑇 𝑠 + 1) 4.5𝑠 + 45
= =
𝑅(𝑠) 𝑠 + 3 + 9𝐾 𝑇 𝑠 + 9 1 + 𝐾 𝑠 + 7.5𝑠 + 54
184
𝑈(𝑠) 𝑀(𝑠) 𝐾 (𝑇 𝑠 + 1)
= =
𝑅(𝑠) 1 + 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)𝐻(𝑠) 1 + 𝐾 (𝑇 𝑠 + 1) 9
𝑠 + 3𝑠 + 9
Realizando a simplificação,
𝑈(𝑠) 𝐾 (𝑇 𝑠 + 1)(𝑠 + 3𝑠 + 9)
=
𝑅(𝑠) 𝑠 + 3 + 9𝐾 𝑇 𝑠 + 9 1 + 𝐾
𝐾 𝑇 𝑠 + 1 + 3𝐾 𝑇 𝑠 + 3 + 9𝐾 𝑇 𝑠 + 9
=
𝑠 + 3 + 9𝐾 𝑇 𝑠 + 9 1 + 𝐾
𝑇 𝑠 𝑇 𝑠
𝑇 𝑠→ =
1 + 𝛾𝑇 𝑠 1 + 0.1𝑇 𝑠
𝑇 𝑠
𝑈(𝑠) 𝑀(𝑠) 𝐾 0.1𝑇 𝑠 + 1 + 1
= =
𝑅(𝑠) 1 + 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)𝐻(𝑠) 1 + 𝐾 𝑇 𝑠 9
0.1𝑇 𝑠 + 1 + 1
𝑠 + 3𝑠 + 9
185
Figura 6-15: Lei de controle u(t) para entrada degrau unitário, KP = 5 e Td = 0.1
𝑢(𝑡) = 𝐾 𝑒(𝑡)𝑑𝑡
𝑈(𝑠) 𝐾
=
𝐸(𝑠) 𝑠
Influência da Ação Integral: Para verificar a influência da ação integral, toma-se como
exemplo o controle integral de um sistema de 2ª ordem padrão com erro estacionário para
uma entrada degrau unitário conforme,
/
Com H(s) = 1 (sensor ideal), M(s) = KI/s (controle integral) e 𝐺(𝑠) = .
186
𝐾 9/2 9
𝐶(𝑠)
=
𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)
=
𝑠 𝑠 + 3𝑠 + 9
= 2𝐾
𝑅(𝑠) 1 + 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)𝐻(𝑠) 1 + 𝐾 9/2 9
𝑠 + 3𝑠 + 9𝑠 + 2 𝐾
𝑠 𝑠 + 3𝑠 + 9
Desta forma, verifica-se que à medida que KI aumenta, o sistema tende a ficar
mais oscilante e menos amortecido, se KI aumentar muito, pode acontecer de o sistema
ficar sem amortecimento e até mesmo aparecerem polos com parte real positiva. A partir
da simulação abaixo, verifica-se que, à medida que KI aumenta, o erro estacionário é
eliminado mais rápido.
187
Resposta ao Degrau Unitário
1.6
K = 0.5
I
1.4
K I = 2.5
1.2 K =5
I
Amplitude 1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Tempo (sec)
Figura 6-17: Influência da ação integral
1
𝑢(𝑡) = 𝐾 𝑒(𝑡) + 𝐾 𝑒(𝑡)𝑑𝑡 = 𝐾 𝑒(𝑡) + 𝑒(𝑡)𝑑𝑡
𝑇
𝑈(𝑠) 1 𝐾
=𝐾 1+ =𝐾 +
𝐸(𝑠) 𝑇𝑠 𝑠
𝐾 𝑇𝑠+𝐾 1 𝐾 𝐾
𝑈(𝑠) = = +
𝑇𝑠 𝑠 𝑠 𝑇𝑠
188
Cuja transforma inversa de Laplace fica,
𝐾
𝑢(𝑡) = 𝐾 + 𝑡 p/t ≥ 0
𝑇
Observe que quando t = 0, u(t) = Kp, quando t = Ti, u(t) =2 Kp. Isso significa que
Ti representa o tempo necessário para o controle integral dobrar a sua ação.
/
Com H(s) = 1 (sensor ideal), 𝑀(𝑠) = 𝐾 1+ (controle integral) e 𝐺(𝑠) = .
9
1 2
𝐶(𝑠) 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠) 𝐾 1+𝑇𝑠
𝑠 + 3𝑠 + 9
= = =
𝑅(𝑠) 1 + 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)𝐻(𝑠) 9
1 2
1+𝐾 1+𝑇𝑠
𝑠 + 3𝑠 + 9
9
(𝑇 𝑠 + 1)
𝐶(𝑠)
= 2𝐾
𝑅(𝑠) 𝑇 𝑠 + 3𝑇 𝑠 + 9𝑇 𝑠 + 9 𝐾 (𝑇 𝑠 + 1)
2
189
entre a saída e a entrada. Portanto nesse instante e(t) passa a ser nulo e a ação deixa de
atuar.
Nota-se que a ação integral do controlador PI atua fazendo o erro do sistema tender
a zero. Dessa maneira o erro estacionário passa a ser nulo, como pode ser observado no
gráfico de e(t) e de c(t).
𝑑 1
𝑢(𝑡) = 𝐾 𝑒(𝑡) + 𝑇 𝑒(𝑡) + 𝑒(𝑡)𝑑𝑡
𝑑𝑡 𝑇
𝑈(𝑠) 1 𝐾 𝑇 𝑇𝑠 +𝐾 𝑇𝑠+𝐾 𝐾
=𝐾 1+𝑇 𝑠+ = =𝐾 +𝐾 𝑠+
𝐸(𝑠) 𝑇𝑠 𝑇𝑠 𝑠
190
45(27𝑠 + 90𝑠 + 250)
=
90𝑠(𝑠 + 3𝑠 + 9) + 45(27𝑠 + 90𝑠 + 250)
45(27𝑠 + 90𝑠 + 250)
=
90𝑠 + 1485𝑠 + 4860𝑠 + 45 ∗ 250
Step Response
1.2
Malha Aberta
Malha Fechada
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5
Time (seconds)
191
Figura 6-23: Malha Fechada com distúrbio de saída
Chegando a,
1 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)
𝐶(𝑠) = 𝐷(𝑠) + 𝑅(𝑠)
1 + 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠) 1 + 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)
1 1 1
C(s) D(s)
1 M(s)G(s) 0.15s 1.5s 3
2
20 s
1
0.5s s s 25
2
0.5s s s 25
2
1
0.5s s s 25 20 0.15s 1.5s 3 s
2 2
Verificando o erro estacionário,
0.5𝑠(𝑠 + 𝑠 + 25) 1
= 𝑙𝑖𝑚𝑠 0 − =0
→ 0.5𝑠(𝑠 + 𝑠 + 25) + 20(0.15𝑠 + 1.5𝑠 + 3) 𝑠
192
Abaixo, a simulação do sistema completo admitindo que o distúrbio ocorre em 6
segundos para evidenciar a rejeição à distúrbio do sistema.
2.5
Sem Controle
Controlador PID
2
1.5
0.5
0
0 2 4 6 8 10 12
Tempo [s]
Figura 6-25: Exemplo de rejeição a distúrbios
193
2
Erro e(t)
Lei u(t)
1.5 Resposta c(t)
0.5
-0.5
-1
0 0.5 1 1.5 2 2.5
Para escolher os polos com o controlador PID, deve ser lembrado que são três
constantes para serem estabelecidas; para que o sistema em malha fechada não apresente
erro estacionário, haverá a necessidade da presença do integrador.
De modo geral para que seja possível escolher exatamente os polos do sistema
controlado é necessário que a planta G(s) e sensor H(s) tenham no máximo 2 polos, que
juntamente com o controlador PID, que adiciona mais um polo, formando um sistema de
3ª ordem. Pois, o controlador PID tem 3 constantes e necessário 3 polos para ajustar as
constantes.
Exemplo 1: Este pode ser escolhido os polos. Supondo o sistema abaixo, com 𝐺(𝑠) =
e H(s) = 1
194
Figura 6-27: Sistema simples de controle em realimentação
Observe que G(s) é de 2ª ordem e H(s) não introduz uma ordem, como o PID
aumentará em uma ordem, o sistema em malha fechada será de 3ª ordem. Então, pode-se
encontrar os valores das constantes do controlador PID para que o sistema em malha
fechada possua os polos com frequência natural 5 rad/s e fator de amortecimento 0.7 e há
a necessidade de adicionar mais um polo que pode ser um polo puramente real com
constante de tempo τ = 0.1.
Montando o denominador,
1 9
𝐶(𝑠) 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠) 𝐾𝑝 1 + 𝑇𝑑𝑠 + 𝑇𝑖𝑠
= = 𝑠 + 𝑠+9 =
𝑅(𝑠) 1 + 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)𝐻(𝑠) 1 + 𝐾𝑝 1 + 𝑇𝑑𝑠 + 1 9
𝑇𝑖𝑠 𝑠 + 𝑠 + 9
𝐾𝑝𝑇𝑑𝑇𝑖𝑠 + 𝐾𝑝𝑇𝑖𝑠 + 𝐾𝑝 9
𝑇𝑖𝑠 𝑠 +𝑠+9
=
𝐾𝑝𝑇𝑑𝑇𝑖𝑠 + 𝐾𝑝𝑇𝑖𝑠 + 𝐾𝑝 9
1+ 𝑇𝑖𝑠 𝑠 +𝑠+9
9(𝐾𝑝𝑇𝑑𝑇𝑖𝑠 + 𝐾𝑝𝑇𝑖𝑠 + 𝐾𝑝)
= =
𝑇𝑖𝑠(𝑠 + 𝑠 + 9) + 9(𝐾𝑝𝑇𝑑𝑇𝑖𝑠 + 𝐾𝑝𝑇𝑖𝑠 + 𝐾𝑝)
Observa-se que,
195
95 = 9(1 + 𝐾𝑝) → 𝐾𝑝 = 86/9
17 = 1 + 9𝐾𝑝𝑇𝑑 → 𝑇𝑑 = 8/43
250 = 9𝐾𝑝/𝑇𝑖 → 𝑇𝑖 = 43/125
Step Response
1.6
1.4
1.2
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0 2 4 6 8 10 12
Time (seconds)
Exemplo 2: Este NÃO pode ser escolhido os polos. Supondo o sistema abaixo, com
𝐺(𝑠) = e 𝐻(𝑠) =
1 9
𝐶(𝑠) 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠) 𝐾𝑝 1 + 𝑇𝑑𝑠 + 𝑇𝑖𝑠
= = 𝑠 + 𝑠+9 =
𝑅(𝑠) 1 + 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)𝐻(𝑠) 1 + 𝐾𝑝 1 + 𝑇𝑑𝑠 + 1 9 10
𝑇𝑖𝑠 𝑠 + 𝑠 + 9 𝑠 + 10
196
𝐾𝑝𝑇𝑑𝑇𝑖𝑠 + 𝐾𝑝𝑇𝑖𝑠 + 𝐾𝑝 9
𝑇𝑖𝑠 𝑠 +𝑠+9
= =
𝐾𝑝𝑇𝑑𝑇𝑖𝑠 + 𝐾𝑝𝑇𝑖𝑠 + 𝐾𝑝 9 10
1+ 𝑇𝑖𝑠 𝑠 + 𝑠 + 9 𝑠 + 10
Comparando os denominadores,
O termo derivativo causa um problema para a simulação do sistema, pois ele não
pode ser simulado diretamente em sistemas de controle. Pois gera uma função de
transferência imprópria se observada a saída do controlador conforme apresentada
abaixo.
𝑁(𝑠)
𝐶(𝑠) 𝑇𝑑𝑠 𝑇𝑑𝑠𝑁(𝑠)
𝐷(𝑠)
= =
𝑅(𝑠) 𝑁(𝑠) 𝐷(𝑠) + 𝑇𝑑𝑠𝑁(𝑠)
1 + 𝑇𝑑𝑠
𝐷(𝑠)
197
Como o grau do denominador D(s) é maior ou igual ao grau do numerador N(s) a
função de transferência de malha fechada é uma função própria e pode ser simulada.
Entretanto, se o fechamento da malha for feito para calcular a saída do controlador,
𝑈(𝑠) 1 𝐾 𝑇 𝑇𝑠 +𝐾 𝑇𝑠+𝐾
=𝐾 1+𝑇 𝑠+ =
𝐸(𝑠) 𝑇𝑠 𝑇𝑠
Que corresponde a função de transferência imprópria que não pode ser fisicamente
realizável, podendo ser substituída pela aproximação numérica de uma derivada de 1ª
ordem, mas isso causa problemas quando a entrada sofrer uma variação brusca, que
matematicamente significa que não pode ser aplicada a derivada neste ponto.
198
𝑇 𝑠
𝑇 𝑠→
1 + 𝛾𝑇 𝑠
𝑈(𝑠) 𝑇 𝑠 1 (1 + 𝛾)𝐾 𝑇 𝑇 𝑠 + 𝐾 (𝑇 + 𝛾𝑇 )𝑠 + 𝐾
=𝐾 1+ + =
𝐸(𝑠) 1 + 𝛾𝑇 𝑠 𝑇 𝑠 𝛾𝑇 𝑇 𝑠 + 𝑇 𝑠
Chegando a,
Outra variação é a Forma I-PD sendo que o termo de Kp também muda para a
realimentação conforme figura abaixo.
199
Figura 6-35: Controlador PID na forma I-PD
Chegando a,
𝐶(𝑠) 𝐼𝐺
=
𝑅(𝑠) 1 + 𝐾𝑝(1 + 𝐷 + 𝐼)𝐺
Figura 6-36: Controlador PID tradicional explodido usando termo derivativo com
aproximação de 1ª ordem
200
Figura 6-37: Respostas c(t), e(t) ao PID tradicional
Figura 6-39: Respostas c(t), u(t), e(t) ao PID usando alternativa para a derivada
201
Figura 6-40: Controlador PI-D explodido usando alternativa para a derivada
Figura 6-41: Respostas c(t), u(t), e(t) ao PI-D usando alternativa para a derivada
202
Figura 6-43: Respostas c(t), u(t), e(t) ao I-PD usando alternativa para a derivada
1.4
Normal
Alterado
1.2
PI-D
I-PD
0.8
0.6
0.4
0.2
0
1 1.5 2 2.5 3
Figura 6-44: Comparação das formas do controlador PID
Uma alternativa bastante utilizada para evitar que o início do processo a Lei de
Controle u(t) seja muito grande é apresentada abaixo, onde se observa a presença de uma
função de 1ª ordem entre a referência a ser seguida e o somador. Este sistema de 1ª ordem
faz com que a referência vá para 1 devagar, sem causar um salto.
203
Figura 6-45: Diagrama de blocos com sistema de 1ª ordem
204
Figura 6-47: Resposta ao degrau unitário
A curva com o formato em S pode ser caracterizada por duas constantes, o atraso
L e a constante de tempo T. O atraso e a constante de tempo são determinados
desenhando-se uma linha tangente no ponto de inflexão da curva com o formato em S e
determinando-se a interseção da linha tangente com o eixo do tempo.
5
𝐺(𝑠) =
(𝑠 + 1)(𝑠 + 2)(𝑠 + 3)
𝑇 1
𝐾 = 1.2 = 6.9 ; 𝑇 = 2𝐿 = 0.8 ; 𝑇 = 𝐿 = 0.2
𝐿 2
205
Gerando a resposta abaixo para o sistema controlado conforme programa.
% Cap_06_Exemplo_04.m - Ziegler-Nichols malha aberta
% Função de Transferência
G = tf(5,poly([-1 -2 -3]));
% Constantes
L = 0.4; T = 2.7-L;
% Ganhos do controlador
Kp = 1.2*T/L;
Ti = 2*L;
Td = 0.5*L;
M = tf([Kp*Td*Ti Kp*Ti Kp],[Ti 0]);
% Resposta controlada
figure;step(Ta)
% Resposta controlada
figure;step(Ta,Tb)
legend('Projetado','Ajustado')
206
De maneira geral, sempre deve-se fazer ajustes nos ganhos do controlador PID
baseado nas simulações para alcançar a resposta desejada, neste exemplo foi proposto
como no programa, mas não significa que será o mesmo ajuste para todas as
implementações.
80
𝐺(𝑠) =
𝑠 + 10𝑠 + 100
207
6.5 Exercícios Resolvidos
𝐶(𝑠) 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)
=
𝑅(𝑠) 1 + 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)𝐻(𝑠)
Observe que é possível fazer a movimentação do bloco G(s) para obter o resultado
de U(s) conforme U(s)/R(s),
𝑈(𝑠) 𝑀(𝑠)
=
𝑅(𝑠) 1 + 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)𝐻(𝑠)
208
Que pode ser conseguida utilizando,
𝐶(𝑠) 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)
= 𝑒 𝐶(𝑠) = 𝐺(𝑠)𝑈(𝑠)
𝑅(𝑠) 1 + 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)𝐻(𝑠)
𝐶(𝑠)
lim 𝑐(𝑡) = lim 𝑠𝐶(𝑠) = lim 𝑠 𝑅(𝑠) = lim 𝑠𝐺(𝑠)𝑅(𝑠)
→ → → 𝑅(𝑠) →
Onde c(t) é a resposta temporal para uma entrada r(t) do sistema g(t), sendo que C(s) é a
representação em Laplace da resposta, R(s) a representação em Laplace da entrada e G(s)
é a função de transferência do sistema. Notar que se a entrada for degrau unitário, o valor
final se resume a,
1
lim 𝑐(𝑡) = lim 𝑠𝐺(𝑠)𝑅(𝑠) = lim 𝑠𝐺(𝑠) = lim 𝐺(𝑠)
→ → → 𝑠 →
3 𝐾 5 3 5 40
lim 𝑠𝐺(𝑠)𝑅(𝑠) = lim 𝑠 = → 𝐾= → 𝐾=
→ → 2𝑠 + 3𝑠 + 8 𝑠 7 8 7 21
𝐾 8/5 9 𝐾 8 9 45
lim 𝑠𝐺(𝑠)𝑅(𝑠) = lim 𝑠 = → ∗ = → 𝐾=
→ → 3𝑠 + 𝑠 + 2 𝑠 7 2 5 7 28
209
Exercício #3: Sendo 𝐺(𝑠) = , projete um controlador PID, representado por M(s),
√
para que o sistema em malha fechada possua fator de amortecimento de e ω = 5 rad/s
e que não apresente erro estacionário.
𝑠 + 4𝑠 + 9 = (𝑠 + 2) + 9 − 4 = (𝑠 + 2) + 5
𝑠 , = −2 ± 𝑗√5
𝑠 = −10 → (𝑠 + 10)
√2
𝑠 +2 5𝑠 + 25 (𝑠 + 10) = 𝑠 + 5√2𝑠 + 25𝑠 + 10𝑠 + 50√2𝑠 + 250
2
= 𝑠 + 10 + 5√2 𝑠 + 25 + 50√2 𝑠 + 250
K T T s + K T s + Kp 7
M(s)G(s) Ts s + 4s + 9
T(s) = =
1 + M(s)G(s) K T T s + K T s + Kp 7
1+ Ts s + 4s + 9
Reagrupando,
210
7K T T s + 7K T s + 7Kp
T(s) =
T s + 4T + 7K T T s + 9T + 7K T s + 7K
7Kp
7K T s + 7K s + 𝑇
T(s) =
7Kp
s + 4 + 7K T s + 9 + 7K s + 𝑇
Igualando,
7Kp
= s + 4 + 7K T s + 9 + K s +
𝑇
= 𝑠 + 10 + 5√2 𝑠 + 25 + 50√2 𝑠 + 250
16 + 50√2
9 + 7K = 25 + 50√2 → 𝐾 =
7
7Kp 16 + 50√2
= 250 → 𝑇 =
𝑇 250
6 + 5√2
4 + 7K T = 10 + 5√2 → 𝑇 =
16 + 50√2
7
𝐶(𝑠) 𝐺(𝑠) 𝑠 + 4𝑠 +9 7
= = =
𝑈(𝑠) 1 − 𝐾 𝐺(𝑠) 1 − 𝐾 7 𝑠 + 4𝑠 + 9 − 7𝐾
𝑠 + 4𝑠 + 9
211
9
9 − 7𝐾 = 0 → 𝐾 =
7
Sendo que,
𝑀(𝑠) = 𝐾 (1 + 𝑇 𝑠)
𝐺(𝑠) 7
𝐶(s) 𝑀(s) 𝐾 (1 + 𝑇 𝑠)
1 − 𝐾 𝐺(𝑠) 𝑠 + 4𝑠
= =
𝑅(s) 𝐺(𝑠) 7
1 + 𝑀(s) 1 + 𝐾 (1 + 𝑇 𝑠)
1 − 𝐾 𝐺(𝑠) 𝑠 + 4𝑠
7𝐾 𝑇 𝑠 + 7𝐾
=
s + 4 + 7𝐾 𝑇 s + 7𝐾
𝑠 + 5√2𝑠 + 25
25
𝐾 =
7
25 5√2 − 4
4+7 𝑇 = 5√2 → 𝑇 =
7 24
212
7
𝐶(s) 𝑀(s)G(s) 𝐾 (1 + 𝑇 𝑠)
= = 𝑠 + 4𝑠 + 9
𝑅(s) 1 + 𝑀(s)𝐺(𝑠)𝐾 7
1 + 𝐾 (1 + 𝑇 𝑠) 𝐾
𝑠 + 4𝑠 + 9
7𝐾 𝑇 𝑠 + 7𝐾
=
s + 4 + 7𝐾 𝑇 𝐾 s + 9 + 7𝐾 𝐾
7𝐾 7𝐾 − 9
=1 → 𝐾 =
9 + 7𝐾 𝐾 7𝐾
s + 4 + 7𝐾 𝑇 𝐾 s + 9 + 7𝐾 𝐾 = 𝑠 + 5√2𝑠 + 25
16
9 + 7𝐾 𝐾 = 25 → 𝐾 =
7𝐾
7𝐾 − 9 16 25 16 16
= → 𝐾 = 𝑒 𝐾 = =
7𝐾 7𝐾 7 25 25
7 7
5√2 − 4 5√2 − 4
4 + 7𝐾 𝑇 𝐾 = 5√2 → 𝑇 = =
25 16 16
7 7
25
1
𝑀(𝑠) = 𝐾 1+𝑇 𝑠+
𝑇𝑠
213
1 7
𝐶(𝑠) 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠) 𝐾 1+𝑇 𝑠+𝑇𝑠
𝑠 + 4𝑠 + 9
= =
𝑅(𝑠) 1 + 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠) 1 + 𝐾 1 + 𝑇 𝑠 + 1 7
𝑇 𝑠 𝑠 + 4𝑠 + 9
Expandindo e simplificando,
𝐾 𝑇𝑇 𝑠 +𝐾 𝑇𝑠+𝐾 7
𝐶(𝑠) 𝑇𝑠 𝑠 + 4𝑠 + 9
= =
𝑅(𝑠) 𝐾 𝑇𝑇 𝑠 +𝐾 𝑇𝑠+𝐾 7
1+ 𝑇𝑠 𝑠 + 4𝑠 + 9
7 𝐾 𝑇𝑇 𝑠 +𝐾 𝑇𝑠+𝐾
= =
𝑇 𝑠 + 4𝑇 𝑠 + 9𝑇 𝑠 + 7 𝐾 𝑇 𝑇 𝑠 + 𝐾 𝑇 𝑠 + 𝐾
7 𝐾 𝑇𝑇 𝑠 +𝐾 𝑇𝑠+𝐾
=
𝑇 𝑠 + 𝑇 4 + 7𝐾 𝑇 𝑠 + 𝑇 9 + 7𝐾 𝑠 + 7𝐾
Dividindo por Tis para eliminar o termo Tis de “Tis³”, estando assim, na forma
padrão de 2ª Ordem “s²”.
𝐾
𝐶 7 𝐾 𝑇 𝑠+𝐾 +𝑇𝑠
= (∗)
𝑅 7𝐾
𝑠 + 4 + 7𝐾 𝑇 𝑠 + 9 + 7𝐾 + 𝑇𝑠
𝐶 7𝐾 𝑇 𝑠 + 7𝐾
= (∗∗)
𝑅 𝑠 + 4 + 7𝐾 𝑇 𝑠 + 9 + 7𝐾
25 − 9 16 5√2 − 4
𝐾𝑝 = = 𝑒 𝑇𝑑 =
7 7 16
16 5√2 − 4
M(s) = 1+ 𝑠
7 16
214
𝐶(𝑠)
lim (𝑟(𝑡) − 𝑐(𝑡)) = lim 𝑠(𝑅(𝑠) − 𝐶(𝑠)) = lim 𝑠(𝑅(𝑠) − 𝑅(𝑠))
→ → → 𝑅(𝑠)
1 7𝐾 𝑇 𝑠 + 7𝐾 1 7𝐾𝑝 16 9
lim 𝑠 − =1− = 1− =
→ 𝑠 𝑠 + 4 + 7𝐾 𝑇 𝑠 + 9 + 7𝐾 𝑠 9 + 7𝐾𝑝 9 + 16 25
Sendo:
𝐶(𝑠) 20 𝑋(𝑠) 10
= 𝐺(𝑠) = , = 𝐻(𝑠) =
𝑈(𝑠) 𝑠 + 𝑠 + 25 𝐶(𝑠) 𝑠 + 10
20
𝐶(𝑠) 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠) 𝐾 𝑇 𝑠+𝐾
= = 𝑠 + 𝑠 + 25 =
𝑅(𝑠) 1 + 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)𝐻(𝑠) 1 + 𝐾 𝑇 𝑠 + 𝐾 20 10
𝑠 + 𝑠 + 25 𝑠 + 10
5 20
4 𝑠 + 5 𝑠 + 𝑠 + 25
=
5 20 10
1 + 4𝑠 + 5 𝑠 + 10
𝑠 + 𝑠 + 25
Aplicando o teorema do valor final, para cada um dos sinais e aplicando uma
entrada degrau unitário em r(t),
215
C (s ) M (s ) G (s )
lim c( t ) lim sC(s) lim s R (s) lim s R (s )
t s 0 s 0 R (s) s 0 1 M (s)G (s) H (s )
5 20 5 * 20
s 5 2
lim s 4 s s 25 1
25
4
s 0 5 20 10 s 5 * 20 *10 5
1 s 5 2 1
4 s s 25 s 10 25 *10
X (s ) M ( s ) G (s ) H (s )
lim x ( t ) lim sX (s) lim s R (s) lim s R (s )
t s 0 s 0 R (s ) s 0 1 M (s ) G (s ) H (s )
5 20 10 5 * 20 * 10
s 5 2
lim s
4 s s 25 s 10 1
25 * 10
4
s 0 5 20 10 s 5 * 20 * 10 5
1 s 5 2 1
4 s s 25 s 10 25 * 10
10 41 4
𝑙𝑖𝑚𝑥(𝑡) = 𝑙𝑖𝑚𝑠𝑋(𝑠) = 𝑙𝑖𝑚𝑠𝐻(𝑠)𝐶(𝑠) = 𝑙𝑖𝑚𝑠 =
→∞ → → → 𝑠 + 10 5𝑠 5
E(s) 1
lim e( t ) lim s R (s) lim s R (s)
t s0 R (s) s0
1 M(s)G (s)H(s)
1 1 1 1 1
lim s
s0
1 5 s 5 20 10 s 5 * 20 * 10 1 4 5
1
4 2
s s 25 s 10 25 *10
X(s)
lim e( t ) lim sE (s) lim sR (s) X (s) lim s 1 R (s)
t s 0 s 0 s 0
R (s )
5 20 10
s 5 2
lim s 1
4 s s 25 s 10 1 1 4 1
s 0
1 5 s 5 20 10 s 5 5
s s 25 s 10
2
4
5 11
𝑙𝑖𝑚𝑢(𝑡) = 𝑙𝑖𝑚𝑠𝑈(𝑠) = 𝑙𝑖𝑚𝑠𝑀(𝑠)𝐸(𝑠) = 𝑙𝑖𝑚𝑠 𝑠+5 =1
→∞ → → → 4 5𝑠
216
Erro estacionário ou erro de regime permanente,
𝐶(𝑠) 4 1 1
𝑙𝑖𝑚[𝑟(𝑡) − 𝑐(𝑡)] = 𝑙𝑖𝑚𝑠[𝑅(𝑠) − 𝐶(𝑠)] = 𝑙𝑖𝑚𝑠 1 − 𝑅(𝑠) = 𝑙𝑖𝑚𝑠 1 − =
→∞ → → 𝑅(𝑠) → 5 𝑠 5
A seguir tem-se os gráficos das respostas temporais c(t), x(t), u(t) e e(t) para o
sistema com o controlador PD,
Figura 6-49: c(t) com controlador PD Figura 6-50: x(t) com controlador PD
Figura 6-51: u(t) com controlador PD Figura 6-52: e(t) com Controlador PD
Observa-se que a resposta do sistema controlado c(t) não é igual à referência a ser
seguida, mostrando que o sistema possui erro estacionário.
Sendo:
𝐶(𝑠) 20 𝑋(𝑠) 10
= 𝐺(𝑠) = , = 𝐻(𝑠) =
𝑈(𝑠) 𝑠 + 𝑠 + 25 𝐶(𝑠) 𝑠 + 10
217
Agora, adicionando um controlador PID, representado por M(s), com constantes
Kp = 5 e Td = ¼ segundos e Ti = ½ segundo. Verificar utilizando o teorema do valor final
todos os sinais apresentados no diagrama de blocos, para uma entrada degrau unitário.
11 1 5
(𝑇 𝑇 𝑠 +T s+1) 4 2 𝑠 + 2 s+1 𝑠 +5s+10
𝑀(𝑠)=K =5 =4
𝑇𝑠 1 𝑠
2𝑠
5
4 𝑠 + 5𝑠 + 10 20
𝑠 𝑠 + 𝑠 + 25 1
= 𝑙𝑖𝑚𝑠
→ 5 𝑠
𝑠 + 5𝑠 + 10 20 10
1+4 𝑠 𝑠 + 𝑠 + 25 𝑠 + 10
25𝑠 + 100𝑠 + 200
= 𝑙𝑖𝑚 𝑠 + 𝑠 + 25𝑠 =
→ 25𝑠 + 100𝑠 + 200 10
1+
𝑠 + 𝑠 + 25𝑠 𝑠 + 10
(25s +100s+200)(s+10)
= 𝑙𝑖𝑚 =1
→ (𝑠 +s +25s)(s+10)+10(25s +100s+200)
lim e( t ) lim sE (s) lim sR (s) X (s) lim sR (s) H(s)C(s)
t s 0 s 0 s 0
1 10 1 10 1
lim s lim s 1 1 1 0
s 0
s s 10 s s 0
s 10 s
𝑈(𝑠) 𝑀(𝑠)
𝑙𝑖𝑚𝑢(𝑡) = 𝑙𝑖𝑚𝑠𝑈(𝑠) = 𝑙𝑖𝑚𝑠 𝑅(𝑠) = 𝑙𝑖𝑚𝑠 𝑅(𝑠) =
→∞ → → 𝑅(𝑠) → 1 + 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)𝐻(𝑠)
218
5
4 𝑠 + 5𝑠 + 10
𝑠 1
= 𝑙𝑖𝑚𝑠
→ 5 𝑠
𝑠 + 5𝑠 + 10 20 10
1+4 𝑠 𝑠 + 𝑠 + 25 𝑠 + 10
5
4 𝑠 + 5𝑠 + 10
= 𝑙𝑖𝑚 𝑠 =
→ 25𝑠 + 100𝑠 + 200 10
1+
(𝑠 + 𝑠 + 25)𝑠 𝑠 + 10
5
(𝑠 + 𝑠 + 25)(𝑠 + 10) 𝑠 + 5𝑠 + 10 5
𝑙𝑖𝑚 4 =
→ (𝑠 + 𝑠 + 25)𝑠(𝑠 + 10) + 10(25𝑠 + 100𝑠 + 200) 4
1 𝑠 + 𝑠 + 25 1 5
𝑙𝑖𝑚𝑢(𝑡) = 𝑙𝑖𝑚𝑠𝑈(𝑠) = 𝑙𝑖𝑚𝑠 𝐶(𝑠) = 𝑙𝑖𝑚𝑠 =
→∞ → → 𝐺(𝑠) → 20 𝑠 4
𝐶(𝑠) 1
𝑙𝑖𝑚[𝑟(𝑡) − 𝑐(𝑡)] = 𝑙𝑖𝑚𝑠[𝑅(𝑠) − 𝐶(𝑠)] = 𝑙𝑖𝑚𝑠 1 − 𝑅(𝑠) = 𝑙𝑖𝑚𝑠[1 − 1] = 0
→∞ → → 𝑅(𝑠) → 𝑠
1.5
Saída c(t)
0.5
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4
Tempo (sec)
Figura 6-54: Comparação entre as respostas ao degrau unitário
As respostas temporais de c(t), x(t), u(t) e e(t) são demonstradas nos gráficos que
se seguem,
219
Figura 6-55: c(t) com controlador PID Figura 6-56: x(t) com controlador PID
Figura 6-57: u(t) com controlador PID Figura 6-58: e(t) com Controlador PID
Observa-se que neste caso o sistema controlado não possui erro estacionário.
220
A resolução do exercício anterior utilizando programa em Matlab é apresentado a
% Funções de Transferência
G = tf(20,[1 1 25]); %Planta
H = tf(10,[1 10]); %Sensor ideal
% Tempo de simulação
tt=3;
% Controlador PD
Kp = 5;
Td = 1/4;
M = tf([Kp*Td Kp],1);
gama=0.01;
PD = tf([Td 0],[gama*Td 1]); %Parcela derivativa do PD
M = Kp*(1+PD); %Controlador PD
MF_U = feedback(M,G*H)
figure
step(MF_U,tt)
title('Lei de Controle u(t)')
axis([0 tt -10 10])
seguir,
Curiosidade: Comparando os dois exemplos, pode ser afirmado que o controlador PID
ajusta a sua saída u(t) até que a entrada e(t) seja zero. Para demonstrar isso, deve ser
adicionado um erro entre C(s) e X(s) através da adição de um erro estacionário em H(s),
como por exemplo, fazendo,
8
𝐻(𝑠) =
𝑠 + 10
221
11 1 5
(𝑇 𝑇 𝑠 +T s+1) 4 2 𝑠 + 2 s+1 𝑠 +5s+10
𝑀(𝑠)=K =5 =4
𝑇𝑠 1 𝑠
2𝑠
𝐶(𝑠) 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)
𝑙𝑖𝑚𝑐(𝑡) = 𝑙𝑖𝑚𝑠𝐶(𝑠) = 𝑙𝑖𝑚𝑠 𝑅(𝑠) = 𝑙𝑖𝑚𝑠 𝑅(𝑠) =
→∞ → → 𝑅(𝑠) → 1 + 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)𝐻(𝑠)
5
4 𝑠 +5s+10 20 25s +100s+200
𝑠 𝑠 +s+25 1 𝑠 +s +25s
= 𝑙𝑖𝑚𝑠 = 𝑙𝑖𝑚 =
→ 5 𝑠 → 25s +100s+200 8
𝑠 +5s+10 20 8 1+
1+ 4 𝑠
𝑠 +s +25s s+10
𝑠 +s+25 s+10
(25s +100s+200)(s+10) 10 5
= 𝑙𝑖𝑚 = =
→ (𝑠 +s +25s)(s+10)+8(25s +100s+200) 8 4
1 𝑠 +s+25 5 1 25 5 25
𝑙𝑖𝑚𝑢(𝑡) = 𝑙𝑖𝑚sU(𝑠) = 𝑙𝑖𝑚𝑠 𝐶(𝑠) = 𝑙𝑖𝑚𝑠 . = . =
→∞ → → 𝐺(𝑠) → 20 4 𝑠 20 4 16
8 5 1 8 5
𝑙𝑖𝑚𝑥(𝑡) = 𝑙𝑖𝑚sX(𝑠) = 𝑙𝑖𝑚sH(𝑠)𝐶(𝑠) = 𝑙𝑖𝑚𝑠 . = . =1
→∞ → → → s+10 4 𝑠 10 4
𝐶(𝑠) 5 1 1
𝑙𝑖𝑚[𝑟(𝑡)-c(𝑡)] = 𝑙𝑖𝑚𝑠[𝑅(𝑠)-C(𝑠)] = 𝑙𝑖𝑚𝑠 1- 𝑅(𝑠) = 𝑙𝑖𝑚𝑠 1- =-
→∞ → → 𝑅(𝑠) → 4 𝑠 4
Os gráficos das respostas temporais c(t), x(t), u(t) e e(t) são apresentadas nos
gráficos seguintes,
222
Figura 6-59: c(t) com sensor não-ideal Figura 6-60: x(t) com sensor não-
ideal
Figura 6-61: u(t) com sensor não-ideal Figura 6-62: e(t) com sensor não-ideal
Exercício #6: Para observar que quem atua até o erro ser anulado é a parcela integral do
controlador PID, tem-se o seguinte exemplo.
223
Figura 6-63: Exemplo de controlador I-PD com alteração do termo derivativo
1 9 14.4
𝑅(𝑠) = , Kp = 5, Td = 0.1, Ti = 1, 𝐻(𝑠) = , 𝐺(𝑠) =
𝑠 s + 10 𝑠 + s + 16
1 𝑇𝑑𝑠
𝐶(𝑠) = 𝐺(𝑠)𝐾𝑝 (𝑅(𝑠) − 𝐻(𝑠)𝐶(𝑠)) − + 1 𝐻(𝑠)𝐶(𝑠)
𝑇𝑖𝑠 0.1𝑇𝑑𝑠 + 1
Rearranjando,
1 𝑇𝑑𝑠 1
1 + 𝐺(𝑠)𝐻(𝑠)𝐾𝑝 + +1 𝐶(𝑠) = 𝐺(𝑠)𝐾𝑝 𝑅(𝑠)
𝑇𝑖𝑠 0.1𝑇𝑑𝑠 + 1 𝑇𝑖𝑠
Então,
1
𝐶(𝑠) 𝐺(𝑠)𝐾𝑝 𝑇𝑖𝑠
=
𝑅(𝑠) 1 + 𝐺(𝑠)𝐻(𝑠)𝐾𝑝 1 + 𝑇𝑑𝑠
+1
𝑇𝑖𝑠 0.1𝑇𝑑𝑠 + 1
14.4 1
𝐶(𝑠) ∗5∗𝑠 1
lim 𝑠 𝑅(𝑠) = lim 𝑠 𝑠 + 𝑠 + 16 ∗
→ 𝑅(𝑠) → 14.4 9 1 0.1𝑠 𝑠
1+ ∗ ∗ 5 ∗ 𝑠 + 0.01𝑠 + 1 + 1
𝑠 + 𝑠 + 16 𝑠 + 10
Zerando os termos com “s” que não apresentam problemas e somando os termos,
14.4 1 14.4 ∗ 5
16 ∗5∗𝑠 16𝑠 10
lim = lim =
→ 14.4 9 1 → 16 ∗ 10 ∗ 𝑠 + 14.4 ∗ 9 ∗ 5 ∗ [1 + 𝑠] 9
1 + 16 ∗ 10 ∗ 5 ∗ 𝑠 + 1
16 ∗ 10 ∗ 𝑠
Fazendo uma rápida análise dos valores finais, pode-se dizer que:
224
10 100 101
𝑐( ∞) = , e(∞) = 0, u(∞) = , x(∞) = 1, a(∞) = , b(∞) = 1, d(∞) = 0
9 81 81
Observe que, apesar de o valor final de e(t) ser nulo, o sistema ainda apresenta o
valor final da saída diferente do valor final da entrada. De fato:
10 1
𝑟(∞) − 𝑐(∞) = 1 − =−
9 9
Exercício #7: Para observar que quem atua até o erro ser anulado é a parcela integral do
controlador PID, tem-se o seguinte exemplo.
Regra prática que pode facilitar o entendimento do problema de valor final para uma
malha. Considerando entrada degrau de amplitude 3, colocar o valor final em cada uma
das linhas.
225
Objetivo do Projeto: Adquirir conhecimentos de simulação de sistemas
utilizando uma ferramenta numérica. Observar a aplicabilidade da simulação de sistemas.
Implementar um sistema de controle básico utilizando o PID.
Dicas:
𝑇 𝑠
𝑀 (𝑠) =
𝛾𝑇 𝑠 + 1
3. Observar se a Lei de Controle 𝑢(𝑡) não oscila muito, pois poderia ser um
problema na implementação real;
Esquema de controle,
226
6.7 Exercícios Propostos
2. Para o diagrama de blocos abaixo, obter o erro estacionário, para um controlador M(s)
Proporcional-Integral-Derivativo (PID), com Kp = 3, Td = ½s, Ti=1s, para uma
entrada 𝑟(𝑡) = , sendo 𝐺(𝑠) = , 𝐻(𝑠) = e 𝐷(𝑠) = .
227
4. Para o diagrama de blocos acima, qual o valor K para que o sistema em malha fechada
não apresente erro estacionário para uma entrada degrau unitário? M(s) Proporcional
– Integral - Derivativo (PID), com Kp = 4, Td = 2 e Ti = 3.
5. Para o diagrama de blocos abaixo, determinar o valor de K em H(s) para que o sistema
em malha definida por C(s)/R(s) não possua erro estacionário para uma entrada tipo
degrau unitário. Sendo que M(s) é um controlador PID com Kp = 2, Td = ½ e Ti = 3.
3 K 2
G(s) = ; H(s) = ; F(s) =
s + 2s + 5 5s + 2 s+7
2 2
𝐺(𝑠) = ; 𝐻(𝑠) =
𝑠 + 3𝑠 + 2 𝑠 + 1/3
228
7. Supondo a função de transferência abaixo em malhar aberta, colocar um sistema de
controle Proporcional-Derivativo (PD) para que seja duplicada a frequência natural e
o fator de amortecimento.
15
𝐺(𝑠) =
3𝑠 + 3,5𝑠 + 27
229
6.8 Respostas
1. a) 𝐾 = , 𝑇 = ∞, 𝑇 = − .
b) 𝐾 = ,𝑇 = ,𝑇 = .
c) (a) lim 𝑐(𝑡) = ; (b) lim 𝑐(𝑡) = 1.
→ →
d) (a) lim 𝑢(𝑡) = ; (b) lim 𝑢(𝑡) = .
→ →
2. e =− .
3. e =− .
4. K = − .
5. K =
6. e = .
7. 𝑃𝐷 = (1 + 𝑠).
, ,
8. 𝑠 = − + 5,4683𝑖 𝑠 = − − 5,4683𝑖 𝑠 = −2,8 𝑃𝐼𝐷 = (1 + 𝑠+
,
).
9. 𝐾 = 0,6.
230
Capítulo 7
7 Critérios de Desempenho
Com frequência, as características de desempenho de um sistema de controle são
especificadas em termos da resposta transitória a uma entrada degrau unitário. Dentre elas
tem-se,
231
Figura 7-1: Resposta típica de um sistema de 2ª ordem padrão a uma entrada tipo degrau
3
3 5
𝐻(𝑠) = =
𝑠 + 5 1𝑠 + 1
5
Ele possui uma constante de tempo τ = 1/5 segundos e um ganho de 3/5. O tempo
de acomodação para este sistema depende apenas da constante de tempo, isto é, o ganho
e a amplitude do degrau não influenciam no tempo de acomodação. Desta forma,
K
Inclinação 1/T
63,2% de K
0 T 2T 3T 4T 5T
232
Já no seguinte sistema,
3
3 . 5 .
𝐻(𝑠) = 𝑒 = 𝑒
𝑠+5 1
𝑠+1
5
0.6 0.6
System: H System: H
0.5 Settling Time (sec): 0.599 0.5 Settling Time (sec): 1.3
Amplitude
0.4 0.4
0.3 0.3
0.2 0.2
0.1 0.1
0 0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
Tempo (sec) Tempo (sec)
Como a exponencial decai uma taxa de “ζωn”, então, pode-se aproximar o tempo
de acomodação conforme,
Para verificar a diferença entre um sistema padrão e não padrão, tem-se os dois
sistemas,
25 12𝑠 + 25
𝐺1(𝑠) = 𝑒 𝐺2(𝑠) =
𝑠 + 4𝑠 + 25 𝑠 + 4𝑠 + 25
233
Critério de 2% ele se acomodará em aproximadamente 4/ζωn ou 2 segundos;
2.5 1.05
G1(s) G1(s)
1.04
G2(s) G2(s)
2
Exponencial 1.03 X: 2.039
Y: 1.02
1.02
1.5
1.01
1 1
0.99 X: 1.679
Y: 0.98
0.5
0.98
Critério de 2% 0.97
0
0.96
-0.5 0.95
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 2 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5
Tempo (sec) Tempo (sec)
Deve ser mencionado que para o sistema G1(s) o pico da resposta ocorre um pouco
depois de 2 segundos, conforme pode ser observado na figura acima.
Deve ser observado que para o sistema não padrão, vai depender do numerador,
isto é, para um numerador conforme apresentado abaixo, o tempo de acomodação sobe
para 3.29 segundos.
100𝑠 + 25
𝐺3(𝑠) =
𝑠 + 4𝑠 + 25
1.05
G1(s)
1.04 G3(s)
1.03 X: 3.286
Y: 1.02
1.02
1.01
0.99
0.98
0.97
0.96
0.95
1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5
Tempo (sec)
234
𝑐(𝑡) = 𝑎 − 𝑏𝑒 𝜑(𝑡) para t ≥ 0
Onde c(t) é a reposta do sistema, a, b e α são constantes e ϕ(t) é o termo oscilante, que
pode existir ou não. Definindo um erro tal que,
Onde 0.02 é para o critério de 2%; seria 0.05 para 5%. Então,
O problema é saber o tempo em que ocorre o maior valor do termo oscilante dentro
do tempo de decaimento. Mas fazendo uma aproximação do |ϕ(t)| pelo maior valor em
módulo que a função pode atingir, chamado de M, então,
O asterisco aparece pela aproximação de |ϕ(t)| por M. Como dentro do “ln” será
um valor negativo, então,
1 |𝑏|𝑀
𝑡∗ ≥ 𝑙𝑛
𝛼 0.02𝑎
Deve ser observado que esta equação satisfaz o proposto originalmente, mas o
tempo de acomodação real será dado por,
𝑡 ≤ 𝑡∗
25
𝐺1(𝑠) =
𝑠 + 4𝑠 + 25
4 4
𝑡 %
= = =2
𝜁𝜔 0.4 ∗ 5
A solução, denominada de c(t), para uma entrada degrau unitário é dada por,
5√21 √21
𝑐(𝑡) = 1 − 𝑒 𝑠𝑖𝑛 √21𝑡 + 𝑡𝑔 para t ≥ 0
21 2
√
Para a aplicação da metodologia, a = 1, 𝑏 = , α = 2 e M = 1, então,
235
5√21
1 |𝑏|𝑀 1 21
𝑡 ∗ ≥ 𝑙𝑛 ⇒ 𝑡 ∗ ≥ 𝑙𝑛 ⇒ 𝑡 ∗ ≥ 2 ⇒ 𝑡 ≤ 2 segundos
𝛼 0.02𝑎 2 0.02
Tabela de exemplos de M
ϕ(t) M
2 𝑠𝑖𝑛(𝜔𝑡) + 3 5
−2 𝑠𝑖𝑛(𝜔𝑡 + 𝛽) + 3 5
2 𝑠𝑖𝑛(𝜔𝑡) − 3 5
3 − 2 𝑠𝑖𝑛(𝜔𝑡) 5
Quando a solução apresentar várias partes, ela pode ser desmembrada em várias
soluções simples, sendo comparados os tempos de acomodação para cada uma delas.
Então, supondo uma solução da seguinte forma,
Desmembrar conforme,
| |
Para c2(t): 𝑡∗ ≥ 𝑙𝑛 .
1 1 1
𝑐(𝑡) = − 𝑒 (4 𝑐𝑜𝑠(5𝑡) − 3) + 𝑒 (3 𝑐𝑜𝑠(5𝑡) − 1)
2 2 3
Aplicando a metodologia,
236
Assim, o tempo de estabilização será ts ≤ 2.929 segundos. De acordo com a
figura abaixo, o tempo de estabilização é exatamente 2.261 segundos.
0.55
0.54
0.53
0.52 X: 2.261
Y: 0.51
0.51
0.5
0.49
0.48
0.47
0.46
0.45
0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4
2𝑒 +𝑒 𝑠𝑖𝑛 2 𝑡 → 𝑒 (2 + 𝑠𝑖𝑛 2 𝑡)
237
Resposta ao degrau Unitário
2
System: G
1.5 Peak amplitude: 1.78
Overshoot (%): 256
At time (sec): 0.513
Amplitude
0.5
-0.5
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
Tempo (sec)
Figura 7-6: Exemplo de tempo de pico
d
c(t ) Kn en t cosd t sind t
dt 1 2
d
Ken t d sind t cosd t
1 2
Agrupando os termos,
𝑑 𝜁𝜔 𝜁 𝜔
𝑐(𝑡) = 𝐾𝑒 𝜁𝜔 − 𝑐𝑜𝑠(𝜔 𝑡) + +𝜔 𝑠𝑖𝑛(𝜔 𝑡) = 0
𝑑𝑡 1−𝜁 1−𝜁
𝜁𝜔 1−𝜁 𝜔
𝜁𝜔 − 𝑐𝑜𝑠(𝜔 𝑡) + 𝑠𝑖𝑛(𝜔 𝑡) = 0
1−𝜁 1−𝜁
Então,
𝑠𝑖𝑛 𝜔 𝑡 =0
238
O termo se anula para,
𝜔 𝑡 = 𝑘𝜋 para k = 0, 1, 2, ...
Deve ser lembrado que a fórmula acima só é válida para sistemas de 2ª ordem
padrão.
𝜋 𝜁 𝜋
𝑐(𝑡 ) = 𝐾 1 − 𝑒 𝑐𝑜𝑠 𝜔 + 𝑠𝑖𝑛 𝜔
𝜔 1−𝜁 𝜔
Então,
𝑐(𝑡 ) = 𝐾 1 + 𝑒
𝑀 = 𝑐(𝑡 ) − 𝑐(∞) = 𝐾 1 + 𝑒 − 𝐾 = 𝐾𝑒
Como é um valor que depende da entrada, pois foi utilizada a resposta ao degrau
unitário, o mais conveniente é calcular a %Mp, Porcentagem de Sobressinal, assim,
𝑐(𝑡 ) − 𝑐(∞) 𝐾𝑒
%𝑀 = = × 100% = 𝑒 × 100%
𝑐(∞) 𝐾
239
Interessante observar que a %Mp só depende do fator de amortecimento pois,
𝑐(𝑡 ) − 𝑐(∞)
%𝑀 = =𝑒 × 100% = 𝑒 × 100%
𝑐(∞)
=𝑒 × 100%
𝑐(𝑡) = 𝐾 1 − 𝑒 para t ≥ 0
𝑒 0.9
= ⇒𝑒 =9⇒𝑒 = 9 ⇒ 𝑡 = 𝜏 𝑙𝑛 9
0.1
𝑒
Resposta para c(t) = 100% de c(∞), observe que será considerada a 1ª vez em que
o sistema atinge o valor c(∞), pois o sistema pode oscilar e várias vezes ele passará por
este valor.
240
𝜁
c(t) = c(∞) → 𝐾 = 𝐾 1 − 𝑒 𝑐𝑜𝑠(𝜔 𝑡 ) + 𝑠𝑖𝑛(𝜔 𝑡 )
1−𝜁
𝜁
𝑐𝑜𝑠(𝜔 𝑡 ) + 𝑠𝑖𝑛(𝜔 𝑡 ) = 0
1−𝜁
𝜁 1 1−𝜁
1+ 𝑡𝑔(𝜔 𝑡 ) = 0 ⇒ 𝑡 = 𝑡𝑔 −
1−𝜁 𝜔 𝜁
Neste ponto, deve-se tomar muito cuidado devido ao negativo dentro do arco
tangente, pois se deve observar a física do problema. Como está sendo calculado um
tempo, ele deve ser positivo, assim pela trigonometria,
𝑡𝑔(𝛼) = −𝛽 ⇒ 𝑡𝑔(𝜋 − 𝛼) = 𝛽
Portanto,
1−𝜁 1−𝜁
𝑡𝑔(𝜔 𝑡 ) = − ⇒ 𝑡𝑔(𝜋 − 𝜔 𝑡 ) =
𝜁 𝜁
Assim,
1−𝜁 𝜔 1−𝜁
𝜋 − 𝜔 𝑡 = 𝑡𝑔 = 𝑡𝑔 =𝛽
𝜁 𝜁𝜔
𝜋−𝛽
𝑡 =
𝜔
𝐶(𝑠) 2𝑠 + 20
= 𝐺(𝑠) =
𝑅(𝑠) 𝑠 + 4𝑠 + 25
241
4 4 2√21
𝑐(𝑡) = − 𝑒 𝑐𝑜𝑠 √21𝑡 + 𝑒 𝑠𝑖𝑛 √21𝑡
5 5 105
4 √21
= 1−𝑒 𝑐𝑜𝑠 √21𝑡 − 𝑠𝑖𝑛 √21𝑡
5 42
𝑑 4 √21
𝑐(𝑡) = 0 = 𝑒 2 𝑐𝑜𝑠 √21𝑡 − 𝑠𝑖𝑛 √21𝑡
𝑑𝑡 5 21
4 1
+ 𝑒 √21 𝑠𝑖𝑛 √21𝑡 + 𝑐𝑜𝑠 √21𝑡
5 2
Agrupando os termos,
𝑑 2
𝑐(𝑡) = 0 = 𝑒 21 𝑐𝑜𝑠 √21𝑡 + 8√21 𝑠𝑖𝑛 √21𝑡
𝑑𝑡 21
Então,
21 √21
21 𝑐𝑜𝑠 √21𝑡 + 8√21 𝑠𝑖𝑛 √21𝑡 = 0 ⇒ 𝑡𝑔 √21𝑡 =− =−
8√21 8
Assim,
√
√
𝑡𝑔 𝜋 − √21𝑡 = ⇒𝑡 = = 0.572 segundos
√
4 4 √21
𝑐(𝑡 ) = = 1−𝑒 𝑐𝑜𝑠 √21𝑡 − 𝑠𝑖𝑛 √21𝑡
5 5 42
Então,
√21
𝑐𝑜𝑠 √21𝑡 − 𝑠𝑖𝑛 √21𝑡 =0
42
√
1− 𝑡𝑔 √21𝑡 =0⇒𝑡 = 𝑡𝑔 = 0.319 segundos
√ √
242
Step Response
2.5
1.5
0.5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Time (seconds)
Figura 7-7: Exercício 2
Como o sistema foi determinado como um sistema de 2ª ordem padrão, então tem-
se que,
Assim, do sobressinal,
𝜁
2𝑒 = 0.5 ⇒ −𝜋 = 𝑙𝑛(0.25)
1−𝜁
𝑙𝑛(4)
𝜋𝜁 = 1 − 𝜁 𝑙𝑛(4) ⇒ 𝜁 = = 0.4037
𝜋 + 𝑙𝑛(4)
𝐶(𝑠) 2.6203
= 𝐺(𝑠) =
𝑅(𝑠) 𝑠 + 0.9242𝑠 + 1.3102
243
de transferência vem da parte experimental sem que se conheça a sua formulação
matemática.
o 𝑐(𝑡) = − 𝑒 −𝑒 +𝑒
o 𝑐(𝑡) = − 𝑒 (4 𝑐𝑜𝑠( 4𝑡) + 𝑠𝑖𝑛( 4𝑡))
o 𝑐(𝑡) = − 𝑒 (16 𝑐𝑜𝑠( 4𝑡) + 21 𝑠𝑖𝑛( 4𝑡)) +
𝑒 (10 𝑐𝑜𝑠( 5𝑡) + 33 𝑠𝑖𝑛( 5𝑡))
o Para o gráfico do exercício (1) letra (a) do item 5.6.1
4. Para um sistema de 2ª ordem padrão, sem atraso de transporte e que não apresente erro
estacionário para uma entrada tipo degrau, determinar a sua função de transferência para
que sua resposta ao degrau unitário apresente 20% de sobressinal e tenha um tempo de
acomodação de 5 segundos.
5. Para um sistema de 2ª ordem padrão, sem atraso de transporte e que não apresente erro
estacionário para uma entrada tipo degrau, determinar a sua função de transferência para
que a sua resposta ao degrau unitário apresente 20% de sobressinal e tenha um tempo de
pico 2 segundos.
6. Para um sistema de 2ª ordem padrão, sem atraso de transporte e que não apresente erro
estacionário para uma entrada tipo degrau, determinar a sua função de transferência para
que a sua resposta ao degrau unitário tenha um tempo de pico 2 segundos e um tempo de
acomodação de 5 segundos. Neste caso, qual será a % MP?
244
7. Assumindo uma função de transferência dada por 𝐺(𝑠) = . Projetar um controle
proporcional para que o tempo de pico seja reduzido em exatamente 25% para uma
entrada degrau unitário. Apesar da introdução de um erro estacionário, qual foi a variação
da % de sobressinal?
8. Para o sistema 𝐺(𝑠) = , quanto deve ser o seu fator de amortecimento ζ para
que a sua resposta ao degrau unitário tenha um tempo de acomodação de 2 segundos.
1
𝐺(𝑠) =
𝑠(𝑠 + 1)
𝐶(𝑠) ω ²
=
𝑅(𝑠) 𝑠² + 2ζω 𝑠 + ω ²
11. Sabe-se que a função de transferência de um sistema oscilatório tem a seguinte forma:
ω ²
𝐺(𝑠) =
𝑠² + 2ζω + ω ²
Supondo que haja um registro da oscilação com amortecimento, como mostra a figura
abaixo. Determine o coeficiente de amortecimento ζ do sistema a partir do gráfico.
12. Considere o sistema mostrado na figura abaixo. Determine o valor de k de modo que o
coeficiente de amortecimento ζ seja 0,5. Então, obtenha o tempo de subida tr, o tempo de
245
pico tp, o máximo sobressinal Mp e o tempo de acomodação ts na resposta ao degrau
unitário.
7.7 Respostas
1. 𝑐(𝑡) = − 𝑒 −𝑒 +𝑒
a) 𝑡 ≤ 5,0106𝑠. b) Não se aplica. c) Não se aplica. d) Não se aplica.
100 25
𝑐(𝑡) = − 𝑒 (16 cos(4𝑡) + 21 sin(4𝑡))
493 1394
10
+ 𝑒 (10 cos(5𝑡) + 33 sin(5𝑡))
1189
a) 𝑡 ≤ 4,5308𝑠. b) 𝑡 = 0,6561𝑠. c) 𝑡 = 1,0175𝑠. d) %𝑀 = 69,73%.
0.9
0.8
0.7
0.6
Amplitude
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 2 4 6 8 10 12
Time (seconds)
246
.
3. Função de Transferência: H(s) = e
Resposta ao degrau unitário:
Amplitude
.
4. Função de Transferência: H(s) =
. .
Resposta ao degrau unitário:
Step Response
1.2
System: G
Peak amplitude: 1.2
Overshoot
1 (%): 20
At time (seconds): 2.01
System: G
Settling time (seconds): 4.75
0.8
Amplitude
0.6
0.4
0.2
0
0 1 2 3 4 5 6 7
Time (seconds)
3,1150
5. Função de Transferência: 𝐺(𝑠) = +1,6094s+3,1150
247
3,1074
6. Função de Transferência: 𝐺(𝑠) = +1,6s+3,1074
Máximo sobressinal: %MP = 20,1897
11. 𝜁 = 1− .
248
Capítulo 8
8 Estabilidade
Estabilidade possui várias interpretações físicas e por isso pode ser definida de
diversas maneiras. Como interpretação física de estabilidade, tem-se a figura abaixo.
O sistema é representado por uma cuia com uma bola. No Sistema Estável, a bola
pode ser solta em qualquer parte da cuia que, devido ao atrito com a parede, a bola sempre
tenderá a parar no centro da cuia, desde que a energia inicial não seja capaz de joga-la
para fora.
No Sistema Instável, a bola está apoiada exatamente no topo da cuia; neste caso,
com qualquer movimento que se faça com a cuia a bola tenderá a cair. Deve ser observado
que uma das aplicações do sistema de controle é a transformação de um sistema
originalmente Instável em um sistema Assintoticamente estável através da adição de um
controlador.
249
8.2 Estabilidade segundo as entradas e saídas
Um sistema é dito Instável se, para uma perturbação passageira, a sua resposta
não permanecer limitada.
Utiliza-se como exemplo uma bola em uma superfície plana onde se aplica um
empurrão, que pode ser entendido como uma perturbação passageira. Se não houver
atrito, ela nunca irá parar. Então, tem-se um sistema instável. Mas, se houver atrito, ela
irá parar em um ponto fora da posição original. Ela não oscilou em torno da posição
original nem parou no mesmo ponto. Difícil de ser classificada.
Contudo, se, para o mesmo exemplo da bola, ela fosse presa à superfície por um
elástico que a puxasse de volta, com a presença do atrito seria o caso do sistema
assintoticamente estável e sem a presença do atrito seria o caso do sistema marginalmente
estável, mas nunca o instável.
Para se entender este fenômeno, deve-se imaginar a bola em uma superfície plana
se deslocando em uma única direção. A bola pode ser equacionada como uma inércia J e
amortecimento b, o elástico como uma rigidez K, e o empurrão como um delta de Dirac
δ(t); assim,
Bola 𝐺(𝑠) =
Bola + Atrito 𝐺(𝑠) =
Bola + Elástico 𝐺(𝑠) =
Bola + Atrito + Elástico 𝐺(𝑠) =
250
A diferença entre os sistemas são os polos; assim, a melhor forma de classificar-
se um sistema quanto à estabilidade é utilizando os polos do sistema.
𝐾
Sistema de 1ª ordem padrão 𝐻(𝑠) =
𝜏𝑠 + 1
1
Polo 𝐩𝐮𝐫𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐫𝐞𝐚𝐥 𝐞 𝐧𝐞𝐠𝐚𝐭𝐢𝐯𝐨 𝑠=−
𝜏
𝑐(𝑡) = 𝐾 1 − 𝑒
𝐾𝜔
Sistema de 2ª ordem padrão 𝐺(𝑠) =
𝑠 + 2𝜁𝜔 𝑠 + 𝜔
𝜻𝝎𝒏
𝜁
𝑐(𝑡) = 𝐾 1 − 𝑒 𝑐𝑜𝑠(𝜔 𝑡) + 𝑠𝑖𝑛(𝜔 𝑡)
1−𝜁
𝐾𝜔
Sistema de 2ª ordem padrão 𝐺(𝑠) =
𝑠 +𝜔
Polos 𝑠 = ±𝑗𝜔
Sendo assim, um sistema que não tenha amortecimento será classificado como
marginalmente estável por manter a oscilação indefinidamente. Então, as raízes da
equação característica ou polos do sistema são indicativos da sua estabilidade. Deve ser
251
lembrado que a resposta é uma soma das influências de cada polo. Supondo um sistema
cujas raízes são na forma 𝑠 = 𝜎 ± 𝑗𝜔, então,
Se possuir parte real menor que zero, ℜ{𝜎} < 0, o polo é Assintoticamente Estável;
Se possuir parte real nula, ℜ{𝜎} = 0, o polo é Marginalmente Estável;
Se possuir parte real maior que zero, ℜ{𝜎} > 0, o polo é Instável;
Se todos os polos possuem parte real menor que zero, ℜ{𝜎} < 0, o
sistema é Assintoticamente Estável. Isto é, para o sistema ser
classificado como assintoticamente estável, todos os polos devem ser do
tipo assintoticamente estáveis;
Se pelo menos 1 polo possui parte real nula, ℜ{𝜎} = 0, e os demais polos
possuírem parte real menor que zero, ℜ{𝜎} < 0, o sistema é
Marginalmente Estável. Isto é, um polo marginalmente estável domina
a classificação do sistema mesmo possuindo mais polos assintoticamente
estáveis, tornando o sistema marginalmente estável;
Se pelo menos 1 polo possui parte real maior que zero, ℜ{𝜎} > 0, o
sistema é Instável. Isto é, um polo instável domina a classificação
mesmo o sistema possuindo mais polos marginalmente estáveis ou
assintoticamente estáveis.
Um polo com parte real nula, devido ao transitório, gera oscilações em sua
frequência natural que não são eliminadas pelo amortecimento. Sendo assim, não
importando quantos polos existam, se apenas um polo possuir parte real nula, haverá
oscilação presente na resposta global. Ele é dito marginalmente estável, pois será estável
para todas as frequências de entrada, exceto aquela que contenha a frequência natural do
polo marginalmente estável; se isso acontecer, a resposta do sistema crescerá
indefinidamente.
( )( )
a) Assintoticamente Estável
( )( )( )
252
( )( )
b) Instável
( )( )( )
( )( )
c) Assintoticamente Estável
( )( )( )
( )( )
d) Assintoticamente Estável
( )( )( )
( )( )
e) Assintoticamente Estável
( )( )( )
( )( )
f) Instável
( )( )( )
( )( )
g) Instável
( )( )( )
( )( )
h) Marginalmente Estável
( )( )( )
( )( )
i) Instável
( )( )
( )( )
j) Instável
( )( )
𝑠−1
𝐺(𝑠) =
(𝑠 + 5)(𝑠 + 2)
1 1 𝟐𝒕
1 √5
𝑐(𝑡) = − + 𝒆 − 𝐜𝐨𝐬 √𝟓𝒕 + 𝐬𝐢𝐧 √𝟓𝒕 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡 ≥ 0
10 6 15 15
253
𝑠+1
𝐺(𝑠) =
(𝑠 + 5)(𝑠 − 2)
1 1 𝟐𝒕 1 √5
𝑐(𝑡) = − + 𝒆 − 𝐜𝐨𝐬 √𝟓𝒕 − 𝐬𝐢𝐧 √𝟓𝒕 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡 ≥ 0
10 6 15 15
S9 a0 a2 a4 a6 a8
S8 a1 a3 a5 a7 a9
S7 b1 b2 b3 b4
S6 c1 c2 c3 c4
S5 d1 d2 d3
S4 e1 e2 e3
S3 f1 f2
S2 g1 g2
S1 h1
0
S i1
254
a a −a a a a −a a a a −a a a a −a a
b = b = b = b =
a a a a
b a −a b b a −a b b a −a b b a −a 0
c = c = c = c = =a
b b b b
c b −b c c b −b c c b −b c
d = d = d =
c c c
O Critério de Estabilidade de Routh afirma que o número de raízes com parte real
positiva será igual ao número de mudanças de sinal dos coeficientes da 1ª coluna, isto é,
a0 , a1 , b1 , c1 , d1 , e1 , f1 , g1 , h1 , i1 > 0
Exemplo: Verificar se o seguinte polinômio possui raízes com parte real positiva
utilizando o critério de Routh,
s4 + 2s3 + 3s2 + 4s + 5 = 0
S4 1 3 5
S3 2 4 Dividir por 2
S2 b1 b2
S1 c1
S0 d1
b a −a b (1)(4) − (2)(5) c b −b c
c = = = −6 d =
b 1 c
(−6)(5) − (1)(0)
= =5
−6
S4 1 3 5
S3 2 4
S2 1 5
S1 -6
S0 5
255
Verificando-se a 1ª coluna, observa-se que houve duas mudanças de sinal: a
primeira de 1 para -6 e a segunda de -6 para 5. Sendo assim, o polinômio apresenta duas
raízes com parte real positiva. Observe que seria possível dividir a linha de “s3” por “2”
para facilitar os cálculos.
Sendo assim, pode-se afirmar que, para aplicações em sistemas de controle, isto
é, onde o desejável são sistemas assintoticamente estáveis é necessário que a 1ª coluna do
critério de estabilidade de Routh seja sempre positiva. Qualquer outra situação indicará
sistemas instáveis ou Marginalmente estáveis.
9 9
𝐺(𝑠) = =
(𝑠 + 3)(2𝑠 + 3) 2𝑠 + 6𝑠 + 3𝑠 + 9
S3 2 3
S2 6 9
S1 𝜺
S0 9
9 9
𝐺(𝑠) = =
(𝑠 + 3)(2𝑠 − 3) 2𝑠 + 6𝑠 − 3𝑠 − 9
S3 2 -3
S2 6 -9
S1 𝜺
S0 -9
Caso 2: Quando toda uma linha é igual zero. Neste caso, deve-se montar um polinômio
com a linha imediatamente acima, derivar em relação a “s” e substituir os coeficientes na
linha anulada.
256
Supondo o polinômio,
𝑠 + 𝑠 + 6𝑠 + 6𝑠 + 25𝑠 + 25 = 0
S5 1 6 25
S4 1 6 25
S3 0 0
S2
S1
S0
S5 1 6 25
S4 1 6 25
S3 4 12
S2 3 25
S1 -64/3
S0 25
1
𝐺(𝑠) =
𝑠 + 5𝑠 + 10𝑠 + 12𝑠 + 11𝑠 + 7𝑠 + 2
S6 1 10 11 2
S5 5 12 7
S4 b1 b2 b3
S3 c1 c2
S2 d1 d2
S1 e1
S0 f1
257
5 ∗ 10 − 1 ∗ 12 38 5 ∗ 11 − 1 ∗ 7 48 5∗2−1∗0
𝑏 = = ; 𝑏 = = ; 𝑏 = =2
5 5 5 5 5
S6 1 10 11 2
S5 5 12 7
S4 19 24 5
S3 c1 c2
S2 d1 d2
S1 e1
S0 f1
19 ∗ 12 − 5 ∗ 24 108 19 ∗ 7 − 5 ∗ 5 108
𝑐 = = ; 𝑐 = =
19 19 19 19
S6 1 10 11 2
S5 5 12 7
S4 19 24 5
S3 1 1
S2 d1 d2
S1 e1
S0 f1
1 ∗ 24 − 19 ∗ 1 1 ∗ 5 − 19 ∗ 0
𝑑 = =5 ; 𝑑 = =5
1 1
S6 1 10 11 2
S5 5 12 7
S4 19 24 5
S3 1 1
S2 1 1
S1 e1
S0 f1
1∗1−1∗1
𝑒 = =0 → ∈
1
Como,
∈∗ 1 − 1 ∗ 0
𝑓 = =1
∈
258
Como não houve mudança de sinal na 1ª coluna, mas ocorreu um zero na 1ª
coluna, o sistema é considerado como Marginalmente Estável.
1
𝐻(𝑠) =
𝑎𝑠 + 𝑏𝑠 + 𝑐
S2 a c
S1 b
S0 c
5 10
𝐺(𝑠) = 𝑒 𝐻(𝑠) =
𝑠 + 3𝑠 + 5 𝑠 + 10
1 5
𝐶(𝑠) 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠) 3 1 + 𝑇𝑖𝑠
= = 𝑠 + 3𝑠 +5
𝑅(𝑠) 1 + 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)𝐻(𝑠) 1 + 3 1 + 1 5 10
𝑇𝑖𝑠 𝑠 + 3𝑠 + 5 𝑠 + 10
259
𝐶(𝑠) (𝑠 + 10)15(𝑇𝑖𝑠 + 1)
=
𝑅(𝑠) 𝑇𝑖𝑠(𝑠 + 3𝑠 + 5)(𝑠 + 10) + 150(𝑇𝑖𝑠 + 1)
(𝑠 + 10)15(𝑇𝑖𝑠 + 1)
=
𝑇𝑖𝑠 + 13𝑇𝑖𝑠 + 35𝑇𝑖𝑠 + 200𝑇𝑖𝑠 + 150
S4 Ti 35Ti 150
S3 13Ti 200Ti
S2 b1 b2
S1 c1
S0 d1
5
𝐺(𝑠) = 𝑒 H(s) = 1
𝑠 + 2𝑠 + 3𝑠 + 4𝑠 + 5
260
5𝐾𝑝
𝐶(𝑠) 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠) 𝑠 + 2𝑠 + 3𝑠 + 4𝑠 + 5
= =
𝑅(𝑠) 1 + 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)𝐻(𝑠) 1 + 5𝐾𝑝
𝑠 + 2𝑠 + 3𝑠 + 4𝑠 + 5
5𝐾𝑝
=
𝑠 + 2𝑠 + 3𝑠 + 4𝑠 + 5(𝐾𝑝 + 1)
S4 1 3 5Kp+5
S3 2 4
S2 b1 b2
S1 c1
S0 d1
(2)(3) − (1)(4)
𝑏 = = 1; b = 5Kp + 5; d = 5Kp + 5
2
(1)(4) − (2)(5𝐾𝑝 + 5)
𝑐 = = −10𝐾𝑝 − 6
1
𝐶(𝑠) 5
= 𝐹(𝑠) =
𝑈(𝑠) 𝑠 + 2𝑠 + 3𝑠 + 4𝑠
261
Neste fechamento de malha, obteve-se uma vantagem devido ao reposicionamento
dos polos. Observe que um deles é um polo em s = 0, que, quando fechada a malha com
um controle proporcional, não terá erro estacionário, como poderá ser verificado abaixo,
5𝐾𝑝
𝐶(𝑠) 𝑀(𝑠)𝐹(𝑠) 𝑠 + 2𝑠 + 3𝑠 + 4𝑠
= =
𝑅(𝑠) 1 + 𝑀(𝑠)𝐹(𝑠)𝐻(𝑠) 1 + 5𝐾𝑝
𝑠 + 2𝑠 + 3𝑠 + 4𝑠
5𝐾𝑝
=
𝑠 + 2𝑠 + 3𝑠 + 4𝑠 + 5𝐾𝑝
S4 1 3 5Kp
S3 2 4
S2 b1 b2
S1 c1
S0 d1
262
Step Response
1
0.9
0.8
0.7
0.6
Amplitude
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Time (sec)
Figura 8-5: Resposta do sistema a uma entrada degrau
O primeiro é encontrar qual o ganho proporcional Kp, sem que tenha a parte
integral e derivativa do PID, que torna o sistema de malha fechada marginalmente estável,
isto é, pelo menos um dos pólos do sistema de malha fechada deve ser puramente
imaginário. Este ganho Kp passa a ser chamado de ganho crítico Kcr.
1
Amplitude
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
Tempo [s]
263
Agora os parâmetros do controlador podem ser ajustados de acordo com a tabela
abaixo.
5
𝐺(𝑠) =
(𝑠 + 1)(𝑠 + 2)(𝑠 + 3)
𝐾 𝐺(𝑠) 5𝐾
𝑇(𝑠) = =
1 + 𝐾 𝐺(𝑠) 𝑠 + 6𝑠 + 11𝑠 + 5𝐾 + 6
S3 1 11
S2 6 5𝐾 + 6
S1 b1
S0 c1
66 − 5𝐾 + 6
𝑏 = 𝑒 𝑐 = 5𝐾 + 6
6
Para que o sistema seja marginalmente estável, não pode haver alteração de sinal
na 1ª coluna, mas tem que haver um “zero”. Portanto, tem-se TRÊS situações possíveis
sendo,
𝑏 =0 𝑒 𝑐 >0 𝑜𝑢 𝑏 >0 𝑒 𝑐 =0 𝑜𝑢 𝑏 =0 𝑒 𝑐 =0
𝑏 >0 𝑒 𝑐 >0
Assim,
66 − 5𝐾 + 6
𝑏 >0 → >0 → 𝐾𝑝 < 12
6
264
6
𝑐 >0 → 5𝐾 + 6 > 0 → 𝐾𝑝 > −
5
6
5 − −6
𝑇(𝑠) = 5 =
6 𝑠 + 6𝑠 + 11𝑠
𝑠 + 6𝑠 + 11𝑠 + 5 − +6
5
Portanto, não pode ser a escolha correta Kp = -6/5, sobrando apenas Kp = 12.
Agora, realimentando o sistema com Kp = 12 encontra-se,
5(12) 60
𝑇(𝑠) = =
𝑠 + 6𝑠 + 11𝑠 + 5(12) + 6 𝑠 + 6𝑠 + 11𝑠 + 66
1 1
𝑇 = = = 1.89
𝑓 çã 3.32
2𝜋
265
8.4 Estabilidade relativa
𝑠 =𝑧+𝜎
Fazendo a substituição S = Z - 1
2Z3 +5Z2 +Z -2
266
Aplicando o critério de Routh,
Z3 2 1
Z2 5 -2
Z1 b1
Z0 c1
b1 = 9/5 e c1 = -2
Portanto, uma mudança de sinal significa que há um polo do lado direito do plano
Z como consequência há um polo à direita de s = -1 no plano s.
Exemplo #2: Para o sistema abaixo, determinar o valor de M(s) = Kp para que o sistema
em malha fechada possua polos com parte real menor que -1.
6
𝐺(𝑠) =
2𝑠 + 11𝑠 + 17𝑠 + 6
6
𝐶(𝑠) 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠) 𝐾𝑝
𝑇(𝑠) = = = 2𝑠 + 11𝑠 + 17𝑠 + 6
𝑅(𝑠) 1 + 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠) 1 + 𝐾𝑝 6
2𝑠 + 11𝑠 + 17𝑠 + 6
6𝐾𝑝
=
2𝑠 + 11𝑠 + 17𝑠 + 6(1 + 𝐾𝑝)
Partindo do denominador,
Aplicando a substituição,
𝑠 =𝑧−1
Tem-se,
2𝑧 + 5𝑧 + 𝑧 + 6𝐾𝑝 − 2
𝑧 2 1
𝑧 5 6𝐾𝑝 − 2
𝑧 𝑏
𝑧 𝑐
267
Calculando os valores,
5 ∗ 1 − 2 ∗ (6𝐾𝑝 − 2) 2 𝑏 ∗ (6𝐾𝑝 − 2)
𝑏 = = 1 − (6𝐾𝑝 − 2) ; 𝑐 = = 6𝐾𝑝 − 2
5 5 𝑏
2 5 3
𝑏 > 0 → 1 − (6𝐾𝑝 − 2) > 0 → 6𝐾𝑝 < + 2 → 𝐾𝑝 <
5 2 4
1
𝑐 > 0 → 6𝐾𝑝 − 2 > 0 → 𝐾𝑝 >
3
Solução final,
1 3
< 𝐾𝑝 <
3 4
6 ∗ 1/3 1
𝑇(𝑠) = =
2𝑠 + 11𝑠 + 17𝑠 + 6(1 + 1/3) 2𝑠 + 11𝑠 + 17𝑠 + 8
6 ∗ 3/4 4.5
𝑇(𝑠) = =
2𝑠 + 11𝑠 + 17𝑠 + 6(1 + 3/4) 2𝑠 + 11𝑠 + 17𝑠 + 10.5
268
6
𝐺(𝑠) = 𝑒 𝐻(𝑠) = 1
𝑠 + 5𝑠 + 6𝑠
Pede-se,
Observação: as considerações acima são feitas para que o polo dominante seja o
definido acima.
Solução geral,
6
𝐶(𝑠) 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠) 𝐾𝑝 6𝐾𝑝
𝑇(𝑠) = = = 𝑠 + 5𝑠 + 6𝑠 =
𝑅(𝑠) 1 + 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠) 1 + 𝐾𝑝 6 𝑠 + 5𝑠 + 6𝑠 + 6𝐾𝑝
𝑠 + 5𝑠 + 6𝑠
Partindo do denominador,
𝑠 + 5𝑠 + 6𝑠 + 6𝐾𝑝
Para polos em malha fechada com parte real igual à -0.5 e os demais tenham parte
real à esquerda de -0.5,
1
𝑠=𝑧−
2
Tem-se,
7 7 15
𝑧 + 𝑧 + 𝑧 + 6𝐾𝑝 −
2 4 8
𝑧 1 7/4
𝑧 7/2 6𝐾𝑝 − 15/8
𝑧 𝑏
𝑧 𝑐
Calculando os valores,
269
7 7 15 15
2 ∗ 4 − 1 ∗ 6𝐾𝑝 − 8 7 2 15 𝑏 ∗ 6𝐾𝑝 − 8
𝑏 = = − 6𝐾𝑝 − ; 𝑐 =
7 4 7 8 𝑏
2
15
= 6𝐾𝑝 −
8
Para toda a 1ª coluna apresentar um “zero” sem ter mudança de sinal para
caracterizar um sistema marginalmente estável tem-se TRÊS situações possíveis sendo,
𝑏 =0 𝑒 𝑐 >0 𝑜𝑢 𝑏 >0 𝑒 𝑐 =0 𝑜𝑢 𝑏 =0 𝑒 𝑐 =0
𝑏 >0 𝑒 𝑐 >0
Assim,
7 2 15 15 49 8
𝑏 >0 → − 6𝐾𝑝 − > 0 → 6𝐾𝑝 − < → 𝐾𝑝 <
4 7 8 8 8 6
15 5
𝑐 > 0 → 6𝐾𝑝 − > 0 → 𝐾𝑝 >
8 16
5 8
< 𝐾𝑝 <
16 6
8 5
𝐾 = 𝑒 𝐾 =
6 16
Pois, entre os dois valores de Kp sabe-se que os polos serão todos posicionados à
esquerda de -0.5.
8
𝐶(𝑠) 6𝐾𝑝 66
𝑇(𝑠) = = =
𝑅(𝑠) 𝑠 + 5𝑠 + 6𝑠 + 6𝐾𝑝 𝑠 + 5𝑠 + 6𝑠 + 6 8
6
270
Para a situação de 𝐾𝑝 =
5 7 7 5 15 7 7
𝐾 = → 𝑧 + 𝑧 + 𝑧+6 − =𝑧 + 𝑧 + 𝑧
16 2 4 16 8 2 4
7 7 7 7
𝑧 + 𝑧 + 𝑧 → 𝑧 + 𝑧+
2 4 2 4
𝑧 1 7/4
𝑧 7/2
𝑧 7/4
Portanto o valor de 5/16 também funciona como pode ser observado nos polos de
malha fechado abaixo,
5
𝐶(𝑠) 6𝐾𝑝 6 16
𝑇(𝑠) = = =
𝑅(𝑠) 𝑠 + 5𝑠 + 6𝑠 + 6𝐾𝑝 𝑠 + 5𝑠 + 6𝑠 + 6 5
16
Para polos em malha fechada com parte real igual à -1, partindo do denominador
de malha fechada,
𝑠 + 5𝑠 + 6𝑠 + 6𝐾𝑝
Aplicando a substituição,
𝑠 =𝑧−1
Tem-se,
𝑧 + 2𝑧 − 𝑧 + 6𝐾𝑝 − 2
271
𝑧 1 -1
𝑧 2 6𝐾𝑝 − 2
𝑧 𝑏
𝑧 𝑐
Calculando os valores,
Para toda a 1ª coluna apresentar um “zero” sem ter mudança de sinal para
caracterizar um sistema marginalmente estável tem-se, para 𝑏 > 0 𝑒 𝑐 > 0,
𝐶(𝑠) 6𝐾𝑝
𝑇(𝑠) = = = 0 ‼‼
𝑅(𝑠) 𝑠 + 5𝑠 + 6𝑠 + 6𝐾𝑝
E para 𝐾 = ,
1
𝐶(𝑠) 63
𝑇(𝑠) = =
𝑅(𝑠) 𝑠 + 5𝑠 + 6𝑠 + 6 1
3
Solução final,
Não existe Kp que satisfaça a proposição do polo em malha fechada ser igual à -
1 e todos os outros estarem à esquerda de -1.
272
𝑠+2 1
𝑀(𝑠) = 𝐾 𝑒 𝐺(𝑠) =
𝑠 + 10 𝑠(𝑠 − 1)
𝑠+2 1
𝐶(𝑠) 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠) 𝐾 𝑠 + 10
𝑠(𝑠 − 1)
𝑇(𝑠) = = =
𝑅(𝑠) 1 + 𝑀(𝑠)𝐺(𝑠)𝐻(𝑠) 1 + 𝐾 𝑠 + 2 1
𝑠 + 10 𝑠(𝑠 − 1)
𝐾(𝑠 + 2) 𝐾(𝑠 + 2)
𝑇(𝑠) = =
(𝑠 + 10)𝑠(𝑠 − 1) + 𝐾(𝑠 + 2) 𝑠 + 9𝑠 + (𝐾 − 10)𝑠 + 2𝐾
S3 1 K-10
S2 9 2K
S1 B1
S0 C1
9(𝐾 − 10) − 2𝐾 7𝐾 − 90
𝑏 = = 𝑒 𝑐 = 2𝐾
9 9
7𝐾 − 90 90
𝑏 >0 → >0 →𝐾>
9 7
Solução final
90
𝐾>
7
Determinar o valor de K para que o sistema em malha fechada tenha polos com
parte real exatamente igual a -2.
𝐾(𝑠 + 2)
𝑇(𝑠) =
𝑠 + 9𝑠 + (𝐾 − 10)𝑠 + 2𝐾
273
𝑧 + 3𝑧 + (𝐾 − 34)𝑧 + 48
z3 1 K – 34
z2 3 48
z1 b1
z0 c1
3(𝐾 − 34) − 48
𝑏 = = 𝐾 − 50 𝑒 𝑐 = 48
3
Para este caso, tem-se a necessidade de não haver troca de sinal na 1ª coluna, mas
tem que haver um “zero”, que é satisfeito com,
𝐾 = 50
(𝑠 − 1)(𝑠 + 2) (𝑠 + 3)(𝑠 + 4)
𝑎) 𝐺(𝑠) = 𝑏) 𝑍(𝑠) =
(𝑠 + 3)(𝑠 + 4)(𝑠 + 5) (𝑠 + 1)(𝑠 + 16)
(𝑠 − 2) (𝑠 + 1)(𝑠 + 2)
c) 𝑌(𝑠) = 𝑑) 𝑉(𝑠) =
(𝑠 + 3)(𝑠 + 2𝑠 + 5) (𝑠 + 3)(𝑠 − 2𝑠 + 2)
(𝑠 + 1) (𝑠 − 1)(𝑠 − 2)
e) 𝑌(𝑠) = f) 𝐺(𝑠) =
(𝑠 − 3)(𝑠 + 5) (𝑠 + 1)(𝑠 + 2)(𝑠 − 2)
𝐶(𝑠) 3
=
𝑅(𝑠) 𝑠 + 2𝑠 + 3𝑠 + 4𝑠 + 5𝑠 + 6𝑠 + 7
2 1
𝐺(𝑠) = ; 𝐻(𝑠) =
𝑠 + 3𝑠 + 2 𝑠+1
274
4) Supondo o seguinte diagrama de blocos,
𝐶(𝑠) 𝑠 +𝑠+1
=
𝑅(𝑠) 𝑠 + 4𝑠 + 7𝑠 − 𝐾 + 7𝐾 − 6
275
6) Determine o intervalo de valores de K para a estabilidade do sistema de controle
com realimentação unitária cuja função de transferência de malha aberta seja:
𝐾
𝐺(𝑠) =
𝑠(𝑠 + 1)(𝑠 + 2)
𝑠 + 2𝑠 + (4 + 𝐾)𝑠 + 9𝑠 + 25 = 0
276
8.6 Respostas
3. 𝑇𝑖 >
4. a) 𝐾 > −3 𝑇 >− − .
b) 𝐾 < 1.303 ou 𝐾 > 30.7
c) G(s) é instável devido ao fato de haver, em seu denominador, um coeficiente
negativo na presença de outros positivos. Caso G(s) seja inserida no diagrama de blocos,
é possível torna-la assintoticamente estável para 6 < 𝐾 < 20.
d) 1,6 < 𝐾 < 12,6.
e) <𝑇 < .
f) <𝐾< .
5. 1 < 𝐾 < 6.
6. 0 < 𝐾 < 6.
109
7. 𝐾 > .
277
Capítulo 9
9 Bibliografia
Recomendados:
Adicionais:
5. C.L. Phillips, R.D. Harbor. Feedback Control Systems. 9th Ed. Prentice-Hall. 2001.
6. G.F. Franklin, J.D. Powell, and Emami-Naeini. Feedback control of Dynamic
Systems. Prentice Hall, 1988.
7. J.J. Distefano III, A. R. Stubberud. Schaum’s Outline of Theory and Problems of
Feedback and Control Systems. 2nd Ed., Schaum’s Outline Series, McGraw-Hill.
1990
278