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Curitiba
2018
Ficha Catalográfica elaborada pela Editora Fael.
FAEL
4. A Atuação do Estado | 31
Referências | 123
1
O Capitalismo
Monopolista
Saiba mais
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O Capitalismo Monopolista
Saiba mais
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I
Saiba mais
– 8 –
O Capitalismo Monopolista
por meio das grandes corporações financeiras, dentre elas o sistema ban-
cário e as grandes empresas (multinacionais). Esse controle é realizado
pela apropriação privada da produção de mercadorias.
Saiba mais
– 9 –
Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I
– 10 –
O Capitalismo Monopolista
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I
Saiba mais
Conclusão
Neste capítulo, apontamos os modelos capitalistas, detendo-nos no
capitalismo monopolista. No início do século XX cresce o monopólio de
empresas que se agrupam e controlam a produção e o mercado para venda
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O Capitalismo Monopolista
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2
O Serviço Social
como Profissão
Institucionalizada
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O Serviço Social como Profissão Institucionalizada
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I
– 18 –
O Serviço Social como Profissão Institucionalizada
– 19 –
Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I
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O Serviço Social como Profissão Institucionalizada
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I
Conclusão
Neste capítulo, apontamos o surgimento do serviço social de forma
intrínseca aos interesses da classe burguesa. Como necessidade de prá-
tica profissional que interviesse nos problemas sociais, para amenizar as
mazelas sociais e controlar as reivindicações dos trabalhadores, bem como
os confrontos entre capital e trabalho. Esse cenário, como vimos neste
capítulo, favoreceu a institucionalização do serviço social como profissão.
Apreendemos, ainda, que foi a necessidade dessa prática social que con-
sequentemente abriu caminho para a criação de um espaço ocupacional
no mercado de trabalho que demandou um profissional técnico, ou seja, o
assistente social.
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3
O Serviço Social
e as Questões do
Sistema Capitalista
Monopolista
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O Serviço Social e as Questões do Sistema Capitalista Monopolista
Reflita
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I
Reflita
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O Serviço Social e as Questões do Sistema Capitalista Monopolista
Saiba Mais
– 27 –
Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I
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O Serviço Social e as Questões do Sistema Capitalista Monopolista
Conclusão
Neste capítulo, aprendemos como a questão social surgiu, a partir da
expansão do capital de monopólios, tanto nos países Europeus, quanto no
Brasil. Esse modelo econômico adotado deterioriza as condições de tra-
balho das classes operárias, aumentando a condição de pobreza da popu-
lação subalterna. O modelo monopolista adotado em função da busca por
aumento do lucro traz consequências nefastas para os empobrecidos, atin-
gidos pelas expressões da questão social, tais como: desemprego, baixos
salários, alcoolismo, trabalho infantil, exploração das mulheres, doenças,
entre outras.
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4
A Atuação do Estado
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A Atuação do Estado
22 oferece infra-estrutura;
22 prepara a força de trabalho.
Netto (2005) certifica que o Estado foi capturado pela lógica do
modelo monopólico, tendo como missão precípua propiciar condições
necessárias para a acumulação e valorização do capital. Para tanto, ocorre
uma integração entre os aparatos privados do sistema capitalista monopo-
lista e as instituições do Estado. Essa integração prima por uma atuação
do Estado, em defesa dos interesses da burguesia em detrimento da defesa
dos interesses da classe trabalhadora.
Para garantir a legitimação do modelo monopólico, o Estado passa
a atuar, também, como instrumento de preservação e controle da força
de trabalho, garantindo direitos civis e sociais para a classe trabalhadora.
Dessa forma, o Estado assegura o desempenho dos trabalhadores, por
meio de políticas públicas sociais, para aumentar os lucros do capital.
Assim, Iamamoto (2002, p. 80) expõe que
esse processo é acompanhado de uma radicalização do poder
burguês, por intermédio do “Estado autocrático-burguês”, que
é fortalecido, concentrando a ação reguladora das relações
sociais e a capacidade de gerir a economia. Torna-se a reta-
guarda necessária à iniciativa privada na dinamização da acu-
mulação capitalista monopolista.
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I
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A Atuação do Estado
Conclusão
Neste capítulo, você aprendeu que, com o modelo monopólico de
sociedade, a questão social se agravou, o que exigiu, por parte do Estado,
respostas de enfrentamento aos problemas sociais existentes, para dimi-
nuir as mazelas sociais geradas pelo modo de produção capitalista. A atu-
ação do Estado contribui diretamente para assegurar o acúmulo de lucros
para os donos do capital. O monopólio intervém na atuação do Estado, o
qual passa a assumir funções diretas e indiretas. Nas funções diretas, o
Estado insere-se como empresário, oferecendo, a baixo custo, alguns ser-
viços. Privatiza as instituições públicas para subsidiar o monopólio para
garantir seus lucros. Nas funções indiretas, o Estado investe em serviços
diversificados. Dessa forma, o Estado é capturado pela lógica do modelo
monopólico e sua missão precípua é propiciar condições necessárias para
a acumulação e valorização do capital.
O Estado atua, também, como instrumento de preservação e controle
da força de trabalho, por meio de políticas públicas sociais para assegurar
o desempenho dos trabalhadores. O Estado atende às reivindicações da
classe operária, a partir de suas mobilizações e, assim, propicia a essa
classe o sentimento de que é representada por ele. No entanto, essas rei-
vindicações são atendidas de forma fragmentada e imediatista. O Estado
também intervém na administração das expressões da questão social. No
modelo monopólico, o sucesso do trabalho é de responsabilidade do tra-
balhador. O fracasso ou o sucesso com o trabalho é atribuído ao indivíduo.
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5
O Serviço Social
como Prática Social
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O Serviço Social como Prática Social
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I
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O Serviço Social como Prática Social
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I
A burguesia faz uma aliança com o Estado, para garantir sua hege-
monia e, assim, assume a “direção da prática social, fazendo da Sociedade
de Organização da Caridade e de seus agentes os modernos guardiões da
questão social” (MARTINELLI, 2006, p. 87).
Ainda, de acordo com Martinelli (2006), os donos do capital, com o
auxílio dos agentes, dominavam a prática social que atendia, exclusiva-
mente, aos interesses da burguesia e contribuía para reproduzir as relações
sociais de produção capitalista.
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O Serviço Social como Prática Social
A prática social dos agentes foi direcionada para o controle dos pro-
blemas sociais e para conter as reivindicações da classe trabalhadora. Com
essa finalidade, cada vez mais eram fortalecidos os vínculos da prática
social com os interesses da classe dominante.
Conclusão
Você aprendeu neste capítulo que o serviço social, antes de ocupar
espaço no campo universitário, já existia como prática social para aten-
der aos interesses do sistema capitalista e contribuir com a expoloração
da força de trabalho. Juntamente com a exploração da força de trabalho,
o sistema capitalista provocou inúmeros problemas sociais, resultado do
crescimento descontrolado das cidades. Alastraram-se pela sociedade pro-
blemas como pobreza, fome, doenças, moradias precárias, entre outros.
Todos esses problemas sociais provocaram a mobilização da classe traba-
lhadora por melhores condições de trabalho e sobrevivência. A burguesia,
para se legitimar como classe hegemônica passou a utilizar estratégias
para conter as reivindicação dos trabalhadores. Uma de suas estratégias é
serviço social como prática social.
Antes do surgimento do serviço social, as classes dominantes procu-
raram direcionar as lutas populares para âmbito da legislação. No entanto,
essa legislação não conseguiu conter a luta dos trabalhadores. Para con-
ter a mobilização da classe trabalhadora e o alastramento dos problemas
sociais, uma das estratégias da burguesia foi a criação da Sociedade de
Organização da Caridade, na Inglaterra, em 1869, para desenvolver ações
assistenciais junto à classe trabalhadora.
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6
O Papel da Igreja
Católica
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O Papel da Igreja Católica
Saiba Mais
Saiba Mais
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I
começou a ter uma formação profissional de nível superior, pois até então
existia apenas como prática social.
Segundo Castro (2003), a encíclica Rerum Novarum salientou as for-
mas de exploração da força de trabalho e, com isso, a necessidade de se
tocar na questão social. Essa tarefa, segundo a enciclíca, competia à igreja,
pois ela tinha como luta propiciar à sociedade o bem comum. Ao mesmo
tempo que a encíclica critica a acumulação capitalista e a insensibilidade
dos donos do capital, enfrenta as propostas dos movimentos socialistas
realizados pelos trabalhadores, com a defesa do direito da propriedade
privada. Conforme aponta Castro (2003, p. 52-53),
a encíclica salienta as formas de exploração da força de trabalho
assalariada, que permitiriam a acumulação capitalista. E se é certo
que critica a insensibilidade dos homens riquíssimos e opulentos,
ela tem, igualmente, o objetivo de enfrentar as propostas socia-
listas que, à época, ganhava numerosos adeptos nas fileiras do
movimento operário, defendendo a propriedade privada, pilar fun-
damental das relações de produção capitalista. De acordo com a
encíclica, o direito à propriedade é um direito natural que procede
da generosidade divina: quando Deus concedeu a terra ao homem
– diz – , fê-lo para que use e desfrute sem que isto se oponha em
qualquer grau, à existência humana.
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O Papel da Igreja Católica
talentos e ofícios. Para a igreja, Deus tinha premiado alguns com riqueza
e outros com miséria. A igreja defende que as classes burguesa e operária
precisavam estar sempre em harmonia.
A Igreja pregava que a relação conflituosa entre capital e trabalho deve
buscar soluções conforme os desígnios da religião cristã, uma vez que só
ela pode trazer a união entre as classes. Capital e proletários precisavam
celebrar a compra e a venda da força de trabalho, submetendo-as à lógica e
leis do mercado. Nessa perspectiva, Castro (2003, p. 57) aponta que
o operário deveria contribuir para a conciliação de classe, aceitando
disciplinadamente a sua condição de explorado e, por consequência,
não só se negar a participar nos movimentos que pudessem atentar
contra a segurança do capital, mas, mais ainda: deveria militar con-
tra eles, especialmente contra as organizações sindicais proletárias,
emergentes graças aos influxos do pensamento anarco-socialista.
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I
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O Papel da Igreja Católica
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I
Conclusão
Neste capítulo, você conheceu o papel desempenhado pela igreja
católica no surgimento do serviço social. A prática social do serviço social
era realizada a partir da Doutrina da Igreja Católica e contribuiu com o
Estado na organização e controle da força de trabalho. O Serviço Social
era desenvolvido por meio de uma ação social de cunho assistencialista
para conter a luta dos movimentos de reivindicação dos trabalahdores por
melhores condições de trabalho.
Vimos ainda que a igreja católica partia de uma visão messiânica,
que tinha como objetivo último recristianizar a classe trabalhadora. A
igreja utilizou-se das Encíclicas Papais Rerum Novarum e Quadragésimo
Anno para recuperar sua hegemonia e conquistar um outro espaço de
intervenção no Estado Moderno.
A Rerum Novarum foi divulgada no período de implantação do pro-
cesso de industrialização. A Quadragésimo Anno, em 1931, foi divulgada
em comemoração aos quarenta anos da Rerum Novarum e, em seu dis-
curso, recomendava normas de comportamentos para os empresários e
para a classe operária, para favorecer a união entre as classes.
Verificamos também, que, em 1925, na I Conferência Internacional
da igreja católica, foi criada a União Católica Internacional de Serviço
Social (UCISS), formada pelos grupos de escolas de Serviço Social e
pelas Associações de Auxiliares Sociais.
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7
Qualificação dos
Profissionais Leigos
Saiba Mais
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Qualificação dos Profissionais Leigos
Saiba Mais
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I
Saiba Mais
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Qualificação dos Profissionais Leigos
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I
Saiba Mais
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Qualificação dos Profissionais Leigos
Conclusão
Neste capítulo, você conheceu o processo de criação das primeiras
escola de serviço social. Antes da criação da primeira escola de serviço
social no mundo, foi criada a Escola de Filantropia Aplicada, idealizada
por Mary Richmond, em 1897, em Toronto. Vimos que em 1899, foi fun-
dada a primeira escola de serviço social no mundo, em Amsterdã, capital
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I
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8
O Serviço Social e sua
atuação sob influência
da teoria Neotomista
8.1 O Tomismo
A teoria filosófica de São Tomás de Aquino (1225-1274) da escola
medieval escolástica, o tomismo, discute o realismo e o nominalismo. Essa
teoria defende que o substância primeira é o indivíduo (nominalismo). Em
conformidade ao pensamento de Aristóteles defende que a filosofia é uma
imprescindível teoria para resolver os problemas do mundo.
Tomás de Aquino afirma que o intelecto humano deriva da vontade
de Deus, portanto, a vontade necessariamente tende para o bem. Existem
dois elementos fundamentais para um ato integralmente moral: a razão,
que é um elemento objetivo; e a vontade, que é um elemento subjetivo.
O homem é um animal social, considerado um ser político que vive em
sociedade. A primeira convivência social do homem é a família, a segunda
forma em que ele convive socialmente é o Estado.
Para São Tomás de Aquino, o Estado deve ser um meio para a con-
vivência social do indivíduo, e não o contrário. O Estado não pode e não
deve ter uma função puramente material e repressiva, mas deve também
ter uma função espiritual e organizadora da vida e sociedade. O ser deve
ser primordial, em detrimento de ideologias e posicionamentos políticos.
O que se deve privilegiar é o bem estar do ser. O Estado, apesar de sua
completude, deve ficar subordinado à religião, à moral e à Igreja.
Segundo assevera Aranha e Martins (1993, p. 103),
É um fato que esses princípios naturalmente inatos à razão humana
são absolutamente verdadeiros; são tão verdadeiros, que chega a
ser impossível pensar que possamos ser falsos. Tampouco é permi-
tido considerar falso aquilo que cremos pela fé, e que Deus confir-
mou de maneira tão evidente. Já que só o falso constitui o contrário
do verdadeiro, como se conclui claramente a definição dos dois
conceitos, é impossível que a verdade seja contrária aos princípios
que a razão humana conhece em virtude das suas forças naturais.
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O Serviço Social e sua atuação sob influência da teoria Neotomista
8.2 O Neotomismo
O Neotomismo tem seus preceitos teóricos baseados na teoria
Tomista de São Tomás de Aquino, com uma atenção voltada para a
pessoa humana, que tinha na existência uma dualidade: uma temporal,
outra atemporal. O temporal diz respeito às coisas terrenas do corpo e do
material; o atemporal diz respeito à alma, à transcendência que conduz
a pessoa à vida eterna.
Os princípios do neotomismo correspondem a princípios imutáveis,
considerados como verdade pura pela igreja católica. De acordo com esses
preceitos, o homem precisa do corpo e da sociedade para trabalhar sua
alma enquanto faz o bem; cumprir moralmente os desígnios de Deus, para
alcançar a transcendência e mundo metafísico.
Segundo Guedes (2000), o neotomismo apresenta o homem como um
ser composto de “corpo e alma”, um ser social completo. Esse ser utiliza
da sociedade para o cumprimento do fim último, que é alcançar o céu, a
transcendência da alma.
A Encíclica Papal Aerteni Patris, de 1879, partia da compreensão que
era preciso um retorno à filosofia de São Tomás de Aquino. Incentivava o
resgate das doutrinas tomistas, julgando-as necessárias para um trabalho
de doutrina dos católicos com as famílias, para que assim pudesse resol-
ver, por meio da moral e catequização, os problemas sociais advindos da
questão social.
Após a encíclica Arteni Patris, as encíclicas Rerum Novarum (1881)
e o Quadragésimo Ano (1921) também propõem o envolvimento de todos
os dissidentes da Igreja na resolução dos problemas sociais; inclusive o
Serviço Social, que tem sua formação e sua atuação tradicional, total-
mente, ligadas e voltadas para a Igreja Católica.
Segundo aponta Guedes citado por Malheiros (2000, p. 5),
A doutrina oficial da Igreja Católica (1930/1940) considera o
homem como pessoa sobre a qual é possível reconstruir os valo-
res morais da sociedade, que deve caminhar para o bem comum.
Segundo os primeiros assistentes sociais, o cumprimento desta
doutrina é assegurado por uma sólida formação moral.
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II
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O Serviço Social e sua atuação sob influência da teoria Neotomista
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II
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O Serviço Social e sua atuação sob influência da teoria Neotomista
Conclusão
Neste capítulo, compreendemos o Tomismo, o Neotomismo e a atua-
ção do Serviço Social sob influência dos fundamentos teóricos e filosóficos
do neotomismo. Apontamos para você que os assistentes sociais idealiza-
vam uma sociedade voltada para uma convivência harmônica entre capital
e trabalho. Acreditavam que questão social era na verdade a falta de moral
e religião que afetava a família dos operários, capitalistas e comunistas e
difundiam que valores morais, obediência e religiosidade eram a resolu-
ção para os problemas sociais, advindos da expansão capitalista.
Os assistentes sociais defendiam ainda a criação de uma nova socie-
dade voltada para o humanismo cristão. Acreditavam que os problemas
sociais poderiam ser resolvidos pelo esforço individual de cada cris-
tão. Esses profissionais entendiam que o homem tem uma dualidade: é
dotado de corpo e alma. A vida em sociedade é imprescindível para que
ele cumpra sua vida matéria corpórea e possa alcançar o fim maior: a
transcendência da alma. Vimos também que, na atuação profissional dos
assistentes sociais, nos anos 20, 30 e 40, o trabalho era realizado com as
famílias dos operários. O objetivo era combater as ideias comunistas e
valorizar a realização da pessoa humana. Desse modo, recuperar os qua-
dros sociais considerados imorais e degenerados que comprometiam a
moral cristã e, principalmente, a conquista do homem à esfera atemporal
alcançada na imortalidade, após uma caminhada de obediência na esfera
material na terra.
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9
Positivismo, Funcionalismo
e sua influência na atuação
profissional do Serviço
Social Tradicional
9.1 O Positivismo
O Positivismo é uma corrente de pensamento que foi sistematizada
por August Comte, no século XIX, e que tem como ideia principal a pre-
missa de que a vida social é regida por leis que são similares às leis da
natureza. Os precursores desta teoria recorrem aos mesmos procedimen-
tos utilizados nas ciências naturais para a explicação dos fenômenos natu-
rais para explicar também os fenômenos sociais portando, esta corrente
teórica foi denominada “Física Social”.
A corrente do positivismo tem sua origem em uma das ciências
sociais: a sociologia. A sociologia é a base teórica que vai dar suporte
para os estudos teóricos e metodológicos do Serviço Social, a sociologia
é uma ciência social capaz de explicar/ interpretar a realidade social a fim
de intervir para legitimar uma realidade social ou transformá-la. Partindo
deste princípio podemos afirmar que a corrente teórica do positivismo foi
utilizada para legitimar a sociedade capitalista, uma vez que a sociolo-
gia positivista recorre aos mesmos procedimentos que as ciências naturais
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Positivismo, Funcionalismo e sua influência na atuação
profissional do Serviço Social Tradicional
utilizavam na explicação dos fenômenos naturais, assim naturalizando os
problemas sociais advindos da expansão do sistema capitalista tais como:
fome, miséria, exploração, doenças, essas mazelas da sociedade capita-
lista burguesa eram consideradas imutáveis, uma vez que para o positi-
vismo as leis da natureza são imutáveis.
Para o positivismo a sociedade foi concebida como um “organismo”
constituído de partes integradas que funcionam harmonicamente seguindo
um modelo físico ou mecânico. O que caracteriza o positivismo com o
nome de biologismo, fisiologismo ou mesmo como apontado parágrafos
acima, física social.
As principais características do Positivismo são:
22 visão isolada dos fenômenos sociais, analisar a realidade não de
forma totalitária, mas por partes isoladas;
22 a realidade é somente dos fatos sociais que podem ser observa-
dos, os desejos e as subjetividades não são considerados;
22 desinteresse pelas causas dos fenômenos, ou seja, não busca o
“porquê” dos acontecimentos sociais.
Segundo assevera Triviños (1987, p. 36).
Mas ao positivismo não interessavam as causas dos fenômenos,
porque isso não era positivo, não era tarefa da ciência. Buscar as
causas dos fatos, sejam elas primeiras ou finais, era crer demasiado
na capacidade de conhecer do ser humano, era ter uma visão des-
proporcionada da força intelectual do homem de sua razão. Isso
era metafísico.
– 71 –
Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II
9.2 Funcionalismo
O Funcionalismo é uma corrente teórica trabalhada por Émile
Durkheim, tem origem no positivismo, e faz uma interpretação da reali-
dade social a partir da comparação da sociedade com um organismo bio-
lógico. O pensamento funcionalista parte do princípio de que a sociedade
é um “todo orgânico”, e cada parte que compõe a mesma tem sua função
específica e deve funcionar perfeitamente para a manutenção da ordem,
ou seja, o organismo social é um conjunto de órgãos em funcionamento,
assim como o organismo biológico do homem.
Durkheim afirmava que a sociedade é igual a um organismo social,
e assim como o organismo possui vários órgãos (coração, pulmão, rins)
o corpo social possui vários órgãos (instituições sociais, família, estado,
escola, igrejas, clubes, sindicatos, etc.) com funções específicas, cada
instituição possui objetivos próprios diferentes, contudo, um depende do
outro para funcionar bem. Se um órgão não vai bem o todo social (socie-
dade) ou o organismo se recente (adoece), e prejudica o bom funciona-
mento do organismo social.
Para Durkheim, a sociologia tinha por finalidade não só explicar
a sociedade como também encontrar soluções para a vida social.
A sociedade, como todo organismo, apresentaria estados normais
e patológicos, isto é, saudáveis e doentios. (COSTA, 1997, p. 61)
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Positivismo, Funcionalismo e sua influência na atuação
profissional do Serviço Social Tradicional
A consciência coletiva não se baseia na consciência de indivíduos
singulares ou grupos específicos, mas está espalhada por toda a
sociedade. Ela revelaria, segundo Durkheim, o “tipo psíquico da
sociedade”, que não seria apenas produto das consciências indivi-
duais, mas algo diferente, que se imporia aos indivíduos e perdura-
ria através das gerações. (COSTA, 1997, p. 62)
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II
– 74 –
Positivismo, Funcionalismo e sua influência na atuação
profissional do Serviço Social Tradicional
Está voltado para uma ação de soerguimento moral da família ope-
raria, atuando preferencialmente com mulheres e crianças. Através
de uma ação individualizadora entre as “massas atomizadas social e
moralmente”, busca estabelecer um contraponto às influências anarco-
-sindicalistas no proletariado urbano (IAMAMOTO, 2007, p. 19).
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II
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Positivismo, Funcionalismo e sua influência na atuação
profissional do Serviço Social Tradicional
Segundo Lowy (1975) “a sociedade é regida por leis naturais, quer dizer,
leis invariáveis, independentes da vontade e da ação humana”, a essência
do princípio do positivismo. Outra premissa básica do positivismo que
guiava a atuação profissional era que na sociedade reina uma harmonia
natural o que Lowy (1975) denomina como “naturalismo positivista”, afir-
mação que claramente escamoteia as contradições entre capital/ trabalho
nas sociedades modernas.
As ideias difundidas pelo Serviço Social na sociedade estavam pro-
fundamente carregadas de um conservadorismo positivista, com carac-
terísticas de estaticidade, empregadas da noção “ordem e progresso”,
inculcando consenso e harmonia social, primando pela manutenção da
consciência coletiva, essa ideias eram acompanhadas de uma atuação cari-
dosa que tinha na “ajuda’ o foco do exercício profissional. Segundo Lima
(1975) o objeto do Serviço Social tem sido o homem desvalido, desajus-
tado, desequilibrado, que não se adapta à ordem estabelecida. Trata-se de
qualquer homem que precise de controle e direção.
Para o estabelecimento do perfeito equilíbrio da ordem social era
necessária a colaboração de todos, e para que a sociedade mantivesse essa
harmonia era necessário um profissional que contivesse os conflitos e as
divergências existentes entre as classes sociais, o Serviço Social se encar-
regava desse papel, e para atingir esse propósito essa profissão estava sub-
metida a uma formação de prática conservadora, com forte característica
no empirismo, que tinha como meta o alcance da execução de atividades
preestabelecidas, com premissa no caráter imediatista e sem nenhuma
possibilidade de impactar ou transformar os problemas sociais postos à
profissão até meados dos anos 60.
Outro aspecto que permeava a formação do Serviço Social tradi-
cional e deve ser apontado era que os modelos teóricos operacionais
da profissão estavam submetidos à realidade europeia, sem a mínima
ligação com o contexto da realidade brasileira, uma vez que foram tra-
zidos por profissionais dos países hegemônicos europeus, esvaziados de
um teor crítico, e completamente divergentes dos anseios e necessidades
de nossa população, o que mais uma vez afirma o caráter positivista de
“neutralidade científica”.
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II
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Positivismo, Funcionalismo e sua influência na atuação
profissional do Serviço Social Tradicional
cia profundamente desigual da sociedade capitalista, considerando como
natural as condições de exploração e as relações sociais que sustentavam
o trabalho alienado inerentes ao processo de dominação e manutenção da
ordem burguesa.
Conclusão
Neste capítulo compreendemos os fundamentos teóricos das cor-
rentes do Positivismo, Funcionalismo e a atuação do Serviço Social pau-
tado na orientação teórica destas correntes. Apontamos neste capítulo a
origem da corrente positivista que tem em August Comte seu precursor,
para esse teórico os fatos sociais devem ser explicados da mesma forma
que os fenômenos naturais, o que nos faz constatar que os fenômenos
sociais são imutáveis e devem ser naturalizados, pontuamos também
que o positivismo assevera que a sociedade é um todo harmônico e foi
concebida como um “organismo” constituído de partes integradas que
funcionam harmonicamente seguindo um modelo físico ou mecânico. O
que caracteriza o positivismo com o nome de biologismo, fisiologismo
ou mesmo como apontado parágrafos acima, física social. Aos assisten-
tes sociais positivistas era exigida uma “neutralidade científica” tônica
do pensamento positivista, o profissional não poderia se envolver com
os problemas sociais, e também atuava com intuito de provocar trans-
formação das situações problemas encontradas na sociedade, pois para o
positivismo os fenômenos sociais são acontecimentos naturais, portanto
imutáveis. Pontuamos ainda acerca do Funcionalismo corrente teórica
que tem como precursor Émile Durkheim, esse teórico faz uma interpre-
tação da realidade social a partir da comparação da sociedade com um
organismo biológico. O pensamento funcionalista parte do princípio de
que a sociedade é um “todo orgânico”, e cada parte que compõe a mesma
tem sua função específica e deve funcionar perfeitamente para a manu-
tenção da ordem, ou seja, o organismo social é um conjunto de órgãos em
funcionamento, assim como o organismo biológico do homem. O Ser-
viço Social tradicional entendia a sociedade sob o ponto de vista destas
correntes teóricas, a sociedade era como um todo harmônico integrado,
essa integração corresponde à funcionalidade dos papéis ou funções
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II
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10
A aproximação do
Serviço Social com a
fenomenologia
Saiba mais
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A aproximação do Serviço Social com a fenomenologia
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II
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A aproximação do Serviço Social com a fenomenologia
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II
Conclusão
Você compreendeu neste capítulo que a fenomenologia de Edmund
Husserl estuda o universal, o que é conhecido por todos. É uma ciência
eidética, descritiva da realidade vivida. É o “estudo das significações”.
Não se interessa pela historicidade dos fenômenos. Ela busca a essência
dos fenômenos.
Você percebeu ainda, na discussão desta aula, que o Serviço Social
aproximou-se da fenomenologia que contribuiu para aproximar o Serviço
Social do homem, a fim de torná-lo mais crítico e reflexivo. Entende que
é um processo educativo que o homem enfrenta os desafios da realidade
de forma dialógica.
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O Serviço Social e o
desenvolvimentismo
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II
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O Serviço Social e o desenvolvimentismo
Conclusão
Neste capítulo, contextualizamos a trajetória e inserção do Serviço
Social face ao momento de forte expansão do sistema capitalista, denomi-
nado desenvolvimentismo. Essa política era respaldada pelos governos de
Juscelino Kubitschek e de Jânio Quadros, nos primórdios da década de 60.
Vimos que, nessa perspectiva modernizadora e reformista, os atores
sociais envolvidos respondiam aos interesses dominantes gestando nas
massas subalternizadas, através do mecanismo do Desenvolvimento de
Comunidade, o mito do desenvolvimento para todos, ocultando assim, os
reais interesses das elites nacionais e estrangeiras.
A estratégia do Desenvolvimento de Comunidade obteve impor-
tante adesão dos técnicos, sobretudo do Assistente Social, no processo de
expansão e fortalecimento da ideologia desenvolvimentista. O Assistente
Social é tido como profissional apropriado para atender às demandas da
comunidade. Foi envolvido no processo no sentido de mobilizar as massas
ou comunidades em prol do desenvolvimento.
Nesse cenário, pudemos analisar a realidade na qual o assistente social
se inseriu na década de 60, configurando e redefinindo seu papel no sen-
tido de dar respostas às demandas sociais emergentes naquele momento.
Diante disso, apreendemos que o contexto do desenvolvimentismo
favoreceu a expansão da profissão de Serviço Social, dentro do quadro
de expansão econômica, bem como realçou seu status enquanto profis-
são inserida na divisão sociotécnica do trabalho. Vale ressaltar que, nesse
momento histórico, sofreu forte influência do projeto desenvolvimentista,
reorientando-se no plano institucional, teórico e metodológico.
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O Serviço Social e
a “Geração 1965”
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II
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das classes subalternas da sociedade civil por parte dos profissionais, asse-
vera Silva (2007).
A cisão do bloco histórico impõe uma realidade de desmobilização,
que culmina em mudanças de rumo dos movimentos políticos gestados
anteriormente numa conjuntura populista, como: o Movimento de Edu-
cação de Base (MEB), o sindicalismo rural, bem como as experiências
de Desenvolvimento de Comunidade, mencionadas na aula anterior. O
Estado passa, então, a controlar a relação capital-trabalho.
Essa realidade rebate no Serviço Social, pois resta-lhe atuar na exe-
cução de políticas sociais em expansão, assim como em programas de
Desenvolvimento Comunitário. Conforme já vimos anteriormente, essas
atividades visam à integração das populações aos programas de desenvol-
vimento tolhendo-as, o que caracteriza um retrocesso ou refluxo das lutas
em processo.
Vale ressaltar que é neste cenário que ocorrem, em 1961 e 1965, res-
pectivamente, o II e III Congressos Brasileiros de Serviço Social, bem
como os chamados “seminários de teorização do Serviço Social”, promo-
vidos pelo CBCISS. Esses momentos servem de reflexões profissionais
inscritas no processo de renovação do serviço social no Brasil, que culmi-
nou na elaboração do Documento de Araxá em 1967. Ainda em 1965, o
CBCISS lança o periódico Debates Sociais, o que constitui um relevante
meio de difusão editorial da profissão (NETTO, 1994).
Segundo Castro citado por Netto (1994, p. 138), “o assistente social
quer deixar de ser um ‘apóstolo’ para investir-se da condição de ‘agente
de mudança’.” O II Congresso Brasileiro, ocorrido no Rio de Janeiro, sig-
nificou não somente a descoberta do desenvolvimentismo, mas, “efetiva-
mente entronizou a intervenção profissional inscrita no Desenvolvimento
de Comunidade como aquela área do Serviço Social a receber dinamiza-
ção preferencial” [...], afirma Netto (1994, p. 138-139).
Na esteira da erosão do Serviço Social Tradicional, Netto (1994),
Iamamoto e Carvalho (1985) mencionam três elementos relevantes nesse
processo. O primeiro refere-se ao reconhecimento de que ou a profissão se
sintoniza com as demandas de mudança e crescimento da sociedade, em
condições de competir com os demais protagonistas, ou ficará relegada a
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O Serviço Social e a “Geração 1965”
Conclusão
Neste capítulo, você compreendeu o panorama do Serviço Social ao
longo do segundo lustro dos anos 60, sobretudo a partir da Ditadura Mili-
tar, em abril de 1964. Nas trilhas do movimento de crítica do chamado
“Serviço Social Tradicional”, estudamos um recorte modernizador atento
a questões micro-societárias em detrimento da visão macro, o que revela
um projeto profissional imbuído de forte caráter conservador. Contextu-
alizamos também a magnitude do impacto do Golpe de abril de 1964,
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Serviço Social
nos anos 70
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Serviço Social nos anos 70
Conclusão
Neste capítulo, trilhamos brevemente os caminhos da política social
do Estado de Bem-Estar nos anos 70, ressaltando o papel do Serviço
Social ao expressar suas respostas às demandas vigentes naquela década.
O Serviço Social, nesse cenário, busca redefinir suas práticas imprimindo
cientificidade e eficiência técnica. Parte do Projeto de Modernização,
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O Serviço Social
e o Marxismo
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II
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O Serviço Social e o Marxismo
Faleiros citado por Silva e Silva (2006, p. 91) acrescenta que essa
postura constitui-se numa falha do Movimento de Reconceituação pelo
fato de “superestimar a força da crítica, sem ter em conta as resistências
ao processo de mudanças institucional”, diante da dinâmica da correlação
de forças.
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O Serviço Social e o Marxismo
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II
Conclusão
Neste capítulo, apresentamos a você algumas especificidades da
influência da teoria marxista no âmbito do Serviço Social brasileiro. Estu-
damos também como esta corrente se tornou uma das mais presentes ou
expressivas na atuação dos Assistentes Sociais frente às expressões da
questão social. Abordamos os princípios preconizados pelo materialismo
histórico e dialético, bem como a relação capital-trabalho e mais-valia.
O objetivo foi o de oferecer uma melhor apreensão desses conceitos para
entender a teoria de Marx e sua interlocução com o Serviço Social, a partir
do segundo lustro da década de 70.
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Referências
Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I e II
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Referências
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Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I e II
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Referências
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ISBN 978-85-53370-42-9
9 7885 53 3 7042 9