Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Complementarmente,
Tratamento dos odores resultantes da degradação da matéria
orgânica existente nas águas residuais, e que é removida ao longo
do processo de tratamento das ETAR.
4
Escolha do Sistema de Tratamento
A escolha de um sistema de tratamento é determinada
por vários factores:
• Características quantitativas e qualitativas das águas
residuais,
• Localização do sistema e
• Objectivos de qualidade que se pretendem – imposição
do grau de tratamento.
5
Tratamento da Fase líquida
9
Tratamentos
• Preliminar – gradagem, remoção de contaminantes
sólidos que podem danificar os equipamentos a jusante
• Primário – remoção dos sólidos suspensos, e de parte da
matéria orgânica (redução do BOD)
• Secundário convencional – remoção de biodegradáveis e
desinfecção
• Terciário
Remoção ou controlo de nutrientes
Redução dos riscos de eutrofização em corpos de água fechados e
contaminação de aquíferos
Tratamento avançado – nutrientes, compostos tóxicos, sólidos
suspensos e matéria orgânica
Tratamento de produtos tóxicos/ remoção de poluentes específicos
• Tratamento das lamas 10
Pré tratamento
• No primeiro conjunto de tratamentos, designado por pré-tratamento
ou tratamento preliminar, o esgoto é sujeito aos processos de:
• separação dos sólidos mais grosseiros tais como a gradagem
que pode ser composto por grades grosseiras, grades finas e/ou
peneiras rotativas,
• o desarenamento nas caixas de areia e
• o desengorduramento nas chamadas caixas de gordura ou em
pré-decantadores.
Tanque arejamento
14
Tratamento Secundário
• O esgoto saído do reator biológico contem uma grande quantidade
de microorganismos, sendo muito reduzida a matéria orgânica
remanescente.
• A eficiência de um tratamento secundário pode chegar a 95% ou
mais dependendo da operação da ETAR. Os microorganismos
sofrem posteriormente um processo de sedimentação nos
designados sedimentadores (decantadores) secundários.
Tanque arejamento
15
Tratamento Secundário
• Contrastando com os antecedentes, o tratamento secundário tem à
sua disposição várias tecnologias que funcionam sobre princípios
semelhantes, destacando-se
• os sistemas aeróbios intensivos, quer por biomassa suspensa
(microrganismos) (lamas activadas), quer por biomassa fixa (leitos
percoladores e biodiscos ou discos biológicos),
• e os sistemas aquáticos por biomassa suspensa – lagunagem.
16
Tratamento Terciário
• Normalmente antes do lançamento final no corpo receptor, é
necessário proceder à desinfecção das águas residuais
tratadas para a remoção dos organismos patogênicos ou, em
casos especiais, à remoção de determinados nutrientes, como
o nitrogênio (azoto) e o fósforo, que podem potenciar,
isoladamente e/ou em conjunto, a eutrofização das águas
receptoras.
17
Tratamento Terciário
• A opção de tratamento terciário, em que as águas
residuais sofrem um tratamento de desinfecção e
controlo de nutrientes.
• Entre as opções de desinfecção, aplicadas
principalmente quando se pretende a reutilização das
águas residuais, contam-se geralmente três tecnologias
básicas:
cloro,
ozono e
canal de ultravioletas (U.V.).
18
Remoção de nutrientes
• Águas residuais podem conter altos níveis de nutrientes como azoto
e fósforo.
• A emissão em excesso destes pode levar à acumulação de
nutrientes, fenomeno chamado de eutrofização, que encoraja o
crescimento excessivo (chamado bloom) de algas e cianobactérias
(algas azuis).
• A maior parte destas algas acaba por morrer, porém a decomposição
das mesmas por bactérias remove oxigênio da água e a maioria dos
peixes morrem.
• Além disso, algumas espécies de algas produzem toxinas que
contaminam as fontes de água potável (as chamadas cianotoxinas).
19
Processos para remoção de Azoto e fósforo:
• A Desnitrificação requer condições anaeróbias(ausência de oxigênio)
para que as comunidades biológicas apropriadas se formem. A
desnitrificação é facilitada por um grande número de bactérias.
Métodos de filtragem em areia, lagoa de polimento, etc. pode reduzir
a quantidade de azoto. O sistema de lodo ativado, se bem projetado,
também pode reduzir significante parte do azoto.
20
Desinfecção Exemplo de sistema de desinfecção por UV
21
Desinfecção
• A cloragem é o sistema de desinfecção mais vulgar, sendo também o
mais económico.
• Implacável com as bactérias, este método é, porém, bastante ineficaz
na eliminação dos vírus e os resíduos da cloragem permanecem na
corrente filtrada, com graves inconvenientes ambientais e de saúde
pública.
• Semelhantes desvantagens, embora a uma escala menor, apresenta a
desinfecção por ozono, mais onerosa que a cloragem. O ozono não
se mantém muito tempo na água, no entanto, formam-se no processo
subprodutos contaminantes que se mantêm na água tratada.
• Finalmente, o sistema de desinfecção por ultravioletas, igualmente
mais oneroso que a cloragem, é uma tecnologia mais recente que não
produz quaisquer resíduos tóxicos e obtém óptimos resultados na
destruição de vírus e bactérias, apresentando-se a solução mais
adequada para um tratamento terciário.
22
A concepção de novas instalações de tratamento de águas residuais deve
incluir processos de remoção de nutrientes, sendo esta necessidade
imposta quer por uma questão de ética ambiental, quer pelo facto de a
legislação em vigor assim o exigir, quer ainda pela tecnologia e o “know-
how” para a concretização se encontrar disponível.
23
Pequeno
filme sobre o funcionamento de
uma ETAR
24
25