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Con namento e crime de
desobediência
Por Téla Nón 
Publicado no dia 28 d

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Prorrogação do prazo de
incentivos aos devedores
Algumas confusões se do ex-Banco Equador
estabelecem quando se
fala do Estado e da
ANÚNCIOS
administração pública. Em
Venda de imóveis do ex-
primeiro lugar, há que Banco Equador com taxa


de desconto de 25% sobre
esclarecer que o Estado é
o preço de base
uma entidade jurídica ou
seja é uma pessoa colectiva ECONOMIA
e administração pública no Angola e São Tomé e
Príncipe em ascensão
sentido material é a
sofrem impacto da Covid-
actividade que o Estado 19
desenvolve.

Fora das duas acepções do


Estado que são: o Estado
como entidade
internacional (o mais
importante), em que o
encaram como ente
soberano, “titular dos
direitos e obrigações na
esfera internacional”; e
Estado no sentido
constitucional, enquanto
comunidade de cidadãos
que “nos termos do poder
constituinte que a si própria
se atribui” adopta um
conjunto de políticas para
prosseguir os seus ns
nacionais, vou cuidar mais 
TOPO

do Estado em sentido
administrativo, ou melhor,
na acepção administrativa.

Administração pública é,
a nal, tarefa do Estado em
que ele utiliza todos os
seus órgãos com vista a
satisfação das
necessidades das
populações. Numa
perspectiva global do
conceito Estado, a
administração pública,
enquanto actividade
administrativa,
corresponde a todas as

 actividades desenvolvidas
por entidades públicas a
todos os níveis (Governo
central, regional, Câmaras
municipais, etc.).

O Estado enquanto
entidade constitucional,
reestrutura-se em várias
outras entidades, para
melhor cumprir a sua
tarefa de bem estar e
segurança para os
cidadãos, repartindo-se em
vários sectores
populacionais, procedendo
aquilo a que se chama
descentralização
administrativa e
descentralização politica.

Daí que aparecem a


administração regional e
administração local, cujas
entidades são a Região
Autónoma do Príncipe e as
Câmaras Distritais.

TOPO

A descentralização que o
Estado faz para a Região
Autónoma do Príncipe diz-
se descentralização
político-administrativa
porque esta entidade têm
também competência de
fazer leis sobre as questões
que dizem respeito ao
Príncipe, e faz leis baseadas
numa política de nida para
a região, dentro dos limites
que a Constituição
estabelece. Ali funciona
uma administração
regional.

 A descentralização
administrativa é a que é
feita para as autarquias
locais, cabendo aos
respectivos órgãos
desenvolver actividades
estritamente
administrativas com vista a
atender as necessidades
próprias das suas
populações. Aqui temos
administração local em que
não fazem leis enquanto
tal, mas adoptam regras
que devem constar dos
regulamentos
administrativos próprios
que podem revestir várias
formas, tais como
despachos, editais, avisos,
posturas etc.
Importa não confundir
descentralização com
desconcentração. Aquele
(descentralização) consiste

TOPO

em criar novas entidades –


pessoa colectiva de direito
público, como é o Estado –
para desenvolver algumas
actividades ligadas a uma
população enquanto este
(desconcentração) signi ca
criar dentro do próprio
Estado mais um órgão ou
vários órgãos para exercer
uma determinada
actividades que são da
competência de um outro
órgão do próprio Estado.
Temos como exemplo as
delegações de saúde dos
distritos cujas funções são

 superiormente dirigidas
pelo Ministério da Saúde.

O Estado fora desses


poderes descentralizados
de que acabamos de falar,
funciona como o Estado
Central ou, melhor ainda,
administração central e é
superiormente dirigido
pelo Governo.

Mesmo dentro da
administração central, o
Estado como que reparte-
se em algumas outras
entidades públicas que são
de diversas categorias,
para melhorar a e cácia
das suas prestações aos
cidadãos.
Aí já nos deparamos com
um outro conceito que é
chamado de
“administração pública

TOPO

indirecta”. Neste caso, o


Estado cria outras pessoas
colectivas de direito
público, dotado de
personalidade jurídica
própria, com grande
autonomia e que “passam a
ser distintos de pessoa-
Estado”. Nesta situação “o
que está em causa ainda, e
sempre, é a prossecução de
ns ou atribuições do
Estado”. Mas não por
intermédio do próprio
Estado: “tal prossecução é
feita através de outras
pessoas colectivas, distintas

 do Estado”.

Na administração pública
indirecta o Estado (ou o
poder regional e local) cria
várias entidades a que
atribui autonomia
administrativa e nanceira
e que passam a
desempenhar funções que
o Estado, pela
complexidade da
administração pública
moderna não consegue,
por si só, realizar. São os
chamados institutos
públicos. Temos como
exemplo de institutos
públicos, os serviços
personalizados (
Ex.:Segurança Social),
fundações públicas (penso
que não temos),
estabelecimentos públicos
(caso de universidades
públicas) e as empresas 
TOPO

públicas (EMAE, ENASA,


ENAPORT etc.)

Hilário Garrido

(Artigo originalmente
publicado no Jornal Kêkua)

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