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NBR 08977 - 1985 - Avaliação de Máquinas, Equipamentos, Instalações e Complexos Industriais
NBR 08977 - 1985 - Avaliação de Máquinas, Equipamentos, Instalações e Complexos Industriais
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Procedimento
d) classifica a natureza das máquinas, dos equi- b) número elevado de compradores e vendedores,
pamentos, das instalações e dos complexos indus- de tal sorte que não possam, individualmente ou
triais; em grupos, alterar o mercado;
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2 NBR 8977/1985
(1)
Esta Norma está compatibilizada com os seguintes documentos:
. Constituição Federal, os Códigos Civil Brasileiro, de Processo Civil, Penal, de Processo Penal, Comercial, de Águas e de Minera-
ção, a Lei das Contravenções Penais, bem como a legislação complementar pertinente;
. Toda a legislação federal, estadual e municipal, relativa ao uso e à ocupação do solo para fins industriais e conexos, bem como à
defesa do meio ambiente;
. Decreto Federal nº 81.621, de 03 de maio de 1978, que aprova o quadro geral das unidades de medida;
. Todas as normas existentes relativas a máquinas, equipamentos, instalações e complexos industriais, inclusive as que regulam
questões relacionadas com seguros.
. NBR 12722 - Discriminação de serviços técnicos para construção de edifícios - Procedimento
. NBR 8799 - Avaliação de imóveis rurais - Procedimento
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Conjunto de aparelhos, peças e componentes que inte- Geralmente utilizado para a avaliação de glebas susce-
gram qualquer utilidade destinada a portar fluidos, ener- tíveis de urbanização, cuja vocação é marcantemente
gias ou serviços ao processo industrial. industrial, consistindo na apuração da receita total aufe-
rida com a venda de todas as unidades que correspondem
3.11 Lote industrial ao seu máximo e mais eficiente aproveitamento, e dedu-
zindo-se todos os gastos diretos e indiretos envolvidos
Aquele situado em zonas de destinação industrial, legal na execução do empreendimento, assim como os lucros
e/ou econômica, com características compatíveis com respectivos, e involuindo-se até o custo inicial do bem
essa finalidade. cujo valor se deseja determinar.
Aquele em que o valor dos bens resulta de orçamento c) lotes de destilação industrial.
sumário ou detalhado ou da composição do custo de
4.1.2 Melhoramentos do terreno
outros iguais ao avaliando (custo de reprodução) ou
equivalente (custo de substituição). Em alguns casos, a) muros e cercas de vedação;
pode lançar mão do método comparativo e da previsão
de encargos. b) redes de drenagem e construções acessórias;
Aquele em que o valor do bem ou de suas partes cons- d) vias de circulação interna, para veículos e pe-
tituintes é obtido pela capitalização da sua renda líquida, destres, pavimentadas ou não;
real ou prevista. A apuração é feita como se o valor fosse
aplicado no mercado normal, mediante a utilização de e) muros de arrimo e construções destinadas a con-
taxas convenientes de renda e de operação. Dada a sua tenção;
grande sensibilidade, posto que pequenas oscilações
f) gramados, canteiros com plantas e árvores orna-
nas taxas empregadas podem apresentar grandes varia-
mentais e paisagismo em geral;
ções no valor obtido, não se recomenda a aplicação
deste método sem a utilização dos demais, prevalecendo g) áreas de lazer;
esta observação como regra. Os casos especiais devem
ser amplamente justificados pelo avaliador. h) pátios de manobra e de estacionamento.
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f) outros não especificados na presente classificação. r = taxa inflacionária, inferida com base na inflação
dos doze meses anteriores à data da avalia-
4.10 Complexos industriais ção
Integrados por diversos componentes, como terreno,
v = valor básico unitário do bem avaliando
benfeitorias, instalações, máquinas, equipamentos, fer-
ramentas, acessórios, veículos, semoventes, móveis,
vb = valor total da benfeitoria
utensílios e outros, constituindo-se em conjunto fabris.
O avaliador deve adotar a cautela de examinar a titulação vm = valor total dos melhoramentos do terreno
dos bens avaliandos, nos casos de avaliação de com-
plexos industriais. vt = valor total do terreno
a) o comparativo direto, desde que existam no mer- - uniformidade dos elementos entre si;
cado dados comparáveis ao bem avaliando;
- contemporaneidade dos elementos;
b) o direito do custo, observando-se as recomenda-
ções feitas em 6.5, sendo permitida a avaliação - número de dados da mesma natureza, efetiva-
simultânea de mais de uma máquina e/ou equipa- mente utilizados, maior ou igual a cinco;
mento, sempre que as diversas unida-
des integrarem um conjunto único; c) o tratamento dispensado aos elementos, para tor-
ná-los homogêneos, possibilite conferir a eles:
c) o indireto da renda, quando o bem avaliando esti-
ver gerando rendimento (locação ou leasing) e
desde que seja possível fixar com segurança a - equivalência financeira, nos casos de valor a
taxa de renda líquida respectiva. prazo, mediante a transformação em valor à
vista, pelo desconto composto dos juros, usuais,
Nota: A mesma metodologia é aplicável aos demais bens refe- acrescidos da previsão de inflação inferida com
ridos de 4.4 a 4.9. base nos doze meses anteriores;
6.8 Na avaliação de complexos industriais, os seus diver- - equivalência no tempo, mediante a transposição
sos componentes devem ser avaliados isoladamente, dos valores dos elementos, considerando-se a
de conformidade com a metodologia aplicável à natureza desvalorização monetária; em casos de insu-
de cada um, acrescentando-se à somatória dos diversos ficiência de eventos de mercado de imóveis
valores calculados as importâncias correspondentes aos assemelhados contemporâneos, permite-se a
bens incorpóreos ou intangíveis e ao valor em marcha, utilização de dados pretéritos, desde que corri-
se for o caso. A adição de tais parcelas deve ser sempre gidos monetariamente e considerada a sua
precedida de minuciosa análise por parte do avaliador valorização real, mediante tratamento estatístico-
que, obrigatoriamente, a inclui no laudo de avaliação, de econômico e respectiva abordagem dedutiva,
forma amplamente fundamentada. fundamentada teoricamente por modelo mate-
7 Níveis de precisão mático (equação de regressão), efetuando-se
nestes casos o cotejo com elementos contem-
Estão condicionados à quantidade, à confiabilidade e porâneos colhidos em mercados similares;
ao tratamento dos elementos pesquisados, sendo orde-
nados em três níveis de rigor. - equivalência de situação, pela transposição dos
elementos, obedecendo a critérios tecnicamente
7.1 Avaliações rigorosas consagrados e comprovados por instrumental
matemático, e que levam em consideração a
São avaliações detalhadas, em que está expressamente
proximidade de pólos de valorização urbanos e
caracterizado cada um dos elementos que contribuem
de centros de consumo, assim como a facilidade
para formar a convicção do valor, impondo-se ainda que:
de acesso às vias de escoamento da produção;
7.1.1 Para terrenos:
- equivalência de características, usando-se crité-
a) a confiabilidade de cada um dos elementos uti- rios técnicos comprovados, coeficientes, índices,
lizados seja assegurada quanto: fatores, gráficos ou tabelas, sempre com a cita-
ção da fonte e dos pressupostos teóricos de
- à idoneidade e à completa identificação das fon- sua elaboração, dirigidos especificamente a ter-
tes de informação; renos industriais;
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a) sejam executados orçamentos qualitativos e - líquido: com base na diferença entre os valores
quantitativos que considerem, no mínimo, os cus- de reprodução e de depreciação, sendo que a
tos e/ou os unitários de: soma dos diversos valores líquidos equivale ao
valor de mercado à vista, para a benfeitoria ava-
- terraplenagem; lianda e na data-base adotada como referência,
considerando-se as mesmas finalidade e
- fundações; utilidade;
- de reprodução: com base nos custos de re- c) o tratamento dispensado aos elementos, para tor-
produção de bem similar novo, sem uso, equi- ná-los homogêneos, possibilite conferir a eles;
valente ao melhoramento do terreno, à cons-
trução, à benfeitoria especial ou à instalação - equivalência financeira, nos casos de valor a
avaliandos, considerando-se as mesmas fina- prazo, mediante a transformação em valor à
lidade e utilidade; vista, pelo desconto composto dos juros usuais,
acrescidos da previsão de inflação inferida com
- de depreciação: com base no uso que o melho- base nos 12 meses anteriores;
ramento do terreno, a construção, a benfeitoria
especial ou a instalação avaliandos tiverem até
- equivalência no tempo, mediante a transposição
a data da vistoria ou do laudo e levando em con-
dos valores dos elementos, considerando-se a
ta os aspectos físicos e funcionais, a vida
desvalorização monetária; em casos de insu-
econômica útil, a idade aparente e o estado geral
ficiência de eventos de mercado de máquinas,
de conservação e/ou de manutenção; devem ser
equipamentos e outros bens (referidos em 4.4 a
utilizados os unitários e as depreciações ade-
4.9) assemelhados contemporâneos, permite-se
quados a cada uma das diversas fases constru-
a utilização de dados pretéritos, desde que cor-
tivas pertinentes ao item avaliando;
rigidos monetariamente e considerada a sua
- líquido: com base na diferença entre os valores valorização real, mediante tratamento estatístico-
de reprodução e de depreciação, sendo que a econômico e respectiva abordagem dedutiva,
soma dos diversos valores líquidos equivale fundamentada teoricamente por modelo mate-
ao valor de mercado à vista, para o item avalian- mático (equação de regressão), efetuando-se
do e na data-base adotada como referência, nestes casos o cotejo com elementos contem-
considerando-se as mesmas finalidade e utili- porâneos colhidos em mercados similares;
dade;
- equivalência de características, usando-se cri-
c) sejam observadas as mesmas exigências cons- térios técnicos comprovados, coeficientes, índi-
tantes das alíneas “c”, “d” e “e” de 7.1.2, devida- ces, fatores, gráficos ou tabelas, sempre com a
mente adaptadas ao melhoramento do terreno, à citação da fonte e dos pressupostos teóricos de
construção, à benfeitoria especial e/ou à insta- sua elaboração, dirigidos especificamente a má-
lação avaliandos, sempre que empregado o méto- quinas, equipamentos e outros bens (referidos
do do custo; em 4.4 a 4.9);
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d) sejam executados orçamentos qualitativos e quan- urbanos e aos centros de consumo, à presença
titativos que considerem os custos e/ou os unitá- de fácil acesso às vias de escoamento da pro-
rios das diversas fases construtivas em que podem dução, de desvios ferroviários, e, em alguns casos,
ser subdividos cada máquina, equipamento ou de cursos d’ água, às características físicas e à
outro bem (referidos em 4.4 a 4.9), sempre que adequação ao meio, devidamente verificados;
utilizado o método do custo;
c) quanto à confiabilidade do conjunto de elementos,
e) sejam apresentados os seguintes valores para seja assegurada por:
cada unitário e/ou total da máquina, do equipa-
mento ou do outro bem avaliando, quando apli- - homogeneidade dos elementos entre si;
cado o método do custo:
- de depreciação: com base no uso que a má- d) quando do emprego de mais de um método, o va-
quina, o equipamento ou outro bem avaliando lor final deve estar contido entre os valores extre-
tiveram até a data da vistoria ou do laudo e levan- mos encontrados ou coincidir com o resultado
do em conta os aspectos físicos e funcionais, a obtido com a utilização do método mais confiável.
vida econômica útil, e idade aparente, o estado
geral de conservação e/ou de manutenção; de- 7.2.2 Para benfeitorias (Edificações):
vem ser utilizados os unitários e as deprecia-
ções adequados a cada uma das diversas fases a) sejam considerados os mesmos orçamentos
construtivas pertinentes ao item avaliando; qualitativos e quantitativos, facultando-se o cál-
culo da depreciação das diversas fases cons-
- líquido: com base na diferença entre os valores trutivas através de um único coeficiente para todas
de reprodução e de depreciação, sendo que a
elas;
soma dos diversos valores líquidos equivale ao
valor de mercado à vista, para o item avaliando
b) a confiabilidade de cada um dos unitários utiliza-
e na data-base adotada como referência,
dos seja assegurada quanto:
considerando-se as mesmas finalidade e utili-
dade;
- à idoneidade e à completa identificação da fonte
f) sejam observadas as mesmas exigências cons- de informação;
tantes das alíneas “c”, “d” e “e” de 7.1.2, devida-
mente adaptadas à máquina, ao equipamento ou - à sua atualidade;
ao outro bem avaliando, sempre que empregado
o método do custo; - ao detalhamento da descrição das suas carac-
terísticas respectivas;
g) sejam apresentadas cotações ou orçamentos dos
fabricantes de máquinas, equipamentos ou outros - à contemporaneidade dos unitários.
bens avaliandos originais ou similares, no caso
da avaliação pelo método comparativo direto de 7.2.3 Para outras benfeitorias e instalações:
dados de mercado;
a) sejam considerados os mesmos orçamentos
h) as taxas de capitalização, quando empregados
qualitativos e quantitativos que levam em conta
métodos indiretos, sejam justificadas, citando-se
os custos e/ou unitários das diversas fases cons-
as fontes respectivas.
trutivas em que podem ser subdivididos cada
7.2 Avaliações normais melhoramento do terreno, construção, benfeitoria
especial ou instalação, sempre que utilizado o
Aqueles em que os elementos que contribuem para for- método do custo, facultando-se o cálculo da depre-
mar a convicção de valor estão indicados de forma resu- ciação das diversas etapas construtivas através
mida ou que, respeitados os demais, atendem apenas de um único coeficiente;
parcialmente os seguintes requisitos das avaliações
rigorosas. b) seja observada a mesma exigência constante da
alínea “b” de 7.2.2, devidamente adaptada ao me-
7.2.1 Para terrenos:
lhoramento do terreno, à construção, à benfeitoria
a) quanto à atualidade dos elementos; especial e/ou à instalação avaliandos, sempre que
empregado o método do custo;
b) quanto à semelhança dos elementos com o terreno
avaliando, no que concerne à situação, à desti- c) seja identificada a fonte que cotou ou orçou o
nação, à sua efetiva vocação e ao aproveitamento bem original ou similar ao avaliando, no caso de
industrial, às suas formas e dimensões, à sua avaliação pelo método comparativo direto de da-
localização em relação aos pólos de valorização dos do mercado.
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7.2.4 Para máquinas, equipamentos ou outros bens: são compatível com a finalidade da avaliação e
as demais circunstâncias que podem influir no
a) confiabilidade de cada um dos elementos valor de cada item avaliando;
utilizados, quando empregado o método compa-
rativo de dados de mercado, seja assegurada b) individualização do objeto da avaliação, obtida
quanto: através de seu cadastro, compreendendo plantas,
memoriais descritivos e documentação fotográ-
- à idoneidade e a completa identificação das
fica, em grau de destacamento compatível com o
fontes de informação;
nível de precisão exigido pela finalidade da
- à sua atualidade; avaliação, englobando a totalidade do item
avaliando - terreno, edificações, construções, ben-
- ao detalhamento da descrição das suas carac- feitorias especiais e em geral, instalações, má-
terísticas; quinas, equipamentos e outros bens - e propici-
ando a coleta de todos os elementos que influem
- à sua semelhança com a máquina, o equipa- na fixação de seu valor respectivo;
mento ou o outro bem avaliando;
c) informações complementares: sempre que neces-
- à homogeneidade dos elementos entre si;
sário ao desenvolvimento do trabalho avaliatório,
- à contemporaneidade dos elementos; devem ser também conhecidos os elementos
relativos ao estado de cada item avaliando, objeti-
b) sejam considerados os mesmos orçamentos vando a consideração dos fatores valorizantes ou
qualitativos e quantitativos, facultando-se o cál- desvalorizantes dele decorrentes.
culo da depreciação das diversas etapas cons-
trutivas em que podem ser subdivididos cada má- 8.2 Atividades básicas
quina, equipamento ou outro bem, através de um
único coeficiente, sempre que utilizado o método 8.2.1 Vistoria
do custo;
Visa a permitir a individualização de cada item avaliando,
c) seja observada a mesma exigência constante da em relação ao universo a que pertence, além da verifica-
alínea “b” de 7.2.2, devidamente adaptada à má- ção e da complementação dos elementos relativos aos
quina, ao equipamento, ou a outro bem avaliando, pressupostos, devendo abranger:
sempre que empregado o método do custo;
a) para terrenos:
d) seja informada a fonte que cotou o bem original
ou similar ao avaliando, no caso de avaliação pelo - a caracterização física da região: topografia,
método comparativo direto de dados de mercado; superfície e vegetação, natureza do subsolo,
ocupação predominante, meio ambiente e outros
e) seja citada a fonte que informou a taxa de capita-
fatores de importância;
lização, quando empregados os métodos indi-
retos.
- os melhoramentos públicos existentes na região,
7.3 Avaliações expedidas tais como vias de acesso principais e secun-
dárias, existência de guias, sarjetas e pavimen-
São aquelas que se louvam em informações e na escolha tação, presença de redes de energia elétrica
arbitrária do avaliador, sem se pautar por metodologia (principalmente força), de água potável, de es-
desta Norma e sem a comprovação expressa dos ele- gotos sanitários, de telefone, de gás e de águas
mentos ou métodos que levaram à convicção do valor; pluviais, iluminação pública, sistema viário e ou-
são igualmente aquelas que não podem ser classificadas tros;
como avaliações rigorosas ou normais.
- os serviços comunitários da região, tais como
Nota: Só devem ser utilizadas em casos especiais, sempre jus- transporte coletivo, rede bancária, proximidade
tificada a sua utilização, devidamente acompanhada do
de núcleos residencias compatíveis com a natu-
respectivo termo de responsabilidade, sendo expres-
reza da mão-de-obra necessária, segurança,
samente mencionado o engenheiro responsável por elas
e seu respectivo registro no Conselho Regional de En- saúde, lazer, ensino, cultura e outros;
genharia, Arquitetura e Agronomia (CREA).
- o potencial de utilização da região definido por
8 Condições gerais planos diretores e pela legislação específica do
parcelamento do solo, assim como pelas
8.1 Desenvolvimento do processo avaliatório restrições físicas, legais e sócio-econômicas de
uso, pela estruturação do sistema viário e outros;
8.1.1 Pressupostos
- as utilizações atual, potencial, legal e econô- - avaliações e/ou estimativas anteriores confiáveis;
mica do melhoramento do terreno, da constru-
ção, da benfeitoria especial ou da instalação - custos unitários de construção civil (materiais e
avaliandos; serviços);
- custos financeiros;
- a determinação da vida útil de cada item ava-
liando; - despesas diretas e indiretas e lucros do construtor;
- custos unitários de construção civil (materiais e 9.1.3 Ainda no caso da aplicação do método comparativo
serviços); direto de dados de mercado, o tratamento de homo-
geneização deve ser levado a efeito com o auxílio de
- custos financeiros; fatores de ajuste ou de ponderação, extraídos de traba-
lhos consagrados ou estabelecidos através de estudos
- custos de montagem e instalação; matemáticos e/ou estatísticos, de equações de regressão
linear ou múltipla, e/ou com o apoio em outras análises
- despesas diretas e indiretas e lucros do construtor;
técnicas desenvolvidas pelo avaliador. É terminante-
d) para máquinas, equipamentos e outros bens: mente vedada a utilização de fatores subjetivos.
e) o fundo de comércio. A avaliação leva em conta o valor do bem com a sua si-
tuação dominal regularizada, deduzida a parcela corres-
9.4.5 Os custos financeiros durante o período de repro-
pondente às despesas e ao tempo necessário à sua
dução e/ou de montagem são apurados através de mo-
regularização.
delo de fluxo de caixa justificado pelo avaliador.