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AGO 1985 NBR 8977


Avaliação de máquinas, equipamentos,
instalações e complexos industriais
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

Procedimento

Origem: ABNT- NB-901/1984 (Projeto 02:010.03-010)


CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:010.03 - Comissão de Estudo de Avaliação de Máquinas e
Equipamentos, Instalações e Complexos Industriais
NBR 8977 - Industrial machines, equipments, installations and plants -
Copyright © 1985, Guidelines for evaluation - Procedure
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Descriptors: Industrial machines. Industrial equipments
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Equipamento industrial 14 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO e) institui a terminologia, as convenções e as nota-


1 Objetivo ções em trabalhos avaliatórios desta espécie;
2 Documentos complementares
3 Definições f) prescreve diretrizes para a apresentação de laudos.
4 Classificação quanto à natureza
1.2 Esta Norma é exigida em todas as manifestações es-
5 Notações, simbologia e convenções
critas de trabalhos que caracterizam o valor das máqui-
6 Metodologia básica aplicável
nas, dos equipamentos, dos imóveis, das instalações e
7 Níveis de precisão
dos complexos industriais, de seus rendimentos ou de
8 Condições gerais
direitos sobre eles.
9 Condições específicas
10 Apresentação de laudos Nota: Podem ser aplicadas, conforme o caso, além das diretrizes
prescritas nesta Norma, diretrizes da NBR 5676.
1 Objetivo
1.3 A determinação do valor referido em 1.2 é da res-
ponsabilidade e da competência exclusivas dos profis-
1.1 Esta Norma fixa as diretrizes para avaliação de má-
sionais legalmente habilitados pelos Conselhos Regio-
quinas, equipamentos, imóveis, instalações e complexos
nais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, na confor-
industriais, de seus rendimentos e dos direitos sobre eles;
midade de suas respectivas atribuições, tendo em vis-
e ainda:
ta a Lei 5.194 e Resoluções nº 205, nº 218 e nº 235 do
CONFEA.
a) estabelece os critérios a serem empregados em
trabalhos avaliatórios; 1.4 O valor a ser determinado corresponde sempre àquele
que, num dado instante, é único, qualquer que seja a
b) define a metodologia básica aplicável às mesmas finalidade da avaliação. Esse valor corresponde também
avaliações; ao valor real que se definiria em um mercado de concor-
rência perfeita, caracterizado pelas seguintes premissas:
c) fixa os níveis de precisão das avaliações em ques-
tão; a) homogeneidade dos bens levados a mercado;

d) classifica a natureza das máquinas, dos equi- b) número elevado de compradores e vendedores,
pamentos, das instalações e dos complexos indus- de tal sorte que não possam, individualmente ou
triais; em grupos, alterar o mercado;
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c) inexistência de influências externas; Prescrições sobre seguro do IRB - Instituto de Res-


seguros do Brasil
d) racionalidade dos participantes e conhecimento
absoluto de todos sobre o bem, o mercado e as 3 Definições
tendências deste;
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
e) perfeita mobilidade de fatores e de participantes de 3.1 a 3.20.
oferecendo liquidez com plena liberdade de en-
trada e saída do mercado. 3.1 Avaliação
1.5 Em casos avaliatórios especiais, quando for so-
Determinação técnica do valor de um bem ou de seus
licitada a determinação de outro tipo de valor que não o
rendimentos, gravames, frutos e direitos.
real de mercado, o avaliador deve proceder à avaliação
do valor real de mercado, conceituando previamente o
3.2 Aproveitamento eficiente
outro tipo de valor e determinando assim ambos os va-
lores. Nestes casos, é da alçada exclusiva dos clientes Aquele recomendável para o local, numa dada época,
ou superiores do profissional avaliador a tomada de posi- observada a tendência de uso nas circunvizinhanças,
ção diante de um negócio que está para ser efetuado dentre os diversos permitidos pela legislação pertinente.
com base no trabalho avaliatório.
3.3 Benfeitorias
1.6 O avaliador pode, se necessário e em caráter facul-
tativo:
Qualquer obra incorporada permanentemente ao solo
a) arredondar o resultado de sua avaliação, desde de modo que não se possa retirá-la sem destruição, mo-
que o número final não exceda de 1% (um por dificação, fratura ou dano.
cento) o valor apurado para mais ou para menos;
3.4 Campo de arbítrio
b) indicar a faixa de variação de preços do mercado,
admitidos como toleráveis em relação ao valor fi- Faixa de variação de valores, determinada estatis-
nal, respeitados os limites de confiança inferidos ticamente, dentro da qual o avaliador pode decidir.
do tratamento estatístico;
3.5 Construção
c) explicitar o prazo de validade da avaliação.
Toda benfeitoria não enquadra na classificação “Edifi-
2 Documentos complementares(1) cação”.
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
3.6 Edificação
NBR 5676 - Avaliação de imóveis urbanos - Proce-
dimento Toda benfeitoria coberta, destinada a atividades indus-
triais e afins.
Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regu-
la o exercício das profissões de engenheiro, arqui- 3.7 Equipamento
teto e engenheiro agrônomo e dá outras providên-
cias, bem como a legislação complementar perti- Qualquer unidade auxiliar de máquina, não projetada
nente; especificamente para o processo industrial.

Resoluções nº 218, de 29 de junho de 1973, e 3.8 Frente efetiva


nº 235, de 09 de outubro de 1975, ambas do Con-
selho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agro- Distância real, medida ao longo do alinhamento da via
nomia, que discriminam as atividades das diferentes pública.
modalidades profissionais da engenharia, da arqui-
tetura e da agronomia, assim como outras resolu- 3.9 Gleba industrial
ções posteriores que também versam sobre o mes-
mo assunto; Grande extensão de terreno, cujo aproveitamento mais
eficiente depende de arruamento ou subdivisão em lotes
Resolução nº 205 do Conselho Federal de Enge- de destinação industrial e que, após receber os be-
nharia, Arquitetura e Agronomia, de 30 de setembro nefícios resultantes da implantação da infra-estrutura, po-
de 1971, que adota o Código de Ética Profissional; de ser absorvida por venda em prazo preestabelecido.

(1)
Esta Norma está compatibilizada com os seguintes documentos:
. Constituição Federal, os Códigos Civil Brasileiro, de Processo Civil, Penal, de Processo Penal, Comercial, de Águas e de Minera-
ção, a Lei das Contravenções Penais, bem como a legislação complementar pertinente;
. Toda a legislação federal, estadual e municipal, relativa ao uso e à ocupação do solo para fins industriais e conexos, bem como à
defesa do meio ambiente;
. Decreto Federal nº 81.621, de 03 de maio de 1978, que aprova o quadro geral das unidades de medida;
. Todas as normas existentes relativas a máquinas, equipamentos, instalações e complexos industriais, inclusive as que regulam
questões relacionadas com seguros.
. NBR 12722 - Discriminação de serviços técnicos para construção de edifícios - Procedimento
. NBR 8799 - Avaliação de imóveis rurais - Procedimento
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3.10 Instalação 3.17 Método involutivo

Conjunto de aparelhos, peças e componentes que inte- Geralmente utilizado para a avaliação de glebas susce-
gram qualquer utilidade destinada a portar fluidos, ener- tíveis de urbanização, cuja vocação é marcantemente
gias ou serviços ao processo industrial. industrial, consistindo na apuração da receita total aufe-
rida com a venda de todas as unidades que correspondem
3.11 Lote industrial ao seu máximo e mais eficiente aproveitamento, e dedu-
zindo-se todos os gastos diretos e indiretos envolvidos
Aquele situado em zonas de destinação industrial, legal na execução do empreendimento, assim como os lucros
e/ou econômica, com características compatíveis com respectivos, e involuindo-se até o custo inicial do bem
essa finalidade. cujo valor se deseja determinar.

3.12 Máquina 3.18 Método residual

Consiste na apuração do valor global de um determinado


Todo e qualquer aparelho destinado a executar uma ou
bem ao qual se integra o componente avaliando, apuran-
mais funções específicas a um trabalho ou à produção
do-se o valor desse último pela sucessiva dedução dos
industrial.
valores de todos os outros componentes, assim como de
seus respectivos encargos, gastos, lucros e outros itens
3.13 Melhoramento do terreno
ou despesas pertinentes.
Benfeitoria introduzida no terreno com a finalidade de 3.19 Posta-em-marcha ou despesas pré-operacionais
dotá-lo de melhores condições para o seu aproveitamento
industrial. Montante das despesas realizadas durante a fase que
vai desde o término da construção e montagem de uma
3.14 Método comparativo unidade industrial até a sua operação, a um nível aceitável
de capacidade de produção e custo operacional.
Aquele em que o valor de um bem ou de suas partes
constituintes é obtido através de dados de mercado, 3.20 Vistoria
relativos a outros de características similares. Consiste
na determinação do valor de um bem pela sua compa- Exame circunstanciado de um bem, objetivando a sua
ração direta com outros similares, através de seus preços descrição minuciosa e a sua respectiva avaliação.
de venda, tendo em vista as características comuns e/ou
4 Classificação quanto à natureza
semelhantes, e admitindo-se que todos os que produzem
os mesmos rendimentos têm valor igual ou guardam 4.1 Bens imóveis
entre si proporcionalidade linear. No processo compa-
rativo a comparação entre o bem em exame e os pesqui- 4.1.1 Terrenos
sadores é feita levando-se em conta as características
intrínsecas de cada um e adaptando-se às diversas a) glebas suscetíveis de urbanização, com vocação
condições através de critérios e fórmulas próprios. Consi- marcantemente industrial;
deram-se também os coeficientes dos diversos fatores
que valorizam ou desvalorizam o bem avaliando. b) glebas que integram distritos industriais, assim
definidos em planos diretores ou em legislação
3.15 Método do custo específica de uso e ocupação do solo;

Aquele em que o valor dos bens resulta de orçamento c) lotes de destilação industrial.
sumário ou detalhado ou da composição do custo de
4.1.2 Melhoramentos do terreno
outros iguais ao avaliando (custo de reprodução) ou
equivalente (custo de substituição). Em alguns casos, a) muros e cercas de vedação;
pode lançar mão do método comparativo e da previsão
de encargos. b) redes de drenagem e construções acessórias;

3.16 Método da renda c) desvios e ramais ferroviários;

Aquele em que o valor do bem ou de suas partes cons- d) vias de circulação interna, para veículos e pe-
tituintes é obtido pela capitalização da sua renda líquida, destres, pavimentadas ou não;
real ou prevista. A apuração é feita como se o valor fosse
aplicado no mercado normal, mediante a utilização de e) muros de arrimo e construções destinadas a con-
taxas convenientes de renda e de operação. Dada a sua tenção;
grande sensibilidade, posto que pequenas oscilações
f) gramados, canteiros com plantas e árvores orna-
nas taxas empregadas podem apresentar grandes varia-
mentais e paisagismo em geral;
ções no valor obtido, não se recomenda a aplicação
deste método sem a utilização dos demais, prevalecendo g) áreas de lazer;
esta observação como regra. Os casos especiais devem
ser amplamente justificados pelo avaliador. h) pátios de manobra e de estacionamento.
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4.1.3 Benfeitorias g) sistemas de prevenção e combate a incêndio e/


ou de proteção em geral;
a) poços artesianos, semi-artesianos e freáticos;
h) outros sistemas e/ou redes.
b) reservatórios enterrados, semi-enterrados e ele-
vados; 4.3 Máquinas e equipamentos
c) construções para tratamento de esgotos sanitários Compreendem todas as unidades necessárias à pro-
e/ou industriais, enterrados ou em nível; dução, à manutenção, à conservação, aos diversos con-
troles e às atividades de apoio.
d) fundações e estruturas especiais para máquinas,
equipamentos e instalações; 4.4 Ferramentas e acessórios
e) fundações e estruturas destinadas à instalação Compreendem todo os itens destinados à produção, à
de pontes rolantes; manutenção, à conservação, aos diversos controles e às
atividades de apoio.
f) portarias;

g) construções destinadas a balanças para veículos 4.5 Veículos e bens semoventes


e vagões;
Compreendem todas as unidades necessárias à pro-
h) edificações destinadas a centrais de sistemas de dução, à manutenção, à conservação, aos diversos con-
gás, ar comprimido, vapor e outras utilidades; troles e às atividades de apoio.

i) chaminés; 4.6 Móveis e utensílios

j) torres de resfriamento de água; Compreendem todos os itens destinados à produção, à


manutenção, à conservação, aos diversos controles e às
k) subestações abaixadores de energia elétrica, ca- atividades de apoio.
bines primárias e de distribuição em geral;
4.7 Rendimentos
l) tanques, silos e torres de armazenagem de com-
bustíveis e materiais diversos; 4.7.1 Rendas de exploração direta:

m) coberturas e galpões para uso industrial ou de a) produtos fabricados;


atividades de apoio;
b) prestações de serviços;
n) edificações industriais simples;
c) outras.
o) edificações industriais com características fun-
cionais especializadas; 4.7.2 Rendimentos em geral:

p) armazéns e edificações destinadas a almoxa- a) aluguéis;


rifados e a estocagem de matérias-primas, pro-
dutos semi-acabados ou acabados; b) arrendamentos mercantis (leasing);

q) edificações destinadas a setores ou departa- c) outros.


mentos de ferramentaria, manutenção, labora-
tórios, inspeções e controles, refeitórios, vestiá- 4.8 Gravames
rios, ambulatórios e garagens;
4.8.1 Bens imóveis (terrenos, melhoramentos do terreno,
r) edificações destinadas a escritórios; construções e edificações, benfeitorias em geral e ins-
talações fixas ou estáticas):
s) construções especiais e outras.
a) hipoteca;
4.1.4 Terrenos com melhoramentos e/ou benfeitorias
b) anticrese;
4.2 Instalações
c) leasing;
a) redes de água potável e de uso industrial;
d) servidão;
b) redes de energia elétrica (luz, força e iluminação
externa); e) renda constituída sobre imóveis;

c) galerias e redes de águas pluviais; f) enfiteuse;


d) redes de esgotos sanitários e industriais; g) comodato;
e) sistemas de ventilação industrial e de ar condi- h) locação;
cionado;
i) concessão de uso;
f) redes de ar comprimido, gás, vapor e outras utili-
dades; j) outros.
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4.8.2 Bens móveis (máquinas, equipamentos, ferramentas 5 Notações, simbologia e convenções


e acessórios, móveis e utensílios, veículo, semoventes e
instalações móveis): 5.1 Para os fins desta Norma são adotadas as notações,
os símbolos gráficos e as convenções literais constantes
a) penhor civil; em normas brasileiras, complementadas pelas seguintes
convenções literais:
b) alienação fiduciária;

c) marcas e patentes; Ab = área da benfeitoria

d) leasing; A c = área da construção

e) transferência de tecnologia; At = área do terreno

f) outros. Fe = frente efetiva do terreno


4.9 Outros frutos, direitos e/ou obrigações
FC = valor do fundo do comércio
Caracterizam-se como:
L = lucros líquidos prováveis e acumulados no
a) rendas diversificadas; triênio futuro de recuperação, considerados na
avaliação do fundo de comércio
b) usufrutos;
n = período de tempo expresso em meses
c) direitos de locação e/ou de leasing;

d) direitos hereditários; n 1 = expoente do módulo de profundidade

e) direitos possessórios; n 2 = expoente do módulo de frente

f) outros não especificados na presente classificação. r = taxa inflacionária, inferida com base na inflação
dos doze meses anteriores à data da avalia-
4.10 Complexos industriais ção
Integrados por diversos componentes, como terreno,
v = valor básico unitário do bem avaliando
benfeitorias, instalações, máquinas, equipamentos, fer-
ramentas, acessórios, veículos, semoventes, móveis,
vb = valor total da benfeitoria
utensílios e outros, constituindo-se em conjunto fabris.

4.11 Titulação dos bens avaliandos v c = valor total da construção

O avaliador deve adotar a cautela de examinar a titulação vm = valor total dos melhoramentos do terreno
dos bens avaliandos, nos casos de avaliação de com-
plexos industriais. vt = valor total do terreno

4.11.1 Titulação provisória 6 Metodologia básica aplicável


Caracterizam-se como: 6.1 Na avaliação de máquinas, equipamentos, insta-
a) promessa de compra e venda; lações e complexos industriais são utilizados os métodos
diretos e/ou indiretos.
b) promessa de cessão;
6.2 Os métodos diretos classificam-se em:
c) outros títulos não definitivos, contratos ou ins-
trumentos particulares. a) método comparativo;

4.11.2 Titulação definitiva b) método do custo.


Caracteriza-se como:
6.3 Os métodos indiretos classificam-se em:
a) compra e venda;
a) método da renda;
b) cessão;
b) método involutivo;
c) doação;
c) método residual.
d) permuta;
6.4 Na avaliação de terrenos industriais são empregados
e) doação em pagamento;
os métodos diretos e/ou indiretos.
f) usucapião;
6.4.1 O único método direto permitido para a avaliação de
g) outros títulos definitivos. terrenos industriais é o comparativo de dados de mercado.
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6.4.2 Os métodos indiretos recomendáveis são: - à sua atualidade;

a) método da renda; - ao detalhamento da descrição das suas carac-


terísticas;
b) método involutivo;

c) método residual. - à sua semelhança com o terreno objeto da ava-


liação, no que diz respeito à situação, à desti-
6.5 Na avaliação de edificações, construções e ben- nação, à sua efetiva vocação e ao aprovei-
feitorias industriais, deve ser utilizado o método de tamento industrial, às suas formas e dimensões,
custo, determinando-se o valor de cada unidade isolada- à sua localização em relação aos pólos de valori-
mente, observadas as recomendações constantes de zação urbanos e aos centros de consumo, à pre-
cada nível de precisão. sença de fácil acesso às vias de escoamento
da produção, de desvios ferroviários e, em al-
6.6 Para a avaliação de instalação, aplica-se a mesma guns casos, de cursos d’água, às características
metodologia recomendada em 6.5. Nos casos de ins- físicas e à adequação ao meio, devidamente veri-
talações de pequeno porte e quando padronizadas, pode ficados;
ser adotado o método comparativo, desde que existam
eventos comparáveis no mercado.
b) a confiabilidade do conjunto de elementos que
6.7 Na avaliação de máquinas e equipamentos, podem atendem aos requisitos da alínea anterior seja as-
ser utilizados os seguintes métodos: segurada por:

a) o comparativo direto, desde que existam no mer- - uniformidade dos elementos entre si;
cado dados comparáveis ao bem avaliando;
- contemporaneidade dos elementos;
b) o direito do custo, observando-se as recomenda-
ções feitas em 6.5, sendo permitida a avaliação - número de dados da mesma natureza, efetiva-
simultânea de mais de uma máquina e/ou equipa- mente utilizados, maior ou igual a cinco;
mento, sempre que as diversas unida-
des integrarem um conjunto único; c) o tratamento dispensado aos elementos, para tor-
ná-los homogêneos, possibilite conferir a eles:
c) o indireto da renda, quando o bem avaliando esti-
ver gerando rendimento (locação ou leasing) e
desde que seja possível fixar com segurança a - equivalência financeira, nos casos de valor a
taxa de renda líquida respectiva. prazo, mediante a transformação em valor à
vista, pelo desconto composto dos juros, usuais,
Nota: A mesma metodologia é aplicável aos demais bens refe- acrescidos da previsão de inflação inferida com
ridos de 4.4 a 4.9. base nos doze meses anteriores;

6.8 Na avaliação de complexos industriais, os seus diver- - equivalência no tempo, mediante a transposição
sos componentes devem ser avaliados isoladamente, dos valores dos elementos, considerando-se a
de conformidade com a metodologia aplicável à natureza desvalorização monetária; em casos de insu-
de cada um, acrescentando-se à somatória dos diversos ficiência de eventos de mercado de imóveis
valores calculados as importâncias correspondentes aos assemelhados contemporâneos, permite-se a
bens incorpóreos ou intangíveis e ao valor em marcha, utilização de dados pretéritos, desde que corri-
se for o caso. A adição de tais parcelas deve ser sempre gidos monetariamente e considerada a sua
precedida de minuciosa análise por parte do avaliador valorização real, mediante tratamento estatístico-
que, obrigatoriamente, a inclui no laudo de avaliação, de econômico e respectiva abordagem dedutiva,
forma amplamente fundamentada. fundamentada teoricamente por modelo mate-
7 Níveis de precisão mático (equação de regressão), efetuando-se
nestes casos o cotejo com elementos contem-
Estão condicionados à quantidade, à confiabilidade e porâneos colhidos em mercados similares;
ao tratamento dos elementos pesquisados, sendo orde-
nados em três níveis de rigor. - equivalência de situação, pela transposição dos
elementos, obedecendo a critérios tecnicamente
7.1 Avaliações rigorosas consagrados e comprovados por instrumental
matemático, e que levam em consideração a
São avaliações detalhadas, em que está expressamente
proximidade de pólos de valorização urbanos e
caracterizado cada um dos elementos que contribuem
de centros de consumo, assim como a facilidade
para formar a convicção do valor, impondo-se ainda que:
de acesso às vias de escoamento da produção;
7.1.1 Para terrenos:
- equivalência de características, usando-se crité-
a) a confiabilidade de cada um dos elementos uti- rios técnicos comprovados, coeficientes, índices,
lizados seja assegurada quanto: fatores, gráficos ou tabelas, sempre com a cita-
ção da fonte e dos pressupostos teóricos de
- à idoneidade e à completa identificação das fon- sua elaboração, dirigidos especificamente a ter-
tes de informação; renos industriais;
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d) o valor arbitrado pelo avaliador esteja com- - pintura;


preendido por um intervalo de confiança máximo
de 80%, em torno do valor mais provável calcu- - serviços diversos, com suas distintas subdivisões
lado através de método estatístico, e, nos casos (demolições, projetos, etc.);
de regressão, testada a hipótese da variância
amostral ao nível de confiança mínima de 90%; b) sejam apresentados os seguintes valores para
cada unitário e/ou total:
e) as taxas de capitalização, quando empregados
métodos indiretos, sejam justificadas e compro- - de reprodução: com base nos custos de repro-
vadas estatisticamente; dução de construção nova, sem uso, equivalente
à benfeitoria avalianda, considerando-se as mes-
f) o valor final seja o resultado do uso de mais de mas finalidade e utilidade;
um método, sempre que possível e/ou necessário,
com atendimento dos requisitos de precisão exi- - de depreciação: com base no uso que a ben-
gidos nos itens anteriores; na impossibilidade feitoria avalianda teve até a data da vistoria ou
da utilização de mais de um método ou no caso do laudo e levando em conta os aspectos físicos
da adoção do resultado obtido em apenas um de- e funcionais, a vida econômica útil, a idade apa-
les, torna-se obrigatória a justificação fundamen- rente e o estado geral de conservação; devem
tada. ser utilizados os unitários e as depreciações ade-
quadas a cada uma das diversas fases cons-
7.1.2 Para benfeitorias (Edificações): trutivas, relacionados na alínea “a”;

a) sejam executados orçamentos qualitativos e - líquido: com base na diferença entre os valores
quantitativos que considerem, no mínimo, os cus- de reprodução e de depreciação, sendo que a
tos e/ou os unitários de: soma dos diversos valores líquidos equivale ao
valor de mercado à vista, para a benfeitoria ava-
- terraplenagem; lianda e na data-base adotada como referência,
considerando-se as mesmas finalidade e
- fundações; utilidade;

- bases ou fundações de máquinas e equipa- c) a confiabilidade de cada um dos unitários


mentos; utilizados seja assegurada quanto:

- tanques e reservatórios; - à idoneidade e à completa identificação das fon-


tes de informação;
- estruturas, com subdivisões em normais, es-
peciais, de coberturas e internas; - à sua atualidade;

- contrapisos; - ao detalhamento da descrição das suas carac-


terísticas respectivas;
- pinos, inclusive os das estruturas internas;
- à contemporaneidade dos unitários;
- coberturas;
d) o tratamento dispensado aos unitários, para torná-
- forros; los homogêneos, possibilite conferir a eles;

- fechamentos laterais; - equivalência financeira, nos casos de valor a


prazo, mediante a transformação em valor à
- revestimentos, com subdivisões em internos, vista, pelo desconto composto de juros usuais,
externos e de estruturas internas; acrescidos da previsão de inflação inferida com
base nos seis meses anteriores;
- instalações elétricas;
- equivalência no tempo, mediante a transposição
- iluminação; dos unitários, considerando-se a desvalorização
monetária e/ou as variações de custos na cons-
- instalações hidráulicas; trução civil; em casos de insuficiência de eventos
de mercado de custos assemelhados contempo-
- instalações sanitárias; râneos, permite-se a utilização de dados pre-
téritos, desde que corrigidos monetariamente e
- instalações diversas, com as suas várias subdi- considerada a sua valorização real, mediante
visões (incêndio, vapor, ar comprimido, ar con- tratamento estatístico-econômico e respectiva
dicionado, gás, etc.); abordagem dedutiva, fundamentada teorica-
mente por modelo matemático (equação de
- esquadrias, com subdivisões em portas, cai- regressão), efetuando-se nestes casos o cotejo
xilhos e vidros, portas especiais e vidros espe- com unitários contemporâneos colhidos em mer-
ciais; cados similares;
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- equivalência de situação pela transposição d) sejam apresentadas cotações ou orçamentos


dos unitários, obedecendo a critérios tecni- dos fabricantes dos bens avaliandos, originais
camente consagrados, comprovados por instru- ou similares, no caso da avaliação de instalações
mental matemático, e que levam em conside- pelo método comparativo direto de dados de
ração as variações de custos de materiais mercado.
de construção e de serviços nas diferentes regi-
ões do País, fazendo-se obrigatória a citação 7.1.4 Para máquinas, equipamentos e outros bens:
das publicações especializadas ou das fontes
de informação; a) a confiabilidade de cada um dos elementos utili-
zados, quando empregado o método comparativo
- equivalência de características, usando-se cri- direto de dados de mercado, seja assegurada
térios técnicos comprovados, coeficientes, ín- quanto:
dices, fatores, gráficos ou tabelas, sempre com
a citação da fonte e dos pressupostos teóricos
- à idoneidade e à completa identificação da fonte
de sua elaboração, dirigidas especificamente a
de informação;
benfeitorias, edificações e construções indus-
triais;
- à sua atualidade;
e) as taxas de capitalização, quando empregadas,
sejam justificadas e comprovadas. - ao detalhamento da descrição das suas carac-
terísticas;
7.1.3 Para outras benfeitorias e instalações:
- à sua semelhança com a máquina, o equipa-
a) sejam executados orçamentos qualitativos e mento ou o outro bem (referido em 4.4 a 4.9)
quantitativos que considerem os custos e/ou os objeto da avaliação;
unitários das diversas fases construtivas em que
podem ser subdivididos cada melhoramento do
b) a confiabilidade do conjunto de elementos que
terreno, construção, benfeitoria especial ou
atendem aos requisitos da alínea anterior, ainda
instalação, sempre que utilizado o método de custo;
quando da aplicação do método comparativo
direto, seja assegurada por:
b) sejam apresentados os seguintes valores para
cada unitário e/ou total do melhoramento do ter-
reno, da construção, da benfeitoria especial ou - uniformidade dos elementos entre si;
da instalação avaliandos, quando aplicado o méto-
do do custo; - contemporaneidade dos elementos;

- de reprodução: com base nos custos de re- c) o tratamento dispensado aos elementos, para tor-
produção de bem similar novo, sem uso, equi- ná-los homogêneos, possibilite conferir a eles;
valente ao melhoramento do terreno, à cons-
trução, à benfeitoria especial ou à instalação - equivalência financeira, nos casos de valor a
avaliandos, considerando-se as mesmas fina- prazo, mediante a transformação em valor à
lidade e utilidade; vista, pelo desconto composto dos juros usuais,
acrescidos da previsão de inflação inferida com
- de depreciação: com base no uso que o melho- base nos 12 meses anteriores;
ramento do terreno, a construção, a benfeitoria
especial ou a instalação avaliandos tiverem até
- equivalência no tempo, mediante a transposição
a data da vistoria ou do laudo e levando em con-
dos valores dos elementos, considerando-se a
ta os aspectos físicos e funcionais, a vida
desvalorização monetária; em casos de insu-
econômica útil, a idade aparente e o estado geral
ficiência de eventos de mercado de máquinas,
de conservação e/ou de manutenção; devem ser
equipamentos e outros bens (referidos em 4.4 a
utilizados os unitários e as depreciações ade-
4.9) assemelhados contemporâneos, permite-se
quados a cada uma das diversas fases constru-
a utilização de dados pretéritos, desde que cor-
tivas pertinentes ao item avaliando;
rigidos monetariamente e considerada a sua
- líquido: com base na diferença entre os valores valorização real, mediante tratamento estatístico-
de reprodução e de depreciação, sendo que a econômico e respectiva abordagem dedutiva,
soma dos diversos valores líquidos equivale fundamentada teoricamente por modelo mate-
ao valor de mercado à vista, para o item avalian- mático (equação de regressão), efetuando-se
do e na data-base adotada como referência, nestes casos o cotejo com elementos contem-
considerando-se as mesmas finalidade e utili- porâneos colhidos em mercados similares;
dade;
- equivalência de características, usando-se cri-
c) sejam observadas as mesmas exigências cons- térios técnicos comprovados, coeficientes, índi-
tantes das alíneas “c”, “d” e “e” de 7.1.2, devida- ces, fatores, gráficos ou tabelas, sempre com a
mente adaptadas ao melhoramento do terreno, à citação da fonte e dos pressupostos teóricos de
construção, à benfeitoria especial e/ou à insta- sua elaboração, dirigidos especificamente a má-
lação avaliandos, sempre que empregado o méto- quinas, equipamentos e outros bens (referidos
do do custo; em 4.4 a 4.9);
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d) sejam executados orçamentos qualitativos e quan- urbanos e aos centros de consumo, à presença
titativos que considerem os custos e/ou os unitá- de fácil acesso às vias de escoamento da pro-
rios das diversas fases construtivas em que podem dução, de desvios ferroviários, e, em alguns casos,
ser subdividos cada máquina, equipamento ou de cursos d’ água, às características físicas e à
outro bem (referidos em 4.4 a 4.9), sempre que adequação ao meio, devidamente verificados;
utilizado o método do custo;
c) quanto à confiabilidade do conjunto de elementos,
e) sejam apresentados os seguintes valores para seja assegurada por:
cada unitário e/ou total da máquina, do equipa-
mento ou do outro bem avaliando, quando apli- - homogeneidade dos elementos entre si;
cado o método do custo:

- de reprodução: com base nos custos de repro- - contemporaneidade dos elementos;


dução de bem similar novo, sem uso, equiva-
lente à máquina, ao equipamento ou ao outro - número de elementos de mesma natureza, efeti-
bem avaliando, considerando-se as mesmas vamente utilizados e não descartados, maior ou
finalidade e utilidade; igual a cinco;

- de depreciação: com base no uso que a má- d) quando do emprego de mais de um método, o va-
quina, o equipamento ou outro bem avaliando lor final deve estar contido entre os valores extre-
tiveram até a data da vistoria ou do laudo e levan- mos encontrados ou coincidir com o resultado
do em conta os aspectos físicos e funcionais, a obtido com a utilização do método mais confiável.
vida econômica útil, e idade aparente, o estado
geral de conservação e/ou de manutenção; de- 7.2.2 Para benfeitorias (Edificações):
vem ser utilizados os unitários e as deprecia-
ções adequados a cada uma das diversas fases a) sejam considerados os mesmos orçamentos
construtivas pertinentes ao item avaliando; qualitativos e quantitativos, facultando-se o cál-
culo da depreciação das diversas fases cons-
- líquido: com base na diferença entre os valores trutivas através de um único coeficiente para todas
de reprodução e de depreciação, sendo que a
elas;
soma dos diversos valores líquidos equivale ao
valor de mercado à vista, para o item avaliando
b) a confiabilidade de cada um dos unitários utiliza-
e na data-base adotada como referência,
dos seja assegurada quanto:
considerando-se as mesmas finalidade e utili-
dade;
- à idoneidade e à completa identificação da fonte
f) sejam observadas as mesmas exigências cons- de informação;
tantes das alíneas “c”, “d” e “e” de 7.1.2, devida-
mente adaptadas à máquina, ao equipamento ou - à sua atualidade;
ao outro bem avaliando, sempre que empregado
o método do custo; - ao detalhamento da descrição das suas carac-
terísticas respectivas;
g) sejam apresentadas cotações ou orçamentos dos
fabricantes de máquinas, equipamentos ou outros - à contemporaneidade dos unitários.
bens avaliandos originais ou similares, no caso
da avaliação pelo método comparativo direto de 7.2.3 Para outras benfeitorias e instalações:
dados de mercado;
a) sejam considerados os mesmos orçamentos
h) as taxas de capitalização, quando empregados
qualitativos e quantitativos que levam em conta
métodos indiretos, sejam justificadas, citando-se
os custos e/ou unitários das diversas fases cons-
as fontes respectivas.
trutivas em que podem ser subdivididos cada
7.2 Avaliações normais melhoramento do terreno, construção, benfeitoria
especial ou instalação, sempre que utilizado o
Aqueles em que os elementos que contribuem para for- método do custo, facultando-se o cálculo da depre-
mar a convicção de valor estão indicados de forma resu- ciação das diversas etapas construtivas através
mida ou que, respeitados os demais, atendem apenas de um único coeficiente;
parcialmente os seguintes requisitos das avaliações
rigorosas. b) seja observada a mesma exigência constante da
alínea “b” de 7.2.2, devidamente adaptada ao me-
7.2.1 Para terrenos:
lhoramento do terreno, à construção, à benfeitoria
a) quanto à atualidade dos elementos; especial e/ou à instalação avaliandos, sempre que
empregado o método do custo;
b) quanto à semelhança dos elementos com o terreno
avaliando, no que concerne à situação, à desti- c) seja identificada a fonte que cotou ou orçou o
nação, à sua efetiva vocação e ao aproveitamento bem original ou similar ao avaliando, no caso de
industrial, às suas formas e dimensões, à sua avaliação pelo método comparativo direto de da-
localização em relação aos pólos de valorização dos do mercado.
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7.2.4 Para máquinas, equipamentos ou outros bens: são compatível com a finalidade da avaliação e
as demais circunstâncias que podem influir no
a) confiabilidade de cada um dos elementos valor de cada item avaliando;
utilizados, quando empregado o método compa-
rativo de dados de mercado, seja assegurada b) individualização do objeto da avaliação, obtida
quanto: através de seu cadastro, compreendendo plantas,
memoriais descritivos e documentação fotográ-
- à idoneidade e a completa identificação das
fica, em grau de destacamento compatível com o
fontes de informação;
nível de precisão exigido pela finalidade da
- à sua atualidade; avaliação, englobando a totalidade do item
avaliando - terreno, edificações, construções, ben-
- ao detalhamento da descrição das suas carac- feitorias especiais e em geral, instalações, má-
terísticas; quinas, equipamentos e outros bens - e propici-
ando a coleta de todos os elementos que influem
- à sua semelhança com a máquina, o equipa- na fixação de seu valor respectivo;
mento ou o outro bem avaliando;
c) informações complementares: sempre que neces-
- à homogeneidade dos elementos entre si;
sário ao desenvolvimento do trabalho avaliatório,
- à contemporaneidade dos elementos; devem ser também conhecidos os elementos
relativos ao estado de cada item avaliando, objeti-
b) sejam considerados os mesmos orçamentos vando a consideração dos fatores valorizantes ou
qualitativos e quantitativos, facultando-se o cál- desvalorizantes dele decorrentes.
culo da depreciação das diversas etapas cons-
trutivas em que podem ser subdivididos cada má- 8.2 Atividades básicas
quina, equipamento ou outro bem, através de um
único coeficiente, sempre que utilizado o método 8.2.1 Vistoria
do custo;
Visa a permitir a individualização de cada item avaliando,
c) seja observada a mesma exigência constante da em relação ao universo a que pertence, além da verifica-
alínea “b” de 7.2.2, devidamente adaptada à má- ção e da complementação dos elementos relativos aos
quina, ao equipamento, ou a outro bem avaliando, pressupostos, devendo abranger:
sempre que empregado o método do custo;
a) para terrenos:
d) seja informada a fonte que cotou o bem original
ou similar ao avaliando, no caso de avaliação pelo - a caracterização física da região: topografia,
método comparativo direto de dados de mercado; superfície e vegetação, natureza do subsolo,
ocupação predominante, meio ambiente e outros
e) seja citada a fonte que informou a taxa de capita-
fatores de importância;
lização, quando empregados os métodos indi-
retos.
- os melhoramentos públicos existentes na região,
7.3 Avaliações expedidas tais como vias de acesso principais e secun-
dárias, existência de guias, sarjetas e pavimen-
São aquelas que se louvam em informações e na escolha tação, presença de redes de energia elétrica
arbitrária do avaliador, sem se pautar por metodologia (principalmente força), de água potável, de es-
desta Norma e sem a comprovação expressa dos ele- gotos sanitários, de telefone, de gás e de águas
mentos ou métodos que levaram à convicção do valor; pluviais, iluminação pública, sistema viário e ou-
são igualmente aquelas que não podem ser classificadas tros;
como avaliações rigorosas ou normais.
- os serviços comunitários da região, tais como
Nota: Só devem ser utilizadas em casos especiais, sempre jus- transporte coletivo, rede bancária, proximidade
tificada a sua utilização, devidamente acompanhada do
de núcleos residencias compatíveis com a natu-
respectivo termo de responsabilidade, sendo expres-
reza da mão-de-obra necessária, segurança,
samente mencionado o engenheiro responsável por elas
e seu respectivo registro no Conselho Regional de En- saúde, lazer, ensino, cultura e outros;
genharia, Arquitetura e Agronomia (CREA).
- o potencial de utilização da região definido por
8 Condições gerais planos diretores e pela legislação específica do
parcelamento do solo, assim como pelas
8.1 Desenvolvimento do processo avaliatório restrições físicas, legais e sócio-econômicas de
uso, pela estruturação do sistema viário e outros;
8.1.1 Pressupostos

As seguintes condições devem ser observadas e pre- - a classificação da região;


ceder o processo avaliatório:
- a caracterização física do terreno avaliando, com
a) caracterização do objetivo da avaliação, para destaque para a topografia, a superfície, a vege-
permitir ao avaliador estabelecer o grau de deta- tação, a natureza do subsolo, a ocupação e ou-
lhamento das atividades básicas, o nível de preci- tros fatores intrínsecos;
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- os acessos às principais vias de escoamento da d) para máquinas, equipamentos e outros bens:


produção, os serviços e melhoramentos pú-
blicos que beneficiam o terreno avaliando, os - a caracterização física da região, os melhora-
desvios ferroviários e a presença de cursos mentos públicos nela existentes, os públicos seus
d’água; serviços comunitários, o seu potencial de utili-
zação e a sua classificação, de conformidade
- as utilizações atual, potencial, legal e econô- com as referências feitas na alínea 8.2.1-a);
mica do terreno avaliando; quando necessário;

- a descrição sumária do complexo ou da unidade


- outros fatores valorizantes ou desvalorizantes produtiva industrial, quanto à localização, à
do terreno avaliando; área, à construção, à produção predominante,
ao meio ambiente e a outros fatores caracte-
b) para benfeitorias (edificações): rísticos;

- a caracterização física da região, os melho- - o potencial de utilização do bem avaliando,


ramentos públicos nela existentes, os seus quanto às condiçðes de mão-de-obra, de ener-
serviços comunitários, o seu potencial de utiliza- gia, de matérias-primas, de suprimentos de mer-
ção e a sua classificação, de conformidade com cado em geral e de transporte;
as referências feitas na alínea 8.2.1-a);
- a caracterização física do bem avaliando, com
- a caracterização física de cada edificação ava- especial destaque para sua qualidade e seus
lianda, com destaque para a composição e o detalhes construtivos;
acabamento das diversas fases construtivas;
- a caracterização dos estados de conservação e
de manutenção, bem como das idades real e
- a caracterização dos estados de conservação e aparente de cada item avaliando;
das idades real e aparente;
- a determinação da vida útil de cada máquina,
- as utilizações atual, potencial, legal e econô- equipamento ou outro bem avaliando, em fun-
mica da edificação avalianda; ção do desenvolvimento histórico dos tópicos
anteriores;
- a determinação de sua vida útil;
- outros fatores valorizantes ou desvalorizantes da
- outros fatores valorizantes ou desvalorizantes da máquina, do equipamento ou do outro bem ava-
edificação avalianda; liando.

8.2.2 Pesquisa de valores


c) para outras benfeitorias e instalações:
De acordo com a natureza da avaliação, o nível de pre-
- a caracterização física da região, os melhora- cisão desejado e a disponibilidade de elementos deve
mentos públicos nela existentes, os seus serviços abrangir;
comunitários, o seu potencial de utilização e a
sua classificação, de conformidade com as a) para terrenos:
referências feitas na alínea 8.2.1-a);
- avaliações e/ou estimativas anteriores confiáveis;
- a caracterização física do melhoramento do ter- - transações de ofertas de terrenos;
reno, da construção da benfeitoria especial ou
da instalação avaliandos, com destaque para a - transações de ofertas de terrenos comparáveis,
composição e o acabamento das fases cons- situados nas circunvizinhanças;
trutivas pertinentes;
- valor dos frutos;
- a caracterização dos estados de conservação e
- custos dos insumos e serviços;
de manutenção, bem como das idades real e
aparente de cada item avaliando; b) para benfeitorias (edificações):

- as utilizações atual, potencial, legal e econô- - avaliações e/ou estimativas anteriores confiáveis;
mica do melhoramento do terreno, da constru-
ção, da benfeitoria especial ou da instalação - custos unitários de construção civil (materiais e
avaliandos; serviços);

- custos financeiros;
- a determinação da vida útil de cada item ava-
liando; - despesas diretas e indiretas e lucros do construtor;

- outros fatores valorizantes ou desvalorizantes do c) para outras benfeitorias e instalações:


melhoramento do terreno, da construção, da ben-
feitoria especial ou da instalação avaliandos; - avaliações e/ou estimativas anteriores confiáveis;
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- custos unitários de construção civil (materiais e 9.1.3 Ainda no caso da aplicação do método comparativo
serviços); direto de dados de mercado, o tratamento de homo-
geneização deve ser levado a efeito com o auxílio de
- custos financeiros; fatores de ajuste ou de ponderação, extraídos de traba-
lhos consagrados ou estabelecidos através de estudos
- custos de montagem e instalação; matemáticos e/ou estatísticos, de equações de regressão
linear ou múltipla, e/ou com o apoio em outras análises
- despesas diretas e indiretas e lucros do construtor;
técnicas desenvolvidas pelo avaliador. É terminante-
d) para máquinas, equipamentos e outros bens: mente vedada a utilização de fatores subjetivos.

- avaliações e/ou estimativas anteriores confiáveis; 9.2 Benfeitorias e instalações

- custos unitários do setor; 9.2.1 As avaliações rigorosas de edificações, construções,


melhoramentos do terreno, benfeitorias especiais e em
- custos de montagem e instalação; geral, e instalações, quando aplicado o método do custo,
devem ser feitas através de orçamentos qualitativos e
- custos acessórios (fretes, impostos, taxas, etc.).
quantitativos, determinando-se o valor de cada unidade
8.2.2.1 Escolha e justificativa dos métodos e critérios de isoladamente.
avaliações em função dos dados obtidos em pesquisa,
adotando-se a metodologia e as diretrizes que permitam 9.2.1.1 Nestes casos, o coeficiente de depreciação deve
conferir a maior consistência da manifestação acerca do ser aplicado a cada fase construtiva pertinente ao bem
valor. avaliando, com base no uso que teve até a data da vistoria
ou do laudo e levando em conta os aspectos físicos e
8.2.2.2 Tratamento dos elementos de acordo com os cri- funcionais, a vida econômica útil, a idade aparente e o
térios escolhidos e em função da metodologia adotada; estado geral de conservação e/ou de manutenção.
os dados obtidos devem ser tratados por meio de parâ-
metros e cálculos, de modo a colocar-se em evidência e 9.2.2 Nas avaliações normais, permite-se o emprego de
a freqüência e a influência dos atributos na formação dos custos unitários retirados de publicações consagradas
preços, as relações que causem efeito, a regularidade ou de tabelas tecnicamente fidedignas, obrigando-se o
das ocorrências e a qualidade das amostras. avaliador a citar as fontes respectivas. Neste caso, o coe-
ficiente de depreciação também pode ser assumido com
8.2.2.3 Cálculo do valor de cada item (terreno, edificações, base em trabalhos tecnicamente idôneos.
construções, benfeitorias especiais e em geral, instala-
ções, máquinas, equipamentos e outros bens) com base 9.2.3 Nas instalações, quando utilizado o método
nos critérios estabelecidos e de acordo com os resul- comparativo direto de dados de mercado, devem ser apre-
tados dos tratamentos efetuados, definindo-se também o sentados os orçamentos e as cotações de intalações
nível de precisão da avaliação, segundo o Capítulo 7. similares ou simplesmente citada a fonte de informação,
na dependência do nível de precisão que o avaliador de-
8.2.2.4 Considerações finais e conclusão com a apresen-
sejar atingir.
tação das peculiaridades de cada item avaliando, das
condicionantes não explicitadas no corpo do trabalho e
das considerações inerentes ao valor e ao contexto em 9.2.4 A vida útil das instalações deve ser estabelecida
que este se definiu. em função das máquinas e dos equipamentos que dela
se utilizam.
9 Condições específicas
9.3 Máquinas, equipamentos e outros bens
9.1 Terrenos
9.3.1 Todos os equipamentos não duráveis devem ser
9.1.1 Na avaliação de terrenos industriais devem ser
avaliados individualmente.
utilizados o método comparativo direto de dados de
mercado ou os indiretos da renda, involutivo e residual.
9.3.2 A determinação da vida útil de máquinas isoladas
O emprego de fatores de gleba é terminantemente ve-
deve levar em conta o seu potencial de comercialização,
dado, inclusive nos tratamentos de homogeneização.
devidamente justificado pelo avaliador.
9.1.2 Quando da utilização do método comparativo direto
de dados de mercado, deve ser empregado o critério do 9.3.3 Sempre que a máquina ou o equipamento avaliando
metro quadrado médio, obtendo-se o valor do terreno se constituir em componente importante de um complexo
através da multiplicação direta de sua área pelo valor ou de uma unidade industrial, a sua vida útil respectiva
básico unitário adotado. Neste caso, devem ser cui- não pode ser superior à do complexo ou da unidade a
dadosamente analisados os fatores valorizantes ou des- que pertence.
valorizantes de correntes das características dos fatores
relativos aos pressupostos, relacionados em 8.2.1-a). Não 9.3.4 A depreciação de máquinas, equipamentos e outros
são consideradas as influências de testada, de profun- bens pode ser calculada através de progressões geo-
didade, de esquina e de frentes mútiplas, mas deve-se métricas ou de outros métodos consagrados, obrigando-
levar em conta a existência ou não de área de expan- se o avaliador a explicitar fundamentadamente o critério
são industrial. utilizado.
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9.4 Complexos industriais L = lucros líquidos prováveis e acumulados no


triênio futuro de recomposição, considerados
9.4.1 Na avaliação de complexos industriais, deve ser in- como série uniforme de pagamentos mensais
cluída uma minuciosa análise do desempenho da em- para fins de aplicação do fator de valor pre-
presa, no que concerne ao fluxograma implantado, à sente
produtividade, à existência de mercado e de concorrência,
ao estado de conservação e de manutenção gerais, aos n = número de meses do triênio = 36
eventuais planos de expansão, aos bens incorpóreos ou
intangíveis e às demais características peculiares à in- r = taxa mensal que abrange os juros normais e
dústria avalianda. a correção inflacionária; está inferida com base
na inflação dos 12 meses anteriores à data
9.4.2 Para fins de cálculo de depreciação, a vida útil do
do laudo
complexo industrial avaliando deve ser fixada em função
de uma projeção que considere as condições de mer-
9.5 Rendimentos e frutos
cado, os estados gerais de conservação e de manu-
tenção do setor industrial (bem como de todos os bens
São, preferivelmente, avaliados por comparação direta.
que o integram) e dos demais fatores referidos no subi-
tem anterior, obrigando-se o avaliador a apresentar a 9.6 Direitos e gravames
respectiva justificativa.
9.6.1 Servidões
9.4.3 O resultado final deve englobar as considerações
de valor sobre os bens intangíveis ou incorpóreos, o fun-
São avaliadas em função dos riscos, das restrições e
do de comércio e o valor em marcha, este definido como
dos incômodos que acarretam ao bem avaliando consi-
aquele excesso de valor que uma empresa industrial em
derado como um todo.
operação, produzindo e apresentando lucro, possui so-
bre outra similar em estágio não tão avançado.
9.6.2 Usufrutos
9.4.4 Ainda, na avaliação de complexos industriais, devem
ser devidamente considerados e integrar o resultado fi- São avaliados em função da renda real ou estimativa,
nal: durante o prazo estabelecido ou previsto de sua duração.

a) os custos financeiros durante o período de repro- 9.6.3 Concessões e comodatos


dução ou de montagem do complexo avaliando;
A avaliação resulta da transformação em valor presente
b) as despesas da posta-em-marcha; dos rendimentos futuros a serem obtidos durante o prazo
c) os custos de inventários; da concessão ou do comodato.

d) o valor em marcha; 9.6.4 Direitos hereditários e possessórios

e) o fundo de comércio. A avaliação leva em conta o valor do bem com a sua si-
tuação dominal regularizada, deduzida a parcela corres-
9.4.5 Os custos financeiros durante o período de repro-
pondente às despesas e ao tempo necessário à sua
dução e/ou de montagem são apurados através de mo-
regularização.
delo de fluxo de caixa justificado pelo avaliador.

9.4.6 As despesas da posta-em-marcha e o valor em mar- 9.6.5 Seguros


cha são avaliados através da aplicação de modelos típi-
cos e tradicionais do setor, devidamente fundamentados As avaliações para fins secundários devem obedecer
pelo avaliador. principalmente às prescrições instituídas pelo IRB - Ins-
tituto de Resseguros do Brasil, bem como às prescrições
9.4.7 O fundo de comércio deve ser avaliado mediante a desta Norma (quando se fizer necessário), sendo sempre
análise da rentabilidade verificada nos últimos cinco anos imprescindível indicar claramente o texto e a designação
imediatamente anteriores à data do laudo. Os lucros numérica dos documentos (IRB) ou a referência desta
líquidos retirados dos balanços desse qüinqüênio Norma, aplicadas em cada caso.
passado de observação, devidamente atualizado para a
data do trabalho avaliatório, devem permitir o traçado de 9.6.6 Desapropriações
uma curva média, cuja tendência é projetada para os três
anos seguintes à data do laudo. Os lucros prováveis As avaliações para fins expropriatórios devem considerar
acumulados nesse triênio futuro são considerados como o valor individual de cada bem atingido pelo ato público,
série uniforme de pagamentos e devem ser transfor- assim como todos os demais danos dele decorrentes,
mados em valor presente (para a data do laudo), tais como prejuízos de mutilação, desvalorização de bens
recomendando-se o emprego da seguinte fórmula: remanescentes, paralisações temporárias ou perma-
nentes da produção industrial, remoções e remontagens
L (1 + r )n - 1 de máquinas, equipamentos e instalações, aluguéis de
FC = x armazéns e outros imóveis destinados à estocagem ou à
n r (1 + r )n
guarda de máquinas, equipamentos, matérias-primas,
Onde: produtos acabados e semi-acabados, etc., dispensa força-
da de pessoal, perdas parciais ou totais de fundo de co-
FC = valor do fundo de comércio que se deseja mércio, e outros, de modo a se atingir um resultado final
apurar que expresse a justa e reparadora indenização.
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9.7 Hipotecas, penhores e garantias em geral


g) as pesquisas de valores, com a indicação das fon-
tes e demais informações relacionadas em 8.2.2;
São avaliados com base na metodologia exposta nesta
Norma, devendo o avaliador fundamentar tecnicamente h) os métodos e critérios utilizados, com a justifica-
o coeficiente de liquidez aplicado a cada item. tiva da escolha;

10 Apresentação de laudos i) a homogeneização dos elementos pesquisados,


com o atendimento das prescrições referentes ao
10.1 A apresentação dos laudos deve obedecer às pres- nível de precisão da avaliação, constantes do
crições desta Norma. Capítulo 7;

j) a sequência dos cálculos avaliatórios de cada


10.2 Na apresentação dos laudos devem constar, obriga-
item ou bem avaliando;
toriamente, os seguintes tópicos:
k) a determinação do valor final, com a indicação
a) o interessado, pessoa física ou jurídica que enco- da data de referência;
mendou o trabalho avaliatório;
l) as conclusões, com os fundamentos resultantes
b) o proprietário, quando possível; da análise final;

c) o objetivo do trabalho, segundo a informação m) a data da vistoria e do laudo, o nome, a assinatura,


prestada por quem o solicitou; o número do registro no CREA e as credenciais
do avaliador;
d) o nível de precisão da avaliação, com a indicação n) os anexos, tais como plantas, documentação
da categoria em que se enquadra, segundo a clas- fotográfica, pesquisas de valores e outros.
sificação constante do Capítulo 7 desta Norma;
10.3 A apresentação do resultado final pode constar de
e) os pressupostos, observadas as condições cons- um relatório em forma de anexo, no qual são relaciona-
tantes de 8.1.1; dos os resultados obtidos para cada item e a somatória
respectiva, ainda que o valor seja nulo. A critério do ava-
f) o relato das vistorias, com as informações relacio- liador podem ser acrescentados outros detalhes ou es-
nadas em 8.2.1; clarecimentos, como considerações finais.

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