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BIOSSEGURAÇA

, FERIMENTOS,
HEMORRAGIA E
CHOQUES
BIOSSEGURANÇA

CURSO DE SOCORRISTA
BIOSSEGURANÇA
• Os profissionais de saúde, ao longo de sua
história têm enfrentado vários desafios.
• Desde os primeiros relatos da Síndrome da
Imunodeficiência adquirida, expondo a
fragilidade e possibilidade de transmissão
de doenças em nível ocupacional, têm sido
obrigados a repensar suas práticas de
controle de contaminação cruzada.

CURSO DE SOCORRISTA
BIOSSEGURANÇA

• BIO (do grego Bios) quer dizer VIDA


que evolui do nascimento à morte e
SEGURANÇA
• refere-se à qualidade de ser ou estar
seguro, protegido, preservado,
assegurado de danos, riscos ou
perigos.

CURSO DE SOCORRISTA
BIOSSEGURANÇA

• A BIOSSEGURANÇA É FORMADA POR UM


CONJUNTO DE MEDIDAS QUE VISAM
PREVENIR OU DIMINUIR OS RISCOS DE
CONTAMINAÇÃO E ACIDENTES DE
TRABALHO.

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BIOSSEGURANÇA

• ESSE CONJUNTO DE MEDIDAS


PREVENTIVAS ENVOLVE PROFISSIONAIS
DA SAÚDE, USO ADEQUADO DOS
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL (EPIs),
• DESCARTE CORRETO DE PERFURO
CORTANTES, IMUNIZAÇÃO SEMPRE
ATUALIZADA E PRECAUÇÕES DE
CONTATO SEGUIDAS A RIGOR.

CURSO DE SOCORRISTA
BIOSSEGURANÇA
• AGENTE DE RISCO é qualquer
componente da natureza física,
química ou biológica que possa
comprometer a saúde do homem,
dos animais, do meio ambiente ou a
qualidade das atividades
desenvolvidas no trabalho.

CURSO DE SOCORRISTA
GRUPOS DE RISCO

• GRUPO 01: riscos físicos


• GRUPO 02: riscos químicos
• GRUPO 03: riscos biológicos
• GRUPO 04: riscos ergonômicos
• GRUPO 05: riscos de acidentes

CURSO DE SOCORRISTA
OBJETIVOS
• BIOSSEGURANÇA ENGLOBA MEDIDAS QUE
VISAM EVITAR
• Riscos físicos – radiação, temperatura, pressão
atmosférica, umidade, vibrações, ruídos, calor,
frio, chuva;
• Riscos químicos – Substâncias mutagênicas,
descarte de químicos, poeira, gases, vapores;
• Riscos biológicos – Agentes infecciosos,
organismos modificados geneticamente;
• Riscos ergonômicos – Posturas no trabalho,
levantamento de peso;
• Riscos de acidentes – Estresse; falta de atenção,
colisão, explosão, agressão física;

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G3 RISCO BIOLÓGICO

ABRANGE TODO MICROORGANISMO


(bactérias, fungos, vírus, parasitas, etc) que
possam invadir o organismo humano causando
algum tipo de patologia (hepatites,
tuberculose, tétano, HIV, ebola e outras).
Pode ser transmitido de paciente para
paciente, paciente para equipe e equipe para
paciente.
As vias de contaminação podem ser cutânea,
digestiva, respiratória e ocular.

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G3 RISCO BIOLÓGICO

• Devido ao ambiente fechado da


ambulância a probabilidade de
entrar em contato com agentes
infecciosos é muito grande.
• Por meio de secreções,
sangramentos, tosse, espirro e
excreções das vítimas.
CURSO DE SOCORRISTA
G3 RISCO BIOLÓGICO
• OS RISCOS BIOLÓGICOS PODEM SER
CLASSIFICADOS EM 04 NÍVEIS
SENDO:

• CLASSE DE RISCO 1: Baixo risco individual e


coletivo com baixa probabilidade de causar
doença ao ser humano (E. coli);
• CLASSE DE RISCO 2: Moderado risco
individual e coletivo Podem causar doenças ao
ser humano para as quais existem meios
eficazes de profilaxia ou tratamento(Candida
albicans);
CURSO DE SOCORRISTA
G3 RISCO BIOLÓGICO

• CLASSE DE RISCO 03: Risco individual


elevado para o trabalhador e com
probabilidade de disseminação para a
coletividade.
• Podem causar doenças e infecções graves ao
ser humano, para as quais nem sempre
existem meios eficazes de profilaxia e
tratamento (HIV, Bacillus anthracis);

CURSO DE SOCORRISTA
G3 RISCO BIOLÓGICO

• CLASSE RISCO 04: Risco individual elevado


para o trabalhador e com probabilidade
elevada de disseminação para coletividade.
• Grande poder de transmissibilidade de um
indivíduo a outro.
• Podem causar doenças graves ao ser humano,
para as quais não existem meios eficazes de
profilaxia ou tratamento (Vírus de febres
hemorrágicas, Ebola);
CURSO DE SOCORRISTA
G3 RISCO BIOLÓGICO
• Historicamente não eram considerados de
alto risco os acidentes de trabalho com os
profissionais de saúde.
• Apenas em 1960 que a atenção se voltou
para o alto índice de profissionais de
laboratórios de analises clínicas
contaminados pela Hepatite B e
Tuberculose.

CURSO DE SOCORRISTA
G3 RISCO BIOLÓGICO

• Na década de 80 começou a preocupação


com a AIDS em relação aos profissionais
que cuidavam destes pacientes.
• Nas instituições de saúde mais de 30
agentes infecciosos podem estar envolvidos
com acidentes biológicos.

CURSO DE SOCORRISTA
ÁREAS DE TRABALHO
• Em um estabelecimento de saúde
podemos dividir as áreas de trabalho
como:
• CRÍTICAS: as que oferecem risco potencial
para aquisição de infecção seja pelos
procedimentos invasivos ou pela presença de
pacientes susceptíveis a infecções (CC, CO,
UTI, Berçário, Hemodiálise, Banco de
Sangue, Sala de lavagem de materiais);
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ÁREAS DE TRABALHO
• SEMI-CRÍTICA: possui menor risco de
infecção, são ocupados por pacientes que
não exigem cuidados intensivos ou de
isolamento (Enfermarias, Apartamentos e
Ambulatórios);
• NÃO-CRÍTICA: não ocupadas por
pacientes ou aqueles destinadas a exames
ou recepção (Escritórios, Almoxarifado e
Consultórios);

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SERVIÇO MÓVEL

• NAS AMBULÂNCIAS QUE


TIPO DE ÁREA DE
TRABALHO TEMOS?

CURSO DE SOCORRISTA
ALGUNS CONCEITOS
IMPORTANTES...
• Desinfecção – método capaz de destruir
microorganismos patogênicos exceto esporos
(Concorrente e Terminal nas AA), utilizando água,
sabão, enxágüe e incidin (potente desinfetante);
• Esterilização – processo que remove ou
destrói todas as formas de microorganismos
inclusive esporos (óxido de etileno, autoclave;
usado em reanimadores manuais, máscaras,
prolongamentos, chumaços, etc)

CURSO DE SOCORRISTA
• Assepsia – limpeza e remoção de
sujeiras e detritos em superfícies,
para diminuição e/ou eliminação de
bactérias.
• Anti-sepsia – refere-se a
desinfecção de tecidos vivos com
anti-sépticos (limpeza da pele antes
de uma cirurgia, lavagem de mãos com
clorexidina, iodopovidona);
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SOCORRISTAS
• Normas de biossegurança a serem seguidas
pelos socorristas
• Lavagem das mãos sempre que possível;
• após retorno de ocorrências, após entrega de
pacientes nos hospitais;
• após desinfecção das ambulâncias;
• e durante as ocorrências utilizar higienização
das mãos com álcool 70% ou gel.

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SOCORRISTAS

CURSO DE SOCORRISTA
PROTEÇÃO INDIVIDUAL

• Uso correto de EPIs –


• Luvas em todos os procedimentos (cuidado com
a disseminação de microorganismos por meio de
luvas sujas);
• Óculos de proteção (alto risco de acidentes
com secreção ou sangue na mucosa);
• Máscara descartável ou N95 quando necessário;
• Não se alimentar ou fumar dentro de VTRs;

CURSO DE SOCORRISTA
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
• Não reencapar, dobrar ou quebrar agulhas;
• Profissionais com lesão de pele
(dermatites) evitar contato direto com as
vítimas e se necessário utilizar luvas ou
barreira de proteção;

CURSO DE SOCORRISTA
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
• Depois de cada ocorrência realizar
desinfecção na ambulância;
• Sempre descartar os pérfuro-cortantes na
caixa indicada para isso e encher até 2/3
de sua capacidade;

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LAVAGEM DE MATERIAIS
• Reunir o máximo de materiais e fazer a
lavagem numa única vez ao dia;
• Utilizar corretamente os EPIs (luva de
látex cano longo, avental impermeável
longo, máscara N95, óculos de proteção,
gorro, calçado fechado;
• Lavar com água e sabão os materiais e após
enxágüe passar peresal;
• Deixar secar em local apropriado e após
guardar em ambiente limpo e seco;
CURSO DE SOCORRISTA
MEDICAMENTOS
• Sempre seguir as orientações médicas para
diluição e administração de medicamentos e
fluidos;
• Administração via parenteral (por injeção ou
infusão IM,SC, ID, IV) e enteral (via oral)
(técnico de enfermagem ou enfermeiro;
• Preparo adequado de todos os materiais para
punção venosa ou intra-ósseo (solução, equipo,
polifix, cateter, fita, garrote, gase com
álcool);
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MEDICAMENTOS
• Preparo da medicação que pode ser
ampola ou frasco ampola;
• Alguns medicamentos precisam ser
diluídos antes de ser administrados;
• Administrar de maneira lenta;

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MEDICAMENTOS

• Guardar os frascos para conferência


após o atendimento (principalmente
medicamentos controlados) os quais
precisam de receita médica para
reposição;

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MEDICAMENTOS
• Conferir a validade das medicações
durante a reposição da mochila
médica;
• Conferir a validade das soluções que
ficam disponíveis nas ambulâncias;
• Anotar na RAS as medicações e
quantidade de solução infundidas na
vítima;
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CONSIDERAÇÕES
• Sua saúde é seu maior patrimônio!!
• Usar SEMPRE!! Luvas, Máscara facial
e óculos de proteção.
• HIV não tem cura!!!

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• FERIMENTOS
•&
• HEMORRAGIAS

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FERIMENTOS

Conceito:
Qualquer lesão da pele produzida por
traumatismo

Classificação:
Fechados (contusões)
Abertos (feridas)

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FERIMENTOS
Abertos (feridas)
Incisivos ou cortantes
Contusos
Perfurantes
Penetrantes
Transfixantes
Escoriações ou abrasões
Avulsões ou amputações
Lacerações

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FERIMENTOS
Cuidados no atendimento
Proteger a ferida
Conter sangramentos
Feridas específicas:
Escoriações Lavar
Feridas incisivas Aproximar as bordas
Feridas lacerantes Controlar
sangramento

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FERIMENTOS

Fechados (contusões)
Equimoses
Hematomas

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FERIMENTOS NA CABEÇA

Atenção
Alteração de consciência
Dor de cabeça, náusea e vômito
Sangue ou liquor pelo nariz e ou
ouvidos
Atendimento
A-B-C-D
Proteger ferida sem apertar
Se vômito rolamento em bloco
Se sangue ou liquor não tentar
conter

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FERIMENTOS EM TÓRAX

Atenção
Alteração ou dificuldade de respiração
Dor no peito
Cianose de extremidades
Atendimento
A-B-C-D
Proteger a ferida (gaze, plástico, esparadrapo)
Fixar o material usado sem apertar muito
Não retirar objetos empalados

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FERIMENTOS ABDOME

Atenção
Dor ou rigidez de abdome
Fratura de costelas inferiores
Ferimento na parede do abdome intestino exposto
Atendimento
A-B-C-D
Evitar mexer na vítima
Não retirar objetos empalados
Não tentar colocar órgãos para dentro do
abdome e sim cobri-los com pano limpo úmido
Manter o curativo preso sem apertar

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HEMORRAGIA

Conceito:
Extravasamento de sangue através
da ruptura da parede do vaso
sangüíneo.
Externa
Interna

Tipos:
Arterial
Venosa
Capilar
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HEMORRAGIA
Sinais, sintomas e suspeita
Hemorragia Externa - Visível
Hemorragia Interna
Mecanismo de lesão
Fratura de pelve e ossos longos
Rigidez de abdome
Área extensa de contusão
Ferida penetrante

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CONTROLE DA HEMORRAGIA

Hemorragia externa
Pressão direta
Elevação da área traumatizada
Pressão digital sobre o ponto de pulso

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CONTROLE DA HEMORRAGIA

Hemorragia externa
Pressão direta

CURSO DE SOCORRISTA
CONTROLE DA HEMORRAGIA

Hemorragia externa
Elevação da área traumatizada

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CONTROLE DA HEMORRAGIA

Hemorragia externa
Pressão Digital sobre o ponto de pulso

Braquial Radial

Femural
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CONTROLE DA HEMORRAGIA

Hemorragia externa
Aplicação de Gelo

Diminui o sangramento;
Previne equimose;
Evitar uso prolongado.

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CONTROLE DA HEMORRAGIA

Hemorragia interna
A-B-C-D
Não oferecer líquidos ou alimentos
Evitar o choque
Aquecer a vitima
Solicitar serviço pré-hospitalar ou
encaminhar ao hospital

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TORNIQUETE

Os torniquetes são usados essencialmente


nos casos de amputação ou esmagamento de
membros e só podem ser colocados no braço
ou na coxa.
Se nas graves hemorragias do cotovelo para
baixo, ou do joelho para baixo, nem a
compressão arterial resolveu, é necessário
aplicar garrote ou torniquete. Estes recursos
são extremos, cujo emprego exige grandes
precauções
mal executado, podem provocar graves
conseqüências, como por exemplo, uma
gangrena no membro atingido.

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TORNIQUETE

Local da aplicação

Se o sangramento for do cotovelo para


baixo (mão inclusive) meça o espaço da
palma de uma mão (cerca de 10 cm) a
partir da axila;
se a hemorragia for do joelho para baixo
(pé inclusive), meça a mesma distância a
partir dos órgãos genitais. Esses são os
lugares corretos para aplicar o garrote ou
o torniquete.
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TORNIQUETE

Aplicação de garrote (casos extremos e sem recurso)


Envolva o lugar da aplicação (coxa ou braço) com
uma bandagem e sobre ela amarre firmemente um
elástico;
ao mesmo tempo, comprima com gaze esterilizada
(ou, se não tiver, com pano limpo) o local do
ferimento.
Afrouxe o elástico quando perceber que a
hemorragia está diminuindo, ou se a parte do
membro abaixo do garrote começar a inchar e
ficar azulada. Reative o garrote e afrouxe-o
periodicamente, até que o sangramento cesse ou
que o socorro médico chegue.

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TORNIQUETE

• Aplicação de torniquete
Siga estes passos:
1.Envolva o local da aplicação com uma bandagem de
proteção.
• 2.O torniquete deve ser feito com uma bandagem de
pelo menos 3 cm de largura.
• Se não a tiver, use uma gravata, um cinto largo, um
lenço dobrado ou mesmo tiras de pano rasgadas de
uma camisa.
• Nunca use barbantes, cordas, arames ou qualquer
material que possa ofender os
vasos sangüíneos, os músculos ou os nervos.

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TORNIQUETE

• 3.Mantenha o membro ferido em elevação e, em


seguida, envolva o pano que vai servir de
torniquete sobre a bandagem de proteção.
• Dê um nó unindo as duas pontas, coloque um
graveto sobre esse nó .
• 4.Gire o graveto com rapidez, de forma a ir
apertando progressivamente o pano e, em
conseqüência, o próprio membro

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TORNIQUETE

• 5.Quando a hemorragia cessar, pare de girar o


torniquete e deixe-o fixo. Para fixá-lo, basta
pegar as duas pontas de pano que ficam
sobrando acima do nó, passar cada uma delas por
um dos lados do graveto e amarrá-las do outro
lado do membro, impedindo assim que o graveto
gire em sentido contrário e afrouxe o aperto.
• 6.Nunca solte o torniquete. Nunca aperte o
torniquete além do necessário para estancar o
sangramento.
• 7. Encaminhe a vítima ao pronto-socorro.

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CHOQUE

Falência do Sistema Cardiocirculatório;


Extrema gravidade (identif. no ABC).

IDENTIFICAR

Medidas necessárias

Transporte ao hospital

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CHOQUE

Falha na perfusão tecidual Choque

Coração - falha de bomba;


Sangue - perda de sangue ou plasma;
Vasos sanguíneos - dilatação.

Diminuição da perfusão Órgão e funções prejudicados

Cérebro - Diminuição do nível de consciência;


Rins - Diminuição do débito urinário;
Coração - Taquicardia Bradicardia e PCR.

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CHOQUE
Hipovolêmico
perda de sangue, plasma ou desidratação.
Cardiogênico
Falha na bomba, IAM, dor torácica.
Neurogênico
Lesão medular, perda resistência periférica.
Psicogênico
Choques emocionais.
Anafilático
Reações alérgicas (drogas e toxinas).
Séptico
Infecções graves e toxinas.

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CHOQUE HIPOVOLÊMICO

Sinais e sintomas:
Ansiedade e inquietação - Náuseas e vômitos;
Sede intensa; - fraqueza, tontura e frio;
Queda brusca da PA (PAS menor que 90 mmHg);
Respiração rápida e profunda;
Pulso rápido e fraco em casos graves;
Enchimento capilar acima de 2 segundos.
inconsciência parcial ou total;
pele fria e úmida (pegajosa);
palidez ou cianose (pele e mucosas acinzentadas);
olhos vitrificados, sem brilho, e pupilas dilatadas
(sugerindo apreensão e medo).
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CHOQUE HIPOVOLÊMICO

Cuidados de Emergência:
Tratar a causa: interromper sangramento
(pressão direta, elevação, etc.);
Assegurar via aérea e manutenção da
respiração;
administrar oxigênio em alta concentração
(12 a 15 litros por min. caso possua);
Imobilizar e alinhar fraturas - diminui a
dor e sangramento;
Confortar o paciente;
Transporte com segurança.
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CHOQUE CARDIOGÊNICO

Falha de bomba (coração);


IAM/arritmias;
Dor torácica;
Pulso irregular;
Transporte semi sentada;
Oxigênio;
RCP.

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CHOQUE CARDIOGÊNICO

Lesão Medular;
Perda da resistência periférica;
Dilatação da rede vascular;
Perfusão inadequada;
Bradicardia;
Mesmos sintomas que Psicogênico, mas
nesse a recuperação mais rápida

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CHOQUE ANAFILÁTICO
Reação alérgica;
Sintomas(rápidos):
Pele avermelhada, coceira;
Edema de face e língua;
Respiração ruidosa;
Queda de PA, pulso fraco, palidez,
cianose, coma.
Atendimento:
Vias Aéreas e Oxigênio;
Transporte rápido (Interv.
Médica).

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CHOQUE SÉPTICO

Infecção grave – Toxinas;


Sintoma
Dilatação vascular
Atendimento
Hospitalar.

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CHOQUE
ATENDIMENTO GERAL
Reconhecimento precoce do choque
Permeabilidade de VA, controlar
sangramentos e alinhar fraturas;
Oxigênio - 12 a 15 l/min.(se possível);
Aquecer e confortar a vítima;
Não dar líquidos;
Monitorar constantemente os SSVV;
Apoio médico e Transporte.

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BANDAGENS

Finalidade
Fixar curativos
Imobilizar e apoiar segmentos
Conter sangramentos
Proteger contra infecção

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créditos

Biossegurança – Enfª Juliana Vasata


SIATE / Cascavel
Ferimentos e Hemorragias – Amarildo
Roberto Ribeiro Cap. Bombeiro Militar.
Torniquete - http://www.bombeirosemergencia.com.br/torniquete.html

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